Imagem de Três estranhos idênticos: o horrível experimento em trigêmeos no megacurioso

Em meados de 1980, o jovem Bobby Shafran, aos 19 anos, entrou para a faculdade pública Sullivan Community College, localizada em Loch Sheldrake, inte


<p>Em meados de 1980, o jovem Bobby Shafran, aos 19 anos, entrou para a faculdade pública Sullivan Community College, localizada em Loch Sheldrake, interior de Nova York (EUA). Imediatamente, ele foi recebido por vários estranhos que o cumprimentavam de uma maneira muito amigável e íntima, com abraços exagerados e comentários como se o conhecessem.</p>



<p>“Os caras me davam tapinhas nas costas, e as garotas me abraçavam e beijavam”, lembrou Shafran mais tarde. Apesar de se sentir acolhido, achou muito estranho que eles o chamavam de Eddy, e não de Bobby.</p>



<p>Foi o estudante Michael Domnitz que indagou Shafran se ele era adotado. Após a resposta afirmativa, Domnitz soltou o que Shafran menos esperava ouvir: “Acho que você tem um irmão gêmeo”. Ele se referia a Edward Galland, mais conhecido por todos como Eddy, o melhor amigo de infância de Domnitz.</p>



<h2>A surreal descoberta</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18154542739282.jpg" alt="(Fonte: Vogue/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Vogue/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Por mais confuso que fosse, tudo começava a fazer sentido na cabeça de Shafran. Disposto a ficar frente a frente com seu possível irmão gêmeo, ele viajou com Domnitz até Long Island naquele mesmo dia, visto que Galland havia abandonado a faculdade no ano interior.</p>



<p>Depois de 19 anos, Shafran se encontrou com o irmão e não pôde acreditar em como eles eram exatamente idênticos, até mesmo no tom de voz. Entre conversas repletas de entusiasmo e choque, os dois descobriram que riam da mesma maneira, possuíam marcas de nascença iguais, praticavam luta, perderam a virgindade na mesma idade e até compartilhavam a mesma pontuação de QI (148). Porém, as surpresas estavam bem longe de acabar.</p>



<p>Quando um jornal local publicou a surpreendente história, David Kellman, um estudante do Queen’s College, também em Nova York, reconheceu o seu próprio rosto nas fotos dos irmãos e rapidamente entrou em contato. Eles então descobriram que eram trigêmeos.</p>



<h2>Ascensão e queda</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18155102788287.jpg" alt="(Fonte: New Scientist/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: New Scientist/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Uma vez juntos, os trigêmeos começaram a se conhecer cada vez mais e, pelo contato com a mídia, não demorou para que a história de vida deles se tornasse uma &#8220;sensação&#8221;. Eles souberam aproveitar bem a transformação pela qual estavam passando, tanto que decidiram se mudar para um apartamento e até abriram um restaurante em Nova York, chamado <em>Triplets</em> (trigêmeos, em inglês). Eles chegaram a fazer uma participação especial no filme <em>Desperately Seeking Susan</em>, estrelado por Madonna e Rosana Arquette.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18155234991290.jpg" alt="(Fonte: Bouquets &amp; Brickbats/Reprodução)"/><figcaption>Cena do filme <em>Desperately Seeking Susan.</em> (Fonte: Bouquets &amp; Brickbats/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Eddy, David e Bobby se tornaram melhores amigos e se amavam profundamente, mas cada um deles tinha problemas pessoais, principalmente Eddy Galland. De acordo com Kellman, um dos problemas era que ele “nunca aprendeu a discutir e depois a fazer as pazes”.</p>



<p>Galland foi diagnosticado com transtorno afetivo-bipolar, um distúrbio psiquiátrico caracterizado pela alternância súbita de episódios intensos de depressão e euforia, também conhecidos como mania ou hipomania. Galland teria-se tornado tão obcecado em fazer parte da família que desenvolveu o hábito de seguir Kellman e sua esposa para onde quer que eles fossem. Kellman, inclusive, chegou a se mudar três vezes para tentar fugir do rastro do irmão, mas sem sucesso. Foi em meio a esse cenário que a relação deles se desgastou.</p>



<p>Nesse momento, os trigêmeos acharam que era o fim de tudo, mas era apenas o começo de uma história obscura.</p>



<h2>Um segredo</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18155533555293.jpeg" alt="Dr. Peter Neubauer. (Fonte: Peru24/Reprodução)"/><figcaption>Dr. Peter Neubauer. (Fonte: Peru24/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Em meados de 1995, Galland atingiu o pico de alteração causado pelo distúrbio, o que resultou em meses de uma psicose maníaca-depressiva que levou à sua internação em um hospital psiquiátrico. Naquele mesmo ano, infelizmente, Eddy Galland cometeu suicídio atirando contra a própria cabeça.</p>



<p>Tristes e abalados com toda a história, os outros dois irmãos acabaram se afastando e seguindo com a vida. Mais tarde, em 1995, o jornalista Lawrence Wright, vencedor do Prêmio Pulitzer, publicou um artigo expondo para o mundo um perturbador estudo psicológico realizado em 1960 com bebês gêmeos e como isso poderia ter alguma conexão com os trigêmeos que se tornaram uma sensação na década de 1980.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18155707165294.jpg" alt="(Fonte: History Net/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: History Net/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Após terem acesso aos registros dos experimentos colocados no departamento secreto da Universidade de Yale, Kellman e Shafran descobriram que eles foram apenas uma das muitas cobaias usadas pelo psiquiatra Peter Neubauer.</p>



<p>O estudo científico de Neubauer recrutou participantes através de agências de adoção judaicas por toda a Nova York de 1960 para que ele pudesse entender como era o desenvolvimento de crianças com composições genéticas idênticas quando separadas após o nascimento. Ele queria saber quais traços específicos da personalidade de um indivíduo vem da natureza e quais da criação.</p>



<h2>Vítimas da ciência</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18160002151295.jpg" alt="(Fonte: Platform Magazine/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Platform Magazine/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Sendo assim, ele separava os gêmeos para que fossem criados em ambientes diferentes. Shafran, Kellman e Galland nasceram de uma adolescente, em 12 de julho de 1961, no Long Island Jewish Hospital, e foram entregues pela agência de adoção Louise Wise Services para Neubauer e sua equipe.&nbsp;</p>



<p>Os irmãos foram designados para estilos de lares e níveis de renda familiar diferentes: Kellman cresceu em uma família pobre, Galland foi criado em um lar de classe média e Shafran em uma família de classe média-alta.</p>



<p>Fingindo serem agentes de saúde enviados pelo governo, a equipe de pesquisa de Neubauer observou os trigêmeos desde a infância até a puberdade. Eles eram visitados periodicamente, mas a frequência foi diminuindo conforme eles foram crescendo. Claire, mãe de Kellman, até se lembrou de um episódio em que um dos pesquisadores deu ao garoto pinos quadrados para que ele colocasse nos ouvidos e no nariz.</p>



<p>No final das contas, o experimento se provou cruel e indicou que a separação dos trigêmeos desencadeou traumas psicológicos profundos e incompreensíveis neles. Os pais adotivos relataram como as crianças costumavam bater a cabeça contra as barras do berço.&nbsp;</p>



<p>Ao longo de sua vida, Kellman teve muitos problemas emocionais e passou muito tempo se consultando com um psicólogo. Galland, por outro lado, desenvolveu um transtorno mental que causou a sua morte. Já Shafran estava em liberdade condicional após confessar ter se envolvido em um assalto que terminou com a morte de uma mulher em 1978.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18160348465298.jpg" alt="David Kellman, o diretor Tim Wardle, e Bobby Shafran. (Fonte: Ladbible/Reprodução)"/><figcaption>David Kellman, o diretor Tim Wardle, e Bobby Shafran. (Fonte: Ladbible/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>“O que mais me revolta é que eles estudaram a gente e sabiam que estávamos passando por isso por causa da ansiedade da separação&#8221;, disse Shafran ao <em>The New York Post</em>.</p>



<p>O estudo nunca foi publicado pelo Dr. Neubauer e, quando ele morreu em 2008, tudo foi entregue à Universidade de Yale sob sigilo máximo para que fosse guardado até 2065 – tempo suficiente para que todos os envolvidos já estivessem mortos.</p>



<p>O estudo foi financiado com dinheiro público e privado, com bolsas da National Institute of Health. Shafran e Kellman entraram com uma ação judicial, porém na época o estudo não violou nenhuma lei ao longo de sua execução, apesar de tratá-los como ratos de laboratório. A mãe biológica permitiu a separação de seus filhos, e o estado de Nova York só homologou em 1981 uma lei que obrigasse as agências de adoção a manterem os irmãos juntos.</p>



<p>Dirigido por Tim Wardle, em 2018 foi lançado o documentário <em>Three Identical Strangers</em>, que relata com detalhes todo o esquema sujo e inescrupuloso da manipulação científica que arruinou a vida dos irmãos.</p>


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Três estranhos idênticos: o horrível experimento em trigêmeos

Imagem de Estudo mostra como a origem da Lua teria afetado a atmosfera da Terra no megacurioso

Um estudo recente publicado no periódico Astrophysical Journal Letters e desenvolvido por cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, mostr


<p>Um estudo recente publicado no periódico <em>Astrophysical Journal Letters</em> e desenvolvido por cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, mostra que a Terra pode ter perdido de 10% a 60% de sua atmosfera na <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204316-formacao-lua-novo-estudo-apoia-teoria-grande-impacto.htm" target="_blank">colisão espacial que teria dado origem à Lua</a>. Mais de 300 simulações foram realizadas em <a rel="noreferrer noopener" href="http://www.tecmundo.com.br/supercomputadores/" target="_blank">supercomputadores</a> para que se chegasse à hipótese, exibindo as consequências de diferentes impactos entre corpos rochosos sobre suas camadas de gases.</p>



<p>De acordo com os pesquisadores, dependendo do tipo do choque, é possível também que um dos objetos nesse tipo de situação acabe ganhando&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151239-atmosfera-terra-brilha-foto-nasa-estacao-espacial.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">atmosfera</a>, principalmente se o encontro for lento e envolver planetas jovens (e ao menos um deles tiver camadas &#8220;sobrando&#8221;). O modelo tem potencial de dar pistas sobre o surgimento de nosso satélite natural, além de auxiliar análises relacionadas a outros eventos astronômicos.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30144608977400.jpg" alt="Diferentes efeitos sobre a atmosfera ocorrem em diferentes colisões."><em>Diferentes efeitos sobre a atmosfera ocorrem em diferentes colisões.</em></p>



<p>Jacob Kegerreis, do Instituto de Cosmologia Computacional e líder do projeto, explica a importância da descoberta: &#8220;Cientistas trabalham duro para desvendar o quebra-cabeça sobre como a Lua se formou e as outras&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155126-lua-teve-oceano-magma-cerca-200-milhoes-de-anos.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">consequências de uma colisão gigante</a>&nbsp;com a Terra primitiva. Executamos centenas de cenários para muitos planetas em choque, mostrando os impactos e efeitos variáveis na atmosfera de um planeta dependendo de uma série de fatores, como ângulo, velocidade e tamanho dos objetos&#8221;.</p>



<p>&#8220;Embora essas simulações não nos digam exatamente como a Lua surgiu, os efeitos na atmosfera terrestre podem ser usados para delimitar as diferentes maneiras como o satélite teria sido formado e nos deixar mais perto de compreender a origem de nosso vizinho celestial mais próximo&#8221;.</p>



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="1" height="1" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/09/5f75104aa84e3.gif" alt="" class="wp-image-122752"/></figure>



<h2>Efeito borboleta</h2>



<p>Acredita-se que o Lua tenha &#8220;nascido&#8221; há 4,5 bilhões de anos, após um choque entre a Terra primitiva e&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">um gigante chamado Téa</a>, do tamanho de Marte. Com a novidade de Kegerreis e sua equipe, foi possível descobrir que os efeitos sobre a atmosfera dos corpos espaciais dependem diretamente dos detalhes considerados, assim como as mudanças dos objetos em si, que podem ser completamente destruídos no processo.</p>



<p>&#8220;Esse grande conjunto de simulações planetárias também lança luz sobre o papel dos impactos na evolução de&nbsp;<a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145161-exoplaneta-atmosfera-dar-ajuda-valiosa-busca-outra-terra.htm" target="_blank">exoplanetas semelhantes à Terra</a>&#8220;, finaliza Luis Teodoro, da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Glasgow, coautor da pesquisa, ao Phys.org.</p>



<p><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/204562-estudo-mostra-origem-lua-teria-afetado-atmosfera-da-terra.htm" data-type="URL" data-id="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/204562-estudo-mostra-origem-lua-teria-afetado-atmosfera-da-terra.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Estudo mostra como a origem da Lua teria afetado a atmosfera da Terra</a> via <a href="http://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="http://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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Estudo mostra como a origem da Lua teria afetado a atmosfera da Terra

Imagem de Restos de cachorro pré-histórico são encontrados em cova com o dono no megacurioso

Nesta última quinta-feira, dia 24, escavadores suecos divulgaram registros inéditos do que pode ser "uma das mais antigas descobertas de túmulos de c


<p>Nesta última quinta-feira, dia 24, escavadores suecos divulgaram registros inéditos do que pode ser &#8220;uma das mais antigas descobertas de túmulos de cachorros no país&#8221;. Durante um trabalho no distrito de Ljungaviken, em Sölvesborg, Suécia, foram encontradas ossadas de um <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115957-cao-cantor-e-visto-na-natureza-pela-primeira-vez-em-50-anos.htm" target="_blank">cão</a> da Idade da Pedra, que aparentemente viveu entre seres humanos há cerca de 8.400 anos.</p>



<p>Segundo informações apuradas pelo <em>Daily Mail</em>, os restos mortais do cão foram encontrados em um assentamento que era um antigo cemitério, e estavam enterrados ao lado de ossos de uma pessoa, dividindo a cova em que foram sepultados. Curiosamente, a ossada do cachorro estava bem preservada, supostamente devido a “um aumento repentino e violento do nível do mar”.</p>



<p>&#8220;Esperamos ser capazes de retirar o cachorro inteiro nas próximas escavações, ou seja, com solo e tudo, e continuar as investigações na revista de objetos do Museu Blekinge&#8221;, afirma Carl Persson, líder do projeto e gerente do Museu Blekinge. “Uma descoberta como essa faz você se sentir ainda mais próximo das pessoas que moraram aqui. De alguma forma, um cachorro enterrado mostra como somos semelhantes ao longo dos milênios &#8211; com os mesmos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116247-amazonia-se-aproxima-do-ponto-em-que-nao-vai-mais-se-recuperar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sentimentos de perda</a>.&#8221;</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30102707228223.jpg" alt="(Fonte: Carl Persson/Museu de Blekinge)"/><figcaption>(Fonte: Carl Persson/Museu Blekinge)</figcaption></figure></div>



<p>No momento, os arqueólogos estão se dedicando a compreender os motivos do sepultamento, estudando hipóteses sobre a possível morte natural do cachorro, com seu dono tendo sido enterrado posteriormente no mesmo espaço, ou sobre um sacrifício logo após a morte do humano.&nbsp;</p>



<h2>Novas evidências de cães domesticados</h2>



<p>Os especialistas comentaram que a região de Ljungaviken serviu de abrigo para um grupo de caçadores durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115029-cientistas-recriam-rosto-de-homem-da-idade-das-pedras.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Idade da Pedra</a>, que realizavam suas expedições com a ajuda de cães domesticados. A cova compartilhada entre o dono e o cachorro fazia, então, parte de um antigo ritual de &#8220;enxoval fúnebre&#8221;, onde bens valiosos e coisas de valor sentimental eram enterrados juntos com os mortos que detinham os objetos.</p>



<p>As primeiras análises conseguiram determinar que o cão teria sido uma espécie de galgo inglês, mas apenas novos estudos após a retirada dos ossos poderão determinar com maior exatidão todas as circunstâncias e as naturezas dos corpos enterrados.</p>


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Restos de cachorro pré-histórico são encontrados em cova com o dono

Imagem de Buracos negros 'estupendamente grandes' se escondem no Universo no megacurioso

Em meio a tantos mistérios e indefinições que ocupam o espaço sideral, os buracos-negros e matérias escuras continuam sendo umas das maiores incógnit


<p>Em meio a tantos mistérios e indefinições que ocupam o espaço sideral, os buracos-negros e matérias escuras continuam sendo umas das maiores incógnitas para cientistas, que constantemente se veem sem saída ao tentar explicar tais fenômenos. E a história não para por aí, pois a busca pelos corpos celestes está ganhando novos capítulos, com grupos de especialistas indo a fundo em uma jornada para detectar buracos-negros “estupendamente grandes” (“stupendously large black holes”, ou SLABs), que podem dar respostas mais concretas sobre a existência de eventos.</p>



<p>Com tamanhos que podem alcançar números assombrosos, sendo equivalentes a 10 vezes mais do que as dimensões do maior buraco-negro conhecido e 100 bilhões de vezes a massa de sóis, os SLABs poderiam interferir tão diretamente na forma gravitacional de galáxias que acabariam por expor o surgimento de corpos estranhos como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116048-materia-escura-observacoes-apontam-lacunas-em-estudos-espaciais.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">matéria escura</a>, elemento que reage as distorções geradas pela gravidade.</p>



<p>“É surpreendente que pouca atenção tenha sido dada à possível existência de buracos negros estupendamente massivos até agora, porque eles poderiam existir em princípio”, afirma Florian Kühnel, cosmólogo da Ludwig Maximilian University em Munique, em entrevista ao <em>Space.</em> “Já existem evidências de buracos negros com massas de quase 100 bilhões de sóis em núcleos galácticos, então é concebível que SLABs existam e podem até ter sido semeados por buracos negros primordiais”, acreditam os pesquisadores.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29171504321060.jpg" alt="(Fonte: Space/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Space/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>O primeiro registro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116238-teoria-simples-pode-confirmar-a-existencia-de-buracos-de-minhoca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">buraco-negro</a> surgiu quando o universo ainda era jovem e não tinha nem um bilhão de anos. Com o passar do tempo, acredita-se que parte dos corpos foi se alimentando de materiais espaciais e se fundindo com outros da mesma espécie, gerando fenômenos supermassivos ou, até mesmo, os primeiros SLABs, que uniam três fendas em um único sistema.</p>



<h2>O trabalhoso processo de detecção de SLABs </h2>



<p>Segundo os autores do projeto, as únicas formas de detectar buracos-negros estupendamente massivos seriam através do uso de lentes gravitacionais, detectando possíveis distorções do espaço-tempo por meio da força de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115930-buraco-negro-cabelos-de-stephen-hawking-podem-ser-detectados.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">atração gravitacional</a> ou do dobramento de luz, ou dos efeitos anômalos que geram nas galáxias em que se encontram, alterando características como a transmissão do calor, luz e radiações.</p>



<p>“Não sabemos se SLABs existem, mas esperamos que nosso artigo motive a discussão entre a comunidade”, conclui Bernard Carr, da Queen Mary University of London.</p>


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Buracos negros 'estupendamente grandes' se escondem no Universo

Imagem de Novo material pode produzir roupas que realmente esfriam no megacurioso

Existem muitas tecnologias que permitem resfriar coisas que estão quentes, como as geladeiras e o ar-condicionado. Mas não dá para colocar nada disso


<p>Existem muitas tecnologias que permitem resfriar coisas que estão quentes, como as geladeiras e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114450-ar-condicionado-ajuda-ou-atrapalha-em-relacao-ao-coronavirus.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ar-condicionado</a>. Mas não dá para colocar nada disso dentro das nossas roupas, por mais que a gente queira, né? O que podemos fazer, quando precisamos sair num dia quente, é usar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/76066-existe-roupa-certa-para-malhar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tecido mais levinho</a> — como os das roupas de academia — mas eles só aliviam o calor, não resfriam nada.&nbsp;</p>



<p>Contudo, equipes da Universidade de Buffalo (no estado de Nova York, Estados Unidos) e da Coolnomics LLC, uma indústria da cidade, estão criando um material que continua flexível, mesmo quando congelado. Assim, você poderia deixar sua roupa guardada no freezer, como um daqueles saquinhos de gel para dor. Aí, quando você precisar praticar algum esporte no calor — ou, até mesmo, trabalhar — é só pegar a roupa com o tecido geladinho. O material está sendo batizado de CoolPak Hydrogel.&nbsp;</p>



<h2>Onde eu clico em comprar?</h2>



<p>Por enquanto, ainda não dá para comprar roupinhas congelantes na loja de roupas esportivas mais próximas da sua casa. Mas o material CoolPak Hydrogel está em processo de desenvolvimento pelos pesquisadores: um artigo sobre ele foi publicado, recentemente, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">jornal científico</a> <em>Nanoscale Advances,&nbsp;</em>para mostrar como funciona.&nbsp;</p>



<p>Em nota da Universidade de Buffalo, o professor Shenqiang Ren, que participou da pesquisa, explica que: &#8220;Os materiais refrigerantes conhecidos eram rígidos e duros, o que faz com que eles sejam inadequados para atletas, trabalhadores, soldados e muito mais. Nosso material suporta deformação, é flexível e leve. Nós conseguimos isso bloqueando a água na rede da cadeia de polímeros&#8221;.&nbsp;</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29122642603513.jpg" alt="Sim, a faculdade só liberou essa fotinha em baixa resolução (Fonte: Universidade de Buffalo/Reprodução)" /><figcaption>Sim, a faculdade só liberou essa fotinho em baixa resolução. Mas já dá para ter uma ideia de como é o material (Fonte: Universidade de Buffalo)</figcaption></figure></div>



<p>Sendo assim, a ideia é incorporar a tecnologia CoolPak Hydrogel em roupas para atletas, mas também para profissionais de indústrias que trabalham com muito calor, como a de gás e petróleo. Muitas pessoas ficam doentes por trabalhar o dia todo em altas temperaturas e uma roupa que resfria poderia aumentar a qualidade de vida delas.</p>



<p>Bom, e uma roupa dessa viria muito bem a calhar no calor do verão brasileiro, né? Se o pessoal de Buffalo mandar um navio cheio dessas para cá, vai ser um sucesso! Segundo o comunicado da Universidade, o projeto deve ser finalizado no início de 2021, com a fabricação começando nas indústrias parceiras da instituição na cidade.&nbsp;</p>


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Novo material pode produzir roupas que realmente esfriam

Imagem de Camarão-fada: nova espécie é descoberta em deserto no Irã no megacurioso

Durante uma expedição ao deserto de Lute, conhecido como o segundo maior deserto do Irã e o local mais quente do planeta, estudiosos identificaram um


<p>Durante uma expedição ao deserto de Lute, conhecido como o segundo maior deserto do Irã e o local mais quente do planeta, estudiosos identificaram uma nova espécie do exótico camarão-fada vivendo sob as circunstâncias extremamente áridas do local. Batizado de<em>&nbsp;Phallocryptus fahimii</em>, o animal entra para a seleta lista das únicas cinco espécies registradas do gênero <em>Phallocryptus</em>.</p>



<p>A descoberta foi realizada pelo Dr. Hossein Rajaei, Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, e pelo Dr. Alexander V. Rudov, da Universidade de Teerã, após iniciarem uma viagem para o Deserto de Lute com o objetivo de compreender a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116247-amazonia-se-aproxima-do-ponto-em-que-nao-vai-mais-se-recuperar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">ecologia</a>, biodiversidade, geomorfologia e paleontologia do deserto mais quente da Terra.&nbsp;</p>



<p>Segundo os especialistas, o <em>Phallocryptus fahimii&nbsp;</em>foi encontrado em um lago do tamanho de duas piscinas junto a diversos ovos de crustáceos espalhados. Podendo levar décadas para entrarem em estado de amadurecimento, os ovos foram transportados para serem estudados após uma expedição em 2017, porém sua adaptação a climas áridos dificultou o nascimento dos camarões-fada.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29102527134401.jpg" alt="(Fonte: Milan Pallmann/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Milan Pallmann/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>“Esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116242-5-curiosidades-sobre-a-rarissima-lagosta-azul.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">crustáceos</a> são capazes de sobreviver por décadas nos sedimentos secos e eclodirão na próxima estação chuvosa, quando o habitat aquático se reabastecer. Eles estão perfeitamente adaptados para viver em ambientes desérticos. Sua capacidade de sobreviver até mesmo no deserto de Lute destaca sua resiliência&#8221;, comentou o Dr. Martin Schwentner, do Museu de História Natural de Viena e um dos coautores do projeto.</p>



<p>O nome <em>Phallocryptus fahimii&nbsp;</em>foi dado em homenagem ao biólogo conservacionista iraniano Hadi Fahimi, que havia participado da viagem ao deserto em 2017, mas faleceu em um acidente de avião no ano seguinte.</p>



<h2>O deserto de Lute</h2>



<p>Também conhecido como &#8220;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115998-missao-chinesa-secreta-retorna-a-terra-apos-dois-dias-no-espaco.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">deserto</a> do vazio&#8221;, devido a crenças sobre a inexistência de vida em condições climáticas extremas, o Deserto de Lute é o segundo maior deserto do Irã e o 25º maior do planeta Terra. Localizado em latitude média, como o Saara, o deserto de sal possui condições atmosféricas únicas que impedem precipitações regulares, impactando no desenvolvimento da biodiversidade local.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29102411025396.jpg" alt="(Fonte: Britannica/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Britannica/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Sua temperatura de solo já foi registrada como a mais quente do mundo, indicando medidas que alcançaram um máximo de 70,7 °C. Atualmente é considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO por ser &#8220;um grande exemplo de processos geológicos constantes.&#8221;</p>


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Camarão-fada: nova espécie é descoberta em deserto no Irã

Imagem de Vazamento de ar na ISS aumenta e é rastreado até módulo russo no megacurioso

A NASA publicou em seu blog nesta terça-feira (29) mais notícias sobre o pequeno vazamento de ar na Estação Espacial Internacional (ISS). Após o rast


<p>A <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">NASA</a> publicou em seu blog nesta terça-feira (29) mais notícias sobre o pequeno vazamento de ar na Estação Espacial Internacional (ISS). Após o rastreamento, os investigadores acreditam que, por ironia, o vazamento está localizado exatamente onde os astronautas se isolaram: o Módulo de Serviço Zvezda, considerado o coração da parte russa da estação.</p>



<p>O vazamento não apenas se encontra no mesmo local onde os tripulantes estão, mas, conforme a atualização de hoje, “parece crescer em tamanho”, embora não represente nenhuma ameaça imediata para a equipe. Conforme a NASA, o vazamento representa “apenas um pequeno desvio na agenda da tripulação&#8221;.</p>



<blockquote class="wp-block-quote"><p>Both Moscow and Houston Mission Control Centers have been tracking a tiny air leak for several months. A few weeks ago our crew isolated in the Russian segment of&nbsp;<a href="https://twitter.com/Space_Station?ref_src=twsrc%5Etfw">@Space_Station</a>&nbsp;and closed as many hatches as possible in order to identify the location of the leak.&nbsp;<a href="https://t.co/euJfQ6wuvF">pic.twitter.com/euJfQ6wuvF</a>— Chris Cassidy (@Astro_SEAL)&nbsp;<a href="https://twitter.com/Astro_SEAL/status/1309254645420716033?ref_src=twsrc%5Etfw">September 24, 2020</a></p></blockquote>



<p>O desvio incluiu um alerta feito ontem à noite para os astronautas a bordo do laboratório em órbita: Chris Cassidy da NASA e os russos Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner. Munidos de detectores de vazamento ultrassônicos, os três coletaram dados em todo o segmento russo da estação, em complemento ao que já havia sido feito no lado americano, segundo as autoridades da NASA.</p>



<p>A agência russa Roscosmos também fez uma publicação via Twitter na manhã desta terça-feira (29) ratificando que os astronautas Cassidy, Ivanishin e Vagner permanecem seguros. Segundo os russos, o vazamento está causando uma redução da pressão atmosférica da ordem de 1 milímetro a cada 8 horas.</p>



<blockquote class="wp-block-quote"><p>After a thorough analysis and search of the air leak at the International Space Station, the leak was located in the Zvezda Service Module containing scientific equipment.<br><br>The leak is localized in the working compartment of the service module.&nbsp;<a href="https://t.co/CUJLuocBDa">pic.twitter.com/CUJLuocBDa</a>— ????????? (@roscosmos)&nbsp;<a href="https://twitter.com/roscosmos/status/1310957541610917889?ref_src=twsrc%5Etfw">September 29, 2020</a></p></blockquote>



<p>A Estação Espacial Internacional não é completamente hermética. O complexo orbital perde constantemente pequenas quantidades de gás para o espaço, e é continuamente repressurizado através de tanques de nitrogênio trazidos pelas naves espaciais de carga que chegam à estação.</p>



<p>Agora, é necessário arrumar a casa, pois há diversos eventos a caminho. A astronauta da NASA Kate Rubins e os cosmonautas russos Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov serão lançados à estação, a bordo de uma nave Soyuz em 14 de outubro, além de mais quatro tripulantes que chegarão para uma visita a bordo da cápsula&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155813-spacex-crew-dragon-completa-missao-tripulada-sucesso.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Crew Dragon</a>&nbsp;da&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noreferrer noopener" target="_blank">SpaceX</a>, no dia 31 de outubro.</p>



<p>Também em outubro, Cassidy, Ivanishin e Vagner voltam à Terra, após seis meses na ISS.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204505-vazamento-ar-iss-aumenta-rastreado-modulo-russo.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204505-vazamento-ar-iss-aumenta-rastreado-modulo-russo.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Vazamento de ar na ISS aumenta e é rastreado até módulo russo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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Vazamento de ar na ISS aumenta e é rastreado até módulo russo

Imagem de Pássaros que se comunicam com o bater das asas têm 'dialetos' no megacurioso

Nós, humanos, falamos em vários idiomas e, dentro de cada um deles, há vários dialetos e sotaques. Inclusive, já se sabe que outras espécies, como os


<p>Nós, humanos, falamos em vários idiomas e, dentro de cada um deles, há vários dialetos e sotaques. Inclusive, já se sabe que outras espécies, como os gatos e cachorros, <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106690-miados-e-latidos-com-sotaque-ouca-70-estrangeiros-imitarem-caes-e-gatos.htm" target="_blank">latem e miam de jeitos diferentes</a>, dependendo do local onde vivem. Mas, agora, uma equipe de cientistas descobriu que esse tipo de diferença também acontece com os pássaros. E mais: os dialetos deles têm a ver com os sons que asas fazem quando batem.</p>



<p>Pois é! Quem chegou a essa conclusão foram os biólogos Valentina Gómez-Bahamón e Christopher Clark, do Field Museum de Chicago (EUA), em uma pesquisa feita com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112448-veja-como-os-passaros-enxergam-o-mundo-muito-mais-colorido.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pássaros</a> da espécie <em>Tyrannus savana</em>, conhecido popularmente como tesoureiro ou tesourinha-do-campo. Os resultados foram publicados no jornal científico<em> Integrative and Comparative Biology, </em>em setembro de 2020.</p>



<p>Um dos desafios da pesquisa foi descobrir se os sons realmente eram produzidos pelas asas ou eram vocalizações, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115969-esse-passaro-e-o-melhor-imitador-da-natureza.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o canto dos pássaros</a>. Mas gravações com câmeras escondidas permitiram analisar os tesourinhas em detalhes e detectar de onde os sons vinham e em quais momentos eram usados. </p>



<p>Eles descobriram que mais do que bater suas asinhas para voar, os tesourinhas machos fazem isso para gerar barulho durante lutas com outros machos e no início da manhã, para impressionar as fêmeas. Ou seja, essa é mais uma forma da espécie se comunicar, além do canto. O mais interessante é que duas subespécies do pássaro têm asas e penas que produzem sons diferentes. </p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29125835162532.jpg" alt="" /><figcaption>“Esperando nesse galho para conversar com alguém batendo minhas asas” (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></div>



<h2>“Não tô te entendendo, primo!”</h2>



<p>Uma das duas subespécies do tesourinha vive o ano inteiro nas regiões mais ao norte da América do Sul — inclusive aqui no Brasil —, enquanto a outra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107082-como-os-passaros-sabem-pra-onde-migrar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">migra mais para baixo no mapa</a> para acasalar e volta para perto da linha do Equador no inverno, de forma que os “primos” convivem apenas uma parte do ano.</p>



<p>A subespécie de pássaros migratórios tem penas diferentes em suas asas, para conseguir voar melhor. Como resultado, ela produz um som diferente — mais agudo — quando bate suas asas, em relação ao tesourinha que não viaja. Por enquanto, isso é apenas como dialetos ou sotaques diferentes do mesmo idioma e os dois tipos de tesourinha são considerados como parte da mesma espécie. </p>



<p>Mas, como dissemos, o som do bater das asas é usado para atrair as fêmeas para acasalar. Por isso, os “dialetos” diferentes podem fazer com que a reprodução entre as duas subespécies fique mais difícil e mais rara — até que os dois tesourinhas se tornem espécies diferentes, que não conseguem reproduzir entre si. </p>



<p>Bom… Acasalar com pessoas de sotaques e idiomas diferentes nunca foi um problema para os humanos, né? Esperamos que não seja para esses pássaros.  </p>


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Pássaros que se comunicam com o bater das asas têm 'dialetos'

Imagem de Meteorito é 'rebatido' pela atmosfera terrestre; veja o vídeo no megacurioso

Na última semana, um pequeno tipo de meteorito chamado Earthgrazer (Arranha-Terra, em tradução livre) atingiu a atmosfera terrestre. O destaque do ev


<p>Na última semana, um pequeno tipo de meteorito chamado Earthgrazer&nbsp;(Arranha-Terra, em tradução livre) atingiu a atmosfera terrestre. O destaque do evento gravado em vídeo é a sua distinta característica: a rocha espacial foi enviada de volta para o Espaço em efeito similar ao de pedras que rebatem em lagos.</p>



<blockquote class="wp-block-quote"><p>(1/2) An earthgrazer above N Germany and the Netherlands was observed by 8&nbsp;<a href="https://twitter.com/hashtag/globalmeteornetwork?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#globalmeteornetwork</a>&nbsp;cameras on Sept 22, 03:53:35 UTC. It entered the atmosphere at 34.1 km/s, reached the lowest altitude of ~91 km and bounced back into space!<a href="https://twitter.com/westernuScience?ref_src=twsrc%5Etfw">@westernuScience</a>&nbsp;<a href="https://twitter.com/IMOmeteors?ref_src=twsrc%5Etfw">@IMOmeteors</a>&nbsp;<a href="https://twitter.com/amsmeteors?ref_src=twsrc%5Etfw">@amsmeteors</a>&nbsp;<a href="https://t.co/5EgRivdcsu">pic.twitter.com/5EgRivdcsu</a>— Denis Vida (@meteordoc)&nbsp;<a href="https://twitter.com/meteordoc/status/1308553949255999489?ref_src=twsrc%5Etfw">September 22, 2020</a></p></blockquote>



<p>Os meteoritos Arranha-Terra têm esse nome devido ao conjunto de fatores que permeiam sua chegada na atmosfera, como seu raso ângulo de entrada e a velocidade alta, suficientemente superior à velocidade de escape do planeta. Essas características produzem o raro efeito de ricochete observado no vídeo.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29161829479023.jpg" alt="Gráfico mostrando a entrada dos earthgrazers&nbsp;nas camadas superiores da atmosfera. (Fonte: Bramon Meteor / Reprodução)"><em>Gráfico mostra a entrada dos Earthgrazers&nbsp;nas camadas superiores da atmosfera. (Fonte: Bramon Meteor/Reprodução)</em></p>



<p>O recente registro foi feito pelas câmeras da&nbsp;<a href="https://globalmeteornetwork.org/" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Global Meteor Network</a>,uma iniciativa que busca avistar e estudar a aproximação das rochas espaciais ao redor do mundo. &#8220;A rede é basicamente um instrumento científico descentralizado, composto de astrônomos amadores e cidadãos cientistas ao redor do planeta, cada um com o próprio sistema de câmeras&#8221;, comentou o fundador, Denis Vida, em entrevista ao&nbsp;<em>Universe Today.</em></p>



<p>No Brasil, a organização Bramon conseguiu gravar um Earthgrazer&nbsp;no interior de São Paulo em 2015. Esse foi não apenas o primeiro registro de um meteorito desse tipo no Brasil mas em todo o hemisfério sul. O avistamento permitiu um estudo aprofundado das características da rocha espacial e da sua possibilidade de retorno a Terra.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29163852392037.jpg" alt="Earthgrazer no interior de São Paulo. (Fonte: Bramon Meteor / Reprodução)"><em>Earthgrazer no interior de São Paulo. (Fonte: Bramon Meteor/Reprodução)</em></p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204495-meteorito-rebatido-atmosfera-terrestre-veja-video.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204495-meteorito-rebatido-atmosfera-terrestre-veja-video.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Meteorito é &#8216;rebatido&#8217; pela atmosfera terrestre; veja o vídeo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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Meteorito é 'rebatido' pela atmosfera terrestre; veja o vídeo

Imagem de Mortes por covid-19 já passam de 1 milhão em todo o mundo no megacurioso

O novo coronavírus já matou mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A marca foi 


<p>O novo <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronavírus</a> já matou mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. A marca foi alcançada nesta segunda-feira (28), cerca de 10 meses após a confirmação do primeiro óbito por covid-19.</p>



<p>Conforme a instituição, o país com mais mortos é os Estados Unidos — 205 mil registros até o momento. Na sequência, aparecem o Brasil (142 mil), Índia (96 mil), México (76 mil) e Reino Unido (42 mil).</p>



<p>Além da quantidade de mortos, chama a atenção a velocidade com que os números têm aumentado. Para efeito comparativo, o mundo demorou seis meses para atingir as primeiras 500 mil mortes. Já as últimas 500 mil foram registradas em apenas três meses, mostrando uma grande aceleração da pandemia.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29183427081092.jpg" alt="No momento, há mais de 33 milhões de casos de covid-19 em todo o planeta."><em>No momento, há mais de 33 milhões de casos de covid-19 em todo o planeta.</em></p>



<p>Ainda conforme a Johns Hopkins, o mundo chegou a 100 mil mortes por covid-19 no dia 10 de abril, dobrando a quantidade 15 dias depois. A instituição revela também que houve um aumento de 100 mil óbitos entre 9 e 28 de setembro, contribuindo para superar a marca de 1 milhão.</p>



<h2>“Não precisava ser tão ruim”</h2>



<p>Desde que uma misteriosa doença começou a surgir em Wuhan, ainda no final de 2019, fazendo as primeiras vítimas, muitas autoridades não levaram a ameaça a sério.</p>



<p>Com isso, diversos países demoraram a tomar providências para frear a disseminação do Sars-CoV-2. A ação só começou quando a doença já apresentava números alarmantes em seus próprios territórios.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29182228662085.jpg" alt="Algumas medidas para evitar a doença demoraram a ser tomadas."><em>Algumas medidas para evitar a doença demoraram a ser tomadas.</em></p>



<p>Segundo o diretor do Centro Johns Hopkins para Segurança Sanitária Tom Inglesby, a falta de estratégias foi determinante para que se chegasse à marca de 1 milhão de mortos por covid-19.</p>



<p>“Este é um evento global muito sério. Muitas pessoas adoeceriam e muitas delas morreriam, mas não precisava ser tão ruim”, disse ele, se referindo à demora para iniciar o combate à pandemia.</p>



<h2>Nova onda de contágios</h2>



<p>Vários países que haviam obtido sucesso na contenção da covid-19 voltaram a apresentar crescimento das infecções, nas últimas semanas, como Espanha, França e Reino Unido.</p>



<p>Dessa forma, alguns governos já pensam em voltar com restrições quanto à circulação de pessoas, para tentar diminuir as aglomerações.&nbsp;</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/29/29182819877087.jpg" alt="O número de mortes pode crescer bastante antes da chegada da vacina."><em>O número de mortes pode crescer bastante antes da chegada da vacina.</em></p>



<p>Entre elas, estão a proibição de sair de casa, em Madri (Espanha), exceto para ir ao médico, à escola ou para trabalhar, e a entrada e saída proibidas de Cardiff e Swansea (País de Gales).</p>



<p>Com essa nova onda de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta: o número de mortes pode chegar a 2 milhões antes que a vacina contra o coronavírus seja disponibilizada.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204516-mortes-covid-19-passam-1-milhao-mundo.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204516-mortes-covid-19-passam-1-milhao-mundo.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Mortes por covid-19 já passam de 1 milhão em todo o mundo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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