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Restos de cachorro pré-histórico são encontrados em cova com o dono

30/09/2020 às 11:002 min de leitura

Nesta última quinta-feira, dia 24, escavadores suecos divulgaram registros inéditos do que pode ser “uma das mais antigas descobertas de túmulos de cachorros no país”. Durante um trabalho no distrito de Ljungaviken, em Sölvesborg, Suécia, foram encontradas ossadas de um cão da Idade da Pedra, que aparentemente viveu entre seres humanos há cerca de 8.400 anos.

Segundo informações apuradas pelo Daily Mail, os restos mortais do cão foram encontrados em um assentamento que era um antigo cemitério, e estavam enterrados ao lado de ossos de uma pessoa, dividindo a cova em que foram sepultados. Curiosamente, a ossada do cachorro estava bem preservada, supostamente devido a “um aumento repentino e violento do nível do mar”.

“Esperamos ser capazes de retirar o cachorro inteiro nas próximas escavações, ou seja, com solo e tudo, e continuar as investigações na revista de objetos do Museu Blekinge”, afirma Carl Persson, líder do projeto e gerente do Museu Blekinge. “Uma descoberta como essa faz você se sentir ainda mais próximo das pessoas que moraram aqui. De alguma forma, um cachorro enterrado mostra como somos semelhantes ao longo dos milênios – com os mesmos sentimentos de perda.”

(Fonte: Carl Persson/Museu de Blekinge)
(Fonte: Carl Persson/Museu Blekinge)

No momento, os arqueólogos estão se dedicando a compreender os motivos do sepultamento, estudando hipóteses sobre a possível morte natural do cachorro, com seu dono tendo sido enterrado posteriormente no mesmo espaço, ou sobre um sacrifício logo após a morte do humano. 

Novas evidências de cães domesticados

Os especialistas comentaram que a região de Ljungaviken serviu de abrigo para um grupo de caçadores durante a Idade da Pedra, que realizavam suas expedições com a ajuda de cães domesticados. A cova compartilhada entre o dono e o cachorro fazia, então, parte de um antigo ritual de “enxoval fúnebre”, onde bens valiosos e coisas de valor sentimental eram enterrados juntos com os mortos que detinham os objetos.

As primeiras análises conseguiram determinar que o cão teria sido uma espécie de galgo inglês, mas apenas novos estudos após a retirada dos ossos poderão determinar com maior exatidão todas as circunstâncias e as naturezas dos corpos enterrados.

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