Imagem de 7 truques que prometem melhorar a sua memória no megacurioso

A seguir, descubra alguns truques que vão fazer com que você tenha menos dificuldades na hora de aprender sobre determinados assuntos

Nosso c&eacute;rebro costuma nos fazer lembrar das informa&ccedil;&otilde;es que mais usamos, as mais importantes, digamos assim. Por isso nem sempre conseguimos dizer com exatid&atilde;o o que comemos no almo&ccedil;o h&aacute; cinco dias ou, talvez, a roupa que usamos nessa mesma ocasi&atilde;o. &Agrave;s vezes, no entanto, acabamos tendo dificuldades para guardar informa&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o, de fato, fundamentais.
Mesmo fora da escola, estamos aprendendo coisas novas a todo o momento. Aprender, inclusive, &eacute; uma de nossas capacidades mais poderosas, e aprender alguma coisa significa se lembrar dessa mesma coisa.
O problema &eacute; que nem sempre conseguimos guardar mem&oacute;rias por muito tempo, e t&eacute;cnicas como as ensinadas em cursinhos, por exemplo, com macetes e musiquinhas, nem sempre ajudam em longo prazo. A revista <a href="http://time.com/4033442/memory-tricks/" target="_blank">Time</a> reuniu uma s&eacute;rie de truques que prometem melhorar a vida de quem n&atilde;o se lembra das coisas com facilidade.
Antes de qualquer coisa, por&eacute;m, uma boa not&iacute;cia: quando voc&ecirc; demora e tem dificuldade para aprender algo novo, &eacute; bem poss&iacute;vel que, no final das contas, voc&ecirc; acabe aprendendo essa coisa DE VERDADE. &ldquo;O aprendizado que &eacute; f&aacute;cil &eacute; como a escrita na areia: est&aacute; aqui hoje, mas vai embora amanh&atilde;&rdquo;, resumiram os autores <a href="http://www.amazon.com/Make-It-Stick-Successful-Learning/dp/0674729013/ref=pd_sim_b_2?ie=UTF8&amp;refRID=0ZQYPYEW79NRSMJYVPZM&amp;tag=bisafetynet-20" target="_blank">deste estudo</a>. A seguir, saiba quais s&atilde;o as t&eacute;cnicas que podem melhorar a forma como voc&ecirc; aprende novas informa&ccedil;&otilde;es:
<h2>1 &ndash; O resgate de informa&ccedil;&otilde;es</h2>
Quando tentamos nos lembrar de alguma ideia, estamos resgatando uma mem&oacute;ria. Uma forma eficaz de fazer esse resgate &eacute; anotar os pontos principais do que voc&ecirc; precisa lembrar em post-its ou em um caderninho de anota&ccedil;&otilde;es &ndash; provavelmente voc&ecirc; j&aacute; ouviu algu&eacute;m dizendo que, apesar de fazer &ldquo;cola&rdquo; para uma prova (que feio, hein!), n&atilde;o precisou recorrer &agrave;s anota&ccedil;&otilde;es porque se lembrou de todas elas. Isso acontece porque nos lembramos melhor daquilo que colocamos no papel.
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<h2>2 &ndash; Conex&atilde;o de ideias</h2>
Ao explicar um conceito para algu&eacute;m, voc&ecirc; est&aacute; elaborando uma conex&atilde;o de ideias. A l&oacute;gica aqui &eacute; simples: para saber se voc&ecirc; entendeu determinado assunto, tente falar sobre ele para outra pessoa. Quanto melhor e mais clara for a sua explica&ccedil;&atilde;o, melhor &eacute; o seu entendimento a respeito desse tema.
Se a coisa n&atilde;o estiver indo muito bem com a sua explica&ccedil;&atilde;o, o jeito &eacute; treinar um pouco melhor e tentar explicar de novo. Esse exerc&iacute;cio vai certamente fazer com que voc&ecirc; memorize melhor a informa&ccedil;&atilde;o de que precisa. N&atilde;o custa tentar.
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<h2>3 &ndash; Intercalando assuntos</h2>
Quando voc&ecirc; trabalha com coisas variadas, est&aacute; intercalando assuntos, e isso &eacute; &oacute;timo para o seu aprendizado e para melhorar a qualidade da sua mem&oacute;ria. Jogadores de futebol, por exemplo, intercalam exerc&iacute;cios durante seus treinos, transformando a pr&aacute;tica em uma esp&eacute;cie de gincana. Essa mistura de exerc&iacute;cios melhora o desempenho final dos atletas em campo. Com as informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; aprende &eacute; a mesma coisa: voc&ecirc; vai gravar melhor o que precisar se conseguir intercalar v&aacute;rios exemplos.
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<h2>4 &ndash; Tente deduzir a resposta</h2>
Quando algu&eacute;m faz uma pergunta e voc&ecirc; fica tentando deduzir qual &eacute; a resposta certa, voc&ecirc; est&aacute; ajudando seu c&eacute;rebro a guardar melhor determinada informa&ccedil;&atilde;o. A verdade &eacute; que quando tentamos descobrir a resposta antes de algu&eacute;m nos contar qual &eacute;, acabamos exercitando nossa mem&oacute;ria ao tentar revisar tudo o que vem &agrave; mente e que tenha rela&ccedil;&atilde;o com o tema.
Se voc&ecirc; tiver sucesso na sua miss&atilde;o de tentar deduzir a resposta, vai se lembrar dela com muito mais facilidade do que aconteceria se algu&eacute;m simplesmente explicasse tudo para voc&ecirc;. Ent&atilde;o da pr&oacute;xima vez que aquele seu professor perguntar se algu&eacute;m sabe da resposta para determinada quest&atilde;o, lembre-se disso: tentar deduzir &eacute; &oacute;timo para o aprendizado.
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<h2>5 &ndash; Avalia&ccedil;&atilde;o e reflex&atilde;o</h2>
Antes da temida prova final, o professor resolve fazer um aul&atilde;o com a revis&atilde;o dos pontos principais da mat&eacute;ria. Depois que o aul&atilde;o acaba, voc&ecirc; se esfor&ccedil;a para lembrar os t&oacute;picos abordados pelo professor. Esse exerc&iacute;cio &eacute; fundamental para a sua mem&oacute;ria. Enquanto tenta se lembrar de tudo, voc&ecirc; acaba percebendo o que foi abordado, reconhecendo seus pontos fracos, vendo como pode melhorar e estabelecendo conex&otilde;es de mem&oacute;ria.
Uma <a href="http://www.businessinsider.com/this-15-minute-activity-will-make-you-more-successful-at-work-2014-5" target="_blank">pesquisa feita em Harvard</a> revelou que fazer essa avalia&ccedil;&atilde;o por escrito &eacute; algo realmente eficaz quando o assunto &eacute; melhorar o desempenho profissional ou acad&ecirc;mico: colocar no papel aquilo que voc&ecirc; se lembra de ter ouvido na aula ou na reuni&atilde;o de trabalho, todos os dias, em um exerc&iacute;cio r&aacute;pido de 15 minutos, pode elevar seu desempenho em at&eacute; 23%.
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<h2>6 &ndash; Macetes mnem&ocirc;nicos</h2>
A&iacute; est&aacute; uma especialidade dos professores de cursinho, que criam siglas, analogias, musiquinhas e formas diferentes de fazer com que f&oacute;rmulas e conceitos fiquem impregnados na mem&oacute;ria dos vestibulandos. Os autores do estudo explicam que esse tipo de recurso pode n&atilde;o ser o melhor quando o assunto &eacute; se lembrar de algum conceito a longo prazo, mas ajuda quando a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa ficar conosco por muito tempo.
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<h2>7 &ndash; Calibragem</h2>
Quando voc&ecirc; tem um retorno negativo a respeito do seu desempenho, voc&ecirc; est&aacute; calibrando aquilo que realmente sabe. &Eacute; bastante comum que tenhamos o que a ci&ecirc;ncia chama de &ldquo;ilus&atilde;o cognitiva&rdquo;, que &eacute; quando achamos que sabemos sobre determinado assunto, mas na verdade n&atilde;o entendemos tanto assim sobre ele.
&Eacute; por isso que ouvir de algum amigo, do seu professor ou do seu chefe que voc&ecirc; pode aprender mais sobre algum tema espec&iacute;fico &eacute; uma boa forma de resolver essa ilus&atilde;o cognitiva. Quando for criticado, ent&atilde;o, agrade&ccedil;a.
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<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Agora conte para a gente: voc&ecirc; tem alguma t&eacute;cnica infal&iacute;vel de fixar em sua mem&oacute;ria um novo aprendizado?

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7 truques que prometem melhorar a sua memória

Imagem de Existe algum fundamento científico nas leis de Murphy? no site Mega Curioso

Conheça aqui a história de algumas pessoas azaradas e saiba o que a Ciência diz sobre isso

Voc&ecirc; acordou com meia hora de atraso, n&atilde;o teve tempo de tomar seu caf&eacute;, saiu de casa &agrave;s pressas e, no caminho at&eacute; o ponto de &ocirc;nibus, levou um banho quando aquele carro passou apressado pela po&ccedil;a de &aacute;gua ao seu lado. N&atilde;o bastasse tudo isso, o motorista do &ocirc;nibus n&atilde;o viu o seu sinal e passou direto por voc&ecirc;. Eis uma descri&ccedil;&atilde;o de um dia sem muita sorte.
H&aacute; muita gente que, nesses casos, descreve a situa&ccedil;&atilde;o como sendo parte da Lei de Murphy, cujo maior fundamento &eacute;: quando algo pode dar errado, vai dar errado. Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; deve ter ouvido falar dela, mas ser&aacute; que isso tudo &eacute; verdade? O que os cientistas t&ecirc;m a dizer a respeito da lei de quem n&atilde;o tem sorte?
<h2>Verdade verdadeira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/14320949223151417.jpg" alt="" /> Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank" class="uk-text-center">Shutterstock</a>
Primeiro: a lei existe mesmo e a ci&ecirc;ncia a reconhece como verdadeira. De acordo com o site <a href="http://www.askamathematician.com/2013/04/q-is-murphys-law-real/" target="_blank">Ask a Mathematician</a>, o lado matem&aacute;tico que a comprova &eacute; extremamente complexo. Uma m&aacute;xima que explica a aplicabilidade da lei &eacute; a de que nada dura para sempre. Partindo desse princ&iacute;pio, &eacute; f&aacute;cil saber que as pe&ccedil;as de um computador v&atilde;o, eventualmente, ser desgastadas, por exemplo.
A explica&ccedil;&atilde;o por meio da l&oacute;gica aleat&oacute;ria, contudo, n&atilde;o pode elucidar a lei como um todo, embora esse tipo de &ldquo;coincid&ecirc;ncia&rdquo; seja um forte ind&iacute;cio de que h&aacute; alguma lei da f&iacute;sica por tr&aacute;s dos decretos de Murphy.
<h2>Estudo de caso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/14320949223151451.jpg" alt="" /> Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
O cientista Robert Oppenheimer &eacute; o pioneiro nos estudos a respeito da Lei de Murphy, pois se baseou em sua pr&oacute;pria hist&oacute;ria desafortunada: ele havia sido alertado pelos colegas de que, quando estava presente com as outras pessoas no laborat&oacute;rio, a chance de algu&eacute;m derrubar um muffin e o bolinho cair virado para baixo era de 42%.
Voc&ecirc; pode achar gra&ccedil;a da situa&ccedil;&atilde;o, mas Oppenheimer chegou a ser &ldquo;convidado&rdquo; a n&atilde;o trabalhar mais em laborat&oacute;rios. Foi ent&atilde;o que ele come&ccedil;ou a estudar a Lei de Murphy e n&atilde;o apenas constatou a veracidade da lei como a classificou como &ldquo;robustamente injusta&rdquo;. Para ele, era importante n&atilde;o subestimar o poder do que teima em dar errado.
<h2>P&eacute; esquerdo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/14320949223151630.jpg" alt="" /> Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
O fato &eacute; que existem algumas pessoas azaradas, que parecem ter sobre suas cabe&ccedil;as uma pequena nuvem negra. Essas pessoas s&atilde;o as &ldquo;v&iacute;timas&rdquo; das leis de Murphy.
Edward Murphy foi capit&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea Americana e, logicamente, primeira v&iacute;tima da lei que viria a criar. Sua fun&ccedil;&atilde;o como capit&atilde;o era testar os efeitos da desacelera&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida em aeronaves, e Murphy teve a ideia de criar um aparelho que ajudasse aos pilotos envolvidos na tarefa. O problema foi que o dispositivo, que devia calcular os batimentos card&iacute;acos e a respira&ccedil;&atilde;o dos pilotos, n&atilde;o funcionou e causou uma pane geral.
Murphy acabou ficando com o filme queimado e, ent&atilde;o, criou a lei que dizia: &ldquo;Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dar&aacute;&rdquo;.
Confira outras variantes dessa lei e nos conte: voc&ecirc; acredita nela?
- Se alguma coisa pode dar errado, dar&aacute;. E mais, dar&aacute; errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano poss&iacute;vel;
- Todo corpo mergulhado em uma banheira faz tocar o telefone;
- A informa&ccedil;&atilde;o mais necess&aacute;ria &eacute; sempre a menos dispon&iacute;vel;
- A fila ao lado sempre anda mais rapidamente;
- Toda part&iacute;cula que voa sempre encontra um olho;
- A probabilidade de o p&atilde;o cair com o lado da manteiga virado para baixo &eacute; proporcional ao valor do carpete.
*Publicado em 23/04/2013

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Existe algum fundamento científico na Lei de Murphy?

Imagem de Por que ficamos irritados quando estamos com fome? no megacurioso

Você também fica de mau humor depois de algumas horas sem comer? A seguir, entenda por que isso acontece

&Eacute; aquela coisa: voc&ecirc; almo&ccedil;ou pouco e a tarde j&aacute; est&aacute; quase acabando. At&eacute; que chegue em casa e fa&ccedil;a aquele lanche esperto, voc&ecirc; sente seu humor irrit&aacute;vel: qualquer acontecimento ou qualquer pessoa tem o poder de provocar sentimentos de raiva, falta de paci&ecirc;ncia e descontrole. Parece familiar, n&eacute;? E &eacute; mesmo &ndash; essa sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; mais comum do que voc&ecirc; imagina.
Quando passamos longos per&iacute;odos de tempo sem comer, nosso n&iacute;vel de glicose no sangue despenca, o que pode prejudicar nosso desempenho em termos de concentra&ccedil;&atilde;o e ainda fazer com que nosso pavio fique curtinho, curtinho.
&Eacute; tamb&eacute;m por causa da baixa taxa de a&ccedil;&uacute;car no sangue que come&ccedil;amos a liberar horm&ocirc;nios que t&ecirc;m a ver com o estresse, como o cortisol e a adrenalina. Al&eacute;m dessas duas subst&acirc;ncias, quando ficamos muito tempo sem comer, nosso corpo produz o neuropept&iacute;deo Y, que nos faz agir de maneira agressiva.
<h2>Treta!</h2>
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Essa altera&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica toda mexe com nosso humor de forma que acabamos nos comportando de modo rude at&eacute; com quem gostamos. Um estudo realizado com v&aacute;rios casais <a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24733932" target="_blank">mostrou exatamente isso</a>: quanto menor &eacute; a taxa de glicose na corrente sangu&iacute;nea, mais os &ldquo;pombinhos&rdquo; sentiam raiva de seus parceiros.
A rela&ccedil;&atilde;o entre fome e temperamento &eacute; t&atilde;o grande que um <a href="https://www.newscientist.com/article/mg21428641-800-judge-mental-how-bias-affects-judicial-sentences/" target="_blank">estudo</a> realizado h&aacute; algum tempo revelou que ju&iacute;zes d&atilde;o senten&ccedil;as menos piedosas quando est&aacute; quase na hora de sair para o almo&ccedil;o. De acordo com <a href="http://journal.sjdm.org/16/16823/jdm16823.pdf" target="_blank">outra pesquisa</a> mais recente, feita por Andreas Gl&ouml;ckner, da Universidade de Hagen, ju&iacute;zes tendem a resolver casos mais simples no per&iacute;odo da manh&atilde;, j&aacute; que casos mais complexos podem tomar mais tempo e atrasar o hor&aacute;rio de almo&ccedil;o.
Outras pesquisas s&atilde;o necess&aacute;rias para que esse tipo de comportamento seja mais bem compreendido, &eacute; claro. De qualquer forma, uma coisa &eacute; certa: o melhor mesmo &eacute; n&atilde;o tomar grandes decis&otilde;es nem comprar grandes brigas de est&ocirc;mago vazio.

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Por que ficamos irritados quando estamos com fome?

Imagem de Teste de sangue pode prever Alzheimer 16 anos antes dos sintomas surgirem no megacurioso

Um grupo de cientistas conseguiu desenvolver um método simples — e praticamente indolor — de descobrir se um indivíduo sofrerá com degeneração cerebral no futuro

Uma equipe formada por mais de 30 cientistas ao redor do mundo conseguiu um feito hist&oacute;rico: desenvolver um teste sangu&iacute;neo capaz de prever se um indiv&iacute;duo sofrer&aacute; de Alzheimer com 16 anos de anteced&ecirc;ncia. Em um relat&oacute;rio publicado na revista cient&iacute;fica Nature Medicine, os pesquisadores descrevem uma forma relativamente indolor (a n&atilde;o ser que voc&ecirc; tenha medo de agulhas, &eacute; claro) e muito mais eficaz de detectar, com anos de anteced&ecirc;ncia, se o paciente futuramente sofrer&aacute; algum tipo de degenera&ccedil;&atilde;o cerebral.
O que os profissionais descobriram &eacute; que tal fator pode ser identificado ao medir o n&iacute;vel de uma prote&iacute;na espec&iacute;fica presente no sangue &mdash; uma subst&acirc;ncia apelidada de Neurofilament Light Change (NLC), ou &ldquo;Mudan&ccedil;a de Luz de Neurofilamento&rdquo;. O NLC faz parte do interior da estrutura dos neur&ocirc;nios, e, caso estes sejam danificados, a prote&iacute;na acaba vazando para o l&iacute;quido cefalorraquidiano (LCR), um l&iacute;quido corporal que ocupa o espa&ccedil;o subaracnoideo no c&eacute;rebro e o espa&ccedil;o subaracnoideo na medula espinhal.
A medicina sempre soube que encontrar grandes quantidades de NLC no l&iacute;quido cefalorraquidiano &eacute; uma pista para degenera&ccedil;&atilde;o cerebral &mdash; por&eacute;m, at&eacute; ent&atilde;o, a &uacute;nica forma de detectar isso era atrav&eacute;s de uma pun&ccedil;&atilde;o lombar, que consiste em inserir uma agulha na medula espinhal do paciente. Trata-se de um exame extremamente doloroso, que muitas vezes exige anestesia geral caso o indiv&iacute;duo n&atilde;o consiga cooperar com o procedimento. O objetivo da equipe internacional era mudar esse panorama.
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<h2>Um teste mais simples</h2>
E eles conseguiram. Partindo da quest&atilde;o se era poss&iacute;vel ou n&atilde;o detectar altos n&iacute;veis de NLC no sangue, eles convocaram uma equipe de volunt&aacute;rios de fam&iacute;lias com variantes gen&eacute;ticas raras que causam o surgimento do Alzheimer em idades prematuras &mdash; entre 30 a 50 anos. O time estudou 247 pessoas com tal variante gen&eacute;tica e 162 indiv&iacute;duos cujos pais n&atilde;o possuem tal caracter&iacute;stica. Foi tiro e queda: o primeiro grupo demonstrou uma quantidade bem maior de NLC em testes sangu&iacute;neos do que o segundo.
Para atestar os resultados, a equipe tamb&eacute;m escaneou o c&eacute;rebro dos volunt&aacute;rios com maior chance de desenvolver Alzheimer e confirmou que suas &aacute;reas cerebrais relacionadas &agrave; mem&oacute;ria (o precuneus) j&aacute; come&ccedil;avam a diminuir de tamanho. Os cientistas creem que o teste &eacute; capaz de detectar sinais da doen&ccedil;a cerca de 16 anos antes do surgimento dos primeiros sintomas, o que possibilita um tratamento antecipado &mdash; al&eacute;m de, claro, uma prepara&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica por parte do enfermo e dos familiares.
Al&eacute;m disso, os pesquisadores ressaltam que, embora a pesquisa tenha se focado em Alzheimer, esse mesmo teste sangu&iacute;neo pode ser usado para identificar sinais de v&aacute;rios problemas cerebrais. &ldquo;N&oacute;s o validamos em pessoas com Alzheimer porque sabemos que &eacute; uma doen&ccedil;a em que o c&eacute;rebro sofre um grande n&iacute;vel de neurodegenera&ccedil;&atilde;o, mas essa marca&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; espec&iacute;fica s&oacute; para Alzheimer. Altos n&iacute;veis (de NLC) podem ser um sinal de v&aacute;rias doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas&rdquo;, explicou Brian Gordon, um dos respons&aacute;veis pelo estudo.
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<h2>Ainda precisa melhorar</h2>
Vale observar tamb&eacute;m que o estudo possui suas limita&ccedil;&otilde;es e precisa ser aprimorado at&eacute; ser confi&aacute;vel o suficiente para ser utilizado em cl&iacute;nicas m&eacute;dicas. O grupo s&oacute; analisou pessoas com predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica ao Alzheimer, que representa apenas 1% dos enfermos. &ldquo;N&oacute;s ainda n&atilde;o chegamos ao ponto de dizer &agrave;s pessoas que &lsquo;em 5 anos voc&ecirc; vai ter dem&ecirc;ncia&rsquo;&rdquo;, adiciona Gordon. &ldquo;Mas estamos trabalhando nisso&rdquo;, finaliza o pesquisador.

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Teste de sangue pode prever Alzheimer 16 anos antes de os sintomas surgirem

Imagem de Australiana é picada por cobra python enquanto usava o vaso sanitário no megacurioso

Felizmente, a espécie de serpente que atacou Helen Richards, de 59 anos, não possui peçonha perigosa para os humanos; o ferimento foi tratado com antissépticos

Todo mundo sabe que a Austr&aacute;lia &eacute; o pa&iacute;s dos animais ex&oacute;ticos &mdash; e, muitas vezes, perigosos. Por l&aacute;, voc&ecirc; pode entrar na sua casa e se deparar com uma aranha do tamanho de uma bola de futebol, por exemplo; ou se sentar no vaso sanit&aacute;rio e ter suas &ldquo;regi&otilde;es traseiras&rdquo; picadas por uma serpente que estava escondida a&iacute; e voc&ecirc; nem percebeu. Foi este o caso de Helen Richards, uma senhora de 59 anos, que recentemente foi atacada por uma cobra enquanto fazia suas necessidades fisiol&oacute;gicas.
Felizmente, o exemplar que atacou a australiana era da esp&eacute;cie Morelia spilota, comumente chamada de python carpete, cuja pe&ccedil;onha n&atilde;o oferece risco alguns aos seres humanos &mdash; por mais que, visualmente falando, o bicho tenha um visual um tanto assustador e costume atingir 1,5 metro de comprimento na fase adulta. &ldquo;Eu pulei com minhas cal&ccedil;as abaixadas e me virei para ver aquilo que pareceu uma tartaruga-pesco&ccedil;o-de-cobra retornando para o fundo do vaso&rdquo;, explicou Helen aos jornais locais.
Ao perceber que se tratava de uma serpente, a cidad&atilde; convocou a especialista Jasmine Zeleny &mdash; que afirmou ser comum encontrar esse tipo de animal se refrescando em toaletes durante per&iacute;odos de muito calor &mdash; para retirar o r&eacute;ptil com seguran&ccedil;a. &ldquo;Infelizmente, o ponto de escape preferido da cobra foi bloqueado quando Helen se sentou, e isso a deixou assustada&rdquo;, explicou Zeleny. Como forma de defesa, a serpente n&atilde;o teve outra op&ccedil;&atilde;o sen&atilde;o mordiscar o traseiro da idosa.
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&ldquo;Quando eu cheguei l&aacute;, ela [Helen] j&aacute; havia aprisionado a cobra e a acalmado. Ela tratou toda a situa&ccedil;&atilde;o como uma campe&atilde;&rdquo;, afirmou Zeleny. &Eacute; importante ressaltar que pythons carpete s&atilde;o extremamente comuns na Austr&aacute;lia &mdash; tal como na Nova Guin&eacute;, no Arquip&eacute;lago de Bismarck e no norte das Ilhas Salom&atilde;o. Embora sua pe&ccedil;onha n&atilde;o seja um perigo para os seres humanos, al&eacute;m do tratamento com antiss&eacute;pticos, &eacute; recomendado tamb&eacute;m refor&ccedil;ar sua vacina de t&eacute;tano em caso de picadas.

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Australiana é picada por cobra python enquanto usava o vaso sanitário

Imagem de 8 fatos interessantes sobre a arte da sedução no megacurioso

Afinal, é sempre bom ter suas estratégias de flerte fundamentadas em comprovações científicas

<h2>1 &ndash; Os motivos por tr&aacute;s do flerte</h2>
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Paqueramos por seis raz&otilde;es: sexo; divers&atilde;o; test-drive de como seria estar em um relacionamento; tentativa de melhorar a autoestima; busca de melhorar o relacionamento atual; e como uma maneira de conseguir algo da pessoa com quem se est&aacute; flertando.
No <a href="http://go.redirectingat.com/?id=35871X943606&amp;site=businessinsider.com&amp;xs=1&amp;isjs=1&amp;url=http%3A%2F%2Flink.springer.com%2Farticle%2F10.1023%2FB%3ASERS.0000023068.49352.4b&amp;xguid=29dc5688dd51fbc4506c978548f1409c&amp;xuuid=ffa42e3fc395f27fc8cb0af65a0e8159&amp;xsessid=b4b202c591fc8cfcaa941dc74cbf6c3b&amp;xcreo=0&amp;xed=0&amp;sref=http%3A%2F%2Fwww.businessinsider.com%2Ffacts-about-flirting-2017-2%3Futm_content%3Dbuffer5bc01%26utm_medium%3Dsocial%26utm_source%3Dfacebook.com%26utm_campaign%3Dbuffer-ti%2F%23-1&amp;xtz=180" target="_blank">estudo</a> que elencou essas motiva&ccedil;&otilde;es, o pesquisador descobriu tamb&eacute;m que homens costumam flertar mais por motivos sexuais mesmo e que as mulheres geralmente flertam querendo entrar em relacionamentos s&eacute;rios.
<h2>2 &ndash; Casais tamb&eacute;m precisam flertar</h2>
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Quando falamos em paquera, tendemos a pensar nesse jogo de sedu&ccedil;&atilde;o como algo comum a pessoas solteiras, mas a verdade &eacute; que quem &eacute; casado ou est&aacute; h&aacute; muito tempo em um relacionamento s&eacute;rio precisa paquerar tamb&eacute;m.
Um <a href="http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01463373.2012.704568" target="_blank">estudo de 2012</a> avaliou a vida amorosa de 164 pessoas casadas e os resultados mostraram que casais geralmente sussurram no ouvido de seus parceiros como uma forma de manter e enfatizar a intimidade.
<h2>3 &ndash; Sobre o melhor jeito de puxar conversa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114242498107.gif" width="600" height="283" />
Uma <a href="http://go.redirectingat.com/?id=35871X943606&amp;site=businessinsider.com&amp;xs=1&amp;isjs=1&amp;url=http%3A%2F%2Flink.springer.com%2Farticle%2F10.1007%2FBF00288216%3Fno-access%3Dtrue&amp;xguid=29dc5688dd51fbc4506c978548f1409c&amp;xuuid=ffa42e3fc395f27fc8cb0af65a0e8159&amp;xsessid=b4b202c591fc8cfcaa941dc74cbf6c3b&amp;xcreo=0&amp;xed=0&amp;sref=http%3A%2F%2Fwww.businessinsider.com%2Ffacts-about-flirting-2017-2%3Futm_content%3Dbuffer5bc01%26utm_medium%3Dsocial%26utm_source%3Dfacebook.com%26utm_campaign%3Dbuffer-ti%2F%23-3&amp;xtz=180" target="_blank">pesquisa</a> realizada a partir das respostas de 600 pessoas revelou que homens tendem a preferir abordagens diretas como &ldquo;gostei de voc&ecirc;, posso te pagar uma bebida?&rdquo;. Mulheres, por outro lado, gostam de cantadas mais sutis e tamb&eacute;m de aproxima&ccedil;&otilde;es que comecem de forma despretensiosa, perguntando se ela gosta de determinada banda, por exemplo.
<h2>4 &ndash; Sobre as perguntas que se faz</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114308545108.gif" width="600" height="238" />
Se a ideia &eacute; ir al&eacute;m do flerte de um dia s&oacute;, fique atento ao tipo de pergunta que voc&ecirc; faz &agrave; pessoa que est&aacute; na sua mira. Questionar assuntos mais pessoais e emotivos geralmente cria conex&otilde;es mais fortes entre as pessoas, ent&atilde;o, em vez de investir em conversinhas de elevador, busque fazer perguntas mais intrigantes como &ldquo;qual &eacute; o papel que o amor tem na sua vida?&rdquo; e &ldquo;que assunto &eacute; s&eacute;rio demais para que algu&eacute;m fa&ccedil;a piada sobre ele?&rdquo;.
<h2>5 &ndash; Os homens superestimam o interesse feminino</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114344419109.gif" width="600" height="268" />
Em relacionamentos heterossexuais, homens interpretam o interesse feminino com exagero e mulheres tendem a subestimar a forma como interpretam as demonstra&ccedil;&otilde;es masculinas de interesse sexual. Basicamente, os meninos tendem a acreditar que mulheres est&atilde;o interessadas mesmo quando elas n&atilde;o est&atilde;o e mulheres tendem a n&atilde;o perceber quando um homem est&aacute; demonstrando interesse. Assim complica!
As explica&ccedil;&otilde;es para isso podem estar no fato de que homens s&atilde;o criados social e culturalmente de maneira a enxergar mais sexo em suas rotinas enquanto as mulheres s&atilde;o levadas a pensar e agir de modo mais discreto quando o assunto &eacute; sexo.
<h2>6 &ndash; Nosso g&ecirc;nero define o que consideramos atraente</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114413029110.gif" width="600" height="162" />
Homens consideram mais atraentes as mulheres que t&ecirc;m express&atilde;o de felicidade &ndash; elas, por outro lado, consideram a felicidade como um dos aspectos menos relevantes em termos de atra&ccedil;&atilde;o.
Para as mulheres, a express&atilde;o facial masculina de orgulho &eacute; considerada a mais atraente &ndash; os cuecas, no entanto, n&atilde;o enxergam essa mesma express&atilde;o como atraente nas mulheres. Em ambos os g&ecirc;neros, a express&atilde;o de vergonha parece exercer grande poder de atra&ccedil;&atilde;o. Essas conclus&otilde;es fazem parte de um <a href="http://psycnet.apa.org/journals/emo/11/6/1379/" target="_blank">estudo realizado em 2011</a>, pela psic&oacute;loga Jessica Tracy, da Universidade da Columbia Brit&acirc;nica.
<h2>7 &ndash; Um toque de leve pode ser a cereja do bolo na hora do flerte</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114431357111.gif" width="600" height="313" />
N&atilde;o se trata de ser invasivo nem de demonstrar intimidade com algu&eacute;m que voc&ecirc; nem conhece direito &ndash; &eacute; preciso ter no&ccedil;&atilde;o, hein! Um <a href="http://www.communicationcache.com/uploads/1/0/8/8/10887248/courtship_compliance-_the_effect_of_touch_on_womens_behavior.pdf" target="_blank">estudo</a> realizado em 2004 fez com que 20 homens abordassem mulheres na rua, pedindo seus n&uacute;meros de telefone: na metade do tempo, eles apenas faziam a abordagem e o pedido; depois, tocavam o antebra&ccedil;o das mulheres com as quais falavam. Os resultados mostraram que os homens tiveram mais sucesso quando tocavam de leve o bra&ccedil;o das mulheres abordadas.
<h2>8 &ndash; Para se dar bem no flerte, n&atilde;o &eacute; preciso ser a pessoa mais bonita do recinto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/13/13114449919112.gif" width="600" height="244" />
Se voc&ecirc; costuma testar seus dons de sedu&ccedil;&atilde;o em bares, baladas e afins, saiba que as pessoas tendem a abordar n&atilde;o necessariamente as figuras mais bonitas do local, mas as que fazem mais contato visual com os outros e sorriem mais.

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8 fatos interessantes sobre a arte da sedução

Imagem de O que aconteceria se, de repente, a Terra parasse de girar? no site Mega Curioso

Confira algumas possibilidades para o caso de nosso planeta deixar de rodopiar sobre o próprio eixo

Voc&ecirc; alguma vez parou para pensar no que poderia acontecer caso a Terra, nosso querido e maravilhoso planetinha, de repente parasse de girar? Bem, algu&eacute;m pensou nessa quest&atilde;o, enviando a pergunta ao pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.askamathematician.com/2013/01/q-if-the-world-were-to-stop-spinning-would-the-people-and-everything-on-it-be-considered-lighter-or-heavier-would-any-change-take-place-and-does-centrifugal-force-have-an-effect-on-gravity/" target="_blank">Ask a Mathematician/Ask a Physicist</a>, que gentilmente pensou em algumas possibilidades e publicou uma interessante resposta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7005091519174926.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Se a Terra parasse abruptamente de girar &mdash; Deus nos livre dessa trag&eacute;dia! &mdash;, a humanidade se veria em um tremendo apuro. Basicamente, segundo o site, nos polos n&atilde;o aconteceria muita coisa, mas quanto mais pr&oacute;ximo da Linha do Equador, maior seria a mudan&ccedil;a de velocidade. Nessa regi&atilde;o do planeta, tudo e todo mundo come&ccedil;aria a se mover para o leste a mais de 1.600 km/h (ou a 1,4 mach).
Al&eacute;m disso, todas as massas de terra pr&oacute;ximas &agrave; Linha do Equador seriam varridas pelas &aacute;guas dos oceanos, que passariam sobre elas &ldquo;lavando&rdquo; tudo o que encontrassem pelo caminho. Mas, deixando o cen&aacute;rio tr&aacute;gico de lado, e a for&ccedil;a inercial centr&iacute;fuga &mdash; ocasionada pelo giro da Terra &mdash; combinada com a gravidade, como ela influenciaria as pessoas e o tudo o que existe na superf&iacute;cie do planeta?
<h2>Mais leve ou mais pesado?</h2>
Apesar de a for&ccedil;a centr&iacute;fuga &mdash; vamos nos referir a ela dessa forma para simplificar &mdash; resultante de o movimento de rota&ccedil;&atilde;o n&atilde;o exercer influ&ecirc;ncia direta sobre a gravidade, ela pode desequilibrar um pouco as coisas. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, na Linha do Equador os objetos pesam um pouquinho menos do que nos polos (exatamente 0,35% menos), e tamb&eacute;m &eacute; ali que a for&ccedil;a centr&iacute;fuga &eacute; mais forte. Em outras palavras, tudo seria um pouquinho mais leve.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7005091519174851.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Considerando (hipoteticamente) que a Terra &eacute; perfeitamente redonda e n&atilde;o possui nenhuma inclina&ccedil;&atilde;o, a for&ccedil;a centr&iacute;fuga apontaria para o sentido oposto do eixo do nosso planeta, enquanto a gravidade, ao contr&aacute;rio, sempre apontaria para o centro. A partir disso, podemos assumir que, em algum ponto entre os polos &mdash; onde a for&ccedil;a centr&iacute;fuga seria igual a zero &mdash; e a Linha do Equador, existiria um ponto no qual essa for&ccedil;a apontaria mais para a lateral.
<h2>Mundo inclinado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/700509151917380.jpg" alt="" />Torre de Pisa Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Curiosamente &mdash; ou tragicamente, voc&ecirc; decide &mdash; esse ponto se encontra nas latitudes 45&deg; norte e sul da Terra, e &eacute; justamente nessas latitudes que se encontra a Europa, por exemplo. Assim, se o nosso planeta parasse de girar, todos os edif&iacute;cios nessas latitudes teriam que ser constru&iacute;dos ligeiramente inclinados. Se voc&ecirc; se lembrou da Torre de Pisa, sentimos informar que, infelizmente, ela est&aacute; inclinada para o lado errado.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie do nosso planeta &mdash; que &eacute; basicamente fluida &mdash;, depois da parada brusca, a for&ccedil;a centr&iacute;fuga deixaria de existir, deixando-nos apenas &agrave; merc&ecirc; da for&ccedil;a da gravidade. Assim, com o tempo, a sua a&ccedil;&atilde;o tornaria a Terra ainda mais redonda, e eventualmente o nosso planeta passaria a apresentar um formato perfeitamente esf&eacute;rico.
N&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o do Mega Curioso acreditamos que, na verdade, se a Terra um dia parasse de girar abruptamente, as consequ&ecirc;ncias poderiam ser muito mais desastrosas, incluindo fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos colossais, terr&iacute;veis influ&ecirc;ncias sobre o comportamento de esp&eacute;cies animais e destrui&ccedil;&atilde;o generalizada. E voc&ecirc;, leitor, o que acha que aconteceria?
*Publicado em 23/04/2013

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O que aconteceria se, de repente, a Terra parasse de girar?

Imagem de Os aliens podem estar nos ignorando por causa desta foto bizarra no megacurioso

Os Discos de Ouro da Voyager foram uma ideia divertida de mostrar a vida terrestre para eventuais alienígenas, mas… Algo de errado não está certo.

Um dos projetos mais bacanas que a NASA j&aacute; fez &eacute;, sem d&uacute;vida, o Voyager Golden Record &mdash; ou Discos de Ouro da Voyager, traduzindo para o portugu&ecirc;s. Basicamente, em 1977, a ag&ecirc;ncia norte-americana disparou duas pequenas espa&ccedil;onaves (Voyager 1 e Voyager 2) no espa&ccedil;o sideral, cada uma contendo uma cole&ccedil;&atilde;o de discos fotogr&aacute;ficos contendo sons e imagens que servem como, digamos, uma &ldquo;amostra&rdquo; do que existe na Terra.
A ideia &eacute; que, em um futuro bem distante, essas sondas sejam encontradas por formas de vida alien&iacute;genas, que possam ter uma ideia de como &eacute; a cultura e diversidade do nosso planeta.
Como dissemos, trata-se de um projeto bem legal, por mais que especialistas acreditam que, mesmo que os aliens existam e encontrem os discos, isso vai demorar tanto para acontecer que n&oacute;s estaremos todos mortos na ocasi&atilde;o. Por&eacute;m, o escritor e artista gr&aacute;fico Richard Littler acendeu uma l&acirc;mpada nas redes sociais recentemente: pode ser que os alien&iacute;genas j&aacute; tenham encontrado os discos, mas preferiram manter dist&acirc;ncia de n&oacute;s por sermos uma ra&ccedil;a um tanto estranha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/25/25010354266535.jpg" alt="" />
Acontece que, ao pesquisar mais a fundo sobre o assunto, Richard constatou que o Voyager Golden Record inclui alguns materiais de gosto bastante duvid&aacute;vel, se assim podemos descrever. O que mais incomodou o artista foi uma bizarra foto de um homem aleat&oacute;rio comendo uma torrada do jeito errado &mdash; e, para piorar, ao seu lado, temos outro indiv&iacute;duo bebendo &aacute;gua direto de uma jarra, derramando o l&iacute;quido essencial a uma dist&acirc;ncia de aproximadamente 10 cent&iacute;metros de sua boca. Bem normal.
&ldquo;Quer saber o porqu&ecirc; de n&atilde;o termos contato com vida alien&iacute;gena? &Eacute; tudo culpa desse cara bizarro da torrada. A culpa &eacute; dele. Se eu fosse um membro de uma civiliza&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada eu fingiria n&atilde;o estar em casa se essas esp&eacute;cimes batessem na minha porta dizendo &lsquo;Ei, eu posso entrar? Eu vim da Terra. Eu f@*&amp; com torradas&rsquo;&rdquo;, escreveu Richard em seu Twitter. &ldquo;Oh Deus, se os aliens encontrarem essa foto, eles v&atilde;o compartilhar com todos os seus amiguinhos aliens para tirar sarro da gente&rdquo;, outro internauta respondeu.
<h2>Outros bizarrices</h2>
Ali&aacute;s, por curiosidade, essa n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica imagem bizarra que pode ser encontrada nos Discos de Ouro da Voyager. Tamb&eacute;m temos uma fotografia aleat&oacute;ria de pessoas aleat&oacute;rias almo&ccedil;ando (ou jantando, tanto faz) e comendo uvas. Em resumo, tudo indica que a NASA enviou para o espa&ccedil;o uma s&eacute;rie de fotos que fariam qualquer pessoa pensar que n&oacute;s n&atilde;o sabemos direito como comer &mdash; claro, &eacute; poss&iacute;vel que os aliens em quest&atilde;o nem precisem se alimentar como os seres humanos, mas eles tamb&eacute;m pode estar pensando &ldquo;Meu Deus&hellip; N&atilde;o &eacute; assim que se aprecia uma torrada&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/25/25010216205534.jpg" alt="" />
S&oacute; a t&iacute;tulo de curiosidade, os discos incluem sauda&ccedil;&otilde;es em 55 l&iacute;nguas diferentes (incluindo o portugu&ecirc;s!), alguns sons (de vento, de chuva, de trens e at&eacute; mesmo de animais como cavalos e cachorros), m&uacute;sicas (com direito a&nbsp; Bach, Beethoven, Stravinsky e Mozart) uma cole&ccedil;&atilde;o de 122 imagens. Algumas s&atilde;o bem interessantes, como esquemas da anatomia humana e fotografias de planetas de nosso sistema solar. J&aacute; outras&hellip; Bom&hellip; T&ecirc;m pessoas comendo torradas. De uma forma bem estranha.
Vale a pena observar que a Voyager 1 deixou nosso sistema solar em novembro de 2004 e, dentro de 40 mil anos, vai passar a 1,6 anos-luz da estrela AC+79 3888, na constela&ccedil;&atilde;o de Ofi&uacute;co. J&aacute; a Voyager 2 estava a 10,5 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do sol em maio de 2005, e, ao longo dos pr&oacute;ximos 40 mil anos, vai se aproximar da estrela Ross 248, na constela&ccedil;&atilde;o de Andr&ocirc;meda.

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Os aliens podem estar nos ignorando por causa desta foto bizarra

Imagem de O que será que é mais perigoso: solidão ou obesidade? no megacurioso

Ainda que uma coisa não tenha necessariamente a ver com a outra, esses dois temas foram abordados em um levantamento recente que tem algumas considerações importantes a nos passar

Colecionar milhares de amigos no Facebook ou de seguidores no Instagram n&atilde;o impede que a sensa&ccedil;&atilde;o de solid&atilde;o se fa&ccedil;a presente em sua vida. Ter pessoas ao seu redor, seja virtual ou fisicamente, n&atilde;o nos garante que a solid&atilde;o n&atilde;o exista.
Na verdade, milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo agora vivem o que os especialistas t&ecirc;m chamado de &ldquo;epidemia de solid&atilde;o&rdquo; &ndash; nos EUA, s&atilde;o mais de 42 milh&otilde;es de pessoas que sofrem de solid&atilde;o cr&ocirc;nica, e isso &eacute; uma coisa realmente s&eacute;ria.
Uma pesquisa recente, divulgada pelo <a href="http://www.iflscience.com/health-and-medicine/loneliness-and-social-isolation-could-be-deadlier-than-obesity/" target="_blank">IFL Science</a>, comparou os impactos que a solid&atilde;o e a obesidade t&ecirc;m na sa&uacute;de de uma pessoa, e, por mais que a gordura corporal em excesso nos cause problemas como diabetes e hipertens&atilde;o, o pior mesmo &eacute; se sentir sozinho.
<h2>Epidemia moderna</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/08/08095258066023.gif" width="600" height="267" />
Entre os fatores que contribuem para o lado nocivo da solid&atilde;o est&atilde;o a diminui&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de crian&ccedil;as em cada fam&iacute;lia, a queda dos casamentos e o n&uacute;mero cada vez maior de pessoas idosas.
&ldquo;Ser conectado socialmente &eacute; amplamente considerado uma necessidade humana fundamental &ndash; crucial para o bem-estar e a sobreviv&ecirc;ncia. Exemplos extremos mostram que os beb&ecirc;s em cust&oacute;dia que n&atilde;o t&ecirc;m contato humano n&atilde;o conseguem prosperar e, muitas vezes, morrem&rdquo;, explicou a professora de Psicologia da Brigham Young University, Julianne Holt-Lunstad.
Ainda que n&atilde;o seja saud&aacute;vel viver sem a companhia de ningu&eacute;m, &eacute; isso o que est&aacute; acontecendo cada vez mais. Essas conclus&otilde;es foram apresentadas em um evento sobre Psicologia, e os pesquisadores utilizaram um grande n&uacute;mero de estudos anteriores para criar os mais diversos paralelos.
<h2>Dados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/08/08095312441024.gif" width="600" height="190" />
Um dos estudos envolveu a an&aacute;lise de 148 publica&ccedil;&otilde;es que, ao total, contaram com a participa&ccedil;&atilde;o de 300 mil pessoas dos EUA. Outra an&aacute;lise envolvendo 70 estudos reuniu dados de 3,4 milh&otilde;es de pessoas da Am&eacute;rica do Norte, da Europa, da &Aacute;sia e da Austr&aacute;lia.
Tanto o isolamento social quanto o ato de viver sozinho s&atilde;o fatores que aumentam consideravelmente os riscos de morte prematura. Em contrapartida, pessoas com boas conex&otilde;es sociais t&ecirc;m esse risco de morte prematura reduzido em at&eacute; 50%.
A solid&atilde;o cr&ocirc;nica, que acomete pessoas que vivem realmente isoladas e que n&atilde;o t&ecirc;m contato pr&oacute;ximo com outros indiv&iacute;duos, est&aacute; relacionada a problemas de sono, dem&ecirc;ncia, doen&ccedil;as cardiovasculares e tamb&eacute;m do sistema imunol&oacute;gico.
Com todos esses levantamentos, a ideia dos pesquisadores &eacute; esclarecer a sociedade sobre a import&acirc;ncia do conv&iacute;vio social e afetivo e o perigo do isolamento. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que as pessoas fa&ccedil;am planos em longo prazo, pensem em suas aposentadorias e n&atilde;o deixem de visitar o m&eacute;dico com frequ&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, manter contato com os amigos, familiares e pessoas queridas parece ser realmente fundamental.

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O que será que é mais perigoso: solidão ou obesidade?

Imagem de Conheça a formiga drácula, que possui a mordida mais rápida do planeta no megacurioso

Mais um inseto único que pode ser encontrado na Austrália

As formigas s&atilde;o famosas popularmente por sua organiza&ccedil;&atilde;o e for&ccedil;a, mas a esp&eacute;cie&nbsp;Mystrium camillae, conhecida como formiga dr&aacute;cula, tamb&eacute;m ganhou o t&iacute;tulo de animal mais r&aacute;pido do mundo gra&ccedil;as a um estudo recente.
O pequeno inseto pode ser encontrado no Sudeste Asi&aacute;tico, na &Aacute;frica e na Austr&aacute;lia (sempre a Austr&aacute;lia) e possui uma mordida&nbsp;com velocidade de 320 quil&ocirc;metros por hora, 5 mil vezes mais &aacute;gil que um piscar de olhos.
Os cientistas da Universidade de Illinois conseguiram captar o movimento do inseto, que acontece em cerca de 0,00015 segundo. O v&iacute;deo abaixo, feito com c&acirc;meras especiais, mostra o funcionamento da mand&iacute;bula da formiga dr&aacute;cula:
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/v9dsINb64Q0" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
De acordo com o l&iacute;der do estudo, Fredrick Larabee, que trabalha no Museu Smithsoniano de Hist&oacute;ria Natural, o movimento da formiga dr&aacute;cula &eacute; 3 vezes mais r&aacute;pido que a mordida da&nbsp;Odontomachus, esp&eacute;cie considerada a mais veloz anteriormente.
<h2>Como funciona a mordida?</h2>
Segundo descreve&nbsp;Larabee, a mand&iacute;bula da formiga dr&aacute;cula possui uma estrutura interna &uacute;nica, o que possibilita o movimento mais r&aacute;pido. "Em vez de usar tr&ecirc;s partes diferentes, o trinco e o bra&ccedil;o da alavanca, todas essas tr&ecirc;s partes s&atilde;o combinadas na estrutura da mand&iacute;bula", explica&nbsp;Adrian Smith, um dos coautores do estudo sobre o inseto.
O movimento da mordida da formiga dr&aacute;cula funciona como um estalar de dedos e serve para atordoar presas pequenas antes de mat&aacute;-las. Em seguida, as v&iacute;timas s&atilde;o levadas ao ninho para alimentar larvas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/12190605753455.jpg" alt="" />
Segundo descreve Larabee, a velocidade do movimento &eacute; t&atilde;o forte que tamb&eacute;m pode ser utilizada como um impulso pelo inseto. "N&oacute;s aprendemos que essas pequenas mudan&ccedil;as na forma da mand&iacute;bula evolu&iacute;ram para uma nova fun&ccedil;&atilde;o: agir como uma mola."
Segundo o l&iacute;der do estudo, o pr&oacute;ximo passo do time de pesquisadores &eacute; se aprofundar nos h&aacute;bitos da formiga dr&aacute;cula na natureza e ver de perto todas as maneiras como ela usa sua potente mand&iacute;bula.

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