Imagem de Estas 4 alternativas mostram como a Terra poderá ser em 250 milhões de anos no megacurioso

Supercontinentes, superlagos e superoceanos!

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do supercontinente <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104309-como-seria-a-terra-se-o-supercontinente-pangeia-nao-tivesse-se-separado.htm" target="_blank">Pangeia</a> &mdash; que, segundo a teoria da Deriva Continental, foi uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105655-descubra-como-os-paises-ficariam-distribuidos-no-supercontinente-pangeia.htm" target="_blank">massa imensa</a> de terra que se fragmentou h&aacute; 200 ou 200 milh&otilde;es de anos, eventualmente dando origem aos continentes atuais &mdash;, certo? Pois, como voc&ecirc; deve saber, as placas tect&ocirc;nicas que formam a superf&iacute;cie terrestre continuam se movendo e, conforme acreditam alguns pesquisadores, tudo parece indicar que, no futuro, o nosso planeta poder&aacute; voltar a contar com apenas um &uacute;nico continente massivo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/pangeia-04163847867222.gif" alt="Pangeia" />(Giphy)
Essa supermassa de terra &mdash; que, de acordo com algumas estimativas, pode se formar dentro de uns 250 milh&otilde;es de anos &mdash; n&atilde;o ser&aacute; exatamente como o Pangeia era, &eacute; claro. Mas, a seguir, voc&ecirc; pode conferir algumas possibilidades, propostas por cientistas da Universidade de Bangor, no Pa&iacute;s de Gales, e da Universidade de Lisboa, em Portugal, para o arranjo desse colossal conglomerado continental. Veja:
<h2>1 &ndash; Novopangeia</h2>
Esse &eacute; o nome proposto para o continente que poder&aacute; se formar se as placas do Atl&acirc;ntico continuarem se expandindo e as do Pac&iacute;fico, se contraindo, como vem ocorrendo no momento. Com isso, o continente americano acabaria colidindo com a Ant&aacute;rtida e Austr&aacute;lia e, depois, com a &Aacute;frica, Europa e &Aacute;sia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/supercontinente-novopangeia-04162742694220.jpg" alt="Supercontinente Novopangeia" />(The Conversation)
<h2>2 &ndash; Pangeia &Uacute;ltima</h2>
Caso o cen&aacute;rio anterior &mdash; que &eacute; considerado como o mais prov&aacute;vel pelos pesquisadores &mdash; n&atilde;o se concretize e, em vez de as placas do Atl&acirc;ntico continuarem se expandindo, essa tend&ecirc;ncia se inverta e elas comecem a regredir, a aposta &eacute; a de que o continente americano acabaria se encontrando com a Europa, &Aacute;sia e &Aacute;frica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/continente-pangeia-ultima-04162819194221.jpg" alt="Continente Pangeia &Uacute;ltima" />(The Conversation)
A Ant&aacute;rtida se fragmentaria e se uniria &agrave;s demais massas de terra, assim como a Austr&aacute;lia, e, ent&atilde;o, o novo continente seria banhado por um &ldquo;superoceano&rdquo; Pac&iacute;fico, enquanto que o Atl&acirc;ntico se converteria em um gigantesco lago no interior desse bloc&atilde;o rec&eacute;m-formado.
<h2>3 &ndash; Aurica</h2>
O continente hipot&eacute;tico que os cientistas chamaram de Aurica se formaria caso a &Aacute;sia se fragmente &mdash; por conta da a&ccedil;&atilde;o de uma fissura que percorre o planeta da &Iacute;ndia at&eacute; o &Aacute;rtico &mdash;, se unindo &agrave; Austr&aacute;lia e dando origem a um novo oceano. Depois, essa massa acabaria se fundindo com o continente americano e, por &uacute;ltimo, com a &Aacute;frica e Europa. Confira esse (estica, puxa, repuxa, bate e tromba) na anima&ccedil;&atilde;o a seguir: 
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VqjHmtZ9240?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>4 &ndash; Amasia</h2>
Por &uacute;ltimo, a quarta alternativa proposta pelos cientistas consiste no continente que eles chamaram de Amasia &mdash; e que poder&aacute; se formar se algo muito louco acontecer no planeta e diversas placas tect&ocirc;nicas, entre elas as da &Aacute;frica e da Austr&aacute;lia, come&ccedil;arem a se mover em dire&ccedil;&atilde;o ao Polo Norte, &ldquo;arrastando&rdquo; todos os continentes, com exce&ccedil;&atilde;o do Polo Sul, para aquela regi&atilde;o da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/04/supercontinente-aurica-04162851194124.jpg" alt="Supercontinente Aurica" />(The Conversation)
Com isso, uma nova massa continental acabaria se formando no Hemisf&eacute;rio Norte, os oceanos Atl&acirc;ntico e Pac&iacute;fico se encontrariam, e a Ant&aacute;rtida, coitada, ficaria ilhada e sozinha l&aacute; no sul do mundo.
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Estas 4 alternativas mostram como a Terra poderá ser em 250 milhões de anos

Imagem de Médicos engolem peças de LEGO e fazem pesquisas com as próprias fezes no megacurioso

Pe&ccedil;as pequenas costumam ser o terror para pais e um perigo para crian&ccedil;as, que adoram colocar todo tipo de objetos que encontram pelo caminho na boca. Com as coloridas pe&ccedil;as de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lego" target="_blank" title="LEGO">LEGO</a>, n&atilde;o &eacute; diferente: no meio da brincadeira, alguns pequenos acabam engolindo um dos blocos de pl&aacute;stico. Supondo que a ingest&atilde;o do objeto n&atilde;o causasse nenhum tipo de bloqueio da traqueia, em quanto tempo ele seria eliminado do corpo?
Cientistas resolveram descobrir isso na pr&aacute;tica. Andrew Tagg, pesquisador da Universidade de Melbourne, e outros cinco pediatras destemidos decidiram engolir uma pe&ccedil;a de LEGO &mdash; mais especificamente a unidade em forma de cabe&ccedil;a &mdash; para saber em quanto tempo ela sairia nas fezes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/02/02155518250002.jpg" alt=" />
Ap&oacute;s algumas idas ao banheiro, em que analisaram cada coc&ocirc; procurando pelos rostos amarelos, eles relataram que o tempo m&eacute;dio de evacua&ccedil;&atilde;o da pe&ccedil;a foi de dois a tr&ecirc;s dias &mdash; exceto por um pediatra azarado que n&atilde;o encontrou o objeto perdido mesmo ap&oacute;s duas semanas de busca. Tudo pela ci&ecirc;ncia, n&atilde;o &eacute; mesmo?
O estudo concluiu que engolir a pe&ccedil;a de LEGO n&atilde;o representa um risco t&atilde;o grande, pelo menos para adultos saud&aacute;veis. &ldquo;Se voc&ecirc; conseguir engolir isso e n&atilde;o tossir, n&atilde;o engasgar e n&atilde;o tiver sintomatologia em curso, &eacute; muito improv&aacute;vel que isso cause algum mal&rdquo;, disse Damian Roland, um dos pediatras que participou do estudo, em entrevista para a BBC.
Entretanto, Tagg alerta: "Embora a maioria dos itens que as crian&ccedil;as engolem passe pela garganta, alguns podem ser perigosos, e os pais devem permanecer vigilantes". Os resultados da pesquisa foram publicados na revista m&eacute;dica <a href="https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jpc.14309">Journal of Paediatrics and Child Health</a>.
Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o est&aacute; acreditando que os m&eacute;dicos realmente engoliram as pe&ccedil;as, confira o v&iacute;deo e veja com seus pr&oacute;prios olhos:
<div><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PkKrMsy6Iwg" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Nunca &eacute; demais alertar: por favor, n&atilde;o tente fazer isso em casa!
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Médicos engolem peças de LEGO e fazem pesquisas com o próprio cocô

Imagem de Ah, os gatos... 5 perguntas e respostas sobre comportamentos desses felinos no megacurioso

Quão bem você conhece seu gato? Confira esta lista!

<h2>1 &ndash; Por que gatos enterram as fezes?</h2>
Cientistas acreditam que a pr&aacute;tica de enterrar excrementos est&aacute; ligada a medidas de submiss&atilde;o e precau&ccedil;&atilde;o, pois na vida selvagem predadores com olfato agu&ccedil;ado podem facilmente sentir o odor da urina e das fezes dos bichanos. Em resumo, parece se tratar de uma forma de se manter protegido. Mesmo que n&atilde;o existam predadores de fato na rotina de gatos domesticados, o h&aacute;bito seria justificado devido &agrave; heran&ccedil;a gen&eacute;tica.
Por outro lado, &agrave;s vezes as fezes s&atilde;o deixadas &agrave; mostra; nesses casos, segundo explica o pessoal do <a href="http://www.animalplanet.com/pets/cats-run-around-after-using-the-litter-box/" target="_blank">Animal Planet</a>, o comportamento teria a ver com demarca&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rio, na verdade, e seria adotado por animais mais dominantes em geral ou que se sintam superiores em determinada situa&ccedil;&atilde;o dom&eacute;stica, por exemplo. 
De qualquer forma, segundo o veterin&aacute;rio <a href="http://mundoestranho.abril.com.br/mundo-animal/por-que-os-gatos-enterram-suas-fezes/" target="_blank">G&eacute;lson Genaro</a><a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>, a t&atilde;o famosa no&ccedil;&atilde;o de &ldquo;higiene&rdquo; atribu&iacute;da aos bichanos seria apenas um mito.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17155029970220.jpg" width="640" height="547" />
<h2>2 &ndash; Por que gatos amam caixas?</h2>
Qualquer pessoa que tenha gatos sabe que o amor deles por caixas &eacute; imediato. Inclusive, &eacute; bem comum ouvir hist&oacute;rias de bichanos que gostaram mais das embalagens do que do brinquedo novo em si. Mas o que ser&aacute; que os atrai tanto nelas?
Al&eacute;m da vantagem clara de uma caixa funcionar como um esconderijo, o que &eacute; bastante &uacute;til se lembrarmos que gatos s&atilde;o predadores de emboscadas, existem outras teorias bem interessantes. No fim das contas, mais do que gostar de caixas, talvez eles precisem delas.
As famosas embalagens proporcionam conforto e seguran&ccedil;a. Isso ficou claro em um estudo realizado pela veterin&aacute;ria Claudia Vinke, da Universidade de Utrecht, na Holanda, que investigou n&iacute;veis de estresse em gatos de abrigos animais. Foram fornecidas caixas para um grupo de felinos rec&eacute;m-chegados, enquanto outro grupo permaneceu sem elas. A pesquisadora percebeu, ent&atilde;o, uma grande diferen&ccedil;a nos resultados entre os grupos. Os bichanos com caixas se acostumaram bem mais r&aacute;pido ao novo ambiente e se mostravam mais interessados em interagir com humanos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17155208563225.gif" width="640" height="386" />Uepa!
Outro ponto relevante &eacute; que caixas permitem isolamento social, algo que os felinos buscam com frequ&ecirc;ncia &mdash; e &eacute; perfeitamente normal. Ent&atilde;o, n&atilde;o se sinta mal com isso; provavelmente n&atilde;o &eacute; nada pessoal, rs.
H&aacute;, ainda, a quest&atilde;o da temperatura. Segundo uma <a href="https://www.wired.com/2015/02/whats-up-with-cats-and-boxes/" target="_blank">pesquisa de 2006</a><a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>, realizada pelo Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA, a neutralidade t&eacute;rmica para um gato dom&eacute;stico &eacute; de 30 a 36 graus Celsius; isso significa que essa &eacute; a faixa de temperatura em que eles se sentem confort&aacute;veis e n&atilde;o precisam se esfor&ccedil;ar para gerar mais calor ou focar energia em refrigera&ccedil;&atilde;o. Vale ressaltar que essa faixa &eacute; cerca de 10 graus mais elevada que a nossa, e por isso n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil ver um gato bem contente pegando sol enquanto voc&ecirc; j&aacute; est&aacute; sofrendo com o calor.
<h2>3 &ndash; Por que gatos &ldquo;amassam p&atilde;ozinho&rdquo;?</h2>
Existem algumas poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es para esse comportamento dos felinos, o qual pode se manifestar em diferentes superf&iacute;cies, de cobertor at&eacute; o bra&ccedil;o do dono/tutor. A primeira e mais comum seria uma esp&eacute;cie de lembran&ccedil;a de filhotes, pois o movimento &eacute; id&ecirc;ntico ao que fazem quando mamam, como confirma <a href="http://www.journalvetbehavior.com/article/S1558-7878(15)00154-9/fulltext" target="_blank">um estudo de 2016 </a><a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>publicado no peri&oacute;dico Journal of Veterinary Behavior. Alguns gatos chegam at&eacute; a &ldquo;mamar&rdquo; o cobertor enquanto amassam p&atilde;ozinho.
Outra teoria &eacute; de que, durante o movimento, algumas gl&acirc;ndulas s&atilde;o ativadas para secretar odor na regi&atilde;o afofada e, desse modo, demarcar o local. Por fim, tamb&eacute;m h&aacute; quem acredite que esse comportamento deriva do instinto de amaciar o local onde v&atilde;o dormir antes de deitar (assim como os c&atilde;es fazem), o que na vida selvagem seria algo como uma pilha de folhas, por exemplo. 
De qualquer forma, nas tr&ecirc;s interpreta&ccedil;&otilde;es, o gato est&aacute; em plena calma e confian&ccedil;a e geralmente at&eacute; ronrona.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17155419421232.gif" width="640" height="365" />
<h2>4 &ndash; Por que gatos se alongam tanto?</h2>
Como os gatos costumam dormir cerca de 12 a 16 horas por dia, o que quer dizer que eles passam muito tempo sem se movimentar, e, nesse per&iacute;odo, a press&atilde;o sangu&iacute;nea cai. Por isso, eles gostam de se alongar bastante pelas mesmas raz&otilde;es que seres humanos gostam: a pr&aacute;tica traz bem-estar e aumenta o fluxo sangu&iacute;neo para os m&uacute;sculos, deixando-os prontos para qualquer atividade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17155555778235.jpg" width="640" height="441" />
<h2>5 &ndash; Gatos podem ser adestrados?</h2>
Gatos tamb&eacute;m precisam de intera&ccedil;&atilde;o e de distra&ccedil;&otilde;es para ter uma vida agrad&aacute;vel em nossa casa e, ao contr&aacute;rio do que muita gente pensa, eles podem, sim, ser adestrados. Al&eacute;m dos limites que voc&ecirc; determinar na rotina di&aacute;ria, &eacute; poss&iacute;vel ensinar alguns comandinhos b&aacute;sicos, que funcionam como formas divertidas de estimular f&iacute;sica e mentalmente o seu gatinho e, de quebra, ainda estreitar os la&ccedil;os entre voc&ecirc;s.
Com a ajuda de um petisco de que o bichano goste bastante e respeitando os limites dele, voc&ecirc; pode tentar ensin&aacute;-lo por indu&ccedil;&atilde;o alguns truques b&aacute;sicos. Confira dois dos mais comuns:
<h3>&nbsp;SENTA</h3>
Segure o petisco com os dedos e o posicione um pouco acima do focinho. Devagar, v&aacute; levando a sua m&atilde;o com o petisco para tr&aacute;s, de modo que ele tenha que levantar a cabe&ccedil;a para acompanhar. Essa ser&aacute; a indu&ccedil;&atilde;o para que ele se sente. Assim que ele sentar, libere o petisco como recompensa (mas cuide para ele ganhar ainda sentado; se ele se levantar, comece o processo novamente).
<h3>SOBE</h3>
Com o seu gato pr&oacute;ximo a um m&oacute;vel ou uma prateleira, segure o petisco com os dedos e leve a sua m&atilde;o para cima do objeto onde voc&ecirc; quer que o seu gato suba. Assim que ele subir, recompense-o. Ensinar o DESCE &eacute; muito parecido: induza-o a descer do objeto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/17/17155645339239.gif" width="640" height="194" />Espertinho, hein!? :)
*Publicado em 20/3/2017

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Ah, os gatos... 5 perguntas e respostas sobre comportamentos desses felinos

Imagem de Vestido calcula quantas apalpadas uma mulher recebe na balada no megacurioso

Resultado é assustador e mostra o assédio sofrido pelas mulheres

O ass&eacute;dio que as mulheres sofrem n&atilde;o &eacute; algo de hoje, mas nunca se falou tanto sobre ele quanto em 2018. Ainda assim, por mais que o ass&eacute;dio seja desenhado para as pessoas entenderem, tem gente que prefere colocar a culpa nas pr&oacute;prias mulheres ou dizer que suas reclama&ccedil;&otilde;es n&atilde;o passam de &ldquo;mimimi&rdquo;.
Para mostrar que n&atilde;o existe nenhuma reclama&ccedil;&atilde;o vazia nesse mar de ass&eacute;dio, a ag&ecirc;ncia de publicidade Ogilvy criou uma campanha reveladora para a marca Shweppes: um vestido inteligente com sensores de toque mediu a quantidade de vezes que uma mulher &eacute; apalpada sem consentimento na balada.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Lljf3C0KzH0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A roupa trazia sensores espalhados por v&aacute;rias partes da costura e conseguia calcular em tempo real a quantidade e a intensidade dos toques que cada uma das 3 mulheres participantes do experimento sofriam na balada. Nas 4 horas do teste, ao menos 157 apalpadas sem consentimento foram detectadas por esses sensores &ndash; uma m&eacute;dia de 40 por hora! J&aacute; pensou?
No v&iacute;deo da campanha, os depoimentos de alguns homens mostram um padr&atilde;o assustador: &ldquo;Quem vai sair na quinta-feira &agrave; noite para dan&ccedil;ar?&rdquo;, questiona um deles. &ldquo;Eu acho que &eacute; o verdadeiro mimimi de... tudo&rdquo;, reclama outro. Talvez se sentissem na pele como &eacute; ser encostada a noite inteira eles mudassem de comportamento. Talvez...
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Vestido calcula quantas apalpadas uma mulher recebe na balada

Imagem de Encontraram um esqueleto em circunstâncias bem estranhas na Polônia no megacurioso

Calma, calma, caro leitor! N&atilde;o vamos falar da descoberta dos ossos de nenhuma criatura sinistra, nem do esqueleto de um poss&iacute;vel alien&iacute;gena. Mas vamos, sim, contar sobre algo muito estranho e incomum com o qual uma equipe de arque&oacute;logos se deparou recentemente &mdash; a ossada de uma crian&ccedil;a em circunst&acirc;ncias que eles n&atilde;o conseguiram compreender ainda.
<h2>Estranho</h2>
Segundo Michelle Star, do site Science Alert, os ossos foram originalmente encontrados h&aacute; cerca de 50 anos, durante escava&ccedil;&otilde;es conduzidas em uma caverna chamada Tunel Wielki, situada no Vale Saspowska, na Pol&ocirc;nia, um local que tamb&eacute;m continha ossos humanos de mais de 4,5 mil anos. No entanto, quando tudo foi descoberto, a ossada da crian&ccedil;a simplesmente foi catalogada e guardada &mdash; sem passar por exames muito detalhados &mdash; e seu cr&acirc;nio enviado para ser estudado por antrop&oacute;logos de Vratisl&aacute;via.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/esqueleto-de-crianca-03171915056121.jpg" alt="Esqueleto de crian&ccedil;a" />(Science in Poland/M. Kot)
Desde ent&atilde;o, os artefatos permanecerem arquivados, at&eacute; que, recentemente, um time de cientistas do Instituto de Arqueologia da Universidade de Vars&oacute;via &ldquo;topou&rdquo; os ossinhos e resolveu dar uma segunda olhada nos itens e nos registros produzidos h&aacute; 5 d&eacute;cadas. Os pesquisadores descobriram, por exemplo, que a ossada consistia nos &uacute;nicos ossos de &ldquo;humano moderno&rdquo; encontrados, n&atilde;o s&oacute; na caverna, como possivelmente em toda a regi&atilde;o, e a aus&ecirc;ncia de outros esqueletos de Homo sapiens indicam que a crian&ccedil;a foi sepultada sozinha no local.
A data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono revelou que o pequeno viveu h&aacute; cerca de 200 anos, entre o final do s&eacute;culo 18 e come&ccedil;o do 19, tinha por volta de 10 anos quando morreu, e exames nos nossos apontaram que a crian&ccedil;a estava subnutrida. Mas o bizarro mesmo foi que, quando o esqueleto foi encontrado, 50 anos atr&aacute;s, os arque&oacute;logos acharam 2 cr&acirc;nios de p&aacute;ssaro com ele &mdash; 1 dentro da boca da caveirinha e o outro colocado ao lado do que ent&atilde;o foi seu rosto. Por qu&ecirc;? Vai saber...
<h2>Releitura</h2>
As aves, segundo os pesquisadores, foram identificadas como sendo tentilh&otilde;es-comuns (Fringilla coelebs) e, mesmo depois de investigar e consultar in&uacute;meros especialistas, os cientistas n&atilde;o encontraram nenhum registro ou informa&ccedil;&atilde;o da pr&aacute;tica de sepultar pessoas com p&aacute;ssaros h&aacute; 2 s&eacute;culos. Eles tampouco encontraram uma explica&ccedil;&atilde;o sobre o motivo de a crian&ccedil;a ter sido deixada na caverna em vez de ser enterrada no cemit&eacute;rio que era usado pelos habitantes da regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/ossos-de-crianca-03171956181123.png" alt="Ossos de crian&ccedil;a" />(Science in Poland/M. Kot)
Os cientistas chegaram a examinar os cr&acirc;nios dos tentilh&otilde;es, mas n&atilde;o encontraram qualquer sinal de cortes nas cabe&ccedil;as dos animais ou pistas do que pode ter acontecido &mdash; e apenas conclu&iacute;ram que as aves eram adultas. Sobre o cr&acirc;nio da crian&ccedil;a, ningu&eacute;m sabe que fim levou o artefato, portanto, a equipe s&oacute; p&ocirc;de avaliar os registros e detalhamento produzido pelos arque&oacute;logos que descobriram o esqueleto.
E, para piorar, a caverna foi muito degradada por atividades humanas &mdash; iniciadas n&atilde;o muito depois do sepultamento da crian&ccedil;a &mdash;, o que significa que, mesmo que os cientistas retornassem ao local para novas escava&ccedil;&otilde;es, eles dificilmente encontrariam informa&ccedil;&otilde;es v&aacute;lidas para a realiza&ccedil;&atilde;o de um novo estudo.
Ainda assim, os pesquisadores n&atilde;o se deram por vencidos, n&atilde;o &mdash; e pretendem submeter os ossos da crian&ccedil;a a testes de DNA para tentar obter informa&ccedil;&otilde;es sobre o que pode ter provocado a sua morte e, quem sabe, descobrir alguma pista com rela&ccedil;&atilde;o ao bizarro enterro que ela recebeu. Seriam as cabe&ccedil;as das aves parte de algum ritual religioso? Teria o pequeno sido v&iacute;tima de alguma cerim&ocirc;nia? Voc&ecirc; algum palpite para compartilhar?
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Encontraram um esqueleto em circunstâncias bem estranhas na Polônia

Imagem de Na Austrália, morcegos morrem com onda de calor e inundam casas no megacurioso

Animais não estão aguentando o calor de 40 graus Celsius

Ter que sair de casa porque ela foi inundada &eacute; sempre uma tristeza para a maioria das pessoas: m&oacute;veis s&atilde;o perdidos, a lama toma conta de tudo e &eacute; preciso esperar a &aacute;gua baixar para reconstruir a vida. Agora, voc&ecirc; j&aacute; pensou em ter que sair de casa porque ela foi inundada de corpos de morcegos? &Eacute; isso que est&aacute; acontecendo na Austr&aacute;lia (claro!), que j&aacute; teve um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105358-enquanto-repteis-congelam-nos-eua-morcegos-morrem-de-calor-na-australia.htm" target="_blank">surto de mortes desse tipo no come&ccedil;o do ano</a>.
Na cidade de Cairns, no nordeste do pa&iacute;s, o ver&atilde;o est&aacute; se aproximando com temperaturas alt&iacute;ssimas! Mesmo agora, no fim da primavera, os term&ocirc;metros j&aacute; est&atilde;o registrando por volta de 40 graus Celsius, que &eacute; um calor muito intenso para v&aacute;rias esp&eacute;cies. Para os morcegos, que n&atilde;o consegue se refrescar naturalmente, isso &eacute; potencialmente fatal: diversos quintais est&atilde;o entupidos desses mam&iacute;feros voadores que simplesmente morreram de calor!
As autoridades est&atilde;o trabalhando intensamente para refrescar os morcegos que sobreviveram ao calor&atilde;o e tamb&eacute;m precisam recolher as carca&ccedil;as dos que n&atilde;o suportaram as temperaturas. Em algumas resid&ecirc;ncias, h&aacute; relatos de &ldquo;milhares&rdquo; de corpos, sendo que eles est&atilde;o apodrecendo rapidamente por conta do calor. Isso fez com que dezenas de fam&iacute;lias tivessem que sair de casa at&eacute; que a situa&ccedil;&atilde;o seja resolvida.
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Al&eacute;m dos quintas, algumas casas est&atilde;o com os forros e os telhados cheios de animais mortos, que come&ccedil;am a juntar vermes e amea&ccedil;ar a sa&uacute;de humana. O cheio de carni&ccedil;a est&aacute; insuport&aacute;vel em alguns lugares de Cairns, que tem contado principalmente com a ajuda de volunt&aacute;rios para a limpeza das resid&ecirc;ncias afetadas pela morte em massa dos morcegos.
&Eacute; importante tomar o m&aacute;ximo de cuidado no manejo desses animais, j&aacute; que a raiva pode ser transmitida por eles e o v&iacute;rus &eacute; bastante resistente mesmo ap&oacute;s a morte dos hospedeiros. Ainda assim, foram registrados relatos de mordidas e arranh&otilde;es de animais moribundos, aumentando o alerta para uma poss&iacute;vel epidemia da raiva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/morcegos-03162054643107.jpg" alt="morcegos" />Morcegos est&atilde;o morrendo aos bandos em Cairns
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Na Austrália, morcegos morrem com onda de calor e inundam casas

Imagem de Descobriram uma “galáxia fantasma” orbitando ao redor da Via Láctea no megacurioso

Ninguém tinha 'visto' a danada até agora!

Como voc&ecirc; deve saber, existem gal&aacute;xias &ldquo;an&atilde;s&rdquo; que orbitam ao redor da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37834-voce-sabe-por-que-a-via-lactea-tem-esse-nome-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe por que a Via L&aacute;ctea tem esse nome?">Via L&aacute;ctea</a> &mdash; como &eacute; o caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/37487-nasa-revela-superbolha-brilhante-na-grande-nuvem-de-magalhaes.htm" target="_blank">Grande Nuvem de Magalh&atilde;es</a>, por exemplo, uma gal&aacute;xia sat&eacute;lite da nossa que se encontra a cerca de 160 mil&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros de 1 ano-luz?">anos-luz</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. Na realidade, os astr&ocirc;nomos t&ecirc;m essas estruturas mais ou menos mapeadas, mas, vira e mexe eles se surpreendem com novas descobertas!
<h2>Esconde-esconde gal&aacute;ctico</h2>
Segundo uma nota divulgada pela Universidade de <a href="https://www.cam.ac.uk/research/news/gaia-spots-a-ghost-galaxy-next-door" target="_blank">Cambridge</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Inglaterra &mdash; que tal viajar pela terra da Rainha?">Inglaterra</a>, uma equipe de cientistas acabou de identificar mais uma dessas gal&aacute;xias sat&eacute;lite da Via L&aacute;ctea &mdash; e, ao que tudo indica, se trata de uma bem esquisitinha. Os pesquisadores descobriram a estrutura em novembro, enquanto examinavam dados coletados a partir do sat&eacute;lite espacial Gaia, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia, e a batizaram de Antlia 2. Eles tamb&eacute;m determinaram que se trata de uma &ldquo;gal&aacute;xia fantasma&rdquo;, uma vez que ela &eacute; extremamente difusa.
Conforme observaram, a gal&aacute;xia se encontra a 130 mil anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s e &eacute; bastante grande, apresentando cerca de 1 ter&ccedil;o do tamanho da nossa &mdash; e o fato de ela n&atilde;o ter sido detectada at&eacute; agora gerou certa surpresa entre os cientistas. E como &eacute; que a danadinha conseguiu passar despercebida por tanto tempo, considerando que ela est&aacute; mais pr&oacute;xima da Terra do que a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es e existem times e mais times de astr&ocirc;nomos com os olhos (e uma variedade de equipamentos) grudados no cosmos?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/03/via-lactea-03134221608170.jpg" alt="Via L&aacute;ctea" />(Universidade de Cambridge)
Para come&ccedil;ar, os pesquisadores explicaram que a Antlia 2 se encontra atr&aacute;s do disco que comp&otilde;e a Via L&aacute;ctea, que, em termos de esconde-esconde gal&aacute;ctico, &eacute; o local ideal para n&atilde;o ser visto. Al&eacute;m disso, a densidade da gal&aacute;xia &eacute; extremamente baixa e ela emite pouqu&iacute;ssima luz &mdash; cerca de 10 mil vezes menos do que a Grande Nuvem de Magalh&atilde;es &mdash;, e s&oacute; foi descoberta por conta da excelente qualidade das observa&ccedil;&otilde;es do sat&eacute;lite espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108267-via-lactea-se-chocou-com-galaxia-ana-durante-sua-formacao.htm" target="_blank" title="Estudos concluem que Via L&aacute;ctea se chocou com gal&aacute;xia an&atilde; ao se formar">Gaia</a>.
Outro fator interessante sobre a descoberta &eacute; que, ademais de a nossa vizinhan&ccedil;a no Universo ter ficado um pouquinho maior, a identifica&ccedil;&atilde;o da gal&aacute;xia fantasma evidencia que podem existir outras estruturas e astros &ldquo;brincando de esconde-esconde&rdquo; em nosso endere&ccedil;o c&oacute;smico &mdash; e com os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos e constru&ccedil;&atilde;o de equipamentos cada vez mais sens&iacute;veis e capazes, muitas coisas interessantes podem estar apenas esperando para ser detectadas.&nbsp;
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Descobriram uma “galáxia fantasma” orbitando ao redor da Via Láctea

Imagem de Zumbis medievais: corpos eram mutilados para evitar a volta de mortos-vivos no megacurioso

Evidências arqueológicas sugerem que ingleses da Era Medieval cortavam e queimavam os mortos para evitar que eles levantassem de suas covas

Se voc&ecirc; pensava que os zumbis eram um fen&ocirc;meno da cultura pop, um conceito que surgiu recentemente, saiba que o medo aos mortos-vivos existe h&aacute; muito, muito tempo. Prova disso s&atilde;o as evid&ecirc;ncias encontradas por arque&oacute;logos que indicam que os ingleses da Era Medieval tinham verdadeiro pavor dessas criaturas &mdash; tanto que eles se davam ao trabalho de cortar os corpos dos mortos em pedacinhos, quebrar seus ossos e queimar os esqueletos, tudo para garantir que eles n&atilde;o voltariam para assombrar os vivos!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/04/04160012880122.jpg" />Eles j&aacute; eram temidos na Era Medieval
De acordo com Maev Kennedy, do <a href="https://www.theguardian.com/science/2017/apr/03/medieval-villagers-mutilated-the-dead-to-stop-them-rising-study-finds" target="_blank">The Guardian</a>, as evid&ecirc;ncias &mdash; da luta contra o poss&iacute;vel apocalipse zumbi &mdash; foram descobertas depois de os arque&oacute;logos avaliarem uma cole&ccedil;&atilde;o de 137 fragmentos de ossos humanos. Os itens foram identificados como sendo de 10 indiv&iacute;duos diferentes (cinco homens adultos, duas mulheres e tr&ecirc;s crian&ccedil;as pequenas) com idades entre 2 e 50 anos.
<h2>Guerra contra os mortos-vivos</h2>
Segundo Maev, as ossadas foram encontradas h&aacute; mais de 50 anos nas ru&iacute;nas do antigo vilarejo de Wharram Percy, no condado de Yorkshire, na Inglaterra, e foram datadas entre os s&eacute;culos 11 e 14. Depois de avaliar as marcas de queimadura presentes nos ossos e a forma como eles foram cortados, os cientistas conclu&iacute;ram que aquelas pessoas n&atilde;o haviam sido v&iacute;timas de um massacre ou canibalizadas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/04/04160106052123.jpg" />Local onde o vilarejo de Wharram Percy se encontrava
Cad&aacute;veres com sinais de canibalismo j&aacute; foram achados em outros s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos da Inglaterra &mdash; pr&aacute;tica que n&atilde;o era incomum durante per&iacute;odos de fome &mdash;, mas, nesses casos, os ossos geralmente mostram marcas de corte pr&oacute;ximo &agrave;s juntas. Os sinais observados agora s&atilde;o diferentes e parecem indicar que os corpos foram desmembrados ap&oacute;s a morte.
Assim, a explica&ccedil;&atilde;o mais plaus&iacute;vel que os arque&oacute;logos encontraram foi que os cad&aacute;veres foram mutilados propositalmente para evitar que eles levantassem de suas covas. Conforme disseram, se for esse o caso, as marcas encontradas nos ossos correspondem &agrave; primeira evid&ecirc;ncia arqueol&oacute;gica j&aacute; descoberta na Inglaterra da luta contra os zumbis &mdash; ou, nas palavras dos pesquisadores, &ldquo;da tentativa de evitar que os mortos voltassem para prejudicar ou ferir os vivos&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/04/04160146288125.jpg" />Ilustra&ccedil;&atilde;o que mostra como era o vilarejo
Curiosamente, existem v&aacute;rias &ldquo;receitinhas&rdquo; da Era Medieval sobre como lidar com os mortos-vivos, como desenterrar os corpos, decepar suas cabe&ccedil;as e torriscar seus ossos. As pessoas da &eacute;poca acreditavam que esses pobres defuntos eram sujeitos amaldi&ccedil;oados, ou que tinham sido malvados mesmo, e que eles ainda guardavam rancor pelos que continuavam vivos &mdash; e podiam voltar para espalhar doen&ccedil;as ou a morte. Sinistro, n&eacute;?
*Publicado em 4/4/2017

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Zumbis medievais: corpos eram mutilados para evitar a volta de mortos-vivos

Imagem de Se o termo “sadismo” veio do Marquês de Sade, de onde veio o “masoquismo”? no megacurioso

Conheça a fascinante história por trás da criação desse termo

N&oacute;s do Mega Curioso j&aacute; contamos por aqui a hist&oacute;ria do pol&ecirc;mico <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/100207-a-assustadora-vida-de-marques-de-sade-o-homem-mais-depravado-da-historia.htm" target="_blank">Marqu&ecirc;s de Sade</a> e sobre como o seu nome inspirou a cria&ccedil;&atilde;o do termo &ldquo;sadismo&rdquo; &mdash; cuja defini&ccedil;&atilde;o, segundo o <a href="https://houaiss.uol.com.br/" target="_blank">Dicion&aacute;rio Houaiss da L&iacute;ngua Portuguesa</a>, &eacute; &ldquo;pervers&atilde;o caracterizada pela obten&ccedil;&atilde;o de prazer sexual com a humilha&ccedil;&atilde;o ou sofrimento f&iacute;sico de outrem&rdquo;. Mas, e o termo &ldquo;masoquismo&rdquo;, ser&aacute; que tamb&eacute;m foi inspirado no nome de algu&eacute;m?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/26/26123441957617.jpg" width="600" height="499" />Marqu&ecirc;s de Sade
Essa palavra se refere &mdash; tamb&eacute;m de acordo com o <a href="https://houaiss.uol.com.br/" target="_blank">Houaiss</a> &mdash; &agrave; &ldquo;pervers&atilde;o caracterizada pela obten&ccedil;&atilde;o de prazer sexual a partir de sofrimento ou humilha&ccedil;&atilde;o a que o pr&oacute;prio indiv&iacute;duo se submete&rdquo;, e, sim, o termo deriva do nome de uma pessoa. Mais precisamente, do nome de um jornalista e escritor austr&iacute;aco chamado Leopold von Sacher-Masoch.
<h2>Literatura picante</h2>
Nascido em 1836, Leopold chegou a alcan&ccedil;ar a fama como escritor e publicou in&uacute;meras obras ao longo da vida &mdash; quase todas consistindo em contos nacionais e novelas hist&oacute;ricas. Al&eacute;m disso, o autor se tornou especialmente conhecido em sua &eacute;poca gra&ccedil;as &agrave;s suas eloquentes descri&ccedil;&otilde;es das paisagens, costumes e cotidiano dos territ&oacute;rios que faziam parte do Imp&eacute;rio Austro-H&uacute;ngaro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/26/26123531286618.jpg" />Leopold von Sacher-Masoch
No entanto, entre os livros publicados de Leopold existe um chamado &ldquo;A V&ecirc;nus de Peles&rdquo;, de 1870, e, nele, o protagonista, um cara chamado Severin von Kusiemski, conta a hist&oacute;ria de seu relacionamento com Wanda von Dunajew, a quem ele convence a trat&aacute;-lo como seu escravo. No in&iacute;cio, a mulher &mdash; apaixonada pelo personagem &mdash; reluta em aceitar a proposta, mas acaba aceitando e o tratamento vai se tornando cada vez mais autorit&aacute;rio, cruel e humilhante ao longo da trama, at&eacute; que ela se entrega e passa a desfrutar de seu papel como dominadora.
Severin e Wanda inclusive firmam um contrato de submiss&atilde;o e, em certo momento, o autor chega a descrever as roupas de couro &mdash; associadas com a domina&ccedil;&atilde;o &mdash; que a mulher veste durante os encontros. Acontece que, aparentemente, o enredo &eacute; baseado nas experi&ecirc;ncias do austr&iacute;aco e em um relacionamento que ele teve com uma escritora chamada Fanny von Pistor.
<h2>Baseado em fatos reais</h2>
Leopold e Fanny teriam assinado um contrato em 1869 no qual ele concorda em se tornar escravo dela durante seis meses. Entre as condi&ccedil;&otilde;es estipuladas no documento estava a de que ele tivesse direito a seis horas di&aacute;rias para escrever, que nenhuma exig&ecirc;ncia feita por Fanny causasse a desonra de Leopold, seja como homem ou como cidad&atilde;o, e que a escritora se vestisse com &ldquo;peles&rdquo; sempre que poss&iacute;vel &mdash; especialmente quando ela se sentisse particularmente cruel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/26/26123558348619.jpg" />Pistor e Masoch
Os dois, ent&atilde;o, viajaram &agrave; It&aacute;lia &mdash; onde ningu&eacute;m os conhecia &mdash; para viver seu curioso romance sem levantar suspeitas. E tudo correu relativamente dentro do acordado at&eacute; que Leopold decidiu por em pr&aacute;tica mais uma das cl&aacute;usulas do contrato: a de que Fanny deveria encontrar um amante, e esse cara tinha como miss&atilde;o a&ccedil;oitar o escritor com um chicote.
Para isso, o casal encontrara um ator chamado Saviani, mas, na hora H, ele se recusou a castigar o escritor e o caso todo acabou terminando. Em &ldquo;A V&ecirc;nus de Peles&rdquo;, no entanto, Leopold realiza sua fantasia, uma vez que Severin apanha do amante de Wanda no final.
<h2>Mas, e o termo &ldquo;masoquismo&rdquo;, de onde saiu?</h2>
O termo surgiu enquanto um psiquiatra alem&atilde;o chamado Richard von Krafft-Ebing realizava estudos sobre comportamento humano e se deparou com casos de submiss&atilde;o sexual e de pessoas que sentiam prazer quando eram submetidas &agrave; dor f&iacute;sica e situa&ccedil;&otilde;es humilhantes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/26/26123646958621.jpg" />Richard von Krafft-Ebing
Pois uma das refer&ecirc;ncias que Krafft-Ebing encontrou foi justamente as descri&ccedil;&otilde;es que Leopold fez em seu livro &ldquo;A V&ecirc;nus de Peles&rdquo;. E, considerando que a pr&oacute;pria vida pessoal do escritor servia como um exemplo da submiss&atilde;o sexual, o psiquiatra acabou usando parte do sobrenome do austr&iacute;aco &mdash; Masoch &mdash; para criar o termo &ldquo;Masoquismo&rdquo;.
O triste foi que, enquanto o Marqu&ecirc;s de Sade havia morrido h&aacute; muito tempo quando o termo &ldquo;sadismo&rdquo; foi criado, Leopold ainda estava vivo quando a palavra &ldquo;masoquismo&rdquo; come&ccedil;ou a ser usada em refer&ecirc;ncia a um comportamento sexual considerado como pervers&atilde;o. E, al&eacute;m de n&atilde;o gostar nada dessa hist&oacute;ria e protestar contra a apropria&ccedil;&atilde;o indevida de seu nome, Masoch teve que suportar as cr&iacute;ticas e zombarias das pessoas da &eacute;poca.
*Publicado em 26/4/2017

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Se o termo “sadismo” veio do Marquês de Sade, de onde veio o “masoquismo”?

Imagem de 10 fatos bizarros sobre a primeira viagem à Lua no megacurioso

Formulários alfandegários, um ritual religioso e lixo compõem a lista de acontecimentos bizarros dos bastidores desse marco histórico na exploração espacial

Como toda boa hist&oacute;ria, a primeira viagem &agrave; Lua n&atilde;o poderia deixar de contar com uma dose de curiosidades bizarras! Preparamos uma lista com dez fatos malucos sobre um dos principais marcos hist&oacute;ricos da explora&ccedil;&atilde;o espacial:
<h3>1. Burocracia espacial</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26185934320352.jpg" alt="" />
De volta ao planeta Terra, a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 precisou preencher formul&aacute;rios alfandeg&aacute;rios. Isso mesmo! Como parte da miss&atilde;o implicava em trazer pedras e poeira lunar, os astronautas tiveram que declarar &ldquo;seus bens&rdquo;, ou no caso, sua carga. O documento foi elaborado com base em uma rota de voo saindo de Cape Kennedy, Fl&oacute;rida, indo at&eacute; a Lua e terminando em Honolulu, no Hava&iacute;.
<h3>2. Enlouquecendo os ambientalistas</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26190349300200.jpg" alt="" />
Neil Armstrong e Buzz Aldrin deixaram lixo na Lua. Al&eacute;m de uma embalagem contendo restos de comida e fezes dos tripulantes, tamb&eacute;m foram descartados diversos utens&iacute;lios espaciais &ndash; a ideia era abrir lugar no m&oacute;dulo lunar para que os astronautas pudessem recolher as pedras e a poeira lunar. Na verdade, uma s&eacute;rie de itens foram deixados na superf&iacute;cie lunar, entre eles: medalhas em homenagem aos astronautas da Apollo 1, um disco de sil&iacute;cio contendo mensagens &ldquo;simp&aacute;ticas&rdquo; de 73 pa&iacute;ses e um esp&eacute;cie de "perna" do m&oacute;dulo lunar &ndash; ao qual adicionaram uma placa com os dizeres &ldquo;Aqui os homens do planeta Terra puseram os p&eacute;s pela primeira vez na Lua. Julho de 1969, AD Chegamos em paz para toda a humanidade.&rdquo;. Os itens permanecem na Lua at&eacute; os dias de hoje.
<h3>3. A Lua n&atilde;o &eacute; para todos</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191055610202.jpg" alt="" />
Embora a Apollo 11 tenha partido da Terra com tr&ecirc;s tripulantes a bordo, apenas dois pisaram efetivamente na Lua. Enquanto Armstrong e Buzz chegaram ao astro no m&oacute;dulo lunar, Collins permaneceu no de comando, orbitando o sat&eacute;lite. Sozinho por mais de 20 horas dentro da c&aacute;psula, o terceiro astronauta teria que retornar sozinho &agrave; Terra caso os outros dois ficassem presos na Lua &ndash; uma possibilidade que aterrorizava Collins. Durante o tempo que permaneceu sozinho orbitando, o tripulante chegou a escrever que o fato de abandonar os colegas, caso necess&aacute;rio, iria assombr&aacute;-lo pelo resto de sua vida.
<h3>4. Preparado para o pior</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26190650549360.jpg" alt="" />
O presidente Richard Nixon tinha um discurso preparado caso Armstrong e Buzz n&atilde;o conseguissem voltar da Lua. Pode parecer macabro, mas tudo indicava que as chances disso acontecer eram realmente grandes! O m&oacute;dulo lunar poderia falhar ou n&atilde;o se reconectar ao de comando, causando acidentes ou mesmo deixando os dois astronautas presos no sat&eacute;lite. Inclusive, o discurso pesaroso foi elaborado antes mesmo da caminhada na Lua. Nixon primeiro contataria as esposas de Armstrong e Buzz e depois daria in&iacute;cio a sua fala com a seguinte frase: &ldquo;O destino ordenou que os homens que foram &agrave; Lua para explor&aacute;-la em paz permane&ccedil;am na Lua para descansar em paz.&rdquo;.
<h3>5. Um nome quase sem imagens</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/23/23193221982284.jpg" alt="" />Embora Neil Armstrong seja o nome mais conhecido na hist&oacute;ria da primeira viagem &agrave; Lua, a maior parte das fotos da expedi&ccedil;&atilde;o mostra, na verdade, Buzz Aldrin. As &uacute;nicas imagens em que Armstrong aparece s&atilde;o: uma foto feita por seu companheiro, na qual ele aparece de costas para a c&acirc;mera, pr&oacute;ximo ao m&oacute;dulo lunar; e uma imagem de Buzz, na qual Armstrong aparece no reflexo da viseira do colega.
<h3>6. Cita&ccedil;&atilde;o errada</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191212906204.jpg" alt="" />
&ldquo;Um pequeno passo para O homem&rdquo; ou &ldquo;Um pequeno para UM homem&rdquo;? A c&eacute;lebre frase de Armstrong ficou conhecida na primeira forma, &ldquo;para o homem&rdquo;. No entanto, o astronauta insiste na segunda formula&ccedil;&atilde;o. A confus&atilde;o pode ser explicada quando olhamos para a frase em ingl&ecirc;s: &ldquo;That&rsquo;s one small steep for a man&rdquo; &ndash; no caso, o ru&iacute;do do r&aacute;dio aliado ao sotaque de Armstrong teria &ldquo;cortado&rdquo; a pronuncia do &ldquo;a&rdquo;, criando a senten&ccedil;a como a conhecemos hoje. Pesquisadores chegaram a formular estudos sobre a quest&atilde;o, realizando experimentos com sotaques similares ao do autor da frase.
<h3>7. Bandeira da disc&oacute;rdia</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26191534703205.png" alt="" />
A origem da bandeira americana cravada na superf&iacute;cie lunar permanece um mist&eacute;rio. Pelo menos duas empresas afirmam ser a fabricante do objeto. A pr&oacute;pria NASA teria sugerido que a compra da bandeira foi feita na Sears. Como a hist&oacute;ria nunca foi confirmada, h&aacute; outras: o engenheiro Jack Kinzler teria dito que a compra foi feita por meio de um cat&aacute;logo do governo. Verdade ou mito, o detalhe sempre ser&aacute; motivo de disc&oacute;rdia.
<h3>8. Sem seguro</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192024016217.png" alt="" />
Imagine ter a chance de ser o primeiro homem a pisar na Lua, al&eacute;m disso, precisar fazer um seguro de vida. Como os riscos eram muitos, o valor do seguro teria sido t&atilde;o incrivelmente caro que foi preciso encontrar uma alternativa. A sa&iacute;da foi deixar uma s&eacute;rie de aut&oacute;grafos, que as fam&iacute;lias poderiam vender caso os astronautas perdessem a vida durante a miss&atilde;o. Envelopes assinados nas datas do lan&ccedil;amento e do pouso na Lua valeriam milh&otilde;es caso o pior tivesse acontecido.
<h3>9. Um ritual religioso no Espa&ccedil;o</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192226563368.jpg" alt="" />
Religioso, Buzz Aldrin tinha permiss&atilde;o especial para levar p&atilde;o e vinho a bordo da aeronave e comungar. Pouco antes da primeira caminhada sob solo lunar, o astronauta pediu sil&ecirc;ncio &agrave; equipe em terra e solicitou que cada um agradecesse aquele marco hist&oacute;rico a sua maneira. A primeira refei&ccedil;&atilde;o feita na Lua aconteceu ap&oacute;s a leitura de uma passagem bibl&iacute;ca, coroando o ritual religioso. Ainda hoje, a igreja da qual Buzz fazia parte celebra o &ldquo;Domingo da Comunh&atilde;o Lunar&rdquo;, em homenagem ao acontecimento.
<h3>10. Isolamento</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/26/26192401031222.jpg" alt="" />
De volta &agrave; Terra em 24 de julho de 1969, a tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11 foi submetida a um regime de quarentena. Ap&oacute;s a miss&atilde;o, os astronautas ficaram em isolamento por tr&ecirc;s semanas antes de voltarem a ter contato com outras pessoas. Como a Lua ainda era territ&oacute;rio desconhecido, poderia conter micro-organismos letais ou mal&eacute;ficos &agrave; sa&uacute;de humana. O material coletado pelos viajantes, bem como seus trajes, tamb&eacute;m foi examinado e monitorado. A precau&ccedil;&atilde;o s&oacute; teve fim quatro miss&otilde;es lunares mais tarde: na Apollo 15, a NASA j&aacute; havia constatado que a Lua era um ambiente est&eacute;ril.
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