
Estilo de vida
07/04/2017 às 09:08•1 min de leitura
O arqueólogo James Cole teve uma ideia bizarra: descobrir quantas calorias possui cada parte ou órgão de nosso corpo. Ele pensou nisso ao pesquisar os primeiros hominídeos, que supostamente praticavam o canibalismo como forma de sobrevivência.
Acreditava-se que esse canibalismo primitivo tivesse duas finalidades, tanto ritualística quanto nutricional. Mas como definir as calorias do corpo humano se hoje em dia isso é algo completamente fora da casinha? Cole acreditava que entender o valor nutricional do ser humano poderia responder algumas dúvidas a respeito do comportamento alimentar de nossos antepassados.
Ele chegou aos seguintes resultados:
Os braços possuem pouco mais de 7 mil calorias
De acordo com o arqueólogo, os resultados mostram que o canibalismo não deveria ter uma razão puramente nutricional. Se pensarmos que nessa época convivíamos com mamutes e bisões, não há muita lógica em trocar a carne desses animais pela dos companheiros ou inimigos. Sem contar, é claro, que um hominídeo assado não daria para alimentar uma tribo inteira, com no mínimo 25 bocas famintas.
Isso levou o pesquisador a crer que o canibalismo desses humanos primitivos deveria ter alguma motivação ritualística, apesar de não haver evidências arqueológicas para essa conclusão. Ou seja, eles não comiam seus semelhantes apenas como forma de sobrevivência.
Claro que o estudo não é totalmente conclusivo, já que foram feitas análises com os corpos de apenas quatro homens adultos. A variação nutricional deve variar muito de pessoa para pessoa, mas nunca a ponto de sustentar uma tribo inteira.
Corpo humano nem é tão nutritivo
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