
Estilo de vida
20/07/2012 às 11:33•2 min de leitura
Colecionadores chegam a pagar R$ 100 em nota de R$ 1 (Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Livre)
Por mais que as máquinas de cartão estejam populares a ponto de serem encontradas facilmente em táxis e feiras livres, o real continua habitando os nossos bolsos e, recentemente, completou 18 anos de circulação.
Talvez você não saiba, mas hoje existem mais 81 moedas que complementam o real no Brasil. Além disso, colecionadores podem chegar a pagar até cem reais por uma única nota de R$ 1, desde que ela possua as qualidades e requisitos necessários. Confira essas e outras curiosidades na lista a seguir.
Por não ser mais fabricada e raramente vista em circulação, a antiga nota de R$ 1 pode chegar a valer até R$ 100 para colecionadores. A maioria delas, porém, acaba sendo comercializada por R$ 15 ou R$ 20, o que já é um ótimo lucro para o vendedor.
Encontrar uma nota de R$ 1 é tão raro que ela acabou ganhando um certo misticismo e, hoje, há quem prefira guardar essas cédulas na carteira, para dar sorte. Porém, engana-se quem acha que ela sumiu completamente do mercado: de acordo com dados do Banco Central (BC), existem mais de 150 milhões dessas notas em circulação no Brasil.
Em 1994, era possível comprar um quilo de carne de frango ou 10 pãezinhos com uma nota de R$ 1. O frango chegou até mesmo a ser usado como garoto-propaganda do Plano Real, o que fez com que o consumo anual desse tipo de carne subisse de 14 kg para 40 kg por pessoa.
Não é só o real que circula pelo Brasil. De acordo com o UOL Economia, existem mais 81 moedas que complementam o nosso dinheiro e que são reconhecidas pelo Banco Central. Criadas por bancos comunitários para estimular a economia de algumas regiões, essas moedas sociais (ou alternativas) podem ser encontradas em estados como o Ceará, Piauí, São Paulo e Rio de Janeiro.
Sabiá, uma das muitas moedas sociais que circulam pelo Brasil (Fonte da imagem: UOL Economia)
No Ceará, por exemplo, é possível encontrar moedas como o Sabiá, Ibaré, Maracanã e Ita. Já no Piauí, os destaques ficam por conta das notas de Semear e Cocais, enquanto que no Jardim Filhos da Terra, em São Paulo, moradores fazem compra com a Apuanã. Em Silva Jardim, no RJ, o Capivari é a moeda social local.
De acordo com a matéria, os bancos comunitários do Brasil movimentaram cerca de R$ 10 milhões nos últimos 14 anos, sendo que R$ 400 mil foram na forma de moedas sociais.
O Brasil trocou de moedas oito vezes em pouco mais de 50 anos. Depois de réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, novamente cruzeiro e cruzeiro real, o país finalmente adotou a moeda atual em 1º de julho de 1994. As notas mais modernas do real, lançadas em 2010, possuem tamanhos diferentes e diversas tecnologias que garantem a sua autenticidade.
Fonte: UOL Economia