Ciência
30/11/2020 às 14:00•2 min de leitura
Caleb Anderson é um pré-adolescente normal que vive na cidade de Marietta, nos EUA. O que o diferencia dos demais garotos de sua idade é só uma coisa: ele é um gênio. Com três semanas de vida, ele se comunicava com sua mãe por sinais. Aos seis meses, Caleb já lia, aos nove, escrevia 250 palavras. Hoje, aos 12 anos, está dividido entre fazer um estágio na SpaceX ou trabalhar na NASA.
E nenhuma dessas pretensões é exagerada, pois o garoto está sempre muito além do seu tempo. Numa entrevista à emissora de rádio NPR, a mãe dele, Claire, disse que, quando Caleb tinha três semanas, “ele queria se comunicar, mas ele não tinha um [meio] ou uma maneira de fazer isso. Então ele começou a aprender a linguagem de sinais muito rápido”. Ela teve que aprender para se comunicar com ele.
Quando tinha dois anos, Anderson fazia frações, e aos três, passou na primeira série. Por isso, faz todo sentido que, aos 12 anos de idade, ele já esteja cursando o segundo ano da faculdade, a Chattahoochee Technical College, onde cultiva a esperança de estagiar na empresa espacial de Elon Musk.
Essa paixão pelo espaço é antiga. Desde bem novinho, Anderson diz que visitava diariamente o site da NASA. Ele quer ser engenheiro aeroespacial. “Você tem os heróis que vão nos foguetes e voam para o espaço. Mas os engenheiros aeroespaciais têm a vida nas mãos. E eu realmente acho que é interessante e incrível que façam isso”, diz.
Embora afirme que seu desejo é “ir aonde muitas pessoas não foram”, Anderson tem algumas restrições, como o planeta Marte, por exemplo. “Marte é uma viagem sem volta, prefiro ficar na ISS e fazer algumas pesquisas a partir daí.” Para chegar às estrelas, Anderson estuda atualmente cálculo, história dos EUA, humanidades e macroeconomia.
Os seus planos são utilizar os créditos obtidos em Chattahoochee para cursar o prestigiado Instituto de Tecnologia da Geórgia, o Georgia Tech, escolhido por Anderson porque “eles têm um programa de engenharia aeroespacial realmente bom e estão perto da minha casa”.
“Quero ser alguém que ajuda as pessoas a alcançarem as estrelas”, conclui.