Imagem de 7 coisas que não são tão naturais quanto parecem no megacurioso

Descubra como a intervenção humana, a evolução e a adaptação moldaram muitos aspectos do mundo 'natural'

<head></head><body>O conceito de "natural" frequentemente nos leva a imaginar uma autenticidade, frescor e qualidade, especialmente ao falarmos de alimentos. Contudo, esse termo é frequentemente ambíguo, fazendo-nos questionar o que realmente é natural.Muitas coisas que percebemos como naturais são apenas uma questão de hábito. Descubra sete coisas que parecem naturais, mas que, na realidade, não são.<h2>1. A cor do salmão que comemos não é natural</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08233652682002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O salmão de viveiro, apesar de ser uma escolha popular, surpreende quando se trata de sua cor.Diferente do salmão selvagem, que obtém sua tonalidade rosa-alaranjada de uma dieta rica em krill, o salmão de viveiro recebe uma adição artificial de astaxantina para garantir uma cor mais atrativa ao consumidor.<h2>2. Limões são resultados de cruzamentos entre outras frutas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08233752037003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Apesar de serem fundamentais na culinária global, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119386-6-fatos-curiosos-sobre-limao-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">limões</a> não existiam naturalmente antes de alguns cruzamentos cuidadosos.A história por trás desse cítrico revela um processo de hibridização resultante do cruzamento entre o pomelo, a tangerina e a cidra ao longo do tempo. Essa criação destaca como a natureza e a intervenção humana estão entrelaçadas.<h2>3. Flamingos têm uma “cor artificial”</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08233820357004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A icônica imagem dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119380-por-que-flamingos-ficam-apoiados-em-uma-perna-so.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">flamingos</a> rosas não reflete sua cor natural, mais próxima do tom cinza-esbranquiçado. Essas aves adquirem a tonalidade rosada por meio de uma dieta rica em carotenoides, pigmentos naturais presentes em alimentos como camarão e algas.A coloração das penas dos flamingos revela um fenômeno de certo modo natural, mas que só ocorre devido às escolhas alimentares específicas.<h2>4. O queijo Cheddar não é naturalmente laranja</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08233921917005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O queijo cheddar não é naturalmente laranja; na verdade, sua cor natural varia de amarelo pálido a amarelo médio. A adição de urucum, um corante derivado de plantas, é o que dá esse tom alaranjado ao laticínio. Essa prática foi implementada para atrair mais consumidores.Visando lucros maiores, os produtores passaram a manipular a cor do queijo para fazê-lo parecer mais saboroso e de alta qualidade, mostrando como a aparência nem sempre reflete a qualidade.<h2>5. As galinhas não existem na natureza</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08233957398006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As galinhas modernas não existiam naturalmente na natureza; <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126801-galinhas-eram-animais-de-estimacao-exoticos-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sua domesticação foi resultado</a> da proximidade com áreas de cultivo de arroz na Tailândia há cerca de 3.600 anos.Essa criação de aves transformou seus ancestrais selvagens em algo completamente novo, revelando como a intervenção humana molda a existência de diversas espécies.<h2>6. O padrão de sono natural não é de 8 horas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/08/08234055097008.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Contrariando a ideia comum de que um ciclo de sono contínuo de 8 horas é o natural, o padrão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121112-o-incrivel-habito-medieval-esquecido-dos-dois-sonos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono bifásico</a>, com dois períodos de sono por dia, era o padrão mais comum no passado.O sono bifásico era observado em sociedades pré-industriais, sugerindo que a necessidade de permanecer alerta contra predadores moldou os padrões de sono ao longo da evolução.<h2>7. A tolerância à lactose é resultado da evolução</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/23/23161804208198.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A intolerância à lactose, longe de ser uma anomalia, é a norma para cerca de 68% da população mundial. A capacidade de digerir leite além da infância é uma adaptação evolutiva recente, impulsionada por mutações que surgiram há cerca de 5 mil anos, permitindo que alguns grupos humanos tolerassem a lactose.</body>

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7 coisas que não são tão naturais quanto parecem

Imagem de Por que a Argentina foi destino de tantos nazistas após a Segunda Guerra Mundial? no megacurioso

Com um governo aberto aos países que adotaram a extrema-direita, a Argentina se tornou refúgio dos nazistas que fugiram da Europa após a derrota na Segunda Guerra Mundial

Antes que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" target="_blank" rel="sponsored">Segunda Guerra Mundial</a> iniciasse, em 1939, os ideais nacionalistas da extrema-direita ganharam espa&ccedil;o; ora se aproveitando do cen&aacute;rio econ&ocirc;mico delicado, ora por meio de discursos que estimulavam o revanchismo. Isso ocorreu at&eacute; que assumissem o controle de diversos Estados &mdash; o que foi observado na Alemanha e It&aacute;lia, por exemplo, onde o nazismo e o fascismo se espalharam gradualmente.
Fato &eacute; que, ap&oacute;s terminado o conflito, em 1945, os mais de 70 milh&otilde;es de mortos n&atilde;o foram a &uacute;nica perda. Para os que sobreviveram em &aacute;reas que se tornaram campo de batalha, era necess&aacute;rio reconstruir n&atilde;o s&oacute; a pr&oacute;pria vida, como o pr&oacute;prio pa&iacute;s. J&aacute; para aqueles que apoiaram o massacre e a persegui&ccedil;&atilde;o &agrave;s minorias, o objetivo era buscar ref&uacute;gio para n&atilde;o responder pelos crimes cometidos e n&atilde;o acabar nas m&atilde;os dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aliados</a>.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/09/09111106566110.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Dentre os destinos mais considerados entre os nazistas, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/127074-por-que-a-argentina-usa-6-tipos-de-dolares-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Argentina</a> era um deles &mdash; o que se confirmou ao longo dos anos seguintes ao t&eacute;rmino da guerra. Quais motivos estariam por tr&aacute;s disso?
<h2>Posicionamento do governo argentino em meio ao conflito</h2>
Juan Domingo Per&oacute;n foi presidente da Argentina entre 1946 a 1952, de 1952 a 1955 e tamb&eacute;m de 1973 a 1974. Em seu governo, os nazistas encontraram n&atilde;o s&oacute; um pol&iacute;tico simp&aacute;tico ao regime, mas tamb&eacute;m um aliado disposto a receber alem&atilde;es em seu territ&oacute;rio.
Vale lembrar, no entanto, que as rela&ccedil;&otilde;es entre os pa&iacute;ses eram anteriores ao governo de Per&oacute;n, dado que a Argentina j&aacute; tinha sido o destino escolhido por muitos imigrantes alem&atilde;es ap&oacute;s a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Com a chegada do Terceiro Reich, Hitler buscou fortalecer rela&ccedil;&otilde;es com as comunidades alem&atilde;s espalhadas fora dos seus dom&iacute;nios.
Isso se refletiu em escolas e associa&ccedil;&otilde;es religiosas, entre outras organiza&ccedil;&otilde;es alem&atilde;s presentes em solo argentino. Um dos exemplos mais sombrios desse alinhamento se mostra por meio de uma determina&ccedil;&atilde;o, criada em 1938, que vedava a emiss&atilde;o de vistos a judeus que desejassem entrar na Argentina. Por&eacute;m, ao unir-se com os Aliados, em 1945, ficou mais evidente a dualidade do posicionamento argentino.
Nesse per&iacute;odo, Per&oacute;n ainda lutava para conquistar o poder em meio a instabilidades pol&iacute;ticas, assumindo o governo apenas no ano seguinte. Mas sua influ&ecirc;ncia j&aacute; era exercida anos antes da posse, uma vez que ele participou do golpe de estado que ocorrera em 1943 no pa&iacute;s.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/09/09111709000118.jpg" alt="&nbsp;Juan Domingo Per&oacute;n, que aparece &agrave; direita, permitiu a entrada de nazistas na Argentina. (Fonte: Getty Images)" />&nbsp;Juan Domingo Per&oacute;n, que aparece &agrave; direita, permitiu a entrada de nazistas na Argentina. (Fonte: Getty Images)
<h2>A Argentina como ref&uacute;gio dos nazistas</h2>
A partir das rotas de fugas que ficaram conhecidas como "ratlines", estima-se que 5 mil nazistas tenham fugido para a Argentina. Inclusive, essa migra&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi aceita por outros pa&iacute;ses desenvolvidos. Considerando ainda que muitos nazistas partiam da It&aacute;lia para a Am&eacute;rica do Sul, o aux&iacute;lio dado por membros da Igreja Cat&oacute;lica &eacute; lembrado como um dos motivos para o sucesso desse plano.
Adolf Eichmann, um dos principais nomes do holocausto, tamb&eacute;m estava entre os fugitivos. Preso na Argentina em 1960 por membros do servi&ccedil;o secreto israelense, ele foi condenado e executado dois anos depois. Mas a maioria dos criminosos n&atilde;o pagou pelas suas atrocidades.
Dentre eles, o m&eacute;dico <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120653-josef-mengele-a-morte-do-medico-nazista-em-uma-praia-brasileira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Josef Mengele</a>, que viveu em solo argentino e morreu no Brasil, escapando da justi&ccedil;a. Acusado de estar diretamente envolvido no genoc&iacute;dio e nos mais cru&eacute;is experimentos humanos, ele teria fugido da Alemanha em 1945, chegando na Argentina em 1949. Ap&oacute;s outras fugas, em 1961, ele se mudou para o Brasil.
Chile, Paraguai e Uruguai tamb&eacute;m foram outros destinos procurados pelos nazistas, que chegaram na Am&eacute;rica do Sul com nomes falsos e dinheiro roubado dos judeus perseguidos. As marcas deixadas pelas decis&otilde;es tomadas nesse per&iacute;odo da hist&oacute;ria argentina foram significativas. Passadas d&eacute;cadas depois, hoje o pa&iacute;s abriga uma das maiores comunidades judaicas fora de Israel.

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Por que a Argentina foi destino de tantos nazistas após a Segunda Guerra Mundial?

Imagem de Qual a diferença entre vinagrete e molho à campanha? no megacurioso

Embora exista uma disputa de títulos para saber qual prato é o original, ambas as receitas apresentam aspectos diferentes

No calor do ver&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; nada como realizar um belo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128204-qual-pais-tem-o-melhor-churrasco-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">churrasco</a> entre amigos e familiares, n&atilde;o &eacute; mesmo? Nesses encontros, p&atilde;o de alho, lingui&ccedil;a, queijo coalho e uma bela pe&ccedil;a de carne costumam ser ingredientes indispens&aacute;veis. Mas h&aacute; outra pe&ccedil;a que pode incrementar tudo de bom que existe em um churrasco: o vinagrete, ou o molho &agrave; campanha.
Por&eacute;m, qual &eacute; o nome correto para essa receita? A verdade &eacute; que existe uma disputa regional, mesmo que indireta, pelo nome desse prato. O que muitas pessoas n&atilde;o sabem, no entanto, &eacute; que essas s&atilde;o receitas diferentes que, embora muito parecidas, carregam suas particularidades.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120596-qual-e-o-verdadeiro-cachorro-quente.htm" target="_blank" rel="sponsored">Qual &eacute; o verdadeiro cachorro-quente?</a></li>
</ul>
<h2>Diferen&ccedil;as entre vinagrete e molho &agrave; campanha</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/07/getty-images-07175024783359.jpg" alt="Getty Images" />(Fonte: Getty Images)
Devido &agrave; miscigena&ccedil;&atilde;o entre diferentes culturas e regionalismos no Brasil, o conceito cl&aacute;ssico do "vinaigrette" franc&ecirc;s foi misturado ao molho &agrave; campanha do Brasil. Inclusive, isso fez com que muitos brasileiros acreditassem que ambos sejam o mesmo prato, apesar das receitas mostrarem algumas diferen&ccedil;as marcantes. Se em S&atilde;o Paulo usa-se vinagrete e no Rio de Janeiro molho &agrave; campanha, as diferen&ccedil;as podem n&atilde;o ficar apenas no nome.
O vinagrete &eacute; uma receita que usa a mistura de &aacute;cido com &oacute;leo, somado a uma base de ingredientes que podem remeter a uma salada. Dependendo da regi&atilde;o, os ingredientes usados nessa receita podem variar um pouquinho, mas &eacute; inevit&aacute;vel existir uma mistura de azeites e &oacute;leos com o &aacute;cido de vinagres ou suco de lim&atilde;o.
De acordo com especialistas, um vinagrete s&oacute; pode ser assim chamado se a sua mistura incluir uma medida de &aacute;cido para tr&ecirc;s medidas de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124311-qual-a-melhor-forma-de-se-descartar-oleo-de-cozinha-usado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&oacute;leo</a>. Sendo assim, independentemente do m&eacute;todo de preparo, caso apresente algo diferente disso, j&aacute; pode ser chamado de molho &agrave; campanha por servir como uma adapta&ccedil;&atilde;o.
<h2>Tradicionalismo brasileiro</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05180116038417.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Uma receita tradicional de molho &agrave; campanha deve conter tomates, cebolas e piment&otilde;es picadinhos marinados no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124637-vinagre-como-limpar-quase-tudo-com-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vinagre</a> e no &oacute;leo. Essa receita se assemelha mais ao pico-de-gallo mexicano &mdash; que costuma levar tamb&eacute;m coentro, pimenta e gr&atilde;os de milho &mdash; ou at&eacute; mesmo ao pebre chileno &mdash; feito com coentro, tomate, cebola, vinagre e pasta de pimenta.
Em outros pa&iacute;ses, o molho &agrave; campanha tamb&eacute;m pode ser chamado de "brazilian sauce", o molho brasileiro tradicionalmente servido com carnes e churrasco. Sua varia&ccedil;&atilde;o de ingredientes e formas de preparo &eacute; infinita, assim como os pratos que ele pode acompanhar. Isso mostra bastante a variedade cultural do Brasil e como a receita pode se adaptar a cada regi&atilde;o.
J&aacute; o tradicional vinagrete franc&ecirc;s, por sua vez, &eacute; mais visto como uma emuls&atilde;o que utiliza l&iacute;quidos de diferentes densidades e muitas vezes tamb&eacute;m acrescido de mostarda Dijon. Na cultura francesa, esse molho serve mais como um acompanhamento para saladas do que para carnes. Logo, em termos gerais, o que n&oacute;s mais vemos por a&iacute; em territ&oacute;rio brasileiro &eacute; o nosso tradicional molho &agrave; campanha, e n&atilde;o o vinagrete franc&ecirc;s. Mas quem realmente liga para isso se o importante mesmo &eacute; saborear essa deliciosa receita com algo bem suculento, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Qual é a diferença entre vinagrete e molho à campanha?

Imagem de Conheça Toki Pona, o idioma de apenas 120 palavras no megacurioso

Toki Pona, linguagem construída por Sonja Lang em 2001 como exercício filosófico, atrai milhares de usuários por sua simplicidade

<head></head><body>A maioria dos idiomas possui milhares de palavras para expressar as mais variadas ideias que precisamos comunicar no dia a dia. O inglês, por exemplo, tem algo entre 250 mil e um milhão, dependendo de como você conta. E a língua portuguesa, no vocabulário organizado pela ABL (Academia Brasileira de Letras), tem cerca de 370 mil palavras.Mas a língua toki pona propõe que as pessoas se comuniquem com bem menos que isso. Com só 120 palavras.&nbsp;O toki pona foi criado pela especialista Sonja Lang, em 2001. Segundo ela, "toki pona foi minha tentativa filosófica de entender o mundo em 120 palavras". Com o tempo, a língua foi ganhando adeptos: agora, há comunidades no Reddit e Discord, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108832-conheca-a-historia-da-wikipedia-a-enciclopedia-livre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wikipedia</a>, e até artistas que gravam músicas no idioma. E o número de palavras no dicionário aumentou para algo entre 137 e 180.<h2>Como o toki pona tem tão poucas palavras?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05174719992398.jpg" alt="Símbolo associado à toki pona. (Fonte: Wikimedia Commons)">Símbolo associado à toki pona. (Fonte: Wikimedia Commons)A primeira pergunta que surge quando sabemos que o toki pona tem apenas cento e poucas palavras é: como seria possível se comunicar assim?Contudo, o idioma tem seus artifícios para funcionar com tão poucos vocábulos. Para começar, não existem artigos (a, o, um, uma...), não há <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118898-se-voce-gosta-de-desafios-linguisticos-o-finlandes-e-para-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">casos gramaticais</a> (de modo que as palavras não mudam, dependendo de sua função nas frases) e também não há tempos verbais (passado, presente, futuro...) Isso já diminui muito o dicionário toki pona.Se você quer expressar uma ideia no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120423-como-a-sociedade-de-100-anos-atras-imaginava-o-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuro e passado</a>, você precisa usar as palavras que dão essa ideia antes do verbo. Ou seja, você precisa repensar a construção das frases.Além disso, não existem gêneros gramaticais (feminino e masculino para palavras, como é no português, por exemplo). E só existem três pronomes: mi (1ª pessoa), sina (2ª) e ona (3ª) — que servem para singular e plural em todos os casos gramaticais.<h2>O contexto é o que mais importa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05174526463396.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como dissemos, só há três pronomes em toki pona. Então "mi" pode significar eu e nós, meu e nosso, meus e nossos — assim como todas as outras possibilidades da 1ª pessoa do singular e plural na língua portuguesa. Você conseguirá entender qual é pelo contexto (ou pedindo para a pessoa explicar melhor).&nbsp;É aí que está a principal característica do toki pona: cada palavra pode ter muitos significados. Cada vocábulo compreende conceitos amplos, sem tantas especificidades ou sinônimos para descrever as mesmas coisas.&nbsp;O termo kiwen, por exemplo, pode ser usada para qualquer objeto sólido, como pedras, metais e tijolos. Já kasi serve para vegetação, planta ou erva, que são conceitos similares. Caso queira ser mais específico, você pode combinar palavras. Madeira poderia ser kiwen kasi, já que é um objeto sólido feito de plantas.&nbsp;Sonja Lang, a criadora da língua, afirma que "os idiomas modernos estão repletos de maneiras complicadas de expressar as coisas mais simples. O que é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geólogo</a> senão uma pessoa com conhecimento da terra?". Ou seja, para que ter palavras específicas se você pode expressar suas ideias com aquelas que já existem?<h2>O alfabeto toki pona e a tokeponização</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_DVC7iJLgWs?si=3bcEFl972H1Kfx0b" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Além de ter poucas palavras, toki pona tem poucas letras em seu alfabeto: 14. Ele tem as cinco vogais — a, e, i, o, u — mas elas sempre tem o mesmo som, quase como os do português. Além disso, há poucas consoantes: j, k, l, m, n, p, s, t, w. A ideia é facilitar as pronúncias, para falantes de qualquer idioma que queiram adotar o toki pona.&nbsp;Também há regras para construir palavras fáceis de pronunciar, já que não pode haver sílabas com muitas consoantes juntas. É uma construção semelhante a do japonês, onde cada sílaba geralmente tem só uma consoante seguida de uma vogal — la, le, li, lo, lu, por exemplo.Isso leva ao aspecto da tokeponização dos nomes próprios. Todas as pessoas são encorajadas a criar uma versão de seu nome com essas regras assim que chegam à comunidade toki pona.Por exemplo: eu, que escrevo este artigo, me chamo <a href="https://www.megacurioso.com.br/autor/1022-evandro-voltolini/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Evandro</a>. Porém, não existem as letras V, D e R no alfabeto toki pona, nem sílabas com duas consoantes juntas. Por isso, meu nome ficaria algo como Ewanto com a tokiponização. Ou jan Ewanto, uma vez que todos os nomes próprios são adjetivos (e jan é o substantivo para pessoa).&nbsp;E mais um detalhe: todas as palavras são escritas em minúsculas, mesmo no início das frases. A única exceção são os nomes de pessoas e lugares.&nbsp;<h2>Sitelen pona e como contar em toki pona</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02125431134178.jpeg" alt="(Fonte: Imgur/Reprodução)">(Fonte: Imgur/Reprodução)Além de poucas palavras e poucas letras em seu alfabeto, o toki pona tem outra forma de se expressar na escrita: o sitelen pona, com desenhos que expressam cada palavra. Logo acima, está o guia com todos os desenhos — que são bem próximos dos conceitos que expressam.E é claro que, para ter tão poucas palavras, o toki pona também tem um sistema de contagem diferente. Afinal, outros idiomas têm muitas palavras para números. Nessa língua, são somente cinco: wan (1), tu (2), luka (5), mute (20) e ale (100).&nbsp;Alguns dos números também tem outros significados: "luka" significa "mão", "mute" é "muito/muitos" e "ale" também significa "tudo".&nbsp;E se você quer expressar algum número que não seja aqueles que existem palavras, você faz contas. Para contar até 10, você diria: wan, tu, tu wan, tu tu, luka, luka wan, luka tu, luka tu wan, luka tu tu, luka luka. O problema é que números grandes podem virar uma frase inteira, mas é possível comunicar qualquer número nesse sistema.&nbsp;Isso tudo remete a um debate: o toki pona funciona mesmo como linguagem ou apenas como uma brincadeira? Para as pessoas da comunidade, é possível escrever textos, criar músicas ou obras literárias nesse idioma. Todos os anos, inclusive, há um concurso artístico toki pona. E se você quiser participar, existem materiais gratuitos de toki pona em português.</body>

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Conheça Toki Pona, o idioma de apenas 120 palavras

Imagem de Exônimos: porque Grécia, Índia e outros países têm nomes diferentes no megacurioso

Você talvez não sabia, mas países como Grécia e Índia não são chamados assim nos idiomas locais, já que esses são nomes exônimos

<head></head><body>Recentemente, uma proposta para mudar o nome da Índia para Bharat gerou curiosidade no mundo inteiro. Mas a verdade é que isso faz muito sentido, já que maioria dos idiomas locais utiliza alguma forma de Bharat para designar o país. Índia, na realidade, é um exônimo. Ou seja, um nome que outro povo utiliza para designar uma região ou país, diferente do nome que o próprio povo usa nos idiomas locais.O nome "Índia" vem do sânscrito Sindhu, que é o nome do Rio Indo nessa língua. E quando os persas conquistaram a região, foi esse o nome que eles deram. Desde então, os colonizadores de diferentes origens chamaram a região por alguma forma derivada de Sindhu. Porém, para o povo que vive ali, sempre foi Bharat.&nbsp;<ul><li style="font-weight: bold;">Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122146-6-paises-que-mudaram-de-nome-ao-longo-dos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 países que mudaram de nome ao longo dos anos</a></li></ul>Bharat, no caso, é um endônimo: o nome que o próprio povo usa, na língua local. Só que esse exemplo não é o único caso interessante de endônimos e exônimos pelo mundo. A seguir, nós trazemos vários exemplos.&nbsp;<h2>Brasil ou Brazil</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01163201084317.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Para começar, é natural que as pessoas que falam outros idiomas queiram traduzir os nomes para algo que faça mais sentido para elas. É por isso que o nosso Brasil vira <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120897-por-que-brasil-se-escreve-com-z-em-ingles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brazil com Z</a> em inglês, ou Brésil, em francês.&nbsp;A maioria dos exônimos é criada com base na palavra original. Londres, nome usado para a capital do Reino Unido, é diferente de London, no original em inglês. França é um pouquinho diferente de France, para fazer mais sentido no nosso idioma.Mas alguns exônimos, por mais semelhantes que sejam ao idioma original, podem gerar uma polêmica. Há algum tempo, o presidente Recep Tayyip Erdogan pediu que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124901-a-complexa-cidade-subterranea-encontrada-em-um-porao-na-turquia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turquia</a> não fosse mais chamada de Turkey nos países de língua inglesa — mas sim de Turkiye, o original turco. Acredita-se que um dos intuitos desse pedido seja diminuir a confusão com a ave peru, que também é chamada de "turkey" em inglês.Algo semelhante acontece com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119258-10-paises-que-mudaram-suas-capitais-ao-longo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Costa do Marfim</a> — ou melhor, Côte d'Ivoire, no original em francês. Eles pediram para que os outros países parassem de traduzir seu nome.&nbsp;Contudo, outros exônimos tem origens completamente diferentes do vocábulo original. Esses talvez sejam os casos mais interessantes, que vamos apresentar a seguir.&nbsp;<h2>Mesopotâmia ou Iraque, Pérsia ou Irã</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01163335684318.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Faz menos de um século que o Iraque e o Irã são conhecidos no ocidente por esses nomes. O Iraque era chamado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127924-comunidade-recria-pratos-mesopotamicos-de-5-mil-anos-atras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mesopotâmia</a> até os anos 1920, e o Irã ainda era Pérsia até 1935 — sendo esses os nomes das regiões históricas que deram origem a esses países, na antiguidade.Os europeus mantiveram esses nomes antigos até que os povos dos dois países pediram a mudança para os nomes que eles já usavam há muito tempo.<h2>Geórgia, Albânia e o Monte Negro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01164041617325.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)No leste europeu, há mais dois exemplos interessantes. Na Geórgia, o povo chama seu país de Sak'art'velo, ou a "terra do povo de Kartli". Kartli é uma região histórica do país — que, na Idade Média, começou a ser utilizado para todo o país. Já Geórgia vem do nome persa para a região: Górgan, que vem de vrkan, ou "terra dos lobos".&nbsp;Próximo dali, temos a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116462-conheca-tirana-de-capital-sombria-a-mais-colorida-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albânia</a>, conhecida no idioma local como Shqipëria, ou "terra das águias". O nome que utilizamos vem do latim medieval, possivelmente como referência à tribo Albani.&nbsp;Ainda no leste europeu, há o curioso caso de Montenegro, um nome em italiano que foi levado para várias outras línguas, incluindo a inglesa. Dentro do país, o nome usado é Crna Gora, que tem o mesmo significado, mas no idioma local.<h2>Alemanha, Germânia ou Deutschland</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01164639245329.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)É interessante observar que um mesmo país pode ter vários exônimos, com origens distintas — e o país que chamamos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124707-na-alemanha-pais-estressados-tem-direito-a-3-semanas-de-ferias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alemanha</a> é um dos melhores exemplos disso.Quem vive lá chama seu país de Deutschland, ou "terra do povo", em germânico antigo. Mas o nome Alemanha deriva do francês Allemagne, ou "terra dos alamanos", que eram uma tribo do povo germânico mais próxima à França.&nbsp;Em outras línguas, o nome do país é derivado de Germânia — Germany (inglês) ou Guermaniya (russo e búlgaro). Esse termo vem do latim, derivado do nome dado pelo imperador Júlio César para o povo que vivia a leste do Rio Reno.&nbsp;<h2>Grécia, Al-Yunan ou Elláda</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01165847620344.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro caso interessante de país com vários exônimos é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121173-porque-que-existiram-tantos-filosofos-gregos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia</a> — quer dizer, Elláda. O nome oficial do país é República Helênica, que provavelmente é derivado de Heleno, o pai fundador das tribos gregas na mitologia.&nbsp;Já Grécia, assim como Greece (inglês), Grèce (francês) ou Griechenland (alemão), vem do nome romano para essa região: Graecia. Contudo, nos idiomas surgidos na Ásia, os nomes para esse país vem das Ilhas Jônicas — região que era mais próxima de lá. Por isso, a República Helênica é chamada de Al-Yunan em árabe, ou Yunanistan em turco e armeno.&nbsp;Entre os poucos idiomas que seguem o nome original, estão o norueguês (Hellas) e o búlgaro (Elada). Em português, nós até temos o termo Hélade, mas ele é pouco utilizado.&nbsp;<h2>Exônimos pelo mundo inteiro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01171256337353.jpeg" alt="(Fonte: Christian Lue/Unsplash)">(Fonte: Christian Lue/Unsplash)Esse fenômeno acontece com muito mais países do que podemos imaginar em um primeiro momento. Abaixo, temos mais alguns exemplos de forma resumida:<ul><li>Marrocos e al-Magrib: o exônimo vem da cidade de Marrakesh, que era capital da região antigamente, enquanto o endônimo significa "local onde o sol se põe".</li><li>Finlândia e Suomi: o exônimo vem de Finn, uma tribo da lapônia, enquanto o nome original é um mistério — pode vir de suomaa (pântano), zema (terra) ou Sámi, outro povo nativo da Escandinávia.</li><li>Japão e Nippon/Nihon: o endônimo significa "<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41972-por-que-o-japao-e-chamado-de-terra-do-sol-nascente-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terra do sol nascente</a>" e pode ser falado das duas formas, Nippon e Nihon. Já o exônimo surgiu quando o explorador Marco Polo voltou de lá chamando a região de Zipang.&nbsp;</li><li>China e Zhong guó: o exônimo, provavelmente, vem da dinastia Qin (pronuncia-se Chin). De fato, o país mudava de nome conforme as dinastias mudavam, na época, mas seu povo chama atualmente o país de Zhong guó, que significa "reino central".</li><li>Egito e Misr: o exônimo vem do grego antigo, Aegyptos, mas o nome original vem de Mizraim, um dos netos de Noé.</li></ul>Por fim, podemos citar também a Nova Zelândia. Em inglês, que é um dos idiomas oficiais do país, realmente se usa New Zealand — nome dado pelos colonizadores, inspirado na província neerlandesa da Zelândia. Mas no idioma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119102-navegadores-maoris-chegaram-na-antartica-antes-de-europeus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maori</a>, nativo da região, se usa Aotearoa, que significa "Terra da Grande Nuvem Branca". Existiram projetos para mudar o nome internacional do país, mas eles ainda não surtiram efeito.</body>

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Exônimos: porque Grécia, Índia e outros países têm nomes diferentes

Imagem de Como as nuvens permanecem flutuando no céu mesmo com o peso da água? no megacurioso

Descubra o segredo da aparente leveza das nuvens e por que elas não caem do céu mesmo cheias de água

<head></head><body>Se você já se deparou com a pergunta de uma criança curiosa sobre como as nuvens permanecem no céu, você não está sozinho. Muitas vezes, nossa compreensão inicial sobre o assunto pode ser vaga, mas a resposta não envolve nenhuma magia.Descubra o fascinante equilíbrio das forças que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110019-mas-afinal-porque-as-nuvens-nao-caem-sobre-nossas-cabecas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mantêm as nuvens flutuando</a> no céu, mesmo cheias de água!<h2>Princípio do ar quente e balões</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/21/21174535606003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)À medida que o ar próximo à superfície da Terra é aquecido, ele se eleva, levando consigo vapor d'água. Esse vapor, sendo menos denso que os gases circundantes, cria uma força ascendente, semelhante ao princípio que faz <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124444-para-que-servem-os-baloes-de-alta-altitude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">balões</a> de ar quente flutuarem. No entanto, ao contrário dos balões cheios de hélio, o ar e o vapor d'água na atmosfera não continuam subindo indefinidamente.Esse equilíbrio delicado é fundamental para entender como as nuvens permanecem suspensas. Além disso, as gotículas de água e cristais de gelo se formam à medida que o ar esfria em altitudes mais elevadas, dando origem às nuvens. O tamanho dessas partículas e sua relação com a densidade do ar ao redor desempenham um papel crucial para o fenômeno.<h2>Forças em jogo nas nuvens</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/21/21174634184004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Gotas de água dentro das nuvens constituem apenas uma fração mínima do volume total da nuvem. Uma nuvem comum pode conter uma quantidade surpreendente de água, mas as gotículas individuais não se preocupam com a gravidade total do ar ao seu redor.A força ascendente resultante da resistência do ar, também conhecida como força de empuxo, atua nas pequenas gotas, mantendo-as em velocidade terminal, onde a força de arrasto é equilibrada pela força da gravidade. Assim, as gotículas menores permanecem suspensas, impulsionadas para cima pelo ar circundante.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/21/21174932475007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)No entanto, esse equilíbrio é transitório, pois as gotículas dentro da nuvem colidem e se agregam, formando gotas maiores. À medida que essas gotas aumentam de tamanho, a relação entre o peso e a área de superfície muda, superando a resistência do ar. O resultado é a queda das gotas, criando o espetáculo da chuva.À medida que as gotas de chuva aumentam em tamanho, sua velocidade de queda aumenta significativamente. Gotículas com raio superior a 0,1 milímetros não são mais sustentadas pela resistência do ar, sucumbindo à gravidade e alcançando o solo. Nesse ponto, é hora de alcançar um guarda-chuva, pois as gotas de chuva tornaram-se grandes demais para flutuar suavemente no céu.Desmistificar o fenômeno das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128571-nuvens-arco-iris-coloriram-os-ceus-do-artico-por-3-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvens</a> revela a complexidade por trás de sua aparência aparentemente etérea. Ao compreender o equilíbrio delicado entre forças como gravidade e resistência do ar, podemos apreciar melhor como as nuvens permanecem no céu, proporcionando-nos não apenas uma visão fascinante da natureza, mas também uma compreensão mais profunda dos processos atmosféricos que moldam nosso ambiente.</body>

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Como as nuvens permanecem flutuando no céu mesmo com o peso da água?

Imagem de 9 fatos fascinantes sobre Carl Jung, o fundador da psicologia analítica no megacurioso

Explore os mistérios da mente de Carl Jung por meio de fatos surpreendentes que revelam suas complexidades e notáveis contribuições

<head></head><body>Nascido em 26 de julho de 1875, na Suíça, Carl Gustav Jung deixou um legado inabalável como um dos pioneiros na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124414-7-abordagens-da-psicologia-e-suas-diferencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicologia</a>. Fundador da psicologia analítica, ele dedicou sua vida a explorar os recantos da mente humana. Conheça nove fatos fascinantes sobre esse psicoterapeuta visionário!<h2>1. “Introvertidos” e “extrovertidos”</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05164916040331.jpg" alt="(Fonte: Central Press/Getty Images)">(Fonte: Central Press/Getty Images)Jung introduziu os termos "introvertido" e "extrovertido" em seu livro Tipos Psicológicos, publicado em 1921. Ele acreditava que essas características eram uma mistura, rejeitando a ideia de pureza introvertida ou extrovertida. Suas ideias formaram a base para teorias modernas de personalidade.<h2>2. O livro sobre OVNIs</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04194959871021.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Surpreendentemente, Jung explorou o fenômeno dos OVNIs em seu livro Um mito moderno das coisas vistas nos céus, em 1959. Sua abordagem focou na interpretação psicológica dos rumores sobre alienígenas, destacando sua constante busca pela compreensão da mente humana.<h2>3. Colaboração com o físico Wolfgang Pauli</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04195143358024.jpg" alt="Wolfgang Pauli. (Fonte: Wikimedia Commons)">Wolfgang Pauli. (Fonte: Wikimedia Commons)Jung desenvolveu uma amizade incomum com o físico teórico Wolfgang Pauli, explorando questões fundamentais sobre a natureza da realidade. Essa colaboração levou à ideia de sincronicidade, que explora "coincidências significativas" entre eventos físicos e psicológicos.<h2>4. Duas pessoas dentro de uma</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04195242041025.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Uma das inovações notáveis de Jung foi levar sua vida interior a sério, identificando duas personas dentro de si, chamadas de n.º 1 e n.º 2. Essa abordagem contribuiu para sua visão única sobre ego e individuação.<h2>5. A tese de doutorado e o ocultismo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05165006002332.jpg" alt="(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)">(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)Em sua tese de doutorado, Jung explorou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121726-do-inferno-ao-ocultismo-as-historias-macabras-do-castelo-houska.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ocultismo</a> analisando sessões de uma médium. Esse trabalho lançou as bases para suas ideias sobre o inconsciente, os complexos e como fenômenos ocultos podem revelar aspectos da personalidade.<h2>6. O Livro Vermelho</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04200319122033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Jung passou 16 anos escrevendo e ilustrando O Livro Vermelho, em que descreve uma jornada profunda no seu próprio inconsciente. Esse trabalho, conhecido como "o Santo Graal do inconsciente", permaneceu inédito por anos, mas revelou seu compromisso com a exploração pessoal.<h2>7. Desmaios durante a infância</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04200546205034.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Jung experimentou episódios de desmaios durante a infância, ocorrendo sempre que enfrentava forte pressão social. Esses desmaios são mencionados como parte de sua vida escolar, onde Jung era alvo de ciúmes por parte de seus colegas.Essa resposta física ao estresse pode ter impactado sua visão sobre a psique humana e a relação entre o corpo e a mente.<h2>8. Experiência de quase morte</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04200631945035.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Jung teve uma experiência de quase morte em 1944, após uma cirurgia. Descrevendo uma jornada pelo Ceilão (antigo nome do Sri Lanka), ele observou a Terra de cima, reforçando sua crença na conexão espiritual e proporcionando uma visão surpreendente sobre sua própria mortalidade.<h2>9. Morte e misticismo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05165110171336.jpg" alt="(Fonte: Archive Photos/Getty Images)">(Fonte: Archive Photos/Getty Images)A morte de Jung, em 1961, aos 85 anos, foi marcada por um evento místico. Um raio dividiu a árvore onde costumava descansar, coincidindo com um sonho de despedida de um amigo. Esses eventos finais destacam a aura mística que envolveu toda a vida de Carl Gustav Jung.</body>

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9 fatos fascinantes sobre Carl Jung, o fundador da psicologia analítica

Imagem de Há 95 anos, o Vaticano se tornava um Estado. Como isso aconteceu? no megacurioso

Há 95 anos, o Vaticano se tornou uma cidade-estado pelo Tratado de Latrão assinado entre a Itália e a Igreja Católica Romana

Conhecido por ser a sede da f&eacute; crist&atilde; mundial e a casa do Papa, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128349-vaticano-aprova-a-bencao-de-casais-homoafetivos-por-que-isso-importa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vaticano</a> &eacute; um dos patrim&ocirc;nios mais visitados e tamb&eacute;m o menor pa&iacute;s do mundo. A sua arquitetura deslumbrante, a cole&ccedil;&atilde;o de artefatos de valor inestim&aacute;vel que l&aacute; est&aacute; e o significado que o local tem nas tradi&ccedil;&otilde;es crist&atilde;s atraem anualmente milh&otilde;es de visitantes de todas as partes do planeta.
Por&eacute;m, o que n&oacute;s sabemos sobre a hist&oacute;ria da funda&ccedil;&atilde;o dessa cidade-estado? Como &eacute; poss&iacute;vel uma regi&atilde;o t&atilde;o pequena, que outrora fazia parte de Roma, ter adquirido independ&ecirc;ncia? E como ela se tornou um s&iacute;mbolo do cristianismo, uma resid&ecirc;ncia papal e sede do catolicismo?
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127071-quem-sao-os-3-maiores-proprietarios-de-terra-do-mundo.htm" target="_blank" rel="sponsored">Quem s&atilde;o os 3 maiores propriet&aacute;rios de terra do mundo?</a></li>
</ul>
<h2>A regi&atilde;o do Vaticano</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06192326541386.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A hist&oacute;ria do Vaticano come&ccedil;a na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122527-conheca-as-esquisitices-da-vida-cotidiana-dos-romanos.htm#:~:text=Os%20banheiros%20com%20descarga%20de%20Roma&amp;text=Todas%20as%20pessoas%2C%20independente%20do,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roma Antiga</a>, sobretudo nas margens ocidentais do rio Tibre. A &aacute;rea consistia em uma pequena colina quase desabitada conhecida como "Ager Vaticanus". Nela, estava incluso o espa&ccedil;o entre a colina do Vaticano, a colina do Jan&iacute;culo e o Monte Mario. Devido &agrave; sua proximidade com a cidade etrusca de Veii e &agrave;s inunda&ccedil;&otilde;es que ocorreram na regi&atilde;o devido ao Tibre, essa n&atilde;o era a &aacute;rea mais desej&aacute;vel para se viver em Roma.
Durante o s&eacute;culo I d.C., Agripina, a Velha, mandou drenar a regi&atilde;o e construir jardins ali. Quando a propriedade passou para seu filho Cal&iacute;gula ap&oacute;s sua morte, este mandou construir um circo na &aacute;rea onde aconteciam as corridas de bigas. O obelisco que atualmente &eacute; visto na Pra&ccedil;a de S&atilde;o Pedro foi trazido do Egito por Cal&iacute;gula para decorar seus ventos. Nero, posteriormente, foi quem concluiu toda a constru&ccedil;&atilde;o.
<h2>Liga&ccedil;&atilde;o ao cristianismo</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06192344807387.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Durante o per&iacute;odo romano antigo, a &aacute;rea do Vaticano localizava-se fora dos muros da cidade e, portanto, era um lugar onde ocorriam v&aacute;rios sepultamentos. Quando S&atilde;o Pedro foi martirizado no Circo de Nero, seu corpo tamb&eacute;m foi sepultado na mesma &aacute;rea em um t&uacute;mulo simples, supostamente abaixo da atual Bas&iacute;lica de S&atilde;o Pedro.
A fase crist&atilde; do Vaticano come&ccedil;a a partir de Constantino, o primeiro imperador crist&atilde;o de Roma. Quando ele legitimou o cristianismo e iniciou seu programa de constru&ccedil;&atilde;o fora das muralhas romanas, ele tamb&eacute;m mandou construir a bas&iacute;lica sobre o local do t&uacute;mulo de S&atilde;o Pedro em 318 d.C. Ao todo, foram necess&aacute;rios 40 anos para que o projeto fosse conclu&iacute;do. Desde ent&atilde;o, o Vaticano tornou-se um importante local de peregrina&ccedil;&atilde;o em Roma.
<h2>Como o Vaticano se tornou um pa&iacute;s?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06192401574390.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O Vaticano como o conhecemos hoje s&oacute; surgiu de verdade no final do s&eacute;culo XIX. Durante aproximadamente mil anos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124126-os-8-papas-mais-velhos-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papas</a> residiram no pal&aacute;cio de Latr&atilde;o e, a partir de 1583, viveram no Pal&aacute;cio do Quirinal. Tendo Roma como sede, eles governaram diversas regi&otilde;es que se espalharam pela Pen&iacute;nsula It&aacute;lica, adquirindo territ&oacute;rios tamb&eacute;m chamados de Estados Papais.
Tudo mudou, por&eacute;m, ap&oacute;s a unifica&ccedil;&atilde;o da It&aacute;lia pelo rei Vitor Emanuel II. Durante este per&iacute;odo, o dom&iacute;nio dos papas sobre os territ&oacute;rios italianos foi questionado e muitas das propriedades da Igreja Cat&oacute;lica foram confiscadas, incluindo o Pal&aacute;cio do Quirinal &mdash; que foi transformado em pal&aacute;cio real.
No entanto, o rei n&atilde;o fez nenhuma tentativa de interferir com a Santa S&eacute; dentro do Vaticano. Assim, a It&aacute;lia e a Igreja firmaram um acordo para fixarem a resid&ecirc;ncia dos papas dentro dos muros do Vaticano. O conflito foi finalmente resolvido em 1929 sob o Tratado de Latr&atilde;o, segundo o qual a It&aacute;lia decidiu reconhecer a Cidade do Vaticano como um Estado independente, incluindo um peda&ccedil;o de terra de aproximadamente 1 km&sup2; governado pelo Papa.&nbsp;

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Há 95 anos, o Vaticano se tornava um Estado. Como isso aconteceu?

Imagem de A demência era mesmo uma doença comum entre os antigos gregos e romanos? no megacurioso

Uma análise profunda dos textos médicos greco-romanos revela um panorama surpreendente sobre a demência nos tempos antigos

<head></head><body>Em um fascinante estudo conduzido por Caleb Finch, professor universitário da Escola de Gerontologia Leonard Davis, da USC, junto com seus colegas, eles realizaram uma análise profunda dos textos médicos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126781-mitos-e-verdades-sobre-as-orgias-de-gregos-e-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">greco-romanos</a> dos séculos VIII a.C. e III d.C. que revelou fatos intrigantes sobre a demência nos tempos antigos.Esse estudo inovador, publicado no renomado Journal of Alzheimer's Disease, desafia nossas percepções modernas e sugere que o comprometimento cognitivo não era uma preocupação predominante para as civilizações antigas, contrariando a epidemia contemporânea de demência que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.<h2>Demência nos textos greco-romanos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04151959732006.jpg" alt="Hipócrates, considerado o pai da Medicina. (Fonte: Getty Images)">Hipócrates, considerado o pai da Medicina. (Fonte: Getty Images)Os antigos gregos e romanos tinham uma preocupação mínima com a perda grave de memória, de acordo com uma análise detalhada dos textos médicos. Os pesquisadores exploraram meticulosamente escritos de vários séculos e autores greco-romanos, e encontraram poucas menções à demência e à perda cognitiva avançada.A análise dos textos revelou que a demência era extremamente rara nos tempos antigos. Os antigos gregos, mesmo reconhecendo perdas leves de memória, não documentavam casos graves que possam ser associados à doença de Alzheimer, por exemplo. Nos escritos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109434-dia-do-medico-quem-foi-hipocrates-o-pai-da-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hipócrates</a>, surdez, tontura e distúrbios digestivos eram mencionados como desafios enfrentados pelos idosos, mas a perda de memória não era uma preocupação destacada.Ao contrário do cenário moderno, onde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/127756-tdah-em-adultos-representa-maior-risco-de-demencia-alerta-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demência</a> é epidêmica, os escritos revelam que era esperado que os idosos mantivessem competência intelectual para além dos 60 anos. Esse contraste revelador desafia nossas noções preconcebidas sobre a prevalência histórica das doenças que envolvem deterioração cognitiva e da memória entre idosos.<h2>Mudanças na Era Romana</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/04/04152113961007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Em Roma, foram identificados alguns relatos mencionando demência e perda cognitiva, embora notavelmente escassos em comparação com a realidade moderna. Para os pesquisadores, essa é uma indicação da progressão do problema ao longo do tempo. Os estudiosos sugerem que o aumento na prevalência da demência na era romana pode ter sido influenciado por fatores ambientais.Nesse contexto, o uso generalizado de recipientes de chumbo na cozinha, canos de água e até mesmo vinho com chumbo pelos aristocratas romanos pode ter contribuído para o comprometimento cognitivo. Essas descobertas oferecem uma intrigante analogia com os dias atuais, sugerindo que nossos estilos de vida modernos, com comportamento sedentário e exposição à poluição, podem ser culpados pelo aumento nos casos de demência.A análise dos textos médicos greco-romanos oferece uma visão fascinante da demência nos tempos antigos, desafiando a ideia de que a perda cognitiva avançada era comum. O contraste marcante com a epidemia moderna de demência levanta questões sobre as influências contemporâneas. À medida que continuamos a desvendar os mistérios da demência, olhar para o passado pode fornecer informações valiosas para entender e enfrentar esse desafio crescente.</body>

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A demência era mesmo uma doença comum entre os antigos gregos e romanos?

Imagem de As cercas curvadas da Inglaterra, que surpreendentemente usam menos tijolos que as retas no megacurioso

Apesar de serem mais longas, as cercas curvas permitem economizar tijolos e se tornaram muito populares na Inglaterra

<head></head><body>As cercas curvadas são bastante conhecidas em algumas regiões da Inglaterra, especialmente em Suffolk, no leste do país. Elas podem deixar quem as vê pela primeira vez com uma grande pulga atrás da orelha, afinal, porque fazer as cercas assim, ocupando mais espaço e gastando mais tijolos, ao invés de simplesmente construir tudo reto?Mas o que surpreende muita gente é que, na verdade, as cercas curvas usam menos tijolos. E mesmo que a cerca fique mais longa, com suas curvas, há outros princípios da engenharia e da física que permitem essa economia.<h2>Como as cercas curvas surgiram?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01131813269228.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A verdade é que civilizações há milhares de anos já entendiam os princípios das cercas curvas: há registros delas na cidade de Aten, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123910-6-descobertas-arqueologicas-sobre-o-egito-em-2022-que-mudaram-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>, durante o período de Amenhotep III (1386 a.C. - 1356 a.C.) Mas, na modernidade, elas são associadas ao interior da Inglaterra.&nbsp;Conta a história que esse tipo de cerca surgiu durante um grande projeto nas Fenlands, uma região pantanosa do leste da Inglaterra. Engenheiros holandeses foram chamados para drenar o solo e torná-lo apto para plantação. Nessa época, eles também construíram muitos muros em propriedades da região.As fundações dos muros não podiam ser tão profundas no solo pantanoso, mas precisavam ser resistentes aos fortes ventos que sopram na região. Além disso, os impostos sobre os tijolos na época ficaram mais altos. Era necessário encontrar uma solução criativa para economizar.&nbsp;Então, os engenheiros holandeses criaram essa solução — que eles batizaram de slangenmuur, algo como cerca-cobra, em tradução livre. Em inglês, elas foram chamadas de "crinkle crankle", um termo antigo para zig-zag.&nbsp;<h2>Como as cercas curvas economizam tijolos?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05155956803282.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se você construir uma cerca reta e uma cerca curva com a mesma distância e largura, é lógico que a reta utiliza menos tijolos. O problema é que ela vai cair facilmente. As cercas curvas são muito mais resistentes, justamente por seu formato sinoidal, com ondas contínuas. &nbsp;Sendo assim, é possível construir uma cerca curva com somente uma camada de tijolos — não duas — e sem a necessidade de colunas de reforço ao longo da estrutura. Há até uma fórmula para calcular a economia de tijolos em uma parede curva, levando em conta sua largura. Contudo, a cerca curva usaria metade do material, quando comparada a uma cerca reta, com duas camadas de tijolos.Vale mencionar que, além da economia de tijolos, os muros curvos tinham outro benefício: era possível criar árvores frutíferas no interior das curvas. Assim, elas ficavam mais protegidas dos fortes ventos da região.Hoje em dia, é mais difícil dizer que um muro como esse tem vantagens. Afinal, você precisa de mais mão de obra — e de muito mais espaço — para fazer as curvas. Mas na Inglaterra do século XVII, essa era uma escolha lógica.</body>

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