Imagem de Após ordem de recolhimento de livros em Rondônia, Seduc volta atrás no megacurioso

Mais de 40 livros são ordenados para recolhimento e, após comoção e revolta popular, secretaria de educação desmente iniciativa

<p>O documento&nbsp;4/2020,&nbsp;assinado pelo secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o, Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu, ordenou o recolhimento, nas escolas estaduais de Rond&ocirc;nia, de mais de 40 <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=3&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwiD-d_a6b_nAhVgK7kGHVZMAx0QqQIIMCgAMAI&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Fproduto%2F113214-esta-lista-e-perfeita-para-quem-prometeu-ler-mais-livros-em-2020.htm&amp;usg=AOvVaw2-DJ6XMP7Br09IMrBJazcH">livros</a> paradid&aacute;ticos, dentre eles cl&aacute;ssicos da literatura brasileira como obras de <a href="https://www.google.com/url?sa=t&amp;rct=j&amp;q=&amp;esrc=s&amp;source=newssearch&amp;cd=1&amp;cad=rja&amp;uact=8&amp;ved=0ahUKEwinhMXm6b_nAhW_D7kGHY6TAM8QqQIIKCgAMAA&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.megacurioso.com.br%2Feducacao%2F112949-plataforma-digital-consegue-ampliar-indice-de-leitura-em-escolas.htm&amp;usg=AOvVaw2-OMjszOcgdNW2wBEaJMWK">Machado de Assis</a>, Lima Barreto, Rubem Fonseca e Nelson Rodrigues. A justificativa para o ato seria o conte&uacute;do da lista de obras que, segundo o secret&aacute;rio, continham&nbsp;&quot;conte&uacute;dos inadequados &agrave;s crian&ccedil;as e adolescentes&quot;.</p>

<p>A a&ccedil;&atilde;o, profundamente questionada por parte da popula&ccedil;&atilde;o brasileira e gerando um enorme <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113374-o-que-foi-grande-queima-de-livros-feita-pelos-nazistas.htm">descontentamento pelo cart&aacute;ter de censura</a>, foi tomada logo ap&oacute;s uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima que acusou as obras de conterem palavr&otilde;es e termos inadequados. Apesar do documento ter vazado nas redes sociais e nos principais portais de not&iacute;cias e do secret&aacute;rio confirmar a exist&ecirc;ncia do memorando e da lista de obras, Suamy Vivecananda acusou o texto de ser apenas um &quot;rascunho&quot; n&atilde;o expedido e refor&ccedil;ou n&atilde;o concordar com o teor do memorando.</p>

<p>&quot;Todos os livros de Rubem Alves devem ser recolhidos&quot;, era um dos termos contidos na listagem das obras a ser recolhidas, sobrando at&eacute; para Edgar Allan Poe. Veja abaixo os documentos oficiais.</p>

<figure class="image"><img alt="https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2020/02/06/documento-da-secretaria-de-educacao-de-ro-manda-recolher-de-escolas-macunaima-e-mais-42-livros-secretario-diz-ser-rascunho.ghtml" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/07/07124627654152.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<figure class="image"><img alt="https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2020/02/06/documento-da-secretaria-de-educacao-de-ro-manda-recolher-de-escolas-macunaima-e-mais-42-livros-secretario-diz-ser-rascunho.ghtml" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/07/07124745295153.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p>Ap&oacute;s o acesso global ao documento repercutir, a pasta oficial passou a ser considerada como sigilosa pela Seduc de Rond&ocirc;nia.</p>

<h2>Reviravolta na hist&oacute;ria: os livros n&atilde;o ser&atilde;o mais recolhidos</h2>

<p>Por&eacute;m, foi ap&oacute;s a declara&ccedil;&atilde;o de que o documento seria &quot;fake news&quot; que o secret&aacute;rio se complicou. Com a busca por respostas sobre o documento intensificando-se, diversos protestos e notas populares sobre o caso surgindo, o mandat&aacute;rio passou a ser questionado por diversos ve&iacute;culos de imprensa e, respondendo &agrave; <a href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/02/governo-de-ro-manda-recolher-macunaima-e-mais-42-livros-e-depois-recua.shtml">Folha de S&atilde;o Paulo</a>, afirmou que n&atilde;o estava na secretaria durante a semana e que desconhecia a iniciativa, garantindo que as obras n&atilde;o ser&atilde;o recolhidas.</p>

<p>O caso ganhou contornos maiores quando um &aacute;udio atribu&iacute;do &agrave;&nbsp;gerente de Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica Rosane Seitz Magalh&atilde;es confirmou que a ordem de apreens&atilde;o dos livros era, de fato, real, e um &quot;pedido do nosso secret&aacute;rio&quot;.</p>

<p>Em nota oficial, o Procurador da Rep&uacute;blica Raphael Bevilaqua informou que &quot;ser&atilde;o tomadas todas as medidas necess&aacute;rias para investigar o vazamento das informa&ccedil;&otilde;es internas equivocadamente documentadas&quot;, garantindo que o caso ser&aacute; apurado e as devidas medidas administrativas ser&atilde;o tomadas.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:28.196Z

Após ordem de recolhimento de livros em Rondônia, Seduc volta atrás

Imagem de Idoso se torna calouro do curso de enfermagem na UFPA no megacurioso

Após passar por períodos de estudos em uma escola durante à noite, Alcyr Ataide passou no vestibular de enfermagem na Universidade Federal do Pará

<p>O senhor Alcyr Ataide conseguiu realizar um dos seus grandes sonhos: ingressar na faculdade. Ap&oacute;s estudar bastante e realizar as provas do vestibular, se tornou um dos aprovados para o curso de enfermagem na Universidade Federal do Par&aacute; (UFPA), tirando a terceira maior nota para o curso dentre os concorrentes.</p>
<p>A boa not&iacute;cia foi divulgada em uma p&aacute;gina no Facebook, na&nbsp;qual os administradores comprovaram a persist&ecirc;ncia do calouro: "Ele trabalhava ro&ccedil;ando quintal de dia e ia pra escola a noite, n&atilde;o faltava um dia, estudava horas&rdquo;.</p>
<p>Na internet, v&aacute;rios usu&aacute;rios parabenizaram Alcyr pela conquista, fazendo coment&aacute;rios positivos na publica&ccedil;&atilde;o original e a compartilhando em suas&nbsp;redes de amigos.</p>
<p><iframe width="500" height="695" style="border: none; overflow: hidden;" allow="encrypted-media" frameborder="0" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Foladobomdascoisas.ofc%2Fposts%2F117452666471616&amp;width=500"></iframe></p>
<h2>Mais aprova&ccedil;&otilde;es no vestibular</h2>
<p>Outro estudante da terceira idade que tamb&eacute;m recebeu aprova&ccedil;&atilde;o foi Jos&eacute; Carlos Sar&eacute;, que aos 65 anos foi aprovado na UEPA (Universidade do Estado do Par&aacute;)&nbsp;no curso de filosofia. Carlos estava fazendo um cursinho preparat&oacute;rio de uma rede solid&aacute;ria em Magalh&atilde;es Barata, no interior do estado.</p>
<p>Assim como no caso do Alcyr, v&aacute;rias publica&ccedil;&otilde;es e coment&aacute;rios positivos foram feitos para o estudante nas redes sociais, defendendo o seu esfor&ccedil;o e persist&ecirc;ncia para a obten&ccedil;&atilde;o dessa grande conquista.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="488" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31173708949412.jpg" width="780" /> <figcaption>Carlos Sar&eacute;, de 65 anos, tamb&eacute;m foi aprovado. (Roma News/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:04:27.477Z

Idoso se torna calouro do curso de enfermagem na UFPA

Imagem de Novo presidente da Capes é adepto do ensino do criacionismo no megacurioso

Ex-reitor da Universidade Mackenzie, Benedito Aguiar já manifestou seu apreço pela disseminação do criacionismo na educação básica

<p>Em meio &agrave;s turbul&ecirc;ncias vividas por cortes de gastos da Uni&atilde;o para pesquisas cient&iacute;ficas no CNPq e Capes, o Governo Federal nomeou na sexta-feira, 24, o ex-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie&nbsp;Benedito Guimar&atilde;es Aguiar Neto&nbsp;como presidente da Coordena&ccedil;&atilde;o de Aperfei&ccedil;oamento de Pessoal de N&iacute;vel Superior (Capes), pertencente ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) e respons&aacute;vel pelo apoio e financiamento de bolsas de pesquisa cient&iacute;fica, assim como forma&ccedil;&atilde;o e avalia&ccedil;&atilde;o de professores de ensino fundamental e m&eacute;dio no Brasil.</p>

<p>Formado em Engenharia El&eacute;trica, evang&eacute;lico e membro honor&aacute;rio da For&ccedil;a A&eacute;rea Brasileira, Aguiar Neto apoiou a pesquisa sobre a Teoria do Design Inteligente &mdash; uma hip&oacute;tese pseudocient&iacute;fica &mdash;&nbsp;na Universidade Mackenzie&nbsp;enquanto era reitor. Em evento realizado em outubro de 2019, o novo presidente da Capes colocou o criacionismo como um contraponto &agrave; Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o, a ser explorado pela educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica&nbsp;atrav&eacute;s de argumentos cient&iacute;ficos, segundo ele.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: CCS/CAPES/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28073607797278.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: CCS/CAPES/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>O que diz a teoria do Design Inteligente</h2>

<p>Segundo a Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil), esta teoria estuda padr&otilde;es que possam identificar a presen&ccedil;a ou a aus&ecirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o de uma mente inteligente nos fen&ocirc;menos do universo. Dada a complexidade da vida terrestre, eles n&atilde;o creem que tudo possa ser fruto da evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies. No entanto, n&atilde;o &eacute; uma teoria obrigatoriamente vinculada &agrave; religi&atilde;o.</p>

<h2>Comunidade cient&iacute;fica n&atilde;o reconhece a teoria</h2>

<p>O ensino do criacionismo j&aacute; foi defendido por outro membro do governo Bolsonaro. A ministra dos Direitos Humanos&nbsp;Damares Alves&nbsp;tamb&eacute;m se envolveu em pol&ecirc;mica, quando disse, em 2013, que as igrejas evang&eacute;licas perderam o controle do ensino e por isso a Teoria da Evolu&ccedil;&atilde;o ganhou tanto espa&ccedil;o na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.&nbsp;</p>

<p>O N&uacute;cleo Charles Darwin, da USP, divulgou nota repudiando a nomea&ccedil;&atilde;o de Aguiar Neto&nbsp;por ele ser a favor do criacionismo, reiterando que o chamado &ldquo;criacionismo cient&iacute;fico&rdquo; n&atilde;o &eacute; reconhecido em associa&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de nenhum pa&iacute;s. Em 2014, a pr&oacute;pria Sociedade Brasileira de Design Inteligente (TDI Brasil) demonstrou contrariedade ao ensino da teoria criacionista em escolas p&uacute;blicas ou privadas, j&aacute; que n&atilde;o &eacute; uma ci&ecirc;ncia reconhecida.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:27.058Z

Novo presidente da Capes é adepto do ensino do criacionismo

Imagem de Exposição gratuita sobre Egito Antigo desembarca em São Paulo no megacurioso

Em exibição no Rio de Janeiro desde outubro, a mostra 'Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade' chega a São Paulo em fevereiro e espera receber 500 mil pessoas

<p dir="ltr">O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de S&atilde;o Paulo vai receber a mostra <em>Egito Antigo: Do Cotidiano &agrave; Eternidade</em>, que traz artefatos eg&iacute;pcios diretamente da cole&ccedil;&atilde;o de Turim, o&nbsp;segundo&nbsp;maior acervo deste tipo no mundo.</p>

<p dir="ltr">A mostra se divide em tr&ecirc;s aspectos da vida e do dia a dia dos eg&iacute;pcios: vida, religi&atilde;o e eternidade. Focando principalmente em artefatos da&nbsp;25&ordf; dinastia &mdash; a dos Fara&oacute;s Negros da &aacute;rea conhecida como Reino de Cuxe, onde atualmente fica o Sud&atilde;o &mdash;, o visitante poder&aacute; participar de atividades diversas, como tirar fotos com uma Esfinge e um fara&oacute;.</p>

<h2><strong>Um vislumbre do Egito Antigo</strong></h2>

<p dir="ltr">Em seus tr&ecirc;s&nbsp;meses no Rio de Janeiro, a mostra recebeu mais de 1 milh&atilde;o de pessoas e ainda tem passagem agendada por mais tr&ecirc;s&nbsp;cidades at&eacute; agosto de 2020.&nbsp;Nela, os visitantes ter&atilde;o acesso a mais de uma centena de artefatos, incluindo m&uacute;mias de animais, um Livro dos Mortos em papiro, cer&acirc;micas e uma m&uacute;mia&nbsp;humana de quase 3 mil&nbsp;anos: uma mulher chamada Tararo que fez parte da&nbsp;Dinastia&nbsp;N&uacute;bia.</p>

<p dir="ltr">Al&eacute;m disso, os visitantes poder&atilde;o participar de oficinais interativas para aprender a escrever o pr&oacute;prio nome em hier&oacute;glifos e visitar a r&eacute;plica de uma escava&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia.</p>

<p dir="ltr">A tecnologia ainda ajuda a fazer a exposi&ccedil;&atilde;o ainda mais imersiva, permitindo que o visitante visite monumentos do Egito Antigo com a ajuda de um v&iacute;deo em 3D, sem nunca deixar os portadores de necessidades especiais de lado. No CCBB h&aacute; a possibilidade de contar com a ajuda de &aacute;udiodescri&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de a equipe do Programa CCBB Educativo estar preparada para disponibilizar objetos t&aacute;teis.</p>

<p>A entrada &eacute; gratuita e voc&ecirc; pode reservar seu ingresso no site&nbsp;<a href="https://www.eventim.com.br/">Eventim</a>&nbsp;a partir do dia 1&ordm; de fevereiro.&nbsp;A exposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;<em>Egito Antigo: Do Cotidiano &agrave; Eternidade</em>&nbsp;fica em S&atilde;o Paulo de 19&nbsp;de fevereiro at&eacute; 11 de maio</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:26.809Z

Exposição gratuita sobre Egito Antigo desembarca em São Paulo

Imagem de Antitanques: os cachorros-bomba sacrificados pela União Soviética no megacurioso

Os milhares de cães foram só uma das várias estratégias dos soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial

<p style="margin-bottom: 11px;">De acordo com o historiador John Baines, da Universidade de Oxford, as guerras v&ecirc;m acontecendo desde 2525 a.C e, ainda que centenas de aspectos tenham se modificado no conceito e na pol&iacute;tica de interesse de um conflito antigo como esses, ainda h&aacute; uma coisa que permanece a mesma: estrat&eacute;gia.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ao longo dos anos, conforme o mundo foi se envolvendo em cada vez mais em guerras, chegando a uma somat&oacute;ria assustadora&nbsp;de 366 confrontos de grandes propor&ccedil;&otilde;es, mais planos de ex&eacute;rcitos envolvidos foram sendo inventados. Nada era mais decisivo do que enganar o inimigo antes de enfim venc&ecirc;-lo. As t&aacute;ticas de guerrilha j&aacute; foram diversas, principalmente durante as duas Grandes Guerras Mundiais, envolvendo explosivos escondidos nas fezes de animais, tanques de guerra falsos, botas com marcas de p&eacute;s para que os brit&acirc;nicos n&atilde;o deixassem pegadas&nbsp;de sapatos quando desembarcassem dos barcos.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Na Segunda Guerra Mundial, depois de tantas inven&ccedil;&otilde;es de estrat&eacute;gias, os sovi&eacute;ticos&nbsp;decidiram dar um destino considerado &ldquo;nobre&rdquo; aos c&atilde;es de seu pa&iacute;s. Por isso criaram os C&atilde;es Antitanques.</p>
<h2>A ideia para o plano</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://cdni.rbth.com/rbthmedia/images/2018.12/original/5c077cf515e9f917b851a7bb.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Russia Beyond/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Desde 1924, a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica j&aacute; treinava c&atilde;es para que realizassem m&uacute;ltiplas tarefas no campo de batalha, tanto remover os feridos de guerra da zona de confronto, quanto enviar mensagens, armamento, rem&eacute;dios e comida para o seu ex&eacute;rcito. Visto que eles n&atilde;o possu&iacute;am treinadores dedicados e especializados o suficiente para desempenhar esse tipo de tarefa, os sovi&eacute;ticos passaram a recrutar policiais, ca&ccedil;adores, cientistas e at&eacute; treinadores de circo para comporem um programa de treinamento. Foram ent&atilde;o fundados tr&ecirc;s campos regionais em Oblast de Moscou para que fosse desenvolvido a capacita&ccedil;&atilde;o desses animais.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Por conta de suas habilidades f&iacute;sicas e facilidade para reten&ccedil;&atilde;o de instru&ccedil;&otilde;es, os c&atilde;es da ra&ccedil;a Pastor Alem&atilde;o eram os preferidos para integrar o programa, embora as outras ra&ccedil;as n&atilde;o fossem dispensadas.</p>
<h2>Os primeiros passos</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://pbs.twimg.com/media/CcfHm6SWEAEHXm5.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Eagle News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Muito embora os c&atilde;es antitanques tenham ganhado notoriedade como boa parte do plano de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, as suas atividades come&ccedil;aram j&aacute; na Primeira Grande Guerra.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Visando a destrui&ccedil;&atilde;o de armas, dep&oacute;sitos de combust&iacute;vel ou qualquer outro dano f&iacute;sico ou pessoal, a primeira ideia para o experimento foi equipar os cachorros com dois carregamentos de dinamite com 6kg cada um, armazenados em grossas embalagens feitas de lona e colocadas nas costas dos animais. Um tipo de sela de madeira em cima do lombo do c&atilde;o comportava explosivos e dispositivos de desintegra&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de um fecho de&nbsp;paraquedas que ele era instru&iacute;do para que puxasse para liberar a bolsa de seu corpo.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">A estrat&eacute;gia era ensinar&nbsp;aos&nbsp;c&atilde;es que fizessem&nbsp;uma aproxima&ccedil;&atilde;o at&eacute; uma zona segura, depois corressem para perto do alvo&nbsp;de guerra inimigo, puxasse o cord&atilde;o que soltava a sacola e depois corresse de costas de volta para a sua base. Depois disso a bomba poderia ser detonada atrav&eacute;s de um temporizador ou controle remoto, embora esse fosse muito caro para uso indiscriminado em zonas de guerra.</p>
<h2>A falha do plano</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://cdn-live.warthunder.com/uploads/90/82/dd/f0ecad4b6a086fcba9a83cc66aee015d61_mq/301734_original.jpg" /> <figcaption>(Fonte: War Thunder Live/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ao longo de 6 meses, um grupo de 212 c&atilde;es foram treinados por 190 profissionais especializados para que n&atilde;o temessem o som de artilharia pesada e para que se rastejassem para n&atilde;o serem atingidos pelo fogo aberto do inimigo. Contudo, quando os animais foram submetidos a condi&ccedil;&otilde;es reais num campo de batalha pr&oacute;ximo &agrave; Moscou durante um conflito, at&eacute; chegaram a ter um bom desempenho mirando em um &uacute;nico alvo, por&eacute;m ficaram confusos com altera&ccedil;&otilde;es de destino, fugiram de volta para o seu operador ou foram baleados. Em fronte de guerra mais pesado, os sovi&eacute;ticos entenderam que os cachorros poderiam ser mortos junto com os seus operadores enquanto retornavam para as bases.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Nem mesmo um c&atilde;o promissor que ficou conhecido pelo nome de Inga, que se mostrou um g&ecirc;nio em habilidade durante todo o treinamento com o transporte dos explosivos, tamb&eacute;m fracassou e n&atilde;o conseguiu completar a miss&atilde;o real. Foi em face a esse fiasco que os treinadores sovi&eacute;ticos decidiram criar os c&atilde;es antitanques, com a ideia de que eles morreriam no processo para poder fazer com que o plano desse certo, alterando o objetivo da tarefa para a destrui&ccedil;&atilde;o dos tanques de guerra.</p>
<h2>O sucesso de um sacrif&iacute;cio</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="660" src="https://i.redd.it/vcvkmnxu04641.jpg" width="850" /> <figcaption>(Fonte: Reddit/Reperodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">A composi&ccedil;&atilde;o das minas que os c&atilde;es carregariam continuariam&nbsp;a mesma, apenas com a modifica&ccedil;&atilde;o de que eles n&atilde;o conseguiriam desprender as sacolas de carregamentos de seu corpo. Colocaram uma alavanca de madeira de 20 cent&iacute;metros de altura partindo do topo da bolsa de dinamite que seria acionada assim que o animal mergulhasse sob o tanque.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">E para que isso funcionasse, os sovi&eacute;ticos usaram de um dos instintos mais primitivos: a fome. Antes dos treinamentos, os cachorros eram mantidos por cerca de dois a tr&ecirc;s dias em gaiolas e sem nenhum acesso a comida. Depois essa era cozida e colocada ainda quente em baixo dos tanques para que os animais entendessem que saciariam a fome se fossem at&eacute; l&aacute;.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Quando 40 tanques de guerra foram destru&iacute;dos pelos sovi&eacute;ticos usando os c&atilde;es suicidas, o plano j&aacute; havia come&ccedil;ado a caminhar para o seu sucesso. No final de 1941, um pouco mais de&nbsp;mil c&atilde;es j&aacute; haviam sido enviados para a frente de batalha e no ano seguinte, dois&nbsp;mil deles j&aacute; haviam morrido se sacrificando. Os antitanques conseguiram tamb&eacute;m explodir v&aacute;rios bunkers, dep&oacute;sito de armas e outros locais inimigos.</p>
<h2>O ingrato legado</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-PZNmgDWlPlA/UBwH6hyjUHI/AAAAAAAAAC0/1qo9KEs79yk/s1600/Liberated+Soviet+antitank+dog.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Mr Boot's Axis Blog/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Apesar do sucesso, o uso dos c&atilde;es antitanques declinou assim que o Ex&eacute;rcito Vermelho come&ccedil;ou a receber armas que combatiam diretamente os tanques de guerra. Durante a Segunda Guerra Mundial, estima-se que por volta de 40 mil c&atilde;es foram usados pelo ex&eacute;rcito da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Apesar de os treinamentos terem continuado, todos os esfor&ccedil;os para criarem os cachorros suicidas foram voltados principalmente para base de servi&ccedil;os, ao inv&eacute;s da frente de guerra. Demonstrando assim que de fato os animais&nbsp;eram descart&aacute;veis.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:26.527Z

Antitanques: os cachorros-bomba sacrificados pela União Soviética

Imagem de Paquistão, Cazaquistão e mais: entenda o “istão” dos países da Ásia no megacurioso

O sufixo causa certa curiosidade por aparecer no nome de vários países asiáticos

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">&ldquo;Ist&atilde;o&rdquo; &eacute; uma forma de dizer &ldquo;lugar de morada&rdquo; em algumas l&iacute;nguas, como o hindi, o persa e o quirguiz, faladas na &Aacute;sia. Especificamente, elas podem ser encontradas em pa&iacute;ses como Afeganist&atilde;o e &Iacute;ndia. Essa tradu&ccedil;&atilde;o se refere a um povo ou etnia exclusiva e por isso, quando se fala do Cazaquist&atilde;o, seria o mesmo que dizer &ldquo;morada dos cazaques&rdquo;, os nativos do pa&iacute;s. Quirguist&atilde;o &eacute; o &ldquo;lugar dos quirguizes&rdquo;, do mesmo modo que Afeganist&atilde;o &eacute; o &ldquo;territ&oacute;rio dos afeg&atilde;os&rdquo; e assim por diante.</p>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">Os outros pa&iacute;ses asi&aacute;ticos que possuem essa termina&ccedil;&atilde;o (Tajiquist&atilde;o, Turcomenist&atilde;o e Uzbequist&atilde;o) seguem exatamente a mesma l&oacute;gica.</p>

<h2><strong>Origem do termo</strong></h2>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">De acordo com M&aacute;rio Ferreira, doutor em lingu&iacute;stica pela Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), o &ldquo;st&atilde;o&rdquo; &eacute;, provavelmente, derivado de um termo indo-europeu, algo semelhante a &ldquo;sth&atilde;&rdquo;, especula. &Eacute; poss&iacute;vel traduzir esse voc&aacute;bulo para portugu&ecirc;s com o sentido de &quot;estar&quot;, &ldquo;parar&rdquo; ou &quot;permanecer&quot;.</p>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">Ele foi usado, inclusive, como a raiz do verbo &ldquo;stand&rdquo;, em ingl&ecirc;s, que carrega a ideia de &ldquo;permanecer&rdquo;.</p>

<figure class="image"><img alt="(Fonte: Geology/Reprodução)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/15/15084435403010.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Geology/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2><strong>Exce&ccedil;&atilde;o &agrave; regra</strong></h2>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">O Paquist&atilde;o, que tamb&eacute;m termina com &ldquo;ist&atilde;o&rdquo; e deveria ser incluso na tradu&ccedil;&atilde;o como os outros pa&iacute;ses, tem um sentido pr&oacute;prio. Ele foi batizado por Rahmat Ali, o principal respons&aacute;vel pela independ&ecirc;ncia paquistanesa, 20 anos de o territ&oacute;rio do pa&iacute;s ser sequer constitu&iacute;do, em 1947.</p>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">O termo &ldquo;Paki&rdquo; foi escolhido porque as letras &ldquo;p&rdquo; e &ldquo;k&rdquo; simbolizavam as &aacute;reas que a na&ccedil;&atilde;o em constru&ccedil;&atilde;o reivindicava para si. No caso, &ldquo;p&rdquo; se referia a prov&iacute;ncia do Punjab, enquanto o &ldquo;k&rdquo; designava os limites de Cachemira, no noroeste indiano.</p>

<p style="line-height:108%; margin-bottom:0.28cm">&ldquo;Ist&atilde;o&rdquo; foi unido ao &ldquo;paki&rdquo; e, assim, o pa&iacute;s teve seu nome escolhido, antes mesmo de ter um territ&oacute;rio propriamente dito, afirma M&aacute;rcio Ferreira.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:26.113Z

Paquistão, Cazaquistão e mais: entenda o “istão” dos países da Ásia

Imagem de Resultado do Enem 2019: saiba como consultar a nota  no megacurioso

A nota do Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior em instituições públicas e privadas

<p dir="ltr">Na manh&atilde; desta sexta-feira (17), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep), &oacute;rg&atilde;o vinculado ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), liberou o acesso &agrave;s notas do <strong>Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio (Enem)</strong>, referente ao ano de 2019.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">A pontua&ccedil;&atilde;o pode ser consultada no P&aacute;gina do Participante e no aplicativo <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/101002-entenda-as-ocupacoes-dos-estudantes-e-como-elas-afetam-o-enem.htm">Enem 2019</a>, mediante <strong>CPF e senha</strong> de cadastro. Confira abaixo o passo a passo para visualizar as notas e como recuperar a senha, caso tenha esquecido.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">1- Na <a href="https://enem.inep.gov.br/participante/#!/">p&aacute;gina do participante</a>, a assistente virtual Nanda pedir&aacute; para identificar um objetivo a fim de comprovar que o acesso n&atilde;o est&aacute; sendo feito por um rob&ocirc;;</p>

<p dir="ltr">2 - Em seguida, o participante dever&aacute; inserir o CPF e senha de cadastro.&nbsp;</p>

<figure class="image"><img alt="" height="820" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/17/17103524380406.jpg" width="820" />
<figcaption>(Fonte: Inep/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<p dir="ltr">Ap&oacute;s essa etapa, uma p&aacute;gina ser&aacute; aberta com o resultado; as notas s&atilde;o exibidas por prova:&nbsp; Linguagens, C&oacute;digos e suas Tecnologias, Ci&ecirc;ncias Humanas e suas Tecnologias, Ci&ecirc;ncias da Natureza e suas Tecnologias, Matem&aacute;ticas e suas Tecnologias e Reda&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">Segundo o Inep, os candidatos que fizeram o <strong>Enem 2019</strong> como &quot;treineiros&quot; s&oacute; poder&atilde;o consultar as notas 60 dias ap&oacute;s a disponibiliza&ccedil;&atilde;o dos resultados do exame, ou seja, em mar&ccedil;o.&nbsp;</p>

<h2>Como recuperar a senha&nbsp;</h2>

<p dir="ltr">Para recuperar a senha do Enem &eacute; simples. Na p&aacute;gina do p&aacute;gina do participante, o candidato deve responder a pergunta digital feita por Nanda, digitar o CPF e em seguida clicar na op&ccedil;&atilde;o <strong>&ldquo;Esqueci minha senha&rdquo;</strong> ao fim da tela.&nbsp;</p>

<p dir="ltr">O sistema dar&aacute; a op&ccedil;&atilde;o de encaminhar a senha para o e-mail que foi fornecido na inscri&ccedil;&atilde;o ou alterar o endere&ccedil;o eletr&ocirc;nico, caso n&atilde;o tenha mais acesso.&nbsp;</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:26.020Z

Resultado do Enem 2019: saiba como consultar a nota 

Imagem de Políticas de inclusão em universidades brasileiras funcionam  no megacurioso

O estudo americano analisou 48 universidades federais brasileiras e foi publicado na Economics of Education Review

<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">A Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, realizou um novo estudo tendo como objetivo analisar a efici&ecirc;ncia das pol&iacute;ticas afirmativas adotadas pelas Universidades p&uacute;blicas do Brasil.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">No estudo da Universidade de Illinois, foram examinadas 48 Universidades Federais, 1000 programas de acesso ao ensino superior e 163,889 matr&iacute;culas feitas por novatos.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">Com base nesses dados, foi analisado o efeito das pol&iacute;ticas afirmativas em quatro vertentes, sendo elas: ra&ccedil;a, g&ecirc;nero, condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas e passado do estudante, se &eacute; proveniente de ensino m&eacute;dio em escola p&uacute;blica ou privada.</p>
<h2>Resultados obtidos</h2>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">Como o objetivo era verificar se tais pol&iacute;ticas cumpriam seu objetivo principal &ndash; democratizar o acesso ao ensino superior e permitir que classes marginalizas cheguem &agrave;s Universidades, o estudo concluiu que sim, o sistema funciona como o esperado.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">Segundo os dados observados, houve um aumento de 9.8% de estudantes negros, pardos ou ind&iacute;genas; 10.7% a mais de estudantes vindos da rede p&uacute;blica de ensino e aumento de 14.9% no que diz respeito &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas.</p>
<figure class="image"><img alt="(Fonte: iStock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14061401926016.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: iStock/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Novas pol&iacute;ticas afirmativas?</h2>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">O coautor da pesquisa, Renato Schwambach Vieira, come&ccedil;ou a pensar, a partir do estudo, sobre poss&iacute;veis pol&iacute;ticas de vi&eacute;s socioecon&ocirc;mico para substituir as cotas raciais nas Universidades, algo que &eacute; t&atilde;o controverso, como ele mesmo prop&otilde;e.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">No entanto, a pesquisa feita no Brasil mostrou que essa ideia n&atilde;o seria eficiente. &ldquo;Se voc&ecirc; quer atingir igualdade racial, as cotas n&atilde;o podem ser pautadas em caracter&iacute;sticas socioecon&ocirc;micas; esse princ&iacute;pio n&atilde;o funciona para aumentar o n&uacute;mero de estudantes negros ou pardos&rdquo;.</p>
<h2>Por que justamente as Universidades brasileiras?</h2>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">De acordo com os pesquisadores, as institui&ccedil;&otilde;es do Brasil oferecem os dados necess&aacute;rios para realizar uma an&aacute;lise desse porte, ao contr&aacute;rio das estadunidenses.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">Al&eacute;m disso, o Brasil &eacute; citado como um dos pa&iacute;ses historicamente mais desiguais do mundo quando se trata de crit&eacute;rios raciais e socioecon&ocirc;micos. Um dos fatores citados &eacute; a falta de acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o por parte de classes marginalizadas.</p>
<p style="line-height: 108%; margin-bottom: 0.28cm;">Por isso, em 2012, foi institu&iacute;da a Lei de Cotas, demandando metade das vagas oferecidas pelas Universidades fossem reservadas para integrantes de grupos minorit&aacute;rios &ndash; negros, pardos, ind&iacute;genas e em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade socioecon&ocirc;mica.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:25.992Z

Políticas de inclusão em universidades brasileiras funcionam 

Imagem de Ação T4: o Holocausto dos esquecidos no megacurioso

Crianças, jovens e adultos com deficiência física, síndrome de Down e problemas neurológicos foram os primeiros aniquilados para não 'manchar' a linhagem alemã

<p>&ldquo;Esquecidos&rdquo;, &ldquo;sobras&rdquo; ou &ldquo;diferentes&rdquo;. Esses eram os termos usados para classificar os grupos de doentes mentais, portadores de s&iacute;ndromes e deficientes f&iacute;sicos que, na verdade, foram abandonados &agrave; periferia da sociedade, mas que foram &uacute;teis para as garras do nazismo.</p>
<p>Foi durante a primavera e o ver&atilde;o de 1939 &mdash; cerca de dois anos antes do terror que seria o Holocausto &mdash; que o diretor da chancelaria de Adolf Hitler, Phillip Bouhler, come&ccedil;ou a trabalhar na idealiza&ccedil;&atilde;o do projeto que futuramente daria vida ao conceito dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A origem letal</h2>
<div>
<figure><img alt="" height="433" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/79/Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg/340px-Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg" width="340" /> <figcaption>(Fonte: Wikiwand/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Desenvolvido com a ajuda de Karl Brandt, o m&eacute;dico assistente de Hitler, o intuito era criar um sistema de medidas baseadas no conceito da eugenia &mdash; purifica&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a &mdash; para &ldquo;curar&rdquo; a cadeia heredit&aacute;ria alem&atilde;. Seriam assassinados todos aqueles que possu&iacute;am defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas, sofressem de problemas psiqui&aacute;tricos, neurol&oacute;gicos ou qualquer outro que pudesse &ldquo;descaracterizar&rdquo; toda uma linhagem gen&eacute;tica. Eles eram considerados &ldquo;pessoas de vida indigna&rdquo;, sendo que judeus, homossexuais, sem-teto, pessoas fracas e delinquentes tamb&eacute;m faziam parte dessa soma. Qualquer coisa que demonstrasse um "fardo gen&eacute;tico" para a sociedade alem&atilde; e monet&aacute;rio para o Estado&nbsp;teria que ser tirado de cena.</p>
<p>Originada do grego, a palavra eutan&aacute;sia significa &ldquo;boa morte&rdquo; ou &ldquo;morte sem sofrimento&rdquo;,&nbsp;e&nbsp;foi partindo desse princ&iacute;pio&nbsp;que, em outubro de 1939, Hitler assinou uma nota que dava plenos poderes para Karl Brandt e Phillipp Bouhler darem in&iacute;cio &agrave;&nbsp;implementa&ccedil;&atilde;o do Programa Eutan&aacute;sia. O quartel-general ficava no distrito central de Berlim, no n&uacute;mero 4 da vila de escrit&oacute;rios da chancelaria chamada Tiergartenstrasse. No p&oacute;s-guerra, o programa de exterm&iacute;nio passou a ser referido com a abrevia&ccedil;&atilde;o T4, embora haja amplas discuss&otilde;es se os nazistas realmente usaram esse termo. O que se sabe &eacute; que tamb&eacute;m o nomearam como &ldquo;Aktion&rdquo;: A&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A primeira A&ccedil;&atilde;o</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://p5.focus.de/img/fotos/crop7377489/2211158702-w800-h400-o-q75-p5/abtransport-1937-3.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Focus/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Por ordens de Hitler, alguns m&eacute;dicos alem&atilde;es foram autorizados a recrutar pacientes considerados incur&aacute;veis ap&oacute;s exames m&eacute;dicos intensos e definitivos, permitindo que lhes fossem administrada&nbsp;uma dose de uma &ldquo;morte misericordiosa&rdquo;. O gabinete do Minist&eacute;rio Interior do Reich expediu um decreto que exigia que todos os m&eacute;dicos, enfermeiras e parteiras reportassem &agrave;s autoridades o nascimento de crian&ccedil;as&nbsp;que demonstrassem sinais de alguma anormalidade, fosse f&iacute;sica ou mental.</p>
<p>O Comit&ecirc; do Reich para Registro Cient&iacute;fico de Doen&ccedil;as Heredit&aacute;rias e Cong&ecirc;nitas come&ccedil;ou enviando tropas de seus funcion&aacute;rios para os hospitais, orfanatos e&nbsp;escolas especiais para que preenchessem formul&aacute;rios e fizessem avalia&ccedil;&otilde;es quanto ao estado dos rec&eacute;m-nascidos, em busca de qualquer &ldquo;m&aacute; funcionalidade&rdquo;. Os m&eacute;dicos apenas revisavam essa papelada sem ao menos prestar&nbsp;um exame presencial nos pacientes. No final das contas, na maioria das vezes, a decis&atilde;o de que&nbsp;a crian&ccedil;a seria morta ou n&atilde;o (o que j&aacute; &eacute; uma crueldade extrema) era determinada com base num achismo e em crit&eacute;rios previstos nas linhas de estudos eug&ecirc;nicos.</p>
<div>
<figure><img alt="" height="450" src="https://www.planet-schule.de/typo3temp/pics/08cd445e4c.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: Planet Schule/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Depois das crian&ccedil;as e dos beb&ecirc;s, quando o sistema j&aacute; "estava nos eixos", foi a vez dos adolescentes at&eacute;&nbsp;17 anos de idade e os adultos entrarem para a peneira assassina. Como ainda estavam desenvolvendo seus m&eacute;todos, a princ&iacute;pio, as pessoas eram mortas com uma inje&ccedil;&atilde;o letal de morfina e outras subst&acirc;ncias t&oacute;xicas. Alguns m&eacute;dicos, no entanto, logo implementaram seus pr&oacute;prios meios, considerados mais &ldquo;naturais&rdquo;, como deixar os pacientes morrerem de fome&nbsp;em vez de pic&aacute;-los com agulhas. Era um processo trabalhoso, mas, dessa forma, ficava mais f&aacute;cil falsificar as causas das mortes nos atestados de &oacute;bitos para as fam&iacute;lias. S&oacute; nessa fase &ldquo;experimental&rdquo;, estima-se que cerca de 5 mil pessoas morreram pelas inje&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>A segunda A&ccedil;&atilde;o</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://static4.evangelisch.de/get/?daid=000100017tZAl76k0N4W2PlH6XKvEQ82kqs1TJXzOBXt6_aSv_zt000000207798&amp;dfid=i-311" /> <figcaption>(Fonte: Evangelisch/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Quando a lista de pessoas altamente recomendadas para serem assassinadas aumentou, Phillip Bouhler,&nbsp;diretor da chancelaria do&nbsp;F&uuml;hrer,&nbsp;ordenou que fossem constru&iacute;das seis instala&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s para que a demanda fosse cumprida. Os centros de eutan&aacute;sia ficavam em Brandemburgo, Baden-Wurttember, Linz, Sax&ocirc;nia, Sax&ocirc;nia-Anhalt e em Hesse.</p>
<p>Em janeiro de 1940, os guardas nazistas embarcaram em sua expedi&ccedil;&atilde;o de marchar para dentro de casas e institui&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas ou de ensino, remover milhares de pessoas e transport&aacute;-las&nbsp;de &ocirc;nibus ou trem para esses primeiros centros de genoc&iacute;dio. Uma vez l&aacute;, as pessoas eram despidas e colocadas nas c&acirc;maras de mon&oacute;xido de carbono puro disfar&ccedil;adas de chuveiros. Depois de mortos, em certas ocasi&otilde;es, os m&eacute;dicos coletavam os c&eacute;rebros de crian&ccedil;as para estudo, que chegaram a ficar preservados em formol por 70 anos na cl&iacute;nica.</p>
<p>Ent&atilde;o, os funcion&aacute;rios&nbsp;ficavam encarregados de jogar os corpos e os pertences das v&iacute;timas nas fornalhas situadas&nbsp;ao lado das c&acirc;maras de g&aacute;s e queim&aacute;-los. Outros oper&aacute;rios do centro removiam as cinzas cremadas e as colocavam em urnas que seriam enviadas aos parentes das pessoas. A causa da morte era forjada e o p&oacute; dentro dos recipientes de barro equivalia&nbsp;a mais de 10 pessoas juntas.</p>
<p>Entre janeiro de 1940 e agosto de 1941, cerca de 70 mil pessoas institucionalizadas foram mortas nas seis&nbsp;unidades de eutan&aacute;sia.</p>
<h2>Por onde come&ccedil;a</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://4.bp.blogspot.com/-MYin8nbo-UU/WRJ7kyowIyI/AAAAAAABQHI/UCpi9biel2ISBOIpUNXf6k4KNrhg8W7zQCLcB/s1200/10.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Taringa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Nas cidades onde eram localizados os centros de matan&ccedil;a, os rolos de fuma&ccedil;a quase constante saindo das chamin&eacute;s dos cremat&oacute;rios e&nbsp;os &ocirc;nibus esmagando cascalho sem parar rumo ao destino final de milhares de pessoas vistas como quebradas e indignas de viverem,&nbsp;os habitantes&nbsp;come&ccedil;aram a desconfiar da&nbsp;movimenta&ccedil;&atilde;o. As pessoas que trabalhavam nos locais tamb&eacute;m comentavam sobre o que acontecia para al&eacute;m dos altos muros.</p>
<p>Por isso n&atilde;o demorou muito para que as pr&aacute;ticas de exterm&iacute;nio viessem &agrave; p&uacute;blico e horrorizasse a sociedade, causando grandes protestos, inclusive das igrejas alem&atilde;s. Sendo assim, no final de agosto de 1941, por conta das repres&aacute;lias, Hitler interrompeu as atividades de eutan&aacute;sia.</p>
<p>No entanto, a campanha de assassinatos continuou de uma maneira completamente discreta, fazendo uso dos m&eacute;todos de inje&ccedil;&atilde;o, sem envolver os centros de aniquila&ccedil;&atilde;o ou transporte das v&iacute;timas. Eles passaram a agir mais regionalmente, deixando que as autoridades locais determinassem o ritmo dos assassinatos para que n&atilde;o levantassem suspeitas.</p>
<p>A A&ccedil;&atilde;o T4 continuou at&eacute; os &uacute;ltimos dias da Segunda Guerra Mundial, ceifando a vida de mais de 300 mil pessoas. A opera&ccedil;&atilde;o de eutan&aacute;sia serviu como uma esp&eacute;cie de ensaio para o regime de morte que viria a seguir, representando os anos mais sombrios e grotescos da Hist&oacute;ria, com cheiro de pele queimada e desespero das primeiras v&iacute;timas esquecidas do mundo.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:24.663Z

Ação T4: o Holocausto dos esquecidos

Imagem de Você sabe por que é que celebramos o Natal no dia 25 de dezembro? no site Mega Curioso

Conheça algumas das possíveis origens de uma das datas comemorativas mais importantes do ano

<p>Se algu&eacute;m perguntar o que celebramos no Natal, caso voc&ecirc; seja crist&atilde;o, a sua resposta ser&aacute; &ldquo;o nascimento de Cristo&rdquo;, n&atilde;o &eacute; mesmo? No entanto, existe um consenso entre os historiadores de que Jesus provavelmente n&atilde;o tenha nascido em dezembro &mdash; ali&aacute;s, ningu&eacute;m sabe ao certo quando foi &mdash;, e os crist&atilde;os antigos nem celebravam essa data. Ent&atilde;o, de onde surgiu o costume de festejar o Natal no dia 25 de dezembro?</p>
<p>De acordo com os estudiosos, as celebra&ccedil;&otilde;es em dezembro provavelmente tiveram in&iacute;cio em algum momento do s&eacute;culo 2, na antiguidade greco-romana, e a escolha da data &mdash; 25 &mdash; teria diversas poss&iacute;veis origens. Uma delas seria obra do historiador Sextus Julius Africanus, que, por alguma raz&atilde;o, teria estabelecido a data da concep&ccedil;&atilde;o do menino Jesus no dia 25 de mar&ccedil;o, ou seja, na data da cria&ccedil;&atilde;o do mundo. E, contando nove meses at&eacute; o seu nascimento...</p>
<h2>Paganismo</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/97244174720133229.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a></span></span></p>
<p>Outra explica&ccedil;&atilde;o seria uma celebra&ccedil;&atilde;o romana pag&atilde; anterior ao cristianismo e que ocorria exatamente no dia 25 de dezembro. Esse festejo era chamado <em>Natalis</em> <em>Solis Invictus</em>&nbsp;e marcava a volta dos dias mais longos depois do solst&iacute;cio de inverno. Al&eacute;m disso, ele ocorria logo ap&oacute;s a Saturn&aacute;lia, outra festividade muito popular na Roma antiga, durante a qual a popula&ccedil;&atilde;o participava de festas e banquetes e ocorriam trocas de presentes.</p>
<p>Mais um festival comemorado durante datas pr&oacute;ximas &mdash; no dia 21 de dezembro &mdash; era o Yule, dos povos n&oacute;rdicos, que, assim como o <em>Solis Invictus</em> dos romanos, tamb&eacute;m marcava o retorno do Sol. Durante as celebra&ccedil;&otilde;es, grandes fogueiras ardiam para simbolizar as novas colheitas e os grandes rebanhos que seriam consumidos no pr&oacute;ximo ano, al&eacute;m de representar as novas conquistas a serem alcan&ccedil;adas.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/9724417472013310.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a></span></span></p>
<p>O dia 25 de dezembro tamb&eacute;m marcava a comemora&ccedil;&atilde;o do anivers&aacute;rio de uma divindade chamada <em>Mitra</em>, que era um conhecido deus de luz e lealdade que, na &eacute;poca, era muito popular e largamente cultuado pelos soldados romanos. Para muitos, essa inclusive era a data mais sagrada de todo ano!</p>
<p>De qualquer forma, o final de dezembro era a &eacute;poca ideal para a realiza&ccedil;&atilde;o de festejos por toda a Europa. Com o frio do inverno e os dias mais curtos, a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tinha muito com o que se ocupar. Nessa &eacute;poca do ano, a cerveja e o vinho j&aacute; estavam fermentados e prontos para o consumo e, para n&atilde;o ter que alimentar os rebanhos durante esses meses, grande parte dos animais era abatida. Assim, por que n&atilde;o organizar grandes banquetes?</p>
<h2>Pol&iacute;tica</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/97244174720133420.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a></span></span></p>
<p>Formalmente, a igreja romana s&oacute; foi celebrar o Natal mesmo na data que conhecemos hoje no s&eacute;culo 4, durante o reinado do Imperador Constantino, o respons&aacute;vel por transformar o cristianismo na religi&atilde;o oficial do imp&eacute;rio. At&eacute; ent&atilde;o, a principal festividade crist&atilde; era a P&aacute;scoa. Acredita-se, ali&aacute;s, que a escolha da data &mdash; que coincidia com outras celebra&ccedil;&otilde;es &mdash; foi proposital e tinha como objetivo enfraquecer os festejos pag&atilde;os preestabelecidos.</p>
<p>Ainda assim, a celebra&ccedil;&atilde;o no dia 25 de dezembro n&atilde;o foi aceita assim, de uma hora para outra! Durante muito tempo, o dia 6 de janeiro era a data adotada e o Natal s&oacute; foi ser aceito como grande festival crist&atilde;o a partir do s&eacute;culo 9. Isso porque, na Antiguidade, conforme o cristianismo foi se espalhando pela Europa, foi se deparando com v&aacute;rios credos regionais.</p>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/97244174720133448.jpg" alt=" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a></span></span></p>
<p>Isso sem falar que os antigos mission&aacute;rios se sentiam fascinados por muitas das tradi&ccedil;&otilde;es pag&atilde;s, portanto muitos costumes acabaram sendo incorporados aos dos crist&atilde;os. J&aacute; o formato que conhecemos hoje, com troca de presentes e tal, s&oacute; come&ccedil;ou mesmo h&aacute; pouco mais de um s&eacute;culo. Originalmente, a troca de presentes ocorria no Ano-Novo, para que todos se sentissem bem pelo ano que estava acabando. O costume foi mudado para o dia de Natal durante a era vitoriana.</p>
<p style="text-align: center;"><strong>***</strong></p>
<p>Como voc&ecirc; viu, a celebra&ccedil;&atilde;o do nascimento de Cristo nada tem a ver com a data do anivers&aacute;rio de Jesus. O Natal &eacute;, na verdade, uma enorme e curiosa mescla de tradi&ccedil;&otilde;es e cren&ccedil;as pag&atilde;s que foram sendo adotadas e incorporadas pelos crist&atilde;os ao longo dos mil&ecirc;nios, resultando em uma incr&iacute;vel mistura de costumes, que culminam em uma data escolhida a dedo por motivos pol&iacute;ticos.</p>
<p>E nem vamos come&ccedil;ar a falar sobre a triste transforma&ccedil;&atilde;o que o significado dessa festa sofreu, virando sin&ocirc;nimo de compras desenfreadas, muito consumismo e excessos.</p>

Educação

Novidades