9 indícios de que você é inteligente — mesmo que não acredite nisso

28/11/2018 às 09:303 min de leitura

Já dizia o filósofo Bertrand Russell: "o problema do mundo é que as pessoas estúpidas estão cheias de certezas, enquanto as inteligentes estão cheias de dúvidas". Por mais que a declaração histórica do influente britânico possa parecer radical e até mesmo um tanto rude, a verdade é uma só: existem estudos científicos que comprovam que pessoas com um alto nível de inteligência costumam duvidar de sua própria capacidade. Às vezes, elas nem se consideram inteligentes e se enxergam abaixo do, digamos, “padrão”.

A inferioridade ilusória é algo real e acontece com muita frequência — pessoas competentes, justamente por terem “os pés no chão”, diminuem sua própria capacidade e enfraquecem sua autoconfiança. Há até mesmo um nome para tal condição psicológica, que pode ser permanente ou temporária: síndrome do impostor. Sendo assim, você deve estar se perguntando: como descobrir se sou realmente inteligente? Bem, um bom começo é observar se você possui os comportamentos e as características listadas abaixo!

1) Você estudou música

Vários estudos já comprovaram que estudar a arte da música auxilia no desenvolvimento intelectual das crianças. Um deles, publicado em 2011, demonstrou um aumento razoável na pontuação de pequenos de 4 a 6 anos depois que passaram um único mês tendo aulas de música. Algo parecido ocorreu em 2004, quando um “voluntário” de 6 anos estudou piano durante 9 meses e apresentou um aumento significativo em seu QI em comparação com as outras crianças que só estudaram disciplinas normais.

2) Você é o irmão mais velho

Epidemiologistas noruegueses examinaram registros militares de quase 250 mil pessoas nascidas entre os anos de 1967 e 1976 e observaram dados como status de saúde, ordem de nascimento e pontuação de QI. Os resultados foram curiosos: geralmente, os irmãos mais velhos têm um QI na faixa dos 103, enquanto o segundo filho possui 100 e o terceiro, 99. Isso não tem a ver com genética, mas sim com interações psicológicas com os pais e as crianças.

3) Você é magro

Acredite, não tem nada a ver com gordofobia. Quem fez tal afirmação foi um grupo de cientistas que, em 2006, conduziu um estudo que associou a magreza à superioridade cognitiva. No mesmo ano, outra pesquisa feita com crianças de 11 anos mostrou que os baixinhos que tiveram a menor pontuação em testes verbais de inteligência eram mais propensos a se tornarem obesos quando chegassem aos 40 anos.

4) Você é alto

Outro estudo, conduzido em 2008 na Universidade Princeton (EUA), relacionou a altura à inteligência do indivíduo. Um dos pesquisadores responsáveis comentou, na época, que “mesmo em uma idade tenra, como 3 anos — antes de a escola ter a chance de influenciar em algo —, e durante a pré-adolescência, crianças mais altas tendem a ser significativamente melhores em testes cognitivos”.

5) Você tem um gato

Um estudo de 2014 realizado com 600 universitários descobriu que indivíduos que se categorizam como “amantes de cachorros” não eram tão bem-sucedidos quantos aqueles que se descreviam como “amantes de gatos”. Em outra parte do teste, os voluntários que apreciavam os “felinos” registraram pontuações bem mais altas em provas de habilidade cognitiva.

6) Você usa (ou usava) drogas recreativas

Calma aí: não precisa visitar a biqueira mais próxima. Estamos apenas citando um estudo britânico de 2012 feito com 6 mil pessoas que identificou que, na maioria das vezes, crianças com um QI alto demais são propensas a adotar comportamentos que são potencialmente nocivos à própria saúde — incluindo o uso de substâncias ilegais e abuso de álcool — quando elas atingem a maturidade.

7) Você aprendeu a ler cedo

Em 2012, pesquisadores britânicos observaram o desenvolvimento de nada menos do que 2 mil pares de gêmeos — e constataram que o irmão que aprendeu a ler primeiro geralmente atinge pontuações mais altas em testes de cognição. Um dos autores sugere que isso acontece porque a leitura precoce estimula tanto a habilidade verbal quanto a não verbal (ou seja, o raciocínio lógico).

8) Você se preocupa demais

Vários estudos recentes sugerem que indivíduos excessivamente ansiosos são mais inteligentes do que os outros em determinados aspectos. Um dos especialistas que realizaram tal afirmação foi o psicólogo norte-americano Edward Selby, que, embora ressalte que refletir demais sobre pequenos problemas do cotidiano pode indicar um transtorno de ansiedade, diz também que é uma prática que costuma estar associada a indivíduos com maior inteligência verbal.

9) Você é desorganizado

Até parece contraditório, correto? Porém, de acordo com Kathleen Vohs, da Escola de Administração Curtis L. Carlson da Universidade de Minnesota, trabalhar — ou estudar — em uma sala bagunçada costuma ser uma preferência dos mais inteligentes. Em seu estudo, 48 participantes foram desafiados a encontrar usos incomuns para uma bola de pingue-pongue. Os universitários que moravam em quartos “arrumadinhos” foram bem menos criativos do que aqueles que viviam na completa bagunça.

Lembre-se: não existem regras

É importante lembrar que todas as características citadas aqui (tal como tantas outras, incluindo “ter hábitos noturnos”, “ser curioso” e — acredite ou não — “não fazer sexo até a faculdade") não são regras que definem se alguém é inteligente ou não. Estamos falando apenas de uma série de traços comportamentais que surgiram durante estudos científicos — que podem estar corretos ou não.

Não existe uma norma geral ou um perfil exato que defina um ser humano inteligente. Sendo assim, não se prenda a tais atributos; enxergue-os apenas como indícios para uma eventual jornada pelo autoconhecimento.

***

Você conhece a newsletter do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conteúdo exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mundão afora! Cadastre seu email e não perca mais essa forma de mantermos contato!

Imagem

NOSSOS SITES

  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • TecMundo
  • Logo Mega Curioso
  • Logo Baixaki
  • Logo Click Jogos
  • Logo TecMundo

Pesquisas anteriores: