
Estilo de vida
16/10/2020 às 10:00•1 min de leitura
Na terça-feira (13), o The New York Times publicou uma história digna da literatura fantástica que caracterizou a arte sul-americana no século passado: um turista japonês que foi ao Peru conhecer Machu Picchu antes da pandemia acabou retido no país durante sete meses, até conseguir realizar o seu sozinho, e sozinho.
Jesse Katayama, um japonês de 26 anos, planejou encerrar sua viagem ao redor do mundo num ponto, literalmente, alto: na cidadela inca de Machu Picchu, cerca de 2,5 mil metros acima do nível do mar, no alto da Cordilheira dos Andes.
Ao chegar ao Peru, o turista acabou retido no país, que fechou todos os seus pontos turísticos e impôs um bloqueio social amplo. Quando Katayama percebeu que não poderia deixar o Peru, ele alugou um apartamento, e deu aulas de boxe e de educação física para se manter.
Houve uma chance de retorno ao Japão, quando um voo especial de retirada de cidadãos daquele país foi organizado, mas, além de considerar o preço da passagem proibitivo, Katayama não queria retornar sem realizar seu sonho de conhecer Machu Picchu.
No domingo passado (11), a espera valeu a pena: o turista finalmente conseguiu visitar o famoso patrimônio mundial da Unesco. E, o mais incrível, exceto pela presença de alguns guias, ele foi totalmente sozinho.
Sem perder tempo, ele passeou por todos os circuitos, foi a todos os promontórios possíveis e, claro, postou no Instagram um monte de fotos com o recado para o mundo: “Após o bloqueio, o primeiro homem a visitar Machu Picchu sou eeeeeeeeu”.
Alejandro Neyra, ministro da Cultura do Peru, disse em uma entrevista coletiva virtual na segunda-feira que Katayama teve acesso especial ao parque em reconhecimento à sua paciência. “Ele veio ao Peru com o sonho de poder entrar. O cidadão japonês entrou junto com o nosso chefe do parque para que pudesse fazer isso antes de retornar ao seu país”.
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