Amor além da vida: casal morre junto após 66 anos de união

05/03/2021 às 04:002 min de leitura

Em abril de 2017, os norte-americanos Charlie (87) e Francie (88) comoveram o mundo após encerrarem suas passagens na Terra de forma intencional, consagrando uma linda história de amor que durou 66 anos. Com seus dias de vida contados devido a doenças terminais, os dois escolheram morrer serenamente e em paz, deitados lado a lado na cama de sua casa e de mãos dadas.

A decisão pela morte assistida do casal foi decorrente de uma série de fatores que surgiram nos últimos anos. Em 2012, Charlie havia sido diagnosticado com Parkinson, justamente quando seu organismo já sofria o impacto de um câncer de próstata e problemas cardíacos. Enquanto isso, sua esposa tinha um histórico de ataques cardíacos e câncer, que passaram a refletir diretamente em seu estado físico, mobilidade e raciocínio.

(Fonte: ShareWisdomNetwork - YouTube / Reprodução)(Fonte: ShareWisdomNetwork - YouTube / Reprodução)

Porém, a escolha que definiria suas vidas iria ocorrer apenas no início de 2017, quando o homem escutou do seu médico que lhe restavam apenas seis meses de vida. Dessa forma, amparados na lei da ‘Morte com Dignidade’ de Oregon, Estados Unidos, ambos puderam concordar em morrer juntos por meio da overdose de medicamentos. Segurando a mão do marido e deitada na cama de sua casa, Francie foi a primeira a partir, e Charlie se foi uma hora depois.

O documentário sobre a vida e morte do casal

Em 2018, Sher Safran, a filha mais nova de Charlie e Francie, decidiu lançar um documentário sobre os últimos momentos de seus pais, e contou com o apoio do marido Rob para compilar as gravações caseiras feitas por ele. Intitulado Living & Dying: A Love Story (Vida e Morte: Uma História de Amor, em tradução direta), o filme exibiu ao público como se dava a relação do casal nos últimos anos, e como as doenças afetaram seu dia a dia.

(Fonte: ShareWisdomNetwork - YouTube / Reprodução)(Fonte: ShareWisdomNetwork - YouTube / Reprodução)

Charlie e Francie podem ser a prova real de que o fim necessariamente não é triste. Os dois foram conhecidos por ter uma vida longa e feliz, além de essencialmente amorosa e cheia de cumplicidade. “Eles não tinham arrependimentos, nenhum negócio inacabado”, disse Sher. “Foi como se soubéssemos que já era o tempo deles e o fato de estarem juntos significou muito”. 

Confira abaixo o documentário na íntegra.


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