Saúde/bem-estar
06/05/2022 às 06:30•2 min de leitura
Não costumamos associar cemitérios com locais bonitos, mas deixando qualquer caráter mórbido de lado, podemos afirmar que não são poucos os locais do descanso eterno que podem ser muito bonitos.
Seja pela ação direta do homem no ato de sua construção, conferindo uma arquitetura estonteante que celebra a época de seu surgimento, seja pela ação da natureza ou pela presença de "hóspedes" ilustres, há um forte apelo estético nos cemitérios do mundo, e nessa lista te apresentamos seis deles!
(Fonte: SC Image/Shutterstock)
Esse é pertinho e muito visitado por brasileiros. O Cemitério da Recoleta é, há anos, o favorito da alta sociedade portenha. Caminhar por suas vielas é ser surpreendido por lindas esculturas de mármore, muitas delas inspiradas em cemitérios europeus.
A revista Architectural Digest incluiu o Cemitério da Recoleta como um dos com a arquitetura mais interessante em todo o mundo. O projeto é do arquiteto e engenheiro francês Prosper Catelin, baseado no parisiense Père Lachaise, e foi construído em 1822.
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Maior cemitério do Japão, Okunoin possui mais de 1200 anos. Entre jazigos e monumentos, mais de 200 mil pessoas estão enterradas na enorme área, com direito ao estonteante mausoléu Kobo Daishi que, reza a lenda, abriga o corpo do homem que lhe dá nome, um famoso monge fundador do budismo Shingon, falecido no ano 835.
Mas não são apenas monumentos budistas que ornam o espaço. Há, por exemplo, uma estátua gigante em forma de foguete. Se é bonito durante o dia, à noite possui um interessante passeio por suas ruas, conduzido por monges budistas.
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Um dos mais bonitos de toda a Europa, o Cemitério de Mirogoj é um projeto desenvolvido em 1876 em um terreno cuja propriedade era de Miroslav Mirogojski, que abrigava uma pequena floresta e vinhedos. Foi adquirido pelo governo de Zagreb, em 1872, com o objetivo de fundar ali o primeiro cemitério ecumênico para abrigar praticantes de diferentes religiões.
O edifício principal do complexo foi projetado pelo arquiteto Hermann Bollé, e é recheado de alamedas com árvores, arcadas e pavilhões com cúpulas renascentistas, cuja conclusão veio apenas em 1929, 40 anos após o início da construção.
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Em português, Skogskyrkogården significa Cemitério do Bosque. Desenhado pelos arquitetos Gunnar Asplund e Sigurd Lewerentz há mais de 100 anos, essa necrópole está localizada em Estocolmo. Desde 1994, o Skogskyrkogården é classificado como Patrimônio Mundial.
A capacidade do cemitério é para algo próximo a 100 mil sepulturas, sendo que a maior parte deles está ocupada por protestantes, mas há espaços nele destinados a muçulmanos, cristãos ortodoxos, católicos e bahá'is.
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Criado por Napoleão Bonaparte, Père Lachaise é, provavelmente, o cemitério mais famoso desta lista. Ele abriga filósofos, músicos e heróis militares em seus túmulos. O cemitério Père Lachaise foi a resposta dos líderes franceses para dar um novo destino à burguesia, que, até então, era enterrada atrás das igrejas.
Foi a primeira necrópole laica e o primeiro jardim público de Paris, recebendo o nome do jesuíta Père François de La Chaize, com quem Luís XIV se confessava. Entre seus mais de 690 mil monumentos funerários estão Auguste Comte, Modigliani, Chopin e Jim Morrison.
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Criado em 1790, o Cemitério de Powazki é uma necrópole histórica, localizada na parte oeste de Varsóvia, capital da Polônia. É o mais famoso da cidade e um dos mais antigos, onde nomes ilustres da história local estão enterrados.
As estimativas mais recentes dão conta que mais de 1 milhão de pessoas estejam enterradas dentro dos limites do cemitério. Seu complexo também abriga a Igreja de São Carlos Borromeu, projetada pelo arquiteto Dominik Merlini, nome famoso do estilo clássico.