
Estilo de vida
28/06/2022 às 12:23•2 min de leitura
O Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em todo 28 de junho, é o momento ideal para rememorar a história da comunidade LGBTQIA+ ao longo de séculos. É uma data importante em que vale a pena lembrar as tantas conquistas obtidas por pessoas corajosas que, muitas vezes, colocaram suas vidas em risco para reivindicar os seus direitos.
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(Fonte: Amazon)
Na década de 1950, uma revista gay foi lançada com o nome de Film & Filming. O nome insuspeito muitas vezes enganava sobre o seu conteúdo: dentro dela, havia anúncios de jovens solteiros que queriam conhecer outros homens.
A equipe editorial era formada por gays. Lançada em 1954, a revista se beneficiou da Lei de Ofensas Sexuais de 1967, que legalizou atos homossexuais na Inglaterra e no País de Gales, permitindo que a publicação se tornasse mais explícita.
(Fonte: Unsplash)
É muito comum pensarmos nos vikings como exemplos máximos de uma masculinidade heteronormativa. Não por acaso, eles aparecem em séries com muita briga e conflitos e são cultuados pelos fãs de cerveja.
Mas diferente do que muitos imaginam, havia vikings bastante fluidos no que envolve sua identidade de gênero. O historiador Neil Price, em um artigo da revista Time, argumenta que, se existissem hoje, eles estariam bem adaptados à cultura queer. Isto porque, embora formassem uma sociedade patriarcal, as fronteiras entre os gêneros eram bastante permeáveis entre eles.
Um dos indícios que o levaram a afirmar isto é a descoberta de um túmulo viking na Suécia em que estava o corpo de um homem cercado de armas, mas trajando um vestido de linho e joias femininas. Isto provaria que o cruzamento entre códigos de gêneros era culturalmente aceito.
(Fonte: Graduate Store)
Um estudo da doutora Helen Smith, na Lincoln University, descobriu evidências de que, na década de 1950, homens trabalhadores em Yorkshire, condado da Inglaterra, faziam sexo entre si em bares, nos campos e no trabalho. Eram homens casados e pais de família.
Até aqui, parece relativamente comum ler notícias sobre homens com vida dupla, escondendo sua homossexualidade. No entanto, a novidade do estudo da pesquisadora era que isso era aceito em suas comunidades. "Muitos desses homens eram casados, muitos deles tinham filhos e suas esposas sabiam que eles estavam fazendo sexo com outros homens no local de trabalho industrial", ela afirmou.
Segundo suas descobertas, caso isso não afetasse a família, estava tudo ok. "Desde que suas travessuras no trabalho não perturbassem a família e estes homens não deixassem suas esposas ou abandonassem seus filhos, isso poderia ser acomodado dentro da heterossexualidade normal no norte do país", acrescentou.
(Fonte: Shutterstock)
A arte japonesa do teatro Kabuki é originária do período de Edo, por volta de 1603. Nestes espetáculos, mulheres — que, muitas vezes, eram profissionais do sexo — interpretavam jovens homens em danças e performances.
Só que, em 1629, o Kabuki foi considerado transgressor e as mulheres foram expulsas da arte. A consequência é que muitos adolescentes (alguns deles eram gays e bissexuais) resolveram entrar nas apresentações. Alguns deles eram amantes de samurais e tentavam angariar a fama. No espetáculo Kabuki, eles se vestiam de mulher, usavam maquiagem e afinavam a voz.
Depois de um período em que foi considerado clandestino, o governo Meiji acabou por reestabelecer o Kabuki na legalidade. Até hoje, é considerado uma arte muito respeitada e tradicional no Japão. A tradição permanece: são os homens que seguem interpretando papéis de mulheres.
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