Artes/cultura
13/03/2023 às 02:00•2 min de leitura
Parques de diversão são lugares extremamente agradáveis por mexer com a imaginação humana, o senso de aventura e alegria. Por esse motivo, é muito comum que esse espaço se torne um refúgio para diversas pessoas que desejam fugir um pouco da monotonia do trabalho e o tédio dos dias — principalmente as famílias.
No entanto, é preciso ressaltar que algumas das instalações presentes nos parques, sobretudo aquelas que mais mexem com a adrenalina, não são tão inofensivas quanto gostaríamos de acreditar. Quer saber o porquê? Veja só cinco estatísticas surpreendentes que falam sobre taxas de acidentes em parques de diversão!
(Fonte: Getty Images)
No último ano, os meios de comunicação relataram 182 acidentes ocorridos em parques de diversões pelo mundo todo: 87 acidentes (47%) envolveram passeios mecânicos ou montanhas-russas, sendo 61% das vezes por mau funcionamento do passeio e apenas 16% das vezes por conta de passageiros imprudentes.
Além disso, 65 desses acidentes ocorreram em parques aquáticos, onde o risco de afogamento parece ser a maior preocupação. Ao todo, 51 do total de acidentes resultaram em morte, sendo tirolesas e bungees os responsáveis pela maior taxa de fatalidade, mesmo que sejam os menos prováveis de ocorrer.
(Fonte: Getty Images)
Quando algum acidente ou fatalidade acontece dentro de um parque de diversões, logo pensamos que é hora das empresas repensarem a estrutura de seus brinquedos e suas normas. No entanto, quase 60% dos acidentes registrados pelo mundo são causados por visitantes que desrespeitaram as regras de segurança, conforme divulgado pela reportagem da NBC News.
Caso um passageiro fosse arremessado para fora de uma atração e fosse comprovado que foi o próprio usuário quem quebrou os protocolos e causou o acidente, o parque de diversão não é responsável no caso de uma ação judicial.
(Fonte: Getty Images)
A Disney World é de longe o resort de entretenimento mais visitado em todo mundo. Porém, poucas pessoas sabem que o estabelecimento registrou 22 mortes no local entre 2006 e 2020. Contudo, a maioria dessas pessoas tinha condições de saúde pré-existentes que impactaram sua experiência, levaram à hospitalização e consequentemente falecimento.
A Disneylândia — parque californiano da Disney —, por sua vez, registrou 13 mortes até 2019. A primeira delas aconteceu em 1963, quando um passageiro não seguiu as instruções de segurança e morreu devido aos ferimentos sofridos no Matterhorn Bobsleds.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Estima-se que aproximadamente quatro pessoas morram em montanhas-russas por ano nos Estados Unidos — e o indivíduo não precisa nem estar dentro do veículo. Em 2004, um funcionário de 21 anos do parque Six Flags Magic Mountain morreu após ser atingido pela montanha-russa Scream. Ele estava embaixo da pista, testando o maquinário antes da abertura do parque.
Algo semelhante aconteceu em 2022, quando uma mulher de 31 anos foi atingida pela montanha-russa Olympia Looping, em Viena. Como ela estava dentro de uma área bloqueada devido ao passeio operacional, ninguém foi responsabilizado pelo incidente.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Localizado em Nova Jersey, o Action Park sempre foi um parque de diversões que atraía uma grande quantidade de visitantes. No entanto, após vários acidentes serem registrados no local, ele passou a ser conhecido como "parque dos acidentes". Em uma de suas piscinas, estimava-se que seus salva-vidas precisavam resgatar cerca de 30 pessoas por dia durante a alta temporada.
Além disso, as estatísticas mostram que o parque registrou um total de 26 ferimentos graves na cabeça e 14 fraturas ósseas devido ao Alpine Slide construído ali. Inaugurado em 1978, o estabelecimento precisou fechar a porta 18 anos depois — após três afogamentos, eletrocussão e por aí vai.