Estilo de vida
20/05/2018 às 02:00•3 min de leitura
Quase todos nós sabemos que os tempos medievais não foram exatamente pacíficos ou tolerantes com as mulheres ou com os que discordassem do poder da Igreja, pois os mais variados instrumentos de tortura foram utilizados para punir as pessoas que fugiam dos padrões - inclusive, já listamos alguns desses equipamentos aqui no Mega Curioso. Antes disso, o mundo também passou por domínio de outras culturas que também criaram suas próprias técnicas de tortura para os mais diversos fins, seja com criminosos ou não.
Independente do tempo em que essas técnicas de tortura foram inventadas, você com certeza ficará aliviado ao saber que elas não fazem (ou pelos menos não deveriam fazer) mais parte do nosso mundo. Os exemplos abaixo são verdadeiramente perturbadores, o que faz com que pensemos em como as pessoas sofriam lentamente no passado se os que estavam no poder achassem que elas tinham feito algo errado. O pior de tudo é perceber como algumas dessas invenções são engenhosas e que os torturadores pensavam com cuidado em como infringir mais dor às suas vítimas. Veja alguns dos exemplos sinistros:
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse tipo de tortura é considerado altamente cruel e foi utilizado por diferentes civilizações do mundo tudo, principalmente na Europa e na Arábia. A técnica consiste em inserir uma longa estaca de ferro através do ânus, da vagina, do abdômen ou do umbigo da vítima, sendo que o indivíduo ficará com o objeto preso dentro do corpo até morrer. Dependendo das circunstâncias, as estacas eram colocadas sobre o carvão em brasa para que as pessoas não morressem logo, porém só depois de algumas horas de hemorragia.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Também conhecido como garfo medieval, esse utensílio era caracterizado por possuir duas extremidades opostas bastante afiadas que eram presas ao pescoço e que faziam com que o torturado não pudesse abaixar a cabeça – caso contrário, o garfo perfuraria o peito e a garganta. Devido ao cansaço de sustentar o objeto por horas, as vítimas cediam o peso da cabeça e o garfo dos hereges perfurava o corpo eventualmente. O instrumento foi utilizado principalmente na Idade Média, na inquisição espanhola.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse tipo de instrumento consistia em um teste de resistência em que o indivíduo era obrigado a ficar com uma coleira repleta de pontas afiadas apontadas para o pescoço. Desse modo, a pessoa não poderia dormir ou comer, talvez nem mexer a cabeça para os lados. Como no Garfo dos Hereges, as vítimas sucumbiam depois de ficarem cansadas, fazendo com que pontas perfurassem os seus pescoços e as matassem.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse equipamento cruel em formato de pirâmide pode ser considerado um tipo de empalamento. As vítimas eram obrigadas a sentar nesses assentos triangulares feitos de ferro, aprisionadas por correntes que também as sustentavam sobre o instrumento. Normalmente, as torturas eram exibidas publicamente e com as vítimas sem quaisquer roupas para aumentar o grau de humilhação do torturado.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Também conhecida como Dama de Ferro, esse armário era composto por uma porta dianteira articulada e um interior cheio de estacas, de modo que atravessassem qualquer ser humano que tentasse se mexer ali enquanto estivesse preso. Quando a vítima era aprisionada dentro da Donzela de Ferro, somente pequenos buracos permitiam a respiração e a comunicação quando os interrogadores realizassem perguntas. Trata-se de um instrumento de tortura essencialmente medieval – e muito cruel.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
As vítimas eram aprisionadas em verdadeiras gaiolas, de modo que ficassem suspensas para que as outras pessoas vissem o seu sofrimento. Uma vez aprisionadas, não eram soltas, morrendo de fome e devido à exposição ao tempo (muitas vezes as vítimas eram colocadas lá nuas). Por fim, os corvos se alimentavam dos restos mortais enquanto os corpos permaneciam em exposição pública.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse instrumento possuía inúmeras variações, porém era utilizado principalmente para esmagar lentamente os dedos das mãos e dos pés quando os interrogadores desejavam obter informações das vítimas. Existe uma variação que também pode esmagar as cabeças das vítimas de modo devagar, além de outros instrumentos adaptados para os joelhos e cotovelos.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
O objetivo desse equipamento era deslocar todas as juntas do corpo das vítimas, sendo considerado uma das formas mais cruéis de tortura na Idade Medieval. Quando a vítima era colocada deitada sobre o esticador, todos os seus membros seriam deslocados lentamente pelas extremidades da estrutura – em alguns casos, os membros eram arrancados das vítimas.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse aparato brutal foi utilizado na Europa até o século 18, caracterizado por ser uma cadeira repleta de espinhos pontudos e afiados de ferro. As cadeiras possuíam entre 500 e 1500 pontas, com tiras de couro apertadas que mantinham as vítimas presas às cadeiras quando eram postas lá. Como eram de ferro, elementos de aquecimento também poderiam ser colocados embaixo das cadeiras, ocasionando mais um tipo de tortura.
Fonte da imagem: Reprodução/Sai Chulé
Esse método era utilizado para matar pessoas, serrando-as ao meio publicamente. As vítimas eram postas de cabeça para baixo, de modo que o sangue corresse para a cabeça, mantendo-as conscientes durante o ato de execução. Muitas vezes, as pessoas não eram serradas por completo, porém somente até uma parte para que morressem agonizando lentamente.
*Publicado originalmente em 04/04/2014.