Ciência
08/12/2014 às 10:32•3 min de leitura
Hoje em dia é difícil saber a idade de algumas coisas, e é por isso que crianças e adolescentes geralmente se espantam quando escutam seus pais falando a respeito da vida sem internet, redes sociais e smartphones. Da mesma forma, você pode se surpreender com a idade de alguns itens que parecem ser modernos, mas que não são. A seguir, confira uma lista com coisas que são mais velhas do que aparentam ser:
Pixabay
A ideia de robôs parece futurista demais e, se você tivesse que dar um palpite a respeito da data da primeira ideia sobre esse tipo de material, certamente erraria feio. O filósofo grego Arquitas de Tarento, que viveu até 327 a. C., foi o primeiro a pensar em um conceito robótico, sabia?
Foi ele o responsável por pensar pela primeira vez em um mecanismo de voo robótico ao criar um robô de madeira em formato de pássaro, que, suspenso, voava a uma altura de quase 200 metros.
Ainda que os conceitos de higiene bucal não fossem tão amplos antigamente, o creme dental é uma invenção de longa data, que foi criada pelos antigos egípcios, que idealizaram também as escovas de dente e o sabor mentolado do creme dental.
Uma análise de alguns papiros antigos, feita em 2003, encontrou uma receita de creme dental feito à base de flores – o documento, olha só, tem 1.500 anos. Esses escritos revelaram também que as escovas de dentes eram feitas com galhos e que foram inventadas pelos babilônicos há 5.500 anos!
Queijo ralado não é um tempero moderno, e há evidências de que os gregos antigos usavam raladores de queijo em 411 a. C. graças aos escritos do dramaturgo Aristófanes, em uma de suas peças.
No enredo, o personagem principal convence um grupo de mulheres de que elas podem acabar com a Guerra do Peloponeso fazendo chantagens sexuais com seus maridos. Uma das falas ditas pelas mulheres é “eu não vou me abaixar como uma leoa em um ralador de queijo”. Por causa disso, acredita-se que os raladores de queijo da Grécia Antiga tinham formatos de animais agachados.
Nos anos 90 um grupo de pescadores encontrou um navio naufragado em uma ilha grega. Nesse navio, havia um computador de 2 mil anos. Isso mesmo, você não leu errado: 2 mil anos. A estrutura era feita de bronze e sua função era prever eclipses solares e lunares – veja só que tecnologia avançada para a época! Algumas pesquisas mais recentes, que analisaram o equipamento, sugerem que ele é ainda mais antigo.
Os persas antigos conseguiram inventar uma forma de conservar gelo, sabia? Em 400 a. C os persas recolhiam gelo de rios congelados e mantinham o material em yakhchals, que eram estruturas parecidas com iglus cônicos – o gelo ficava reservado em uma estrutura abaixo do solo. As paredes curvadas canalizavam a água e, na ponta da estrutura, o ar gelado entrava e mantinha a temperatura ideal para o material.
Os antigos egípcios já dividiam o dia em 24 partes, mas cada hora tinha uma duração diferente – foi assim até 1094, quando os relógios mecânicos resolveram o problema. Quem inventou o relógio com horas exatas foi o relojoeiro e astrônomo Su Sung, que levou seis anos para produzir o primeiro relógio mecânico do mundo.
O objeto em questão era uma torre de mais de 9 metros de altura, que funcionava à base de água e mercúrio. Foi a primeira vez que as horas foram contadas com precisão.
Você pode até achar que obras de arte feitas com grafitagem são recentes, mas a verdade é que os povos antigos da Pompeia tinham o mesmo costume de Bansky e deixavam seus desenhos espalhados em paredes diversas. Aliás, não só desenhos como mensagens, como ainda é comum hoje em dia.
Os primeiros registros desse tipo foram feitos na cidade de Éfeso, que hoje faz parte da Turquia. À época, o trabalho foi feito como uma espécie de publicidade de um bordel da região.
E aí, qual dos itens acima mais surpreendeu você? Conte para a gente nos comentários!