Como o pôr do Sol pode ser semelhante em Pequim e em Marte?

25/06/2013 às 03:212 min de leitura

Imagens comparadas recentemente deixaram algumas pessoas com a pulga atrás da orelha. Aparentemente, o pôr do Sol em Pequim é semelhante ao que pode ser visto em Marte. Mas como é possível que essa semelhança aconteça se estamos falando de dois lugares completamente diferentes? Qual é a origem dessas aparências de névoa que podemos ver nas duas fotos?

Felizmente a Ciência está aí para curar algumas de nossas ignorâncias e, com relação a essa dúvida intrigante, um cidadão chamado Joe Hanson pode ajudar a desvendar o problema. Em declaração publicada no Gizmodo, ele explicou que as areias do Planeta Vermelho têm muita carga estática, fazendo com que a poeira se torne “grudenta” e se atraia a coisas como filtros de ar.

Essa poeira estática é formada por grãos minúsculos, que fazem com que o pôr do Sol tenha esse aspecto azulado, como é possível ver na imagem. Um processo diferente acontece em nosso planeta e faz com que nossos gases atmosféricos dispersem luzes azuis e violetas, o que deixa nosso céu azul e nosso pôr do Sol avermelhado.

Lá e cá

Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo

Em Pequim, porém, um fenômeno diferente acontece: todo poluente químico emitido é convertido em elementos como o dióxido sulfúrico. Esse componente, por sua vez, pode ser transformado em ácido sulfúrico e, quando há precipitação, temos a já conhecida chuva ácida. Esses aerossóis dispersam as luzes de Pequim e também de Los Angeles e da Cidade do México, fazendo com que o pôr do Sol fique mais vermelho. Nos outros lugares do planeta, pode ser vermelho, laranja ou amarelo.

No caso, novamente, de Pequim, é preciso levar em consideração a maior quantidade de aerossóis na atmosfera e as tempestades de areia que formam uma névoa sobre a cidade chinesa, o que leva grandes grãos de areia a se espalharem e gerarem um brilho esbranquiçado quando o sol se põe.

Ou seja: tanto em Pequim quanto em Marte há grande névoa e areia, fazendo com que a dispersão de luzes nesses dois ambientes passe por processos físicos semelhantes.

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