
Mistérios
15/02/2019 às 04:00•2 min de leitura
O que lemos, ouvimos e falamos é tão automático que quase nunca nos perguntamos a origem de algumas palavras. O fato é que linguagem é uma coisa incrível, e o que significa uma coisa hoje pode vir a ter um significado totalmente diferente no futuro. O mesmo vale para algumas tradições que mantemos sem saber por quê. Fazendo o caminho inverso, chegamos a definições bizarras e macabras de alguns verbetes e de algumas atitudes bastante comuns. Vale a pena saber mais sobre isso.
A noção de sangue de realeza veio lá do século 15, quando ainda se acreditava que pessoas brancas eram melhores do que as negras. Como na pele clara as veias são mais visíveis, nasceu essa ideia de que os brancos eram nobres e os negros, não. Que feio, hein!
Aqui não é nem uma questão linguística, mas conceitual mesmo. O papel das madrinhas foi criado na Roma Antiga, quando amigas da noiva se vestiam da mesma maneira para confundir espíritos do mal e mantê-los longe da futura esposa.
Originalmente, o aperto de mão servia como garantia de que a pessoa que se cumprimentava não tinha alguma arma escondida. O ato de chacoalhar a mão permite que a pessoa prove que suas mangas estão vazias. O fato de usarem a mão direita também tem a ver com essa desconfiança: a maioria das pessoas usa essa mão para atirar.
Taí mais uma decisão tomada com base em táticas de ataque e defesa. A ideia era que ficasse mais fácil apontar armas em direção a alguém que estivesse vindo em sentido contrário. Começou com caminhos feitos a pé, continuou quando surgiram as carroças e permanece assim até hoje em diversas partes do mundo.
Os antigos romanos costumavam pedir para que a deusa Fornax abençoasse pães e alimentos assados em forno de modo geral. Ao que tudo indica, prostitutas costumavam atrair seus clientes para locais próximos a grandes forneiras. O ritual era quase sempre o mesmo: comer um pão e depois fazer sexo. Daí a relação entre uma coisa e outra e a origem da palavra.