Excremento de múmia soluciona um mistério 700 anos depois

17/01/2015 às 08:071 min de leitura

Cangrande della Scala foi um dos homens mais poderosos da história de Verona e foi patrono de Dante Alighieri, o autor de “A Divina Comédia”. O italiano apresentou um caso grave de vômito e diarreia e faleceu alguns dias depois de conseguir o controle da província de Treviso.

Cangrande morreu em 22 de julho de 1329, aos 38 anos, e, de acordo com relatos da época, a causa oficial da morte seria ele ter contraído uma doença por ter bebido água em algum lago contaminado.

Por conta de a morte ter acontecido apenas alguns dias depois de uma importante conquista territorial, rumores sobre envenenamento começaram a surgir, mas não havia tecnologia na época para confirmar se esse realmente seria o caso.

CSI: Verona

Apenas em 2004, 675 anos após a morte de Cangrande, uma equipe exumou o corpo para tentar encontrar indícios que esclarecessem a causa da morte. Para evitar danificar a múmia, foram usados equipamentos de ressonância magnética e raio X.

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A múmia estava bem preservada, e os exames mostraram sinais de artrite nos quadris e cotovelos. Além disso, havia restos de comida na garganta, e presença de fezes no reto. Esta última foi coletada para testes mais detalhados.

Uma análise do material fecal revelou que a morte ocorreu por envenenamento por uma planta chamada dedaleira, que é extremamente venenosa e diminui o ritmo cardíaco, confirmando uma suspeita que permaneceu por quase 700 anos.

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