Imagem de Teoria da conspiração: Vaticano oculta a existência de humanos gigantes? no megacurioso

Segundo um perfil no Twitter, o Vaticano e o Instituto Smithsonian teriam escondido a existência dos gigantes durante muito tempo

<head></head><body>As teorias conspiratórias continuam a ser disseminadas a todo vapor. Recentemente, um perfil no Twitter compartilhou uma imagem que revelaria um mistério bastante curioso. O usuário afirmou em uma publicação que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107405-11-curiosidades-sobre-o-vaticano-o-menor-pais-do-mundo.htm">Vaticano</a> e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113608-smithsonian-oferece-mais-de-2-8-mi-de-imagens-em-dominio-publico.htm">Smithsonian</a> estariam escondendo da humanidade a existência de esqueletos gigantes.&nbsp;<blockquote class="twitter-tweet">Giant skeletons found by the thousands. The Vatican and The Smithsonian destroyed most and threw some into the bottom of the ocean. Because having to explain how they existed contradicted the evolution of mankind from apes. What we've been led to believe. What do you believe? <a href="https://t.co/DhiHcxn0kA">pic.twitter.com/DhiHcxn0kA</a>— Reality is the only check I get (@Mirkked) <a href="https://twitter.com/Mirkked/status/1280427433196433409?ref_src=twsrc%5Etfw">July 7, 2020</a></blockquote>“Esqueletos gigantes encontrados aos milhares. O Vaticano e o Smithsonian destruíram a maioria e jogaram alguns no fundo do oceano. Porque ter que explicar como eles existiam contradiz a evolução da humanidade dos macacos. O que fomos levados a acreditar. No que você acredita?”, compartilhou Reality is the only check I get.Embora, pelos comentários da publicação, muita gente tenha acreditado na teoria, outros internautas passaram a questionar a veracidade da história, sobretudo quando a imagem trazida na rede social foi analisada. Nos últimos anos, muitos relatos sem fontes verídicas afirmaram que esqueletos gigantes, com mais de 30 metros, haviam sido encontrados em outros lugares do mundo.<blockquote class="twitter-tweet">This would not pass in my design classes. Please clean up with clone stamp. <a href="https://t.co/qmB5sYGkns">pic.twitter.com/qmB5sYGkns</a>— Stodgy Seagull (@feedmeshrimp) <a href="https://twitter.com/feedmeshrimp/status/1280884275055939588?ref_src=twsrc%5Etfw">July 8, 2020</a></blockquote><h2>Teoria do Photoshop</h2>Uma rápida pesquisa no Google mostrou que as imagens relacionadas aos esqueletos gigantes não passavam, obviamente, de montagens mal feitas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105826-17-erros-grotescos-de-photoshop-que-acabaram-passando-despercebidos.htm">Photoshop</a>. Inclusive, em 2002, aconteceu uma espécie de competição que pedia aos participantes que criassem uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109642-veja-10-truques-faceis-de-fazer-no-photoshop.htm">montagem pelo programa</a> revelando uma descoberta arqueológica falsa. É de lá, por exemplo, que saíram imagens como a publicada pelo internauta no Twitter. Há relatos de que na época, as pessoas acreditaram mais facilmente na montagem.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/09/09232524392387.jpg" alt="Suposto esqueleto gigante encontrado na Índia. (Ironkite/Reprodução)">Suposto esqueleto gigante encontrado na Índia. (Ironkite/Reprodução)Mas a ciência pode rapidamente desmentir quem ainda tem dúvidas com relação aos esqueletos gigantes. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36236-quao-alta-uma-pessoa-pode-ser-.htm">lei do quadrado-cubo</a> garante que caso essas pessoas enormes tivessem existido de fato, seus ossos não estariam mais preservados para contar qualquer história. Isso porque essa lei afirma que, à medida que o tamanho de qualquer objeto cresce, seu volume cresce mais rapidamente do que sua área de superfície.&nbsp;Nesse sentido, a área cresce proporcionalmente ao quadrado do seu tamanho, enquanto o seu volume aumenta proporcionalmente ao cubo do seu tamanho. Para ilustrar de uma maneira mais fácil, o corpo de uma pessoa que tivesse 18 metros de altura precisaria suportar 100 vezes mais o seu volume, o que seria impossível para seus ossos.Certamente, muitas teorias conspiratórias continuarão inundando a internet para divertir aqueles que querem apenas dar boas risadas ou amedrontar quem se assusta muito fácil.&nbsp;O que você acha de tudo isso?</body>

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Teoria da conspiração: Vaticano oculta a existência de humanos gigantes?

Imagem de Lucille Chalifoux: a mulher que vendeu os filhos por US$ 2 no megacurioso

Em 1948, um fotógrafo capturou uma cena que exemplificava a situação social da época: crianças sendo vendidas em plena luz do dia

De acordo com a organiza&ccedil;&atilde;o Counter-Trafficking Data Collaborative (CTDC), o envolvimento de fam&iacute;lias no processo de tr&aacute;fico de crian&ccedil;as &eacute; quatro vezes maior do que no de adultos. Em cerca de 31% dos casos, as crian&ccedil;as s&atilde;o vendidas para prestar servi&ccedil;os dom&eacute;sticos, trabalho em f&aacute;bricas ou na agricultura.
Segundo um embasamento estat&iacute;stico levantado pela World&rsquo;s Children, durante o processo de venda, elas s&atilde;o for&ccedil;adas a ir com o seu comprador e sofrem agress&otilde;es (16%),&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114769-eleonore-zugun-foi-considerada-a-garota-fantasma-da-romenia.htm" target="_blank" title="Eleonore Zugun foi considerada a 'garota fantasma da Rom&ecirc;nia'">abuso sexual</a> (10%) ou coer&ccedil;&atilde;o psicol&oacute;gica (24%). Al&eacute;m disso, 55% desses infantes s&atilde;o do sexo feminino.
<h2>Quatro crian&ccedil;as &agrave; venda</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02192125765317.jpg" alt="(Fonte: Elite Readers/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Elite Readers/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m de uma casa com cerca branca e cheiro de torta de ma&ccedil;&atilde; em uma vizinhan&ccedil;a tranquila, o &ldquo;modelo&rdquo; ut&oacute;pico que determinava a expectativa social dos norte-americanos dentro do conceito de "sonho americano" tamb&eacute;m ditava o padr&atilde;o "ideal" de como uma fam&iacute;lia "forte e nuclear" deveria ser. O homem precisava ser o respons&aacute;vel por colocar o sustento "&agrave; mesa", enquanto a mulher cuidava do lar e dos filhos.
Com a soma de acontecimentos hist&oacute;ricos &ndash; como o catacl&iacute;smico <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113057-dust-bowl-a-tempestade-interminavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dust Bowl</a> e a Grande Depress&atilde;o &ndash;, houve uma invers&atilde;o desse estere&oacute;tipo quando o pa&iacute;s se tornou um lugar tumultuado para se viver. A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112343-3-fatos-pouco-conhecidos-sobre-a-segunda-guerra-mundial.htm" target="_blank" title="3 fatos pouco conhecidos sobre a Segunda Guerra Mundial">Segunda Guerra Mundial</a> matou milhares, dividiu ou acabou com fam&iacute;lias e deixou muitos em situa&ccedil;&atilde;o de caos financeiro, visto que o crescimento vertiginoso da economia n&atilde;o alcan&ccedil;ava a todos. Assim que a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica se estabilizou e a Guerra Fria enrijeceu as rela&ccedil;&otilde;es internacionais, a retomada ao ideal americano j&aacute; n&atilde;o era mais uma possibilidade.
Em 4 de agosto de 1948, em Chicago (EUA), um fot&oacute;grafo capturou uma cena que exemplificou a situa&ccedil;&atilde;o social da &eacute;poca: crian&ccedil;as sendo vendidas em plena luz do dia. Na imagem, sentados em uma escada, no degrau mais alto, estavam Lana e RaeAnn, com 7 e 5 anos, respectivamente. Logo embaixo, Milton, 4 anos, e Sue Ellen, 2 anos. A placa na qual estava escrito &ldquo;4 crian&ccedil;as &agrave; venda &ndash; Informe-se aqui&rdquo; foi colocada pela mulher em p&eacute;, Lucille Chalifoux, de apenas 24 anos, que&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/98893-como-e-possivel-que-uma-mulher-de-a-luz-sem-saber-que-estava-gravida.htm" target="_blank" title="Como &eacute; poss&iacute;vel que uma mulher d&ecirc; &agrave; luz sem saber que estava gr&aacute;vida?">estava gr&aacute;vida</a> e era m&atilde;e das crian&ccedil;as.
A fam&iacute;lia estava em processo de despejo do apartamento onde moravam depois que Ray Chalifoux, o pai da fam&iacute;lia, perdeu o emprego como motorista de caminh&atilde;o de carv&atilde;o. Foi frente &agrave; perspectiva de ficarem sem-teto e da tarefa de alimentar tantas pessoas, que eles decidiram leiloar os pr&oacute;prios filhos.
<h2>Uma vida por 2 d&oacute;lares</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NWI Times&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.chicago2.vip.townnews.com/nwitimes.com/content/tncms/assets/v3/editorial/c/ea/cead8ecd-60ac-531d-bb95-45bea319de12/51c63165017f7.image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02192512339320.jpg" alt="RaeAnn Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />RaeAnn Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
RaeAnn Chalifoux foi comprada por US$ 2 pelo casal de fazendeiros John e Ruth Zoeteman. Eles negociaram o menino mais novo, Milton, porque ele estava chorando muito ao ser separado de sua irm&atilde;.
Uma vez na fazenda, as crian&ccedil;as tiveram os seus nomes alterados para Beverly e Kenneth, respectivamente, e foram submetidos a viver em situa&ccedil;&atilde;o an&aacute;loga &agrave; escravid&atilde;o. Espancadas diariamente para trabalharem durante horas a fio, as crian&ccedil;as eram chamadas de escravas pelos seus compradores e comiam sobras.
Aos 17 anos, RaeAnn foi sequestrada e estuprada. Assim que ficaram sabendo que devido &agrave; viol&ecirc;ncia sexual ela engravidou, os escravocratas que a adquiriram a enviaram para um lar de m&atilde;e solteiras. A crian&ccedil;a foi tomada dela ap&oacute;s o parto e colocada para ado&ccedil;&atilde;o. Depois disso, RaeAnn fugiu.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NWI Times&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nwitimes.com/news/local/illinois/woman-in-children-for-sale-photo-and-brother-still-searching-for-answers/article_64bce73b-6a04-59ed-b821-33b0be440f27.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02192815103321.jpg" alt="David McDaniel (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />David McDaniel (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Milton, por sua vez, sofreu anos de abusos em todos os aspectos &agrave; medida que foi crescendo junto do casal. Quando ele conseguiu escapar, o seu estado mental j&aacute; havia se deteriorado e, ent&atilde;o, ele foi parar em um tribunal ap&oacute;s empurrar um policial durante um epis&oacute;dio de f&uacute;ria. Visto como uma esp&eacute;cie de amea&ccedil;a &agrave; sociedade, o juiz que pegou o caso de Milton o fez escolher entre cumprir senten&ccedil;a em um hospital psiqui&aacute;trico ou em um reformat&oacute;rio. Ele escolheu a primeira op&ccedil;&atilde;o.
Bedford Chalifoux, a crian&ccedil;a que n&atilde;o tinha nascido quando a foto foi tirada, tinha marcas de mordidas e picadas de percevejos pelo corpo quando foi vendido, aos 2 anos, para um casal de fundamentalistas. Registrado como David McDaniel, a cria&ccedil;&atilde;o estritamente religiosa e r&iacute;gida fez o garoto fugir de casa aos 16 anos e se alistar nas For&ccedil;as Armadas. Isso ajudou-o a ressignificar o sentimento de revolta e rebeldia que desenvolvera ao longo do tempo. Segundo David, ap&oacute;s servir no Vietn&atilde;, ele encontrou a m&atilde;e anos mais tarde e ela havia tido mais 4 meninas, que manteve.
Lana foi adotada por uma fam&iacute;lia de sobrenome Johnson e, em 1998, ela faleceu em decorr&ecirc;ncia de um c&acirc;ncer sem nunca mais ter visto os irm&atilde;os.
<h2>Incerta como&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NWI Times&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.chicago2.vip.townnews.com/nwitimes.com/content/tncms/assets/v3/editorial/2/57/2579ec7d-d618-537a-876c-104cb1600a36/51c6316658c2c.image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02193231260322.jpg" alt="(Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A emblem&aacute;tica foto publicada no jornal Chicago Heights Star causou como&ccedil;&atilde;o em milhares de pessoas, indo parar at&eacute; em outras cidades &ndash; mais tarde ela seria usada como exemplifica&ccedil;&atilde;o de um sistema ilegal e emergente de tr&aacute;fico de crian&ccedil;as.&nbsp;
As pessoas que se sensibilizaram com a cena passaram a fazer doa&ccedil;&otilde;es para a fam&iacute;lia, aparentemente desconsiderando o ato brutal e inescrupuloso do casal Chalifoux. Alguns, inclusive, at&eacute; alegaram que eles estavam &ldquo;pensando no melhor para as crian&ccedil;as&rdquo;.
Segundo investiga&ccedil;&otilde;es do NY Post, ningu&eacute;m sabe para onde foi o dinheiro que o casal recebeu. De qualquer forma, a quantia desconhecida n&atilde;o impediu que eles vendessem todos os filhos em um per&iacute;odo de 2 anos.
<h2>Ela n&atilde;o se importava</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NWI Times&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nwitimes.com/news/local/lake/hammond/woman-in-children-for-sale-photo-dies/article_bbaeebc6-e553-52de-a149-414917c5bd18.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02193713277327.jpg" alt="&Agrave; esquerda, Sue Ellen Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />&Agrave; esquerda, Sue Ellen Chalifoux (Fonte: NWI Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em meados de 2013, ap&oacute;s 70 anos, as redes sociais permitiram a Sue Ellen Chalifoux &ndash; que sofria de uma doen&ccedil;a pulmonar fatal &ndash; reencontrar a irm&atilde; RaeAnn. &ldquo;Eu encontrei com a minha m&atilde;e biol&oacute;gica aos 21 anos. Ela n&atilde;o tinha remorso. Nunca nos amou&rdquo;, relatou RaeAnn em entrevista ao jornal The Times.
&ldquo;Todos n&oacute;s cometemos erros. Somos seres humanos. Ela poderia estar pensando em nosso bem-estar mesmo&rdquo;, argumentou David McDaniel, ironicamente o &uacute;nico que teve uma experi&ecirc;ncia menos pior que a dos irm&atilde;os. Em contrapartida, Sue Ellen Chalifoux foi bem incisiva em sua opini&atilde;o: &ldquo;Eu espero que ela esteja queimando no inferno&rdquo;.
Liberado do hospital psiqui&aacute;trico em 1968 ap&oacute;s anos em puro sofrimento, Milton Chalifoux expressou o que a maioria parecia sentir: &ldquo;Nossa m&atilde;e biol&oacute;gica nunca nos amou. Ela n&atilde;o se desculpou por me vender quando eu a encontrei. Ela n&atilde;o fez isso porque precisava, fez porque n&atilde;o se importava&rdquo;.

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Lucille Chalifoux: a mulher que vendeu os filhos por US$ 2

Imagem de Vesna Vulovic sobreviveu a uma explosão a 10 mil metros de altura no megacurioso

A comissária de bordo era tripulante do voo 367 quando a aeronave se partiu no ar

Em 3 de janeiro de 1950, Vesna Vulovic nasceu em Belgrado, capital da S&eacute;rvia (antiga Iugosl&aacute;via). Filha de um empres&aacute;rio e uma instrutora fitness, ela come&ccedil;ou cedo a sua vida nos ares. A fim de melhorar as suas habilidades em ingl&ecirc;s e motivada pela paix&atilde;o que nutria pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/105942-a-curiosa-historia-de-como-o-boato-de-que-paul-mccartney-morreu-se-espalhou.htm" target="_blank" title="A curiosa hist&oacute;ria de como o boato de que Paul McCartney morreu se espalhou">Beatles</a>, ela se mudou para o Reino Unido assim que concluiu o 1&ordm; ano de faculdade.
A princ&iacute;pio, a jovem passou um tempo com os amigos dos pais em Newbury, por&eacute;m quis se mudar para Londres o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. Uma vez que conseguiu, fez amizade com um homem, o qual sugeriu que ambos fossem para Estocolmo. &ldquo;Assim que eu contei aos meus pais que estava morando na capital sueca, eles me obrigaram a voltar para Belgrado&rdquo;, revelou Vulovic em entrevista.
<h2>Voando alto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01190642442301.jpg" alt="(Fonte: Japanese Class/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Japanese Class/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Depois de aterrissar na terra natal, Vulovic se viu sem rumo e desempregada. Naquela &eacute;poca, n&atilde;o era uma tarefa f&aacute;cil passar tanto tempo fora do pa&iacute;s, pois a sociedade socialista censurava com veem&ecirc;ncia essa atitude. Em adi&ccedil;&atilde;o a isso, o temperamento forte de Vulovic tamb&eacute;m n&atilde;o facilitava a intera&ccedil;&atilde;o dela com outros durante as entrevistas de emprego.
Apesar disso tudo, a jovem n&atilde;o ficou muito tempo sem trabalho. A sua aten&ccedil;&atilde;o foi despertada quando se encontrou com uma de suas amigas que estava vestida em um belo uniforme de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114487-violet-jessop-a-jornada-da-senhorita-inafundavel.htm" target="_blank" title="Violet Jessop, a jornada da senhorita inafund&aacute;vel">comiss&aacute;ria de bordo</a> da JAT Airways, a maior companhia a&eacute;rea iugoslava. Durante uma conversa com ela, Vulovic percebeu que trabalhando naquele ramo poderia conhecer v&aacute;rios pa&iacute;ses e ainda ter um &oacute;timo sal&aacute;rio. Ela se convenceu de que esse era o caminho que deveria seguir.
No entanto, ap&oacute;s todo o treinamento e estudo que a profiss&atilde;o exigia, Vulovic por pouco n&atilde;o perdeu o &uacute;nico sonho que tinha em mente. Com um extenso hist&oacute;rico de press&atilde;o baixa, ela sabia que era improv&aacute;vel que passasse pelo exame m&eacute;dico da companhia. Ent&atilde;o, visando enganar a todos e ao pr&oacute;prio organismo, ela ingeriu uma quantidade excessiva de caf&eacute; na esperan&ccedil;a de que isso mantivesse a sua press&atilde;o arterial alta o suficiente.
Em meados de 1971, aos 21 anos, Vesna Vulovic se tornou oficialmente uma comiss&aacute;ria de bordo contratada pela JAT Airways. Em 1 ano de trabalho duro, tudo correu absolutamente bem.
<h2>Sonho despeda&ccedil;ado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01190851506305.jpg" alt="(Fonte: Boing Boing/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Boing Boing/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 25 de janeiro de 1972, Vulovic desembarcou em solo dinamarqu&ecirc;s com a tripula&ccedil;&atilde;o do voo 367 da JAT. Semanas antes disso, ocorreu o que a jovem mais gostava: erro de escala&ccedil;&atilde;o. Ela n&atilde;o estava programada para trabalhar no 367, por&eacute;m a companhia a confundiu com outra comiss&aacute;ria de bordo que tamb&eacute;m tinha o nome "Vesna'. Foi muito oportuno, pois era a primeira vez que ela viajava para aquele pa&iacute;s.
Ela visitou os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/100265-14-curiosidades-impressionantes-sobre-machu-picchu.htm" target="_blank" title="14 curiosidades impressionantes sobre Machu Picchu">pontos tur&iacute;sticos</a> e fez compras com seus amigos de trabalho. &ldquo;Eles insistiram tanto para que eu fosse. Era como se sentissem que morreriam em breve. Nem por um momento eles deixaram de falar com saudosismo da pr&oacute;pria fam&iacute;lia&rdquo;, lembrou Vulovic mais tarde. A mulher tamb&eacute;m notou que o capit&atilde;o ficou trancado em seu quarto de hotel por 1 dia inteiro, recusando-se a sair para comer ou visitar a cidade. Durante o caf&eacute; da manh&atilde;, o copiloto apenas chorava enquanto falava sobre seus filhos.
Em 26 de janeiro de 1972, Vesna Vulovic e a tripula&ccedil;&atilde;o entrou na aeronave, um McDonnell Douglas DC-9, para preparar o voo 367 com destino&nbsp;a Belgrado. Ap&oacute;s o embarque dos passageiros, o avi&atilde;o decolou &agrave;s 15h15 do hor&aacute;rio de Copenhague.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01191046303306.jpg" alt="(Fonte: HowStuffWorks/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: HowStuffWorks/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Cruzando uma cadeia montanhosa da antiga Tchecoslov&aacute;quia, ap&oacute;s cerca de 46 minutos no ar e a aproximadamente 10 mil metros de altura, houve uma explos&atilde;o mortal no compartimento de bagagem. O DC-9 foi dilacerado em pleno voo com 28 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes.
De acordo com relat&oacute;rios de peritos, Vesna Vulovic foi lan&ccedil;ada para o fundo da aeronave pelo carrinho de comida que transportava e ficou presa sob ele. A cauda do avi&atilde;o onde a jovem estava foi encontrada em uma floresta. Para os investigadores, a copa frondosa das &aacute;rvores muito altas e a quantidade de neve no ch&atilde;o amorteceram o impacto. Vulovic foi a &uacute;nica sobrevivente.
<h2>O que aconteceu no ar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/a-01191319211307.png" alt="(Fonte: Scribol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Scribol/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O alde&atilde;o chamado Bruno Honke alegou que encontrou a jovem depois de escutar os seus gritos de socorro. Tendo prestado servi&ccedil;o m&eacute;dico na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113228-7-curiosidades-sobre-a-1-guerra-mundial-video.htm" target="_blank" title="7 Curiosidades sobre a 1&ordf; guerra mundial! [v&iacute;deo]">Primeira Guerra Mundial</a>, ele foi o respons&aacute;vel por manter Vulovic viva at&eacute; a chegada dos socorristas. No entanto, j&aacute; no hospital, ela alegou aos jornalistas que s&oacute; se lembrava de cumprimentar os passageiros durante o embarque.
Vulovic fraturou o cr&acirc;nio, as pernas, a p&eacute;lvis, v&aacute;rias costelas e 2 v&eacute;rtebras. Ap&oacute;s 10 dias em coma, ela ficou temporariamente parapl&eacute;gica. Ironicamente, os m&eacute;dicos constataram que seu quadro de press&atilde;o baixa impediu que o seu cora&ccedil;&atilde;o explodisse quando o avi&atilde;o foi despressurizado durante a explos&atilde;o.
Inicialmente, as autoridades iugoslavas conclu&iacute;ram que o acontecimento foi um ato terrorista cometido por nacionalistas croatas &ndash; que j&aacute; tinham realizado mais de 120 ataques no pa&iacute;s contra civis e militares. Entretanto, n&atilde;o encontraram a caixa-preta do avi&atilde;o ou qualquer outra prova.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01191455593311.jpg" alt="(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: The New York Times/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No dia da trag&eacute;dia, o gerente da esta&ccedil;&atilde;o do aeroporto de Copenhague viu quando um homem muito irritado desembarcou do voo 367. Segundo ele, o homem deve ter despachado a mala em Estocolmo, descido em Copenhague e seguido caminho depois de ter plantado a bomba no compartimento de bagagens.
Em 2009, os investigadores Peter Hornung e Pavel Theiner, depois de vasculharem os documentos de avia&ccedil;&atilde;o civil da antiga Iugosl&aacute;via, chegaram a uma conclus&atilde;o diferente: a For&ccedil;a A&eacute;rea Tcheca teria abatido o DC-9 ap&oacute;s confundi-lo com uma aeronave inimiga. Sendo assim, a vers&atilde;o apresentada da explos&atilde;o n&atilde;o passava de uma conspira&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia para encobrir o erro dos militares.
Por um bom tempo, Vesna Vulovic trabalhou na JAT Airways, s&oacute; que no balc&atilde;o de check-in. Em 1985, a sua not&oacute;ria fama lhe rendeu o registro de &ldquo;&uacute;nica sobrevivente a maior queda livre sem paraquedas&rdquo; pelo Guinness World Records. Mais tarde, ela se tornou ativista pol&iacute;tica e lutou contra o nacionalismo durante 20 anos.
Em 23 de dezembro de 2016, aos 66 anos, Vesna Vulovic foi encontrada morta em sua casa, em Belgrado. Ningu&eacute;m sabe a causa de sua morte.

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Vesna Vulovic sobreviveu a uma explosão a 10 mil metros de altura

Imagem de O incidente de Skull Valley no megacurioso

Em 1968, o xerife Fay Gillette se deparou com uma bizarra cena: milhares de ovelhas mortas

Testes de armas químicas e biológicas por entidades governamentais ainda são um tópico controverso e perturbador. Ao longo dos anos, populações inteiras foram submetidas a experimentos em massa sem saberem, o que já explicou misteriosas infecções e mortes por bactérias e agentes tóxicos incomuns.Em 1950, por exemplo, a Marinha dos Estados Unidos usou uma mangueira gigante para pulverizar micróbios na costa de São Francisco. Os militares testavam como os 800 mil habitantes da cidade reagiriam a uma arma biológica que estava em desenvolvimento. Explicado como "um programa de testes de guerra germinativa", durou 20 anos e foi considerado "fundamental" para o estudo e a análise da vulnerabilidade das pessoas a ataques. Mas a que custo?Esse foi apenas um entre centenas de experimentos realizados ao longo da história de várias nações. E os humanos nem sempre foram os alvos principais dessa guerra de desenvolvimento. Quando leis e tratados éticos começaram a coibir testes em pessoas, os animais entraram em questão mais do que nunca, e o uso indiscriminado dos bichos em todas as esferas de poder que constituem a sociedade causou uma espécie de genocídio às cegas, uma guerra paralela que poucos conhecem ou com a qual se importam — contanto que o seu animal de estimação não seja afetado.<h2>O infame incidente</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27152713629020.jpg" alt="(Fonte: Damn Interesting/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Damn Interesting/Reprodução)</figcaption></figure>Na manhã de 17 de março de 1968, o xerife Fay Gillette, do condado de Toole, em Utah (EUA), foi convocado por um fazendeiro para atender a uma ocorrência em Skull Valley. Quando chegou ao local, em meio a planícies rurais e colinas nevadas, o homem se deparou com uma cena apavorante: um pasto com mais de 6 mil ovelhas mortas."Havia ovelhas caídas por toda a parte, repletas de manchas esbranquiçadas", relatou o oficial ao repórter investigativo Seymour Hersh. Milhares de ovelhas que ainda agonizavam tiveram que ser sacrificadas por veterinários convocados ao local. Aves e coelhos selvagens que habitavam os arredores tiveram o mesmo destino.A dúvida de todos era: os animais tinham ingerido alguma planta venenosa ou foram afetados por pesticidas?No momento em que a mídia entrou no caso e a cena atordoante ganhou o país, não demorou para que culpassem o Campo de Provas de Dugway, simplesmente o maior sítio do exército dos EUA para experimentos com armas químicas e biológicas, a apenas 43 quilômetros de onde os animais tinham sido mortos. Assim que a hipótese foi levantada, os oficiais negaram qualquer envolvimento no insólito acontecimento.<h2>Desmascarando um experimento</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27152841520021.jpg" alt="(Fonte: Discogs/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Discogs/Reprodução)</figcaption></figure>Em 21 de março de 1968, o Senador Frank Moss divulgou um documento do Pentágono que provava que em 13 de março um jato tinha pulverizado 320 galões de gás VX no terreno de Skull Valley. O neurotóxico foi criado por Ranajit Ghosh e tem efeito rápido e alta letalidade, permanecendo no ambiente por longos períodos, por isso foi considerado uma das armas químicas mais poderosas.A princípio, o líquido foi colocado à venda no mercado sob o nome de Amiton, porém foi retirado pouco tempo depois por ser tóxico demais para ser manuseado com segurança. O fato de ser inodoro, insípido e causar asfixia chamou atenção dos laboratórios governamentais de pesquisa de armas, pois cientistas estavam à procura de agentes químicos que fossem eficientes em causar mortes — cerca de 10 miligramas do produto são suficientes para matar um humano.Foi o Departamento de Defesa dos EUA, com o Projeto 112, iniciado em 1963, que realizou pesquisas para desenvolver uma versão mais potente do químico, visando se defender das ameaças de guerras químicas e biológicas. O Amiton entrou na categoria V de agentes nervosos e rapidamente adquiriu o nome VX.<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27153117990024.jpg" alt="(Fonte: Discover Magazine/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Discover Magazine/Reprodução)</figcaption></figure>O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA colheu água e vegetação da região, assim como sangue e porções do fígado das ovelhas mortas. Os testes acusaram que o produto químico fornecido pelo exército para comparação era o mesmo das amostras do local do incidente.Em sua defesa, os oficiais da Dugway declararam que as provas eram circunstanciais. Contudo, falaram que "talvez" tivesse ocorrido um mau funcionamento em um dos jatos que carregava o produto durante a terceira remessa de experimentos daquele dia. Segundo eles, um dos tanques do jato teria liberado "acidentalmente" o químico a uma altitude muito maior do que a pretendida, permitindo que fosse soprado para longe das áreas de testes e até Skull Valley.<h2>"Nós sabemos disso"</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27153402147025.jpg" alt="(Fonte: NPR/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: NPR/Reprodução)</figcaption></figure>As ovelhas morreram em 24 horas, ficaram atordoadas, inclinando a cabeça para baixo e para o lado e caminhando maneira descoordenada. Ironicamente, no documento exposto por Frank Moss, os cientistas tinham colhido as reações dos animais, o que fez muitos concluírem que o "acidente" foi apenas uma forma conveniente de provar um teste; afinal, desde a fundação da base de testes, em 1941, as atividades sempre foram mantidas em segredo.Com mais de 3 mil quilômetros quadrados repletos de laboratórios, áreas de testes e fortes militares, o local nunca foi investigado e está em operação até hoje.Apesar de o governo não assumir a culpa, tampouco pagar legalmente por isso, os fazendeiros receberam do exército uma indenização de 1 milhão de dólares. Kenneth King, um agente que trabalhou na Dugway em 1968, confirmou que os testes nas ovelhas foram propositais: "Nós as matamos e sabemos disso".O caso desencadeou centenas de debates envolvendo o papel do governo no desenvolvimento de armas biológicas e o uso de animais no processo. Uma pesquisa do jornal Sunday Mirror revelou que quase 50 mil animais foram mortos em testes militares no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa de Porton Down, na Inglaterra, entre 2010 e 2017. Os cientistas explodiram, infectaram e envenenaram animais com armas biológicas: os que não morreram imediatamente agonizaram durante dias enquanto eram estudados.Os experimentos não levaram a lugar algum.

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O incidente de Skull Valley

Imagem de Homem é preso em Manaus por desenterrar e dançar com corpo da avó no megacurioso

Rapaz sofre de transtornos psiquiátricos e já teria tentado roubar o cadáver antes

A pol&iacute;cia prendeu na quinta-feira (2), em Manaus, um jovem de 32 anos em uma situa&ccedil;&atilde;o inusitada: ele desenterrou o corpo da av&oacute;, sepultada no cemit&eacute;rio S&atilde;o Francisco (bairro Morro da Liberdade), e foi visto dan&ccedil;ando com o cad&aacute;ver.
Segundo a pol&iacute;cia, o rapaz teria desenterrado a ente querida e carregado o corpo nos ombros por cerca de 1 quil&ocirc;metro. A pol&iacute;cia foi chamada por pessoas que viram o rapaz dan&ccedil;ando com o cad&aacute;ver no centro da capital amazonense.
Inicialmente, o rapaz foi contido por familiares e popula&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s a chegada dos policiais, foi detido e encaminhado &agrave; delegacia. Por&eacute;m, n&atilde;o estava em condi&ccedil;&otilde;es de ser ouvido e foi encaminhado a um hospital para sua conten&ccedil;&atilde;o.
<h2>Transplante</h2>
<img src="https://images.pexels.com/photos/102128/pexels-photo-102128.jpeg?auto=compress&amp;cs=tinysrgb&amp;h=750&amp;w=1260" alt="cemit&eacute;rio, cruzes, necr&oacute;pole" />Segundo a fam&iacute;lia, o jovem j&aacute; teria tentado desenterrar a av&oacute; outras vezes. (Fonte: Pexels)
A fam&iacute;lia relatou que o rapaz j&aacute; teria comentado que desenterraria n&atilde;o s&oacute; a av&oacute;, mas tamb&eacute;m outros membros da fam&iacute;lia. Na perspectiva dele, a dan&ccedil;a consistia em um transplante de &oacute;rg&atilde;os que ele estaria disposto a se submeter para trazer a av&oacute; de volta &agrave; vida.
Ainda segundo as testemunhas, a raz&atilde;o pela qual ele faria o procedimento seria a saudade da idosa, que faleceu em 2018, aos 61 anos. Em outras ocasi&otilde;es, ele j&aacute; havia tentado retirar o corpo da av&oacute; da l&aacute;pide, mas n&atilde;o teve sucesso.
Laudos de sa&uacute;de mostram que o rapaz faz acompanhamento devido a v&aacute;rios transtornos psiqui&aacute;tricos. Essa informa&ccedil;&atilde;o pode ser importante do ponto de vista criminal, uma vez que ele n&atilde;o vandalizou o t&uacute;mulo com a inten&ccedil;&atilde;o de preju&iacute;zo a outrem.
<h2>Curiosidades</h2>
<img src="https://images.pexels.com/photos/3574590/pexels-photo-3574590.jpeg?auto=compress&amp;cs=tinysrgb&amp;h=750&amp;w=1260" alt="&aacute;gua, amazona, barco" />
Em Manaus, ocorre o encontro das &aacute;guas dos rios Negro e Amazonas, onde se encontram os candirus. (Fonte: Pexels)
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que Manaus ganha repercuss&atilde;o por fen&ocirc;menos, digamos, singulares. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/52401-20-dos-locais-mais-assombrados-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teatro Amazonas</a>, ponto tur&iacute;stico da cidade, possui a fama de ser assombrado, e mais de um funcion&aacute;rio j&aacute; se demitiu com medo de sofrer um "ass&eacute;dio do al&eacute;m".&nbsp;
Outro assunto bizarro que levou Manaus a ser conhecida &eacute; a ocorr&ecirc;ncia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/37862-candiru-o-peixe-assassino-que-pode-entrar-na-sua-uretra-ou-anus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixes candiru</a>: nos rios amazonenses, existem pequenos peixes que entram pela uretra de banhistas que se arriscam a fazer xixi no local. E, na cidade onde os rios Negro e Amazonas se encontram, a ocorr&ecirc;ncia desses animaizinhos &eacute; alta.
Mas nem toda a fama da cidade tem a ver com fatos engra&ccedil;ados. Al&eacute;m da beleza natural, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109072-estudo-aponta-qual-e-a-cidade-brasileira-com-melhor-qualidade-de-conexao-4g.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qualidade do 4G</a> &eacute; superior &agrave; verificada em S&atilde;o Paulo. Nada mal, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Homem é preso em Manaus por desenterrar o corpo da avó e dançar com ele 

Imagem de Nicholas Alkemade, o homem que sobreviveu à maior queda do mundo no megacurioso

Na Segunda Guerra Mundial, o artilheiro teve que enfrentar a morte pulando sem equipamento de seu caça em chamas

<head></head><body>Enfrentar as agruras de uma guerra parecia não ser o suficiente para o jovem Nicholas Stephen Alkemade. Nascido em 10 de dezembro de 1922, na cidade de Loughborough (Inglaterra), ele foi jardineiro antes de ser escalado pelo Esquadrão 115 para lutar na Segunda Guerra Mundial. Alkemade atuaria como um artilheiro atirador de cauda de uma aeronave, responsável pelo manuseamento de uma metralhadora posicionada na parte traseira da fuselagem.O rapaz de 21 anos de idade e sua equipe concluíram com sucesso 14 operações, por isso foram designados para uma invasão em Berlim. Na noite de 24 de março de 1944, uma das 811 aeronaves destinadas para a missão, uma Lancaster II, decolou de Cambridgeshire às 18h48 com destino a Berlim, levando seus sete membros da tripulação.Era o início do desespero.<h2>Voo da morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27154139509027.jpg" alt="(Fonte: Taringa!/Reprodução)">(Fonte: Taringa!/Reprodução)O bombardeio à capital alemã foi um sucesso retumbante; já o retorno para a Grã Bretanha, nem um pouco. Indo para o sul, ventos atípicos empurraram o Lancaster II em direção ao Vale do Ruhr, uma região com forte concentração de defesas alemãs antiaéreas. O inevitável aconteceu.Um caça noturno Junkers Ju 88, pilotado por Oberleutnant Heinz Rökker, interceptou o Lancaster II e o atacou por baixo com os disparos de metralhadoras. A asa de estibordo e a fuselagem da aeronave explodiram em chamas, inclusive quebrando o vidro de proteção da parte onde Alkemade estava, expondo-o ao gelo daquela noite.O jovem artilheiro conseguiu disparar contra o inimigo com as suas quatro metralhadoras e destruí-lo, mas já era tarde demais para o Lancaster II, que embicou e começou a sua descida para a morte. O piloto James Arthur Newman ordenou que a tripulação se preparasse para pular, e assim o fizeram. Visto que a torre onde Alkemade ficava era estreita demais para que ele usasse um paraquedas, o dispositivo era armazenado em uma caixa na parte traseira da fuselagem para ser preso a um arnês. Portanto, ele foi deixado sozinho para realizar o procedimento de fuga.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27154726637030.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Quando Alkemade abriu a caixa, notou que o paraquedas estava pegando fogo. A máscara de oxigênio de borracha, apertada com força sobre a boca e o nariz, começou a colar em sua pele à medida que derretia. Foi então que ele percebeu que estava em chamas também. O incêndio tinha invadido as portas traseiras e queimava o fluido hidráulico da cúpula onde Alkemade estava.Ele não via mais saída. Abandonado, o jovem despencava do céu em uma aeronave prestes a explodir. Tinha apenas a opção de ficar ou pular. Se ficasse, seria consumido pelo fogo até perder a consciência. Sendo assim, decidiu pular de vez e acabar com o seu tormento de maneira mais digna.Sem equipamento nenhum, Nicholas Alkemade se jogou de 5,5 mil metros de altura.<h2>O sobrevivente capturado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27160358019036.jpg" alt="(Fonte: Notibras/Reprodução)">(Fonte: Notibras/Reprodução)Em relato a um jornal da época, o artilheiro disse que se lembrava de a noite estar muito quieta, interrompida apenas pelo ruído dos motores das aeronaves a distância. Ele não sentiu seu corpo caindo a 120 km/h; foi como se estivesse suspenso no espaço. Refletiu e se lamentou por nunca mais poder voltar para casa. Depois que o Lancaster II explodiu no ar, ele perdeu a consciência devido à dor que as chamas provocavam.Com um joelho torcido e alguns arranhões, Alkemade acordou em uma floresta. A grande camada de neve fofa que cobria o chão amorteceu o impacto da queda, mas ainda parecia um sonho para o jovem. Provavelmente os galhos dos pinheiros muito altos também contribuíram para suavizar o pouso.Incapaz de se mover, Alkemade soprou o seu apito de emergência até atrair a atenção de civis alemãs da Guarda Nacional. Morrer no gelo não era uma opção. Ele foi levado à enfermaria do Hospital Meschede e teve seus ferimentos tratados.Agentes da Gestapo o conduziram para interrogatório no dia seguinte, e ele revelou com orgulho a sua história de sobrevivência, porém os nazistas não acreditaram. Então o jovem os desafiou a encontrarem o suporte de seu paraquedas. Uma busca realizada na floresta e nos destroços encontrados do Lancaster II a 32 quilômetros do local da queda comprovaram a verdade.Alkemade recebeu uma espécie de certificado pelas forças do Terceiro Reich por seu feito extraordinário e foi fotografado pela imprensa alemã antes de ser enviado para Stalag Luft III, na Polônia. Entre os prisioneiros de guerra com quem ficou, ele se tornou uma celebridade, até ser repatriado em 1945.<h2>Desafiando a morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/27/27160845786040.jpg" alt="(Fonte: Defense World/Reprodução)">(Fonte: Defense World/Reprodução)Assim que retornou da guerra para a sua cidade natal, Alkemade encontrou um ótimo emprego em uma fábrica de produtos químicos. E como se não bastasse ter caído de quase 6 mil metros de altura, precisou desafiar a morte mais uma vez.Enquanto ele removia o líquido de um gerador de gás de um reservatório de cloro, o equipamento usado recebeu um choque tão forte que deslocou a máscara de seu rosto, levando-o a respirar o gás venenoso. Alkemade sofreu por 15 minutos agonizantes antes que seus pedidos de ajuda fossem atendidos.Pouco tempo depois, um tubo de sifão estourou e lançou ácido sulfúrico industrial nos braços e no rosto. Na sequência, o homem mergulhou a cabeça em um tambor de 40 litros de tinta para neutralizar a ação do ácido; consequentemente, ficou apenas com queimaduras de primeiro grau.Depois de sobreviver a outro grave acidente, Alkemade se tornou vendedor de móveis e aproveitou uma vida tranquila ao lado de sua esposa e seus filhos. Em junho de 1987, faleceu de causas naturais.</body>

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Nicholas Alkemade, o homem que sobreviveu à maior queda do mundo

Imagem de "Serial killer" de leões-marinhos pode estar à solta no Canadá no megacurioso

Nos últimos meses, ao menos cinco leões-marinhos decapitados foram identificados, sugerindo atividade anormal de algum caçador

<head></head><body>Segundo pesquisadores do Sea View Marine Sciences, instituição canadense de apoio técnico-científico a expedições marinhas, uma conspiração contra comunidades de leões-marinhos pode estar ocorrendo no litoral da ilha de Vancouver. A constatação foi afirmada após uma meticulosa e longa observação de atividades incomuns no ecossistema local, onde ao menos cinco espécimes do mamífero <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114890-fossil-misterioso-achado-na-antartida-e-um-ovo-de-reptil-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">semiaquático</a> foram detectados decapitados.Com muitas pontas soltas e dúvidas sobre o que pode estar causando tal tragédia, especialistas confirmam que, após análise de imagens, o mais provável é que humanos estejam por trás do ciclo de matança. "Para mim, isso parece intencional, seja por uma única pessoa ou por um grupo de pessoas", disse Anna Hall, zoóloga da instituição ambiental. "Espero sinceramente que a Fisheries and Oceans Canada persiga esse caso para determinar quem está fazendo isso e levá-los à justiça, porque isso é uma violação da lei federal".&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02104013684044.jpg" alt="(Fonte: MSN/Reprodução)">(Fonte: MSN/Reprodução)A ação assassina ainda torna-se mais agravante quando o impacto direto é sentido em uma quase <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114731-mundo-vive-onda-de-extincoes-em-massa-provocada-pelo-homem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ameaçada comunidade</a> de leões-marinhos de Steller, os Eumetopias jubatus, que configuram o quarto maior grupo de pinípedes, superfamília de mamíferos aquáticos a qual pertencem, também, focas e morsas, exalando ainda mais revolta das organizações de combate aos maus tratos e à exploração animal e de defesa ambiental.<h2>Os casos de decapitação</h2>Inicialmente, os corpos sem vida dos animais foram encontrados por moradores de Nanaimo, uma pequena cidade, com pouco mais de 90 mil habitantes, da ilha de Vancouver. Durante passeios na costa local, a canadense&nbsp;Deborah Short afirma ter encontrado, em duas ocasiões diferentes, leões-marinhos decapitados, algo que a chocou imediatamente. Suas fotos, então, foram enviadas para as instituições locais de proteção ambiental para que os devidos procedimentos fossem tomados."No começo, pensei que fosse um tronco e, quando me aproximei, percebi que era um leão-marinho", disse a mulher, em entrevista ao portal Vice. "Imediatamente caminhei nessa direção, apenas para descobrir que sua cabeça havia sido cortada. Eu estava com um nó no estômago."&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/02/02104115122045.jpg" alt="(Fonte: Ljana Sligo/Reprodução)">(Fonte: Ljana Sligo/Reprodução)Com alguns relatos afirmando que os crânios dos animais foram deixados limpos ao lado dos corpos, a sugestão é de que há algum modus operandi envolvido, caracterizando a atividade de um criminoso em potencial que conhece bem a anatomia das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113931-neandertais-de-portugal-se-alimentavam-de-focas-e-tubaroes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criaturas marinhas</a>.Protegidos pela Lei das Pescas e pela Lei das Espécies em Risco, o caso vem sendo analisado pelo Departamento de Pesca e Oceanos do Canadá. "É absolutamente horrível e assustador que alguém neste litoral sinta que esse é um curso de ação apropriado em relação a um mamífero marinho ou a qualquer animal", concluiu Hall.</body>

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'Serial killer' de leões-marinhos pode estar à solta no Canadá

Imagem de Miyuki Ishikawa, a exterminadora que mudou o Japão no megacurioso

Quando começaram a nascer mais bebês do que deveria, ela decidiu fazer o controle de natalidade com as próprias mãos

Em 15 de agosto de 1945, o Japão se rendeu aos Aliados e colocou um fim na Segunda Guerra Mundial. A partir disso, o país experimentou o início das consequências arrasadoras do conflito, como a destruição causada pela bomba atômica e o declínio econômico. Em adição a isso, para desespero do governo, ocorreu um enorme aumento na taxa de natalidade.Na época, o Japão tinha uma população de 72,2 milhões de pessoas, depois de perder 2,3 milhões de militares em conflitos que aconteceram entre 1930 e 1940. Com a volta dos homens que sobreviveram à guerra, o desejo de constituir uma família e seguir a vida resultou no nascimento de 2,6 milhões de bebês entre 1947 e 1949.O governo pós-guerra teve que recorrer ao controle de natalidade para retardar o crescimento populacional o mais rápido possível, visto que já havia se tornado um problema de ordem pública. A Lei Farmacêutica só foi homologada em 1949, e o Conselho de Ministros desenvolveu políticas fundamentais para popularizar o controle de natalidade em todo o país apenas em 29 de outubro de 1951.Nesse ínterim, à sombra desse fenômeno social, alguém se viu forçado a fazer o controle de natalidade com as próprias mãos, antes que fosse tarde demais para a já devastada Terra do Sol Nascente.<h2>Miyuki, a parteira</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26181743144388.jpg" alt="(Fonte: Toronto Sun/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Toronto Sun/Reprodução)</figcaption></figure>Em meados de 1897, Miyuki Ishikawa nasceu na pequena cidade de Kunitomi, localizada na província de Miyazaki, no sul japonês. Ela se formou na Universidade de Tóquio e se casou com Takeshi Ishikawa, com quem nunca teve filhos. Por anos, ela dirigiu uma das alas do Hospital Maternidade Kobotuki e era conhecida por ser uma excelente parteira, além de muito experiente.Fora esses detalhes básicos, quase nada se sabe sobre a vida pregressa ou íntima de Ishikawa, somente as suas convicções. Ela não se considerava uma mulher ruim, apenas uma cidadã que fez o que era necessário para o bem da nação, apesar de tudo. A mulher via o que acontecia todos os dias em seu trabalho, com cada vez mais mulheres dando à luz em uma realidade socioeconômica catastrófica. Ela sabia que, se o país continuasse naquele compasso, não haveria lugar ou comida suficiente para milhares de pessoas em alguns anos, tampouco para as gerações futuras.De acordo com Ishikawa, ironicamente, os casais sabiam que não teriam dinheiro para alimentar os próprios filhos, porém era maior a necessidade de estabelecer laços que afastassem os fantasmas do pós-guerra. Sem nenhum serviço social ou de caridade para reverter aquela situação, ela chegou à conclusão de que a solução era assassinar os recém-nascidos, visto que a perda deles seria irrelevante e contribuiria para que ninguém vivesse em miséria, doença e sofrimento.<h2>O esquema assassino</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26182035292392.jpg" alt="(Fonte: Aventuras na História/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Aventuras na História/Reprodução)</figcaption></figure>Naquela época, abortos eram ilegais nos país, e qualquer atitude para tentar interromper uma gravidez era punida com severidade, apesar disso, o "negócio" que Ishikawa fundou não era muito secreto; inclusive, muitas parteiras acabaram se demitindo por não concordarem com a nova política. Ainda assim, ninguém fez nada para detê-la.Foi persuadindo os pais pobres e desesperados que chegavam aos seus cuidados que a mulher começou a implementar as práticas. Ishikawa chamou o marido para cuidar da parte financeira, pois ela cobrava uma fortuna para realizar o trabalho, alegando que o casal gastaria mais com despesas de longo prazo se tivesse o filho. O médico Shiro Nakayama também entrou no negócio, e ficou responsável pela falsificação de certidões de óbito dos recém-nascidos.A mulher deixaria que as crianças morressem de fome ou de tanto chorar para que a palavra assassinato&nbsp;passasse longe da causa da morte se algum legista curioso quisesse inspecionar.<h2>A mudança de uma nação</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26182227851394.jpg" alt="(Fonte: Horda de Hostis/Reprodução)"><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Horda de Hostis/Reprodução)</figcaption></figure>Em 12 de janeiro de 1948, policiais de Waseda encontraram os restos mortais de cinco bebês. A autópsia não conseguiu definir a causa da morte, porém as circunstâncias nas quais foram encontrados não apontava uma morte natural. Em uma investigação mais aprofundada, foram encontrados na casa de um agente funerário mais 40 cadáveres. Mais tarde, outros 30 corpos foram escavados do terreno de um templo.Através de testemunhas e declarações de alguns casais que as autoridades conseguiram rastrear, Miyuki Ishikawa foi presa com seus comparsas em 15 de janeiro daquele ano. A mulher culpou os pais pela morte das crianças e teve o total apoio da opinião pública, muito embora a fala fosse discriminatória. O Tribunal Distrital de Tóquio a acusou de crime de omissão em vez de assassinato, e ela foi condenada a apenas 8 anos de prisão, enquanto os cúmplices receberam 4 anos cada.Em 1952, o casal recorreu da decisão, e o Supremo Tribunal de Tóquio revogou a sentença original e condenou Miyuki a 4 anos de encarceramento e Takeshi, a 2 anos.O caso levou o governo japonês a encarar o aborto como uma questão de saúde pública, principalmente para mulheres em situação de risco e pobreza, por isso a prática foi legalizada em 24 de junho de 1949.&nbsp;A Lei Farmacêutica ajudou a embasar essa decisão não apenas através da distribuição de preservativos mas também do preparo de profissionais de saúde (parteiras e enfermeiras) para educar homens e mulheres sobre as práticas de contracepção, fundamentais para o controle de natalidade. Com ajuda do governo central e de autoridades locais, seminários de instrutores, visitas periódicas e aconselhamento matrimonial foram realizados em todas as esferas sociais.Apesar de não ter pagado pelos seus crimes de uma maneira justa devido ao contexto judicial no qual a sua história foi inserida, Ishikawa ainda é considerada a mais prolífica assassina em série da história do Japão.

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Miyuki Ishikawa, a exterminadora que mudou o Japão

Imagem de As criaturas míticas que os primeiros zoólogos julgavam ser reais no megacurioso

Com a disponibilização em acesso aberto da Biblioteca do Patrimônio da Biodiversidade, muito se tem aprendido sobre o caráter imaginário de alguns registros

<head></head><body>Embora os eruditos do século XIX, estudassem o mito por uma perspectiva de "fábula", "invenção" ou "ficção", muitas das criaturas que habitavam aqueles relatos eram incorporadas à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura científica</a>, até mesmo porque não havia meios de provar a sua existência ou não.&nbsp;Na falta de mecanismos para o estabelecimento de um conhecimento empírico, os naturalistas daquela época se baseavam nas suas próprias percepções e nos relatos fantasiosos, e muitas vezes delirantes, de viajantes, aventureiros, e exploradores.&nbsp;Assim, os periódicos científicos da segunda metade do século XIX ainda eram parcialmente preenchidos com ilustrações de criaturas fantásticas, cuja realidade os cientistas da época não tinham como investigar. Produzidas pelos ilustradores a partir de relatos secundários, as imagens coexistiam com dados concretos de animais reais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224815205361.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia Commons<h2>A Biblioteca do Patrimônio da Biodiversidade</h2><div tabindex="0">Embora a biodiversidade planetária tenha sido documentada, real ou miticamente, há muitos séculos, foi somente em 2006 que esse acervo variado foi reunido, catalogado e disponibilizado ao público através de um portal online chamado Biodiversity Heritage <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115019-starsounds-ouca-a-primeira-musica-feita-com-sons-das-estrelas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Library</a> (ou simplesmente BHL).&nbsp;</div>Dentre o conteúdo compartilhado em acesso aberto, estão disponibilizados na data de hoje impressionantes 156.957 títulos, 257.288 volumes e 58.393.809 páginas.&nbsp;Operada sob a forma de um consórcio, a BHL é fruto de um trabalho de colaboração internacional entre acadêmicos, especialistas, pesquisadores, cientistas e o grande público. O acervo compreende livros de história natural a partir do século XV até os dias de hoje.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01225321551362.jpg" alt="Fonte: Lisa Larson-Walker/BHL - Reprodução">Fonte: Lisa Larson-Walker/BHL - Reprodução<h2>A imagem antes da foto</h2>As imagens da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114418-confira-as-fotos-que-ganharam-o-premio-gdt-nature-photographer-de-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">flora e da fauna</a> terrestre estão disponíveis no banco de dados da forma como foram representadas pela primeira vez por pesquisadores. Como falamos de um tempo onde a fotografia ainda não existia, o que se tem são ilustrações desenhadas à mão, muitas vezes belas, porém confusas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01231448286011.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsUm dos destaques entre os textos científicos da BHL é o relato sobre o Cefalópode de 1910, que cataloga animais marinhos encontrados por uma expedição que, a bordo do vapor Valdivia, se propôs a estudar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114924-lula-do-tamanho-de-um-fusca-e-encontrada-em-praia-da-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fauna abissal&nbsp;</a>nas Ilhas Canárias.&nbsp;Liderados pelo biólogo alemão Carl Chun, esses exploradores chegaram a uma profundidade de quase um quilômetro, o que foi um grande feito para a época, quando se acreditava que nenhum tipo de vida pudesse existir em águas tão profundas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01225916304365.jpg" alt="Fonte: BHL">Fonte: BHL<h2>Os monstros reais</h2>Considerado uma obra fundadora da teratologia, que é o estudo dos defeitos congênitos e suas causas, o livro De monstros e prodígios, de 1573, escrito pelo cirurgião-barbeiro Ambroise Paré, é uma das obras mais famosas da BHL.&nbsp;O texto tem inúmeras ilustrações com gravuras de sereias aladas, crianças com rabo de cachorro, outras com cara de rã, mulheres de duas cabeças, cavalos com cabeças humanas e outras criaturas concebidas, segundo Paré, por intervenção divina ou como resultado da ação de bruxos e demônios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01232033261014.jpg" alt="Fonte: Musée de la Chasse et de la Nature/Reprodução">Fonte: Musée de la Chasse et de la Nature/ReproduçãoOutro livro que traz uma iconografia riquíssima sobre criaturas híbridas e mitológicas, como sereias e ciclopes é Criaturas curiosas em zoologia, de autoria de John Ashton que é fundamental para os criptozoólogos que estudam justamente as espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou vistas por poucas pessoas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01231125246009.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia Commons<h2>Registros precários de animais reais</h2>Muitos dos animais amplamente conhecidos, como antílopes e elefantes, foram desenhados pela primeira vez de forma bem imprecisa, simplesmente porque eram de difícil visualização, e a representação de quem os observava imprimia características fantásticas, os primeiros como dragões escamosos e os segundos sem suas tradicionais orelhas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224511048359.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsEntrevistado pelo site All That's Interesting, o historiador de cartografia norte-americano Chet Van Duzer esclarece que "aos nossos olhos, quase todos os monstros marinhos em todos esses mapas parecem bastante <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/mais-lidas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bizarros</a>, mas, na verdade, muitos deles foram tirados do que os cartógrafos viam como livros científicos e oficiais".&nbsp;O que os cartógrafos da época faziam, segundo Van Duzer, era tentar reproduzir, da maneira mais fiel possível, o que viam representado em mapas e diários de bordo que muitas vezes descreviam serpentes e dragões do mar.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01230619416001.jpg" alt="Fonte: BHL">Fonte: BHL<h2>Os monstros e suas utilidades</h2>Mesmo as baleias, hoje consideradas animais gentis, inclusive para as outras espécies, eram retratadas como monstros terríveis, com cabeças dotadas de chifres e presas afiadas.&nbsp;Van Duzer teoriza que "as baleias, as maiores criaturas do oceano, não são mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114076-no-coracao-do-mar-a-incrivel-historia-do-navio-essex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monstros</a>, mas depósitos naturais de mercadorias a serem colhidas". Essa visão utilitarista teve início, segundo o historiador por volta do século XVII, quando os antigos monstros passaram a ser vistos como fontes naturais de óleo.No entanto, a eliminação definitiva das ilustrações imaginárias só ocorreu com a invenção da fotografia nas décadas finais do século XIX.</body>

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As criaturas míticas que os primeiros zoólogos julgavam ser reais

Imagem de Arca da Aliança: onde esta relíquia tão importante pode estar? [Lista] no megacurioso

Separamos algumas possíveis localizações que podem estar guardando este tesouro tão importante

A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/110327-surgiram-novas-pistas-do-possivel-paradeiro-da-lendaria-arca-da-alianca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arca da Alian&ccedil;a</a>&nbsp;&eacute; um dos poss&iacute;veis grandes tesouros do mundo, uma caixa feita de ouro que guarda os famosos Dez Mandamentos, e que desapareceu durante a conquista de Jerusal&eacute;m pelos babil&ocirc;nios.&nbsp;Este objeto famoso j&aacute; apareceu at&eacute; no filme&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106541-otto-rahn-o-homem-que-comandou-a-busca-nazista-pelo-santo-graal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Indiana Jones</a>&nbsp;e os Ca&ccedil;adores da Arca Perdida, sendo o alvo da disputa entre o famoso arque&oacute;logo e o ex&eacute;rcito nazista. No final do longa, ela &eacute; levada para um armaz&eacute;m secreto nos Estados Unidos, mas na realidade, onde ela poderia estar? Separamos sete locais que podem estar abrigando este item t&atilde;o importante. Confira abaixo!
<h2>1. Capela de Rosslyn</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01170033080205.jpg" alt="v" />(Fonte: Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Esta capela anglicana do s&eacute;culo XV j&aacute; foi cen&aacute;rio do filme&nbsp;C&oacute;digo da Vinci, servindo de centro para v&aacute;rios rumores sobre os Templ&aacute;rios e o Santo Graal. Mas qual &eacute; a liga&ccedil;&atilde;o deste local com a arca? O livro Santo Graal e a Linhagem Sagrada, publicado em 1982 e escrito por Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln deu in&iacute;cio a teoria de que a capela era uma reprodu&ccedil;&atilde;o do Templo de Salom&atilde;o, local onde a Arca da Alian&ccedil;a era armazenada originalmente. Claro que este detalhe poderia ser apenas um lembrete do passado glorioso da cidade santa, como tamb&eacute;m pode ser parte de algo muito mais profundo.
<h3 class="uk-text-center"><a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115047-arca-da-alianca-onde-esta-reliquia-tao-importante-pode-estar.htm">Pr&oacute;ximo</a></h3>

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