Ciência
27/02/2013 às 07:41•2 min de leitura
De acordo com a Rolling Stone, um dos singles mais comercializados em todo o mundo durante o ano de 2012 foi “Ai, se eu te pego”, de Michel Teló. O brasileiro ficou em 6° lugar no ranking publicado pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica — IFPI —, com incríveis 7,2 milhões de cópias vendidas.
Contudo, apesar de os números parecerem promissores, de acordo com o The New York Times a indústria da música foi a primeira a sofrer com os efeitos da revolução digital, e esta é a primeira vez desde 1999 que ocorre um aumento nas vendas globais. E o crescimento foi bem tímido — calculado em 0,3% com relação ao ano de 2011 —, com um total de US$ 16,5 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) arrecadados.
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Para que você tenha uma ideia, a indústria fonográfica chegou a arrecadar US$ 38 bilhões ao ano (cerca de R$ 75 bilhões) durante o seu apogeu. Mas mesmo com a pequenina melhora nas vendas, os executivos da área estão confiantes de que a indústria está no caminho certo para a recuperação.
Segundo o NY Times, durante anos o declínio da indústria musical parecia uma estrada sem volta, com as gravadoras se vendo incapazes de desenvolver modelos digitais que pudessem competir com a pirataria. No entanto, durante o ano de 2012, os executivos observaram um significativo aumento na receita gerada pelas vendas digitais e de outros tipos de mídia, assim como pela criação de diversos serviços online de música por assinatura.