Estudo prova que passar vontade só aumenta o desejo

13/06/2013 às 09:051 min de leitura

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Um novo estudo divulgado no jornal britânico The Daily Mail revela que se privar de determinados objetos e alimentos pode nos tornar obsessivos. Os pesquisadores descobriram que se negar a um prazer – como saborear uma bela barra de chocolate, por exemplo – acaba aumentando a consciência da privação no cérebro.

No entanto, os cientistas descobriram outro fato interessante: o desejo reprimido não se torna uma compulsão quando a pessoa descobre que os outros não podem compartilhar da sua vontade. Isso significa que quando um determinado alimento ou objeto é proibido a um grupo de pessoas, o impulso por esse elemento diminui drasticamente. Os cientistas acreditam que isso ajuda a explicar porque grupos de dietas – como os Vigilantes do Peso, por exemplo – se mostram mais eficientes do que outros métodos de emagrecimento.

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“Os resultados apontam que quando os indivíduos têm seu acesso proibido a objetos do dia a dia, suas mentes e cérebros prestam mais atenção nisso. Nossos cérebros dão o mesmo nível de atenção ao que é proibido e ao que nos pertence”, explica Grace Truong, coordenadora do estudo realizado na University of British Columbia e publicado no periódico Cognitive, Affective and Behavioral Neuroscience.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores mostraram uma série de imagens aos participantes. As fotografias traziam itens que eram classificados como seus objetos, objetos de outras pessoas, objetos proibidos para eles ou objetos proibidos para todos. Através do mapeamento eletrônico do cérebro e testes de memória, os cientistas notaram que os objetos proibidos eram reconhecidos da mesma maneira que os objetos de pertencimento próprio, o que foi interpretado como um alto grau de consciência.

“Desde os dias de Eva e da maçã, estudiosos têm se interessado pela atração da humanidade por coisas que deveriam evitar. Atualmente, são bebidas, alimentos gordurosos ou substâncias ilícitas. As novas descobertas ajudam a explicar como o nosso cérebro processa objetos proibidos e sugere que, para resistir à tentação, é preciso recorrer aos outros. Tentar resistir sozinho é mais difícil”, finaliza a coordenadora do estudo.

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