
Estilo de vida
29/05/2014 às 10:17•2 min de leitura
Uma carreata, uma multidão festiva, tiros e pânico, e a morte de um dos mais conhecidos líderes mundiais mudou a história de um país de uma forma trágica. Há pouco mais de 50 anos, o então presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy foi assassinado durante uma visita a Dallas, no estado do Texas, no dia 22 de novembro de 1963.
Se estivesse vivo, hoje, dia 29 de maio, Kennedy completaria 97 anos de idade. Segundo as conclusões dos investigadores da época, quem matou o presidente teria sido Lee Harvey Oswald. No entanto, até hoje existe muita especulação sobre o caso e diversas teorias.
O fato é que o assassinato de John F. Kennedy continua sendo um dos mais intrigantes do mundo e as suas implicações são ainda discutidas até hoje. Mas e se isso não tivesse acontecido e ele tivesse sobrevivido ao ataque do atirador? Como seria?
Essas foram algumas das questões abordadas pelo premiado jornalista norte-americano Jeff Greenfield para a edição 13 da revista All About History, que considerou como teria sido diferente a história nas décadas seguintes se Kennedy permanecesse vivo.
Segundo o Daily Mail, Greenfield postula que os Estados Unidos poderiam ter se envolvido em menos conflitos internacionais se Kennedy continuasse presidente. De acordo com Greenfield, os direitos civis também poderiam ter feito menos progresso se ele tivesse continuado como chefe de Estado.
Sobre o tema da Guerra Fria, o jornalista sugeriu que os eventos terríveis decorrentes da crise dos mísseis em Cuba, em 1962, poderiam ter melhorado as relações entre os EUA e a Rússia.
"Muitas pessoas observaram a forma como Kennedy concorreu à presidência, muito agressivo e militante. Em seu discurso inaugural, ele disse que pagaria qualquer preço e suportaria qualquer fardo. Mas eles falharam em reconhecer o quanto a crise dos mísseis cubanos tinha lhe afetado”, disse Greenfield.
No que diz respeito à Guerra do Vietnã, O jornalista afirma que os eventos poderiam ter acontecido de uma forma mais pacífica se Kennedy tivesse vivo. "Ele sempre dizia às pessoas que ele queria interromper a guerra, mas ele não poderia fazer isso até que fosse reeleito em 1964. Antes disso, iriam impedi-lo. Se o fizesse, teria sido acusado de ser suave com o comunismo”, afirmou o jornalista.
Kennedy não tinha uma saúde de ferro. Pelo contrário, ele já sofria de alguns males e Greenfield supôs que, se ele não tivesse sido morto a tiros, ele teria vivido uma velhice complicada antes de sucumbir a uma das doenças que lhe afligia.
"Ele tinha a doença de Addison (uma deficiência hormonal), problemas intestinais terríveis, e aparentemente, tinha uma doença venérea não tratada. Além disso, a combinação de remédios que tomava para Addison com a lesão na coluna que sofreu na guerra o deixava com muitas dores”, disse Greenfield.
Segundo o jornalista, Kennedy provavelmente conseguiria cumprir um segundo mandato, mas depois talvez tivesse problemas mais agravados com as suas doenças.