Imagem de Cérebros de pessoas que bebem chá podem estar mais protegidos no megacurioso

Estudo apresentou que bebedores de chá possuem conexões cerebrais mais ativas em 50% dos idosos analisados

Um estudo recente apontou que pessoas que bebem ch&aacute; regularmente possuem&nbsp;uma melhor organiza&ccedil;&atilde;o cerebral &mdash;&nbsp;algo relacionado a&nbsp;uma fun&ccedil;&atilde;o cognitiva mais saud&aacute;vel&nbsp;em compara&ccedil;&atilde;o com os que n&atilde;o bebem.
Feng&nbsp;Lei, professor assistente do departamento de medicina psicol&oacute;gica da Escola de Medicina Yong Loo Lin da Universidade Nacional de Singapura&nbsp;conduziu um estudo&nbsp;que mostrou que o consumo di&aacute;rio de ch&aacute; pode reduzir o risco de decl&iacute;nio cognitivo em 50% dos idosos analisados.
"Nossos resultados oferecem a primeira evid&ecirc;ncia da&nbsp;contribui&ccedil;&atilde;o positiva do consumo de ch&aacute; para a estrutura do c&eacute;rebro e sugerem que o consumo regular da bebida tem um efeito protetor contra o decl&iacute;nio relacionado &agrave; idade na organiza&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro", explica Feng.
<h2>Ch&aacute; pode proteger o c&eacute;rebro</h2>
A equipe de pesquisa recrutou 36 adultos com 60 anos ou mais e reuniu dados sobre sua sa&uacute;de, estilo de vida e bem-estar psicol&oacute;gico. Os idosos tamb&eacute;m foram submetidos a exames neuropsicol&oacute;gicos e resson&acirc;ncia magn&eacute;tica. O estudo foi realizado entre os 2015 a 2018.
Ao analisar o desempenho cognitivo e os resultados de imagens dos participantes, descobriu-se que os indiv&iacute;duos que consumiram&nbsp;ch&aacute; verde, ch&aacute; oolong ou ch&aacute; preto pelo menos quatro vezes por semana durante cerca de 25 anos tinham regi&otilde;es cerebrais interconectadas de maneira mais eficiente.
"Vamos utilizar o tr&aacute;fego rodovi&aacute;rio como exemplo &mdash;&nbsp;considere as regi&otilde;es do c&eacute;rebro como destinos,&nbsp;enquanto que as conex&otilde;es entre as regi&otilde;es do c&eacute;rebro s&atilde;o estradas. Quando um sistema rodovi&aacute;rio &eacute; melhor organizado, o movimento de ve&iacute;culos e passageiros &eacute; mais eficiente e utiliza menos recursos. Da mesma forma, quando as conex&otilde;es entre as regi&otilde;es do c&eacute;rebro s&atilde;o mais estruturadas, o processamento da informa&ccedil;&atilde;o pode ser realizado com mais efici&ecirc;ncia&rdquo;, explicou Feng.
<h2>Pesquisa aprofundada</h2>
Como o desempenho cognitivo e a organiza&ccedil;&atilde;o cerebral est&atilde;o intrinsecamente relacionados,&nbsp; mais pesquisas s&atilde;o necess&aacute;rias&nbsp;para entender melhor&nbsp;como fun&ccedil;&otilde;es&nbsp;emergem dos circuitos cerebrais e as poss&iacute;veis interven&ccedil;&otilde;es para preservar melhor a cogni&ccedil;&atilde;o durante o processo de envelhecimento.&nbsp;
Esta&nbsp;n&atilde;o &eacute; a primeira pesquisa que mostra as vantagens da bebida, j&aacute; que estudos anteriores j&aacute; haviam apresentado que a ingest&atilde;o de ch&aacute; &eacute; ben&eacute;fica para a sa&uacute;de humana. Seus efeitos positivos incluem melhora do humor e preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as cardiovasculares.
Ao que tudo indica, quem n&atilde;o bebe ch&aacute; tem &oacute;timos motivos para come&ccedil;ar.

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Cérebros de pessoas que bebem chá podem estar mais protegidos

Imagem de Gosto ruim depois de usar pasta de dentes? Saiba o motivo no megacurioso

Todo mundo já escovou os dentes, sentiu sede ou fome em seguida e foi surpreendido com um gostinho bem ruim. Nós te contamos o nome do “vilão”

Quem nunca cometeu o descuido de escovar os dentes e correr beber um copo de &aacute;gua ou de suco, que atire a primeira pedra. O resultado &eacute; sempre o mesmo: um gosto horr&iacute;vel na boca. Mas voc&ecirc; sabe por que depois de fazer a higiene habitual com pasta de dentes o senso de paladar fica alterado &mdash;&nbsp;e pra pior? A resposta &eacute;: SLES. Ou laurel &eacute;ter sulfato de s&oacute;dio.
O SLES &eacute; um surfactante que possibilita a remo&ccedil;&atilde;o de gordura e, embora possa causar alguma irrita&ccedil;&atilde;o em caso de grande concentra&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &eacute; prejudicial &agrave; sa&uacute;de, mas tem esse por&eacute;m de deixar um gostinho pouco desej&aacute;vel na boca. Ingrediente da pasta de dentes, ele age decompondo as gorduras ou fosfolip&iacute;dios que bloqueiam algumas papilas gustativas, fazendo com que tudo que seja consumido ap&oacute;s o uso tenha esse gosto mais amargo. As mol&eacute;culas tamb&eacute;m bloqueiam as papilas que correspondem ao sabor doce.
Al&eacute;m de ser utilizado em pasta de dentes e outros produtos de cuidados pessoais, como xampus e sabonetes, o laurel sulfato de s&oacute;dio tamb&eacute;m &eacute; encontrado na composi&ccedil;&atilde;o de sab&atilde;o em p&oacute;, desengordurantes de motor e limpadores de ch&atilde;o. Tudo isso porque ele tem uma grande capacidade de limpeza devido ao efeito surfactante que remove gorduras.

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Gosto ruim depois de usar pasta de dentes? Saiba o motivo

Imagem de Novo medicamento promete minimizar sintomas do Alzheimer no megacurioso

Solução pode ser a chave para compensar danos no sistema nervoso e diminuir os efeitos na perda de memória em pacientes com Alzheimer

A doen&ccedil;a de Alzheimer &eacute; uma patologia que, segundo o Dr. Dr&aacute;uzio Varella, afeta em m&eacute;dia 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% na faixa dos 85 anos. <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111629-alzheimer-afeta-mais-mulheres-do-que-homens-e-o-vilao-pode-ser-o-stress.htm" style="color:blue; text-decoration:underline">Diversas causas</a> e formas de conviver melhor com a doen&ccedil;a tem sido pesquisadas ao longo dos anos, e agora, a Universidade de Buffalo &ndash; situada em Nova Iorque &ndash; apresentou o estudo de um medicamento que pode ser capaz de compensar os efeitos da doen&ccedil;a no sistema nervoso, evitando a decorr&ecirc;ncia da perda de mem&oacute;ria.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="640" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/23/15/03/close-up-1853400_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
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O inibidor alost&eacute;rico PDE4D, conhecido como BPN14770, foi utilizado em testes cl&iacute;nicos realizados pela Universidade&nbsp;e uma de suas conclus&otilde;es foi que os&nbsp;efeitos de sua aplica&ccedil;&atilde;o podem inibir a a&ccedil;&atilde;o da beta amiloide, uma prote&iacute;na caracter&iacute;stica da doen&ccedil;a&nbsp;que causa danos ao sistema nervoso.&nbsp;Segundo Ying Xu, co-investigador principal e professor associado de pesquisa da Escola de Farm&aacute;cia e Ci&ecirc;ncias Farmac&ecirc;uticas da Universidade de Buffalo, a observa&ccedil;&atilde;o dos efeitos dessa solu&ccedil;&atilde;o demonstra que existem mecanismos que podem compensar os danos cerebrais nesta patologia.

&quot;Nossa nova pesquisa sugere que o BPN14770 pode ser capaz de ativar v&aacute;rios mecanismos biol&oacute;gicos que protegem o c&eacute;rebro de d&eacute;ficits de mem&oacute;ria, danos neuronais e defici&ecirc;ncias bioqu&iacute;micas&quot;,&nbsp;comentou, Ying Xu.

Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento de um novo medicamento com esta solu&ccedil;&atilde;o, embora seja realmente desafiador, representa&nbsp;um grande avan&ccedil;o em busca de m&eacute;todos que auxiliem&nbsp;pacientes em todo o mundo na manuten&ccedil;&atilde;o da qualidade de vida. A pesquisa que est&aacute; em curso com 255 volunt&aacute;rios deve ter novos cap&iacute;tulos divulgados at&eacute; 2020.

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Novo medicamento promete minimizar sintomas do Alzheimer

Imagem de Usar maconha durante a gravidez pode prejudicar a memória do bebê no megacurioso

Canabis afeta proteína do cérebro e pode prejudicar realização de tarefas

De acordo com cientistas, o uso da canabis durante a gravidez pode afetar a mem&oacute;ria do feto. Por enquanto, a pesquisa s&oacute; foi aplicada em laborat&oacute;rio, com ratos, mas j&aacute; causa certa apreens&atilde;o, uma vez que o n&uacute;mero de mulheres usu&aacute;rias de maconha quase dobrou nos &uacute;ltimos 15 anos.

Embora existam v&aacute;rias pesquisas mostrando os benef&iacute;cios do uso da canabis para o tratamento de doen&ccedil;as e sua legaliza&ccedil;&atilde;o ser algo cada vez mais frequente em alguns pa&iacute;ses, a Universidade de Auburn, no Alabama, resolveu investigar seu uso durante a gesta&ccedil;&atilde;o.

Na pesquisa dos cientistas, foi dado THC, psicoativo presente na canabis, para ratas gr&aacute;vidas. A descoberta &eacute; que a subst&acirc;ncia pode transpor a barreira da placenta e atingir a mem&oacute;ria dos filhos. Isso ficou comprovado em an&aacute;lises comportamentais feitas com os filhotes ap&oacute;s o nascimento.

O resultado?

Jovens ratos mais esquecidos do que ratos que n&atilde;o foram expostos ao THC. Segundo os pesquisadores, os ratos filhos de m&atilde;es que foram receberam a canabis, n&atilde;o conseguiram realizar com a mesma efici&ecirc;ncia algumas tarefas propostas para ambos os grupos.

Outra descoberta, foi a de que a maconha atinge uma prote&iacute;na espec&iacute;fica do c&eacute;rebro dos filhotes, fazendo com que ela apare&ccedil;a em menos quantidade do que em filhotes cujas m&atilde;es n&atilde;o foram expostas ao THC.

Como conclus&atilde;o, os cientistas afirmam que o uso da maconha durante a gravidez tem efeitos duradouros no aprendizado e na mem&oacute;ria e pode continuar por toda a adolesc&ecirc;ncia.

No entanto, os respons&aacute;veis pelo estudo reiteram que a pesquisa tem como base ratos e que o mesmo resultado pode n&atilde;o ser encontrado nos seres humanos.

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Usar maconha durante a gravidez pode prejudicar a memória do bebê

Imagem de Cocaína faz cérebro associar lugares à vontade de usar a droga no megacurioso

A droga tem impacto direto no hipocampo, responsável pelas memórias

O Relat&oacute;rio Mundial sobre Drogas, divulgado em 2017, afirma que s&atilde;o mais de 255 milh&otilde;es de usu&aacute;rios de subst&acirc;ncias il&iacute;citas em todo o mundo. &Eacute; um n&uacute;mero assustador, visto que, mesmo com campanhas educativas, tratamentos para recupera&ccedil;&atilde;o e de reinser&ccedil;&atilde;o social s&atilde;o muito dif&iacute;ceis de surtir efeito. &Eacute; muito comum reca&iacute;das em pessoas que est&atilde;o em processo de recupera&ccedil;&atilde;o.

Algumas pesquisas j&aacute; tentaram estudar como o c&eacute;rebro funciona, mais especificamente os genes da mem&oacute;ria, quando o assunto &eacute; o uso de drogas. H&aacute; v&aacute;rios relatos de dependentes, que acabam associando um determinado lugar com o uso e, segundo eles, &eacute; muito dif&iacute;cil estar nesse lugar sem utilizar subst&acirc;ncias.

<h2 dir="ltr">Mas por que isso acontece?</h2>

O hipocampo &eacute; uma regi&atilde;o do c&eacute;rebro respons&aacute;vel pela mem&oacute;ria e, de acordo com os cientistas, tamb&eacute;m est&aacute; muito associado ao v&iacute;cio. Para ter dados mais claros sobre isso, um grupo de pesquisadores resolveu estudar o uso cr&ocirc;nico da coca&iacute;na, para entender como a droga funciona nesse gene. Para isso, os cientistas dividiram ratos de laborat&oacute;rio em dois grupos, sendo que um deles recebeu doses regulares de coca&iacute;na, enquanto o outro grupo recebeu apenas uma solu&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua e sal.

O resultado mostrou que ratos alimentados com a coca&iacute;na rapidamente aprenderam a associar o ambiente com o uso da droga. Al&eacute;m disso, uma an&aacute;lise gen&eacute;tica comprovou que o gene presente no hipocampo realmente era mais ativo neste grupo mostraram sinais de terem aprendido a associar a droga ao ambiente em que a receberam.

Com essa an&aacute;lise, para os cientistas &eacute; correto afirmar que os efeitos da coca&iacute;na no hipocampo e que o uso repetido da subst&acirc;ncia ativa o gene para permitir que o hipocampo forme mem&oacute;rias viciantes.

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Cocaína faz cérebro associar lugares à vontade de usar a droga

Imagem de Açúcar: gene pode proteger contra o diabetes tipo 2 no megacurioso

Um gene variante pode alterar a forma como metabolizamos o açúcar que comemos

Ao longo da evolu&ccedil;&atilde;o da vida na Terra&nbsp;os organismos tiveram&nbsp;que lidar com uma baixa disponibilidade de alimentos e&nbsp;aqueles que estavam mais bem&nbsp;adaptados transmitiram seus genes. Mas a dieta do homem mudou drasticamente predispondo ao desenvolvimento de doen&ccedil;as como o diabetes tipo 2.

Quando&nbsp;comemos, os carboidratos ingeridos s&atilde;o quebrados em mol&eacute;culas de glicose. Em seguida, entram na corrente sangu&iacute;nea para fornecer energia para o c&eacute;rebro e as outras partes do nosso corpo. Nos m&uacute;sculos e nas c&eacute;lulas de gordura&nbsp;a glicose &eacute; transportada para dentro das c&eacute;lulas atrav&eacute;s de uma mol&eacute;cula chamada transportador de glicose.

Durante&nbsp;um jejum, ou seja, enquanto a glicose do sangue est&aacute; baixa, esse transportador fica inativo dentro da c&eacute;lula. Quando comemos, o a&ccedil;&uacute;car aumenta na corrente sangu&iacute;nea&nbsp;e ativa o transportador de glicose (via insulina) colocando a glicose dentro da c&eacute;lula.

Esse&nbsp;transportador de glicose fica guardado dentro de uma prote&iacute;na, que lembra uma gaiola de treli&ccedil;a, chamada clatrina. Dependendo do seu tipo&nbsp;ela pode &ldquo;soltar&rdquo; o transportador mais facilmente ou &ldquo;segur&aacute;-lo&rdquo; por mais tempo. Em outras palavras, ela pode facilitar ou dificultar a entrada de glicose nas c&eacute;lulas.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Clatrina" height="220" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/93/Clathrin_cage_viewed_by_croelectron_microscopy.jpg/220px-Clathrin_cage_viewed_by_croelectron_microscopy.jpg" width="220" />
<figcaption>Estrutura da clatrina 
(Fonte: Wikipedia)</figcaption>
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Pesquisadores&nbsp;da University College London estudaram o gene que codifica a clatrina e identificaram duas vers&otilde;es dele. A forma original, que surgiu h&aacute; aproximadamente 450 milh&otilde;es de anos,&nbsp;codifica uma clatrina que segura com mais for&ccedil;a o transportador de glicose dentro da c&eacute;lula e&nbsp;uma vers&atilde;o mais nova, surgida&nbsp;entre 450.000 e 12.500 anos atr&aacute;s,&nbsp;que produz uma clatrina mais relaxada, liberando o transportador da glicose mais facilmente.

<h2 dir="ltr">Mudan&ccedil;a na dieta</h2>

Por&nbsp;milh&otilde;es de anos, os organismos evolu&iacute;ram com uma dieta de ca&ccedil;adores-coletores obrigando&nbsp;a uma&nbsp;digest&atilde;o mais lenta porque a comida era consumida crua&nbsp;e per&iacute;odos de jejum mais longos pois n&atilde;o havia tanta abund&acirc;ncia como hoje.

Para este per&iacute;odo da evolu&ccedil;&atilde;o, uma clatrina&nbsp;mais &ldquo;forte&rdquo;&nbsp;foi crucial, pois&nbsp;mantem&nbsp;o a&ccedil;&uacute;car no sangue por mais tempo deixando-o dispon&iacute;vel para o c&eacute;rebro. Disponibilidade essa que&nbsp;contribuiu para o aumento do volume e complexidade do c&eacute;rebro.

No&nbsp;entanto, nossa dieta &eacute; rica em carboidratos. E muito a&ccedil;&uacute;car circulando no sangue pode&nbsp;causar diabetes tipo 2. Aquele diabetes em que as c&eacute;lulas ficam resistentes &agrave; insulina. Neste caso, a variante mais nova do gene pode tornar menos prov&aacute;vel o desenvolvimento dessa resist&ecirc;ncia uma vez que retira a glicose do sangue muito mais facilmente.

Infelizmente&nbsp;n&atilde;o &eacute; todo mundo que veio equipado com a&nbsp;vers&atilde;o mais nova do gene. Atualmente os investigadores envolvidos neste projeto trabalham no desenvolvimento de um teste para identificar individualmente qual a variante do gene uma pessoa carrega . Eles acreditam que saber o tipo do gene pode encorajar a mudan&ccedil;as na dieta.

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Açúcar: gene pode proteger contra o diabetes tipo 2

Imagem de Ansiedade e depressão podem ser tratadas com jardinagem, dizem médicos no megacurioso

O programa de tratamento da clínica britânica prevê que o momento de relaxar e cuidar de uma planta ajuda a controlar a ansiedade e a depressão

A Cl&iacute;nica M&eacute;dica Cornbrooke, em Manchester, est&aacute; oferecendo um tipo de tratamento diferenciado para os pacientes. Sem deixar de ter as partes essenciais para um tratamento psicol&oacute;gico, a cl&iacute;nica tamb&eacute;m vem investindo em um momento para os pacientes ficarem perto de plantas e cuidarem de um jardim.

A nova &aacute;rea de tratamento &eacute; baseada na ideia de que o contato com a natureza, mesmo que seja apenas uma plantinha, ajuda a diminuir os sintomas de depress&atilde;o e ansiedade, trazendo benef&iacute;cios para a sa&uacute;de. 

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="539" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11112647791141.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Sow the City/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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<h2 style="text-align: justify; margin-bottom: 13px;">Projeto Horticultural para ansiedade</h2>

Dentro da cl&iacute;nica m&eacute;dica h&aacute; um jardim, no qual os pacientes podem passar algum tempo cultivando diversos tipos de ervas, como a erva-cidreira e hortel&atilde;. 

&ldquo;N&oacute;s fornecemos um tipo de projeto comunit&aacute;rio dentro do consult&oacute;rio m&eacute;dico para que as pessoas possam se reunir e fazer o cultivo de alimentos e a jardinagem junto com outros pacientes&rdquo;, conta Jon Ross, diretor da Sow the City, uma organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos, que trabalha com m&eacute;dicos e hospitais, buscando implementar a terapia horticultural.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="441" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11112716587143.jpg" width="598" />
<figcaption>(Fonte: Sow the City/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Quando um projeto &eacute; iniciado em um novo hospital ou cl&iacute;nica, a Sow the City se re&uacute;ne com os m&eacute;dicos e tamb&eacute;m pacientes para descobrir qual o melhor tipo de planta&ccedil;&atilde;o para o foco deles: uma horta ou um lugar para relaxar? Ent&atilde;o, produzem sess&otilde;es para ensinar a todos como cuidar das plantas, da terra e, enfim, mudar de vida!

&ldquo;Tentamos facilitar ao m&aacute;ximo poss&iacute;vel e fazemos de tudo para que as plantas sejam saud&aacute;veis ??para come&ccedil;ar, e as treinamos sobre como cuidar delas&rdquo;, diz Ross, sobre o programa de jardinagem. &quot;H&aacute; muito espa&ccedil;o n&atilde;o utilizado nos hospitais, para que voc&ecirc; possa come&ccedil;ar a utiliz&aacute;-los para algum bem&rdquo;.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11113222630148.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Visual Hunt)</figcaption>
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O Servi&ccedil;o Nacional de Sa&uacute;de do Reino Unido vem buscando formas de melhorar ajudar as pessoas, isso inclui a preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as psicol&oacute;gicas, como a ansiedade e depress&atilde;o, que se tornaram o mal do s&eacute;culo. &ldquo;H&aacute; uma quantidade limitada de dinheiro, e eles perceberam que n&atilde;o podem continuar pagando para tratar as pessoas&quot;, diz Jon Ross.&nbsp;&ldquo;Eles ter&atilde;o que come&ccedil;ar a pensar em impedir que as pessoas adoe&ccedil;am.&nbsp;Essa &eacute; a grande mudan&ccedil;a de paradigma aqui na &aacute;rea da sa&uacute;de&rdquo;

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Ansiedade e depressão podem ser tratadas com jardinagem, dizem médicos

Imagem de Personal trainer avisa: desconfie das fotos de transformação corporal no site Mega Curioso

As imagens de antes e depois podem ser motivadoras, mas é sempre bom desconfiar. Com as ferramentas certas, você pode ter um 'corpo escultural' em apenas 1 hora

Basta navegar um pouco pela internet para ser bombardeado com incr&iacute;veis fotos de transforma&ccedil;&otilde;es corporais. Ao bater o olho na imagem, qualquer um fica incr&eacute;dulo: modelos que antes de pesavam 150 quilos chegam a 50 quilos dentro de 90 dias, com direito a barriga tanquinho.
Pensando nisso, o personal trainer Andrew Dixon resolveu fazer um teste e manipular as pr&oacute;prias fotografias para provar como um pouco de conhecimento e o software necess&aacute;rio s&atilde;o capazes de preparar qualquer um para o ver&atilde;o.
De acordo com o profissional, os truques mais comuns usados para esse tipo de fotografia consistem, basicamente, na manipula&ccedil;&atilde;o da ilumina&ccedil;&atilde;o do ambiente e da postura do modelo. Al&eacute;m, &eacute; claro, de uma boa sess&atilde;o de Photoshop.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4653666042162049.jpg" alt="" />Dieta milagrosa: corpo escultural em 1 hora! Fonte da imagem: <a href="http://www.huffingtonpost.com/andrew-dixon/weight-loss-secrets_b_3643898.html" target="_blank">Huffington Post</a>
As fotos acima, por exemplo, foram tiradas com o intervalo de uma hora, tempo suficiente n&atilde;o apenas para que Dixon entrasse em forma, como tamb&eacute;m para que ele raspasse o cabelo, endireitasse a postura e editasse a imagem com perfei&ccedil;&atilde;o.
Poucas semanas depois, o personal trainer tentou algo mais audacioso: uma sequ&ecirc;ncia de cinco imagens que mostrassem mais etapas do processo de transforma&ccedil;&atilde;o, como se ele tivesse passado por meses de muita malha&ccedil;&atilde;o e dieta. Mas o tempo real de produ&ccedil;&atilde;o da imagem foi de menos de uma hora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4653666042162127.jpg" alt="" />Meses de treino? Que nada, apenas alguns minutos de Photoshop. Fonte da imagem: <a href="http://www.huffingtonpost.com/andrew-dixon/weight-loss-secrets_b_3643898.html" target="_blank">Huffington Post</a>
Dixon reconhece que existem transforma&ccedil;&otilde;es verdadeiras e bastante incr&iacute;veis. Por&eacute;m, aconselha os leitores a n&atilde;o tentarem ficar exatamente igual &agrave;s pessoas das fotos divulgadas na internet. Apesar de essas fotografias serem inspiradoras, o melhor &eacute; focar seus objetivos n&atilde;o em t&eacute;cnicas milagrosas, mas em uma vida mais saud&aacute;vel, com boa alimenta&ccedil;&atilde;o, redu&ccedil;&atilde;o de stress e sono de qualidade, al&eacute;m dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, &eacute; claro.

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Personal trainer avisa: desconfie das fotos de transformação corporal

Imagem de Gordura da alimentação pode afetar nosso cérebro em 3 dias no megacurioso

Alimentação rica em gorduras e carboidratos pode causar inflamação no cérebro e levar à obesidade

Durante milh&otilde;es de anos, o desejo e o prazer mantiveram a vida no planeta. A sede para n&atilde;o morrermos desidratados, a fome para n&atilde;o nos esquecermos de comer e at&eacute; o apetite sexual para transmitir nossos genes. N&oacute;s, humanos, acreditamos que podemos controlar estes impulsos b&aacute;sicos, mas ignoramos at&eacute; que ponto dependemos de uma programa&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica e de como o ambiente nos influencia.
O peso corporal e o metabolismo de nossos corpos s&atilde;o regulados por uma parte do c&eacute;rebro conhecida por hipot&aacute;lamo. Embora a rela&ccedil;&atilde;o entre a dieta n&atilde;o saud&aacute;vel e obesidade seja vastamente conhecida, muito pouco foi explorado sobre&nbsp;como a alimenta&ccedil;&atilde;o pode alterar nosso c&eacute;rebro.
Um estudo liderado por Sabrina Diano, professora da universidade de Yale (Estados Unidos), avaliou como o consumo de uma dieta hipercal&oacute;rica &mdash;&nbsp;especificamente dietas ricas em gorduras e carboidratos &mdash;&nbsp;pode estimular uma inflama&ccedil;&atilde;o no hipot&aacute;lamo.
Os pesquisadores afirmaram que esta inflama&ccedil;&atilde;o ocorre apenas tr&ecirc;s&nbsp;dias ap&oacute;s consumirmos uma alimenta&ccedil;&atilde;o hipercal&oacute;rica. "Ficamos intrigados pelo fato de que essas mudan&ccedil;as ocorrem muito rapidamente, antes mesmo de o corpo mostrar sinais de obesidade, e quisemos entender o mecanismo celular envolvido".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/q-11174629163423.jpg" alt="q" />Mitoc&ocirc;ndria (Fonte: Pasieka/Science Photo Library)
<h2 dir="ltr">Micr&oacute;glia e alimenta&ccedil;&atilde;o</h2>
O grupo observou inflama&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o hipotal&acirc;mica de animais com dieta rica em gorduras e descobriu que essas altera&ccedil;&otilde;es acontecem especificamente na micr&oacute;glia. A micr&oacute;glia &eacute; formada por c&eacute;lulas especiais que funcionam como uma casa para os macr&oacute;fagos &mdash;&nbsp;que &eacute; a primeira linha de defesa do nosso corpo.
A ativa&ccedil;&atilde;o da micr&oacute;glia, ou seja, de uma resposta inflamat&oacute;ria, ocorreu devido &agrave;&nbsp;diminui&ccedil;&atilde;o do tamanho de suas mitoc&ocirc;ndrias. Mitoc&ocirc;ndrias s&atilde;o pequenas estruturas no interior das c&eacute;lulas que convertem a glicose em energia propriamente dita. Seu tamanho &eacute; afetado por uma altera&ccedil;&atilde;o na prote&iacute;na UCP2 (Uncoupling Protein 2) que regula a utiliza&ccedil;&atilde;o de energia.
Quando receberam dieta hipercal&oacute;rica, a resposta inflamat&oacute;ria (por ativa&ccedil;&atilde;o da micr&oacute;glia), afetou o funcionamento dos neur&ocirc;nios do hipot&aacute;lamo dos animais estudados estimulando-os a comer mais e tornando-os obesos.
Quando os pesquisadores bloquearam esse mecanismo removendo a UCP2 da micr&oacute;glia, os animais expostos a dieta rica em gorduras e carboidratos, comeram menos e ficaram mais resistentes ao ganho de peso.
<h2 dir="ltr">Comer para o c&eacute;rebro</h2>
&ldquo;Existem mecanismos cerebrais espec&iacute;ficos que s&atilde;o ativados quando nos expomos a certos tipo de alimentos. Esses mecanismos podem ser importantes do ponto de vista evolutivo. No entanto, quando alimentos ricos em gorduras e a&ccedil;&uacute;cares est&atilde;o constantemente dispon&iacute;veis isso &eacute; prejudicial.&rdquo; diz, Sabrina Diano.
A autora do estudo segue investigando como essa ativa&ccedil;&atilde;o inflamat&oacute;ria pode afetar v&aacute;rias doen&ccedil;as neurol&oacute;gicas, inclusive a doen&ccedil;a de Alzheimer, que est&aacute; associada a altera&ccedil;&otilde;es da micr&oacute;glia e demonstrou ter maior incid&ecirc;ncia entre obesos.

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Gordura da alimentação pode afetar nosso cérebro em 3 dias

Imagem de Estudo mostra que consumo de refrigerante pode causar morte precoce no megacurioso

Pesquisa alerta sobre a diminuição da expectativa de vida de pessoas que mantêm consumo excessivo da bebida gaseificada

Uma nova pesquisa realizada com 451.743 indiv&iacute;duos de 10 pa&iacute;ses da Europa alerta para o maior risco de mortalidade precoce em pessoas que mant&ecirc;m o h&aacute;bito de beber dois ou mais copos de refrigerantes por dia. O estudo divulgado pela revista JAMA Internal Medicine&nbsp;ressalta&nbsp;ainda que o consumo da bebida possa propiciar o aumento de mortes por dist&uacute;rbios digestivos.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="640" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2019/06/17/20/13/soft-drink-4280835_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
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Os dados analisados recentemente s&atilde;o provenientes de uma amostragem recrutada entre os anos de 1992 e 2000&nbsp;que j&aacute; exclu&iacute;a pessoas com enfermidades&nbsp;cr&ocirc;nicas como c&acirc;ncer, doen&ccedil;as card&iacute;acas, diabetes ou que tivessem sofrido acidente vascular cerebral. Segundo os resultados da pesquisa, o &iacute;ndice de mortalidade por volta&nbsp;dos 50 anos foi maior em indiv&iacute;duos que relatavam o consumo m&eacute;dio di&aacute;rio de 2 copos da bebida. Al&eacute;m de estar diretamente ligado &agrave; obesidade, o consumo destas bebidas pode ser ainda mais perigoso se aliado ao tabagismo ou mesmo o consumo de &aacute;lcool.

O principal intuito da an&aacute;lise, al&eacute;m de apresentar&nbsp;um importante alerta para a popula&ccedil;&atilde;o, &eacute; fornecer dados consistentes para apoiar campanhas de sa&uacute;de p&uacute;blica em toda a Europa.

Saúde/bem-estar

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