Imagem de Eficácia de vacina contra a gripe é diminuída por antibióticos no megacurioso

Pesquisa aponta que redução de bactérias intestinais causada pelos medicamentos influenciam diretamente na eficácia da vacina contra a gripe

Voc&ecirc; sabe como os antibi&oacute;ticos agem no organismo? Entre outras coisas, eles atuam diretamente sobre as bact&eacute;rias intestinais, causando esgotamento. E, segundo o professor de patologia, microbiologia e imunologia da Faculdade de Medicina da Stanford University&nbsp;Bali Puledran,&nbsp;o medicamento acaba deixando o sistema imunol&oacute;gico com menor capacidade de resposta a novos desafios, como exposi&ccedil;&atilde;o a germes ou vacinas.
Assim, eles acabam reduzindo a efic&aacute;cia da vacina contra a gripe, de acordo com o novo estudo de Puledran, que teve&nbsp;contribui&ccedil;&atilde;o de pesquisadores da Emory University, Ragon Institute, The University of Chicago, Georgia State University e da Food and Drug Administration. &ldquo;At&eacute; onde sabemos, esta &eacute; a primeira demonstra&ccedil;&atilde;o dos efeitos dos antibi&oacute;ticos de amplo espectro na resposta imune em humanos diretamente induzida pelo dist&uacute;rbio de nossas bact&eacute;rias intestinais", disse&nbsp;Puledran.
O estudo, que foi publicado na revista Cell, teve como base uma outra pesquisa desenvolvida por Puledran em 2011, na qual ele e seus colegas descobriram que ratos criados com tratos intestinais livres de germes n&atilde;o tinham uma resposta imune &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o t&atilde;o forte quanto os &ldquo;normais&rdquo;. A mesma situa&ccedil;&atilde;o se repetiu com camundongos que receberam antibi&oacute;ticos.
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Foto: Pixabay
Para testar a relev&acirc;ncia da descoberta em seres humanos, o estudo atual envolveu 22 adultos. Metade deles tomaram antibi&oacute;ticos de amplo espectro por cinco dias em uma temporada de gripe e, no quarto dia foram vacinados. O outro grupo n&atilde;o tomou antibi&oacute;ticos e tamb&eacute;m foi vacinado contra a gripe no quarto dia. A popula&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias intestinais foi reduzida em 10.000 vezes com o uso de antibi&oacute;ticos e a perda p&ocirc;de ser detectada at&eacute; um ano ap&oacute;s a ingest&atilde;o. Apesar disso, 30 dias ap&oacute;s a vacina&ccedil;&atilde;o foi poss&iacute;vel verificar o aumento induzido pela vacina de anticorpos capazes de prevenir a infec&ccedil;&atilde;o por influenza nos dois grupos.
<h3 style="margin-bottom: 11px;">Vacina contra a gripe testada e aprovada</h3>
A equipe de Puledran voltou a fazer experimentos a fim de testar a efic&aacute;cia da vacina em indiv&iacute;duos com baixo n&iacute;vel de anticorpos contra a gripe, ou seja, com baixa exposi&ccedil;&atilde;o ao v&iacute;rus ou &agrave; pr&oacute;pria vacina anteriormente. Nenhum dos volunt&aacute;rios havia sido vacinado contra a gripe nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos. Mais uma vez, a contagem de bact&eacute;rias intestinais caiu muito nos que receberam antibi&oacute;ticos, mas houve uma mudan&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o aos testes anteriores.
O subtipo de anticorpo mais atuante no combate ao v&iacute;rus influenza n&atilde;o conseguiu crescer no sangue em resposta &agrave; vacina. Esse d&eacute;ficit estava correlacionado &agrave;s redu&ccedil;&otilde;es p&oacute;s-antibi&oacute;ticas nas bact&eacute;rias intestinais totais.
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Foto: Pixabay
&ldquo;O estudo indica que quando se trata de responder &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra um pat&oacute;geno infeccioso encontrado anteriormente, nosso sistema imunol&oacute;gico &eacute; notavelmente resistente, mesmo diante do esgotamento mais grave de nossas bact&eacute;rias intestinais. Mas, eles parecem perder essa resist&ecirc;ncia quando confrontados com uma vacina que cont&eacute;m novos elementos patog&ecirc;nicos dos quais eles t&ecirc;m pouca ou nenhuma mem&oacute;ria pr&eacute;via&rdquo;, explicou Puledran.
O pesquisador ressaltou ainda a import&acirc;ncia da vacina contra a gripe, uma vez que quanto maior a mem&oacute;ria imune do nosso organismo &agrave;s cepas de influenza, maior as chances de preven&ccedil;&atilde;o, mesmo que as bact&eacute;rias intestinais estejam em baixa.

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Eficácia de vacina contra a gripe é diminuída por antibióticos

Imagem de Bengala para cegos usa Google Maps para encontrar o caminho no megacurioso

A revolucionária bengala inteligente, batizada de WeWalk, vai ajudar pessoas cegas a identificar os arredores enquanto caminham, graças ao seus sensores e ao uso do Google Maps

Agora pessoas com defici&ecirc;ncia visual podem caminhar pela cidade de maneira mais f&aacute;cil e segura, isso porque o engenheiro Kursat Ceylan desenvolveu uma bengala inteligente, batizada de <a href="https://wewalk.io/product/wewalk-smart-cane/">WeWalk</a>. Ela usa sensores ultrass&ocirc;nicos para alertar ao usu&aacute;rio sobre objetos e obst&aacute;culos pr&oacute;ximos por meio de vibra&ccedil;&otilde;es no cabo.

Ceylan &eacute; CEO e cofundador da Young Guru Academy (YGA) &ndash; a organiza&ccedil;&atilde;o turca sem fins lucrativos por tr&aacute;s do WeWalk &ndash; e tamb&eacute;m &eacute; cego, ou seja, conhece os desafios que essas pessoas enfrentam e, por isso, decidiu dedicar seu conhecimento para desenvolver algo que pudesse melhorar a vida desse p&uacute;blico.

<img alt="A tecnologia promete tornar a vida de pessoas com deficiência ainda mais independente." height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10080359192132.jpg" width="990" />

&ldquo;Atualmente, estamos falando de carros voadores, mas essas pessoas est&atilde;o usando apenas uma vareta simples. Como cego, quando estou na esta&ccedil;&atilde;o de metr&ocirc;, n&atilde;o sei qual &eacute; a minha sa&iacute;da, n&atilde;o sei qual &ocirc;nibus est&aacute; se aproximando, quais lojas est&atilde;o ao meu redor. Esse tipo de informa&ccedil;&atilde;o pode ser fornecida com o WeWalk&rdquo;, disse o engenheiro em entrevista &agrave; CNN.

Com o objetivo de tornar as pessoas com defici&ecirc;ncia visual ainda mais independentes e proteg&ecirc;-las de objetos suspensos e obst&aacute;culos acima do n&iacute;vel do peito, a bengala inteligente pode ser emparelhada com o sistema Bluetooth de qualquer smartphone, tamb&eacute;m &eacute; integrado ao Voice Assistant e ao Google Maps.

<img alt="A startup promete que periodicamente vai integrar novos recursos à bengala." height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10080636082133.jpg" width="990" />

O dispositivo, que custa quase US$ 500 (cerca de R$ 2.040), tamb&eacute;m &eacute; equipado com alto-falantes embutidos e sensores que enviam vibra&ccedil;&otilde;es para alertar sobre os obst&aacute;culos e detalhes de infraestrutura que podem n&atilde;o ser facilmente detectados. Al&eacute;m disso, inten&ccedil;&atilde;o da startup turca &eacute; que futuramente possa combinar a WeWalk com aplicativos de compartilhamento de carona e outros servi&ccedil;os de transporte.

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Bengala para cegos usa Google Maps para encontrar o caminho

Imagem de Câncer supera doenças cardíacas como principal causa de morte no megacurioso

Câncer mata mais em países ricos, enquanto em países pobres as doenças do coração ainda fazem mais vítimas

O infarto, o acidente vascular cerebral (AVC) e a insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca (doen&ccedil;as cardiovasculares) lideram como as principais causas de morte em todo mundo h&aacute; aproximadamente 50 anos. No entanto, de acordo com um estudo recentemente publicado, o c&acirc;ncer pode subir ao primeiro posto &mdash; pelo menos&nbsp;para pessoas de 35 a 70 anos.
Foram estudados 21 pa&iacute;ses, e aqueles classificados como de alta renda (Canad&aacute; e Su&eacute;cia, por exemplo) j&aacute; registram&nbsp;2,5 vezes mais mortes por c&acirc;ncer que por doen&ccedil;as cardiovasculares. Nos pa&iacute;ses de baixa renda (que incluem &Iacute;ndia e Paquist&atilde;o) e na maioria de m&eacute;dia renda (Brasil, Argentina e Chile est&atilde;o nesse grupo), as doen&ccedil;as cardiovasculares ainda lideram o ranking.
Acompanhando mais de 160 mil&nbsp;pessoas por aproximadamente 9 anos e meio, o estudo observou que pa&iacute;ses de baixa renda apresentam menos fatores de risco cardiovascular quando comparados aos mais ricos. Paradoxalmente, apresentaram as menores taxas de interna&ccedil;&atilde;o e de uso de medica&ccedil;&otilde;es&nbsp;adequadas para doen&ccedil;as da circula&ccedil;&atilde;o, o que resulta em mais mortes por essas causas.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Placa de colesterol impede passagem de sangue" height="350" src="https://img.webmd.com/dtmcms/live/webmd/consumer_assets/site_images/article_thumbnails/reference_guide/ldl_bad_cholesterol_ref_guide/650x350_ldl_bad_cholesterol_ref_guide.jpg?resize=650px:*" width="650" /> <figcaption>(Fonte: WebMD Medical Reference/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
A maior parte das causas das doen&ccedil;as cardiovasculares s&atilde;o preven&iacute;veis. Fatores como obesidade, colesterol alto, press&atilde;o alta, diabetes, entre outros, s&atilde;o totalmente trat&aacute;veis &mdash; o que mostra que a quest&atilde;o central nesse quebra-cabe&ccedil;a &eacute; o atendimento m&eacute;dico. Para Darryl Leong, autor do estudo, &ldquo;Parece bem claro que o menor acesso aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de &eacute; uma importante raz&atilde;o para a disparidade observada&rdquo;.
<h2>Desafios aos governos</h2>
As taxas de interna&ccedil;&atilde;o hospitalar e uso de medicamentos para tratar e prevenir as doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o indicadores de acesso aos servi&ccedil;os de sa&uacute;de: as mortes por infarto e AVC&nbsp;aumentam quando seu tratamento adequado falha. Portanto, se todos os pa&iacute;ses devem se preocupar em fornecer servi&ccedil;os de sa&uacute;de eficientes para sua popula&ccedil;&atilde;o, isso &eacute; ainda mais importante para os mais pobres.
No caso das mortes causadas por c&acirc;ncer, a estrat&eacute;gia seria evitar aquilo que sabidamente pode caus&aacute;-lo, como tabagismo e abuso de bebidas alco&oacute;licas, bem como se vacinar contra o HPV (papilomav&iacute;rus humano) e a hepatite, por exemplo.
O maior ponto fraco desse estudo, se assim podemos dizer, &eacute; saber o quanto desse padr&atilde;o pode ser aplicado em uma escala global. &ldquo;Ser&aacute; importante confirmar nossos achados em mais pa&iacute;ses&rdquo;, escrevem os autores. Mas a grande li&ccedil;&atilde;o a ser aprendida &eacute;&nbsp;que o acesso aos servi&ccedil;os m&eacute;dicos e a redu&ccedil;&atilde;o dos fatores de risco fazem toda a diferen&ccedil;a na hora de salvar vidas.

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Câncer supera doenças cardíacas como principal causa de morte

Imagem de Antes e depois: fotos e depoimentos de ex-usuários de drogas no megacurioso

7 transformações impressionantes de pessoas após largarem o vício das drogas

A toxicodepend&ecirc;ncia &eacute; um problema de sa&uacute;de global que atinge milhares de pessoas em todo o mundo. Para termos uma ideia, o 3&deg; Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela Popula&ccedil;&atilde;o Brasileira, coordenado pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a parceria de v&aacute;rias outras institui&ccedil;&otilde;es, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o Instituto Nacional de C&acirc;ncer (Inca) e a Universidade de Princeton, nos EUA, revelou que 4,9 milh&otilde;es de pessoas consumiram drogas il&iacute;citas nos 12 meses anteriores &agrave; pesquisa, finalizada em 2017, mas divulgada em abril de 2019. Esse n&uacute;mero equivale a 3,2% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. A pesquisa foi realizada com cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, entre maio e outubro de 2015.&nbsp;

Para servir de inspira&ccedil;&atilde;o e mostrar que &eacute; poss&iacute;vel se livrar dos v&iacute;cios, n&oacute;s aqui do Mega Curioso selecionamos algumas hist&oacute;rias inspiradoras de uma lista de &quot;antes e depois&quot; elaborada pelo Bored Panda. Veja abaixo sete depoimentos impressionantes:

<h2>1) Eu tenho 30 anos...</h2>

...mas lutei contra o v&iacute;cio das drogas desde que comecei a usar ester&oacute;ides, aos 19 anos de idade. Passei um ano e dois meses na pris&atilde;o no Brasil. Fui criado por uma fam&iacute;lia fant&aacute;stica e n&atilde;o havia sinais dessa batalha que estava por vir enquanto crescia. Eu desenvolvi o v&iacute;cio enquanto participava de competi&ccedil;&otilde;es de fisiculturismo. Ester&oacute;ides, anfetamina e coca&iacute;na. No ano passado, eu fumava crack diariamente. Eu era o tipo de pessoa arrogante e que achava que sabia tudo. No dia 27 de maio de 2019 fui para a reabilita&ccedil;&atilde;o e estou s&oacute;brio desde ent&atilde;o. Deixei meu orgulho de lado e pedi ajuda, e isso salvou a minha vida.&nbsp; 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06143850496182.jpg" width="990" /> 
Fonte: theaddictsdiary.&nbsp;

<h2>2) A foto &agrave; esquerda...</h2>

...sou eu aos 22 anos, j&aacute; na minha primeira cl&iacute;nica por v&iacute;cio em metadona. Passei 15 anos como viciada em &aacute;lcool e drogas. No fim, eu era uma ladra sem-teto e abandonada, que nem sequer tomava banhos. Eu me sentia sem esperan&ccedil;a e orava a Deus para morrer dormindo todas as noites. Mas para evitar a pris&atilde;o, eu acabei indo para outra cl&iacute;nica de reabilita&ccedil;&atilde;o. Dessa vez eu estava t&atilde;o cansada que escutei. N&atilde;o acreditava que conseguiria parar, mas n&atilde;o queria mais usar drogas.

Com uma centelha de esperan&ccedil;a que restou, consegui me recuperar. N&atilde;o se trata de for&ccedil;a de vontade, fraqueza ou mau julgamento. Esta &eacute; a doen&ccedil;a do v&iacute;cio. A foto &agrave; direita sou eu hoje, aos 45 anos. Hoje eu tenho uma casa, um carro, fam&iacute;lia, amigos, um &oacute;timo trabalho e, o mais importante - paz. Tenho orgulho da pessoa que sou hoje e nunca pensei em dizer isso. N&atilde;o achei que viveria at&eacute; os 30 anos. Postei isso para dar esperan&ccedil;a a qualquer um dos meus colegas que lutam contra o v&iacute;cio. Existe vida do outro lado. H&aacute; esperan&ccedil;a.&nbsp; 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06144804618190.jpg" width="990" /> 
Fonte:&nbsp;Nikilynn0125.

<h2>3) Eu e meu marido...</h2>

...passamos 15 anos do nosso casamento em um cen&aacute;rio de caos e v&iacute;cio. Seguimos caminhos separados de recupera&ccedil;&atilde;o e nos reunimos assim que conseguimos recuperar nossa sa&uacute;de mental e f&iacute;sica. Estamos h&aacute; tr&ecirc;s anos e meio limpos. Agrade&ccedil;o a Deus todos os dias, n&atilde;o apenas pela minha recupera&ccedil;&atilde;o, mas por termos conseguido superar todas as probabilidades e nos recuperarmos juntos.&nbsp; 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06145042601195.jpg" width="990" /> 
Fonte: theaddictsdiary.&nbsp; 
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<h2>4) H&aacute; 8 meses...</h2>

...tive uma overdose e quase morri. O m&eacute;dico disse que n&atilde;o sabia como eu sobrevivi. Fiquei na UTI por 10 dias e meu rosto estava parcialmente paralisado. Mas assim que sa&iacute; do hospital, comecei a me drogar novamente. Ap&oacute;s ser espancado, finalmente procurei ajuda profissional e, depois disso, mudei para uma vida s&oacute;bria. Hoje estou 84 dias s&oacute;brio. A jornada n&atilde;o foi f&aacute;cil, mas definitivamente valeu a pena. Mostre esta foto para sua fam&iacute;lia e amigos. Este &eacute; o resultado final das drogas. Eu sou um dos sortudos. 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06145250148200.jpg" width="990" /> 
Fonte: theaddictsdiary.&nbsp; 
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<h2>5) Em novembro passado...</h2>

...acordei no hospital depois de descobrir que tinha endocardite (infec&ccedil;&atilde;o do endoc&aacute;rdio) por usar hero&iacute;na e metanfetamina. Os m&eacute;dicos n&atilde;o podiam acreditar que eu ainda estava aguentando. Eu n&atilde;o deveria fazer isso. Pela gra&ccedil;a de Deus me foi dada uma segunda chance. Depois de dois meses no hospital, sa&iacute; saud&aacute;vel com uma nova perspectiva de vida. 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06145537005201.jpg" width="990" />Fonte: theaddictsdiary.&nbsp; 
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<h2>6) Come&ccedil;ou com p&iacute;lulas...</h2>

...principalmente Percocet, quando eu tinha 21 anos. Um dia eu estava realmente doente e um amigo me deu hero&iacute;na. Tentei metanfetamina pela primeira vez aos 25 anos. Nos 3 anos seguintes, tive oito overdoses. Quando eu n&atilde;o estava sem-teto, morava em um al&ccedil;ap&atilde;o sem eletricidade ou &aacute;gua pot&aacute;vel com um homem deficiente de 61 anos que vendia metanfetamina. Passei diversas vezes pela pris&atilde;o por posse, roubo de identidade e outros crimes. Usei agulhas que encontrei no fundo de um carrinho de compras. Eu nem me importei, porque me odiava e realmente queria morrer. Hoje tenho 30 anos uma filha de seis meses, e estou limpa h&aacute; 2 anos e 8 meses. Hoje, quando me deito para amamentar minha filha posso dizer que me amo e que agora desfruto a vida sem hero&iacute;na ou metanfetamina. 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06150032721203.jpg" width="990" />Fonte: theaddictsdiary.&nbsp; 
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<h2>7) Passei seis semanas...</h2>

...no hospital depois dessa foto. Duas semanas em coma, duas aprendendo a andar novamente e duas na ala psiqui&aacute;trica. Tenho vergonha de admitir, mas usei drogas novamente depois disso. Um dia eu simplesmente n&atilde;o aguentava mais. Liguei para um amigo que sabia estar s&oacute;brio e disse que estava disposto a fazer QUALQUER COISA. Meu amigo me apoiou e eu mudei minha vida. Para quem est&aacute; sem esperan&ccedil;a, olhe para mim. No dia 9 de agosto, comemorei um ano limpo. 
<img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06150249736204.jpg" width="990" />Fonte: theaddictsdiary.&nbsp; 
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Antes e depois: fotos e depoimentos de ex-usuários de drogas

Imagem de Vacina contra superbactéria é desenvolvida nos EUA no megacurioso

Responsável por uma série de infecções, forma hipervirulenta da bactéria Klebsiella pneumoniae motivou o estudo e a produção da vacina

O nome Klebsiella pneumoniae n&atilde;o &eacute; reconhecida pela maioria das pessoas, mas &eacute; essa bact&eacute;ria a respons&aacute;vel por uma s&eacute;rie de infec&ccedil;&otilde;es, entre elas a de f&iacute;gado, vias respirat&oacute;rias e corrente sangu&iacute;nea. Al&eacute;m disso, ela pode ser muito resistente a antibi&oacute;ticos, se tornando uma superbact&eacute;ria que pode levar &agrave; morte. Por&eacute;m,&nbsp;cientistas produziram e testaram uma vacina prot&oacute;tipo que pode oferecer uma maneira de proteger as pessoas de uma infec&ccedil;&atilde;o letal e muito dif&iacute;cil tanto de tratar como de prevenir. 
O estudo realizado para desenvolver a vacina foi publicado nos Anais da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias amaricana e, de acordo com David A. Rosen, professor assistente de pediatria e microbiologia molecular da Universidade de Washington, em St. Louis, e coautor do estudo, a Klebsiella foi&nbsp;durante muito tempo&nbsp;um problema mais comum no ambiente hospitalar e, por essa restri&ccedil;&atilde;o, o impacto n&atilde;o foi t&atilde;o grande, apesar de ela sempre ter resistido &agrave;s drogas utilizadas em seu tratamento.
&ldquo;Agora&nbsp;estamos vendo Klebsiellas virulentas o suficiente para causar morte ou doen&ccedil;a grave em pessoas saud&aacute;veis na sociedade. E nos &uacute;ltimos cinco anos, os casos realmente resistentes e os realmente virulentos come&ccedil;aram a se fundir, ent&atilde;o come&ccedil;amos a ver cepas hipervirulentas e resistentes a medicamentos. E isso &eacute; muito assustador&rdquo;, explica.
A &ldquo;muta&ccedil;&atilde;o&rdquo; foi detectada em diversos pa&iacute;ses&nbsp;causando milhares de infec&ccedil;&atilde;o na China, Taiwan e Cor&eacute;ia do Sul. Cerca de metade das pessoas infectadas com Klebsiella hipervirulenta, que &eacute; resistente a medicamentos, acaba morrendo e, dois tipos, o K1 e o K2, s&atilde;o respons&aacute;veis por 70% dos casos identificados.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Vacina foi desenvolvida e testada</h2>
As vacinas preventivas j&aacute; se mostraram muito eficazes e, por isso, os pesquisadores decidiram estudar e desenvolver uma capaz de auxiliar a combater a superbact&eacute;ria. Eles projetaram uma vacina de glicoconjugado, composta pelos a&ccedil;&uacute;cares que tamb&eacute;m revestem a bact&eacute;ria, ligados a uma prote&iacute;na que potencializa a efic&aacute;cia da vacina. Uma cepa inofensiva de E.coli foi modificada geneticamente, tornando-se capaz de produzir a prote&iacute;na e os a&ccedil;&uacute;cares necess&aacute;rios para a vacina. Outra enzima bacteriana foi utilizada para ligar as prote&iacute;nas e os a&ccedil;&uacute;cares.
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Foto: David Dorward/NIAID
O teste foi realizado em grupos de 20 ratos&nbsp;que receberam tr&ecirc;s doses da vacina ou um placebo em intervalos de duas semanas. Em seguida, eles foram expostos a 50 bact&eacute;rias K1 e K2. O resultado: 80% dos ratos que receberam o placebo e foram infectados por K1 e 30% dos infectados por K2&nbsp;morreram. J&aacute; no grupo de ratos vacinados, 80% dos infectados com K1 sobreviveram e todos os infectados com K2 continuaram vivos.
Mario Feldman, professor associado de microbiologia molecular e primeiro autor do estudo afirma que o grupo est&aacute; trabalhando para aumentar a produ&ccedil;&atilde;o e melhorar os protocolos para poder realizar estudos cl&iacute;nicos em breve. &ldquo;Estamos muito felizes com a efic&aacute;cia dessa vacina&rdquo;, ressalta.

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Vacina contra superbactéria é desenvolvida nos EUA

Imagem de Adolescente perde visão e audição por se alimentar mal no megacurioso

Jovem inglês fica cego e surdo após anos comendo besteira

Um adolescente ingl&ecirc;s de 17 anos ficou cego e surdo ap&oacute;s anos de uma dieta baseada em comida processada, em especial batatas fritas. A fam&iacute;lia do jovem, que vive na cidade inglesa de Bristol, percebeu que algo estava seriamente errado quando ele come&ccedil;ou a perder a audi&ccedil;&atilde;o aos 14 anos. Posteriormente, sua vis&atilde;o tamb&eacute;m se deteriorou. A falta de nutri&ccedil;&atilde;o do adolescente danificou gravemente seu nervo &oacute;ptico, causando uma condi&ccedil;&atilde;o conhecida como neuropatia &oacute;ptica nutricional.

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Rapaz comia apenas batatas fritas, Pringles, salsichas, presunto processado e p&atilde;o branco. Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay.&nbsp;

A m&atilde;e do garoto, que pediu para n&atilde;o ser identificada, disse que a partir dos sete anos de idade, seu filho come&ccedil;ou a comer apenas batatas fritas, Pringles, salsichas, presunto processado e p&atilde;o branco. &quot;Notamos pela primeira vez quando ele voltava do prim&aacute;rio sem nem mesmo tocar no almo&ccedil;o. Eu preparava sandu&iacute;ches e adicionava uma ma&ccedil;&atilde; ou qualquer outra fruta, mas ele n&atilde;o comia nada. Os professores tamb&eacute;m ficaram preocupados&quot;, disse a m&atilde;e. &quot;Seus irm&atilde;os nunca pararam de comer, mas ele parecia t&atilde;o saud&aacute;vel quanto eles, ent&atilde;o n&atilde;o t&iacute;nhamos preocupa&ccedil;&otilde;es com o peso. Voc&ecirc; ouve falar de junk food e obesidade o tempo todo &mdash;&nbsp;mas ele era magro como um rastelo&quot;, finalizou. &nbsp;

Atualmente com 19 anos, o rapaz sofre um dist&uacute;rbio alimentar conhecido como ARFID (transtorno restritivo da ingest&atilde;o de alimentos evitativo), caracterizado pela ingest&atilde;o de pequenas quantidades de comida. Al&eacute;m disso, as pessoas que sofrem com a doen&ccedil;a tamb&eacute;m podem evitar alimentos com determinada textura, cheiro, apar&ecirc;ncia ou sabor, ou at&eacute; mesmo s&oacute; os comem em uma certa temperatura.

A m&eacute;dica Denize Atan, que cuidou do rapaz no Hospital Universit&aacute;rio Bristol, contou que apesar do quadro nutricional ter melhorado ap&oacute;s o uso de suplementos vitam&iacute;nicos, o adolescente mant&eacute;m a sua dieta restritiva. &ldquo;Quando esse comportamento come&ccedil;a quando crian&ccedil;a, ele tende a continuar como adulto. O alimento processado n&atilde;o era o problema em si. O problema era que ele estava&nbsp;comendo somente esse tipo de comida&quot;, explicou Atan. &quot;Os nutrientes s&atilde;o extremamente importantes para a vis&atilde;o e a audi&ccedil;&atilde;o &mdash;&nbsp;mas muitas pessoas n&atilde;o sabem disso&quot;.

A fam&iacute;lia do rapaz ficou chocada com o diagn&oacute;stico. &quot;N&atilde;o pod&iacute;amos acreditar quando nos disseram o que havia acontecido. Fomos informados de que o dano &eacute; irrevers&iacute;vel, tem sido um pesadelo&quot;, lamentou. A fam&iacute;lia concordou que o caso fosse publicado na revista cient&iacute;fica Annals of Internal Medicine como uma forma de aumentar a conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre o ARFID e a import&acirc;ncia da nutri&ccedil;&atilde;o para a sa&uacute;de ocular e auditiva.

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Adolescente perde visão e audição por se alimentar mal

Imagem de IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais no megacurioso

Novidades na área de desenvolvimento de novas drogas

Tendo em mente o gigantesco custo e investimento de tempo necess&aacute;rios para se desenvolver um novo medicamento e disponibiliz&aacute;-lo no mercado, uma startup norte-americana escalou sua IA para produzir uma droga e ver o que acontecia. A coisa toda n&atilde;o passou de um teste, mas as m&aacute;quinas n&atilde;o s&oacute; demonstraram ter um enorme potencial para encurtar o processo atual &ndash; e cortar dramaticamente custos &ndash;, como conseguiram produzir uma nova mol&eacute;cula com propriedades medicinais.
<h2>Intelig&ecirc;ncia artificial a servi&ccedil;o da medicina</h2>
Segundo Gregory Barber, do site <a href="https://www.wired.com/story/molecule-designed-ai-exhibits-druglike-qualities/" target="_blank">Wired</a>, de acordo com algumas estimativas, o processo entre o desenvolvimento e comercializa&ccedil;&atilde;o de novos f&aacute;rmacos pode ser incrivelmente lento e necessitar do investimento de bilh&otilde;es de d&oacute;lares, dependendo do medicamento. Mas, conforme apostam muitos especialistas, a IA poderia entrar em cena e reduzir dramaticamente o tempo de pesquisas e, consequentemente, o custo de cria&ccedil;&atilde;o de novas drogas.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112322667190.jpg" width="1158" height="438" /> <figcaption>(Fonte: Domedica / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Um dos caras que acredita que a IA pode fazer toda a diferen&ccedil;a &eacute; Alex Zhavoronkov, fundador da startup Insilico Medicine. Ele encarou recentemente um desafio proposto por uma companhia farmac&ecirc;utica que envolveu colocar a IA para trabalhar na busca de mol&eacute;culas que se ligassem a uma prote&iacute;na relacionada com a cicatriza&ccedil;&atilde;o de tecidos para ver quanto tempo isso levaria. As mol&eacute;culas foram efetivamente identificadas e sintetizadas em laborat&oacute;rio para ter sua efic&aacute;cia comprovada e os resultados foram impressionantes para um 1&ordm; teste.
O pessoal da Insilico Medicine contou com a colabora&ccedil;&atilde;o de um time de pesquisadores da Universidade de Toronto &ndash; e, juntos, criaram 30 mil mol&eacute;culas diferentes em apenas 21 dias. Dessas, 6 foram sintetizadas e 4 delas mostraram potencial durante os experimentos iniciais. Depois, 2 das mol&eacute;culas foram testadas em c&eacute;lulas e a mais promissora da dupla aplicadas em ratinhos de laborat&oacute;rio, mostrando n&atilde;o s&oacute; ter efeito sobre a prote&iacute;na com a qual a mol&eacute;cula deveria atuar, como mostrou ter efeitos medicinais.
Os resultados s&atilde;o muito significativos, n&atilde;o s&oacute; porque a IA conseguiu, de fato, criar tantas mol&eacute;culas em potencial em t&atilde;o pouco tempo, mas porque a pesquisa n&atilde;o ficou somente no papel &ndash; ou nos computadores da startup &ndash; e demonstrou bons resultados nos ensaios, validando as previs&otilde;es dos especialistas.
<h2>Grande potencial</h2>
Na realidade, existem in&uacute;meras companhias desenvolvendo mol&eacute;culas e trabalhando na cria&ccedil;&atilde;o de novos f&aacute;rmacos, mas &eacute; imprescind&iacute;vel observar a resposta celular e testar as subst&acirc;ncias projetadas em laborat&oacute;rio para que seja poss&iacute;vel comprovar a efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a de um poss&iacute;vel tratamento. A Insilico Medicine come&ccedil;ou treinando sua IA para pensar como um especialista em qu&iacute;mica medicinal pensaria e colocou os resultados &agrave; prova para ver como as mol&eacute;culas se comportariam no mundo real.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112436682191.jpg" width="991" height="808" /> <figcaption>(Fonte: Government CIO Media / iStock / M Mustafa Bozdemir / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ainda assim, &eacute; importante esclarecer que a IA da Insilico Medicine ainda n&atilde;o &eacute; t&atilde;o &ldquo;inteligente&rdquo; assim &ndash; bem como a de outras companhias trabalhando em projetos semelhantes &ndash;, uma vez que, tal como o trabalho foi apresentado agora, a mol&eacute;cula teria que passar por ajustes e altera&ccedil;&otilde;es para avan&ccedil;ar para a fase de ensaios cl&iacute;nicos, o que tomaria tempo, que &eacute; justamente o que se est&aacute; querendo economizar. Al&eacute;m disso, a equipe focou em uma &aacute;rea (cicatriza&ccedil;&atilde;o de tecidos, lembra?) que j&aacute; conta com um grande volume de informa&ccedil;&otilde;es para alimentar a IA, e o desafio seria diferente caso se tratasse de uma doen&ccedil;a rara, por exemplo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112510526192.jpg" width="1000" height="600" /> <figcaption>(Fonte: Tecnot&iacute;cias / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Contudo, o teste deixou evidente que o potencial existe e deve ser explorado, especialmente porque a tecnologia est&aacute; avan&ccedil;ando a passos largos &ndash; e desde que os experimentos com a mol&eacute;cula da Insilico Medicine foram realizados, h&aacute; cerca de 1 ano, sua IA foi expandida e o sistema melhorado para trabalhar com objetivos biol&oacute;gicos mais complicados e dos quais existem menos informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis. Pode que a evolu&ccedil;&atilde;o leve alguns anos ainda, mas ela chegar&aacute; com certeza, e a expectativa &eacute; de que ela traga muitos benef&iacute;cios a todos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145619-ia-desenvolve-nova-molecula-propriedades-medicinais.htm">IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais

Imagem de Exercício e enxaguante bucal: o perigo de juntá-los no megacurioso

Por mais que pareçam coisas sem ligação, o enxaguante bucal pode trazer um grande problema para o corpo após o exercício

Pode parecer bobo, mas por que voc&ecirc; n&atilde;o deveria fazer exerc&iacute;cio e, logo depois, poder usar um enxaguante bucal? O que uma coisa tem a ver com a outra?

Nos comerciais da TV, tudo &eacute; muito simples e r&aacute;pido: uma pessoa sorridente p&otilde;e o enxaguante na boca, bochecha o l&iacute;quido e, ent&atilde;o, sua higiene bucal est&aacute; 100% garantida a partir daquele momento. Qual ser&aacute; o pre&ccedil;o de voc&ecirc; paga por essa quantidade de qu&iacute;micos que coloca na boca?

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="492" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05164029411208.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Dominika Roseclay/Pexels)</figcaption>
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Um <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0891584919307610?via%3Dihub">experimento </a>feito por cientistas do Reino Unido e da Espanha revelou que usar o enxaguante bucal logo ap&oacute;s o exerc&iacute;cio acaba com uma das vantagens da atividade f&iacute;sica: a&nbsp;baixa da press&atilde;o arterial.

Quando nos exercitamos, os vasos sangu&iacute;neos se abrem por conta do &oacute;xido n&iacute;trico, dilatando-os, e assim a press&atilde;o arterial diminui, trazendo vantagem para os exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e para a sa&uacute;de em geral.

Por muito tempo acreditava-se que os vasos ficavam dilatados apenas pelo per&iacute;odo de tempo das atividades f&iacute;sicas, entretanto, descobriu-se que ap&oacute;s esse per&iacute;odo a press&atilde;o se mant&eacute;m baixa gra&ccedil;as a forma como as bact&eacute;rias interagem com o composto nitrato.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05164054645209.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: Sergio souza/Pexels)</figcaption>
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O nitrato &eacute; absorvido nas gl&acirc;ndulas salivares e excretado com saliva na boca. Dali, algumas bact&eacute;rias usam o nitrato e o convertem em nitrito, que &eacute; engolido com a saliva, &eacute; absorvido pela circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e volta ao &oacute;xido n&iacute;trico, o que mant&eacute;m os vasos largos e diminui a press&atilde;o.

Portanto, se um enxaguante bucal antibacteriano for utilizado, esse sistema ser&aacute; interrompido, e a press&atilde;o sangu&iacute;nea voltar&aacute; a aumentar ap&oacute;s a atividade f&iacute;sica.

Embora tenha sido um experimento pequeno, ele nos ajuda a lembrar de que nem toda bact&eacute;ria &eacute; ruim para a gente; al&eacute;m disso, devemos tamb&eacute;m ficar atentos aos compostos antibacterianos que colocamos no nosso corpo, pois eles eliminam indiscriminadamente as bact&eacute;rias, que tamb&eacute;m podem ser vantajosas, do nosso sistema.

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Exercício e enxaguante bucal: o perigo de juntá-los

Imagem de Mulher morre depois de ser bicada por seu galo de estimação no megacurioso

Vítima sofreu hemorragia fatal após bico de animal atingir sua perna

Uma mulher de 76 anos morreu no final de agosto ap&oacute;s ser atacada pelo galo que criava. O caso aconteceu na Austr&aacute;lia, quando a mulher estava pegando os ovos que sua cria&ccedil;&atilde;o de galinhas tinha botado. Enquanto realizava a tarefa, o galo atacou as pernas da mulher, que perdeu muito sangue e acabou indo a &oacute;bito.

A aut&oacute;psia realizada revelou duas aparentemente pequenas lacera&ccedil;&otilde;es na perna da mulher. O lugar, no entanto, era repleto de varizes. No momento do ataque do galo, as varizes se romperam, fazendo com que a senhora sofresse uma hemorragia severa.&nbsp;

Normalmente as varizes n&atilde;o s&atilde;o prejudiciais, mas em casos raros podem trazer algumas complica&ccedil;&otilde;es mais graves para o paciente, inclusive a dificuldade em interromper sangramentos. Segundo especialistas, pessoas com doen&ccedil;as card&iacute;acas t&ecirc;m o risco de morte aumentado em caso de sangramento extremo das varizes.

Era o caso da mulher que faleceu na Austr&aacute;lia, que tinha press&atilde;o alta e hist&oacute;rico de diabetes tipo 2.

Galos s&atilde;o perigosos?

Mesmo com a apar&ecirc;ncia imponente, casos de ataques de galos s&atilde;o muito raros, de acordo com o professor Roger Byard, que leciona patologia na Universidade de Adelaide.

O relat&oacute;rio do caso da senhora na Austr&aacute;lia, diz que o caso demonstra que mesmo animais dom&eacute;sticos relativamente pequenos podem causar les&otilde;es letais em indiv&iacute;duos se houver vulnerabilidades presentes.

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Mulher morre depois de ser bicada por seu galo de estimação

Imagem de Nova fórmula para emagrecer: largue o celular! no megacurioso

Pesquisa alerta que o uso de celular no momento das refeições pode contribuir para o aumento na ingestão calórica

Em estudo publicado em maio deste ano pela revista Physiology and Behavior, pesquisadores de duas universidades brasileiras e uma holandesa divulgaram os resultados de um experimento que analisou os efeitos do uso do celular, e outras distra&ccedil;&otilde;es, no momento das refei&ccedil;&otilde;es. Atrav&eacute;s de uma amostra de 62 indiv&iacute;duos entre 18 e 28 anos, a conclus&atilde;o foi o aumento m&eacute;dio de 15% na ingest&atilde;o cal&oacute;rica para aqueles que utilizavam o aparelho durante a alimenta&ccedil;&atilde;o.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="640" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/23/14/44/blur-1853302_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Pixabay</figcaption>
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Segundo o estudo, dividir a aten&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro entre o processo de mastiga&ccedil;&atilde;o e outras atividades, como usar o celular ou mesmo ler um artigo impresso, podem impulsionar o ganho de peso. Um dos respons&aacute;veis pela pesquisa, M&aacute;rcio Gilberto Zangeronimoa, da Universidade Federal de&nbsp;Lavras (UFLA), ressalta ainda que&nbsp;distra&ccedil;&otilde;es no momento da alimenta&ccedil;&atilde;o, sejam elas de comidas saud&aacute;veis ou finger foods, podem impedir&nbsp;que o c&eacute;rebro entenda corretamente a quantidade de comida ingerida, e consequentemente, possa aumentar a ingest&atilde;o de calorias.

A pesquisa que analisou, al&eacute;m do comportamento dos indiv&iacute;duos no momento da alimenta&ccedil;&atilde;o, dados gerais como o IMC (&Iacute;ndice de Massa Corporal), idade, sexo e fatores psicol&oacute;gicos ressalta que, embora homens mais velhos tenham apresentado o maior ganho de peso na amostragem; ao considerar&nbsp;uma refei&ccedil;&atilde;o de 535 calorias, por exemplo, o que se viu ao final, foi&nbsp;um ganho de 616 calorias, sendo que 10% deles tenderam ainda &agrave;&nbsp;escolha de alimentos gordurosos.

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<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="640" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/23/14/44/delicious-1853300_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Pixabay</figcaption>
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A conclus&atilde;o aponta tamb&eacute;m&nbsp;a rela&ccedil;&atilde;o do uso de smartphones e tablets por pessoas com tend&ecirc;ncia &agrave; obesidade. Segundo Zangeronimoa, manter esse tipo de distra&ccedil;&atilde;o principalmente na inf&acirc;ncia pode causar efeitos ainda mais alarmantes com um risco 43% maior para o ganho de peso nessa faixa et&aacute;ria: &quot;Tablets e smartphones se tornaram os principais &#39;distratores&#39; durante as refei&ccedil;&otilde;es, mesmo na inf&acirc;ncia, por isso &eacute; importante prestar aten&ccedil;&atilde;o em como isso pode afetar as escolhas alimentares&quot; &ndash; afirmou.

O estudo que segue em&nbsp;linha com&nbsp;outras pesquisas internacionais como a an&aacute;lise realizada entre 2013 e 2015 pelos Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as dos EUA, nos deixam um novo e importante alerta: dedicar a aten&ccedil;&atilde;o devida para cada atividade, al&eacute;m de contribuir para o correto funcionamento cognitivo, permite a ingest&atilde;o cal&oacute;rica necess&aacute;ria para as atividades cerebrais computarem a informa&ccedil;&atilde;o&nbsp;corretamente.

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