Imagem de Cebola e alho diminuem podem diminuir o risco de câncer no megacurioso

Novo estudo sugere que consumo de cebola e alho diminuiu o risco de câncer de mama entre as porto-riquenhas

Quem conhece a culin&aacute;ria porto-riquenha sabe que cebola e alho t&ecirc;m presen&ccedil;a garantida em diversos pratos e, mais do que isso, s&atilde;o base para alguns dos mais famosos, como o sofrito &mdash;&nbsp;uma mistura de temperos que, por sua vez, pode ser utilizada em diversas outras receitas. Agora, um novo estudo encabe&ccedil;ado pelo estudante de doutorado em epidemiologia Gauri Desai, da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica e Profiss&otilde;es de Sa&uacute;de da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, sugere que al&eacute;m de saborosos, os dois ingredientes s&atilde;o capazes de diminuir o risco de c&acirc;ncer entre as mulheres porto-riquenhas.

&ldquo;Descobrimos que a ingest&atilde;o combinada de alho e cebola, muito comum entre as mulheres porto-riquenhas,&nbsp;est&aacute;&nbsp;associada a um risco reduzido de c&acirc;ncer de mama&rdquo;, disse Desai.

E os n&uacute;meros corroboram a fala do pesquisador. Mulheres que consumiram sofrito mais de uma vez por dia tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 67% no risco em compara&ccedil;&atilde;o &agrave;quelas que nunca comeram a iguaria. O estudo foi motivado por evid&ecirc;ncias cientificas anteriores, que j&aacute; mostravam os benef&iacute;cios da cebola e do alho na prote&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/26/26195358756273.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

O pesquisador explica que Porto Rico era o local perfeito para o estudo porque as mulheres consomem maiores quantidades de cebola e alho do que em regi&otilde;es da Europa e dos Estados Unidos. &ldquo;Estudar mulheres porto-riquenhas que consomem muita cebola e alho como o sofrito foi &uacute;nico&rdquo;, ressaltou.

Desai explicou ainda que a escolha por Porto Rico tamb&eacute;m se deu devido &agrave;s taxas mais baixas de c&acirc;ncer de mama na popula&ccedil;&atilde;o se comparadas &agrave;s taxas do continente norte-americano. &ldquo;Isso a torna uma popula&ccedil;&atilde;o importante para estudar&rdquo;, complementou.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Por que cebola e alho s&atilde;o &ldquo;armas&rdquo; contra o c&acirc;ncer?</h2>

A pesquisadora e autora s&ecirc;nior do estudo&nbsp;Lina Mu&nbsp;explicou que os dois ingredientes s&atilde;o ricos em flavon&oacute;is e compostos organossulf&aacute;rios, que apontam propriedades anticarcinog&ecirc;nicas em seres humanos, assim como em animais, conforme experimentos.

O estudo foi realizado entre os anos de 2008 e 2014 com 314 mulheres com c&acirc;ncer de mama e 346 para controle. Eles foram inclu&iacute;dos no estudo de controle de caso que carrega o nome da deusa porto-riquenha da fertilidade, Atabey.

Os resultados obtidos foram publicados na revista Nutrition and Cancer.

thumb-image-2024-02-29T14:04:15.221Z

Cebola e alho podem diminuir o risco de câncer

Imagem de Estudo aponta que estresse elevado pode ser detectado nos ossos no megacurioso

Além dos hormônios da adrenalina, novo estudo aponta que o estresse agudo desencadeia sinais nos ossos

Um novo estudo divulgado pelo Cell Metabolism aponta que, diferente do que acredit&aacute;vamos at&eacute; agora, antes mesmo dos horm&ocirc;nios da adrenalina entrarem em a&ccedil;&atilde;o nos momentos de fortes emo&ccedil;&otilde;es,&nbsp;como crises de estresse, ansiedade ou p&acirc;nico, a osteocalcina, produzida pelos ossos, pode afetar diretamente o sistema nervoso.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2014/02/24/14/51/lonely-273629_960_720.jpg" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>
</div>

Segundo a pesquisa, uma resposta aguda foi detectada nesta subst&acirc;ncia em situa&ccedil;&otilde;es de alto estresse. Julian Berger da Universidade de Columbia, um dos idealizadores do projeto, aponta que est&aacute; &eacute; uma contribui&ccedil;&atilde;o fant&aacute;stica para a classe cient&iacute;fica. Ap&oacute;s anos acreditando que os nossos ossos eram apenas parte do&nbsp;esqueleto, uma nova liga&ccedil;&atilde;o hormonal foi descoberta. 

Embora a adrenalina ainda continue sendo uma subst&acirc;ncia importante neste processo, agora sabemos que ela n&atilde;o trabalha sozinha e diversos fatores podem interferir em seu funcionamento. Segundo Berger, os estudos continuar&atilde;o em andamento em busca de mais detalhes para entender exatamente qual &eacute; a fun&ccedil;&atilde;o e a ordem da a&ccedil;&atilde;o de cada subst&acirc;ncia.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.771Z

Estudo aponta que estresse elevado pode ser detectado nos ossos

Imagem de Prótese permite amputados sentirem joelhos e pés no megacurioso

Revolução no universo da medicina, próteses de pernas amputadas garantem tato e sensação de movimento

Um grande desafio da ci&ecirc;ncia na &aacute;rea de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112024-protese-bionica-tem-resposta-mais-rapida-do-que-mao-humana.htm">pr&oacute;teses</a> e recupera&ccedil;&atilde;o de sensa&ccedil;&atilde;o de movimentos &eacute; a quest&atilde;o do desenvolvimento&nbsp;de mecanismos capazes de &quot;devolver&quot; o corpo ao cidad&atilde;o amputado. Seja por quest&atilde;o da busca pela confian&ccedil;a em reconquistar a autonomia f&iacute;sica e diminuir suas limita&ccedil;&otilde;es ou pela quest&atilde;o psicol&oacute;gica, envolvendo o tratamento da auto-estima&nbsp;do paciente, o aparelho prost&eacute;tico torna-se recurso essencial para a ressocializa&ccedil;&atilde;o do indiv&iacute;duo desmembrado, apesar de seus custos pouco acess&iacute;veis &agrave;&nbsp;boa parte dos necessitados de atendimento.

Pensando em todo esse contexto f&iacute;sico, social e psicol&oacute;gico, a companhia &Ouml;ssur desenvolveu um novo&nbsp;mecanismo prost&eacute;tico baseado no reconhecimento dos sinais neurais do corpo, que se comunicam via Bluetooth com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111554-implantes-cerebrais-permitem-que-cegos-recuperem-visao-parcialmente.htm">eletrodos</a> formulados por cientistas da Universidade de Freiburg. Dessa maneira, os algoritmos convertem a conex&atilde;o em sinais nervosos cont&iacute;nuos, que, atrav&eacute;s da comunica&ccedil;&atilde;o entre nervos e pr&oacute;tese&nbsp;criam a sensa&ccedil;&atilde;o de tato de p&eacute;s e joelhos.&nbsp;&ldquo;O objetivo da cirurgia foi introduzir eletrodos nos locais corretos dentros do nervo para permitir a restaura&ccedil;&atilde;o de respostas sensoriais&nbsp;parecidas com as reais, e permitir a estabilidade dos eletrodos&quot;, comentou Marko&nbsp;Bumbasirevic, cl&iacute;nico respons&aacute;vel pela implanta&ccedil;&atilde;o dos eletrodos.

<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen=" frameborder="0" height="518" src="https://www.youtube.com/embed/fVvvwENkXFA" width="920"></iframe>Focada na sensibilidade das pernas, a pr&oacute;tese chegou a ser utilizada em dois pacientes em uma s&eacute;rie de testes, ajudando-os a se mover mais rapidamente e com menos desgaste f&iacute;sico, como se os movimentos se aproximassem de uma naturalidade, ao inv&eacute;s de simples for&ccedil;a para &quot;empurrar&quot; as pernas.

Apesar das dores sentidas pela conex&atilde;o da pr&oacute;tese e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/100183-polemico-existe-um-nervo-cuja-unica-funcao-e-deixar-os-mamilos-endurecidos.htm">nervos</a>, os pacientes relatam n&atilde;o sentirem &quot;dores fantasmas&quot;, ou seja, dores deslocalizadas de uma sensa&ccedil;&atilde;o real, deixando a equipe de pesquisa e an&aacute;lise, de certa forma, bastante otimista, mas ainda longe de terminar as pr&aacute;ticas com volunt&aacute;rios para chegar a conclus&otilde;es definitivas sobre o funcionamento de seus equipemantos.&nbsp;

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt=" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/23/23223447321118.jpg" width="1600" />
<figcaption>(Fonte: Getty Images/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

&quot;Esse estudo de prova de conceito mostra qu&atilde;o ben&eacute;fico &eacute;, para a sa&uacute;de dos amputados, ter uma pr&oacute;tese que funciona com implantes neurais para recuperar a resposta sensorial.&quot;, afirma&nbsp;Stanisa Raspopovic, professor do Instituto de Rob&oacute;tica e Sistemas Inteligentes de Zurich.&nbsp;

A companhia SensArs, juntamente com os pesquisadores da EPFL, Escola Sant&#39;Anna de Estudos Avan&ccedil;ados em Pisa, Universidade de Montpellier e a companhia mBrainTrain tamb&eacute;m est&atilde;o contribuindo com o projeto, que est&aacute; sem previs&atilde;o de chegada ao mercado.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.736Z

Prótese permite amputados sentirem joelhos e pés

Imagem de Casos graves relacionados ao cigarro eletrônico crescem nos EUA no megacurioso

O número de casos de doenças ligadas ao cigarro eletrônico nos Estados Unidos subiu para 530

<img alt="" src="https://www.pexels.com/photo/woman-holding-blue-vape-1930678/" />Os casos de doen&ccedil;as pulmonares relacionadas&nbsp;ao uso de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/mercado/146104-cigarros-eletronicos-proibidos-india.htm" target="_blank" title="Cigarros eletr&ocirc;nicos s&atilde;o proibidos na &Iacute;ndia">cigarros eletr&ocirc;nicos</a> subiram para 530 nos Estados Unidos, enquanto oito mortes j&aacute; foram confirmadas. A v&iacute;tima mais recente faleceu em setembro. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo jornal norte-americano New York Times, um homem de cerca de 40 anos&nbsp;deu entrada no hospital em agosto com problemas respirat&oacute;rios e teve morte confirmada cerca de um m&ecirc;s depois. Ele come&ccedil;ou a usar o produto em maio para tratar de dores cr&ocirc;nicas.
<figure class="image"><img alt="" height="3840" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/22/22110856437000.jpg" width="5760" /> <figcaption>O consumo do cigarro eletr&ocirc;nico vem aumentando desde 2017 (Fonte: Pexels) &nbsp;</figcaption></figure>
<h2>Causa n&atilde;o descoberta</h2>
O Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as dos Estados Unidos (CDC em ingl&ecirc;s) ainda busca respostas sobre as poss&iacute;veis causas do&nbsp;problema, uma vez que os pacientes n&atilde;o sabem ao certo quais subst&acirc;ncias consumiram atrav&eacute;s do aparelho que simula um cigarro. O que se sabe &eacute; que muitos utilizaram THC, principal componente ativo da maconha, e nicotina.&nbsp;Al&eacute;m disso, especialistas&nbsp;n&atilde;o conseguiram identificar&nbsp;a evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a at&eacute; ent&atilde;o.
"Uma vez que os pulm&otilde;es s&atilde;o prejudicados pelo vaper, n&oacute;s n&atilde;o sabemos o qu&atilde;o r&aacute;pido a situa&ccedil;&atilde;o&nbsp;pode piorar e nem se depende de algum fator de risco", explica o Dr. Michael Plisco, m&eacute;dico pneumologista norte-americano especialista em casos cr&iacute;ticos.&nbsp;
Apesar da incerteza, bi&oacute;psias apontaram a presen&ccedil;a de &oacute;leos nos pulm&otilde;es&nbsp;de&nbsp;v&iacute;timas fatais. Alguns tipos de &oacute;leos podem causar inflama&ccedil;&otilde;es agudas no sistema respirat&oacute;rio, mesmo que em pequenas quantidades. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; idade e g&ecirc;nero das v&iacute;timas, constatou-se que 3/4 quartos s&atilde;o homens, 2/3 deles t&ecirc;m&nbsp;entre&nbsp;18 e 34 anos. Al&eacute;m disso,&nbsp;mais da metade dos casos possuem menos de 25 anos.
<h2>Proibi&ccedil;&atilde;o</h2>
No in&iacute;cio de setembro O&nbsp;governo norte-americano convocou uma reuni&atilde;o emergencial para tratar do assunto. Na ocasi&atilde;o o&nbsp;presidente Donald Trump afirmou que pretende proibir a venda de parte das&nbsp;ess&ecirc;ncias com sabor em uma tentativa de frear a crise que se instalou no &acirc;mbito da sa&uacute;de.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146146-casos-graves-relacionados-cigarro-eletronico-crescem-eua.htm">Casos graves relacionados ao cigarro eletrônico crescem nos EUA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.690Z

Casos graves relacionados ao cigarro eletrônico crescem nos EUA

Imagem de Terapia regenera neurônios danificados por AVC no megacurioso

Terapia genética já está sendo testada e utiliza células da glia para reparar danos causados por acidentes vasculares cerebrais

O AVC (acidente vascular cerebral) &eacute; uma das principais causas de incapacidade entre os americanos. S&atilde;o 800 mil novos pacientes com derrame todos os anos nos Estados Unidos. Mas&nbsp;uma nova terapia gen&eacute;tica que transforma as c&eacute;lulas da glia &mdash;&nbsp;c&eacute;lulas de suporte abundantes no c&eacute;rebro &mdash;&nbsp;em neur&ocirc;nios pode reparar os danos causados pelo acidente vascular cerebral e melhorar significativamente a fun&ccedil;&atilde;o motora. Ao menos&nbsp;&eacute; o que uma pesquisa realizada na Penn State vem mostrando.
A terapia baseada em NeuroD1 poderia ajudar a melhorar significativamente o tratamento de derrames. &ldquo;O tratamento atual para o AVC tem uma janela de tempo estreita, normalmente poucas horas ap&oacute;s a ocorr&ecirc;ncia do derrame. Muitos pacientes n&atilde;o podem receber o tratamento a tempo e, como resultado, muitas vezes sofrem de incapacidade permanente causada por perda neuronal irrevers&iacute;vel. H&aacute; uma necessidade urgente de desenvolver uma nova terapia para regenerar novos neur&ocirc;nios e restaurar as fun&ccedil;&otilde;es cerebrais perdidas entre os pacientes com AVC&rdquo;, ressaltou Yuchen Chen, autor principal do estudo.
Com aproximadamente 86 bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios, o c&eacute;rebro humano sofre com AVCs moderados que podem significar a perda de bilh&otilde;es de neur&ocirc;nios, deixando efeitos que n&atilde;o podem ser recuperados espontaneamente. Para Gong Chen, professor de biologia e coordenador de ci&ecirc;ncias da vida da Penn State, o maior obst&aacute;culo para a repara&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro &eacute; a incapacidade que os neur&ocirc;nios t&ecirc;m de se regenerar.
<img alt="" height="639" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/23/23165804832030.jpg" width="490" />
Imagem: Chenn Laboratory/ Penn State
Os pesquisadores est&atilde;o na vanguarda da nova abordagem que pode regenerar neur&ocirc;nios funcionais por meio de c&eacute;lulas da glia. Elas envolvem e d&atilde;o suporte essencial a todos os neur&ocirc;nios, mas, ao contr&aacute;rio deles, s&atilde;o capazes de se dividir e se regenerar, especialmente ap&oacute;s les&otilde;es cerebrais. &ldquo;Acredito que transformar c&eacute;lulas da glia que j&aacute; est&atilde;o presentes no c&eacute;rebro em novos neur&ocirc;nios &eacute; a melhor maneira de reabastecer os neur&ocirc;nios perdidos. Essas c&eacute;lulas da glia s&atilde;o as vizinhas dos neur&ocirc;nios mortos no c&eacute;rebro e provavelmente compartilham a mesma linhagem celular ancestral&rdquo;, explica ", Gong Chen.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Equipe aprimorou estudo para regenera&ccedil;&atilde;o de neur&ocirc;nios</h2>
A equipe de pesquisa j&aacute; havia estudado os impactos de converter diretamente c&eacute;lulas gliais em neur&ocirc;nios funcionais no c&eacute;rebro de ratos com Alzheimer, mas o n&uacute;mero gerado foi limitado e eles acreditam que isso se deu por conta do sistema retroviral usado para fornecer NeuroD1 ao c&eacute;rebro
Agora, a equipe utilizou o sistema viral do AAV, primeira escolha para terapia gen&eacute;tica no sistema nervoso, fornecendo NeuroD1 ao c&oacute;rtex motor de camundongos que havia sido danificado por um acidente vascular cerebral. Embora muitos neur&ocirc;nios tenham morrido ap&oacute;s o derrame, as c&eacute;lulas gliais sobreviventes se proliferaram formando uma &ldquo;cicatriz&rdquo; na regi&atilde;o. Ent&atilde;o, os pesquisadores projetaram o sistema AAV para transmitir NeuroD1 nas c&eacute;lulas gliais, transformando-as em c&eacute;lulas neuronais. Dessa maneira, n&atilde;o apenas aumentaram a densidade neuronal como tamb&eacute;m reduziram a perda de tecido cerebral na regi&atilde;o atingida pelo derrame.
<img alt="" height="678" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/23/23165854146031.jpg" width="960" />
Imagem: Pixabay
&ldquo;A descoberta mais emocionante deste estudo &eacute; ver os neur&ocirc;nios rec&eacute;m-convertidos sendo totalmente funcionais no acionamento de pot&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o repetitiva e na forma&ccedil;&atilde;o de redes sin&aacute;pticas com outros neur&ocirc;nios preexistentes", disse Gong Chen.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Universidade de Porto Rico testou terapia</h2>
Na Universidade de Porto Rico, um trabalho colaborativo liderado pelo professor Gregory Quik, tamb&eacute;m testou a terapia gen&eacute;tica. O grupo descobriu que a tecnologia pode tamb&eacute;m resgatar d&eacute;ficits funcionais cognitivos provocados pelo AVC.
Yuchen Chen explicou que o poder de divis&atilde;o e regenera&ccedil;&atilde;o das c&eacute;lulas da glia, que est&atilde;o em todo o c&eacute;rebro, pode ser utilizado como &ldquo;fonte da juventude&rdquo; no processo para regenerar novos neur&ocirc;nios funcionais, reparando o c&eacute;rebro em outros dist&uacute;rbios neurol&oacute;gios que tamb&eacute;m causam perda neural. &ldquo;Nosso pr&oacute;ximo passo &eacute; testar ainda mais essa tecnologia e, finalmente, traduzi-la em terapias clinicamente eficazes para beneficiar milh&otilde;es de pacientes em todo o mundo", destacou.
A nova terapia foi descrita por meio de um artigo publicado na revista Molecular Therapy.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.627Z

Terapia regenera neurônios danificados por AVC

Imagem de "Tatuagem" eletrônica elástica pode monitorar doenças do coração no megacurioso

Complicações cardiovasculares estão entre as doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Mas um novo dispositivo eletrônico ultrafino pode ajudar a prevenir mortes

No Brasil, cerca de 350 mil pessoas morrem anualmente por conta de doen&ccedil;as cardiovasculares&nbsp;de acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. No mundo, esse n&uacute;mero sobe para 17,5 milh&otilde;es, aproximadamente, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), o que equivale a uma morte a cada 40 segundos.

Apesar de doen&ccedil;as hipertensivas, infarto agudo do mioc&aacute;rdio, insufici&ecirc;ncia card&iacute;aca e miocardiopatias serem letais h&aacute; muitos anos, a tecnologia evolui para ajudar a melhorar o monitoramento desse &oacute;rg&atilde;o literalmente vital. Engenheiros da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, criaram um dispositivo flex&iacute;vel e ultrafino que pode ser usado para acompanhar o desempenho card&iacute;aco.

A pe&ccedil;a &eacute; do tamanho de um cart&atilde;o de cr&eacute;dito, mais fino que um fio de cabelo humano e pode ser colado sobre a pele por longos per&iacute;odos de tempo, como se fosse uma tatuagem. O dispositivo &eacute; feito &agrave; base de grafeno e pode ser colocado na pele para medir uma variedade das respostas corporais, de sinais el&eacute;tricos a&nbsp;biomec&acirc;nicos.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="665" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/21/21224831207046.jpeg" width="999" />
<figcaption>Exame de eletrocardiograma tradicional. (Fonte: Sa&uacute;de Business 365)</figcaption>
</figure>

Ele mede a sa&uacute;de card&iacute;aca de duas maneiras:&nbsp;fazendo as leituras eletrocardiogr&aacute;fica e sismocardiogr&aacute;fica simultaneamente. A tecnologia serviria para substituir o tradicional eletrocardiograma, realizado pela m&aacute;quina de eletrocardiografia, utilizada com cabos h&aacute; d&eacute;cadas por m&eacute;dicos em todo o mundo.&nbsp;

&quot;Podemos obter uma vis&atilde;o muito maior da sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o pela coleta s&iacute;ncrona de dados de ambas as fontes&quot;, disse Nanshu Lu, professor associado nos departamentos de Engenharia Aeroespacial e Mec&acirc;nica de Engenharia e Engenharia Biom&eacute;dica.

<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/21/21225029612047.jpg" width="1034" />
<figcaption>Tatuagem eletr&ocirc;nica ultrafina pode ajudar milhares de pessoas em todo mundo. (Fonte: UT News)</figcaption>
</figure>

As leituras de ECG por si s&oacute; n&atilde;o bastam para determinar a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o, mas fornecem informa&ccedil;&otilde;es adicionais quando combinadas com as grava&ccedil;&otilde;es de sinais de SCG. Como uma forma de controle de qualidade, o SCG indica a precis&atilde;o das leituras de ECG.

Os pesquisadores est&atilde;o atualmente trabalhando para que o dispositivo seja capaz de transmitir as informa&ccedil;&otilde;es coletadas para um computador ou aparelho celular sem a utiliza&ccedil;&atilde;o de fios. A ideia &eacute; que a &ldquo;tatuagem eletr&ocirc;nica&rdquo; forne&ccedil;a informa&ccedil;&otilde;es sobre a sa&uacute;de do cora&ccedil;&atilde;o do paciente em tempo real. Um aplicativo para smartphones j&aacute; foi desenvolvido pela equipe para armazenar os dados com seguran&ccedil;a e tamb&eacute;m mostrar o cora&ccedil;&atilde;o batendo na tela em tempo real.

A pesquisa tem apoio da National Science Foundation, ag&ecirc;ncia governamental dos Estados Unidos que promove a pesquisa e educa&ccedil;&atilde;o fundamental em campos da ci&ecirc;ncia e engenharia.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.603Z

'Tatuagem' eletrônica elástica pode monitorar doenças do coração

Imagem de Mudanças climáticas podem espalhar fungo de doença mortal no megacurioso

De acordo com estudo, febre do vale pode se alastrar nos Estados Unidos com aumento de temperatura

Dois estados americanos concentram a maioria dos 10 mil casos de febre do vale diagnosticados no pa&iacute;s. Calif&oacute;rnia e Arizona &mdash;&nbsp;com deserto seco e esta&ccedil;&otilde;es chuvosas &mdash;&nbsp;possuem o ambiente e o clima perfeitos para que o fungo Coccidioides, causador da doen&ccedil;a, sobreviva e prospere. Mas, de acordo com um estudo publicado recentemente no GeoHealth, as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, como o aumento da temperatura global,&nbsp;podem fazer com que o fungo progrida em outros locais.

A estimativa &eacute; de que at&eacute; o ano de 2100, o alcance do fungo cres&ccedil;a&nbsp;a ponto de aumentar em 50% o n&uacute;mero de casos de febre do vale. Atualmente, o fungo est&aacute; restrito ao territ&oacute;rio atual por conta das chuvas e da temperatura, mas as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas podem aumentar significativamente seu&nbsp;raio de atua&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Calculamos que poderia haver mais &aacute;reas em que esse fungo poderia viver no futuro&rdquo;, afirmou Morgan Gorris, pesquisador do departamento de ci&ecirc;ncias do sistema terrestre da Universidade da Calif&oacute;nia em Irvine e principal autor do estudo.

O fungo Coccidioides cresce e seca durante o per&iacute;odo de secas, criando esporos que podem ser lan&ccedil;ados no ar pelo vento. Esses esporos s&atilde;o inalados, causando a febre do vale. Apesar de os sintomas serem leves, com tosse, febre e calafrios, a doen&ccedil;a causa cerca de 200 mortes por ano nos Estados Unidos, vitimando principalmente idosos ou pessoas com o sistema imunol&oacute;gico comprometido.

<img alt="" height="567" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/19/19214544669432.jpg" width="857" />

Foto:&nbsp;CDC/ Dr. Lucille K. Georg

O estudo comparou as chuvas, a temperatura e outros dados ambientais com as taxas de incid&ecirc;ncia da febre do vale para&nbsp;identificar as condi&ccedil;&otilde;es ambientais correlacionadas &agrave; doen&ccedil;a. Com essas informa&ccedil;&otilde;es, a pesquisa p&ocirc;de prever quais os locais nos quais a doen&ccedil;a poderia ser encontrada tendo como base a previs&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas para o futuro. 

Assim, o resultado foi de que os estados ocidentais ao norte est&atilde;o mais propensos a &ldquo;receber&rdquo; o fungo. &ldquo;Ele passar&aacute; por Oklahoma, Colorado, Wyoming, &aacute;reas mais secas&quot;, explicou James Randerson, professor do departamento de ci&ecirc;ncias dos sistemas terrestres da Universidade da Calif&oacute;rnia e autor do estudo. Ele afirmou ainda que a regi&atilde;o norte da Calif&oacute;rnia e partes do Oregon estariam protegidas do fungo, uma vez que a previs&atilde;o &eacute; de aumento substancial de chuvas. Renderson ressaltou anda a import&acirc;ncia de se obter mais relat&oacute;rios dos&nbsp;estados&nbsp;a respeito de casos da febre do vale para acompanhar a movimenta&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

Apesar de ter poucos casos registrados da doen&ccedil;a &mdash;&nbsp;com uma m&eacute;dia de um por ano &mdash;, S&atilde;o Francisco detectou um n&uacute;mero acima do normal em 2016, o que pode ter rela&ccedil;&atilde;o com as fortes chuvas do per&iacute;odo. A dermatologista Sarah Coates, da Universidade da Calif&oacute;rnia em S&atilde;o Francisco, consultou casos em que o fungo afetava a pele, sinalizando a gravidade da doen&ccedil;a. &ldquo;Todas essas doen&ccedil;as, se n&atilde;o for algo que voc&ecirc; saiba reconhecer, talvez n&atilde;o tenha ferramentas para diagnostic&aacute;-las bem&rdquo;, disse.

Gorris espera agora que o estudo possa incentivar autoridades de sa&uacute;de p&uacute;blica a desenvolver programas de vigil&acirc;ncia de doen&ccedil;as, para que a comunidade possa entender o risco da febre do vale e tamb&eacute;m fornecer dados capazes de estimular pesquisas futuras.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.399Z

Mudanças climáticas podem espalhar fungo de doença mortal

Imagem de Pesquisa que ligava celular à deformação no crânio é desmentida no megacurioso

Artigo foi totalmente corrigido para eliminar correlações entre uso de dispositivos móveis por jovens e possível problema de saúde

Voc&ecirc; se lembra daquele estudo cient&iacute;fico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/142694-crescimento-incomum-osso-relacionado-uso-celulares.htm">divulgado em junho deste ano</a> que tinha como destaque a acusa&ccedil;&atilde;o de que o&nbsp;uso de celular por jovens causaria deforma&ccedil;&otilde;es em forma de &quot;chifre&quot; na parte de tr&aacute;s do cr&acirc;nio? Na &eacute;poca, a pesquisa j&aacute; era bastante contestada e levantou algumas suspeitas. Agora, elas foram confirmadas.

A pr&oacute;pria revista Nature publicou um comunicado afirmando que v&aacute;rias partes do artigo foram reescritas e substitu&iacute;das por trechos mais claros. Em resumo, a pesquisa n&atilde;o chega a ser mentira, j&aacute; que de fato detectou uma alta incid&ecirc;ncia nesse tipo de problema. Entretanto, ela&nbsp;agora n&atilde;o cita mais qualquer rela&ccedil;&atilde;o entre o uso de smartphones e a tal deforma&ccedil;&atilde;o no cr&acirc;nio &mdash; simplesmente porque o fator &quot;causa e efeito&quot; entre os itens n&atilde;o foi provado no texto.

Praticamente todas as se&ccedil;&otilde;es do texto receberam altera&ccedil;&otilde;es, desde o resumo at&eacute; as discuss&otilde;es e a explica&ccedil;&atilde;o sobre a metodologia. As mudan&ccedil;as e o artigo atualizados podem ser lidos <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-019-49153-6">aqui</a>.

<h2>Uma pesquisa problem&aacute;tica</h2>

&quot;Na discuss&atilde;o das descobertas, o artigo continha linguagem que era especulativa a respeito das implica&ccedil;&otilde;es do estudo. Isso agora foi substitu&iacute;do com a discuss&atilde;o sobre as limita&ccedil;&otilde;es da pesquisa&quot;, diz o comunicado oficial da Nature. Qualquer men&ccedil;&atilde;o a respeito do uso de dispositivos m&oacute;veis e o prolongamento das entes&oacute;fitas ou protuber&acirc;ncia occipital externa aumentada (EEOP) foi removida.

O texto agora afirma somente que &eacute; poss&iacute;vel &quot;levantar preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a sa&uacute;de musculoesqueletal da popula&ccedil;&atilde;o&quot; e sugere uma educa&ccedil;&atilde;o direcionada para melhorar a postura das pessoas.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="455" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/19/19102750585154.jpg" width="739" />
<figcaption>Fonte da imagem: Nature/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
</figure>
</div>

Outro fator importante &eacute; que a amostra analisada era de um banco de dados cl&iacute;nico de radiografias &mdash; ou seja, s&oacute; de pacientes que j&aacute; apresentavam conselho m&eacute;dico ou j&aacute; tinham sintomas leves registrados, o que naturalmente aumenta a incid&ecirc;ncia de problemas.

Por fim, a publica&ccedil;&atilde;o ainda omitia o fato de que um dos cientistas, David Shahar, trabalha como quiroprata e especialista de corre&ccedil;&atilde;o de posturas, al&eacute;m de vender produtos no setor. Isso indica um poss&iacute;vel interesse nos resultados do estudo por parte do acad&ecirc;mico e deve constar na descri&ccedil;&atilde;o dos autores.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146066-pesquisa-ligava-celular-deformacao-cranio-desmentida.htm">Pesquisa que ligava celular à deformação no crânio é desmentida</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.343Z

Pesquisa que ligava celular à deformação no crânio é desmentida

Imagem de Vacina sem agulha: adesivo criado por cientistas previne a gripe no megacurioso

E o mais importante: a nova invenção apresentou excelentes resultados nos testes e, ao contrário das vacinas comuns, não gera resíduos

H&aacute; aproximadamente duas d&eacute;cadas, cientistas t&ecirc;m estudado a vacina&ccedil;&atilde;o com uma abordagem livre de agulhas, mas nenhuma tecnologia desenvolvida alcan&ccedil;ou efic&aacute;cia suficiente para ter uma perspectiva de utiliza&ccedil;&atilde;o em massa &mdash; pelo menos&nbsp;at&eacute; esse ano. Benjamin L. Miller, professor de dermatologia no Centro M&eacute;dico da Universidade de Rochester em Nova York, &eacute; o principal autor de um novo artigo cient&iacute;fico sobre vacinas adesivas contra a gripe.&nbsp;

O artigo, publicado na revista&nbsp;Journal of Investigative Dermatology, fala sobre uma&nbsp;inven&ccedil;&atilde;o com potencial para substituir o m&eacute;todo atual de vacina&ccedil;&atilde;o com agulhas. Os adesivos dispensam a aplica&ccedil;&atilde;o por um profissional da sa&uacute;de e n&atilde;o produzem res&iacute;duos de risco biol&oacute;gico, como as seringas. Vale dizer que testes em humanos ainda n&atilde;o foram realizados.

<h2 dir="ltr">Pele, a maior barreira do nosso corpo</h2>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18092606007250.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/ Prefeitura de Itapevi via Visualhunt)</figcaption>
</figure>
</div>

&Eacute; importante ressaltar que desenvolver uma tecnologia capaz de transportar grandes mol&eacute;culas, como as prote&iacute;nas da vacina contra a gripe, pela pele &eacute; um desafio e tanto, afinal, a pele tem o objetivo de manter &ldquo;agentes estranhos&rdquo; fora do corpo, n&atilde;o deix&aacute;-los entrar. Lisa A. Beck, co-autora do artigo e tamb&eacute;m professora de dermatologia, descobriu que uma prote&iacute;na chamada &ldquo;claudin-1&rdquo; induz a fortifica&ccedil;&atilde;o da barreira e, por outro lado, reduz a permeabilidade da pele. Apesar da descoberta interessante, era preciso criar um cen&aacute;rio perfeito em que a barreira fosse rompida apenas por tempo suficiente para liberar as prote&iacute;nas contra a gripe, sem permitir que agentes indesejados entrassem.

<h2 dir="ltr">Entrando pela porta da frente</h2>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18092958348256.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Visualhunt)</figcaption>
</figure>
</div>

Depois de muitos testes em ratos, os pesquisadores conseguiram criar a vers&atilde;o ideal do adesivo, de modo que a vacina fosse &ldquo;injetada&rdquo; adequadamente sem que uma situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade no sistema imune fosse causada. &quot;Quando aplicamos o adesivo com o pept&iacute;deo (que inibe&nbsp;a claudin-1), a pele do rato se tornou perme&aacute;vel por um curto per&iacute;odo de tempo&quot;, declarou Matthew Brewer, outro coautor do artigo. &ldquo;Mas assim que o adesivo foi removido, a barreira da pele come&ccedil;ou a se fechar.&nbsp;Ap&oacute;s 24 horas, a pele voltou ao normal &mdash; o que &eacute; uma &oacute;tima not&iacute;cia do ponto de vista de seguran&ccedil;a&rdquo;.

<h2 dir="ltr">Vacina&ccedil;&atilde;o para todos</h2>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18093349033261.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o: DFID &mdash; Departamento de Desenvolvimento Internacional via Visualhunt)</figcaption>
</figure>
</div>

As vacinas atuais s&atilde;o eficazes, mas exigem que profissionais especializados as apliquem, causam riscos biol&oacute;gicos e os pacientes ficam ansiosos por causa da dor. Todos esses fatores representam barreiras &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o em pa&iacute;ses em desenvolvimento. &quot;Esses pa&iacute;ses n&atilde;o t&ecirc;m m&atilde;o de obra para vacinar popula&ccedil;&otilde;es inteiras&quot;, declarou Lisa Beck. &quot;Al&eacute;m disso, h&aacute; uma avers&atilde;o aos cuidados de sa&uacute;de em muitas dessas comunidades. Uma agulha &eacute; dolorosa, &eacute; invasiva e dificulta as coisas quando voc&ecirc; lida com um vi&eacute;s cultural que tem resist&ecirc;ncias &agrave; medicina preventiva&quot;. Nesse contexto, ent&atilde;o, um adesivo contra a gripe seria uma maneira n&atilde;o invasiva de administrar vacinas de forma r&aacute;pida e barata a um grande n&uacute;mero de pessoas.

thumb-image-2024-02-29T14:04:14.233Z

Vacina sem agulha: adesivo criado por cientistas previne a gripe

Imagem de Laboratório russo com estoque de vírus mortais sofre explosão no megacurioso

Incêndio atingiu laboratório na cidade de Koltsovo, onde estão estocadas amostras de vírus letais, como o do ebola e da varíola

Explos&otilde;es, inc&ecirc;ndios e acidentes nucleares na R&uacute;ssia sempre s&atilde;o motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o e alarme, afinal, parecem anteceder o pr&oacute;prio apocalipse. Nesta semana, uma explos&atilde;o em um laborat&oacute;rio russo preocupou&nbsp;mais uma vez. A instala&ccedil;&atilde;o estoca amostras de v&iacute;rus letais como o do ebola e da var&iacute;ola, que matou 300 milh&otilde;es de pessoas s&oacute;&nbsp;no s&eacute;culo XX.

A explos&atilde;o aconteceu na &uacute;ltima segunda-feira (16), na cidade de Koltsovo, a aproximadamente 20 km da terceira cidade mais populosa do pa&iacute;s, Novosibirsk. Apesar de armazenar v&iacute;rus mortais, o acidente no laborat&oacute;rio n&atilde;o &eacute; motivo para p&acirc;nico, de acordo com o notici&aacute;rio local. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de que os bombeiros controlaram o fogo, que atingiu apenas uma &aacute;rea de 30 metros quadrados. O acidente, afirma o notici&aacute;rio, n&atilde;o danificou as estruturas de suporte do edif&iacute;cio e n&atilde;o h&aacute; risco para a popula&ccedil;&atilde;o.

<img alt="" height="320" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/17/17200218581138.jpg" width="512" />

Foto: Wikimedia Commons

A explos&atilde;o de g&aacute;s causou um inc&ecirc;ndio no Vector, o Centro Estadual de Pesquisa em Virologia e Biotecnologia, um dos dois &uacute;nicos locais do mundo autorizados a armazenar os v&iacute;rus da var&iacute;ola. Especialmente por isso, a not&iacute;cia da explos&atilde;o causou preocupa&ccedil;&atilde;o e como&ccedil;&atilde;o. A doen&ccedil;a, de acordo com a OMS (Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de), foi erradicada em 1979&nbsp;ap&oacute;s um programa global de vacina&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m do Vector, o Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as em Atlanta, nos Estados Unidos, tamb&eacute;m armazena exemplares do v&iacute;rus.

As circunst&acirc;ncias da explos&atilde;o, que segundo o prefeito da cidade n&atilde;o estava ligada a experimentos cient&iacute;ficos, est&atilde;o sendo verificadas pelas autoridades reguladoras locais. Ap&oacute;s o resultado da auditoria realizada no local, ser&aacute; tomada uma decis&atilde;o processual final, informam os notici&aacute;rios locais.&nbsp;Uma pessoa teve ferimentos leves com o acidente.

&nbsp;

Saúde/bem-estar

Novidades