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Evolução: Cientistas encontraram vários dentes no sítio pré-histórico da região chinesa de Xujiayao. Segundo estudos as arcadas podem pertencer a uma espécie humana desconhecida.

Cientistas do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim encontraram, em 2013, v&aacute;rios dentes e ossos do rosto de uma crian&ccedil;a no s&iacute;tio pr&eacute;-hist&oacute;rico da regi&atilde;o chinesa de Xujiayao. Segundo estudos publicados pela American Journal of Physical Antropology, as arcadas podem pertencer a uma esp&eacute;cie humana desconhecida e ainda n&atilde;o catalogada pela ci&ecirc;ncia.
O achado foi relacionado com os rec&eacute;m-descobertos <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/40254-cientistas-reconstroem-sequencia-de-dna-do-hominideo-mais-antigo-do-mundo.htm" target="_blank">denisovanos</a>, uma esp&eacute;cie de homin&iacute;deo cujo DNA foi recentemente encontrado na Sib&eacute;ria, sobre a qual ainda se conhece muito pouco.
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Os pesquisadores conclu&iacute;ram tamb&eacute;m que os dentes aparentam ter uma idade entre 60 mil e 120 mil anos, portanto, essa nova esp&eacute;cie teria coexistido com os Homo sapiens e Neandertais, al&eacute;m de serem descendentes do Homo erectus. O grupo batizou o achado como homem de Xiujiayao.
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<h2>&Eacute; novo ou n&atilde;o &eacute;?</h2>
O que intriga os descobridores &eacute; o fato de que, durante uma parte do per&iacute;odo Pleistoceno, os Neandertais ocupavam a Europa e a &Aacute;sia ocidental, enquanto o homem moderno &mdash; mais conhecido como Homo sapiens &mdash; se encontrava na &Aacute;frica. No entanto segundo uma das autoras do estudo, Mar&iacute;a Martin&oacute;n-Torres, nos ossos encontrados n&atilde;o h&aacute; correspond&ecirc;ncia nem com um humano moderno, nem com um Neandertal e nem com o Homo erectus cl&aacute;ssico.
Por&eacute;m, os cientistas ainda est&atilde;o sendo cautelosos quanto a afirmar se realmente &eacute; uma esp&eacute;cie nova. Os autores os definem como pertencentes &nbsp;a uma &ldquo;classifica&ccedil;&atilde;o taxon&ocirc;mica incerta&rdquo;.

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Cientistas podem ter encontrado espécie humana desconhecida 

Imagem de Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos no site Mega Curioso

Desde sua formação até os tempos modernos, o globo terrestre passou por uma série de transformações que criaram a vida e a extinguiram de várias formas até que o mundo se tornasse o que é hoje

Considerando a velocidade do avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico nos &uacute;ltimos 100 anos, &eacute; prov&aacute;vel que muitos de n&oacute;s pensemos que um s&eacute;culo &eacute; um per&iacute;odo bastante longo de tempo e que essa &eacute; uma quantidade de tempo em que o mundo pode mudar bastante. Ainda assim, a coisa muda bastante de figura quando nos lembramos de que o planeta Terra em si j&aacute; possui mais do que 4,5 bilh&otilde;es de anos.
Quando pensamos nessa escala, podemos notar que mudan&ccedil;as que parecem muito significativas para n&oacute;s muitas vezes acabam tendo pouco impacto na hist&oacute;ria do globo terrestre. Para compreender um pouco mais essas e outras quest&otilde;es que envolvem as transforma&ccedil;&otilde;es do nosso amado planeta azul desde a sua cria&ccedil;&atilde;o, confira a seguir os principais eventos que ajudaram a formar a superf&iacute;cie da Terra como a conhecemos.
<h2>1 &ndash; A forma&ccedil;&atilde;o da Terra</h2>
&Eacute; muito dif&iacute;cil determinar a idade exata do globo terrestre, j&aacute; que nenhuma rocha da &eacute;poca em que o planeta come&ccedil;ou a se formar sobreviveu at&eacute; hoje. Embora os cientistas continuem discordando uns dos outros com rela&ccedil;&atilde;o a uma s&eacute;rie de detalhes, a maioria dos pesquisadores concorda que a Terra parece ter se formado a partir de uma s&eacute;rie de colis&otilde;es que aconteceram menos de 100 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s o sistema solar se estabelecer.
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Mais de dez impactos com outros corpos acrescentaram volume ao nosso planeta crescente, de acordo com a maioria dos modelos da forma&ccedil;&atilde;o terrestre. Por meio do estabelecimento das rochas da Lua e de meteoritos encontrados por aqui, os cientistas estimam que a Terra se consolidou cerca de 4,54 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Nosso novo corpo havia estabelecido uma atmosfera e um n&uacute;cleo de ferro quando uma &uacute;ltima colis&atilde;o mudou tudo.
<h2>2 &ndash; Colis&atilde;o com a Lua</h2>
O &uacute;ltimo grande impacto determinante para a forma&ccedil;&atilde;o da Terra foi com Theia, um planetoide rochoso com quase o mesmo tamanho que Marte. Esse protoplaneta bateu de rasp&atilde;o no globo terrestre, deixando nosso planeta praticamente intacto, mas destruindo a si mesmo e eliminando a nossa atmosfera. Os detritos vaporizados de Theia ent&atilde;o se condensaram, formando o que hoje conhecemos como a Lua.
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Alguns pesquisadores acreditam que restos da Terra pr&eacute;-colis&atilde;o ainda existem nas profundezas do Manto terrestre e nas por&ccedil;&otilde;es mais externas do nosso n&uacute;cleo. Para quem n&atilde;o sabe, o Manto &eacute; a camada posicionada entre a crosta da superf&iacute;cie e o n&uacute;cleo do planeta.
<h2>3 &ndash; Esfera de magma</h2>
A for&ccedil;a do impacto que formou a Lua transformou a Terra em uma grande bola de magma. As condi&ccedil;&otilde;es infernais fizeram com que, por algum tempo, o planeta apresentasse similaridades com V&ecirc;nus por conta de sua atmosfera nublada e vaporosa.
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Quando a Terra come&ccedil;ou a se resfriar, no entanto, a lava se transformou em rocha e &aacute;gua l&iacute;quida passou a se condensar, dando origem ao primeiro oceano do planeta. Os minerais mais antigos encontrados no globo terrestre, chamados zirc&ocirc;nios, s&atilde;o datados como vindos dessa &eacute;poca e possuem 4,4 bilh&otilde;es de anos de idade.
<h2>4 &ndash; Os primeiros continentes</h2>
Hoje, a Terra &eacute; completamente coberta por gigantescas placas tect&ocirc;nicas de crosta continental e oce&acirc;nica. No entanto, as primeiras placas tect&ocirc;nicas do planeta eram muito menores, formadas por rochas vulc&acirc;nicas recicladas que haviam sido rederretidas ou enterradas e transformadas em rochas metam&oacute;rficas.
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Esses grandes cintur&otilde;es metam&oacute;rficos, ali&aacute;s, costumam conter ricos dep&oacute;sitos de ouro, prata, cobre e outros metais preciosos. Os pesquisadores acreditam que a nova crosta terrestre cresceu rapidamente e 70% dela j&aacute; estavam formados h&aacute; cerca de 3 bilh&otilde;es de anos. Junto aos primeiros continentes, os marcadores iniciais de vida no planeta apareceram 3,8 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
<h2>5 &ndash; Sopros de vida</h2>
Vindas com o surgimento da fotoss&iacute;ntese, as primeiras doses de oxig&ecirc;nio surgiram por entre as rochas h&aacute; cerca de 3,5 bilh&otilde;es de anos. Ainda que essencial para a vida como a conhecemos hoje, os cientistas definem o surgimento do processo de forma&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s como uma das primeiras cat&aacute;strofes ecol&oacute;gicas da Terra.
O oxig&ecirc;nio que era criado pelas cianobact&eacute;rias &ndash; tamb&eacute;m conhecidas como algas azuis &ndash; tornava a atmosfera terrestre venenosa para a forma de vida ent&atilde;o dominante: os micr&oacute;bios anaer&oacute;bicos que evolu&iacute;ram na aus&ecirc;ncia do g&aacute;s. O ac&uacute;mulo de oxig&ecirc;nio oxidou o ferro nos oceanos e formou camadas de rochas enferrujadas chamadas de forma&ccedil;&otilde;es de ferro bandado.
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Quando o ferro oce&acirc;nico finalmente se esgotou, os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera subitamente dispararam por volta de 2,4 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, um evento que ficou conhecido como Grande Crise de Oxigena&ccedil;&atilde;o.
<h2>6 &ndash; Muito, MUITO t&eacute;dio</h2>
Ap&oacute;s o aumento repentino dos n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio, nada de muito significativo aconteceu na Terra por cerca de 1 bilh&atilde;o de anos. O planeta ficou t&atilde;o parado que os cientistas resolveram chamar esse espa&ccedil;o de tempo de &ldquo;o bilh&atilde;o tedioso&rdquo;. A calmaria tamb&eacute;m se estendia &agrave;s placas tect&ocirc;nicas, de forma que os continentes tamb&eacute;m passaram a maior parte do per&iacute;odo em um engarrafamento supercontinental.
Muitos pesquisadores acreditam que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o direta entre a falta de atividade tect&ocirc;nica e o bilh&atilde;o tedioso como um todo. Dessa forma, a evolu&ccedil;&atilde;o da vida terrestre precisava de um empurr&atilde;ozinho dos continentes para superar a fotoss&iacute;ntese e dar origem aos primeiros organismos complexos.
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<h2>7 &ndash; Supercontinentes</h2>
A Terra j&aacute; esteve coberta por grandes reuni&otilde;es de continentes, chamadas de supercontinentes, v&aacute;rias vezes ao longo de sua hist&oacute;ria. O mais famoso deles, chamado Pangeia, foi o local que abrigou o surgimento dos dinossauros, mas n&atilde;o foi o primeiro desses grandes conjuntos a surgir.
Pesquisadores acreditam que os primeiros continentes do planeta tamb&eacute;m foram unidos e separados v&aacute;rias vezes. Os restos de antigos cintur&otilde;es montanhosos ajudam os pesquisadores a estabelecer como os continentes se encaixaram uns nos outros no passado, como se fossem partes de um grande quebra-cabe&ccedil;a que muda cada vez que &eacute; conclu&iacute;do e desmontado.
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<h2>8 &ndash; Dando um gelo</h2>
O bilh&atilde;o tedioso chegou ao seu fim quando um grande supercontinente se rompeu h&aacute; cerca de 750 milh&otilde;es de anos, dando in&iacute;cio a um massivo resfriamento global conhecido como &ldquo;Terra bola de neve&rdquo;. Esse modelo sugere que o planeta se tornou uma esfera nevada inconsistente, quase completamente coberta por geleiras.
As erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas e desagrega&ccedil;&otilde;es rochosas que acompanharam o rompimento do supercontinente fizeram com que o di&oacute;xido de carbono fosse aprisionado, causando uma massiva queda de temperatura pelo mundo inteiro. Ge&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncias de geleiras em todos os continentes que j&aacute; existiam na &eacute;poca &ndash; at&eacute; mesmo aqueles localizados em latitudes tropicais.
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<h2>9 &ndash; Explos&atilde;o da vida</h2>
Os n&iacute;veis de oxig&ecirc;nio na atmosfera come&ccedil;aram a subir novamente h&aacute; cerca de 650 milh&otilde;es de anos, quando os primeiros animais surgiram. Os seres vivos com partes r&iacute;gidas apareceram durante o per&iacute;odo Cambriano, 545 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Os pesquisadores discordam dos motivos dessa explos&atilde;o de vida, mas muitos acreditam que uma combina&ccedil;&atilde;o de fatores impulsionou esse salto de organismos unicelulares para criaturas complexas.
A separa&ccedil;&atilde;o dos continentes, por exemplo, fez com que uma onda s&uacute;bita de nutrientes invadisse os oceanos ao mesmo tempo em que abriu novos habitats. Dessa forma, uma grande disputa evolutiva se propagou quando os animais come&ccedil;aram a atacar uns aos outros e a se proteger de predadores.
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<h2>10 &ndash; Exterm&iacute;nios em massa</h2>
A Terra j&aacute; foi afligida por v&aacute;rias extin&ccedil;&otilde;es massivas desde o per&iacute;odo Cambriano, mas o maior registro de f&oacute;sseis vem do per&iacute;odo Permiano, h&aacute; cerca de 252 milh&otilde;es de anos. Os cientistas estimam que mais de 90% dos seres vivos do planeta morreram em um espa&ccedil;o de 60 mil anos &ndash; n&uacute;mero compar&aacute;vel aos 85% durante a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros no final do Cret&aacute;ceo, 66 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Mesmo com o montante de cad&aacute;veres elevado, o principal suspeito para o exterm&iacute;nio no Permiano n&atilde;o foi um impacto de meteorito, mas sim uma gigantesca erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica na Sib&eacute;ria. Cientistas acreditam que o enorme fluxo de lava criou condi&ccedil;&otilde;es de gases t&oacute;xicos de efeito estufa.
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Elementos qu&iacute;micos em velhas rochas tamb&eacute;m registram extin&ccedil;&otilde;es em massa devido a simples mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Um desses exemplos &eacute; datado de 450 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando mais de 75% das esp&eacute;cies marinhas morreu por conta de uma grande era do gelo.
<h2>11 &ndash; Falando em gelo</h2>
Ao longo de sua hist&oacute;ria, a Terra passou a maior parte do tempo livre de grandes quantidades de gelo, com apenas cinco grandes Eras Glaciais registradas. Cerca de 2,6 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, amplas camadas de gelo come&ccedil;aram a ir do &aacute;rtico para o resto do hemisf&eacute;rio Norte.
Esse tipo de geleira costuma avan&ccedil;ar durante os per&iacute;odos glaciais mais frios e se retrair quando o planeta passa por &eacute;pocas mais quentes, conhecidas como interglaciais. O espa&ccedil;o de tempo interglacial atual teve in&iacute;cio h&aacute; cerca de 11.500 anos e ningu&eacute;m sabe ao certo quando pode acabar.
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<h2>12 &ndash; Era do pl&aacute;stico</h2>
Embora a maior parte do tempo que se passou desde o surgimento dos seres humanos tenha sido dominado pelo gelo, os pesquisadores futuros provavelmente v&atilde;o nomear a era atual como o per&iacute;odo Plast&iacute;ceno. Muitos cientistas acreditam que n&oacute;s j&aacute; consolidamos nossa mensagem para os tempos vindouros por meio do nosso lixo pl&aacute;stico.
Pequenos peda&ccedil;os de pl&aacute;stico podem ser encontrados em qualquer lugar na Terra, desde o gelo no &Aacute;rtico at&eacute; os oceanos, e parte desses dejetos j&aacute; se converteram em um tipo de rocha chamado de plastiglomerado. &Eacute; prov&aacute;vel que esse material j&aacute; tenha se esmigalhado em dire&ccedil;&atilde;o ao esquecimento daqui a 1 milh&atilde;o de anos, mas os cientistas certamente ainda poder&atilde;o detectar sua distinta assinatura qu&iacute;mica.
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Qual &eacute; o legado que voc&ecirc; acha que deixaremos para o futuro distante? Acredita que a pr&oacute;xima Era do Gelo vai chegar em breve? Acha que algum outro grande evento ainda vai mudar a cara do planeta Terra? Deixe suas teorias no coment&aacute;rios.

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Planeta azul: 12 eventos que formaram a Terra como a conhecemos

Imagem de O Muro de Berlim vai voltar mais brilhante e cheio de luz no site Mega Curioso

Para comemorar a queda do Muro de Berlim, artistas idealizaram uma instalação que consiste em espalhar balões demarcando o caminho original da parede pela cidade. Um projeto maravilhoso. Confira

Inicialmente constru&iacute;do de arame farpado e, posteriormente, suplementado com paredes de concreto, minas terrestres e torres de vigia, o Muro de Berlim surgiu, em 1961, literalmente do dia para a noite. Ele dividiu a cidade de Berlim, na Alemanha, por quase 30 anos, at&eacute; que uma das maiores gafes burocr&aacute;ticas de todos os tempos fez com que ele ca&iacute;sse, em 1989.
Por&eacute;m, no pr&oacute;ximo dia 07 de novembro, a capital alem&atilde; voltar&aacute; a ser dividida entre oriental e ocidental no meio da noite. Mas, dessa vez, nada de arame farpado, cimento ou coisas do tipo. A divis&atilde;o ser&aacute; feita com bal&otilde;es cheios de luz em um evento que serve para comemorar o anivers&aacute;rio da queda do muro e a unifica&ccedil;&atilde;o dos povos.
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="500" height="281" src="http://player.vimeo.com/video/105754237" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
<h2>Lichtgrenze</h2>
Lichtgrenze &eacute; uma instala&ccedil;&atilde;o de quase 10 quil&ocirc;metros que contar&aacute; com cerca de 8 mil esferas brancas brilhantes marcando o caminho original do Muro de Berlim pela cidade. Por dois dias inteiros, a cidade ser&aacute; novamente cortada ao meio, mas por um bom motivo. O projeto foi idealizado pelo artista Christopher Bauder a o cineasta Marc Bauder.
Seis locais demarcados ao longo do caminho v&atilde;o exibir imagens hist&oacute;ricas do que foi a vida nessas &aacute;reas enquanto a parede existia por ali. Al&eacute;m disso, a cada 150 metros, os visitantes poder&atilde;o encontrar hist&oacute;rias pessoais, mem&oacute;rias e lembran&ccedil;as &mdash; 100 no total &mdash; compartilhadas por pessoa que viveram em ambos os lados do Muro, ou cujas vidas foram afetadas por ele.
<h2>Um projeto para nunca ser esquecido</h2>
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O Lichtgrenze vai ficar erguido at&eacute; o dia 09 de novembro &agrave;s 19 horas para que milhares de volunt&aacute;rios possam anexar mensagens pessoais nos bal&otilde;es. Ent&atilde;o, eles ter&atilde;o suas cordas cortadas e ser&atilde;o lan&ccedil;ados ao c&eacute;u, em um evento que promete emocionar n&atilde;o s&oacute; os alem&atilde;es, mas todas as pessoas que o presenciarem.
Mas n&atilde;o precisa se preocupar com o impacto ambiental: os bal&otilde;es foram projetados especialmente para o evento por pesquisadores da Universidade de Hannover, certificando-se sempre de que eles s&atilde;o completamente biodegrad&aacute;veis. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; estiver em Berlim entre 07 e 09 de novembro, voc&ecirc; pode se voluntariar <a href="https://fallofthewall25.com/" target="_blank">clicando nesse link</a>.

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O Muro de Berlim vai voltar mais brilhante e cheio de luz

Imagem de Stanislav Petrov, o homem que salvou a Terra de uma guerra nuclear no site Mega Curioso

Saiba como o russo tomou a decisão que evitou a morte de milhares de pessoas 

Era 26 de setembro de 1983 quando Stanislav Petrov, um tenente-coronel das For&ccedil;as de Defesa A&eacute;rea Sovi&eacute;tica, estava de plant&atilde;o no Serpukhov-15, um bunker secreto nos arredores de Moscou. Seu trabalho era monitorar Oko, o sistema de detec&ccedil;&atilde;o de m&iacute;sseis e alerta r&aacute;pido da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica para o ataque nuclear, e repassar as informa&ccedil;&otilde;es aos seus superiores.
Naquela noite, Petrov estava cobrindo o turno de um colega que tinha ficado doente. Por horas, o per&iacute;odo de plant&atilde;o correu tranquilo, mas, logo depois da meia-noite, o alarme come&ccedil;ou a soar. Um dos sat&eacute;lites do sistema teria detectado que os Estados Unidos tinham lan&ccedil;ado cinco m&iacute;sseis bal&iacute;sticos. E eles estavam indo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
Mapas eletr&ocirc;nicos piscavam, alarmes disparavam, relat&oacute;rios chegavam e o p&acirc;nico tomava conta dele. Uma tela com luz vermelha brilhou a palavra 'lan&ccedil;amento'.
O fato de que os norte-americanos estariam arremessando m&iacute;sseis em dire&ccedil;&atilde;o aos sovi&eacute;ticos n&atilde;o era nada fora de quest&atilde;o naquela altura da Guerra Fria. Tr&ecirc;s semanas antes, os russos haviam derrubado um avi&atilde;o sul-coreano que tinha voado no espa&ccedil;o a&eacute;reo sovi&eacute;tico, e a OTAN respondeu com manobras militares.
O conflito continuou e a amea&ccedil;a de envolvimento nuclear ainda pairava sobre o longo trecho de terra e mar que ficava entre Washington e Moscou.
<h2>De volta ao bunker</h2>
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Voltando ao bunker onde estava Petrov, ao soar o alarme, ele teve uma rea&ccedil;&atilde;o inesperada. Ele tinha um palpite. Segundo ele, foi "uma sensa&ccedil;&atilde;o estranha no est&ocirc;mago", que, de certa forma, o avisou que o alarme que tocou no bunker era falso. Foi uma intui&ccedil;&atilde;o baseada no senso comum: o alarme indicou que apenas cinco m&iacute;sseis se dirigiam para a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica.
Por&eacute;m, se os Estados Unidos realmente lan&ccedil;assem um ataque nuclear, o n&uacute;mero de m&iacute;sseis lan&ccedil;ados seria muito maior, pensou Petrov, e isso seria percebido em pouco tempo. Al&eacute;m disso, o radar de solo sovi&eacute;tico n&atilde;o conseguiu pegar evid&ecirc;ncias mais contundentes de m&iacute;sseis, mesmo depois de alguns minutos terem se passado.
A quest&atilde;o maior foi que Petrov n&atilde;o confiava plenamente na precis&atilde;o da tecnologia sovi&eacute;tica para detec&ccedil;&atilde;o de bombas e m&iacute;sseis. Mais tarde, ele descreveu o sistema de alerta como "cru", segundo foi divulgado no <a href="http://www.theatlantic.com/technology/archive/2013/09/the-man-who-saved-the-world-by-doing-absolutely-nothing/280050/">The Atlantic</a>. &nbsp;
O que voc&ecirc; faria? Voc&ecirc; est&aacute; sozinho em um bunker e os alarmes est&atilde;o gritando, as luzes est&atilde;o piscando, voc&ecirc; tem o seu treinamento, voc&ecirc; tem a sua intui&ccedil;&atilde;o e voc&ecirc; tem duas op&ccedil;&otilde;es: seguir o protocolo ou confiar em seu palpite. De qualquer maneira, o mundo est&aacute; contando com voc&ecirc; para fazer a escolha certa.
<h2>A decis&atilde;o</h2>
O resultado foi que Petrov confiou em si mesmo e, de certa forma, devemos agradec&ecirc;-lo por isso. Ele relatou a detec&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite a seus superiores, sim, mas, essencialmente, como um alarme falso e esperou do fundo de sua alma que ele estivesse certo. E, felizmente, ele estava.
Os Estados Unidos n&atilde;o atacaram os sovi&eacute;ticos. Foi mesmo um alarme falso. Um que, se n&atilde;o tivesse sido tratado como tal, poderia ter desencadeado um ataque nuclear de retalia&ccedil;&atilde;o contra os Estados Unidos e seus aliados da OTAN, algo que poderia ter produzido rea&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas no mundo inteiro.
Petrov, que &eacute; agora aposentado e vive em uma cidade perto de Moscou, fala sobre a sua decis&atilde;o: "Esse era o meu trabalho, mas eles tiveram sorte por eu estar de plant&atilde;o naquela noite". De fato, o mundo teve sorte, porque Stanislav Petrov decidiu confiar em si mesmo sobre as m&aacute;quinas com defeito e tomou a corajosa decis&atilde;o de simplesmente n&atilde;o fazer nada.

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Stanislav Petrov, o homem que salvou a Terra de uma guerra nuclear

Imagem de Conheça os segredos, a história e os mistérios dos shaolin no site Mega Curioso

Com mais de 1,5 mil anos de idade, o Templo Shaolin especializa monges guerreiros com capacidades sobre-humanas

O Monast&eacute;rio Shaolin foi fundado aos p&eacute;s do monte Song na prov&iacute;ncia de Henan, na China, por volta de 480 d.C. O local &eacute; mundialmente conhecido pelo treinamento de monges na arte do kung fu do estilo Shaolin Quan. Com incr&iacute;veis capacidades de for&ccedil;a, flexibilidade e resist&ecirc;ncia &agrave; dor, os disc&iacute;pulos desse templo ganharam a reputa&ccedil;&atilde;o de serem os mais poderosos entre os guerreiros budistas.
Geralmente, o budismo &eacute; considerado uma religi&atilde;o pac&iacute;fica, com &ecirc;nfase em princ&iacute;pios como n&atilde;o viol&ecirc;ncia, vegetarianismo e at&eacute; mesmo o autossacrif&iacute;cio para evitar machucar os outros. Ent&atilde;o, como podem os monges do Templo Shaolion se tornarem guerreiros?
A hist&oacute;ria dos shaolins come&ccedil;ou h&aacute; mais de 1,5 mil anos, quando um estranho chegou &agrave; China vindo de terras distantes do oeste...
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<h2>A origem do Templo Shaolin</h2>
A lenda diz que no ano de 480, um monge e professor andarilho&nbsp; viajou da &Iacute;ndia para a China. Ele se chamava Buddhabhadra, tamb&eacute;m conhecido como Batuo ou Fotuo, em chin&ecirc;s. De acordo com a tradi&ccedil;&atilde;o Chan budista (ou Zen budista, em japon&ecirc;s), o monge ensinou que a doutrina poderia ser melhor transmitida de mestre para estudante, em vez de apenas atrav&eacute;s da leitura de textos sagrados.
Em 496, o imperador Xiaowen, da dinastia Wei do Norte, deu a Batuo os recursos necess&aacute;rios para estabelecer um monast&eacute;rio na montanha sagrada de Shaoshi, localizada na mesma &aacute;rea do monte Song, que fica a mais de 48 km da capital imperial de Luoyang. Esse templo recebeu o nome de Shaolin &ndash; &ldquo;Shao&rdquo;, de montanha Shaoshi, e &ldquo;lin&rdquo;, que significa bosque.
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<h2>O in&iacute;cio da hist&oacute;ria shaolin</h2>
Outro famoso professor budista foi Bodhidharma, que pode ter vindo da China ou da P&eacute;rsia, mas n&atilde;o se sabe ao certo. Entretanto, ele se recusou a ensinar Huike, um de seus disc&iacute;pulos chineses. Indignado, o rapaz resolveu provar sua sinceridade e seu valor cortando o pr&oacute;prio bra&ccedil;o fora. Com isso, ele se tornou o primeiro aluno de Bodhidharma.
O mesmo professor ficou conhecido por passar nove anos em medita&ccedil;&atilde;o silenciosa, em uma caverna localizada acima do Templo Shaolin. Uma das lendas diz que ele acabou dormindo ap&oacute;s sete anos, mas cortou as pr&oacute;prias p&aacute;lpebras para que isso nunca mais voltasse a acontecer. Depois, elas se tornaram as primeiras plantas de ch&aacute; quando ele pisou no solo.
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Em 534, Luoyang e a dinastia Wei foram derrubados. Nisso, muitos templos da regi&atilde;o foram destru&iacute;dos e, possivelmente, o Shaolin tamb&eacute;m foi.
<h2>O Shaolin nas Eras Sui e come&ccedil;o da Tang</h2>
Por volta do ano de 600, o imperador Wendi, da nova dinastia Sui, presenteou os shaolins com mais de 5 km&sup2; de terra, al&eacute;m do direito de moer gr&atilde;os com um moinho de &aacute;gua. O pr&oacute;prio imperador era um seguidor budista, mas a maioria de sua corte apoiava o confucionismo.
Sui conseguiu reunificar a China, mas isso durou apenas 37 anos. Dentro de pouco tempo, o pa&iacute;s se viu dividido novamente em feudos disputados pelos senhores da guerra. Todavia, a sorte do Templo Shaolin aumentou com a ascens&atilde;o da dinastia Tang, em 618, a qual foi chefiada por um oficial rebelde da corte de Sui.
Os monges shaolin lutaram bravamente a favor do imperador Li Shimin e contra o general Wang Shichong. No final da disputa, Li se tornou o segundo imperador da dinastia Tang.
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<h2>O Templo Shaolin na Era Tang</h2>
Embora tenham ajudado os primeiros mestres da Dinastia Tang, os templos budistas e o Shaolin enfrentaram diversas baixas. Em 622, o Templo Shaolin foi fechado e todos os monges foram obrigados a voltar para casa. Entretanto, dois anos depois, o local foi reaberto devido aos servi&ccedil;os militares prestados ao trono pelos disc&iacute;pulos. Em 625, Li Shimin devolveu cerca de 2,26 km&sup2; aos monges do monast&eacute;rio.
No s&eacute;culo 8, as rela&ccedil;&otilde;es com o imperador n&atilde;o foram f&aacute;ceis, mas o budismo Chan floresceu com for&ccedil;a na China. Em 728, os monges constru&iacute;ram um monumento gravado com as hist&oacute;rias sobre seus servi&ccedil;os prestados ao trono, como uma forma de lembran&ccedil;a para os futuros imperadores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25145859462437.jpg" />Um dos afrescos do Templo Shaolin
<h2>A transi&ccedil;&atilde;o da Era Tang para a Ming</h2>
Em 841, o imperador da Tang Wuzong, temendo o poder dos budistas, fez com que muitos monges fossem expulsos e at&eacute; mesmo mortos. Entretanto, Wuzong idolatrava seu ancestral Li Shimin, portanto ele poupou os shaolins.
No ano de 907, a Dinastia Tang ruiu, dando in&iacute;cio a um per&iacute;odo ca&oacute;tico de 5 dinastias e 10 reinados. Depois disso, a fam&iacute;lia Song prevaleceu e dominou a China at&eacute; 1279. Todavia, poucos registros sobre os shaolins restaram desse per&iacute;odo.
Tudo o que se sabe &eacute; que, em 1125, um santu&aacute;rio foi erguido em homenagem a Bodhidharma, a cerca de 800 metros de dist&acirc;ncia do Shaolin. A dinastia Song foi seguida pela Yuan (Mongol), a qual reinou at&eacute; o ano de 1368.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25150233620439.jpg" />Uma das representa&ccedil;&otilde;es de Bodhidharma
<h2>Os shaolins na Era de Ouro</h2>
Quando a Dinastia Yuan acabou, o Templo Shaolin foi destru&iacute;do mais uma vez, durante a rebeli&atilde;o de Hongjin (Turbante Vermelho), que ocorreu em 1351. A lenda narra que um bodisatva (um ser de luz que se aproxima da imagem de buda), disfar&ccedil;ado como um ajudante de cozinha, salvou o templo &ndash; na verdade, o local foi inteiramente queimado.
Ainda assim, at&eacute; o ano de 1500, os monges shaolin continuaram a ser famosos por suas habilidades de luta. Em 1511, 70 disc&iacute;pulos morreram em batalha contra ex&eacute;rcitos bandidos. Entre 1533 e 1555, os monges se reuniram para lutar em pelo menos mais quatro grandes guerras contra os piratas japoneses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/25/25150359093442.jpg" />Parte do treino shaolin
No s&eacute;culo seguinte, os shaolin aprimoraram seus m&eacute;todos de luta desarmada. Todavia, os monges lutaram pelo lado de Ming em 1630 e perderam.
<h2>O Shaolin no in&iacute;cio da Era Moderna</h2>
Em 1641, o l&iacute;der rebelde Li Zicheng destruiu o ex&eacute;rcito mon&aacute;stico, saqueou o Templo Shaolin e matou ou afastou os monges. No ano de 1644, ele partiu para dominar Beijing, p&ocirc;s um fim na Disnatia Ming, mas foi impedido pelos Manchus, que fundaram a Dinastia Qing.
O Templo Shaolin permaneceu deserto por muitas d&eacute;cadas. O &uacute;ltimo abade, Yongyu, deixou o local sem nomear um sucessor, em 1664. A hist&oacute;ria conta que um grupo de monges shaolin resgataram o imperador Kangxi dos n&ocirc;mades, em 1674. Portanto, alguns militares invejosos queimaram o templo, matando assim grande parte dos disc&iacute;pulos shaolin.
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Em 1679, Gu Yanwu viajou para o que sobrou do Templo Shaolin para registrar sua hist&oacute;ria.
<h2>Os shaolin na Era Qing</h2>
Os shaolin se recuperaram lentamente dos saques, sendo que, em 1704, o imperador Kangxi fez um mandato escrito a punho em que devolvia o templo ao favor imperial. Entretanto, os monges aprenderam a ser cautelosos: o combate desarmado passou a substituir o treinamento armado &ndash; afinal, n&atilde;o era bom serem vistos como uma amea&ccedil;a ao trono.
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Em 1735-1736, o imperador Yongzheng e seu filho Qianlong decidiram renovar o Templo Shaolin e remover os &ldquo;falsos monges&rdquo; &ndash; artistas marciais que trajavam robes, mas sem serem ordenados. Depois, Qianlong &ndash; ent&atilde;o imperador &ndash; visitou os shaolin, em 1750. Na &eacute;poca, ele escreveu uma poesia sobre a beleza do local, por&eacute;m baniu as artes marciais do monast&eacute;rio.
<h2>Os shaolin na Era Moderna</h2>
Durante o s&eacute;culo 19, os monges do Templo Shaolin foram acusados de violarem seus votos mon&aacute;sticos por comer carne, beber &aacute;lcool e at&eacute; mesmo contratarem prostitutas. Muitos deles consideravam o vegetarianismo como algo impratic&aacute;vel para um guerreiro &ndash; provavelmente, &eacute; por isso que os oficiais do governo procuraram impor o h&aacute;bito aos monges shaolin.
A reputa&ccedil;&atilde;o do templo recebeu um s&eacute;rio ataque durante a Guerra dos Boxers, que ocorreu em 1900. Nela, os monges shaolin foram acusados &ndash; provavelmente injustamente &ndash; de terem sido os respons&aacute;veis por ensinar a arte marcial do boxe aos rebeldes.
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Em 1912, Qing, o &uacute;ltimo imperador da dinastia chinesa, foi derrubado devido &agrave; sua baixa posi&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o aos poderes intrusivos da Europa. O pa&iacute;s entrou em caos novamente, o que s&oacute; acabou com a vit&oacute;ria do comunismo sob o comando de Mao Zedong, em 1949. Antes disso, em 1928, o general Shi Yousan queimou 90% do Templo Shaolin. Grande parte dele n&atilde;o seria reconstru&iacute;da durante os pr&oacute;ximos 60 a 80 anos.
<h2>Os shaolin sob as leis comunistas</h2>
Em um primeiro momento, o governo Mao n&atilde;o se incomodou com o que sobrou dos shaolin. Entretanto, de acordo com a doutrina marxista, o novo poder era oficialmente ate&iacute;sta. J&aacute; em 1966, teve in&iacute;cio a Revolu&ccedil;&atilde;o Cultural na China e os templos budistas foram um dos primeiros alvos da Guarda Vermelha.
Os poucos monges shaolin restantes foram a&ccedil;oitados pelas ruas e depois presos &ndash; os textos, pinturas e outros tesouros do templo foram roubados ou destru&iacute;dos. Esse poderia ter sido o fim dos shaolin, se n&atilde;o fosse pelo filme &ldquo;Shaolin Shi&rdquo; ou &ldquo;O Templo Shaolin&rdquo;, de 1982, o qual foi o primeiro trabalho do famoso ator Jet Li (Li Lianjie).
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A trama do longa-metragem foi baseada superficialmente nas hist&oacute;rias dos monges descritas por Li Shimin e se tornou um fen&ocirc;meno na China. Entre as d&eacute;cadas de 80 e 90, o turismo estourou no Templo Shaolin, chegando a atingir a marca de mais de 1 milh&atilde;o de habitantes por ano at&eacute; o final da d&eacute;cada.
Atualmente, os monges shaolin est&atilde;o entre os mais conhecidos no planeta. Eles exibem os conhecimentos das artes marciais em diversos pa&iacute;ses e milhares de filmes j&aacute; foram produzidos sobre eles.
<h2>O legado de Batuo</h2>
&Eacute; muito dif&iacute;cil imaginar o que o primeiro disc&iacute;pulo do shaolin imaginaria se ele pudesse ver o templo hoje. Provavelmente, ele ficaria surpreso e ou at&eacute; mesmo abismado com a quantidade de sangue que j&aacute; foi derramado na hist&oacute;ria do local.
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Por&eacute;m, para sobreviver aos tumultos que constitu&iacute;ram tantos per&iacute;odos da hist&oacute;ria chinesa, os monges shaolin tiveram que aprender centenas de habilidades dos guerreiros. Apesar das v&aacute;rias tentativas de acabar com o templo, ele sobreviveu e ainda prospera hoje em dia. Logo, voc&ecirc; ainda pode encontr&aacute;-lo na base do Monte Song.

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Conheça os segredos, a história e os mistérios dos shaolin

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Teorias ligam as 17 figuras enterradas na Escócia aos famosos assassinatos em série de William Burke e William Hare — cujas vítimas tinham seus corpos vendidos para um famoso anatomista

Em 1836, durante uma ca&ccedil;a a coelhos em Arthur&rsquo;s Seat (Edimburgo, Esc&oacute;cia), um grupo de meninos se deparou com algo bastante ins&oacute;lito: 17 min&uacute;sculos caix&otilde;es. Com 10 cent&iacute;metros de comprimento e 2,5 cent&iacute;metros de largura, cada um trazia um &ldquo;boneco&rdquo; vestido em trajes com condi&ccedil;&otilde;es variadas de conserva&ccedil;&atilde;o. Atualmente, apenas oito dessas figuras permaneceram inteiras, embora o mist&eacute;rio permane&ccedil;a: o que elas representam?
H&aacute;, de fato, v&aacute;rias teorias sobre o porqu&ecirc; do curioso enterro. Fala-se, por exemplo, de marujos com &ldquo;mandingas&rdquo; para tentar ludibriar uma poss&iacute;vel morte no mar &mdash; e h&aacute; tamb&eacute;m quem encare como algum tipo de bruxaria, cujo significado teria se perdido na hist&oacute;ria. Entretanto, uma das hip&oacute;teses mais respaldadas relaciona as pequenas figuras aos assassinatos de 17 pessoas
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Conta-se que as pequenas figuras desencavadas pelos garotos estavam dispostas tr&ecirc;s camadas, sendo as duas primeiras com oito em cada e uma &uacute;nica figura solit&aacute;ria sobre todas as demais. E o mais curioso: as figuras de baixo, obviamente mais arruinadas do que as demais, haviam sido enterradas primeiro &mdash; de maneira que as investiga&ccedil;&otilde;es tiveram in&iacute;cio pela data do &ldquo;sepultamento&rdquo; dos pequenos bonecos... O que j&aacute; envolveu sua boa dose de controv&eacute;rsias.
<h2>1790 ou 1812?</h2>
Um exame mais atento das roupas que vestem os bonecos remanescentes mostrou que o padr&atilde;o utilizado para os tecidos de algod&atilde;o n&atilde;o era encontrado antes de 1812 &mdash; de forma que parecia pouco prov&aacute;vel que o curioso enterro houvesse ocorrido antes disso. N&atilde;o obstante, as condi&ccedil;&otilde;es das figuras entalhadas indicava que elas estavam em suas tumbas h&aacute; pelo menos 20 anos na ocasi&atilde;o &mdash; o que colocaria o ano de 1790 tamb&eacute;m em jogo.
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De fato, a hip&oacute;tese mais aceita &eacute; a de que algumas figuras foram acrescentadas bem mais tarde. Infelizmente, a destrui&ccedil;&atilde;o de mais da metade das figuras impossibilitou a defini&ccedil;&atilde;o de datas mais precisas. Na verdade, mesmo a possibilidade de enterros em datas diferentes foi considerada imposs&iacute;vel de provar de forma un&iacute;voca.
<h2>Caix&otilde;es e figuras entalhadas</h2>
A an&aacute;lise dos caix&otilde;es revelou se tratar do trabalho de pelo menos duas pessoas &mdash; uma dedicada &agrave; caixinha e outra aos entalhes. E mais: ao que parece, os &ldquo;caix&otilde;es&rdquo; foram totalmente improvisados. Isso porque as dimens&otilde;es obviamente n&atilde;o foram planejadas para os pequenos bonecos. Prova disso &eacute; que alguns deles tiveram pe&ccedil;as retiradas ou quebradas para que coubessem na pequena caixa de madeira.
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De fato, nem mesmo as pr&oacute;prias figuras parecem ter sido planejadas para o curioso sepultamento. Conforme revela o site do museu <a href="http://www.smithsonianmag.com/history/edinburghs-mysterious-miniature-coffins-22371426/?no-ist" target="_blank">Smithsonian</a>, as figuras possuem estruturas que lhes permitem ficar em p&eacute; &mdash; existindo mesmo uma pintura escura nos p&eacute;s, a fim de insinuar botas, aparentemente. Ademais, as roupas dos bonecos revelam tamb&eacute;m estilos completamente diferentes &mdash; afastando, portanto, a ideia de um objetivo comum.
<h2>Os assass&iacute;nios de Burke e Hare</h2>
A teoria mais aceita at&eacute; hoje para o que teria motivado o sepultamento dos bonecos tem rela&ccedil;&atilde;o direta com uma s&eacute;rie de crimes conduzidas por dois imigrantes irlandeses em Edimburgo.
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No in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX, o Dr. Robert Knox tinha uma s&eacute;ria car&ecirc;ncia para suas famosas palestras sobre anatomia. Apesar do florescimento da medicina, os materiais &ldquo;oficiais&rdquo; para estudo estavam cada vez mais escassos &mdash; no que se inclu&iacute;a uma alta demanda por novos cad&aacute;veres para disseca&ccedil;&atilde;o.
Afinal, grande parte dos corpos obtidos at&eacute; ent&atilde;o vinham da execu&ccedil;&atilde;o de criminosos convictos, algo que come&ccedil;ou a rarear juntamente com o decr&eacute;scimo das penas de morte no in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX.
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William Burke e William Hare tinham a solu&ccedil;&atilde;o: durante 10 meses do ano de 1928, eles mataram 17 pessoas em Edimburgo &mdash; entre prostitutas, b&ecirc;bados e andarilhos &mdash;, a fim de vender seus corpos para o eminente doutor.
<h2>As almas precisam descansar</h2>
Embora Burke, Hare e o Dr. Knox tenham respondido por seus crimes na &eacute;poca, as vitimas, naturalmente, jamais chegaram a ter um enterro apropriado &mdash; o que, de acordo com algumas tradi&ccedil;&otilde;es escocesas, seria o suficiente para impedir que suas almas pudessem descansar em paz e passar para o p&oacute;s-vida.
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Bem, foi a&iacute; que algu&eacute;m percebeu as coincid&ecirc;ncias entre datas e n&uacute;meros. Enquanto que a &eacute;poca bate razoavelmente &mdash; embora com controv&eacute;rsias &mdash; com o per&iacute;odo em que ocorreram os assassinatos, o n&uacute;mero de 17 figuras tratou de refor&ccedil;ar a hip&oacute;tese: poderia se tratar de um enterro simb&oacute;lico para as v&iacute;timas de Burke e Hare.
A suprema ironia? William Burke foi preso, julgado e condenado &agrave; morte... E seu corpo foi encaminhado para utiliza&ccedil;&atilde;o em estudos anat&ocirc;micos.

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Mistério: o que são os minicaixões de Edimburgo?

Imagem de E agora? Como fica a bandeira do Reino Unido sem a Escócia? no site Mega Curioso

Em breve a Escócia pode se tornar independente do Reino Unido, mas o que vai acontecer com a famosa bandeira que representa essa união?

H&aacute; 400 anos, quando as coroas da Inglaterra e da Esc&oacute;cia foram unificadas, surgiu a discuss&atilde;o de como o campo azul e a cruz diagonal de Santo Andr&eacute; poderiam ser combinados com a cruz vermelha de S&atilde;o Jorge.
Os escoceses defendiam que sua bandeira deveria ser sobreposta em cima da inglesa, mas &eacute; claro que os ingleses preferiam o contr&aacute;rio. Foi necess&aacute;rio um mandato real para determinar que a bandeira inglesa deveria ter maior destaque.
Entretanto, a Esc&oacute;cia pretende se tornar independente do restante do Reino Unido. E agora, como vai ficar a bandeira que representa essa antiga uni&atilde;o? Foi sugerido pelo <a target="_blank" href="http://www.itv.com/news/update/2013-11-26/no-plans-to-change-union-flag/">College of Arms</a> (uma das poucas autoridades especializadas em bras&otilde;es na Europa) que, como a Rainha continua sendo chefe de Estado de uma Esc&oacute;cia independente, n&atilde;o h&aacute; por que redesenhar a bandeira. Mas ainda existe a possibilidade de um debate sobre o assunto.
<h2>Se trocar, como fica?</h2>
Charles Ashburner, chefe executivo do Flag Institute (uma organiza&ccedil;&atilde;o cultural que determina diretrizes sobre bandeiras e seu modo uso), convocou os membros do conselho e questionou qual seria o design mais apropriado para um Reino Unido p&oacute;s-independ&ecirc;ncia.
Embora nada tenha sido determinado definitivamente, diversas novas bandeiras j&aacute; foram criadas pelos membros do Flag Institute e de pessoas comuns do povo, os quais visam esquentar o debate sobre um novo modelo que represente o Reino Unido. Todavia, Ashburner defende que a maioria dos participantes do conselho se oporiam &agrave; troca.
<h2>A dan&ccedil;a das bandeiras</h2>
O Pa&iacute;s de Gales n&atilde;o est&aacute; representado na Union Jack &ndash; como &eacute; conhecida a bandeira do Reino Unido &ndash;, pois, na &eacute;poca em que ela foi desenhada, ele ainda fazia parte do reino ingl&ecirc;s. &ldquo;Esse ser&aacute; o primeiro argumento &oacute;bvio: &lsquo;Se a Esc&oacute;cia vai sair, ent&atilde;o com certeza Gales deve entrar&rsquo;&rdquo;, informa Ashburner.
No primeiro design, foi retirado o campo azul da bandeira da Esc&oacute;cia e substitu&iacute;do pelo preto. Al&eacute;m disso, trocou-se as demarca&ccedil;&otilde;es brancas por uma sombra em amarelo. O intuito &eacute; honrar a bandeira de S&atilde;o David (uma cruz amarela em um fundo negro), o santo padroeiro de Wales.
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A segunda corresponde &agrave; mesma ideia, mas opta por pegar emprestado elementos da bandeira nacional de Wales &ndash; o campo verde e branco que fica por tr&aacute;s de seu drag&atilde;o vermelho.
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J&aacute; a terceira conta com uma interpreta&ccedil;&atilde;o mais moderna, incluindo as cores da bandeira de S&atilde;o David e mantendo o azul da Esc&oacute;cia, visando assim refletir o fato de que a pa&iacute;s continuaria a fazer parte da monarquia brit&acirc;nica.
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Utilizando os mesmos princ&iacute;pios, a quarta remove o branco da cruz diagonal de Santo Andr&eacute; e imp&otilde;e uma coroa e os bras&otilde;es reais, incluindo os tr&ecirc;s le&otilde;es da Inglaterra, o le&atilde;o vermelho da Esc&oacute;cia e a harpa, um s&iacute;mbolo nacional tanto de Wales como da Irlanda.
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Um quinto design prefere remover todos os elementos escoceses da bandeira e adicionar diversos escudos reais, cercados por uma guirlanda de itens simb&oacute;licos entre os diversos membros da comunidade de na&ccedil;&otilde;es.
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<h2>Quem &eacute; o respons&aacute;vel pela troca?</h2>
Qualquer sugest&atilde;o de alterar a bandeira seria complicada pelos fatores da lei, os quais s&atilde;o ainda mais dif&iacute;ceis no Reino Unido. &ldquo;H&aacute; uma linha amb&iacute;gua que divide o que &eacute; responsabilidade do estado ou uma prerrogativa real&rdquo;, informa Malcolm Farrow, o presidente do Flag Institue. Diferente do que acontece em muitos pa&iacute;ses, nunca houve um ato &agrave; bandeira no Reino Unido, logo a quest&atilde;o de jurisdi&ccedil;&atilde;o e propriedade &eacute; algo um tanto confuso.
O Pal&aacute;cio de Buckingham diz que isso &eacute; um problema para o Departamento da Cultura, M&iacute;dia e Esporte, o qual rebate afirmando que o Cabinet Office (uma reparti&ccedil;&atilde;o do governo do Reino Unido) &eacute; respons&aacute;vel por lidar com quaisquer quest&otilde;es a respeito da bandeira. Por sua vez, o Cabinet Office diz que o problema n&atilde;o foi abordado durante centenas de anos, portanto n&atilde;o h&aacute; nenhuma diretriz em ordem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/18/18113400683270.jpg" />Bras&atilde;o do Cabinet Office
A organiza&ccedil;&atilde;o College of Arms defende que a bandeira &eacute; determinada pela coroa, sendo que isso foi confirmado por uma lei do Conselho Privado do Reino Unido em 1800. Andrew Rosindell, que chefia a All Party Parliamentary Group on Flags and Heraldry, concorda que a quest&atilde;o &eacute; confusa. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; nenhum protocolo legal oficial que avalie as bandeiras, sendo que n&atilde;o &eacute; nem ao menos poss&iacute;vel dizer que a Union Jack &eacute; a bandeira oficial do Reino Unido&rdquo;.
Em 2008, Rosindell apresentou um projeto de lei que tentava formalizar a bandeira, mas que n&atilde;o foi aprovado. Entretanto, ele defende que, se a Esc&oacute;cia votar pela independ&ecirc;ncia, n&atilde;o h&aacute; necessidade pela troca da bandeira.
&ldquo;Ela foi criada na &eacute;poca da uni&atilde;o das coroas&rdquo;, ele defende &ndash; algo que ocorreu cerca de 100 anos antes da total uni&atilde;o pol&iacute;tica dos pa&iacute;ses. &ldquo;Uma vez que o movimento que prop&otilde;e a independ&ecirc;ncia da Esc&oacute;cia pretende reter a monarquia brit&acirc;nica, redefinir a bandeira no caso do voto por &lsquo;sim&rsquo; n&atilde;o faria sentido&rdquo;, explica Rosindell.
<h2>Mudar a bandeira s&oacute; traria problemas</h2>
Malcolm Farrow concorda com Rosindell e n&atilde;o v&ecirc; muita raz&atilde;o para mexer na bandeira do jeito que ela est&aacute;. Isso iria gerar uma s&eacute;rie de conflitos pol&iacute;ticos e &ldquo;atrapalharia uma s&eacute;rie de assuntos importantes com que o governo precisa lidar&rdquo;.
N&atilde;o h&aacute; uma bandeira oficial da Irlanda do Norte, logo seria dif&iacute;cil represent&aacute;-la em p&eacute; de igualdade com as outras. A cruz diagonal de S&atilde;o Patr&iacute;cio &ndash; representada em vermelho na bandeira do Reino Unido &ndash; foi inclusa em 1801 para simbolizar toda a Irlanda e n&atilde;o foi alterada com a cria&ccedil;&atilde;o do Estado Livre Irland&ecirc;s, em 1922. &ldquo;&Eacute; algo t&atilde;o complicado que ningu&eacute;m se prop&ocirc;s a debater&rdquo;, disse Farrow.
Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso, pois v&aacute;rias bandeiras estrangeiras imp&otilde;em uma miniatura da Union Jack sobre as suas, desde a Austr&aacute;lia e a Nova Zel&acirc;ndia at&eacute; Fiji e o estado americano do Hava&iacute;. &ldquo;Mudar nossa bandeira custaria milh&otilde;es de libras&rdquo;, defende Farrow &ndash; segundo ele, essa quantia seria desperdi&ccedil;ada. Al&eacute;m disso, isso geraria problemas com milh&otilde;es de pessoas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/18/18113930657275.png" />Bandeira do Hava&iacute;
<h2>Muda ou n&atilde;o muda?</h2>
Apesar das obje&ccedil;&otilde;es, o debate sobre a bandeira continua caloroso. James Hallwood, diretor associado da The Constitution Society &ndash; uma organiza&ccedil;&atilde;o que promove informa&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas sobre a constitui&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica &ndash;, diz que esse &eacute; um problema frequentemente levantado. &ldquo;Uma das perguntas mais comuns que me fazem n&atilde;o &eacute; sobre a independ&ecirc;ncia pol&iacute;tica ou financeira, &eacute; a respeito do que vai acontecer com a bandeira.&rdquo;
Ele destaca que a bandeira &eacute; vers&aacute;til e que n&atilde;o representa apenas um s&iacute;mbolo de patriotismo. &ldquo;As pessoas adoram o fator peculiar. Al&eacute;m disso, ela tamb&eacute;m pode ser usada de muitas maneiras divertidas&rdquo;, ele diz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/18/18114258107277.jpg" />Capit&atilde;o Brit&acirc;nia
Ashburner defende que o estado vai se opor as altera&ccedil;&otilde;es, mas a opini&atilde;o p&uacute;blica vai propor um debate s&eacute;rio a respeito do assunto. &ldquo;Vai ser dif&iacute;cil para o pa&iacute;s passar pelo processo de retirada da Esc&oacute;cia e continuar com a mesma bandeira que existia antes&rdquo;.
Ele concorda com Hallwood sobre a for&ccedil;a e a representatividade da bandeira, defendendo tamb&eacute;m uma opini&atilde;o p&uacute;blica sobre a entidade da Union Jack: &ldquo;Como ela representa a melhor bandeira do mundo, seria horr&iacute;vel v&ecirc;-la mudar. Mas ser for para isso, que seja por outros motivos&rdquo;, conclui Ashburner.
Abaixo, voc&ecirc; confere alguns modelos propostos para a nova bandeira do Reino Unido.
Galeria 1

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E agora? Como fica a bandeira do Reino Unido sem a Escócia?

Imagem de Sabia que um médico propôs ressuscitar George Washington? no site Mega Curioso

Inconformado com a morte do presidente, William Thornton propôs uma técnica para trazê-lo de volta à vida

Em 14 de dezembro de 1799, morria George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, aos 67 anos de idade, dois anos ap&oacute;s se aposentar da pol&iacute;tica. Figura central do imagin&aacute;rio norte-americano, Washington n&atilde;o morreu. Hoje, ele &eacute; o nome da capital do pa&iacute;s, estampa a nota de um d&oacute;lar e tem seu rosto esculpido, com enormes 18 metros de altura, no Monte Rushmore.
Mas, para alguns, n&atilde;o morrer metaforicamente n&atilde;o &eacute; o bastante. Ficar para a Hist&oacute;ria sem fazer parte dela tem a mesma gra&ccedil;a? William Thornton parecia acreditar que n&atilde;o. Amigo de Washington, ele sugeriu que o pol&iacute;tico fosse ressuscitado. Isso mesmo. Por que n&atilde;o ter um ex-presidente zumbi, n&atilde;o &eacute;?!
M&eacute;dico e arquiteto amador, Thornton &eacute; conhecido principalmente por ter desenhado o Capit&oacute;lio dos Estados Unidos, onde funciona o Congresso do pa&iacute;s. Nascido em 1759, no Reino Unido, Thornton se tornou um cidad&atilde;o americano em 1787. Em 1793, Washington, ent&atilde;o presidente, escolheu o seu projeto para a constru&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;dio, hoje um dos principais pontos tur&iacute;sticos do pa&iacute;s.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/02/02114253485242.jpg" />Capit&oacute;lio foi desenhado por William Thornton
Neg&oacute;cios &agrave; parte, Thornton parecia gostar muito de Washington. Em seus di&aacute;rios, ele descrevia o l&iacute;der pol&iacute;tico como o seu melhor amigo na Terra. Washington estava enfermo em sua fazenda Mount Vermon, no estado de Virg&iacute;nia, quando um membro da fam&iacute;lia convidou Thornton para ver se ele podia ajudar. No entanto, o m&eacute;dico chegou tarde demais.
Quando Thornton entrou na resid&ecirc;ncia, na manh&atilde; do dia 15, Washington j&aacute; estava morto. O presidente morrera na noite anterior, ap&oacute;s apenas 48 horas de febre e infec&ccedil;&atilde;o na garganta (Deus aben&ccedil;oe o antibi&oacute;tico).
<h2>Washington morre ap&oacute;s dois dias de enfermidade</h2>
Dois dias antes de morrer, Washington foi &agrave; cavalo supervisionar as atividades da fazenda. Uma chuva fria atrapalhou seus planos e, no dia seguinte, ele j&aacute; estava de cama. Progressivamente, o ex-presidente come&ccedil;ou a apresentar dificuldade de falar e engolir.
Para se tratar, Washington ingeriu uma mistura de vinagre, mela&ccedil;o e manteiga, que n&atilde;o ajudou nem um pouco. Os m&eacute;dicos da fam&iacute;lia, a pedido do enfermo, come&ccedil;aram a drenar o seu sangue por meio de um corte no seu est&ocirc;mago. Na &eacute;poca, acreditava-se que a t&eacute;cnica era eficaz para a cura de doen&ccedil;as infecciosas. Mais de dois litros de sangue foram retirados de Washington antes de sua morte.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/02/02114457070243.jpg" />George Washington
O tratamento obviamente n&atilde;o funcionou e, ao longo do dia 14, Washington agradeceu aos m&eacute;dicos, reviu seu testamento e aproveitou para se despedir da fam&iacute;lia. O ex-presidente n&atilde;o aparentou ter medo de morrer, mas tinha receio de ser enterrado vivo. Poucas horas antes de seu suspiro final, ele pediu para ser enterrado decentemente e ordenou que esperassem ao menos tr&ecirc;s dias at&eacute; o vel&oacute;rio.
Assim foi feito. O cad&aacute;ver de Washington foi congelado, e &eacute; a&iacute; que William Thornton aparece na hist&oacute;ria com sua sugest&atilde;o pra l&aacute; de bizarra. Quando o m&eacute;dico chegou, deparou-se com Washington nesse estado e pensou que poderia reverter a situa&ccedil;&atilde;o.
<h2>&Aacute;gua fria, sangue de cordeiro</h2>
Thornton sugeriu que, antes de mais nada, o cad&aacute;ver fosse descongelado. O corpo deveria ser posto em &aacute;gua fria e reaquecido com cobertores e fric&ccedil;&atilde;o, tudo para colocar os vasos sangu&iacute;neos em atividade. Ao mesmo tempo, o m&eacute;dico faria uma traqueostomia no presidente. Assim, ele conseguiria inflar ar aos pulm&otilde;es para criar uma respira&ccedil;&atilde;o artificial. Para repor o sangue perdido, Thornton faria uma transfus&atilde;o com sangue de cordeiro.
Na &eacute;poca, a transfus&atilde;o de sangue come&ccedil;ava a ser testada em maior escala e o animal era a principal escolha dos m&eacute;dicos para o procedimento. Muitos cientistas acreditavam que o fluido tinha propriedades especiais.
Felizmente, para o bem da sanidade mental da humanidade e infelizmente para o defunto, que podia ter ganhado mais uns aninhos por aqui, a oferta n&atilde;o foi aceita. Martha, vi&uacute;va de Washington, n&atilde;o deixou que fizessem essa indignidade com o corpo do marido e muitos acreditaram que n&atilde;o ia funcionar.
Thornton n&atilde;o ficou contente com a decis&atilde;o e, muitos anos depois, ainda parecia magoado por n&atilde;o terem acatado sua sugest&atilde;o. Em seus escritos, ele defendeu sua teoria dizendo que, se ele morreu pela perda de sangue e falta de ar, bastava devolver esses elementos. &ldquo;N&atilde;o tenho d&uacute;vida de que essa restaura&ccedil;&atilde;o era poss&iacute;vel&rdquo;, afirmou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/02/02114605226249.jpg" />William Thornton
No texto, o m&eacute;dico ainda se lamentava por n&atilde;o ter tentado, seguro de que ainda n&atilde;o era a hora de Washington partir: &ldquo;Se fosse poss&iacute;vel, teria sido certo tentar trazer de volta &agrave; vida algu&eacute;m que partiu cheio de honra e renome; livre das fragilidades da idade, em pleno gozo de todas as faculdades e preparado para a eternidade&rdquo;.
Um dos l&iacute;deres da Guerra de Independ&ecirc;ncia norte-america, Washington foi o primeiro presidente do pa&iacute;s entre os anos de 1789 e 1797. No dia 18 de dezembro de 1799, ele foi finalmente enterrado. Seus restos mortais permanecem no jazigo da fam&iacute;lia, em Mount Vernon.

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Sabia que um médico propôs ressuscitar George Washington?

Imagem de Humanos modernos e neandertais conviveram durante milênios na Europa no site Mega Curioso

Coexistência durou tempo suficiente para que acontecessem cruzamentos entre as duas espécies

Paris (AFP)&nbsp;&ndash; Os neandertais compartilharam o habitat europeu com humanos modernos durante cinco mil&ecirc;nios at&eacute; que desapareceram, h&aacute; 40.000 anos, um per&iacute;odo suficiente de coabita&ccedil;&atilde;o para que tenham ocorrido trocas culturais e cruzamentos, afirmam cientistas.
Embora n&atilde;o haja provas de que os dois grupos tenham convivido lado a lado, eles coexistiram entre 25 e 250 gera&ccedil;&otilde;es, dependendo da regi&atilde;o, segundo um estudo publicado pela revista Nature nesta quarta-feira.
&ldquo;Os resultados revelam uma coincid&ecirc;ncia de 2.600 a 5.400 anos&rdquo;, escreveram os cientistas, que recorreram a novas t&eacute;cnicas de data&ccedil;&atilde;o aplicadas a 200 amostras de osso, carv&atilde;o e conchas em 40 s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos em toda a Europa, da Espanha &agrave; R&uacute;ssia. &ldquo;Este per&iacute;odo &eacute; suficientemente longo para que exista intera&ccedil;&atilde;o e cruzamentos&rdquo;, indicaram os cientistas.
Nas &uacute;ltimas tentativas para datar os &uacute;ltimos momentos dos nossos primos, a equipe descobriu que os neandertais (Homo neanderthalensis) desapareceram em &eacute;pocas diferentes em distintas partes da Europa, em vez de serem substitu&iacute;dos subitamente pelos humanos atuais (Homo sapiens).
As perguntas como, por que e quando os neandertais se extinguiram, deixando espa&ccedil;o para os humanos atuais, fascinam h&aacute; tempos os cientistas. Alguns falam de um desaparecimento muito mais recente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/21/21122352988419.jpg" />
Os humanos modernos se originaram na &Aacute;frica e chegaram &agrave; Europa h&aacute; 50 mil ou 30 mil anos. Ali, encontraram os neandertais. Sua breve intera&ccedil;&atilde;o fez com que os seres humanos de ra&ccedil;a n&atilde;o africana atualmente tenham entre 1,5% e 2,1% de DNA dos neandertais.&nbsp;Segundo o novo estudo, fruto de seis anos de trabalho, h&aacute; 45 mil anos a Europa era habitada principalmente por neandertais, com escassos grupos de humanos modernos.
Essa rela&ccedil;&atilde;o de quantidade se inverteu nos 5 mil anos seguintes at&eacute; que os neandertais desapareceram, segundo a pesquisa. Em vez de os humanos modernos terem substitu&iacute;do abruptamente seus primos distantes, parece ter havido uma mudan&ccedil;a progressiva, &ldquo;caracterizada por um mosaico cultural que sobreviveu milhares de anos&rdquo;, acrescentam.
Eles afirmam que o trabalho de data&ccedil;&atilde;o feito &eacute; o mais preciso realizado at&eacute; o momento sobre este per&iacute;odo.&nbsp;A data&ccedil;&atilde;o com carbono radioativo com frequ&ecirc;ncia &eacute; mais dif&iacute;cil em amostras de osso ou rocha anterior aos 25 mil anos.
&ldquo;Data&ccedil;&otilde;es pr&eacute;vias usando carbono radioativo frequentemente subestimaram a idade das amostras provenientes de s&iacute;tios associados aos neandertais porque a mat&eacute;ria org&acirc;nica estava contaminada com part&iacute;culas modernas&rdquo;, disse o diretor do estudo, Thomas Higham, da Universidade de Oxford.
O estudo n&atilde;o chegou a nenhuma conclus&atilde;o sobre se houve um ou v&aacute;rios acontecimentos de cruzamento entre humanos modernos e neandertais.&nbsp;&rdquo;Logicamente, os neandertais n&atilde;o se extinguiram por completo, visto que alguns de seus genes persistem em muitos de n&oacute;s hoje em dia&rdquo;, comentou Higham.
Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/08/21/humanos-modernos-e-neandertais-conviveram-durante-milenios-na-europa_34082.html" target="_blank">Em Resumo</a>

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Humanos modernos e neandertais conviveram durante milênios na Europa

Imagem de 9 tesouros que ainda não foram encontrados no site Mega Curioso

Mesmo com toda a tecnologia dos dias atuais e mapeamento até do útero do planeta, alguns tesouros de grandes ícones da História ainda continuam perdidos pelo globo

Com tanta gente no mundo, tecnologia cada vez mais avan&ccedil;ada e o planeta sendo decifrado por cientistas de plant&atilde;o, diversos mist&eacute;rios e perguntas n&atilde;o respondidas ainda surgem semanalmente ao redor do globo. Quanto mais se descobre sobre o passado da Terra, mais quest&otilde;es e inc&oacute;gnitas surgem pelo caminho.
Um dos mist&eacute;rios mais explorados tem rela&ccedil;&atilde;o direta com a fama dos tesouros perdidos ou roubados ao longo dos s&eacute;culos. Onde &eacute; que est&aacute; boa parte das riquezas da antiguidade? Uma coisa &eacute; certa: em tempos de incerteza, quer se trate de uma revolu&ccedil;&atilde;o, guerra, canibaliza&ccedil;&atilde;o etc., o lugar mais seguro para guardar algo de valor era em uma colina bem alta ou embaixo da terra.
A equipe do Mega Curioso arrega&ccedil;ou as mangas e &ldquo;escavou&rdquo; alguns tesouros lend&aacute;rios que grandes &iacute;cones da Hist&oacute;ria perderam em suas aventuras pelo planeta. Confira:
<h2>1. O tesouro perdido de Napole&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121041732312.jpg" />
Ao abandonar a cidade de Moscou, o ilustre Napole&atilde;o levou consigo alguns carrinhos de ouro, objetos de valor e uma cole&ccedil;&atilde;o de armas antigas. Contudo, devido aos ataques que seu ex&eacute;rcito sofria constantemente, ele foi deixando um pouco das riquezas pelo caminho, com o intuito de fazer suas tropas andarem mais r&aacute;pido.
Historiadores sugerem que Napole&atilde;o continuou a puxar carro&ccedil;as, pelo menos, at&eacute; o Rio Berezina, na regi&atilde;o russa do planeta. O primeiro tesouro foi encontrado no rio Nara, mas os outros ainda est&atilde;o perdidos. Quer procurar? Basta voc&ecirc; se aventurar pelas aldeias Zhernovka e Velisto, lagos Kasplya, Svaditskoe, Semlevskoe e no distrito Demidov, na regi&atilde;o de Smolensk, na R&uacute;ssia.
<h2>2. As riquezas de Sigismundo III</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121113915314.jpg" />
Filho do rei sueco Jo&atilde;o III, Sigismundo III invadiu a R&uacute;ssia em 1604, confiscando tudo o que parecia ter algum valor. Depois da &ldquo;&eacute;poca da colheita&rdquo;, ele conseguiu encher 923 vag&otilde;es de mercadorias, que foram enviados por Mozhaisk, estrada para a Pol&ocirc;nia.
Contudo, antes de chegar ao destino final, praticamente todo o tesouro sumiu sem deixar nenhum vest&iacute;gio. Quer procurar? Compre agora uma passagem para as cidades russas Mojaisk ou Aprelevka. Mas aten&ccedil;&atilde;o: &eacute; bom voc&ecirc; voltar e dividir um pouco do tesouro com a gente.
<h2>3. O tesouro de Montezuma</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121145630316.jpg" />
Montezuma era um cara um lend&aacute;rio e poderoso l&iacute;der asteca &mdash; tinha uma fortuna incr&iacute;vel. Em 30 de junho de 1520, Hernan Cort&eacute;s e seus soldados assassinaram o imperador, roubando toda a sua riqueza.
Contudo, a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deixou barato, cercando os assassinos e tentando impedi-los de fugir com o ouro. &Eacute; &oacute;bvio que um grande combate foi travado, fazendo com que os moradores locais recuperassem parte das joias, mas grande parte do tesouro saqueado foi perdida e nunca mais vista.
Quer procurar? V&aacute; para a cidade de Kanab, em Utah (EUA). Em 1914, o garimpeiro Freddy Crystal encontrou uma gravura feita do lado de um penhasco que combinava com uma marca&ccedil;&atilde;o em um mapa de tesouro antigo, que supostamente conduzia &agrave; fortuna de Montezuma.
O mapa foi decifrado por um descendente do grande l&iacute;der asteca e, depois de algum tempo, eles conseguiram encontrar um sistema de cavernas e t&uacute;neis que atravessavam a montanha, em Kanab. O lugar estava cheio de armadilhas, mas nenhum ouro jamais foi encontrado.
<h2>4. A fortuna de Lima</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121315517318.jpg" />
No s&eacute;culo 19, diversas guerras come&ccedil;aram a ser travadas na Am&eacute;rica do Sul, visando o fim do colonialismo existente. Durante o dom&iacute;nio da Espanha, a Igreja Cat&oacute;lica conquistou uma grande fortuna na regi&atilde;o, e claro que eles precisavam de um local seguro para guardar a grana dos chamados &ldquo;rebeldes&rdquo;.
Com isso, William Thompson foi encarregado para levar diversas est&aacute;tuas de ouro, joias, diamantes, coroas, prata e mais um monte de riquezas para bem longe das guerras &mdash; o valor estimado era de 300 milh&otilde;es de d&oacute;lares.
Contudo, William e sua tripula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o resistiram &agrave; tenta&ccedil;&atilde;o e mataram os guardas cat&oacute;licos, tomando as joias para eles. Depois do ocorrido, a trupe foi parar nas Ilhas Cocos, na Costa Rica, e enterrou o tesouro, com a inten&ccedil;&atilde;o de recuper&aacute;-lo dias depois. Por&eacute;m, eles foram capturados e apenas dois integrantes n&atilde;o foram para a forca, sendo obrigados a revelar o lugar secreto em que o tesouro estava.
Sabe o que aconteceu? William e seu capanga fugiram, e nunca mais eles foram vistos no planeta, muito menos o tesouro escondido.
<h2>5. Tesouro do navio Flor do Mar</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121401943319.png" />
Constru&iacute;do em 1502 e comandado pelo irm&atilde;o de Vasco da Gama, o navio portugu&ecirc;s Flor do Mar era muito famoso na &eacute;poca, tendo feito parte de uma viagem para a &Iacute;ndia portuguesa em 1505. Al&eacute;m disso, a embarca&ccedil;&atilde;o participou de algumas batalhas navais, at&eacute; que, em 1511, foi perdido em uma tempestade.
O fato intrigante &eacute; que o Flor do Mar estava lotado de ouro, o que fez do navio o mais procurado depois de um naufr&aacute;gio. Tudo indica que a fortuna &eacute; o tesouro do reino Melaka, localizado na moderna Mal&aacute;sia, que teria mais de 60 toneladas de ouro.
<h2>6. A misteriosa Arca da Alian&ccedil;a</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121442426320.jpg" />
Para os antigos israelitas, a Arca da Alian&ccedil;a era a coisa mais sagrada que existia na Terra, sendo o objeto supremo dos hebreus. Ali&aacute;s, o famoso aparato era repleto de ouro e acompanhou a galera por 40 anos no deserto &mdash; alguns m&iacute;sticos dizem que ela produzia o Man&aacute;, alimento usado por Mois&eacute;s e seu povo.
A Arca da Alian&ccedil;a sumiu depois do ataque dos babil&ocirc;nios a Jerusal&eacute;m, em 607 antes de Cristo. Desde ent&atilde;o, ela nunca mais foi vista. Uns dizem que os pr&oacute;prios hebreus a esconderam, outros afirmam que ela foi destru&iacute;da. J&aacute; os mais fi&eacute;is acreditam que Deus levou a Arca para o c&eacute;u. Ser&aacute;?
<h2>7. Maxberg Specimen</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121505311321.jpg" />
At&eacute; hoje, apenas 11 f&oacute;sseis completos de Archaeopteryx foram descobertos pelo ser humano. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, essa esp&eacute;cie &eacute; um dos raros animais que poderia ajudar no desenrolar dos estudos sobre a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies, j&aacute; que faz parte da transi&ccedil;&atilde;o entre os dinossauros e as aves.
O dono da riqueza &mdash; sim, isso vale muito dinheiro &mdash;, Eduard Opitsch, descobriu o f&oacute;ssil em 1956, &eacute;poca em que apenas dois f&oacute;sseis de Archaeopteryx tinham sido descobertos. Ao descobrir que teria que pagar altos impostos pela venda do achado, Opitsch decidiu esconder o f&oacute;ssil em sua casa. Contudo, depois de sua morte, ningu&eacute;m descobriu onde ele escondeu essa fortuna fossilizada.
<h2>8. A lend&aacute;ria espada Kusanagi</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121539475322.jpg" />
Conhecida no Jap&atilde;o como Kusanagi-no-Tsurugi ou Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi ("Espada que Colhe as Nuvens do C&eacute;u"), essa espada leva a fama de ser a Excalibur japonesa. Cada vez que um novo imperador era coroado, a Kusanagi era usada em um ritual espec&iacute;fico. Segundo a mitologia, a espada foi encontrada no corpo de uma serpente de oito cabe&ccedil;as, decaptada pelo deus japon&ecirc;s Susanoo.
Existem algumas r&eacute;plicas muito bem feitas dela, mas, infelizmente, a espada verdadeira mora no fundo do oceano desde uma batalha no s&eacute;culo 12. Quem se atreve a procurar essa lend&aacute;ria rel&iacute;quia? Atualmente, o valor dela &eacute; praticamente incalcul&aacute;vel.
<h2>9. O tesouro dos Cavaleiros Templ&aacute;rios</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/20/20121625589323.jpg" />
Em 1307, o &uacute;ltimo templ&aacute;rio, Jacques de Molay, foi perseguido pelo rei Filipe IV da Fran&ccedil;a, fazendo com que o mist&eacute;rio sobre o paradeiro de todo o tesouro que os Cavaleiros Templ&aacute;rios tinham se tornasse motivo de uma busca fren&eacute;tica pelo globo.
O nome completo da ordem era &ldquo;Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salom&atilde;o", fundada na &eacute;poca das Cruzadas, por volta do s&eacute;culo 11, com o prop&oacute;sito original de proteger os crist&atilde;os que voltaram a fazer a peregrina&ccedil;&atilde;o a Jerusal&eacute;m ap&oacute;s a sua conquista. Contudo, muitos iniciados no assunto sabem que a verdade n&atilde;o &eacute; essa: eles tinham objetivos a mais nessa empreitada.
Depois da morte de Jaques, o que levou &agrave; dispers&atilde;o e sumi&ccedil;o de muitos Templ&aacute;rios, o tesouro deles, assim como a frota, nunca mais foi visto no planeta. &Eacute; &oacute;bvio que o rei Filipe IV ficou muito furioso com isso. De acordo com algumas lendas, todo esse tesouro teria sido usado para financiar a independ&ecirc;ncia dos Estados Unidos. Voc&ecirc; acredita nisso?
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E voc&ecirc;, leitor, conhece outros tesouros que nunca foram descobertos? N&atilde;o deixe de compartilhar sua informa&ccedil;&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.

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