Imagem de Cientistas estudam cobras voadoras e venenosas no sul asiático no megacurioso

Pretende visitar a Ásia? Não se esqueça de olhar para cima

Cientistas e pesquisadores do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia estão aprofundando estudos sobre uma recém-descoberta espécie de cobra que movimenta-se entre árvores saltando entre galhos e planando nos intervalos distante de terra firme. Conhecidas como&nbsp;Chrysopelea Paradisi, os venenosos espécimes vêm chamando a atenção de especialistas e entusiastas após diversos relatos registrados sobre sua estranha e anormal movimentação.Habitantes do sudeste e extremo sul da Ásia, os sinuosos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115028-nossos-ancestrais-se-alimentavam-de-cobras-e-lagartos-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">répteis</a> foram gravados direcionando-se para árvores com mais de 15 metros de altura, realizando ondulações em seu corpo que, aparentemente, servem para dar algum ritmo no ar e favorecer a estabilidade do animal durante o trajeto. Tais eventos foram identificados em sete cobras que tiveram câmeras de observação instaladas, registrando, com muitos detalhes, o que ocorre em seu corpo para que tal peripécia seja executada.“Duas características principais de como as cobras voadoras deslizam é a forma do corpo em que se transformam e o movimento ondulatório semelhante ao da natação no ar. Tínhamos dados sobre a aerodinâmica da forma, mas não havia entendimento da função da ondulação ”, explicou o Dr. Jake Socha, professor do Departamento de Engenharia Biomédica e Mecânica da universidade.<iframe width="600" height="335" src="https://www.youtube.com/embed/gpW5aWMxrEw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Cobras voadoras</h2>Segundo os pesquisadores, a ondulação que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114890-fossil-misterioso-achado-na-antartida-e-um-ovo-de-reptil-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobra</a> faz no ar é muito semelhante à que faz na terra para se locomover, mas, para permitir a planagem, os animais também fazem movimentos de contração em seu corpo para suavizar o impacto, mesmo ocorrendo apenas por poucos segundos, o suficiente para alcançar distâncias de cerca de 24 metros.“Em geral, evoluir a capacidade de planar pode ajudar a promover a especiação. As cobras têm uma vantagem sobre outras cobras - elas podem decolar se um predador estiver tentando pegá-las", comenta o pesquisador, exaltando a nova capacidade adaptativa do animal. "Mas o habitat onde essas cobras vivem foi rapidamente alterado ou destruído nas últimas décadas. Com menos espaço para viver e menos cobras por perto, há simplesmente menos chances de evoluir.”Os estudos estão em continuidade e, juntamente com tecnologias 3D e de captura de movimento, os cientistas ainda têm "muito a fazer" para compreender como a anatomia e o sistema sensorial dos répteis auxiliam o movimento.Pandemia viral com quarentena generalizada, tempestade de gafanhotos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114968-nuvem-de-poeira-gigantesca-viaja-10-mil-km-do-saara-ate-as-americas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvem de poeira Godzilla</a>, possível retorno da gripe suína e agora o misterioso surgimento dos temíveis répteis em suas versões aladas. Se falassem isso sobre qualquer outro ano da história, seria difícil de acreditar, mas para quem está vivenciando este 2020, nada mais parece surpreender.

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Cientistas estudam cobras voadoras e venenosas no sul asiático

Imagem de As criaturas míticas que os primeiros zoólogos julgavam ser reais no megacurioso

Com a disponibilização em acesso aberto da Biblioteca do Patrimônio da Biodiversidade, muito se tem aprendido sobre o caráter imaginário de alguns registros

<head></head><body>Embora os eruditos do século XIX, estudassem o mito por uma perspectiva de "fábula", "invenção" ou "ficção", muitas das criaturas que habitavam aqueles relatos eram incorporadas à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura científica</a>, até mesmo porque não havia meios de provar a sua existência ou não.&nbsp;Na falta de mecanismos para o estabelecimento de um conhecimento empírico, os naturalistas daquela época se baseavam nas suas próprias percepções e nos relatos fantasiosos, e muitas vezes delirantes, de viajantes, aventureiros, e exploradores.&nbsp;Assim, os periódicos científicos da segunda metade do século XIX ainda eram parcialmente preenchidos com ilustrações de criaturas fantásticas, cuja realidade os cientistas da época não tinham como investigar. Produzidas pelos ilustradores a partir de relatos secundários, as imagens coexistiam com dados concretos de animais reais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224815205361.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia Commons<h2>A Biblioteca do Patrimônio da Biodiversidade</h2><div tabindex="0">Embora a biodiversidade planetária tenha sido documentada, real ou miticamente, há muitos séculos, foi somente em 2006 que esse acervo variado foi reunido, catalogado e disponibilizado ao público através de um portal online chamado Biodiversity Heritage <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115019-starsounds-ouca-a-primeira-musica-feita-com-sons-das-estrelas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Library</a> (ou simplesmente BHL).&nbsp;</div>Dentre o conteúdo compartilhado em acesso aberto, estão disponibilizados na data de hoje impressionantes 156.957 títulos, 257.288 volumes e 58.393.809 páginas.&nbsp;Operada sob a forma de um consórcio, a BHL é fruto de um trabalho de colaboração internacional entre acadêmicos, especialistas, pesquisadores, cientistas e o grande público. O acervo compreende livros de história natural a partir do século XV até os dias de hoje.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01225321551362.jpg" alt="Fonte: Lisa Larson-Walker/BHL - Reprodução">Fonte: Lisa Larson-Walker/BHL - Reprodução<h2>A imagem antes da foto</h2>As imagens da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114418-confira-as-fotos-que-ganharam-o-premio-gdt-nature-photographer-de-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">flora e da fauna</a> terrestre estão disponíveis no banco de dados da forma como foram representadas pela primeira vez por pesquisadores. Como falamos de um tempo onde a fotografia ainda não existia, o que se tem são ilustrações desenhadas à mão, muitas vezes belas, porém confusas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01231448286011.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsUm dos destaques entre os textos científicos da BHL é o relato sobre o Cefalópode de 1910, que cataloga animais marinhos encontrados por uma expedição que, a bordo do vapor Valdivia, se propôs a estudar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114924-lula-do-tamanho-de-um-fusca-e-encontrada-em-praia-da-africa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fauna abissal&nbsp;</a>nas Ilhas Canárias.&nbsp;Liderados pelo biólogo alemão Carl Chun, esses exploradores chegaram a uma profundidade de quase um quilômetro, o que foi um grande feito para a época, quando se acreditava que nenhum tipo de vida pudesse existir em águas tão profundas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01225916304365.jpg" alt="Fonte: BHL">Fonte: BHL<h2>Os monstros reais</h2>Considerado uma obra fundadora da teratologia, que é o estudo dos defeitos congênitos e suas causas, o livro De monstros e prodígios, de 1573, escrito pelo cirurgião-barbeiro Ambroise Paré, é uma das obras mais famosas da BHL.&nbsp;O texto tem inúmeras ilustrações com gravuras de sereias aladas, crianças com rabo de cachorro, outras com cara de rã, mulheres de duas cabeças, cavalos com cabeças humanas e outras criaturas concebidas, segundo Paré, por intervenção divina ou como resultado da ação de bruxos e demônios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01232033261014.jpg" alt="Fonte: Musée de la Chasse et de la Nature/Reprodução">Fonte: Musée de la Chasse et de la Nature/ReproduçãoOutro livro que traz uma iconografia riquíssima sobre criaturas híbridas e mitológicas, como sereias e ciclopes é Criaturas curiosas em zoologia, de autoria de John Ashton que é fundamental para os criptozoólogos que estudam justamente as espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou vistas por poucas pessoas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01231125246009.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia Commons<h2>Registros precários de animais reais</h2>Muitos dos animais amplamente conhecidos, como antílopes e elefantes, foram desenhados pela primeira vez de forma bem imprecisa, simplesmente porque eram de difícil visualização, e a representação de quem os observava imprimia características fantásticas, os primeiros como dragões escamosos e os segundos sem suas tradicionais orelhas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01224511048359.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsEntrevistado pelo site All That's Interesting, o historiador de cartografia norte-americano Chet Van Duzer esclarece que "aos nossos olhos, quase todos os monstros marinhos em todos esses mapas parecem bastante <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/mais-lidas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bizarros</a>, mas, na verdade, muitos deles foram tirados do que os cartógrafos viam como livros científicos e oficiais".&nbsp;O que os cartógrafos da época faziam, segundo Van Duzer, era tentar reproduzir, da maneira mais fiel possível, o que viam representado em mapas e diários de bordo que muitas vezes descreviam serpentes e dragões do mar.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/07/01/01230619416001.jpg" alt="Fonte: BHL">Fonte: BHL<h2>Os monstros e suas utilidades</h2>Mesmo as baleias, hoje consideradas animais gentis, inclusive para as outras espécies, eram retratadas como monstros terríveis, com cabeças dotadas de chifres e presas afiadas.&nbsp;Van Duzer teoriza que "as baleias, as maiores criaturas do oceano, não são mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114076-no-coracao-do-mar-a-incrivel-historia-do-navio-essex.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monstros</a>, mas depósitos naturais de mercadorias a serem colhidas". Essa visão utilitarista teve início, segundo o historiador por volta do século XVII, quando os antigos monstros passaram a ser vistos como fontes naturais de óleo.No entanto, a eliminação definitiva das ilustrações imaginárias só ocorreu com a invenção da fotografia nas décadas finais do século XIX.</body>

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As criaturas míticas que os primeiros zoólogos julgavam ser reais

Imagem de Macaco bêbado surta, fere 250 pessoas e mata uma na Índia no megacurioso

Criado por um ocultista, o macaco Kalua não conseguiu se livrar de muitos comportamentos aprendidos

<head></head><body>Um macaco do zoológico de Kanpur, na<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114888-lago-indiano-mudou-de-cor-misteriosamente-da-noite-para-o-dia.htm">&nbsp;Índia</a>, acaba de receber uma "condenação" a viver numa jaula em isolamento pelo resto da vida, uma espécie de prisão perpétua pelo seu comportamento impróprio em um incidente ocorrido em 2017, na cidade de Mirzpur, segundo o New York Post.Kalua, um macaco criado por um ocultista, recebeu durante toda a vida altas doses de bebidas alcoólicas e foi alimentado com <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114435-fim-do-comercio-de-animais-silvestres-pode-evitar-a-proxima-pandemia.htm">carne</a> de outros macacos. Com a morte do dono, o animal experimentou uma espécie de síndrome de abstinência e teve um surto, quando feriu gravemente 250 pessoas, matando uma delas.Fugindo para a floresta, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/106056-alcool-ou-maconha-qual-o-maior-vilao-para-o-cerebro.htm">dependente químico</a> conseguiu durante muito tempo iludir seus captores, deixando em seu caminho um rastro de violência: dezenas de crianças cujos rostos ele rasgou com as presas, obrigando muitas delas a se submeterem a cirurgias plásticas reparadoras.Após ter sido finalmente capturado, Kalua foi levado para o Parque Zoológico de Kanpur na esperança de uma possível reabilitação. No entanto, o que se viu nos últimos três anos foi que o símio continuo violento com seus tratadores. Mohd Nasir, médico do zoológico, disse que eles o mantiveram em isolamento por alguns meses em observação antes de decidir seu destino.<h2>Diagnóstico e sentença do macaco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22193627006421.jpg" alt="Fonte: CDIC/Reuters - Reprodução">Fonte: CDIC/Reuters - ReproduçãoEmbora os macacos como Kalua não tenham mais do que 60 centímetros de altura, eles são conhecidos por ter uma força quatro vezes maior do que um ser humano. Segundo o Dr. Nasir, o apego do macaco <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/mais-lidas">ao álcool&nbsp;</a>ficou evidente para os zoólogos. Porém, o que os surpreendeu foi a sua veemente aversão a vegetais.Isso os fez acreditar que a dieta carnívora teve um impacto muito grande no comportamento agressivo de Kalua. O médico acredita que soltar o macaco — dentro do zoológico ou na natureza — representaria um sério risco para as pessoas e para os de sua espécie, uma vez que ele desenvolveu um comportamento canibal.A decisão de manter Kalua, aos seis anos de idade, recluso para sempre em seu confinamento solitário aconteceu após um outro acidente bizarro na cidade de Meerut: um bando de macacos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114674-coronavirus-macacos-roubam-amostras-de-exames-de-assistente-de-laboratorio.htm">invadiu a faculdade</a> de medicina, roubando amostras de sangue contaminadas com o novo coronavírus.Embora descartada qualquer ameaça de transmissão da covid-19 pelos macacos, é certo que, da mesma forma que <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114210-covid-19-quando-as-bebidas-alcoolicas-passam-a-ser-um-problema.htm">muitos humanos</a>, eles têm experimentado problemas em conter seus impulsos.</body>

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Macaco bêbado surta, fere 250 pessoas e mata uma na Índia

Imagem de Lula do tamanho de um fusca é encontrada em praia da África no megacurioso

O caso aconteceu na África do Sul e deixou muitas pessoas da região em choque

Encontrar as ditas lulas-gigantes faz parte das hist&oacute;rias de muitos marinheiros de s&eacute;culos passados. Relatos de embarca&ccedil;&otilde;es que encontraram os animais de tamanho descomunal deixaram popula&ccedil;&otilde;es aterrorizadas. Entretanto, tem se tornado cada vez mais dif&iacute;cil achar esses seres, que s&atilde;o conhecidos por estarem nos oceanos mais profundos. Bom, pelo menos at&eacute; certo ponto.
Frequentadores de uma praia de Britannia Bay, na &Aacute;frica do Sul, tomaram um susto ao encontrar encalhada na areia uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112778-lula-gigante-e-flagrada-proxima-a-um-submarino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lula-gigante</a> do tamanho de um carro. O caso aconteceu no dia 7 de junho e, obviamente, o animal foi parar por engano na regi&atilde;o, j&aacute; que seu habitat natural s&atilde;o os oceanos mais profundos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18214107162060.jpg" alt="Lula gigante em Britannia Bay. (Fonte: Iziko Museums of South Africa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Lula gigante em Britannia Bay. (Fonte: Iziko Museums of South Africa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>A lula-gigante de Britannia Bay</h2>
O animal que estava encalhado e, infelizmente, morrendo na praia africana tinha aproximadamente quatro metros de comprimento e pesava entre 200 e 300 quilos. O tamanho descomunal &eacute; quase o de um pequeno carro! Quando encontrada por um local, a lula ainda estava respirando e o morador tentou empurr&aacute;-la de volta ao oceano, mas, por conta do peso, n&atilde;o teve sucesso.
A lula, que faleceu, foi para o Iziko Museum e est&aacute; sendo estudada pelos bi&oacute;logos marinhos do local. Ela se uniu a outras 19 lulas gigantes que est&atilde;o na institui&ccedil;&atilde;o, todas submersas em &aacute;lcool 70%. Os pesquisadores informaram que, mesmo com quatro metros de comprimento, o animal ainda era jovem e poderia crescer mais.
Segundo um dos bi&oacute;logos marinhos do museu, estes tipos de lula vivem em todos os mares do planeta, com exce&ccedil;&atilde;o dos polares. Normalmente, elas se localizam em regi&otilde;es profundas do oceano, entre 300 e 900 metros de profundidade.
Richard Davies, um morador da regi&atilde;o, fez um v&iacute;deo do encontro com a lula-gigante. Confira:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/gx-ETLlT4jo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Encontro dos humanos com lulas gigantes</h2>
As lulas-gigantes &mdash; e as lulas-colossais, que s&atilde;o ainda maiores &mdash; s&atilde;o t&atilde;o raras que possuem uma aura m&iacute;tica em torno de suas hist&oacute;rias. Acredita-se que tenham sido suas maiores vers&otilde;es que inspiraram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112487-mergulhadores-encontram-saco-gigante-de-ovos-de-lula-na-noruega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os mitos n&oacute;rdicos</a> do Kraken, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114829-cicatrizes-em-tubarao-indicam-suposto-ataque-de-lula-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monstro marinho</a> que atacava embarca&ccedil;&otilde;es.
Esses seres come&ccedil;aram a ser vistos e gravados em seu habitat natural a partir de 2004, j&aacute; que est&atilde;o em profundidades extremas (&aacute;reas com muita press&atilde;o e pouqu&iacute;ssimo oxig&ecirc;nio). Acredita-se que as vers&otilde;es maiores das lulas possam alcan&ccedil;ar at&eacute; 20 metros de comprimento. Entretanto, n&atilde;o foi encontrada nenhuma desse tamanho at&eacute; hoje.&nbsp;

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Lula do tamanho de um fusca é encontrada em praia da África

Imagem de Cicatrizes em tubarão indicam suposto ataque de lula gigante no megacurioso

Marcas encontradas em tubarão havaiano sugerem que houve uma briga entre gigantes nas profundezas do Pacífico

<head></head><body>Um registro fotográfico retirado pelo profissional Deron Verbeck, especialista em fotos subaquáticas, captou misteriosas marcas em um enorme tubarão oceânico, caracterizando profundas cicatrizes provenientes de algum embate recente. A imagem, então, logo chamou a atenção de cientistas e técnicos biólogos, que acreditam que os ferimentos tenham sido causados por uma espécie lendária e pouco vista nas profundezas do oceano: uma lula gigante.A suposição ganhou ares mais sérios após a publicação de um estudo no Journal of Fish Biology, publicado no início deste mês, ao afirmar que os contornos, marcas e as dimensões das cicatrizes só poderiam ter sido feitas por um cefalópode. E, levando em consideração as proporções de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113250-quatro-novas-especies-de-tubaroes-que-andam-foram-descobertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarão</a> oceânico, que pode chegar a mais de 2 metros de comprimento e ser capaz de exercer uma força, em sua mordida, de impressionantes três toneladas por centímetro quadrado, seu adversário certamente foi um colosso, podendo ser, até mesmo, maior do que o peixe.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10173636116222.jpg" alt="(Fonte: Deron Verbeck/Reprodução)">(Fonte: Deron Verbeck/Reprodução)A análise da foto apresentou grandes marcas de sucção na pele do tubarão, possivelmente provenientes das ventosas nos enormes tentáculos da lula, somente sendo possíveis de serem realizadas por "algo bem grande", segundo Yannis Papastamatiou, ecologista da Florida International University, em Miami.&nbsp;Predadores naturais de peixes menores, os tubarões oceânicos, apesar de alcançarem mais de 300 metros de profundidade em seus mergulhos, são mais conhecidos por caçarem em localidades próximas da superfície, ingerindo peixes e lulas menores. Porém, o caso da fotografia de Verbeck é o primeiro registro real de uma possível disputa entre as duas espécies.O grande mistério, então, fica por conta de como se deu todo o confronto, com muitas perguntas ainda sem respostas. "A falta de ferimentos evidentes sugere que eles eram mais defensivos (ou seja, o tubarão atacou o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154013-lula-ajuda-tornar-celulas-humanas-invisiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cefalópode</a>)", concluíram os pesquisadores. "Padrões de cicatrizes similares são vistos em cachalotes, predadores conhecidos de grandes cefalópodes."<h2>Sobre as lulas gigantes</h2>Conhecidas como "fantasmas das profundezas", a Architeuthis dux, a popular lula gigante, é um enorme prédio abaixo da água. Podendo alcançar até 13 metros de comprimento, grande parte das espécies encontra-se em profundidades inalcançáveis por humanos, o que fortalece as histórias e lendas sobre sua existência.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/10/10173928195223.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)">(Fonte: Flickr/Reprodução)Habitante de locais inóspitos, acredita-se que seu estilo de vida é o mais adequado para evitar conflitos e manter distância dos locais de caça, especialmente de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113330-tubaroes-fossilizados-de-330-milhoes-de-anos-sao-achados-em-caverna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarões brancos</a>, predadores naturais dos cefalópodes.</body>

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Cicatrizes em tubarão indicam suposto ataque de lula gigante

Imagem de Enguias escapam do estômago de predadores destruindo-os por dentro no megacurioso

Com uma anatomia favorável para destruir o tecido estomacal de peixes carnívoros, a fuga empreendida não dura muito tempo e logo o animal é 'mumificado' dentro do organismo

Um novo estudo publicado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s no site Memoirs of the Queensland Museum&nbsp;apresentou pesquisas interessantes sobre um comportamento de defesa das enguias, animais marinhos conhecidos por suas semelhan&ccedil;as f&iacute;sicas com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114580-cobras-sao-sociaveis-e-amigas-mostra-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras e serpentes</a>. Segundo cientistas do&nbsp;Museu de Queensland, na Austr&aacute;lia, os animais sinuosos ativam um sistema de fuga ap&oacute;s serem ingeridas por peixes carn&iacute;voros e perfuram o tecido estomacal de seus predadores para escapar da morte, configurando uma cena violenta e assustadora no fundo dos oceanos.
O artigo observou as enguias-serpentes, esp&eacute;cie da fam&iacute;lia Ophichthidae, conhecidas por terem corpos longos e finos que v&atilde;o desde 0,5 metro de comprimento at&eacute; 2,5 metros, comumente vivendo no subterr&acirc;neo do solo oce&acirc;nico de &aacute;guas tropicais e temperadas. O animal, ent&atilde;o, utiliza sua cauda pontiaguda para empreender a fuga, por&eacute;m suas limita&ccedil;&otilde;es acabam por a&iacute;, j&aacute; que a fragilidade do organismo do peixe &eacute; incapaz de perfurar os tecidos mais grossos e as cavidades &oacute;sseas de seus predadores, prendendo-os dentro do organismo do hospedeiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/09/09072736617000.jpg" alt="(Fonte: Britannica)" />(Fonte: Britannica)
<h2>A fuga das enguias</h2>
A descoberta relatou que, ap&oacute;s as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114407-aquario-japones-fara-videochamadas-com-suas-enguias-durante-a-quarentena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enguias</a> conseguirem escapar do est&ocirc;mago dos carn&iacute;voros, consegue evitar ser digerida viva, mas acaba se condensando em outra regi&atilde;o do organismo habitado, no caso na cavidade intestinal, e sofre um processo semelhante a uma mumifica&ccedil;&atilde;o, mantendo-se preservadas, por&eacute;m sufocadas com a falta de g&aacute;s oxig&ecirc;nio.
Apesar de conseguirem ter uma toler&acirc;ncia maior &agrave; press&atilde;o por conta de seu h&aacute;bitat, j&aacute; que a vida abaixo de areia e sedimentos os adaptam a um longo per&iacute;odo com uma menor quantidade de gases, n&atilde;o &eacute; suficiente para sobreviverem dentro do organismo de animais maiores, resultando em uma anatomia interessante para perfurar o solo e facilitar sua movimenta&ccedil;&atilde;o nos oceanos, mas que pouco contribui para escapar de carn&iacute;voros caso se tornem suas presas.
O estudo foi baseado em observa&ccedil;&otilde;es de quase 100 anos atr&aacute;s, quando as primeiras esp&eacute;cies da fam&iacute;lia Ophichthidae foram encontradas dentro dos organismos de peixes Protonibea diacanthus. A pesquisa deu a oportunidade da realiza&ccedil;&atilde;o de novos estudos sobre o comportamento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113549-orgia-anual-de-cobras-vai-acontecer-em-parque-fechado-da-florida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enguias</a>, j&aacute; que novas esp&eacute;cies foram descobertas mumificadas em peixes antigos que, curiosamente, mantinham as serpentes em seus corpos sem perceber que algo habitava (ou perfurava) suas cavidades.

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Enguias escapam do estômago de predadores destruindo-os por dentro

Imagem de Conheça as feras africanas mais selvagens do reino animal no megacurioso

É preciso muita cautela para aproximar-se de certos animais, pois nunca se sabe como irão reagir ou identificar a ameaça

Identificar um animal selvagem n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil. Muitas vezes, escondido em um comportamento nocivo ou em uma apar&ecirc;ncia calma, existe um instinto feroz profundo na criatura, que aguarda para reagir a qualquer situa&ccedil;&atilde;o de provoca&ccedil;&atilde;o ou risco e pode indicar uma agressividade iminente para quem est&aacute; pr&oacute;ximo.
Separamos uma lista com alguns dos animais mais ferozes do reino africano, refor&ccedil;ando que, se algum dia voc&ecirc; presenciar a aproxima&ccedil;&atilde;o de uma dessas esp&eacute;cies, fa&ccedil;a sua parte e fique o mais longe poss&iacute;vel, pois certamente o animal n&atilde;o estar&aacute; chegando para dar boas not&iacute;cias.
<h2>Le&atilde;o</h2>
Uma das criaturas mais populares do planeta e considerada o "rei da selva", possui, em seus instintos, h&aacute;bitos de atacar humanos que possam oferecer algum risco ao felino, dando-lhe a alcunha de "devorador de humanos". Apesar de ser visto sempre de forma contemplativa em meio &agrave;s savanas, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112503-esse-leao-quase-mata-de-susto-o-fotografo-e-da-um-sorriso-depois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">le&atilde;o</a> &eacute; considerado s&iacute;mbolo de bravura nas culturas modernas, sendo especialista em ca&ccedil;a, tradicionalmente vivendo em bandos e estando sempre atento a quaisquer perturba&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112143873135.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Hiena</h2>
Com particularidades semelhante &agrave;s dos le&otilde;es, as hienas ocupam o topo das cadeias alimentares, considerados animais carn&iacute;voros de m&eacute;dio porte que atacam esp&eacute;cies consideradas mais fr&aacute;geis. Muito inteligentes, as f&ecirc;meas conduzem grande parte da a&ccedil;&atilde;o, possuindo comportamento agressivo desde o nascimento, quando chegam a matar umas &agrave;s outras. Com ataques espor&aacute;dicos, mas ferozes, seus mais de 60 km/h indicam s&eacute;rios riscos a qualquer um que seja visto como amea&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112253137136.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Leopardo</h2>
Um dos animais mais velozes do planeta, o leopardo &eacute; extremamente adaptativo e sua fisionomia o permite quebrar barreiras para alcan&ccedil;ar sua ca&ccedil;a, com facilidade em escaladas a locais de dif&iacute;cil acesso em poucos segundos, al&eacute;m de carregar criaturas seis vezes mais pesadas que ele mesmo. Muito semelhante &agrave; on&ccedil;a, o animal est&aacute; na seleta lista dos cinco mais dif&iacute;ceis de serem ca&ccedil;ados em territ&oacute;rio africano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112400840140.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Elefante africano</h2>
Podendo chegar a mais de tr&ecirc;s metros de altura e seis toneladas, o elefante africano &eacute; o maior animal de terra firme existente. Contando com comportamentos arrasadores proporcionais ao seu tamanho, um ataque em bando pode significar desastres enormes, com seus surtos de raiva e um instinto vingativo contra quem provocar seu terreno. Com uma forte liga&ccedil;&atilde;o familiar, os animais sempre protegem os mais fracos do grupo e s&atilde;o bastante dedicados em defend&ecirc;-los.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26113059071152.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Mamba negra</h2>
Considerado um dos animais mais perigosos do planeta, a picada da &aacute;gil mamba negra possui 100% de letalidade comprovada, com suas v&iacute;timas n&atilde;o sobrevivendo por mais de 20 minutos ap&oacute;s serem atacadas. Conhecida popularmente como &ldquo;morte encarnada&rdquo; em algumas tradi&ccedil;&otilde;es, o esguio animal se esconde em zonas rurais, sendo amea&ccedil;a para os mais desprevenidos e podendo alcan&ccedil;ar 20 km/h quando provocada. Ao ver uma mamba negra abrindo a boca para mostrar seu interior escuro, s&oacute; tor&ccedil;a, pois a pr&oacute;xima a&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.meionorte.com/bichos/video-mostra-cobra-mamba-negra-atacando-capturador-de-surpresa-380687" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobra</a> poder&aacute; ser a &uacute;ltima.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112647651144.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Hipop&oacute;tamo</h2>
Com uma m&eacute;dia de 500 assassinatos por ano, sendo o maior causador de mortes humanas em territ&oacute;rio africano, os hipop&oacute;tamos, quando percebem uma amea&ccedil;a, s&atilde;o os animais mais perigosos do planeta. J&aacute; chamado de peixe-cavalo, o mam&iacute;fero engana bastante pelo seu tamanho, podendo chegar a mais de quatro toneladas de massa corp&oacute;rea, e n&atilde;o precisa de muito tempo para destruir embarca&ccedil;&otilde;es e vilas pr&oacute;ximas ao seu territ&oacute;rio, alcan&ccedil;ando 30 km/h em terra firme e velocidades maiores em &aacute;guas, n&atilde;o dando espa&ccedil;o para que suas v&iacute;timas pensem sobre como escapar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112721995146.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Crocodilo de &aacute;gua salgada</h2>
A maior esp&eacute;cie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112759-garota-de-11-ataca-crocodilo-para-salvar-amiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crocodilos</a> e de r&eacute;pteis do mundo, o carn&iacute;voro chegou a ter seu nome considerado como uma divindade no Antigo Egito. Predador ex&iacute;mio e extremamente perigoso para qualquer indiv&iacute;duo que se aproxime, a assustadora criatura se esconde por baixo da superf&iacute;cie de &aacute;guas salgadas, observando o movimento e aguardando a hora de dar o bote. Chegando a sete metros de comprimento e uma tonelada e meia, atacam qualquer desprevenido, estando em sil&ecirc;ncio at&eacute; a hora certa de se alimentar e mutilando completamente sua presa, em uma t&eacute;cnica conhecida como "rolo da morte".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26112959212151.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Aranha do deserto</h2>
Escondendo-se por baixo das areais des&eacute;rticas, a aranha do deserto possui um dos instintos de percep&ccedil;&atilde;o mais interessantes do reino animal, identificando sua v&iacute;tima atrav&eacute;s de vibra&ccedil;&otilde;es no solo. Conhecida por sua picada mortal, que causa uma terr&iacute;vel necrose na regi&atilde;o atacada e leva a amea&ccedil;a &agrave; morte em poucos minutos, o animal possui m&eacute;todos quase profissionais de assassinatos, assemelhando-se a uma esp&eacute;cie serial killer e sendo extremamente adaptativa &agrave; condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/26/26113217868154.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Todas essas feras podem ser conferidas no programa&nbsp;Clube da Luta Animal, que vai ao ar todas as quartas feiras de junho (3,10 17 e 24/06), &agrave;s 22h, no Nat Geo Wild.

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Conheça as feras africanas mais selvagens do reino animal

Imagem de Conheça o caracol com pés metálicos e concha de ferro no megacurioso

O animal conhecido como gastrópode de pés escamosos tem atiçado a curiosidade de biólogos e médicos pelas suas características peculiares

O Chrysomallon squamiferum, que tamb&eacute;m &eacute; conhecido como caramujo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113508-homem-de-ferro-de-dubai-voa-com-traje-de-fibra-a-1-800m-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferro</a> ou gastr&oacute;pode de p&eacute;s escamosos, &eacute; um animal que vive em um ambiente bastante perigoso da Terra, e por isso, desenvolveu uma armadura especial para lidar com seus predadores e com o pr&oacute;prio lugar em que vive.
Ele pode ser encontrado nas chamin&eacute;s hidrotermais do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110201-10-lugares-surpreendentes-e-quase-inexplorados-no-oceano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oceano &Iacute;ndico</a>, a mais de 2.500 metros de profundidade. Al&eacute;m do lugar nada agrad&aacute;vel para viver, o animal desenvolveu uma prote&ccedil;&atilde;o inesperada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20100456285269.jpg" alt="Caramujo de ferro intriga pesquisadores por sua prote&ccedil;&atilde;o ex&oacute;tica. Fonte: Facebook / Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Caramujo de ferro intriga pesquisadores por sua prote&ccedil;&atilde;o ex&oacute;tica. Fonte: Facebook / Reprodu&ccedil;&atilde;o
Ele &eacute; o &uacute;nico <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113148-conheca-o-animal-com-maior-tolerancia-ao-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animal</a> que conta com uma armadura de escamas, e o mais curioso: essa prote&ccedil;&atilde;o &eacute; feita de sulfato de ferro. Pesquisadores, com o financiamento dos EUA, est&atilde;o estudando essa concha refor&ccedil;ada, pois acreditam que o animal possa ajudar na confec&ccedil;&atilde;o de de equipamentos e armaduras militares.
Se voc&ecirc; achou que as bizarrices envolvendo o caramujo de ferro acabaram, est&aacute; enganado: ele tamb&eacute;m n&atilde;o precisa se alimentar de plantas ou outros animais. Isso acontece porque ele possui uma bact&eacute;ria em seu organismo que j&aacute; produz todos os nutrientes necess&aacute;rios para a sua sobreviv&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20101837020272.jpg" alt="O caramujo de ferro &eacute; o &uacute;nico animal que possui uma prote&ccedil;&atilde;o de escamas feitas de ferro. Fonte: Twitter / Reprodu&ccedil;&atilde;o" />O caramujo de ferro &eacute; o &uacute;nico animal que possui uma prote&ccedil;&atilde;o de escamas feitas de ferro. Fonte: Twitter / Reprodu&ccedil;&atilde;o

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Conheça o caracol com pés metálicos e concha de ferro

Imagem de Fungo parasita é batizado em homenagem ao Twitter  no megacurioso

Recém-descoberto, Troglomyces twitteri vive nas genitálias das diplópodes fêmeas e machos 

O ano &eacute; 2020, mas a ra&ccedil;a humana ainda n&atilde;o conhece todas as esp&eacute;cies que habitam a Terra e provavelmente nunca ir&aacute;. Uma das mais recentes descobertas da Ci&ecirc;ncia &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/fungos/">fungo</a> parasita quase microsc&oacute;pico que habita um local improv&aacute;vel: os &oacute;rg&atilde;os genitais de dipl&oacute;podes, tanto dos machos quanto das f&ecirc;meas.&nbsp;
No entanto, o mais inusitado sobre essa criatura &eacute; que foi batizada de Troglomyces twitteri, em homenagem ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter/">Twitter</a>. N&atilde;o foi uma ofensa aos tuiteiros, muito pelo contr&aacute;rio. &Eacute; que o fungo foi descoberto depois que uma foto publicada nesse site de m&iacute;dia social chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos pesquisadores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20010120561193.jpg" alt="Pontinhos brancos que originaram a descoberta" />Pontinhos brancos que originaram a descoberta.
Segundo uma das coautoras do artigo que divulgou a descoberta, a entomologista Ana Sofia Reboleira, do Museu de Hist&oacute;ria Natural da Dinamarca na Universidade de Copenhague, o parasita chamou a aten&ccedil;&atilde;o dela em uma foto de um dipl&oacute;pode da Am&eacute;rica do Norte que um colega publicou no Twitter. A imagem exibia dois pequenos pontos brancos desconhecidos e ela imediatamente desconfiou que se tratava de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112266-parasitas-ajudaram-a-moldar-sistemas-nervoso-e-endocrino-de-animais.htm">parasita</a>.&nbsp;
Depois de analisar as particularidades da amostra e perceber que realmente era uma esp&eacute;cie nova, a pesquisadora publicou a descoberta no peri&oacute;dico cient&iacute;fico MycoKeys, em coautoria com Henrik Enghoff (tamb&eacute;m de Copenhague) e Sergi Santamaria (da Universidade Aut&ocirc;noma de Barcelona).
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Millipede_collage.jpg#/media/Ficheiro:Millipede_collage.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20010435561195.jpg" alt="V&aacute;rios tipos de dipl&oacute;podes" />V&aacute;rios tipos de dipl&oacute;podes.
<h2>A nova esp&eacute;cie</h2>
O Troglomyces twitteri&nbsp;mede 100 micr&ocirc;metros &mdash; similar ao di&acirc;metro de um fio de cabelo&nbsp;&mdash; e parece com uma pequena larva. Pertence &agrave; ordem dos Laboulbeniales, que inclui mais de 2 mil tipos de parasitas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/20/20010159967194.jpg" alt="Imagens divulgadas pelos pesquisadores no estudo que deu origem &agrave; descoberta" />Imagens divulgadas pelos pesquisadores no estudo que deu origem &agrave; descoberta.
&Eacute; uma das cerca de 30 esp&eacute;cies da ordem que atacam apenas dipl&oacute;podes, um artr&oacute;pode similar ao que &eacute; conhecido popularmente no Brasil como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113512-como-os-piolhos-de-cobra-se-reproduzem.htm">piolhos-de-cobra</a>. Esse tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fungos/">fungo&nbsp;</a>se nutre por meio do animal hospedeiro, perfurando a concha externa deste e usando uma estrutura de suc&ccedil;&atilde;o especial.&nbsp;
Segundo a pesquisadora que descobriu a nova esp&eacute;cie, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113410-fungo-encontrado-em-chernobyl-pode-proteger-astronautas.htm">estudar os fungos &eacute; fundamental</a> para que possamos conhecer tamb&eacute;m os animais em que eles vivem e os pr&oacute;prios mecanismos do parasitismo, o que pode contribuir inclusive para desenvolver formas de evitar que essas criaturas min&uacute;sculas afetem a sa&uacute;de humana.

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Fungo parasita é batizado em homenagem ao Twitter 

Imagem de Pássaro perigoso tem estrutura de penas que o deixa "brilhante" no megacurioso

O casuar é considerado o pássaro mais perigoso do mundo, capaz de matar uma pessoa, e suas penas brilhantes têm toda uma explicação científica

<head></head><body>Você conhece o casuar? Trata-se de uma ave nativa da Oceania que, além do grande porte, também é considerada a mais perigosa do mundo todo. Os casuares, apesar de serem bem bonitos e parecerem amigáveis, são o oposto disso. Já foram registradas mortes humanas causadas por eles, já que seus "pés de dinossauros" são capazes de dar golpes fatais.A imponência desse pássaro é bem notável, já que suas penas ficam brilhantes em contato com a luz. E, recentemente, um artigo publicado no periódico Science Advances aponta algumas razões pelas quais isso ocorre. O estudo descobriu, em nível molecular, exatamente o que torna as penas do casuar tão especiais, incluindo detalhes de pesquisas envolvendo penas fósseis.<h2>Penas brilhantes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14032429636302.jpg" alt="(Torsten Pursche/Shutterstock)">(Torsten Pursche/Shutterstock)As aves possuem sistemas de coloração um pouco diferente dos demais. Nos mamíferos, por exemplo, a cor do pelo ou da pele provém de pigmentos de melanina, enquanto em pássaros, parte da cor das penas se deve à sua composição física. Os melanossomas nas penas influenciam seu pigmento, que também depende de como esses melanossomas interagem com a luz, principalmente proveniente do Sol.&nbsp;Dessa maneira, diferentes formas ou configurações de melanossomas produzem cores ou efeitos distintos, influenciando nas penas que podem ser consideradas como foscas ou até mesmo brilhantes, como é o caso do pássaro casuar.A pesquisa ainda conseguiu identificar a estrutura das penas e a cor dos neognathae, um dos dois grupos de aves existentes que inclui pássaros canoros. Entretanto, a do grupo dos paleognathae, que contém várias espécies de aves que não voam, foi menos bem compreendida pelos estudos. Os casuares, nesse sentido, também têm cores estruturais em suas penas devido às características físicas incomuns que elas possuem.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/05/14/14032814479303.jpg" alt="(Chad Eliason/Reprodução)">(Chad Eliason/Reprodução)<h2 dir="ltr">Fragmentando as penas</h2>O eixo de suas penas possui uma espécie de farpa em sua estrutura. Essas farpas são revestidas de partes minúsculas chamadas bárbulas e o formato delas é o que define se uma pena é brilhante. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram descobrir que, para as penas do pássaro mais perigoso do mundo, não foram as bárbulas que influenciaram sua cor, mas sim esse eixo central. O raques, como são chamados, nas penas do casuar recebem mais exposição à luz do que as bárbulas.Além de descobrir por que as penas dessa espécie brilham e influenciam na coloração das penas, os pesquisadores também analisaram as penas de um pássaro extinto que viveu 52 milhões de anos atrás. Dessa forma, o ancestral dessas aves pode ajudar no compreendimento sobre as estruturas das penas dos pássaros paleognathae.</body>

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