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Veja 3 fatos que vão fazer você rever as suas atitudes a fim de preservar o meio ambiente

O meio ambiente &eacute;, cada vez mais, uma preocupa&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o mundial. As pessoas, os governantes e algumas institui&ccedil;&otilde;es est&atilde;o em alerta para tentar diminuir os danos ao nosso planeta, enquanto, em contrapartida, outros sequer parecem se importar com os poss&iacute;veis problemas causados ao mundo. 
A&iacute; voc&ecirc; l&ecirc; isso e pensa: &ldquo;Ah, esse com certeza n&atilde;o sou eu, porque estou fazendo a minha parte&hellip;&rdquo;. Mas ser&aacute; que est&aacute; mesmo? O que voc&ecirc; tem feito para melhorar a vida no planeta e a qualidade do ambiente que nos cerca?
Bem, aqui no Mega Curioso, n&oacute;s j&aacute; apresentamos algumas mat&eacute;rias que mostram o quanto o homem ou alguns agentes poluidores podem ser prejudiciais aos ecossistemas do nosso planeta. Voc&ecirc; pode conferir a lista com <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75536-8-motivos-para-os-animais-estarem-decepcionados-com-a-raca-humana.htm" target="_blank" title="8 motivos para os animais estarem decepcionados com a ra&ccedil;a humana">8 motivos para os animais estarem decepcionados com a ra&ccedil;a humana</a>&nbsp;ou a lista de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/74170-10-peixes-que-estao-destruindo-a-terra-por-nossa-culpa.htm" target="_blank" title="10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra &ndash; por nossa culpa">10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra por nossa culpa</a>, como exemplos de coisas ruins que o homem &eacute; capaz de causar ao mundo.
Voltando &agrave; pergunta do in&iacute;cio do texto, o que voc&ecirc; faz para preservar ou melhorar o meio ambiente? Ser&aacute; que est&aacute; certo? Ser&aacute; o suficiente? Uma lista apresentada pelo site Cracked traz tr&ecirc;s situa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o ecologicamente corretas quanto se pensa e que podem mudar o seu posicionamento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o da natureza.
<h2>1. A palavra biodegrad&aacute;vel n&atilde;o quer dizer nada</h2>
Ou melhor, quer dizer tudo. Como assim? Bem, tudo que voc&ecirc; possui, o que compra, &eacute; t&atilde;o biodegrad&aacute;vel quanto uma casca de banana, ou quanto voc&ecirc; mesmo. Isso porque tudo que est&aacute; no ambiente um dia vai acabar se decompondo. A diferen&ccedil;a clara &eacute; que alguns produtos se desintegram mais facilmente e em menor tempo, de acordo com as condi&ccedil;&otilde;es a que s&atilde;o submetidos. Portanto, n&atilde;o h&aacute; grande diferen&ccedil;a entre um produto com r&oacute;tulo de biodegrad&aacute;vel e outro sem, na medida em que ambos ter&atilde;o o mesmo destino.
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Tudo bem, utilizar produtos que tenham uma decomposi&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida com certeza &eacute; melhor do que um que pode levar s&eacute;culos, mas o problema est&aacute; no fato de que n&atilde;o h&aacute; regulamenta&ccedil;&otilde;es para essa rotula&ccedil;&atilde;o. Ou seja, com o intuito de ajudar o meio ambiente, voc&ecirc; pode optar por um item que possua uma embalagem &ldquo;biodegrad&aacute;vel&rdquo;, por&eacute;m n&atilde;o h&aacute; uma garantia do quanto isso representa, j&aacute; que pode levar um, dois, cinco, 20, 50, 100 anos ou mais, para se decompor. O pl&aacute;stico, por exemplo, &eacute; um produto que sempre levar&aacute; muitos anos para se desfazer em condi&ccedil;&otilde;es normais de temperatura, n&atilde;o importando se ele tiver o r&oacute;tulo de biodegrad&aacute;vel ou n&atilde;o.
Isso mostra que, para fazer sua parte para melhorar o meio ambiente, n&atilde;o basta comprar embalagens &ldquo;biodegrad&aacute;veis&rdquo; ou &ldquo;ecologicamente corretas&rdquo; e cruzar os bra&ccedil;os satisfeito com a sua &ldquo;ajuda&rdquo; ao planeta. A conscientiza&ccedil;&atilde;o vai de cada um, e &eacute; preciso se informar e trabalhar com mais dedica&ccedil;&atilde;o, separando o lixo corretamente, reciclando e dando o destino certo aos produtos utilizados, entre v&aacute;rias outras condutas que podem ser adotadas.
<h2>2. Plantar &aacute;rvores nem sempre faz &ldquo;bem&rdquo; ao ambiente</h2>
As &aacute;rvores v&atilde;o sempre nos proteger, e muito. Tanto que, quanto mais delas, mais prote&ccedil;&atilde;o teremos, mas tudo o que &eacute; demais n&atilde;o &eacute; ben&eacute;fico. E com as &aacute;rvores n&atilde;o &eacute; diferente.
Bem, o papel bom das plantas e &aacute;rvores &eacute; ineg&aacute;vel, pois elas absorvem a energia solar, n&atilde;o a deixando ser refletida, o que aumentaria a temperatura da Terra. Al&eacute;m disso, elas devolvem para a atmosfera vapor oriundo da &aacute;gua que consomem, criando nuvens que bloqueiam a luz solar. Resumindo, as &aacute;rvores nos protegem de tudo que o sol pode oferecer de ruim.
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Entretanto, esse papel de prote&ccedil;&atilde;o contra esse astro funciona de forma maravilhosa em lugares nos quais a luz e o calor solar incidem de maneira adequada ou mais elevada. Ou seja, quanto mais pr&oacute;ximo dos polos da Terra, duas das tr&ecirc;s fun&ccedil;&otilde;es das &aacute;rvores, que servem para nos proteger, acabam se tornando prec&aacute;rias. Em locais com menos incid&ecirc;ncia de sol, elas absorvem o di&oacute;xido de carbono, mas n&atilde;o enviam nada de oxig&ecirc;nio nem vapor para a atmosfera, logo o papel de manter a temperatura do planeta se inverte e elas passam a aquec&ecirc;-lo.
Ao deixarem de liberar o oxig&ecirc;nio para repor o di&oacute;xido de carbono, elas acabam soltando outras subst&acirc;ncias qu&iacute;micas para se proteger do ataque de pragas, do calor, entre outras situa&ccedil;&otilde;es do ambiente. Esses qu&iacute;micos emitidos naturalmente, somados aos nocivos elementos liberados por carros e f&aacute;bricas, podem resultar em subst&acirc;ncias bem desagrad&aacute;veis.
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&Eacute; interessante mencionar que, segundo o site Cracked, as &aacute;rvores s&atilde;o respons&aacute;veis por menos oxig&ecirc;nio do que se imagina, de modo que se todas fossem extintas da Terra ainda poder&iacute;amos respirar tranquilamente. &Eacute; claro que elas possuem fun&ccedil;&otilde;es muito importantes, ent&atilde;o isso n&atilde;o &eacute; um incentivo ao desmatamento, mas o que se prop&otilde;e com essa vis&atilde;o &eacute; que sair plantando e replantando &aacute;rvores pelo mundo para deix&aacute;-lo mais verde n&atilde;o necessariamente vai causar mudan&ccedil;as efetivas no clima.
<h2>3. A Hora do Planeta n&atilde;o tem utilidade nenhuma</h2>
N&atilde;o passa de um ato simb&oacute;lico. Apenas isso. Desligar todas luzes por 1 hora para combater a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, segundo o Cracked, &eacute; como &ldquo;cortar a emiss&atilde;o de di&oacute;xido de carbono da China por 4 minutos&rdquo;, ou seja, n&atilde;o significa nada para o grande problema clim&aacute;tico. Essa quest&atilde;o envolve outro ponto importante que precisa ser verificado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/15/15171501740723.jpg" />C&eacute;u escurecido e n&eacute;voa pela polui&ccedil;&atilde;o na China
O que as pessoas fazem ao apagar todas as luzes? Ficam 1 hora no escuro quietas? Provavelmente n&atilde;o, correto? Pois &eacute;, elas v&atilde;o acender velas para realizarem as suas atividades normais, que envolvem desde a leitura de um livro at&eacute; um jantar rom&acirc;ntico. E, muitas vezes, s&atilde;o necess&aacute;rias v&aacute;rias velas acesas, o que, em nenhum ponto, &eacute; mais ben&eacute;fico ao planeta do que apagar as luzes. 
S&oacute; para se ter uma ideia, uma vela de parafina comum emite cerca de 10 gramas de di&oacute;xido de carbono depois de uma hora acesa, enquanto, no mesmo tempo de atividade, uma l&acirc;mpada comum fluorescente libera cerca de 5 gramas. Desligar as luzes durante 1 hora &eacute; f&aacute;cil, mas e se esse per&iacute;odo for utilizado para debater sobre mudan&ccedil;as comportamentais e investimentos em tecnologias ecologicamente corretas? A parte f&aacute;cil, se realizada junto com a dif&iacute;cil, certamente ser&aacute; mais produtiva.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/15/15171546450726.jpg" />Chineses usam m&aacute;scara para suportar polui&ccedil;&atilde;o durante realiza&ccedil;&atilde;o dos Jogos ol&iacute;mpicos de Pequim, em 2008
Novamente, ent&atilde;o, nos deparamos com um exemplo de atitude insuficiente para melhorar a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental do planeta. Se voc&ecirc; acha que apagar suas luzes durante 1 hora a cada ano &eacute; &ldquo;estar fazendo a sua parte&rdquo;, fica a dica para repensar essa situa&ccedil;&atilde;o e verificar formas melhores de se fazer isso.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/12442549-e-ai-quais-sao-as-suas-principais-atitudes-para-preservar.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="E a&iacute;, quais s&atilde;o as suas principais atitudes para preservar o Meio Ambiente?">E a&iacute;, quais s&atilde;o as suas principais atitudes para preservar o Meio Ambiente?</a> Conte pra n&oacute;s no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:39.571Z

Listamos 3 coisas que não são tão ‘ecologicamente corretas’ quanto se diz

Imagem de Milhares de morsas têm se reunido no Alaska, e isso não é bom [galeria] no megacurioso

Mudanças climáticas têm feito o gelo derreter em grande velocidade, o que obriga os animais a descansar na praia; isso pode espalhar doenças mais facilmente, além de causar mortalidade da espécie

Galeria 1
As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que v&ecirc;m acontecendo nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas n&atilde;o est&atilde;o prejudicando apenas os h&aacute;bitos dos seres humanos, como tamb&eacute;m os de diversas esp&eacute;cies animais ao redor do mundo. Um exemplo claro disso &eacute; a reuni&atilde;o de morsas que aconteceu h&aacute; algumas semanas na regi&atilde;o costeira do estado americano do Alaska.
Esses animais, apesar de terem uma grande for&ccedil;a, n&atilde;o s&atilde;o bons nadadores, por isso tendem a intercalar per&iacute;odos de ca&ccedil;a com algumas horas de descanso em peda&ccedil;os flutuantes de gelo nas &aacute;guas rasas das regi&otilde;es congeladas do &Aacute;rtico. Nessas horas elas costumam cruzar, parir, fugir de predadores, etc. No entanto, devido ao acelerado processo de derretimento das geleiras daquela parte do globo, as morsas n&atilde;o t&ecirc;m onde descansar e se v&ecirc;m obrigadas a nadar at&eacute; praias como a de Point Lay, que voc&ecirc; confere nas imagens acima.
Este ano, &ldquo;apenas&rdquo; 6 mil desses mam&iacute;feros se aglomeraram na &aacute;rea, o que &eacute; um n&uacute;mero bastante inferior aos 35 mil do ano passado. Ainda assim, esses animais dificilmente se re&uacute;nem em mais do que poucas dezenas, e tantos deles juntos facilita a propaga&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as entre indiv&iacute;duos que, de outra forma, permaneceriam saud&aacute;veis.
A presen&ccedil;a humana tamb&eacute;m &eacute; um problema, uma vez que a aproxima&ccedil;&atilde;o de barcos e avi&otilde;es voando baixo provocou um estouro da manada de machos em 2014, resultando na morte de mais de 60 filhotes. Com tantos animais reunidos em um lugar, a comida tamb&eacute;m fica mais escassa rapidamente, o que pode aumentar a mortalidade da esp&eacute;cie. A morsa &eacute; extremamente importante para a economia da regi&atilde;o, e uma baixa em seus n&uacute;meros pode colocar a esp&eacute;cie em risco de extin&ccedil;&atilde;o em poucos anos.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/5005839-voce-ja-percebeu-algum-dos-efeitos-do-aquecimento-global-em.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; j&aacute; percebeu algum dos efeitos do aquecimento global em seu cotidiano? Qual?">Voc&ecirc; j&aacute; percebeu algum dos efeitos do aquecimento global em seu cotidiano? Qual?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

thumb-image-2024-02-29T13:59:39.288Z

Milhares de morsas têm se reunido no Alaska, e isso não é bom [galeria]

Imagem de Humanos já mataram quase a metade das árvores do planeta, conclui estudo no megacurioso

São cerca de 10 bilhões de árvores retiradas do planeta todos os anos

A a&ccedil;&atilde;o do homem &eacute; respons&aacute;vel por muitos problemas no planeta. J&aacute; listamos alguns preju&iacute;zos causados ao meio ambiente pela ra&ccedil;a humana aqui no Mega Curioso, como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/35891-conheca-animais-incriveis-que-estao-perto-da-extincao.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a animais incr&iacute;veis que est&atilde;o perto da extin&ccedil;&atilde;o">animais incr&iacute;veis que est&atilde;o perto da extin&ccedil;&atilde;o</a>, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/74170-10-peixes-que-estao-destruindo-a-terra-por-nossa-culpa.htm" target="_blank" title="10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra &ndash; por nossa culpa">10 peixes que est&atilde;o destruindo a Terra</a>, entre outros. Pois bem, a informa&ccedil;&atilde;o que trazemos agora tem a ver com a nossa influ&ecirc;ncia e n&atilde;o &eacute; nem um pouco boa. Os homens j&aacute; desmataram quase metade das &aacute;rvores existentes no planeta desde o in&iacute;cio de sua exist&ecirc;ncia neste mundo. Al&eacute;m disso, os n&uacute;meros anuais que envolvem essa quest&atilde;o s&atilde;o assustadores e foram revelados por um estudo publicado no jornal Nature, nesta semana.
O site Gizmodo fez uma an&aacute;lise do estudo e mostrou algumas das conclus&otilde;es obtidas, al&eacute;m de n&uacute;meros finais estimados. Entre os resultados, o principal demonstra que a quantidade de &aacute;rvores no planeta reduziu 46% desde o in&iacute;cio da exist&ecirc;ncia do homem por aqui. Ainda assim, h&aacute; aproximadamente 3,04 trilh&otilde;es de &aacute;rvores na Terra, o que resulta em 422 &aacute;rvores por pessoa. Entretanto, o estudo tamb&eacute;m concluiu que 15,3 bilh&otilde;es de &aacute;rvores s&atilde;o retiradas do planeta todos os anos, sendo que a perda maior ocorre nos tr&oacute;picos. O problema &eacute; que essa regi&atilde;o &eacute; justamente a que det&eacute;m a maior parte das florestas da Terra, com cerca de 1,39 trilh&atilde;o de &aacute;rvores existentes.
Com os programas de reflorestamento em algumas regi&otilde;es temperadas, o preju&iacute;zo causado pelos desmatamentos reduz para 10 bilh&otilde;es de &aacute;rvores por ano no mundo. Em entrevista ao site The Guardian, o autor principal do estudo, Thomas Crowther, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, afirma que o impacto humano observado &eacute; &ldquo;astron&ocirc;mico&rdquo;, tendo em vista que s&atilde;o mais de tr&ecirc;s trilh&otilde;es de &aacute;rvores que foram retiradas da Terra. O pesquisador tamb&eacute;m destacou que n&oacute;s conseguimos perceber as consequ&ecirc;ncias desse impacto para o clima e para a nossa pr&oacute;pria sa&uacute;de com a retirada de metade das &aacute;rvores do planeta. Logo podemos imaginar o quanto pode ser prejudicial com os prov&aacute;veis aumentos desses n&uacute;meros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/04/04114544506399.jpg" />O mapa que representa a densidade de &aacute;rvores no mundo com a escala de um pixel para quilometro quadrado
&ldquo;Eu n&atilde;o esperava que a atividade humana fosse respons&aacute;vel pelo controle maci&ccedil;o da densidade de &aacute;rvores por todos os tipos de habitat do planeta. &Eacute; o maior regulador do n&uacute;mero de &aacute;rvores em quase toda a Terra. Isso ressalta o qu&atilde;o grande &eacute; o impacto dos humanos sobre a Terra em uma escala global&rdquo;, enfatizou Crowther. Al&eacute;m disso, ele menciona que outro ponto preocupante &eacute; observar esse estudo e calcular o tamanho do esfor&ccedil;o que precisar&iacute;amos para restaurar a vida florestal do mundo.
H&aacute; uma boa not&iacute;cia nos dados levantados pelo estudo: o n&uacute;mero de &aacute;rvores existentes no planeta ainda &eacute; sete vezes maior do que a estimativa anterior previa. De qualquer forma, o alerta est&aacute; ligado, pois &aacute;rvores s&atilde;o extremamente importantes para os nossos ecossistemas. Al&eacute;m de nos proporcionar comida e mat&eacute;ria-prima, elas tamb&eacute;m limpam as nossas &aacute;guas e mant&ecirc;m nossos solos f&eacute;rteis.
Outro benef&iacute;cio que elas oferecem ao planeta &eacute; justamente o controle dos efeitos da altera&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica, absorvendo uma parcela enorme das emiss&otilde;es de carbono todos os anos. Logo, um planeta sem &aacute;rvores ser&aacute; um planeta naturalmente incapaz de reter carbono e manter a estabilidade do clima; consequentemente, afetar&aacute; a nossa pr&oacute;pria seguran&ccedil;a.
<h2>O estudo</h2>
A conclus&atilde;o foi alcan&ccedil;ada com base em modelos de um quil&ocirc;metro quadrado que previam a densidade de &aacute;rvores do planeta. O estudo foi conduzido por todos os continentes, exceto a Ant&aacute;rtida, coletando mais de 429,7 mil medi&ccedil;&otilde;es de densidade de &aacute;rvores. As informa&ccedil;&otilde;es eram provenientes do solo e foram combinadas com dados oriundos de sat&eacute;lite, sobre o clima, topografia e o uso da terra por humanos.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4401492-na-sua-opiniao-o-que-cada-um-pode-fazer-para.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Na sua opini&atilde;o, o que cada um pode fazer para evitar que o desmatamento mundial cres&ccedil;a?">Na sua opini&atilde;o, o que cada um pode fazer para evitar que o desmatamento mundial cres&ccedil;a?</a> D&ecirc; as suas sugest&otilde;es no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Humanos já mataram quase a metade das árvores do planeta, conclui estudo

Imagem de Carro derrete após ficar exposto ao calor intenso na Itália [vídeo] no megacurioso

Veja o vídeo que mostra partes do automóvel derretendo e pingando no asfalto

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Carro derrete após ficar exposto ao calor intenso na Itália [vídeo]

Imagem de O CFC ainda é um dos vilões do Planeta Terra e será por muito tempo no megacurioso

Contendo Flúor, um dos elementos mais reativos de todos, o CFC e as suas variações prejudicarão a Terra por centenas de anos

O fl&uacute;or, representado pelo s&iacute;mbolo F, &eacute; um elemento qu&iacute;mico da tabela peri&oacute;dica que pode ser encarado como um verdadeiro vil&atilde;o &ndash; o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos. De acordo com a qu&iacute;mica Andr&eacute;a Sella da Universidade de Londres, ele pode reagir espontaneamente com qualquer outro elemento, com exce&ccedil;&atilde;o do h&eacute;lio, neon e arg&ocirc;nio.
Se por acaso voc&ecirc; visualizar o fl&uacute;or puro, ele pode parecer bastante inofensivo, pois &eacute; um g&aacute;s amarelo e p&aacute;lido, por&eacute;m &eacute; t&atilde;o perigoso que o departamento de qu&iacute;mica de Londres nem sequer o mant&eacute;m em estoque. O g&aacute;s foi utilizado (e ainda &eacute;) em diversos compostos obtidos por rea&ccedil;&otilde;es com outros halog&ecirc;nios, que posteriormente foram identificados como extremamente prejudiciais ao planeta Terra.
Um desses compostos &eacute; o CFC (o clorofluorcarboneto ou o clorofluorcarbono), baseado em carbono com fl&uacute;or e cloro. Esse composto foi respons&aacute;vel por destruir parte da cama de oz&ocirc;nio e at&eacute; hoje &eacute; tido como um dos grandes vil&otilde;es desse processo, j&aacute; que nos anos 70 foi amplamente utilizado em aeross&oacute;is, refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado. As embalagens utilizavam como g&aacute;s propelente o CFC, liberado na atmosfera sempre que os jatos de aeross&oacute;is eram acionados.
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O CFC &eacute; um g&aacute;s bastante leve, capaz de subir at&eacute; a atmosfera e atingir a camada de oz&ocirc;nio (O3), reagindo com o oz&ocirc;nio e transformando-o em oxig&ecirc;nio (O2). Devido &agrave; altera&ccedil;&atilde;o ocasionada pelo g&aacute;s, o O3 &eacute; enfraquecido. E, como a camada de oz&ocirc;nio age como filtro para as radia&ccedil;&otilde;es ultravioletas, somos deixados &agrave; merc&ecirc; do Sol com menos prote&ccedil;&atilde;o. Hoje, no lugar do CFC, &eacute; utilizado o GLP, formado pelos gases butano e propano que s&atilde;o mais pesados e que n&atilde;o sobem at&eacute; as camadas mais altas.
Por n&atilde;o sofrerem nenhum tipo de rea&ccedil;&atilde;o, eles s&atilde;o mais indicados. Contudo, os danos dos anos de uso do CFC t&ecirc;m as suas consequ&ecirc;ncias at&eacute; os dias de hoje &ndash; e ainda perdurar&atilde;o por muito tempo, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; como reconstruirmos os buracos na camada de oz&ocirc;nio rapidamente. O c&acirc;ncer de pele &eacute; um exemplo, favorecido pelos raios UV que chegam &agrave; superf&iacute;cie com mais intensidade.
Al&eacute;m disso, o legado do CFC tamb&eacute;m contribui para outro fator: esses gases s&atilde;o poderosos para impulsionar o efeito estufa (muitas vezes considerados mais fortes do que o pr&oacute;prio di&oacute;xido de carbono, provindo da polui&ccedil;&atilde;o). Hoje, eles s&atilde;o respons&aacute;veis por aproximadamente 14% do aquecimento global causado pelo homem. O aquecimento global e o efeito estufa s&atilde;o considerados fen&ocirc;menos naturais, por&eacute;m foram drasticamente acelerados pelas a&ccedil;&otilde;es humanas &ndash; provocando abruptas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
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O pior &eacute; que o CFC &eacute; bastante est&aacute;vel e demora centenas de anos para se decompor na atmosfera. Se o uso do CFC continuasse a ser utilizado e n&atilde;o tivesse sido banido por dezenas de pa&iacute;ses depois do acordo do Protocolo de Montreal (feito em 1989), ter&iacute;amos um cen&aacute;rio muito pior atualmente, com um aumento de quase 100 vezes na emiss&atilde;o dos raios UV, com mais calor retido na Terra e chances de queimaduras graves na popula&ccedil;&atilde;o exposta diariamente ao Sol.
Contudo, ainda existem muitos gases baseados em Fl&uacute;or que s&atilde;o emitidos diariamente (os HCFCs), varia&ccedil;&otilde;es do CFC, como o uso do fluorite na fundi&ccedil;&atilde;o do alum&iacute;nio &ndash; consequ&ecirc;ncias do mundo moderno. Diversas ind&uacute;strias fazem uso de compostos semelhantes, capazes de durar at&eacute; milhares de anos na atmosfera destruindo a camada de oz&ocirc;nio em longo prazo e impulsionando ainda mais o efeito estufa. Portanto, n&atilde;o ficamos totalmente livres dos efeitos do fl&uacute;or, e n&atilde;o parece que ficaremos t&atilde;o cedo.

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O CFC ainda é um dos vilões do Planeta Terra e será por muito tempo

Imagem de Dossiê: Catástrofes naturais que estão devastando o planeta [vídeo] no megacurioso

O vulcão chileno e os recentes terremotos no Nepal dominaram os noticiários mundo afora nas últimas semanas, mas as desgraças que estão acontecendo no Planeta Azul são mais tensas ainda

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Dossiê: Catástrofes naturais que estão devastando o planeta [vídeo]

Imagem de A gravidade da Terra está sofrendo com o aquecimento global no megacurioso

Adeptos da teoria da conspiração desacreditam o aquecimento global, outros creem que isso representa perigo para nós. Na verdade, a gravidade na Terra já está sofrendo mudanças e isso não é boato

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es recentes em notici&aacute;rios &ldquo;gringos&rdquo;, grande parte da imponente camada de gelo da <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=+Ant%C3%A1rtida">Ant&aacute;rtida</a> Ocidental come&ccedil;ou a desmoronar e, aparentemente, seu cont&iacute;nuo derretimento n&atilde;o quer mais parar ou ao menos dar uma pausa de descanso. Assim sendo, &eacute; poss&iacute;vel que esse derretimento desestabilize partes vizinhas da camada de gelo, causando o aumento de tr&ecirc;s metros no n&iacute;vel do mar nos pr&oacute;ximos s&eacute;culos.
Como alerta aos atentos de plant&atilde;o, a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=NASA">NASA</a> revelou que o planeta se aqueceu quase um grau Celsius desde 1900 em seu ilustre relat&oacute;rio Met Office, apresentando evid&ecirc;ncias plaus&iacute;veis de que o constante derretimento das geleiras est&aacute; modificando a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=gravidade">gravidade</a> da <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=terra">Terra</a> de forma significativa.
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A regra &eacute; essa: com o derretimento das geleiras, o n&iacute;vel dos <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=oceanos">oceanos</a> sobe, gerando altera&ccedil;&atilde;o da gravidade. Com a palavra, a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=ESA">ESA (Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia)</a>: &ldquo;A perda de gelo da Ant&aacute;rtica Ocidental entre 2009 e 2012 causou um mergulho no campo gravitacional sobre a regi&atilde;o da Ant&aacute;rtida&rdquo;.
<h2>An&aacute;lises detalhadas</h2>
Para voc&ecirc; ter ideia da seriedade do assunto, esse estudo n&atilde;o foi realizado cegamente: os caras usaram e abusaram de informa&ccedil;&otilde;es extra&iacute;das em bancos de dados sobre o Planeta Azul, observa&ccedil;&otilde;es de temperatura marinha e dados significantes de esta&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas da &Aacute;frica, R&uacute;ssia e do Canad&aacute;.
N&atilde;o contentes, tr&ecirc;s <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=sat%C3%A9lite">sat&eacute;lites</a> que utilizam tecnologia 3D foram lan&ccedil;ados na atmosfera para o estudo do derretimento das geleiras da Groel&acirc;ndia (GOCE e GRACE, que &eacute; g&ecirc;meos). Confira duas fotos abaixo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26195659018397.jpg" />Imagem de 1995
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26195741638398.jpg" />Imagem de 2015
<h2>Planeta quente</h2>
De acordo com dados de institutos renomados mundo afora, a Terra est&aacute; ficando mais quente, apresentando a eleva&ccedil;&atilde;o de quase 1 &ordm;C em sua temperatura ao longo dos &uacute;ltimos 100 anos, e isso n&atilde;o &eacute; pouco. De 2005 a 2010 foram os anos mais quentes j&aacute; registrados, mas, segundo a NASA, tudo indica que esse ano bater&aacute; o recorde de eleva&ccedil;&atilde;o de temperatura &mdash; veremos.
Para quem ainda est&aacute; &ldquo;boiando&rdquo; e n&atilde;o sabe sobre os recentes riscos acerca do inusitado e perigoso aquecimento global, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=aquecimento+global">clique aqui para conferir algumas mat&eacute;rias feitas pela equipe do Mega Curioso</a>.
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E voc&ecirc;, leitor, o que pensa sobre o aquecimento global? N&atilde;o deixe de compartilhar sua opini&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.

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A gravidade da Terra está sofrendo com o aquecimento global

Imagem de O ano de 2014 está no caminho de ser o mais quente de todos os tempos no site Mega Curioso

O órgão meteorológico da ONU fez a advertência, pois as temperaturas globais quebraram recorde no ano que está terminando

Este ano conseguimos perceber ainda mais as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas causadas pelo aquecimento global. A seca extrema em v&aacute;rias regi&otilde;es do Brasil &eacute; um exemplo disso. Segundo um artigo publicado no <a href="http://www.ibtimes.com/hottest-year-ever-global-temperatures-set-break-records-2014-1733816">International Business Times</a>, um comunicado da Organiza&ccedil;&atilde;o Meteorol&oacute;gica Mundial das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (OMM) declarou que 2014 est&aacute; a caminho de se perpetuar como o ano mais quente j&aacute; registrado.
O comunicado do &oacute;rg&atilde;o da ONU foi divulgado na semana passada ao mesmo tempo em que delega&ccedil;&otilde;es de mais de 190 pa&iacute;ses debatiam um novo acordo clim&aacute;tico internacional no Peru. O an&uacute;ncio dessa not&iacute;cia ressaltou ainda a import&acirc;ncia de medidas imediatas e decisivas contra a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica causada por a&ccedil;&otilde;es humanas.
<h2>Dados divulgados</h2>
De acordo com os dados reunidos, a temperatura m&eacute;dia global do ar nos primeiros 10 meses do ano foi 0,57 &ordm;C acima da m&eacute;dia de longo prazo. Al&eacute;m disso, este ano, a temperatura global entre janeiro e outubro tamb&eacute;m foi mais elevada do que a temperatura m&eacute;dia registrada nos &uacute;ltimos 10 anos.
&ldquo;Se os registros de novembro e dezembro mantiverem a mesma tend&ecirc;ncia, ent&atilde;o 2014 ser&aacute;, de fato, o ano mais quente da Hist&oacute;ria, ficando &agrave; frente de 2010, 2005 e 1998&rdquo;, segundo o comunicado da OMM, acrescentando que as observa&ccedil;&otilde;es correspondem a uma tend&ecirc;ncia de aquecimento de longo prazo.
A temperatura mais alta do planeta tem se refletido em grandes per&iacute;odos de fen&ocirc;menos clim&aacute;ticos inesperados, como longas estiagens em alguns pa&iacute;ses e chuvas fortes e inunda&ccedil;&otilde;es em outros.
<h2>Quais as causas para esse recorde?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/16/16131939913527.jpg" />
Como j&aacute; &eacute; de se esperar, infelizmente, os maiores culpados para o aumento da temperatura global s&atilde;o as emiss&otilde;es de gases que contribuem para um recorde do efeito estufa. &ldquo;As concentra&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas associadas est&atilde;o levando o planeta para um futuro muito mais incerto e in&oacute;spito&rdquo;, disse o secret&aacute;rio-geral da OMM, Michel Jarraud, no comunicado emitido na semana passada.
Conforme citamos anteriormente, o relat&oacute;rio apontou ainda que 2014 foi um ano de extremos, com as regi&otilde;es dos Estados Unidos e China atingidas por secas severas (al&eacute;m do Brasil tamb&eacute;m), enquanto o Reino Unido, Jap&atilde;o e pa&iacute;ses da regi&atilde;o dos Balc&atilde;s foram agredidos por tempestades severas.
"Em setembro, partes do sul da Pen&iacute;nsula Balc&acirc;nica receberam mais de 250% da precipita&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia mensal e, em algumas partes da Turquia, mais de 500% da m&eacute;dia normal esperada para a regi&atilde;o. J&aacute; a precipita&ccedil;&atilde;o mensal sobre o lado do Pac&iacute;fico do Jap&atilde;o ocidental para agosto de 2014 foi 301% acima do normal, que foi a maior desde que as estat&iacute;sticas m&eacute;dias da &aacute;rea come&ccedil;aram em 1946", disse a OMM.
O &oacute;rg&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas relatou ainda que o aumento da temperatura dos oceanos, que tamb&eacute;m ficou acima da m&eacute;dia registrada no par&acirc;metro de 1961 a 1990, contribuiu significativamente para o aumento da temperatura global e preval&ecirc;ncia de eventos clim&aacute;ticos extremos, mesmo na aus&ecirc;ncia dos efeitos de aquecimento do El Ni&ntilde;o.
"O que vimos em 2014 &eacute; consistente com o que esperamos de um clima em mudan&ccedil;a. N&atilde;o h&aacute; pausa, n&atilde;o h&aacute; hiato no aquecimento global. Cada d&eacute;cada tem sido mais quente do que a d&eacute;cada anterior&rdquo;, disse Jarraud.

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O ano de 2014 está no caminho de ser o mais quente de todos os tempos

Imagem de Companhias que dependem de recursos naturais temem o aquecimento global no site Mega Curioso

Veja exemplo de fabricante de roupas que consome 1% de todo o algodão que é cultivado no mundo e que já começou a investir na busca de alternativas

Como voc&ecirc; deve imaginar, grandes ind&uacute;strias evidentemente precisam de grandes quantidades de recursos naturais para poder fabricar o que quer que seja que elas produzem. No entanto, &agrave;s vezes &eacute; dif&iacute;cil ter uma ideia exata do que esse &ldquo;grandes quantidades de recursos naturais&rdquo; representa, e do quanto as companhias dependem desses recursos.
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Segundo uma mat&eacute;ria publicada pelo pessoal do site <a href="http://www.npr.org/2014/08/27/343187440/driven-by-climate-change-cotton-buyers-look-for-alternatives" target="_blank">npr</a>, um exemplo disso &eacute; a norte-americana VF Corporation, respons&aacute;vel por consumir sozinha 1% de todo o algod&atilde;o que &eacute; cultivado no planeta. Apesar de o nome n&atilde;o ser muito familiar, a <a href="http://www.vfc.com/brands" target="_blank">VF engloba marcas</a> como The North Face, Wranger, Lee, 7 for all mankind, Timberland e v&aacute;rias outras, e se dedica a produzir desde jeans a uniformes, assim como pe&ccedil;as esportivas, cal&ccedil;ados, roupas &iacute;ntimas etc.
Contudo, devido ao tipo de produtos com os quais a VF trabalha, a companhia precisa de uma enorme quantidade de algod&atilde;o e, por consequ&ecirc;ncia, se tornou ref&eacute;m dos riscos oferecidos pelo aquecimento global. Essa planta costuma ser cultivada em pa&iacute;ses de clima c&aacute;lido e precisa de uma quantidade espec&iacute;fica de &aacute;gua para florescer, al&eacute;m de ser muito sens&iacute;vel &agrave;s m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas.
<h2>Em busca de alternativas</h2>
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De acordo com a npr, a VF come&ccedil;ou a buscar alternativas para o algod&atilde;o, avaliando op&ccedil;&otilde;es como outras plantas e at&eacute; mesmo produtos t&ecirc;xteis fabricados a partir do pl&aacute;stico e outros materiais. Assim, a companhia j&aacute; est&aacute; desenvolvendo em laborat&oacute;rio tecidos feitos com fibras obtidas a partir de col&ocirc;nias de bact&eacute;rias, assim como materiais adesivos capazes de se autorregenerar e, desta forma, aumentar a vida &uacute;til das pe&ccedil;as.
Al&eacute;m disso, a VF tamb&eacute;m come&ccedil;ou a treinar cerca de 400 agricultores chineses para que eles passem a cultivar esp&eacute;cies de plantas que necessitem de menos &aacute;gua. A companhia tamb&eacute;m iniciou algumas parcerias com empresas que oferecem op&ccedil;&otilde;es de materiais fabricados a partir de produtos reciclados.
<h2>Menos impacto</h2>
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Outra preocupa&ccedil;&atilde;o da companhia &eacute; reduzir o impacto ambiental resultante de suas atividades. Um exemplo mencionado na mat&eacute;ria foi a confec&ccedil;&atilde;o de uma jaqueta fabricada com um tecido obtido a partir da reciclagem do pl&aacute;stico, o que resultou em uma emiss&atilde;o dois ter&ccedil;os menor de gases de efeito estufa e no uso de uma quantidade muito menor de &aacute;gua do que o normal.
No entanto, ainda vai levar um bom tempo at&eacute; que todas essas novas tecnologias se estabele&ccedil;am e possam suprir a necessidade de gigantes como a VF. Isso sem falar que a moda de usar produtos fabricados com materiais alternativos tamb&eacute;m precisa &ldquo;pegar&rdquo; entre os consumidores.
&Eacute; claro que tanta novidade tem um custo &mdash; e nem sempre muito baixo &mdash;, e as companhias v&atilde;o ter que arcar com uma parte dele at&eacute; que a produ&ccedil;&atilde;o em escala massiva desses substitutos compense o investimento. Entretanto, considerando o panorama atual, pelo menos no caso das empresas que dependem de recursos como o algod&atilde;o, a necessidade de se investir em novas alternativas &eacute; imprescind&iacute;vel. E, no fim das contas, todo mundo vai acabar ganhando com isso.&nbsp;

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Companhias que dependem de recursos naturais temem o aquecimento global

Imagem de Aquecimento global: “estamos ferrados”, afirma climatologista  no site Mega Curioso

Cientista lança grave alerta após divulgação de estudo sobre liberação de gases no Ártico

De acordo com o site <a href="http://motherboard.vice.com/read/if-we-release-a-small-fraction-of-arctic-carbon-were-fucked-climatologist" target="_blank">Motherboard</a>, cientistas da <a href="http://www.su.se/english/research/leading-research-areas/science/swerus-c3-first-observations-of-methane-release-from-arctic-ocean-hydrates-1.198540" target="_blank">Universidade de Estocolmo</a> divulgaram uma not&iacute;cia bem alarmante. Eles descobriram grandes quantidades de metano escapando atrav&eacute;s do fundo do Oceano &Aacute;rtico, o que os deixou muito preocupados, j&aacute; que esse g&aacute;s de efeito estufa &eacute; capaz de bloquear o calor de forma 20 vezes mais eficiente do que o di&oacute;xido de carbono (ou CO2).
Os cientistas n&atilde;o sabem exatamente o que est&aacute; provocando a libera&ccedil;&atilde;o de metano (ou CH4), mas especulam que um leve aquecimento na corrente marinha pode ter desestabilizado hidratos de metano na Encosta Norte do Alasca. Contudo, mais preocupado ainda ficou Jason Box, um renomado climatologista que vem estudando o &Aacute;rtico h&aacute; d&eacute;cadas e est&aacute; acompanhando os trabalhos dos pesquisadores de Estocolmo bem de perto.
<h2>Estamos ferrados</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/06/06160505906492.jpg" />
Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o da &mdash; m&aacute; &mdash; not&iacute;cia, Box postou um <a href="https://twitter.com/climate_ice/statuses/494146188514693120" target="_blank">tweet</a> no qual diz que mesmo que apenas uma pequena fra&ccedil;&atilde;o do carbono presente no leito oce&acirc;nico do &Aacute;rtico for liberada na atmosfera, estamos ferrados. &nbsp;Segundo o Motherboard, desde 2004, Box j&aacute; realizou cerca de 20 expedi&ccedil;&otilde;es ao &Aacute;rtico e &eacute; bem atuante no meio cient&iacute;fico.
No momento, Box &eacute; professor de glaciologia no <a href="http://www.geus.dk/DK/Sider/default.aspx" target="_blank">Geological Survey of Denmark and Greenland</a> &mdash; instituto de pesquisa controlado pelo Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e Energia dinamarqu&ecirc;s &mdash;, al&eacute;m de ser autor de incont&aacute;veis artigos e relat&oacute;rios oficiais, comandar <a href="http://darksnow.org/" target="_blank">projetos</a> e manter um <a href="http://www.meltfactor.org/blog/" target="_blank">blog</a> com as informa&ccedil;&otilde;es mais recentes sobre climatologia. Em outras palavras, se Box afirma que podemos estar ferrados, ent&atilde;o, &eacute; melhor ficarmos atentos.
<h2>Progn&oacute;stico revisado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/06/06160532613494.jpg" />Permafrost
Ap&oacute;s o comentado tweet, o cientista ainda revisou o progn&oacute;stico, e acrescentou o carbono presente na superf&iacute;cie do planeta &mdash; na forma de metano preso no permafrost, um tipo de solo da regi&atilde;o do &Aacute;rtico &mdash;, que tamb&eacute;m come&ccedil;ou a ser liberado. Conforme explicou, se uma quantidade suficiente de g&aacute;s dessas duas fontes escapar para a atmosfera, teremos s&eacute;rios problemas.
At&eacute; ent&atilde;o os cientistas acreditavam que o metano oriundo do fundo do oceano era consumido por microrganismos e se dissolvia antes de chegar &agrave; superf&iacute;cie. No entanto, um fator agravante &eacute; que as bolhas est&atilde;o chegando at&eacute; a superf&iacute;cie e o g&aacute;s est&aacute; sendo liberado na atmosfera, o que significa que temos uma nova fonte de gases de efeito estufa com a qual devemos nos preocupar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/06/06160625997498.jpg" />Leitura das emiss&otilde;es de metano divulgada por pesquisadores suecos
Segundo os pesquisadores suecos, eles conseguiram capturar imagens das bolhas de metano subindo &agrave; superf&iacute;cie atrav&eacute;s de v&iacute;deo &mdash; veja abaixo &mdash;, e leituras realizadas com radares, lasers e outros equipamentos revelaram que o g&aacute;s j&aacute; est&aacute; se misturando ao ar e sendo carregado pelo vento. Eles afirmaram que inclusive &eacute; poss&iacute;vel sentir o cheiro do metano pr&oacute;ximo &agrave; &aacute;gua.
<iframe width="853" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/0vhPBlEnUsc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Aquecimento acelerado</h2>
Essa quest&atilde;o &eacute; especialmente preocupante porque o aquecimento no &Aacute;rtico est&aacute; acontecendo mais depressa do que em outras partes do mundo. Assim, al&eacute;m de termos o derretimento dos bancos de gelo e do permafrost, agora tamb&eacute;m temos essa nova preocupa&ccedil;&atilde;o para adicionar &agrave; lista. Lembrando que quanto mais o oceano se aquece, mais metano &eacute; liberado, provocando, por sua vez, ainda mais aquecimento nas &aacute;guas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/06/06160734325501.jpg" />
Ou seja, trata-se de um perigoso c&iacute;rculo vicioso, pois a quantidade de metano armazenado na plataforma continental &eacute; enorme e sua libera&ccedil;&atilde;o deve acelerar rapidamente o processo de aquecimento global. E, segundo Box, &eacute; necess&aacute;rio que apenas uma pequena fra&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s escape para que as consequ&ecirc;ncias &mdash; ambientais, sociais e econ&ocirc;micas &mdash; sejam consider&aacute;veis.
J&aacute; faz algum tempo que diversos cientistas v&ecirc;m lan&ccedil;ando alertas, afirmando que estamos chegando ao ponto de onde n&atilde;o ser&aacute; mais poss&iacute;vel retroceder. E apesar de muitos de n&oacute;s provavelmente escaparmos das consequ&ecirc;ncias do aquecimento global, as gera&ccedil;&otilde;es futuras provavelmente enfrentar&atilde;o graves problemas se nada for feito a tempo.

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