Imagem de Maiores cataratas que já existiram na Terra hoje estão completamente secas no megacurioso

Cataratas como as do Igua&ccedil;u e do Ni&aacute;gara atraem milh&otilde;es de turistas do mundo inteiro por conta de sua beleza impressionante. Essas quedas-d'&aacute;gua, entretanto, s&atilde;o fichinhas perto do que ocorreu na &uacute;ltima Era Glacial, h&aacute; quase 20 mil anos: cataratas que tinham um volume de 10 a 15 vezes maior do que a soma da vaz&atilde;o de todos os rios do mundo dos dias atuais. Elas se chamam Cataratas Secas.
O nome parece n&atilde;o fazer sentido, mas acontece que hoje em dia as cataratas n&atilde;o existem mais, restando apenas o desnivelamento do planalto no centro do estado de Washington, nos Estados Unidos. Naquela &eacute;poca, em pleno auge da Idade do Gelo, imensas geleiras cobriam a Am&eacute;rica do Norte, e uma delas acabou represando a foz do rio Clark Fork, no estado de Idaho, criando um lago de propo&ccedil;&otilde;es gigantescas, chamado de Missoula.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/31/31035403256006.jpg" alt="" />As Cataratas Secas j&aacute; foram as maiores do mundo
Eventualmente, a press&atilde;o da &aacute;gua acabou rompendo a represa de gelo, criando uma correnteza que varreu a regi&atilde;o noroeste dos Estados Unidos. A &aacute;gua corria a uma velocidade superior a 100 km/h, deixando um rastro de destrui&ccedil;&atilde;o pelo caminho. A vaz&atilde;o era de 10 a 15 vezes maior que a soma de todos os rios atuais. At&eacute; que elas chegavam ao desn&iacute;vel no centro de Washington e, provavelmente, criavam um espet&aacute;culo sem precedentes.
Estima-se que o lago Missoula tenha sido drenado em apenas 48 horas! Por&eacute;m, existem teorias que apontam que o represamento e a escoa&ccedil;&atilde;o ocorreram diversas vezes. O processo s&oacute; teria cessado com o derretimento da camada de gelo, que permitiu ao rio Clark Fork voltar ao seu leito normal. Com isso, as cataratas deixaram de existir, e hoje, no local, encontra-se um desfiladeiro com quase 6 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o e 120 metros de altura &ndash; para compara&ccedil;&atilde;o, as Cataratas Victoria, entre Z&acirc;mbia e Zimb&aacute;bue, as maiores em largura, caem de um desfiladeiro de 1,7 quil&ocirc;metro de largura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/31/31035228665005.jpg" alt="" />Desfiladeiro que existe no local hoje em dia

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Maiores cataratas que já existiram na Terra hoje estão completamente secas

Imagem de Oceanos absorveram 90% da energia gerada pelos gases do efeito estufa  no megacurioso

Pesquisa aponta que oceanos absorveram o equivalente a uma bomba atômica por segundo nos últimos 150 anos

Os oceanos absorveram mais de 90% do calor gerado pela emiss&atilde;o de gases causadores do efeito estufa, sendo que o restante impactou o ar, a terra e as geleiras. Foi o que constatou um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford, por meio de um estudo realizado com a reconstru&ccedil;&atilde;o de dados sobre o aquecimento dos oceanos.
O estudo descobriu que os mares aqueceram mil vezes mais do que o consumo anual de energia global pelos humanos. Segundo uma an&aacute;lise realizada pela equipe do The Guardian, essa quantidade equivale a "1,5 bomba at&ocirc;mica de Hiroshima" por segundo, nos &uacute;ltimos 150 anos. A pesquisa foi publicada em janeiro na revista acad&ecirc;mica "Proceedings of the National Academy of Sciences".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/14/14221630585365.jpg" alt="" />
Historicamente, a falta de registros limita pesquisadores na tarefa de estimar as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura nos oceanos. Para esse estudo, os cientistas utilizaram um novo m&eacute;todo que emprega uma abordagem matem&aacute;tica desenvolvida por Samar Khatiwala, que conseguiu reconstruir a quantidade de carbono absorvida pelos oceanos desde 1871.
Khatiwala explica que a t&eacute;cnica funciona como se a equipe "pintasse" o mar com diferentes cores, monitorando como elas se espalham por seu interior. "Se sabemos qual foi a anomalia da temperatura da superf&iacute;cie do mar no Atl&acirc;ntico Norte em 1871, podemos descobrir quanto essa anomalia contribuiu para o aquecimento do Oceano &Iacute;ndico em 2018", exemplifica.&nbsp;
Os pesquisadores constataram que as mudan&ccedil;as na circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica s&atilde;o respons&aacute;veis por at&eacute; metade do aquecimento observado e pelo aumento do n&iacute;vel do mar associado nas latitudes baixas e m&eacute;dias do Oceano Atl&acirc;ntico nos &uacute;ltimos 60 anos. Contudo, eles ainda n&atilde;o podem afirmar que esses fen&ocirc;menos est&atilde;o sendo causados exclusivamente pelas a&ccedil;&otilde;es humanas.
Mas o fato &eacute; que os impactos do aquecimento global, e consequentemente dos oceanos, j&aacute; podem ser sentidos em todo o mundo. &Agrave; medida que as &aacute;guas se aquecem, elas se expandem, aumentando em volume. Isso n&atilde;o faz somente com que o n&iacute;vel do mar aumente; acaba intensificando os desastres naturais. Segundo a equipe de pesquisadores, reconstruir essas varia&ccedil;&otilde;es de temperatura no oceano pode ajudar a prevenir cat&aacute;strofes de popula&ccedil;&otilde;es costeiras em todo o mundo.

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Oceanos absorveram 90% da energia gerada pelos gases do efeito estufa 

Imagem de Soube dessa? Estão querendo bloquear o Sol para deter o aquecimento global no megacurioso

Institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e &oacute;rg&atilde;os internacionais n&atilde;o param de divulgar estudos e alertas sobre os perigos do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aquecimento-global" target="_blank" title="Aquecimento global">aquecimento global</a> e de como a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas afetar&atilde;o a vida no planeta &mdash; e a economia mundial! Para piorar, os levantamentos mais recentes apontam que os esfor&ccedil;os adotados de momento provavelmente n&atilde;o ser&atilde;o suficientes para frear as consequ&ecirc;ncias das varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, que dir&aacute; reverter o problema.
Sendo assim, existem grupos de pesquisadores quebrando a cabe&ccedil;a para encontrar alternativas &mdash; e uma delas seria liberar part&iacute;culas na estratosfera terrestre para bloquear os raios solares e, dessa forma, combater o aquecimento global. E como &eacute; que a coisa toda funcionaria? E mais: existe alguma possibilidade de esse tipo de a&ccedil;&atilde;o causar outros ou ainda mais problemas?
<h2>Geoengenharia</h2>
A ideia de liberar part&iacute;culas defletoras para desviar ou bloquear os raios solares n&atilde;o &eacute; o que podemos chamar de novidade. No entanto, de acordo com Damian Carrington, do portal de not&iacute;cias <a href="https://www.theguardian.com/environment/2018/nov/23/solar-geoengineering-could-be-remarkably-inexpensive-report" target="_blank">The Guardian</a>, a discuss&atilde;o mais recente gira em torno de um novo estudo sobre o tema &mdash; apresentado recentemente por cientistas das universidades de Harvard e Yale, nos EUA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/29/planeta-terra-29105306745008.jpg" alt="Planeta Terra" />(Axios)
Segundo a pesquisa, a iniciativa consistiria em construir uma frota de avi&otilde;es capazes de alcan&ccedil;ar grandes altitudes &mdash; e essas aeronaves seriam as respons&aacute;veis por liberar as tais part&iacute;culas. Os cientistas acreditam que seriam necess&aacute;rios por volta de 100 desses ve&iacute;culos, e um total de 60 mil voos anuais para produzir o efeito esperado.
O custo anual, conforme levantaram os cientistas, rondaria os 2 ou 3 bilh&otilde;es de d&oacute;lares (entre R$ 7,7 e R$ 11,6 bilh&otilde;es), o que representaria uma bagatela perto das dezenas de trilh&otilde;es que as autoridades internacionais preveem que ser&atilde;o gastos no futuro para reparar danos e produzidos por cat&aacute;strofes resultantes do aquecimento global.
<h2>Cr&iacute;ticas</h2>
Apesar de as previs&otilde;es para o futuro do planeta serem pra l&aacute; de sombrias, muitos cientistas s&atilde;o contra o tipo de iniciativa proposta pelos pesquisadores nesse &uacute;ltimo estudo. Isso porque, de acordo com os cr&iacute;ticos, al&eacute;m de ningu&eacute;m ter certeza de quais consequ&ecirc;ncias a libera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas poderia trazer para o planeta, esse tipo de a&ccedil;&atilde;o estaria apenas agindo sobre os sintomas, e n&atilde;o combatendo as causas do aquecimento global.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/29/sol-e-planeta-terra-29105344774009.jpg" alt="Sol e planeta Terra" />(China Dialogue)
Ademais, com a populariza&ccedil;&atilde;o dessas propostas &mdash; conforme mencionamos acima, faz algum tempo que os cientistas &ldquo;namoram&rdquo; com a ideia de bloquear a luz do Sol com part&iacute;culas &mdash;, o pessoal que &eacute; contra esse tipo de a&ccedil;&atilde;o afirma que &eacute; necess&aacute;rio que se fa&ccedil;am mais estudos e simula&ccedil;&otilde;es para levantar quais podem ser as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias de liberar materiais ao redor da Terra, antes que a coisa toda seja posta em a&ccedil;&atilde;o e a gente se arrenda depois.
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Soube dessa? Estão querendo bloquear o Sol para deter o aquecimento global

Imagem de Assustador: veja 40 anos de icebergs se rompendo da Antártida em 1 minuto no megacurioso

O continente gelado está se desmanchando aos poucos

N&atilde;o &eacute; de hoje que circulam not&iacute;cias sobre como a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/aquecimento-global" target="_blank" title="Aquecimento global">eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas</a> da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> nas ultimas d&eacute;cadas podem estar afetando o clima dos polos &mdash; e, no caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109711-voce-viu-o-curioso-iceberg-retangular-que-a-nasa-fotografou-na-antartida.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; viu o curioso iceberg retangular que a NASA fotografou na Ant&aacute;rtida?">Ant&aacute;rtida</a>, especificamente, j&aacute; faz tempo que os cientistas monitoram as poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias do aquecimento por l&aacute;.
Tanto que estudos sugerem que o degelo em algumas regi&otilde;es vem ocorrendo bem mais depressa do que o previsto, e que <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/43192-confirmado-colapso-do-manto-de-gelo-da-antartida-ocidental-e-inevitavel.htm" target="_blank">o colapso</a> de plataformas e mantos de gelo inteiros &eacute; inevit&aacute;vel nos pr&oacute;ximos s&eacute;culos &mdash; provavelmente por influ&ecirc;ncia de a&ccedil;&otilde;es humanas.
Pois, para quem acha dif&iacute;cil acreditar que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108584-estas-fotos-fascinantes-mostram-como-foi-uma-expedicao-a-antartida-em-1911.htm" target="_blank" title="Estas fotos fascinantes mostram como foi uma expedi&ccedil;&atilde;o &agrave; Ant&aacute;rtida em 1911">Ant&aacute;rtida</a> est&aacute; enfrentando esses problemas todos &mdash; e &ldquo;se desmanchando&rdquo; aos poucos &mdash;, a dupla de animadores Marlo Garnsworthy e Kevin Pluck, da <a href="https://twitter.com/PixelMnM/status/1061696386897530880" target="_blank">Pixel Movers &amp; Makers</a>, produziu um revelador clipe que mostra em menos de 1 minuto os desprendimentos e movimenta&ccedil;&atilde;o de icebergs que ocorreram no continente gelado nos &uacute;ltimos 40 anos.
<h2>Degelo gradual</h2>
De acordo com David Nield, do site <a href="https://www.sciencealert.com/watch-40-years-of-icebergs-breaking-off-antarctica-in-less-than-a-minute" target="_blank">Science Alert</a>, os animadores se basearam em dados coletados por diversas ag&ecirc;ncias governamentais e &oacute;rg&atilde;os de pesquisa internacionais &mdash; como o Jet Propulsion Laboratory, da NASA, a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia e o Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Brigham Young &mdash; por meio de uma variedade de instrumentos.
A dupla trabalhou com informa&ccedil;&otilde;es obtidas entre os anos de 1976 at&eacute; 2017, e, como voc&ecirc; poder&aacute; ver na anima&ccedil;&atilde;o a seguir, a atividade come&ccedil;a a se intensificar bastante a partir do final dos anos 90 e &mdash; a partir da&iacute;, a coisa toda vai ficando gradativamente mais assustadora. Ali&aacute;s, alguns dos eventos registados no clipe foi o passeio do iceberg B-15, que se desprendeu da Ant&aacute;rtida em mar&ccedil;o do ano 2000 e tinha colossais 11 mil km2 de &aacute;rea, e o colapso do Manto de Gelo Larsen B, que aconteceu em 2002. Confira:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
We've been looking forward to making this! Iceberg flux from Antarctica from 1976-2017. Most icebergs travel counter-clockwise around Antarctica before travelling north through "Iceberg Alley" to the ACC.<a href="https://twitter.com/hashtag/Antarctica?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Antarctica</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/iceberg?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#iceberg</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/glacier?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#glacier</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/IcebergAlley?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#IcebergAlley</a> <a href="https://twitter.com/kevpluck?ref_src=twsrc%5Etfw">@kevpluck</a> <a href="https://twitter.com/MarloWordyBird?ref_src=twsrc%5Etfw">@MarloWordyBird</a> <a href="https://t.co/MTY0jZMSxv">pic.twitter.com/MTY0jZMSxv</a>
&mdash; Pixel Movers &amp; Makers (@PixelMnM) <a href="https://twitter.com/PixelMnM/status/1061696386897530880?ref_src=twsrc%5Etfw">11 de novembro de 2018</a></blockquote>
</div>
Segundo David, uma coisa curiosa &eacute; que, se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o na anima&ccedil;&atilde;o, vai notar que os icebergs tendem a se mover na dire&ccedil;&atilde;o anti-hor&aacute;ria at&eacute; finalmente ca&iacute;rem na Corrente Circumpolar Ant&aacute;rctica, uma corrente oce&acirc;nica que flui de oeste a leste ao redor do continente. Depois, os blocos de gelo ficam &agrave; merc&ecirc; de outras correntes e vagam pelos mares at&eacute; derreterem.
E voc&ecirc; percebeu que n&oacute;s usamos termos como &ldquo;poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias&rdquo;, &ldquo;estudos sugerem&rdquo; e &ldquo;provavelmente por influ&ecirc;ncia de a&ccedil;&otilde;es humanas&rdquo;? Um problema em se determinar com exatid&atilde;o se os problemas registrados na Ant&aacute;rtida s&atilde;o ou n&atilde;o consequ&ecirc;ncias de nossas atividades, &eacute; que o continente &eacute; gigantesco, e os cientistas s&oacute; conseguiram come&ccedil;ar a obter informa&ccedil;&otilde;es concretas a partir do desenvolvimento tecnol&oacute;gico e o surgimento dos sat&eacute;lites &mdash; que se deu em meados dos anos 70.
Seja como for, &eacute; ineg&aacute;vel que o continente est&aacute; &ldquo;perdendo&rdquo; gelo cada vez mais depressa. Ali&aacute;s, para voc&ecirc; ter uma ideia, desde 1992, foram mais de 3 trilh&otilde;es de toneladas perdidas, sendo que 40% de todo esse degelo se deu apenas entre 2012 e 2017. Tenso...
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thumb-image-2024-02-29T14:03:51.296Z

Assustador: veja 40 anos de icebergs se rompendo da Antártida em 1 minuto

Imagem de A superfície não basta: leito oceânico está se dissolvendo por nossa culpa no megacurioso

Atividades humanas estão afetando o fundo do mar

Todo mundo sabe enumerar algumas das consequ&ecirc;ncias da libera&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono na atmosfera, certo? Caso voc&ecirc; tenha tido um branco repentino e n&atilde;o tenha conseguido pensar em como esse composto &mdash; produzido e liberado &agrave;s toneladas por n&oacute;s diariamente &mdash; afeta o planeta, ele &eacute; respons&aacute;vel pelo incremento da polui&ccedil;&atilde;o, pelo aumento das temperaturas globais, por desencadear varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e por impactar a sa&uacute;de de milh&otilde;es de pessoas, por exemplo.
No entanto, apesar de estarmos mais familiarizados com os efeitos produzidos na superf&iacute;cie do planeta &mdash; afinal, al&eacute;m de eles serem vis&iacute;veis, podemos senti-los na pr&oacute;pria pele! &mdash;, estudos v&ecirc;m apontando que os oceanos t&ecirc;m sofrido bastante por conta da alta libera&ccedil;&atilde;o de CO2 por atividades humanas. Ali&aacute;s, uma pesquisa recente revelou que o leito oce&acirc;nico est&aacute; se dissolvendo por a&ccedil;&atilde;o do composto. Tenso, n&eacute;?
<h2>N&atilde;o basta a superf&iacute;cie</h2>
O que acontece &eacute; que os oceanos absorvem o di&oacute;xido de carbono presente na atmosfera &mdash; tanto que, de acordo com a NASA, 48% do excesso do composto que os humanos liberaram foram parar nas &aacute;guas do mar! Ademais, levantamentos realizados ao longo dos anos revelaram que mais de 520 bilh&otilde;es de toneladas de CO2 foram absorvidas pelos oceanos desde o in&iacute;cio da Era Industrial, fazendo com que, de 200 anos para c&aacute;, os mares se tornassem cerca de 30% mais &aacute;cidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/07/fundo-do-mar-07150802919129.jpg" alt="Fundo do mar" />Nem as profundezas escapam das atividades humanas (New Atlas/tomisl.z/Depositphotos)
Essa acidifica&ccedil;&atilde;o vem causando todo tipo de problema, como, por exemplo, o branqueamento de corais &mdash; resultante da morte dos p&oacute;lipos respons&aacute;veis pela constru&ccedil;&atilde;o dos recifes &mdash;, alterando as rela&ccedil;&otilde;es entre predadores e presas, interferindo no instinto de sobreviv&ecirc;ncia de criaturas marinhas e causando a destrui&ccedil;&atilde;o de todo tipo de estrutura presente no fundo do mar.
Pois, para piorar, o estudo apresentado agora &mdash; conduzido por cientistas das universidades de Princeton e McGill, nos EUA &mdash; revelou que &ldquo;bols&otilde;es&rdquo; de &aacute;gua marinha acidificada est&atilde;o literalmente dissolvendo partes do leito oce&acirc;nico.
O fundo do mar &eacute; composto, basicamente, por fragmentos de carbonato de c&aacute;lcio oriundos dos corpos do pl&acirc;ncton e de outros seres marinhos que v&atilde;o morrendo, entrando em decomposi&ccedil;&atilde;o e se depositando no leito. E o que os pesquisadores descobriram foi que, no caso das grandes profundidades, por conta da enorme press&atilde;o registrada ali, a concentra&ccedil;&atilde;o de CO2 &eacute; maior, e esse composto reage com o carbonado, neutralizando o carbono e criando bicarbonato &mdash; e tornando a &aacute;gua ainda mais &aacute;cida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/07/estudo-dos-oceanos-07150943184366.jpg" alt="Estudo dos oceanos" />Mapeamento do problema (New Atlas/Universidade McGill)
As regi&otilde;es mais afetadas, de acordo com os cientistas, se encontram no Atl&acirc;ntico Norte, onde o &iacute;ndice de dissolu&ccedil;&atilde;o causada pelo CO2 resultante de a&ccedil;&otilde;es humanas foi estimado entre 40 e 100%, e nos oceanos mais ao sul do planeta, como o &Iacute;ndico. A boa not&iacute;cia (que na real, n&atilde;o &eacute; boa, mas, n&eacute;?) &eacute; que as &aacute;reas atingidas por esse efeito s&atilde;o limitadas, e a maior parte do leito oce&acirc;nico n&atilde;o est&aacute; se dissolvendo ainda.
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A superfície não basta: leito oceânico está se dissolvendo por nossa culpa

Imagem de Agora é oficial: temos 12 anos para parar o aquecimento global no megacurioso

Um novo relatório da ONU aponta que consequências do aumento da temperatura será devastador bem mais cedo do que imaginávamos


"Os pr&oacute;ximos poucos anos s&atilde;o provavelmente os mais importantes da nossa hist&oacute;ria". Com esta fala, uma das diretoras do Painel Intergovernamental de Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica da ONU (IPCC), Debra Roberts, fez o alerta: se n&atilde;o conseguirmos reduzir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/">aquecimento global</a> e limit&aacute;-lo a 1,5 &ordm;C, as consequ&ecirc;ncias ser&atilde;o palp&aacute;veis e devastadoras bem mais cedo do que se previa nos relat&oacute;rios anteriores.
Se continuarmos como estamos, em apenas 12 anos o derretimento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107374-conheca-as-incriveis-geleiras-do-alaska-que-vao-desaparecer-em-breve.htm">geleiras</a> ser&aacute; intensificado, aumentando os n&iacute;veis do mar, teremos muito mais secas em alguns lugares, bem mais tempestades em outros. As regi&otilde;es tropicais &ndash; como esta onde se encontra o Brasil, ser&atilde;o as mais afetadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09110129334254.jpg" alt="" />
Com o aquecimento global de 2 &ordm;C, at&eacute; 2100, o n&iacute;vel do mar ter&aacute; subido 10 cm a mais do que cresceria com 1,5 &ordm;C. Perder&iacute;amos quase 100 dos recifes de coral do mundo, e o Oceano &Aacute;rtico ficaria livre de gelo do mar somente uma vez a cada d&eacute;cada, algo que seria ampliado para uma vez a cada s&eacute;culo, com um aquecimento de 1,5 &ordm;C.
As mudan&ccedil;as ser&atilde;o irrevers&iacute;veis, principalmente com a perda de ecossistemas inteiros, algo que desequilibraria todo o globo. Na segunda-feira (8), o IPCC divulgou um relat&oacute;rio de 700 p&aacute;ginas, com a participa&ccedil;&atilde;o de cientistas do mundo inteiro, que deixa claros os riscos caso o ser humano continue queimando combust&iacute;vel f&oacute;ssil de maneira desenfreada, como vem acontecendo at&eacute; agora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09110207350255.jpg" alt="" />
Por isso, o IPCC tornou ainda mais ousada a meta de redu&ccedil;&atilde;o de temperatura global que havia sido estipulada no acordo internacional firmado em Paris em 2015. Na &eacute;poca, as na&ccedil;&otilde;es se comprometeram a se esfor&ccedil;ar para contribuir para chegar aos 2 &ordm;C&nbsp;&ndash; n&uacute;mero que, atualmente, se sabe que n&atilde;o &eacute; suficiente.
O ponto principal para conseguir alcan&ccedil;ar essa proje&ccedil;&atilde;o &eacute; a diminui&ccedil;&atilde;o dr&aacute;stica da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis como o carv&atilde;o mineral e o petr&oacute;leo. Segundo o relat&oacute;rio, basicamente precisamos reduzir nosso consumo em 45% com rela&ccedil;&atilde;o ao que t&iacute;nhamos em 2010, que j&aacute; era bem menor do que o que temos hoje, at&eacute; 2030, como aponta o gr&aacute;fico a seguir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09105716037202.jpg" alt="" />
Parece dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute;? Sim! E vai ser mesmo, considerando que esses combust&iacute;veis est&atilde;o entre os mais usados no mundo e que o segundo pa&iacute;s que mais emite CO2 na atmosfera, os Estados Unidos, j&aacute; disse que vai tentar, mas n&atilde;o se compromete.
Mas n&atilde;o &eacute; somente deles que estamos falando. Para alcan&ccedil;ar a meta, &eacute; preciso transformar completamente&nbsp;&ndash; em 12 anos! &ndash; a forma como alimentamos nossos sistemas industriais, construtivos, de gera&ccedil;&atilde;o de energia, de manejo da terra e de transporte, reduzindo em 66%, pelo menos, o atual consumo de carv&atilde;o.
<h2>Por que isso agora?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09110406615204.jpg" alt="" />
A preocupa&ccedil;&atilde;o com o aquecimento global n&atilde;o &eacute; novidade, e desde o acordo de 2015 o IPCC intensificou seu levantamento na &aacute;rea. Mais de 6 mil publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas foram avaliadas, com autoria de 132 pesquisadores, e mais de mil cientistas analisaram os dados reunidos.
Al&eacute;m de fazer o alerta para os governos do mundo inteiro&nbsp;&ndash; ao menos para os 180 pa&iacute;ses que participam do acordo &ndash;, o IPCC vem trabalhando em alternativas para ajudar a reduzir o impacto do di&oacute;xido de carbono, removendo-o da atmosfera.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09110530662259.jpg" alt="" />
J&aacute; existem, por exemplo, m&aacute;quinas que limpam o ar, retirando o di&oacute;xido de carbono, e a utiliza&ccedil;&atilde;o de bioenergia com plantas e ferramentas que fazem a captura do carbono tamb&eacute;m s&atilde;o solu&ccedil;&otilde;es recomendadas.
De qualquer modo, embora haja tecnologias que contribuem com isso, a melhor forma de alcan&ccedil;ar o objetivo seria simplesmente parar de poluir o ar com esse elemento. No entanto, o detalhe &eacute; que isso inviabilizaria toda a estrutura que faz o mundo girar em termos de economia, transportes e demais sistemas do tipo.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:45.009Z

Agora é oficial: temos 12 anos para interromper o aquecimento global

Imagem de Não acredita em mudança climática? Estes 4 fatos vão mudar sua opinião no megacurioso

Nada de política ou de teorias da conspiração — o mundo está realmente mudando, e existem números concretos que provam isso

Este &eacute; um assunto que costuma surgir repentinamente na mesa do bar: afinal, o clima est&aacute; mudando ou n&atilde;o? O aquecimento global &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o leg&iacute;tima ou apenas uma inven&ccedil;&atilde;o dos governos para alcan&ccedil;ar seus pr&oacute;prios objetivos obscuros? Quando tal tema &eacute; posto &agrave; mesa, &eacute; quase imposs&iacute;vel que n&atilde;o saia pelo menos uma teoria da conspira&ccedil;&atilde;o envolvendo a Nova Ordem Mundial ou algo do g&ecirc;nero.
Por&eacute;m, contra fatos n&atilde;o h&aacute; argumentos: in&uacute;meras estat&iacute;sticas &mdash; atingidas atrav&eacute;s de pesquisas cient&iacute;ficas e observa&ccedil;&otilde;es que podem inclusive ser auditadas por voc&ecirc; &mdash; provam que, sim, existe uma mudan&ccedil;a clim&aacute;tica em andamento. Sendo assim, separamos algumas evid&ecirc;ncias irrefut&aacute;veis para voc&ecirc; usar contra aquele amiguinho que insiste em falar sobre os Illuminati.
<h2>1) A quantidade de CO2 na atmosfera est&aacute; absurda</h2>
Para quem faltou a algumas aulas no ensino m&eacute;dio, CO2 &eacute; a f&oacute;rmula do di&oacute;xido de carbono, um g&aacute;s sem cheiro e sabor e expelido por m&aacute;quinas que utilizamos diariamente &mdash; incluindo ve&iacute;culos motorizados. A libera&ccedil;&atilde;o de CO2 &eacute; natural (os humanos fazem isso ao respirar, caso voc&ecirc; tenha faltado a mais aulas do que pens&aacute;vamos); o problema &eacute; o seu excesso, causado principalmente por queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis.
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Cientistas medem a concentra&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono como partes por milh&atilde;o (ppm). Atualmente, essa medi&ccedil;&atilde;o j&aacute; atinge a marca de 405,67 ppm &mdash; sendo que se estima que, h&aacute; milhares de anos, quando os seres humanos ainda estavam &ldquo;nascendo&rdquo;, ela era de apenas 290 ppm. Quanto mais CO2 na atmosfera na Terra, maior &eacute; a temperatura do planeta &mdash; e &eacute; a&iacute; que entra o aquecimento global.
<h2>2) Os mares est&atilde;o ficando (bem) mais altos</h2>
Calor e gelo n&atilde;o combinam &mdash; todo mundo que j&aacute; fez um churrasco e tentou manter uma cerveja gelada sabe bem disso. Sendo assim, com o planeta ficando mais quente, as calotas polares v&atilde;o se derretendo e se transformando em &aacute;gua, o que faz com que os mares subam de n&iacute;vel, engolindo cidades costeiras e &mdash; quem sabe, em um futuro dist&oacute;pico &mdash; uma metr&oacute;pole inteira.
Acha que estamos brincando? O aumento dos mares &eacute; medido em mil&iacute;metros por ano (mm/year, no original em ingl&ecirc;s). A medi&ccedil;&atilde;o mais recente apontou uma taxa de 3,4 mm/year, sendo que, desde o s&eacute;culo 19, as &aacute;guas j&aacute; ganharam 20 cm de &ldquo;altura&rdquo;. &Eacute; bom ir aprendendo a nadar&hellip;
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<h2>3) Est&aacute; ficando insuportavelmente quente</h2>
N&atilde;o, aquele calor absurdo que voc&ecirc; sentiu esses dias n&atilde;o foi por acaso. O ano de 2016 foi considerado o mais quente j&aacute; registrado na Hist&oacute;ria, com uma temperatura global m&eacute;dia 1,69 &ordm;F (cerca de 16 &ordm;C) mais alta do que aquelas do s&eacute;culo passado. Al&eacute;m de o calor excessivo causar o derretimento das geleiras (que comentamos anteriormente), ele gera outros fen&ocirc;menos, como ciclones, furac&otilde;es e principalmente queimadas &mdash; que, por sua vez, aumentam o volume de CO2.
<h2>4) O gelo do &Aacute;rtico e da Ant&aacute;rtida est&aacute; sumindo</h2>
Essas regi&otilde;es, dominadas por geleiras gigantescas, est&atilde;o prestes a sumir do mapa. Em janeiro de 2017, a extens&atilde;o de gelo no &Aacute;rtico era de 13,4 milh&otilde;es sq km (square kilometers ou quil&ocirc;metros quadrados), o que representa uma perda de 1,3 milh&atilde;o sq km entre os anos de 1981 e 2010. J&aacute; a Ant&aacute;rtida perdeu 0,6 sq km durante esse mesmo per&iacute;odo, permanecendo hoje com 4 sq km.
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Essa redu&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de causar o aumento no n&iacute;vel dos mares, afeta a fauna local, como focas, pinguins e at&eacute; mesmo os famosos ursos-polares. Ou seja: tamb&eacute;m estamos estragando a moradia de quem n&atilde;o tem nada a ver com o assunto.&nbsp;
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Não acredita em mudança climática? Estes 4 fatos vão mudar sua opinião

Imagem de Sabia que um programa criado pelo MIT previu o “fim do mundo” para 2040? no megacurioso

Modelo foi desenvolvido em 1973 — e acertou todas as previsões até agora

Quantas previs&otilde;es sobre o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fim-do-mundo" target="_blank" title="Fim do Mundo">fim do mundo</a> voc&ecirc; j&aacute; viu circularem pela internet? Muitas, n&atilde;o &eacute; mesmo? De profecias de antigas civiliza&ccedil;&otilde;es, passando por premoni&ccedil;&otilde;es malucas e progn&oacute;sticos propostos por religiosos extremistas, n&atilde;o faltam datas que deviam ter marcado o fim dos tempos, mas n&atilde;o deram em nada. Entretanto, voc&ecirc; talvez desconhe&ccedil;a a previs&atilde;o calculada por um programa de computador criado por um cientista do MIT &mdash; o respeitad&iacute;ssimo Massachusetts Institute of Technology.
<h2>Modelo</h2>
Segundo Paul Ratner, do site <a href="https://bigthink.com/paul-ratner/in-1973-an-mit-computer-predicted-the-end-of-civilization-so-far-its-on-target" target="_blank">Big Think</a>, o programa, batizado de World One, foi desenvolvido por um pioneiro da computa&ccedil;&atilde;o chamado Jay Forrester em 1973, e tinha como principal prop&oacute;sito prever por quanto tempo e qu&atilde;o bem a Terra seria capaz de suportar o crescimento populacional.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/chamines-soltando-fumaca-02103853293070.jpg" alt="Chamin&eacute;s soltando fuma&ccedil;a" />(Conserve Energy Future)
Na &eacute;poca, a cria&ccedil;&atilde;o do modelo foi encomendada pelo pessoal do Club of Rome &mdash; um grupo composto por pesquisadores, ex-l&iacute;deres mundiais, pensadores e integrantes da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, focado em promover o conhecimento sobre os desafios globais e propor solu&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis &mdash; para que eles tivessem uma ideia de qual seria a situa&ccedil;&atilde;o do planeta em algumas d&eacute;cadas.
Pois bem! De acordo com Paul, ap&oacute;s realizar uma por&ccedil;&atilde;o de c&aacute;lculos e estimativas &mdash; levando em considera&ccedil;&atilde;o dados como os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o, de crescimento populacional, de disponibilidade de recursos naturais e da qualidade de vida geral no planeta &mdash;, o programa previu que, se a popula&ccedil;&atilde;o mundial seguisse aumentando e a expans&atilde;o industrial continuasse no mesmo ritmo, o mundo entraria em colapso at&eacute; o ano de 2040. Em suma: o modelo determinou o nosso fim para dentro de pouco mais de 2 d&eacute;cadas!
<h2>M&aacute;s not&iacute;cias</h2>
Ainda segundo as previs&otilde;es apresentadas na &eacute;poca, por volta do ano 2020, as condi&ccedil;&otilde;es no planeta se tornariam cr&iacute;ticas e, se nenhuma medida fosse tomada, os n&iacute;veis de qualidade de vida seriam reduzidos a perto de &ldquo;0&rdquo; nos anos seguintes. Para piorar, o World One previu que os &iacute;ndices de polui&ccedil;&atilde;o se tornariam t&atilde;o altos que as pessoas come&ccedil;ariam a morrer por causa da contamina&ccedil;&atilde;o &mdash; e uma das consequ&ecirc;ncias disso seria uma forte queda na popula&ccedil;&atilde;o mundial.
Mais especificamente, o modelo apontou que os n&uacute;meros populacionais cairiam at&eacute; ficarem abaixo do n&iacute;vel do in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. Com isso, as na&ccedil;&otilde;es come&ccedil;ariam a perder a sua soberania gradualmente, e quem assumiria o controle de tudo seriam as grandes corpora&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o, entre os anos de 2040 e 2050, a civiliza&ccedil;&atilde;o humana deixaria de existir. Tenso, n&eacute;?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/02/planeta-terra-derretendo-02103932119071.jpg" alt="Planeta Terra derretendo" />(Y Magazine)
E isso n&atilde;o &eacute; tudo: o World One tamb&eacute;m previu uma dram&aacute;tica piora na qualidade de vida na Terra por volta do ano 2020, e, como voc&ecirc; deve saber, n&atilde;o faltam estudos atuais cujos resultados sugerem fortemente que os progn&oacute;sticos feitos pelo programa h&aacute; 45 anos est&atilde;o se confirmando.
Dados divulgados pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de revelaram que 9 de cada 10 pessoas no mundo respira ar com altos n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o, por exemplo, e que cerca de 7 milh&otilde;es de mortes que ocorrem anualmente no planeta podem ser atribu&iacute;das &agrave; p&eacute;ssima qualidade do ar.
Al&eacute;m disso, incont&aacute;veis estudos e levantamentos v&ecirc;m mostrando eleva&ccedil;&otilde;es nas temperaturas globais e, conforme todo mundo est&aacute; careca de saber, o incremento de m&iacute;seros 4&deg; C sobre a m&eacute;dia registrada em 1990 &mdash; que &eacute; usada como base de c&aacute;lculos e proje&ccedil;&otilde;es &mdash;, as consequ&ecirc;ncias podem ser devastadoras para a humanidade. N&atilde;o queremos ser pessimistas e estamos torcendo para que as previs&otilde;es feitas pelo programa resultem ser equivocadas como todas as demais. Mas &eacute; ineg&aacute;vel que o World One parece ter acertado na mosca em v&aacute;rias delas, o que &eacute; bastante assustador!
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Sabia que um programa criado pelo MIT previu o “fim do mundo” para 2040?

Imagem de Aquecimento global: será possível resfriar o planeta usando geoengenharia?  no megacurioso

Cientistas testam hipóteses para conter o aumento da temperatura do planeta Terra sem causar grandes prejuízos para a humanidade

De acordo com dados da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108645-spacex-promete-teste-tripulado-de-voo-comercial-da-nasa-para-abril-de-2019.htm" target="_blank" title="SpaceX promete teste tripulado de voo comercial da NASA para abril de 2019">NASA</a>, 2016 e 2017 foram os anos mais quentes da Hist&oacute;ria, com temperaturas m&eacute;dias (em geral 0,9 e 1 &ordm;C) superiores &agrave;s registradas nos &uacute;ltimos 70 anos. Se nada for feito para contornar o aquecimento global e a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, o futuro n&atilde;o guarda um cen&aacute;rio positivo para a humanidade. 
Rachel Bidermann, diretora-executiva da WRI e membro da Rede de Especialistas em Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza, explica que diversos pa&iacute;ses assinaram o Acordo de Paris, para conter o aumento da temperatura em no m&aacute;ximo 2 &ordm;C at&eacute; 2020, mas a meta est&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil de ser alcan&ccedil;ada. &ldquo;Mesmo que o objetivo consiga ser atingido, o que parece cada vez mais improv&aacute;vel, ainda assim estamos diante de grandes consequ&ecirc;ncias, como extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies, eventos clim&aacute;ticos extremos e muitos outros impactos&rdquo;, explica ela. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/23154629253020.jpg" alt=" />
Enquanto ainda se debate a exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o do aquecimento global em algumas partes do globo, em outros locais cientistas est&atilde;o estudando meios para controlar os efeitos da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica. Uma dessas op&ccedil;&otilde;es estaria possivelmente na geoengenharia.
Para o pesquisador Jonathan Proctor, do Departamento de Economia Agr&iacute;cola e Recursos da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley, um caminho seria imitar o efeito que as erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas t&ecirc;m no planeta Terra. Ele e mais quatro cientistas publicaram, no in&iacute;cio de agosto deste ano, um <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-018-0417-3" target="_blank">artigo na revista Nature</a> com os resultados encontrados.
<h2>Modelos baseados na natureza</h2>
Quando um vulc&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o, libera milhares de part&iacute;culas na atmosfera que acabam bloqueando parcialmente a luz do Sol. Com isso, temos uma reda&ccedil;&atilde;o da temperatura no planeta, o que &eacute; ben&eacute;fico diante do cen&aacute;rio de eleva&ccedil;&atilde;o constante das temperaturas. No entanto, h&aacute; outros fatores a serem considerados nessa equa&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Sombrear o planeta mant&eacute;m as coisas mais frias, o que ajuda as culturas a crescer melhor. Mas as plantas tamb&eacute;m precisam da luz do sol para crescer, ent&atilde;o o bloqueio da luz solar pode afetar o crescimento. Para a agricultura, os impactos da geoengenharia solar s&atilde;o iguais em magnitude aos benef&iacute;cios&rdquo;, disse o pesquisador.&nbsp;
O modelo proposto por Proctor e seu colega Solomon Hsiang seria o mesmo que abrir um grande guarda-chuva sobre o planeta. &ldquo;O problema em descobrir as consequ&ecirc;ncias da geoengenharia solar &eacute; que n&atilde;o podemos fazer um experimento em escala planet&aacute;ria sem realmente implantar a tecnologia. O avan&ccedil;o aqui foi perceber que poder&iacute;amos aprender algo estudando os efeitos das gigantescas erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que a geoengenharia tenta copiar&rdquo;, analisou em entrevista para o portal Berkeley News.
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O caso do Monte Pinatubo, nas FIlipinas, foi um dos que inspiraram os cientistas. Em 1991, o vulc&atilde;o liberou cerca de 20 milh&otilde;es de toneladas de di&oacute;xido de enxofre na atmosfera, o que reduziu em cerca de 2,5% a incid&ecirc;ncia de luz e reduziu a temperatura m&eacute;dia global em aproximadamente meio grau Celsius (quase 1 grau Fahrenheit).
No entanto, ao analisar o desempenho da agricultura no per&iacute;odo de 1979 a 2009, notou-se que a falta de sol causada pelos aeross&oacute;is liberados tamb&eacute;m prejudicou o desempenho das planta&ccedil;&otilde;es de soja, arroz, milho e trigo.
A conclus&atilde;o continua sendo uma velha conhecida de ambientalistas e cientistas de todo o mundo: segundo Proctor, &eacute; preciso atuar na raiz do problema e reduzir a emiss&atilde;o de carbono. Rachel Bidermann refor&ccedil;a a ideia: &ldquo;somente com mudan&ccedil;as comportamentais e estruturais combinadas vamos conseguir frear o aquecimento global. &Eacute; preciso mudar a matriz energ&eacute;tica com urg&ecirc;ncia e sair do modelo f&oacute;ssil. Utilizar fontes renov&aacute;veis e sustent&aacute;veis como energia solar e e&oacute;lica, investir em agricultura de baixo carbono, por exemplo&rdquo;, afirma a executiva. Caso os esfor&ccedil;os n&atilde;o sejam suficientes, a&iacute; sim &eacute; bom termos planos de geoengenharia para tentar salvar o Planeta Terra.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:37.481Z

Aquecimento global: será possível resfriar o planeta usando geoengenharia? 

Imagem de Veja cenas assustadoras da catastrófica seca que está afetando a Austrália no megacurioso

Nas &uacute;ltimas semanas vimos muitas not&iacute;cias a respeito das&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108335-9-informacoes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-as-ondas-de-calor.htm" target="_blank" title="9 informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; talvez desconhe&ccedil;a sobre as ondas de calor">ondas de calor</a> que v&ecirc;m causando problemas em v&aacute;rias regi&otilde;es da Europa e &Aacute;sia, assim como de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104521-voce-sabe-que-material-vermelho-e-aquele-jogado-sobre-incendios-florestais.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe que material vermelho &eacute; aquele jogado sobre inc&ecirc;ndios florestais?">inc&ecirc;ndios florestais</a> com consequ&ecirc;ncias catastr&oacute;ficas na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108341-fogo-e-destruicao-confira-retratos-dramaticos-dos-incendios-na-grecia.htm" target="_blank" title="Fogo e destrui&ccedil;&atilde;o: confira retratos dram&aacute;ticos dos inc&ecirc;ndios na Gr&eacute;cia">Gr&eacute;cia</a> e na Calif&oacute;rnia. No entanto, essas n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos locais sofrendo com o clima maluco do planeta. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Austr&aacute;lia &ndash; um selvagem e fascinante pa&iacute;s cheio de belezas">Austr&aacute;lia</a>, por exemplo, tamb&eacute;m est&aacute; sofrendo com temperaturas elevadas e com a estiagem resultante desse calor acima da m&eacute;dia.
<h2>Catastr&oacute;fico</h2>
Tanto que as autoridades australianas anunciaram que os efeitos do calor e da seca na agricultura e na cria&ccedil;&atilde;o de animais v&ecirc;m sendo catastr&oacute;ficos, especialmente nas &aacute;reas rurais de Queensland e Nova Gales do Sul. Afinal, com a falta de chuvas, al&eacute;m de os cultivos serem prejudicados, os fazendeiros precisam encontrar alternativas para alimentar e matar a sede dos rebanhos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/14/cobertura-sobre-plantacao-14124721473348.jpg" alt="Cobertura sobre planta&ccedil;&atilde;o" />Agricultores tentam proteger as planta&ccedil;&otilde;es (BBC/Lynette Rideout-Kenneally)
As cenas impressionantes que voc&ecirc; pode assistir a seguir &mdash; capturadas por meio de um drone &mdash; mostram o desespero de centenas e centenas de bovinos sedentos rodeando um caminh&atilde;o-pipa para conseguir beber um pouco de &aacute;gua e, francamente, as imagens s&atilde;o devastadoras. Veja:
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<div class="fb-video" data-href="https://www.facebook.com/730495683826885/videos/936093973267054/" data-width="590"></div>
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E isso que nem estamos mencionando os coitados dos animais silvestres, como os cangurus, por exemplo, que tamb&eacute;m est&atilde;o sofrendo com a situa&ccedil;&atilde;o. Mas, voltando aos fazendeiros e seus rebanhos, muitos est&atilde;o sentindo os efeitos financeiros da estiagem e, com a previs&atilde;o de que o calor e a falta de chuva devem continuar, v&aacute;rios criadores confessaram que est&atilde;o chegando ao ponto em que &eacute; mais &ldquo;barato&rdquo; sacrificar os animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/14/garotinho-abracado-a-bezerro-14124524632068.jpg" alt="Garotinho abra&ccedil;ado a bezerro" />A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; dram&aacute;tica! (BBC/Ashley Gamble)
Segundo as autoridades, neste ano, a Austr&aacute;lia registrou seu segundo ver&atilde;o mais quente da hist&oacute;ria &mdash; e ele foi seguido pelo outono mais seco e com as temperaturas mais altas j&aacute; documentadas por l&aacute;. O pior &eacute; que a expectativa &eacute; de que a situa&ccedil;&atilde;o se prolongue, talvez pelos pr&oacute;ximos 6 ou 12 meses, previs&atilde;o que obrigou o Governo a oferecer aos fazendeiros subs&iacute;dios para ajud&aacute;-los a enfrentar a crise.
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