Imagem de Assustador: verme que ficou congelado por mais de 40 mil anos volta à vida no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido sobre o permafrost, certo? Esse termo se refere a um tipo de solo presente na regi&atilde;o do &Aacute;rtico e que permanece &mdash; ou deveria! &mdash; constantemente congelado. No entanto, com a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas globais, o permafrost (ou pergelissolo, como tamb&eacute;m &eacute; conhecido) de algumas &aacute;reas est&aacute; descongelando e, enquanto em determinadas partes, o derretimento est&aacute; revelando artefatos arqueol&oacute;gicos que permaneceram durante mil&ecirc;nios em meio a esse solo, o degelo vem liberando outras surpresas!
<h2>Impressionante</h2>
Pois com uma dessas surpresinhas que um time de cientistas estudando o permafrost na Sib&eacute;ria se deparou recentemente. Os pesquisadores recolheram cerca de 300 vermes em duas &aacute;reas diferentes &mdash; animais da &eacute;poca do Pleistoceno que est&atilde;o ressurgindo com o derretimento do solo. E entre esses bichos todos, que permaneceram milhares anos enterrados, os cientistas encontram criaturas que, depois de descongelarem, voltaram &agrave; vida. Assustador, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/vermes-de-milhares-de-anos-27154945521489.jpg" alt="Vermes de milhares de anos" />Vermes de milhares de anos (The Siberian Times)
Os pesquisadores identificaram os vermes como sendo nemat&oacute;deos e, em laborat&oacute;rio, eles determinaram que um deles &mdash; descoberto no interior de uma toca de esquilo pr&eacute;-hist&oacute;rico &mdash; tinha nada menos que impressionantes 32 mil anos. E esse nem foi o mais anci&atilde;o dos bichos! Outro exemplar coletado pelos cientistas bateu os 41,7 mil anos e, tanto esse como o outro, aparentemente s&atilde;o f&ecirc;meas e, depois de voltar &agrave; vida, inclusive come&ccedil;aram a se alimentar novamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/vermes-de-mais-de-40-mil-anos-27155100630491.jpg" alt="Vermes de mais de 40 mil anos" />Despertando depois de milhares de anos (The Siberian Times)
Ainda sobre os vermes coletados, alguns deles foram encontrados a cerca de 30 metros de profundidade no solo e foram identificados como sendo do g&ecirc;nero Panagrolaimus &mdash; entre eles estava o bicho que foi descoberto na toca de esquilo. J&aacute; o exemplar mais velho foi classificado como sendo do g&ecirc;nero Plectus, e este foi coletado com outros tantos indiv&iacute;duos a apenas 3,5 metros de profundidade.
<h2>Despertando do passado</h2>
Por um lado temos um fator bastante interessante com a descoberta desses vermes &mdash; capazes de permanecer congelados por tantos milhares de anos e poder voltar &agrave; vida. Afinal, essa caracter&iacute;stica pode ser estudada pelos cientistas e permitir avan&ccedil;os nas &aacute;reas da criobiologia, criomedicina e da astrobiologia, por exemplo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/27/permafrost-derretido-27155203411492.jpg" alt="Permafrost derretido" />Um dos locais nos quais os vermes foram coletados (The Siberian Times)
Contudo, por outro lado, se essas criaturas voltaram &agrave; vida ap&oacute;s mais de 30 mil ou 40 mil anos, quem garante que o derretimento do permafrost n&atilde;o v&aacute; liberar v&iacute;rus, bact&eacute;rias e outros organismos de centenas, milhares e at&eacute; milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e que sejam potencialmente letais para a vida que existe hoje na Terra? Essa preocupa&ccedil;&atilde;o existe entre os cientistas faz tempo e, com a eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas globais e o degelo das regi&otilde;es polares, o risco de infec&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m aumenta.
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Assustador: verme que ficou congelado por mais de 40 mil anos volta à vida

Imagem de Tenso: iceberg gigante põe vilarejo em alerta de tsunami na Groenlândia no megacurioso

Os icebergs n&atilde;o s&atilde;o o que podemos chamar de novidade na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/20232-ceu-da-groenlandia-e-palco-da-incrivel-aurora-boreal.htm" target="_blank" title="C&eacute;u da Groenl&acirc;ndia &eacute; palco da incr&iacute;vel Aurora Boreal">Groenl&acirc;ndia</a> &mdash; tanto que h&aacute; alguns dias mesmo n&oacute;s compartilhamos aqui no Mega Curioso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108138-veja-um-iceberg-de-6-quilometros-se-desprender-de-um-glaciar-na-groenlandia.htm" target="_blank">imagens impressionantes</a> de um desses blocos de gelo se rompendo de um glaciar e entrando no oceano. No entanto, apesar de a galera que vive na ilha estar acostumada a ver essas estruturas, o recente surgimento de uma delas p&ocirc;s um vilarejo em alerta de tsunami e inclusive j&aacute; for&ccedil;ou algumas evacua&ccedil;&otilde;es.
<h2>Alerta de perigo</h2>
O iceberg &ldquo;apareceu&rdquo; na semana passada e, na quinta-feira, se encontrava a apenas 100 metros de dist&acirc;ncia do vilarejo de Innaarsuit, que fica no litoral noroeste da ilha. Segundo as estimativas, o bloc&atilde;o de gelo pesa entre 8 e 10 milh&otilde;es de toneladas e mede mais de 90 metros de altura a partir do n&iacute;vel da &aacute;gua!
O problema &eacute; que, como o iceberg se encontra muito pr&oacute;ximo da costa, se ele come&ccedil;ar a se fragmentar, os peda&ccedil;os podem gerar ondas que, por sua vez, podem inundar a comunidade. Ali&aacute;s, algu&eacute;m capturou um v&iacute;deo em que um pedacinho do bloco de gelo se solta e cai no mar &mdash; e veja a seguir o que aconteceu:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cWV6KTGOSBQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
J&aacute; pensou se um fragmento maior se desprende e cai com um &acirc;ngulo diferente no mar? Tenso, n&eacute;? Esse &eacute; o maior iceberg j&aacute; avistado no vilarejo de Innaarsuit, que conta com uma popula&ccedil;&atilde;o de 169 residentes &mdash; sim, se trata de uma comunidade bem pequenininha.
At&eacute; onde foi divulgado, mais de 30 habitantes j&aacute; foram evacuados para locais mais distantes da costa, e a boa not&iacute;cia &eacute; que ao longo do final de semana, o iceberg acabou se distanciando um pouco do vilarejo, mas o risco de que o bloco de gelo continue se desestabilizando &mdash; e perdendo grandes nacos &mdash; ainda &eacute; bastante grande, portanto, Innaarsuit continua em alerta de tsunami.
O perigo, na verdade, &eacute; bastante real na Groenl&acirc;ndia, uma vez que, h&aacute; pouco mais de um ano, pelo menos 11 resid&ecirc;ncias foram completamente destru&iacute;das e quatro pessoas perderam a vida quando um deslizamento de terra provocou a forma&ccedil;&atilde;o de uma onda gigante. Assista a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/LzSUDBbSsPI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:30.201Z

Tenso: iceberg gigante põe vilarejo em alerta de tsunami na Groenlândia

Imagem de Veja um iceberg de 6 quilômetros se desprender de um glaciar na Groenlândia no megacurioso

Impressionante — e assustador em vários sentidos!

De vez em quando a gente fica sabendo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107111-estao-querendo-rebocar-um-iceberg-para-solucionar-a-falta-de-agua-na-africa.htm" target="_blank" title="Est&atilde;o querendo rebocar um iceberg para solucionar a falta de &aacute;gua na &Aacute;frica">blocos de gelo</a> e icebergs imensos que se desprenderam das regi&otilde;es polares e foram liberados no oceano. No entanto, voc&ecirc; j&aacute; viu alguma imagem desse evento acontecendo? Se a sua resposta for &ldquo;n&atilde;o&rdquo;, saiba que cientistas da Universidade de Nova York capturaram um v&iacute;deo que mostra um gigantesco iceberg se rompendo de um glaciar na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104278-9-fatos-sobre-a-groenlandia-que-voce-provavelmente-desconhecia.htm" target="_blank" title="9 fatos que voc&ecirc; provavelmente desconhecia sobre a Groenl&acirc;ndia ">Groenl&acirc;ndia</a> &mdash; e as cenas s&atilde;o impressionantes.
Conforme explicou James Devitt, da Universidade de Nova York, em um artigo publicado no site <a href="https://www.futurity.org/iceberg-calving-video-1804972/">Futurism</a>, o evento foi registrado na regi&atilde;o leste da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103666-so-de-cueca-homem-desliza-sobre-iceberg-gigante-na-groenlandia.htm" target="_blank" title="S&oacute; de cueca, homem desliza sobre iceberg gigante na Groenl&acirc;ndia">Groenl&acirc;ndia</a> e o iceberg, imenso, mede mais de 6 quil&ocirc;metros de comprimento. O desprendimento ocorreu no dia 22 de junho, e o bloco de gelo levou aproximadamente 30 minutos para se desprender &mdash; o que &eacute; assustador! O v&iacute;deo que voc&ecirc; pode ver a seguir mostra o rompimento condensado em um minuto e meio:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7tyfSlnMe8E?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Tenso</h2>
Impressionante, n&eacute;? No entanto, segundo James, o que &eacute; de especial interesse para os cientistas &eacute; entender como, atrav&eacute;s de quais mecanismos e por que esse tipo de fen&ocirc;meno acontece. No caso do bloco de gelo do v&iacute;deo especificamente, a sequ&ecirc;ncia permitiu que os pesquisadores pudessem observar como o n&iacute;vel do mar aumenta &agrave; medida que o iceberg se desprende e entra no oceano.
Isso, por sua vez, pode ajudar os cientistas a desenvolver simula&ccedil;&otilde;es mais precisas para que eles n&atilde;o s&oacute; compreendam melhor o papel dos blocos de gelo na eleva&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas, mas tamb&eacute;m tenham mais condi&ccedil;&otilde;es de prever e planejar a&ccedil;&otilde;es relacionadas com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas que v&ecirc;m sendo observadas no planeta.
Para voc&ecirc; ter uma ideia, de acordo com James, uma estimativa divulgada no ano passado apontou que o colapso do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/43192-confirmado-colapso-do-manto-de-gelo-da-antartida-ocidental-e-inevitavel.htm" target="_blank" title="Confirmado: colapso do Manto de Gelo da Ant&aacute;rtida Ocidental &eacute; inevit&aacute;vel">manto de gelo da Ant&aacute;rtida Ocidental</a> resultaria em um aumento no n&iacute;vel dos mares na ordem de 3 metros. Pode parecer pouco, mas essa eleva&ccedil;&atilde;o seria suficiente para afetar dramaticamente as regi&otilde;es costeiras de todo a Terra &mdash; e voc&ecirc; sabe onde a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial se concentra, certo?
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thumb-image-2024-02-29T14:03:29.693Z

Veja um iceberg de 6 quilômetros se desprender de um glaciar na Groenlândia

Imagem de “Árvores da Vida” estão morrendo na África — e ninguém sabe o motivo no megacurioso

Baobás mais antigos do mundo estão sucumbindo misteriosamente

Os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/95798-25-lugares-que-parecem-ter-saido-de-um-conto-de-fadas.htm" target="_blank" title="25 lugares que parecem ter sa&iacute;do de um conto de fadas">baob&aacute;s</a> s&atilde;o conhecidos por seus troncos imensos e s&atilde;o &aacute;rvores de extrema signific&acirc;ncia para muitas culturas africanas que, inclusive, se referem a eles como &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105250-15-arvores-com-formatos-intrigantes-que-parecem-ter-vida-propria.htm" target="_blank" title="15 &aacute;rvores com formatos intrigantes que parecem ter vida pr&oacute;pria">&Aacute;rvores da Vida</a>&rdquo;. Infelizmente, durante a &uacute;ltima d&eacute;cada, mais ou menos, 9 dos 13 exemplares mais antigos da &Aacute;frica morreram ou come&ccedil;aram a entrar em colapso e ningu&eacute;m descobriu ainda o que, exatamente, est&aacute; fazendo as plantas sucumbirem.
<h2>Gigantes fascinantes</h2>
Especificamente, os baob&aacute;s que morreram s&atilde;o da esp&eacute;cie Adansonia digitata &mdash; a &uacute;nica do g&ecirc;nero Adansonia L. que pode ser encontrada no continente africano e a mais longeva de todo o grupo. Eles s&atilde;o caracterizados pelos troncos massivos coroados por galhos finos que lembram ra&iacute;zes e que d&atilde;o a impress&atilde;o de as &aacute;rvores estarem de ponta-cabe&ccedil;a, e d&atilde;o frutos curiosos chamados mukua que ficam pendurados nos galhos como se fossem ratos. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/fruto-do-baoba-22160317846513.jpg" alt="Fruto do baob&aacute;" />(Wikimedia Commons/L. Willms)
Outra curiosidade &eacute; que, diferente de outras esp&eacute;cies de &aacute;rvores, cujos troncos v&atilde;o formando an&eacute;is anuais conforme elas v&atilde;o crescendo &mdash; tanto que &eacute; por meio dos aros que a idade das plantas &eacute; calculada &mdash;, <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/39949-baoba-por-que-essas-arvores-africanas-tem-troncos-tao-largos-.htm" target="_blank" title="Baob&aacute;: por que essas &aacute;rvores africanas t&ecirc;m troncos t&atilde;o largos?">nos baob&aacute;s</a>, os troncos crescem a partir de diversos caules centrais e, basicamente, &eacute; como se v&aacute;rios troncos fossem surgindo ao longo do tempo.
Por conta disso, de modo geral, &eacute; extremamente dif&iacute;cil matar um baob&aacute;, uma vez que, mesmo quando s&atilde;o queimados, descascados ou danificados, os troncos continuam crescendo. Ali&aacute;s, outra peculiaridade dessas &aacute;rvores &eacute; que o interior delas costuma ser oco e muitas s&atilde;o usadas como ref&uacute;gio. Na realidade, existe at&eacute; quem more no interior dos baob&aacute;s &mdash; e em um deles at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/37166-descubra-7-dos-bares-mais-isolados-do-mundo.htm" target="_blank" title="Descubra 7 dos bares mais isolados do mundo">montaram um bar</a>!
<h2>Anci&atilde;os em perigo</h2>
Tipicamente, quando essas &aacute;rvores sucumbem &eacute; porque, por alguma raz&atilde;o, elas come&ccedil;aram a apodrecer por dentro at&eacute; finalmente cair. Mas, voltando aos baob&aacute;s que morreram &mdash; ou est&atilde;o em apuros &mdash;, todos t&ecirc;m mais de mil anos de exist&ecirc;ncia e os cientistas investigando as causas n&atilde;o acreditam que se trate de algum tipo de praga, por exemplo, ou doen&ccedil;a que possa p&ocirc;r em risco toda a popula&ccedil;&atilde;o de baob&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/elefante-e-baoba-22160517800514.jpg" alt="Elefante e baob&aacute;" />(Wikimedia Commons/Ferdinand Reus)
Dos 13 exemplares mais antigos conhecidos, quatro morreram desde 2005, e os cinco restantes perderam boa parte de seus troncos e correm o risco de entrar em colapso. O baob&aacute; mais velho dos quatro &ldquo;falecidos&rdquo; era uma &aacute;rvore que ficava no Zimb&aacute;bue e era conhecida pelo nome de Panke. Ela morreu entre os anos de 2010 e 2011, e tinha idade estimada em 2,5 mil anos. Os outros tr&ecirc;s indiv&iacute;duos tinham entre 1,2 mil e 1,5 mil anos, sendo um deles um baob&aacute; de Botswana chamado Chapman.
Curiosamente, os cientistas investigando as mortes suspeitam que a &ldquo;idade avan&ccedil;ada&rdquo; n&atilde;o seja a verdadeira causa dos colapsos. Uma suspeita &eacute; que os indiv&iacute;duos mais &ldquo;anci&atilde;os&rdquo; (como definitivamente &eacute; o caso dos que sucumbiram) sejam mais fr&aacute;geis e suscept&iacute;veis &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e estiagens.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/baobas-22160601784515.jpg" alt="Baob&aacute;s" />(Wikimedia Commons/Roburq)
E, efetivamente, nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, foi registrado um incremento nas temperaturas das regi&otilde;es mais sul da &Aacute;frica, a falta de &aacute;gua est&aacute; se tornando uma quest&atilde;o cr&iacute;tica e essa &aacute;rea do continente est&aacute; sofrendo com um aquecimento mais alto do que a m&eacute;dia global. Claro que isso n&atilde;o passa de suspeita ainda, mas que &eacute; uma suspeita forte, isso &eacute;!
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“Árvores da Vida” estão morrendo na África — e ninguém sabe o motivo

Imagem de Não basta a Terra: humanos são responsável pelo aquecimento da Lua também no megacurioso

O que dizer da humanidade, que a Lua nem conhece direito e já considera tanto? 

Imagine quanto tempo o solo da Lua ficou intocado, at&eacute; que nossos astronautas pisaram l&aacute; pela primeira vez, em 1969? Foram bilh&otilde;es de anos at&eacute; algu&eacute;m de fato pisar na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107688-voce-pode-nao-acreditar-mas-esta-imagem-da-lua-nao-foi-photoshopada.htm?utm_source=rss">Lua</a>&nbsp;pela primeira vez, mas talvez n&atilde;o tenha passado pela cabe&ccedil;a dos cientistas o efeito disso sobre os regolitos lunares &mdash;&nbsp;uma esp&eacute;cie de poeira que cobre a superf&iacute;cie do nosso sat&eacute;lite natural &mdash;, muito menos que isso afetaria a temperatura da Lua inteira.
Em apenas pouco mais de 7 anos, entre 1969 e 1977, a temperatura por l&aacute; subiu 2 graus Celsius, e a hip&oacute;tese de cientistas planet&aacute;rios v&ecirc;m analisando isso desde ent&atilde;o &eacute; de que, ao caminharem pela superf&iacute;cie, os viajantes espaciais arrastaram os regolitos, afastando-os e criando um caminho negro que deixava o solo desprotegido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15192306741313.jpg" alt="" />
Para desempenhar suas miss&otilde;es de coletar material de an&aacute;lise, os 12 cientistas da Apollo foram de um lado para o outro e acabaram causando uma febre &agrave; Lua, de acordo com <a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1029/2018JE005579" target="_blank">um artigo</a> publicado em abril no peri&oacute;dico&nbsp;Journal of Geophysical Research: Planets.
Uma equipe de cientistas planet&aacute;rios liderados por Seiichi Nagihara, da Universidade de Tecnologia do Texas, conseguiu recuperar algumas fitas magn&eacute;ticas que estavam perdidas h&aacute; d&eacute;cadas, para ajudar a compreender se era poss&iacute;vel que uma coisa afetasse a outra. Afinal, como o aumento de temperatura veio logo em seguida &agrave;s visitas, faria bastante sentido que elas fossem as causadoras da mudan&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15192328304314.jpg" alt="" />
Segundo os cientistas, o que acontece &eacute; que, justamente por nunca ter estado diretamente exposto &agrave; radia&ccedil;&atilde;o solar, esse terreno mais escuro tamb&eacute;m seria mais sens&iacute;vel a ela, absorvendo mais calor.&nbsp;
Os pesquisadores fizeram um grande esfor&ccedil;o para encontrar as fitas, pois elas eram a &uacute;nica forma de analisar os dados captados por sondas de temperatura colocadas na superf&iacute;cie lunar pelos pr&oacute;prios&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107188-veja-uma-porcao-de-imagens-de-astronautas-tropecando-e-caindo-na-lua.htm">astronautas</a>. Eles conseguiram localizar 440 unidades, mas tudo o que estava nelas correspondia a apenas 3 meses, coletados em 1975.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15192542711316.gif" alt="" />
Para complementar o estudo, os analistas utilizaram centenas de registros do Instituto Lunar e Planet&aacute;rio, com leituras de calor das sondas Apollo entre 1973 e 1977, preenchendo as lacunas.
A pr&oacute;pria atividade de ir at&eacute; determinados locais para instalar as sondas de medida de temperatura pode ter contribu&iacute;do para esse aumento, segundo os cientistas: "No processo de instalar os instrumentos, voc&ecirc; pode acabar alterando a superf&iacute;cie termal do ambiente onde voc&ecirc; quer fazer algumas medidas". Na pr&oacute;xima, Nagihara sugere levar isso em considera&ccedil;&atilde;o antes de sair instalando sondas por a&iacute;.
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Não basta a Terra: humanos são responsável pelo aquecimento da Lua também

Imagem de E se transformássemos ar em combustível? no megacurioso

Basta refletir um pouco sobre os eventos das &uacute;ltimas semanas para ficar claro o qu&atilde;o dependentes ainda somos dos combust&iacute;veis. Embora impactem nosso ambiente em diferentes intensidades, ainda n&atilde;o somos capazes de encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o definitiva para essa quest&atilde;o. Mas qu&atilde;o longe estamos disso?
J&aacute; existe uma tecnologia capaz de retirar o di&oacute;xido de carbono do ar e recicl&aacute;-lo, produzindo novo combust&iacute;vel. E este processo pode ser feito repetidamente, levando a um maior equil&iacute;brio ambiental. O problema &eacute; se trata de uma t&eacute;cnica bastante custosa &mdash; cerca de R$ 2,3 mil reais por tonelada de CO2&shy;. No entanto, um novo estudo promete baratear o pre&ccedil;o para pouco menos de R$ 400.
<h2>Novas tecnologias</h2>
Como sabemos, o nosso planeta est&aacute; passando por mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e corre o risco de sofrer um aquecimento catastr&oacute;fico dentro de poucas d&eacute;cadas. Estudiosos declaram que, para que tenhamos alguma esperan&ccedil;a, os pa&iacute;ses devem praticamente zerar as suas emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono e, ent&atilde;o, remover o que j&aacute; foi emitido. Para isso, estrat&eacute;gias que poderiam ser postas em pr&aacute;tica seria o plantio de esp&eacute;cies vegetais com longos ciclos de vida para produ&ccedil;&atilde;o de biocombust&iacute;veis, assim como o sequestro de carbono do solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/ventiladores-gigantes-08103535983035.jpg" alt="Ventiladores gigantes" />(Science Mag/Carbon Engineering)
Outra t&eacute;cnica atraente consiste na captura direta de ar atrav&eacute;s da a&ccedil;&atilde;o conjunta de diversos ventiladores &mdash; que sopram o ar diretamente em uma solu&ccedil;&atilde;o que cont&eacute;m um produto qu&iacute;mico capaz de remover o g&aacute;s carb&ocirc;nico dele. Uma vez extra&iacute;do e purificado, o CO2 pode ser injetado no solo e usado para a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis e pl&aacute;sticos comerciais. Este processo tem sido aperfei&ccedil;oado por David Keith, pesquisador da Universidade de Harvard, nos EUA, e seu grupo. Al&eacute;m de baratear o processo como um todo, o grupo j&aacute; conseguiu produzir gasolina, diesel e at&eacute; querosene de avia&ccedil;&atilde;o com sua tecnologia.
A maior e melhor novidade, no entanto, &eacute; o pre&ccedil;o. Com cerca de 1 d&oacute;lar (por volta de R$ 4), &eacute; poss&iacute;vel produzir cerca de 1 litro de combust&iacute;vel sint&eacute;tico. Embora o custo de produ&ccedil;&atilde;o seja maior do que o de extra&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis atualmente, o processo ainda est&aacute; em aperfei&ccedil;oamento e apresenta um custo de carbono baixo e &eacute; renov&aacute;vel. Dessa forma temos, ent&atilde;o, uma alternativa poss&iacute;vel para manter os estoques de combust&iacute;vel com danos bem menores ao meio ambiente.
*Este texto &eacute; de autoria de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Marcus+Cattem" target="_blank">Marcus Cattem</a>, professor de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Ci&ecirc;ncias</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/biologia" target="_blank">Biologia</a>.
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E se transformássemos ar em combustível?

Imagem de 5 provas de que o aquecimento global é uma realidade no megacurioso

Infelizmente, esse não é um caso de teoria da conspiração

Muita gente ainda se recusa a aceitar que o aquecimento global &eacute; uma realidade e acaba tratando a quest&atilde;o como um problema pol&iacute;tico. O planeta j&aacute; d&aacute; sinais de mudan&ccedil;a e, provavelmente, quando eles se tornarem maiores, j&aacute; ser&aacute; tarde demais para tomar uma atitude.
Existem uma infinidade de pesquisas e dados sobre o assunto, os quais mostram que alguns &iacute;ndices j&aacute; aumentavam naturalmente, mas a partir de determinado per&iacute;odo as taxas come&ccedil;aram a subir de forma bem perigosa. Como nem todos somos cientistas, especialistas no assunto, o pessoal da&nbsp;<a href="https://www.popsci.com/evidence-climate-change-is-real" target="_blank" rel="noopener">Popular Science</a>&nbsp;preparou uma lista, e n&oacute;s separamos cinco itens que mostram a import&acirc;ncia do tema.
<h2 class="western">1. CO2 na atmosfera</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/1-25104741194131.jpg" alt="1" />
<ul>
<li>Unidade de medida: partes por milh&atilde;o (ppm)</li>
<li>&Uacute;ltima medi&ccedil;&atilde;o: 405,67 ppm</li>
</ul>
A emiss&atilde;o de di&oacute;xido de carbono &eacute; a forma mais conhecida de polui&ccedil;&atilde;o. Ela &eacute; gerada principalmente pela queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, fazendo com que a atmosfera absorva mais calor pelo ac&uacute;mulo do g&aacute;s emitido. Alguns elementos da natureza absorvem esse g&aacute;s, servindo como um filtro, mas, a partir do momento em que as ind&uacute;strias apareceram, ele n&atilde;o foi mais suficiente para conter o aumento do g&aacute;s na atmosfera.
<h2 class="western">2. Aumento do n&iacute;vel m&eacute;dio do mar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/2-25104754256132.jpg" alt="2" />
<ul>
<li>Unidade de medida: mil&iacute;metros (mm)</li>
<li>&Uacute;ltima medi&ccedil;&atilde;o: aumento anual a uma taxa de 3,4 mm/ano</li>
</ul>
Ele est&aacute; ligado diretamente ao aumento da temperatura global, pois acarreta a eleva&ccedil;&atilde;o da temperatura dos oceanos e o derretimento de geleiras. Isso deixa regi&otilde;es costeiras mais propensas a alagamentos, al&eacute;m da facilidade de contamina&ccedil;&atilde;o de reservas de &aacute;gua doce pela &aacute;gua do mar, afetando plantas e animais que vivem nessas &aacute;reas.
<h2 class="western">3. Temperatura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/3-25104802053133.jpg" alt="3" />
<ul>
<li>Unidade de medida: &deg;C (graus Celsius)</li>
<li>&Uacute;ltima medi&ccedil;&atilde;o: 2016 foi o ano mais quente j&aacute; registrado, ficando 1,69 &deg;C acima da m&eacute;dia do s&eacute;culo 20</li>
</ul>
A temperatura &eacute; n&atilde;o&nbsp;s&oacute; um efeito do aquecimento global, mas tamb&eacute;m causador de diversos problemas, como queimadas, tuf&otilde;es e furac&otilde;es. Nossa sa&uacute;de &eacute; muito influenciada pela temperatura, e a melhor forma de controlar esse par&acirc;metro &eacute; reduzindo a emiss&atilde;o de gases que causam o efeito estufa.
<h2 class="western">4. Temperatura da superf&iacute;cie do mar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/4-25104810834134.jpg" alt="4" />
<ul>
<li>Unidade de medida: &deg;C (graus Celsius)</li>
<li>&Uacute;ltima medi&ccedil;&atilde;o: 2016 tamb&eacute;m foi o ano mais quente, ficando 0,75 &deg;C acima da m&eacute;dia do s&eacute;culo 20</li>
</ul>
Apesar de um ser valor menor do que a temperatura do ar, as influ&ecirc;ncias dessa anomalia s&atilde;o enormes. A eleva&ccedil;&atilde;o da temperatura libera mais vapor na atmosfera, que acaba mudando a incid&ecirc;ncia de chuvas. Isso faz com que determinadas regi&otilde;es fiquem mais secas, enquanto outras recebam chuva em excesso, fora do padr&atilde;o existente at&eacute; tempos atr&aacute;s.
<h2 class="western">5. Extens&atilde;o do &Aacute;rtico e da Ant&aacute;rtida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/25/5-25104818569136.jpg" alt="5" />
<ul>
<li>Unidade de medida: km&sup2; (quil&ocirc;metros quadrados) em que existe pelo menos 15% de gelo</li>
<li>&Uacute;ltima medi&ccedil;&atilde;o: em janeiro de 2017 o &Aacute;rtico,&nbsp;com extens&atilde;o atual de 13,4 milh&otilde;es km&sup2;,&nbsp;apresentou 1,3 milh&otilde;es km&sup2;&nbsp;a&nbsp;menos&nbsp;do que o registrado entre 1981 e 2010 na mesma &eacute;poca. No mesmo per&iacute;odo do ano, a Ant&aacute;rtida,&nbsp;com extens&atilde;o atual de 4 milh&otilde;es km&sup2;,&nbsp;registrou um decr&eacute;scimo de 0,6 milh&atilde;o de km&sup2;, considerando os mesmos anos e per&iacute;odos anteriores.</li>
</ul>
As calotas polares n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; indicadores do aquecimento global, como tamb&eacute;m refletem a luz solar. Essa propriedade faz com que ajudem a resfriar o globo terrestre. A diminui&ccedil;&atilde;o delas ainda impacta os animais&nbsp;de&nbsp;todas as&nbsp;partes do mundo, pois os que vivem l&aacute; t&ecirc;m seu habitat reduzido, e o&nbsp;resto &eacute;&nbsp;afetado pelo aumento do n&iacute;vel m&eacute;dio do mar.
<h2 class="western">B&ocirc;nus</h2>
O site&nbsp;<a href="http://www.climate-lab-book.ac.uk/2018/warming-stripes/" target="_blank" rel="noopener">Climate Book</a>&nbsp;organizou os dados de temperatura da atmosfera de uma forma bem interessante. Eles utilizaram uma escala de cores, mostrando como os valores t&ecirc;m aumentado significativamente. Veja abaixo as informa&ccedil;&otilde;es de algumas cidades, assim como a representa&ccedil;&atilde;o dos dados globais. 
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/imagem-calor-28133035476133.jpg" alt="imagem calor" />Temperatura m&eacute;dia anual registrada na regi&atilde;o central da Inglaterra, de 1772 at&eacute; 2017. O azul mais escuro representa um valor de 7,6 &deg;C e o vermelho mais intenso, 10,8 &deg;C
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/imagem-calor-28132943507132.jpg" alt="imagem calor" />Temperatura m&eacute;dia anual registrada em Toronto, de 1841 at&eacute; 2017. O azul mais escuro representa um valor de 5,5 &deg;C e o vermelho mais intenso, 11 &deg;C
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/imagem-calor-28132802991131.jpg" alt="imagem calor" />Temperatura m&eacute;dia anual global, de 1850 at&eacute; 2017. A escala representa a varia&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo, que foi de 1,35 &deg;C.

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5 provas de que o aquecimento global é uma realidade

Imagem de Descobriram montanhas e vales colossais ocultos sob o gelo na Antártida no megacurioso

A notícia é mais preocupante do que fascinante

Com a quantidade de gelo que existe na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Ant&aacute;rtida &mdash; deslumbre-se com a beleza deste para&iacute;so gelado">Ant&aacute;rtida</a> &mdash; acumulado no continente ao longo de milhares de anos &mdash;, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que as espessas <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/44415-misterio-gelado-conheca-a-teoria-sobre-as-estranhas-entradas-da-antartida.htm" target="_blank" title="Mist&eacute;rio gelado: conhe&ccedil;a a teoria sobre as estranhas entradas da Ant&aacute;rtida">camadas ocultem mist&eacute;rios</a>. Ou voc&ecirc; imaginava que debaixo de tudo aquilo poderia haver cadeias montanhosas e vales imensos? Pois foi isso que um time de cientistas descobriu depois de realizar uma s&eacute;rie de levantamentos no <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/85247-voce-ja-ouviu-falar-da-suposta-maquina-alienigena-que-existe-na-antartida.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar da suposta m&aacute;quina alien&iacute;gena que existe na Ant&aacute;rtida?">Polo Sul</a>.
<h2>Terreno oculto</h2>
Os pesquisadores &mdash; liderados por Kate Winter (a predestinada!), da Universidade de Northumbria, no Reino Unido &mdash; conduziram um <a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1029/2018GL077504" target="_blank">mapeamento do terreno ant&aacute;rtico</a> por meio de radares capazes de penetrar atrav&eacute;s da espessa camada de gelo e descobriram montanhas e vales conectando duas enormes regi&otilde;es do continente, o Manto de Gelo da Ant&aacute;rtida Ocidental e o Manto de Gelo da Ant&aacute;rtida Oriental.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/29/levantamento-na-antartida-29131202799543.jpg" alt="Levantamento na Ant&aacute;rtida" />(Northumbria University)
Durante os levantamentos, os pesquisadores identificaram tr&ecirc;s vales, o maior, com 350 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, 20 km de largura e 2 mil metros de profundidade, outro com 320 km de comprimento e 15 km de largura, e um menor, medindo 150 km por 30 km de largura. S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia da imensid&atilde;o dessas estruturas encontradas sob o gelo, o Grand Canyon, situado nos EUA, tem 446 km de extens&atilde;o, 28,8 km de largura e pouco menos de 2 mil metros de profundidade. Legal, n&eacute;? S&oacute; que a descoberta vem acompanhada de m&aacute;s not&iacute;cias...
Os cientistas descobriram que as montanhas e vales evitam que o gelo do manto oriental flua para o ocidental &mdash; e, consequentemente, do manto ocidental para o litoral ant&aacute;rtico. O problema &eacute; que, com as temperaturas globais subindo e o &iacute;ndice de derretimento das calotas polares aumentando, os pesquisadores temem que uma acelera&ccedil;&atilde;o no ritmo de degelo nessa &aacute;rea rec&eacute;m-descoberta resulte em um incremento na velocidade com a qual o gelo se movimenta do centro do continente para as regi&otilde;es costeiras, resultando na eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares.
Segundo explicaram os cientistas, entender como esses dois mantos de gelo interagem &eacute; fundamental para que eles possam compreender como a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel dos mares global de deu no passado, como ela est&aacute; acontecendo agora e o esperar para o futuro. E a descoberta de como o terreno sob as camadas de gelo influenciam a forma como o gelo se comporta &eacute; fundamental para que as previs&otilde;es sejam tra&ccedil;adas.
<h2>M&aacute;s not&iacute;cias</h2>
Na verdade, os pesquisadores j&aacute; sabiam da exist&ecirc;ncia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/58810-acredite-existem-montanhas-e-vales-debaixo-de-todo-o-gelo-da-antartida.htm" target="_blank">montanhas e vales debaixo do gelo</a> e esperavam encontrar novas forma&ccedil;&otilde;es, mas jamais imaginaram descobrir estruturas t&atilde;o gigantescas. O ruim &eacute; que levantamentos anteriores revelaram que os glaciares nas regi&otilde;es costeiras da Ant&aacute;rtida, especialmente na regi&atilde;o ocidental, est&atilde;o &ldquo;encolhendo&rdquo; mais depressa do que o esperado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/29/levantamento-na-antartida-29131113424542.gif" alt="Levantamento na Ant&aacute;rtida" />(Northumbria University)
Um estudo recente apontou que 10% dos glaciares situados no litoral da Ant&aacute;rtida est&atilde;o retrocedendo em dire&ccedil;&atilde;o ao interior do continente &mdash; com 20% dos situados na Ant&aacute;rtida Ocidental regredindo mais rapidamente do que deveriam. Isso ocorre porque o aumento das temperaturas globais est&aacute; levando ao degelo nessas &aacute;reas e, se a situa&ccedil;&atilde;o continuar e se estender continente adentro, tornando o interior inst&aacute;vel, o fluxo de gelo pode aumentar e resultar em uma eleva&ccedil;&atilde;o de pelo menos tr&ecirc;s metros no n&iacute;vel dos mares.
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Descobriram montanhas e vales colossais ocultos sob o gelo na Antártida

Imagem de Confira 15 dados assustadores sobre a poluição causada pelo plástico no megacurioso

Precisamos rever nossos hábitos de consumo!

1 &ndash; Cerca de 8% de todo o petr&oacute;leo do mundo &eacute; usado na produ&ccedil;&atilde;o de pl&aacute;stico &mdash; e as estimativas apontam que at&eacute; 2050, esse n&uacute;mero deve subir para 20%.
2 &ndash; Quase metade de todo o pl&aacute;stico produzido at&eacute; hoje no mundo foi fabricado a partir do ano 2000.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/montanhas-de-plastico-17111626194030.jpg" alt="Montanhas de pl&aacute;stico" />(The Guardian)
3 &ndash; Metade de todo o pl&aacute;stico produzido no mundo &eacute; manufaturado na &Aacute;sia, sendo que, desse total, 29% &eacute; fabricado na China, 21% no resto do continente asi&aacute;tico, 19% na Europa, 18% em pa&iacute;ses membros da NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Com&eacute;rcio), 7% na &Aacute;frica e Oriente M&eacute;dio, 4% na Am&eacute;rica Latina e os 2% restantes em outras na&ccedil;&otilde;es.
4 &ndash; Mais de 18 bilh&otilde;es de quilos de pl&aacute;stico descartado em regi&otilde;es costeiras vai parar nos oceanos todos os anos.
5 &ndash; Essa quantidade seria equivalente a ter cinco sacolas cheias de lixo a cada 30 cent&iacute;metros de praia ao redor do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/plastico-poluindo-praia-17111709210031.jpg" alt="Pl&aacute;stico poluindo praia" />(Plastic Pollution Coalition)
6 &ndash; Aproximadamente 40% de todo o pl&aacute;stico produzido no mundo &eacute; usado em embalagens &mdash; e descartado ap&oacute;s ser utilizado uma &uacute;nica vez.
7 &ndash; Considerando o uso anual m&eacute;dio de sacolas pl&aacute;sticas, enquanto nos EUA a propor&ccedil;&atilde;o &eacute; de quase uma unidade por habitante por dia, na Dinamarca, o uso cai para apenas quatro sacolas por pessoa por ano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/sacola-plastica-no-mar-17112048916037.jpg" alt="Sacola pl&aacute;stica no mar" />(Newshub/Getty Images)
8 &ndash; Menos de um quinto de todo o pl&aacute;stico fabricado no mundo &eacute; reciclado. Ainda assim, a Europa apresenta os maiores &iacute;ndices de reciclagem, processando 30% do material, seguida pela China, que recicla 25%. Os EUA reciclam apenas 9% do pl&aacute;stico descartado.
9 &ndash; Quase um milh&atilde;o de garrafas pl&aacute;sticas s&atilde;o vendidas a cada minuto no mundo. Falando novamente dos EUA, s&oacute; em 2015, cada norte-americano comprou 346 unidades, o que representa um total de 111 bilh&otilde;es de garrafas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/montanhas-de-garrafas-pet-17111953587036.jpg" alt="Montanhas de garrafas PET" />(Los Angeles Times/STR / AFP/Getty Images)
10 &ndash; Ainda no assunto das garrafas, em Pequim existem m&aacute;quinas que permitem a compra de bilhetes de metr&ocirc; com garrafas PET vazias.
11 &ndash; Milhares de animais marinhos morrem todos os anos por engolir sacolas pl&aacute;sticas que s&atilde;o confundidas com &aacute;guas-vivas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/lixo-nos-mares-17112126604038.jpg" alt="Lixo nos mares" />(National Geographic/Randy Olso)
12 &ndash; Se as coisas continuarem como est&atilde;o, dentro de 30 anos, os oceanos do mundo conter&atilde;o mais pl&aacute;stico (em peso) do que peixes.
13 &ndash; A reciclagem de cada tonelada de pl&aacute;stico geraria uma economia de 7,5 mil litros de gasolina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/17/lixo-em-rios-e-mares-17112216105041.jpg" alt="Lixo em rios e mares" />(Boing Boing/DutchScenery/Shutterstock)
14 &ndash; Na Finl&acirc;ndia, de cada 10 garrafas de pl&aacute;stico usadas pela popula&ccedil;&atilde;o, 9 &eacute; encaminhada para reciclagem.
15 &ndash; Cada pedacinho de pl&aacute;stico j&aacute; produzido no mundo ainda existe.
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Confira 15 dados assustadores sobre a poluição causada pelo plástico

Imagem de Estão querendo rebocar um iceberg para solucionar a falta de água na África no megacurioso

O plano seria arrastar a montanha de gelo da Antártida até a Cidade do Cabo

Voc&ecirc; soube que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107067-9-rotas-incriveis-para-percorrer-de-bicicleta.htm" target="_blank" title="9 rotas incr&iacute;veis para percorrer de bicicleta">Cidade do Cabo</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/67249-proxima-parada-africa-do-sul-viaje-por-esse-lindo-pais-cheio-de-historia.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: &Aacute;frica do Sul &ndash; viaje por esse lindo pa&iacute;s cheio de hist&oacute;ria">&Aacute;frica do Sul</a>, est&aacute; vivendo sua pior crise da &aacute;gua de todos os tempos? Praticamente n&atilde;o chove na regi&atilde;o h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s anos e a situa&ccedil;&atilde;o se tornou t&atilde;o cr&iacute;tica por l&aacute; que as autoridades locais estimam que a popula&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; completamente sem &aacute;gua j&aacute; no ano que vem.
&Eacute; claro que diversas medidas v&ecirc;m sendo tomadas, como incentivar os residentes a cortar o consumo, diminuir o tempo de banho e reutilizar o que for poss&iacute;vel em jardins e banheiros, mas nada disso est&aacute; sendo suficiente para evitar o pior cen&aacute;rio: a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106509-15-fatos-sobre-a-crise-da-agua-que-vao-fazer-voce-repensar-seus-habitos.htm" target="_blank" title="15 fatos sobre a crise da &aacute;gua que v&atilde;o fazer voc&ecirc; repensar seus h&aacute;bitos">falta completa de &aacute;gua</a>.
<h2>Reboque</h2>
&Eacute; aqui que entra em cena o plano mirabolante proposto recentemente por um especialista no resgate de embarca&ccedil;&otilde;es naufragadas chamado Nick Sloane. De acordo com Alexandra Ma, do site <a href="https://www.businessinsider.com.au/plan-to-solve-cape-town-drought-by-dragging-icebergs-from-antarctica-2018-5" target="_blank">Business Insider</a>, esse cara foi o respons&aacute;vel por desencalhar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/71522-5-desastres-que-aconteceram-porque-alguem-deu-bobeira.htm" target="_blank" title="5 desastres que aconteceram porque algu&eacute;m deu bobeira">Costa Concordia</a> &mdash; aquele navio de cruzeiro que se acidentou no litoral italiano em 2012 &mdash;, o que significa que ele tem experi&ecirc;ncia com projetos ambiciosos, e deu a ideia de ir at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Ant&aacute;rtida &mdash; deslumbre-se com a beleza deste para&iacute;so gelado">Ant&aacute;rtida</a>, capturar um iceberg&atilde;o e arrast&aacute;-lo at&eacute; a costa da &Aacute;frica. Apenas.
Segundo Alexandra, o plano de Sloan seria selecionar blocos de gelo, cobri-los com uma esp&eacute;cie de capa especial para evitar que eles derretam e aproveitar a Corrente de Benguela &mdash; uma corrente oce&acirc;nica que se move na dire&ccedil;&atilde;o norte no Atl&acirc;ntico Sul &mdash; para rebocar os icebergs at&eacute; a pontinha do continente africano. Para isso, o especialista em resgate usaria embarca&ccedil;&otilde;es pra l&aacute; de robustas para realizar a viagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/mapa-mundi-03122433681071.jpg" alt="Mapa mundi" />Pequena viagem (Business Insider/Google Maps)
Depois, uma vez os blocos de gelo sejam transportados at&eacute; a &Aacute;frica do Sul, eles seriam triturados at&eacute; virar &ldquo;raspadinha&rdquo; e derretidos. De acordo com as estimativas apresentadas pelo time de Sloane, dessa forma, cada iceberg poderia fornecer 150 milh&otilde;es de litros de &aacute;gua por dia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Cidade do Cabo durante um ano inteiro &mdash; e ele se pergunta como &eacute; que ningu&eacute;m pensou nisso antes. S&oacute; a &ldquo;conta de &aacute;gua&rdquo; &eacute; que ficaria meio alta...
O projeto, segundo Alexandra, custaria US$ 130 milh&otilde;es &mdash; perto de R$ 460 milh&otilde;es &mdash;, e n&atilde;o se sabe se esse valor corresponde ao custo de reboque de um &uacute;nico iceberg ou de v&aacute;rios blocos de gelo. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha da ideia? Pensa que, ao solucionar um problema, o projeto poderia, potencialmente, causar outro?
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Aquecimento global

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