Imagem de Por que tantas pessoas eram enterradas de bruços na Idade Média? no megacurioso

Esta posição de sepultamento se tornou muito comum durante a Idade Média e o início da Idade Moderna

<head></head><body>Você provavelmente já ouviu falar de algum caso sinistro envolvendo cemitérios, como tampas de caixão todas arranhadas por dentro, comprovando que o defunto foi enterrado vivo. Para os arqueólogos e antropólogos, esse tipo de descoberta faz parte da profissão, chegando até a receber um nome: <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/75478-a-origem-do-enterro-do-velorio-e-de-outros-costumes-ligados-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enterros</a> desviantes.<h2>Enterrados de bruços</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04151951159570.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)E um novo estudo realizado por antropologistas do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Berna, na Suíça, avaliou um tipo curioso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/45077-homem-aparece-no-proprio-enterro-para-provar-que-estava-vivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enterro</a> desviante no qual os cadáveres eram posicionados de bruços, e que aparentemente se tornou uma prática comum na Idade Média até o início da Idade Moderna em alguns países europeus.A pesquisa foi publicada pela revista PLOS ONE, e analisou 95 sepultamentos diferentes em 60 sítios arqueológicos espalhados pela Alemanha, Áustria e Suíça, verificando a distribuição geográfica, datação, características do enterro, idade, sexo e possível causa da morte.<h2>Humildade religiosa ou medo de vampiros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04152102579571.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Os resultados mostraram que, com o passar do tempo, houve uma mudança nos motivos por trás desse tipo de posicionamento e até mesmo em suas razões. Na Idade Média, a prática incomum era um pedido do próprio falecido, normalmente uma pessoa de muitas posses, como um sinal de humildade perante a Deus.Porém, segundo os antropólogos, por volta dos anos 1300 a 1400, estes enterros tinham um motivo mais supersticioso. Eles notaram que o aumento de sepultamentos deste tipo coincidia com a crescente popularidade dos contos dos nachzehrers, uma espécie de vampiro do folclore alemão.“Os nachzehrers devoram seus próprios corpos, incluindo suas mortalhas fúnebres, e ao fazer isso, causam sons de estalos. Eles também estão associados a doenças epidêmicas; sempre que um grupo morre da mesma doença, a pessoa que morre primeiro é rotulada como a causa da morte dos outros”, explicaram os pesquisadores do estudo.<h2>A peste e o medo de zumbis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04152413153572.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Além disso, a propagação de doenças durante os séculos 14 a 17 pode ter sido outro motivo para a escolha da posição, com os milhares de corpos em decomposição servindo para deixar a população ainda mais assustada.“A rápida propagação de doenças epidêmicas no final da Idade Média, principalmente a peste, e mais tarde também a febre tifoide, sífilis e cólera, promoveu o medo dos mortos, não só no sentido de que as pessoas tinham medo da infecção, mas também porque tiveram que lidar mais com cadáveres. A ideia de mortos reanimados foi certamente influenciada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/39222-o-que-acontece-com-o-seu-corpo-depois-que-voce-morre-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decomposição</a>, movimentos reflexos e estalar dos corpos”, disseram os antropólogos.A equipe responsável pela pesquisa explicou que podem existir outros motivos para o sepultamento de bruços, e que irão analisar o DNA dos cadáveres para confirmar se sofrerem de alguma doença contagiosa, e até mesmo atrás de outras pistas que podem fornecer novas teorias.</body>

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Por que tantas pessoas eram enterradas de bruços na Idade Média?

Imagem de Fortaleza egípcia em Israel pode contar mais sobre os conflitos em Canaã no megacurioso

Construída a 3,2 mil anos, a fortificação é obra dos cananeus e antigos egípcios, em uma tentativa de defender a região contra israelitas e filisteus

<head></head><body>Uma fortaleza de 3,2 mil anos descoberta a 70 quilômetros ao sul de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/69942-cuidado-visitar-jerusalem-pode-te-deixar-malucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jerusalém</a> pode fornecer mais detalhes sobre os conflitos que ocorreram com a chegada dos filisteus e israelitas em Canaã — região que corresponde à Israel, Faixa de Gaza, Líbano, Cisjordânia, parte da Jordânia e da Síria.Descoberta por voluntários adolescentes da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), a estrutura construída por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114982-quais-foram-as-10-pragas-do-egito-entenda-o-que-pode-ter-acontecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">egípcios</a> e cananeus é datada da metade do século XII a.C., e foi denominada de Fortaleza Galon.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02060411923004.jpg" alt="(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)">(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)<h2>Preservação surpreendente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02060148031000.jpg" alt="(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)">(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)Com um formato quadrangular, a fortificação possui incríveis 324 metros quadrados, contendo uma torre de vigia em cada um de seus cantos e uma soleira esculpida em rocha maciça que pesa 3,3 toneladas.Contudo, o que mais surpreendente é o estado de conservação do local e objetos, com alguns artefatos de cerâmica provavelmente utilizados em rituais religiosos encontrando-se intactos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02060210203001.jpg" alt="(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)">(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)Segundo os arqueólogos da IAA, Saar Ganor e Itamar Weissbein, Galon foi erguida durante uma época de violentas disputas territoriais, em uma possível tentativa dos cananeus e egípcios de lidarem com o aparecimento dos outros povos.“A estrutura foi construída em uma localização estratégica, de onde é possível observar a estrada principal que acompanha o rio Guvrin - que liga a planície costeira às planícies da Judeia", afirmaram os arqueólogos.Talila Lifshitz, diretora da comunidade e do departamento florestal da região sul do Fundo Nacional Judaico, explicou que o local "oferece um vislumbre fascinante de um período relativamente desconhecido na história do país".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02060254469002.jpg" alt="(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)">(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)<h2>Mudança de poder</h2>Para entender o posicionamento da fortaleza, é preciso compreender a situação geopolítica da época.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02060332016003.jpg" alt="(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)">(Fonte: Autoridade de Antiguidades de Israel/Reprodução)Os antigos israelitas estavam estabelecendo assentamentos não fortificados nas montanhas da Judeia (que atualmente corresponderiam ao centro de Israel e a Cisjordânia), enquanto os filisteus, que já haviam consolidado seu poder ao longo da costa sul do Mar Mediterrâneo, tentavam aumentar seu território.Os cananeus, comandados pelo povo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>, tentaram proteger sua região, entrando em guerra com os invasores. Contudo, com a partida dos egípcios, eles não conseguiram mais defender a extensa área, o que levou à destruição de várias cidades pelo comando dos filisteus.Para os aficionados por História, a boa notícia é que a Fortaleza Galon já está aberta para o público, devido a esforços coletivos da IAA e do Fundo Nacional Judaico. Então, que tal colocá-la na sua lista de lugares para conhecer?</body>

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Fortaleza egípcia em Israel pode contar mais sobre os conflitos em Canaã

Imagem de Neandertais "inovavam" para sobreviver às mudanças climáticas no megacurioso

Análises de sítios arqueológicos mostram que nossos ancestrais criavam ferramentas melhores quando o clima começava a ameaçá-los

A gente j&aacute; sabe <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109045-conheca-7-fatos-surpreendentes-sobre-os-neandertais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muita coisa interessante sobre os neandertais</a>: sabemos que eles eram mais inteligentes do que se costuma pensar, eram ex&iacute;mios ca&ccedil;adores, conviveram com os Homo sapiens&nbsp;por milh&otilde;es de anos e at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115533-humanos-de-hoje-tem-dna-de-neandertais-e-de-ancestral-desconhecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mantiveram rela&ccedil;&otilde;es com nossa esp&eacute;cie</a>, por exemplo. Mas nossos ancestrais neandertais sempre podem surpreender, a cada nova descoberta arqueol&oacute;gica: um artigo publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico PLOS One afirma que eles se adaptavam &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.&nbsp;
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os pesquisadores analisaram ferramentas descobertas na caverna Sesselfelsgrotte, na Alemanha &mdash; um dos mais importantes s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos da Europa, de onde j&aacute; sa&iacute;ram mais de 100 mil artefatos. Usando tecnologias de scanner 3D, eles observaram essas ferramentas nos m&iacute;nimos detalhes, descobrindo que s&atilde;o muito mais complexas do que se pensava anteriormente.&nbsp;
Isso porque os arque&oacute;logos costumavam acreditar que os neandertais ca&ccedil;avam apenas com facas de pedra com l&acirc;mina &uacute;nica, conhecidas como Keilmesser. Por outro lado, v&aacute;rias entre as ferramentas encontradas na caverna Sesselfelsgrotte tinham mais de uma l&acirc;mina, com diferentes pontas afiadas para maximizar a superf&iacute;cie de corte.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31202903575011.png" alt="Algumas das ferramentas encontradas na caverna, na Alemanha (Fonte: PLOS One/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Algumas das ferramentas encontradas na caverna, na Alemanha. (Fonte: PLOS One/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31203444060013.png" alt="Exemplo das imagens em 3D, feitas pelos arque&oacute;logos (Fonte: PLOS One/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Exemplo das imagens em 3D, feitas pelos arque&oacute;logos. (Fonte: PLOS One/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Tecnologia contra as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</h2>
Os pesquisadores afirmam, no artigo, que essas ferramentas mais complexas teriam sido &uacute;teis quando o gelo come&ccedil;ou a cobrir a Terra, por volta de 60 mil anos atr&aacute;s, e os neandertais se viram obrigados a se deslocar com mais frequ&ecirc;ncia.&nbsp;
Com mais l&acirc;minas, essas novas facas eram mais confi&aacute;veis e duravam mais tempo do que as ferramentas de l&acirc;mina &uacute;nica &mdash; o que era importante nesses tempos em que os neandertais n&atilde;o sabiam quando iriam comer novamente ou poder produzir uma nova faca.
Dessa forma, os arque&oacute;logos afirmam que essas ferramentas s&atilde;o prova das habilidades avan&ccedil;adas de planejamento dos nossos ancestrais e demonstra&ccedil;&atilde;o clara de que eles eram capazes de criar estrat&eacute;gias para lidar com as restri&ccedil;&otilde;es que eram impostas a eles. Quem sabe essa descoberta n&atilde;o pode dar umas boas li&ccedil;&otilde;es de como n&oacute;s, Homo sapiens, lidamos com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115290-chuva-da-era-glacial-pode-dar-pistas-sobre-as-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</a> que est&atilde;o ocorrendo agora?

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Neandertais 'inovavam' para sobreviver às mudanças climáticas

Imagem de Obra de arte mais antiga do Reino Unido pode retratar mamute no megacurioso

'Pode' porque os estudiosos ainda não têm certeza do que está desenhado na pedra de 15 mil anos encontrada recentemente

<head></head><body>A obra de arte mais antiga do Reino Unido — com nada menos que 15 mil anos — foi desenterrada no final de agosto na Ilha de Jersey, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110748-12-curiosidades-sobre-o-canal-da-mancha-que-voce-provavelmente-nao-conhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canal da Mancha</a>. O negócio é tão antigo que, provavelmente, pertence a um povo que vivia em um lugar que nem existe mais: Doggerland é um pedaço de terra que conectava as Ilhas Britânicas ao continente europeu que foi submerso no Canal da Mancha.Além disso, é um pouco difícil entender o que está <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112971-arte-rupestre-mais-antiga-do-mundo-exibe-episodio-de-caca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenhado nas pedras</a> — mas os estudiosos acham que são mamutes. Na real, algumas das pedras têm vários rabiscos uns sobre os outros, como se os homens das cavernas estivessem reaproveitando a mesma pedra várias vezes — ou como se eles fossem uma criança que rabisca uma parede. Bom, considerando que essa época de 15 mil anos faz parte da infância da humanidade, acreditamos que a ideia faz sentido.Veja as imagens abaixo. Na segunda, é possível ver os contornos que os arqueólogos acreditam ser de um animal bovino (um bisão, possivelmente), de um mamute e de um rosto humano. Todo mundo precisa precisa ter um olhar mais sensível para analisar uma obra de arte, mas vamos concordar que esses desenhos... só mesmo com a explicação dos arqueólogos para entender.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31184712876399.jpg" alt="Fonte: Natural History Museum London/Reprodução">Fonte: Natural History Museum London/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31184805845400.jpg" alt="Fonte: Natural History Museum London/Reprodução">Fonte: Natural History Museum London/Reprodução<h2>De onde surgiram essas obras?</h2>Os pesquisadores descobriram essas obras de arte de 15 mil anos atrás de uma forma bastante interessante: quando um agricultor da Ilha de Jersey estava arando a terra e descobriu fragmentos de sílex. Como esse tipo de rocha não é natural na ilha, os arqueólogos da University College London logo souberam que o material deveria ter vindo de outro lugar.&nbsp;A equipe, então, traçou o fluxo de material até a sua origem: um grande pedaço de terra intacto e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108941-7-coisas-estranhas-descobertas-no-fundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submerso</a> entre uma formação rochosa costeira e um penhasco de granito. As escavações nesse local revelaram vários vestígios da civilização que vivia ali: restos de fogueiras, fragmentos de ocre (pigmento mineral usados em pinturas corporais e rituais), além das obras de arte que são o assunto principal desse texto — ao todo, são 10.&nbsp;</body>

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Obra de arte mais antiga do Reino Unido pode retratar mamute

Imagem de Cemitério histórico com mais de 1,5 mil corpos é achado no Japão no megacurioso

Datadas do período Edo (1603-1867), as covas de Umedahaka foram descobertas durante um processo de restruturação local

<head></head><body>Durante escavações em Osaka, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115690-japao-lida-com-epidemia-de-pessoas-dormindo-no-meio-da-rua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>, arqueólogos identificaram um cemitério histórico com mais de 1,5 mil corpos enterrados. Datadas do período Edo (1603-1867), as covas foram localizadas em um local planejado para a construção de quatro arranha-céus que vem sendo alvo de reformas e restaurações desde 1991, após o fechamento de um acordo entre o governo e a instituição Osaka Cultural Heritage Association.A descoberta da Tumba de Umeda configura um dos mais importantes achados da equipe de escavação do país, conseguindo desenterrar vestígios históricos considerados raros devido à dispersão e à área inicialmente planejada para receber os corpos. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113586-estudiosos-encontram-83-tumbas-egipcias-com-detalhes-raros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">túmulo</a> é uma das partes dos cemitérios de Umedahaka, que se espalharam por Osaka durante os séculos XVII a XIX.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28093536325049.jpg" alt="(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)">(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)“Os restos escavados, incluindo ossos humanos, estão atualmente em processo de classificação e análise”, disse o comunicado da Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka. “Além dos humanos, animais também estão enterrados no cemitério, com quatro porcos na parte norte do cemitério e dois cavalos na parte sul. Um osso de gato contido em um esqueleto também foi encontrado".<h2>Umedahaka e a compreensão social da época</h2>Segundo os pesquisadores, o cemitério possuía uma divisão que classificava os corpos em alas. Curiosamente, os que estavam aglomerados na ala norte não foram enterrados com itens pessoais, algo estranho se relacionado com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115729-veja-as-fotos-que-um-pai-tira-com-a-filha-no-mesmo-lugar-ha-40-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tradições</a> da época. Dessa forma, os escavadores acreditam que foram separados dos sulistas por serem integrantes das classes sociais não privilegiadas da sociedade japonesa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28093331074046.jpg" alt="(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)">(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/28/28093506387048.jpg" alt="(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)">(Fonte: Associação de Propriedades Culturais da Cidade de Osaka/Reprodução)Quanto aos que se destacavam no sul, artefatos e outros itens de valor foram identificados próximos às covas, sugerindo que os cidadãos foram enterrados separadamente dos nortistas devido à condição social de riqueza, agora em caixões apropriados para cada indivíduo. Dentre os restos, foram encontrados cachimbos, potes, moedas de ouro e uma tábua mortuária budista.Enquanto os pesquisadores estudam as causas que podem ter levado grupos de pessoas a serem enterrados no local, as obras de construção dos prédios, previstas para concluírem em 2024, estão paralisadas.</body>

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Cemitério histórico com mais de 1,5 mil corpos é achado no Japão

Imagem de Egípcios sacrificavam cobras e gatos antes de sua mumificação no megacurioso

Por meio de método tecnológico, foi possível conhecer os detalhes sobre as mortes dos animais e seu processo de mumificação

<head></head><body>Recentemente, um time de pesquisadores da Universidade de Swansea, em Wales, no Reino Unido, descobriu mais sobre o processo de mumificação dos animais no Antigo Egito. O estudo foi realizado por meio de uma nova tecnologia que permite a análise das múmias sem sua descaracterização ao utilizar de raios X em tomografias microcomputadorizadas para criar modelos fiéis em alta resolução e 3D.A tecnologia, também chamada de microtomografia computadorizada (micro CT, em inglês) possibilitou que os pesquisadores descobrissem mais sobre os animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/90588-4-tipos-de-mumias-que-ja-foram-descobertas-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumificados</a>, com uma imagem até 100 vezes mais nítida que uma tomografia médica comum. Assim, foi possível identificar detalhes nos corpos de um gato, uma cobra e um pássaro, bem como suas causas de morte e até mesmo analisar sua arcada dentária.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26104952505239.jpg" alt="(Fonte: Swansea University via LiveScience)">(Fonte: Swansea University via LiveScience)Os animais viveram há cerca de 2 mil anos e, segundo a análise de sua causa mortis, foram usados como um sacrifício religioso. O gato, por exemplo, tinha apenas cinco meses de vida quando teve seu pescoço quebrado pouco antes de sua morte ou de sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115419-cientistas-descobrem-conteudo-inusitado-de-mumias-egipcias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mumificação</a>, para manter sua cabeça na posição correta de embalsamento.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26101858944205.jpg" alt="Animais mumificados. (Fonte: Swansea University via All That's Interesting)">Animais mumificados. (Fonte: Swansea University via All That's Interesting)Já o estudo no corpo da cobra mostrou que o animal desenvolveu a doença de gota, possivelmente por ter sido desidratada enquanto viva. Contudo, a causa de sua morte foi um duro golpe de seu corpo contra uma superfície, como uma chicotada, que causou fraturas em sua espinha — método considerado comum para matar serpentes. Também foi identificada resina em sua garganta, proveniente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40019-voce-conhece-as-tecnicas-dos-egipcios-para-extrair-os-orgaos-das-mumias-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processo de mumificação</a>.Por outro lado, a análise do pássaro, um falcão-peneireiro eurasiático, indicou que o animal não teve nenhum osso quebrado. A revelação de sua espécie foi possível devido a precisão da microtomografia, que permitiu a medição exata de seu esqueleto e, assim, de sua identificação. Veja abaixo um vídeo demonstrativo da tecnologia:<iframe width="640" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/InUVf_VmFo8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Diante disso, os especialistas concluíram que os animais não eram de estimação, mas de sacrifícios religiosos: "Os animais mumificados eram comprados por visitantes nos templos e, como sugerido, ofereciam-nos aos deuses de forma similar como as velas são oferecidas nas igrejas hoje em dia," explicaram os especialistas em entrevista ao Gizmodo.</body>

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Egípcios sacrificavam cobras e gatos antes de sua mumificação

Imagem de Último rinoceronte-lanudo foi comido por canídeo, indica estudo no megacurioso

Um dos últimos exemplares do rinoceronte-lanudo foi devorado por um canídeo que habitava a Era do Gelo, apontou um novo estudo paleontológico sueco. O

Um dos últimos exemplares do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115626-rinoceronte-lanudo-nao-foi-extinto-pelo-homem-mas-pelo-clima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rinoceronte-lanudo</a> foi devorado por um canídeo que habitava a Era do Gelo, apontou um novo estudo paleontológico sueco. Os restos mortais do animal extinto foram encontrados no estômago de um filhote mumificado após a necrópsia do corpo.
Em primeiro momento, os pesquisadores acreditavam que o pelo amarelado encontrado na barriga era de um Panthera spelaea, uma espécie de leão das cavernas que havia servido como última refeição para o cão glacial.&nbsp;
Porém, a análise laboratorial de DNA da pele demonstrou que a amostra era pertencente ao rinoceronte de nome científico Coelodonta antiquitatis.&nbsp;Os rinocerontes-lanudos foram extintos há 14 mil anos, data que coincide com o material &nbsp;achado no trato digestivo do canídeo.
<h2>Novas informações sobre a domesticação de cães e lobos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25221829138049.webp" alt="(Fonte: Sergej Fedorov)">(Fonte: Sergej Fedorov)
De acordo com a pesquisadora Edana Lord, estudante de doutorado no Centro de Paleogenética da Universidade de Estocolmo, na Súecia, os dados comprovam que o animal se alimentou de um dos últimos rinocerontes-lanudos existentes na Terra.
Depois da descoberta do cadáver mumificado nas remediações da cidade de Tumat, na Sibéria, em 2011, um novo mistério sobre a trajetória dos canídeos foi traçado. Ainda não se sabe ao certo se o filhote com idade entre 3 e 9 meses era um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115300-camera-escondida-flagra-garotinho-indo-dormir-com-seu-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorro</a> ou um lobo.
&#8220;Eu acredito que isso chega ao ponto crucial onde lobos e cachorros começaram a ser domesticados&#8221;, argumentou Lord. Segundo a cientista, esses animais de 18 mil anos de idade vagavam pelo pergelissolo — terra permanentemente congelada no Ártico — e poderiam já ter contato com os seres humanos.
Nesse caso, é possível que a carne do rinoceronte tenha sido partilhada entre homens e seus companheiros animais, que já viviam em harmônia.
<h2>A morte do rinoceronte-lanudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25221931338051.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)
Apesar de tudo, os pesquisadores têm fortes dúvidas de que os predadores tenham sido a principal causa da extinção dos rinocerontes-lanudos. A resposta estaria em outro fator fundamental no fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112763-queda-de-asteroide-pode-ter-causado-era-do-gelo-e-extincoes-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era do Gelo</a>: o aquecimento global.
Após o sequenciamento genético do DNA da grande criatura, os cientistas cravaram que a raça não cruzava entre si e sua diversidade genética atrapalhou a continuidade da espécie. Portanto, conforme o planeta foi aquecendo, o animal que foi moldado para viver em temperaturas extremamente geladas passou a ter dificuldade de se adaptar a nova realidade e morreu aos poucos.

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Último rinoceronte-lanudo foi comido por canídeo, indica estudo

Imagem de Estruturas de pedra na Arábia Saudita podem ser antigos monumentos no megacurioso

Os grandes monumentos alongados (mustatils) só podem ser compreendidos se registrados em fotos aéreas

Um artigo publicado na revista cient&iacute;fica The Holocene&nbsp;no &uacute;ltimo dia 17 de agosto esclareceu o mist&eacute;rio sobre as gigantescas estruturas de pedra <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104366-estranhas-estruturas-no-meio-do-deserto-sao-encontradas-na-arabia-saudita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobertas em 2017</a> na Ar&aacute;bia Saudita e chamadas de &ldquo;port&otilde;es&rdquo;. Agora rebatizadas de &ldquo;mustatils&rdquo; (ret&acirc;ngulos), sugere-se que eram usadas em rituais.
Localizadas a princ&iacute;pio atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o de imagens de sat&eacute;lite de alta resolu&ccedil;&atilde;o, juntamente com dados do Google Earth, resultaram num conjunto de 104 mustatils apenas no deserto de Nefud, no norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108939-conheca-o-castelo-solitario-da-arabia-saudita-qasr-al-farid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ar&aacute;bia Saudita</a>.&nbsp;
As estruturas s&atilde;o grande ret&acirc;ngulos alongados, com duas ou tr&ecirc;s paredes de pedra que, vistas do alto, formam figuras em forma de port&atilde;o. Elas t&ecirc;m tamanhos variados, desde 15 at&eacute; 616 metros de comprimento. Feitas de pedras e rochas, seu peso chega a milhares de toneladas e foram encontradas pr&oacute;ximo a rios e canais.
<h2>As estruturas monumentais da Ar&aacute;bia Saudita</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Tr8vwpuwQs0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A nova pesquisa revelou que alguns itens analisados por radiocarbono datam de pelo menos 7 mil anos, o que significa que as estruturas s&atilde;o mais antigas do que as pir&acirc;mides do Egito. Para os pesquisadores "esta paisagem monumental representa uma das primeiras formas em grande escala de constru&ccedil;&atilde;o de estruturas de pedras monumentais pr&eacute;-hist&oacute;ricas".&nbsp;
A pesquisa, no entanto, n&atilde;o conseguiu especificar a finalidade da cria&ccedil;&atilde;o dessas forma&ccedil;&otilde;es, que pode ser creditada &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e ambientais ocorridas na regi&atilde;o. Entre dez e seis mil anos atr&aacute;s, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110085-uma-vila-assombrada-e-enterrada-pelas-areias-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pen&iacute;nsula Ar&aacute;bica</a> experimentou um aumento na quantidade de chuvas.&nbsp;
<h2>Ar&aacute;bia Verde</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24212713434228.jpeg" alt="Pedra base das constru&ccedil;&otilde;es (Fonte: The Holocen/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Pedra base das constru&ccedil;&otilde;es (Fonte: The Holocen/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nesse per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o para o Neol&iacute;tico, chamado de "Ar&aacute;bia Verde", as culturas locais foram profundamente transformadas. O excesso de chuvas formou extensas &aacute;reas de pastagens, e a vida n&ocirc;made pode ter passado por mudan&ccedil;as.
Muitos habitantes de tornaram pastores, embora ca&ccedil;assem animais selvagens. Nesse aspecto, os mustatils podem, segundo a pesquisa, "representar uma manifesta&ccedil;&atilde;o da crescente territorialidade que se desenvolveu, induzida por fatores como a competi&ccedil;&atilde;o por pastagens nos ambientes desafiadores e imprevis&iacute;veis da Ar&aacute;bia".
Como diversas ossadas de animais foram desenterradas nestes locais, pode ser que os mustatils fossem algum tipo de altar de sacrif&iacute;cio. Uma pedra pintada dentro de um ret&acirc;ngulo, como se fosse uma "planta baixa" das enormes constru&ccedil;&otilde;es, pode indicar que elas possu&iacute;am algum prop&oacute;sito simb&oacute;lico ou ritual&iacute;stico.

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Estruturas de pedra na Arábia Saudita podem ser antigos monumentos

Imagem de Eco misterioso em Chichén Itzá chama atenção de especialistas no megacurioso

Bater palmas na base da pirâmide de Kukulkan possui um efeito um tanto incomum que é um mistério para especialistas em acústica

Construído no século XII d.C., o Templo de Kukulkan é uma das maravilhas mais fascinantes do sítio arqueológico de Chichén Itzá, porém, um certo mistério sobre a pirâmide é algo que intriga os especialistas até os tempos atuais. Estranhamente, bater palmas na base do templo não reproduz o som mais comum da ação, mas ativa um barulho semelhante ao piado de um pássaro aparentemente sem explicação alguma.Documentado pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115458-predio-japones-e-atravessado-por-uma-rodovia-estadual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engenheiro acústico</a> David Lubman no final da década de 1990, o som anormal é um dos grandes destaques do sítio e algo que mais atrai os visitantes, já que é uma experiência única e real que certamente vale a pena ser registrada. Seguindo da base até o topo da pirâmide, o efeito sonoro é praticamente imediato e o som do gorjeio surge juntamente com as palmas em uma espécie de comunicação "sobrenatural" com o local.<iframe width="750" height="422" src="https://www.youtube.com/embed/cvC_deZuDDg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para os visitantes de primeira viagem, pode-se pensar que, na verdade, tudo não passa de um truque de guia turísticos para dar um ar mais característico à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115695-7-gifs-mostram-a-reconstrucao-de-monumentos-famosos-em-ruinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirâmide</a>, mas o evento realmente parece ter sido algo preparado intencionalmente pelos arquitetos ancestrais que, até hoje, permanece sem respostas.Desde o primeiro registro do eco, técnicos da área de sonoplastia vêm tentando entender o fenômeno de Kukulkan e muitos ainda divergem sobre sua origem, com alguns se posicionando a favor de ter sido produzido propositadamente e outros defendendo o desconhecimento por parte das tribos maias.<h2>Um templo estrategicamente projetado</h2>O Templo de Kukulkan foi virtualmente projetado para idolatrar o deus serpente Kukulkan, a "Serpente Emplumada". Durante os equinócios, a sombra que incide sobre um dos lados da pirâmide reproduz uma silhueta ondulante nas longas escadarias, simulando o surgimento da imponente cobra divindade.&nbsp;<iframe width="750" height="422" src="https://www.youtube.com/embed/2yWKurCQjd0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Além disso, outra forte crença dos grupos maias de Chichén Itzá era na força do quetzal, um pássaro divino conhecido como "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115441-vilarejo-mexicano-revela-ruinas-de-civilizacao-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">deus do ar</a>" que tinha o poder de controlar a natureza e favorecer o direcionamento dos ventos. Dessa forma, com as homenagens à Kukulkan e quetzal, é possível acreditar que o templo tenha sido construído para emitir todos esses mistérios ocultos de forma intencional.Atualmente, grupos de especialistas ainda estudam a curiosa arquitetura do sítio.

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Eco misterioso em Chichén Itzá chama atenção de especialistas

Imagem de Receita de cerveja de 5 mil anos de idade é leiloada no megacurioso

Junto com ela, está também o que pode ser considerada a assinatura mais antiga do mundo

Uma tábua suméria de 5 mil anos foi arrematada por US$ 230 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por um colecionador norte-americano em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115618-oculos-de-gandhi-vao-a-leilao-por-r-106-mil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leilão</a> na Inglaterra. O artefato traz um detalhe importante: além de instruções de como fazer uma cerveja, a tábua carrega o que é considerada a assinatura mais antiga do mundo.&nbsp;<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21010013741024.jpg" alt="Fonte: Bloomsbury Auctions/BNPS"><figcaption style="text-align: center;">Essa foi a assinatura mais antiga já encontrada. (Fonte: Bloomsbury Auctions/BNPS)</figcaption></figure>De acordo com informações do Ancient Origins, a peça foi encontrada em uma escavação no Iraque, no local onde seria a antiga cidade de Uruk, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42590-conheca-a-origem-da-expressao-olho-por-olho-dente-por-dente-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mesopotâmia</a>. Especialistas acreditam que os símbolos no canto superior esquerdo da tábua formam um nome que pode ser pronunciado como "Kushim".&nbsp;"Só se tem algumas chances de trabalhar com qualquer item de tal importância, fixando um marco na invenção humana talvez mais importante — a <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/98804-as-15-invencoes-que-mudaram-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escrita</a>" declarou Timothy Bolton, especialista da casa de leilões Bloomsbury Auctions, ao Daily Mail. O colecionador que levou o item permaneceu anônimo.&nbsp;<h2>O significado da inscrição&nbsp;</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21010421743025.jpg" alt="Sítio arqueológico onde a peça foi encontrada. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption style="text-align: center;">Sítio arqueológico onde a peça foi encontrada. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>A maioria dos especialistas concorda que "Kushim" possa ser um nome próprio, mas também existe a suspeita de que possa ser um título oficial. De acordo com o Daily Mail, esse nome foi encontrado em outras 17 tábuas, sendo tratado como "Sanga" ou administrador do templo em algumas delas.&nbsp;Embora não se saiba se é um nome próprio ou de uma instituição, Kushim se tornou o primeiro caso de uma pessoa que foi nomeada por escrito. Com esse artefato, é possível analisar que os sumérios tinham senso de identidade pessoal, o que pode ter sido influenciado pela invenção da escrita.&nbsp;<h2>A importância da cerveja na civilização suméria</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21011541327026.jpg" alt="Outro artefato da Mesopotâmia que menciona cerveja. (Fonte: British Museum)"><figcaption style="text-align: center;">Outro artefato da Mesopotâmia que menciona a bebida. (Fonte: British Museum)</figcaption></figure>As inscrições encontradas na tábua parecem indicar que se tratava de um recibo para a compra de cevada, ingrediente utilizado para fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/75283-dia-internacional-da-cerveja-19-fatos-sobre-a-bebida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerveja</a>. ,Além disso, a tábua também continha o que parecia ser uma receita feita de símbolos que mostravam o processo de fabricação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108897-confira-uma-selecao-de-aleatoriedades-relacionadas-com-a-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebida</a> — com cevada ou outros cereais — até chegar ao pote.A bebida alcoólica tinha uma função importante na antiga civilização. Para se ter ideia, a cerveja podia ser usada como pagamento aos trabalhadores na Mesopotâmia.&nbsp;

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