Imagem de Como os cientistas fazem para definir a idade de artefatos feitos de rocha? no site Mega Curioso

Veja quais são os métodos utilizados para datar algumas descobertas arqueológicas

Se voc&ecirc; se interessa por arqueologia, j&aacute; deve ter lido in&uacute;meras mat&eacute;rias &mdash; aqui no <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/tags/arqueologia" target="_blank">Mega Curioso</a> mesmo &mdash; sobre objetos, ferramentas e at&eacute; monumentos feitos de rocha que contam com sabe-se l&aacute; quantos mil anos, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas, afinal, voc&ecirc; sabe como essa data&ccedil;&atilde;o &eacute; determinada?
O pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nytimes.com/2011/09/13/science/13qna.html?_r=0" target="_blank">The New York Times</a> resolveu perguntar a um especialista &mdash; Dennis V. Kent, da Universidade de Columbia, nos EUA &mdash;, que usou como exemplo a descoberta de ferramentas feitas de rocha no Lago Turkana, no Qu&ecirc;nia, que foram datados em 1,76 milh&atilde;o de anos, para explicar os m&eacute;todos mais utilizados para determinar a idade desses tipos de artefatos.
<h2>Quantos anos?</h2>
Os objetos feitos de rocha encontrados em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos muitas vezes n&atilde;o s&atilde;o datados diretamente, mas t&ecirc;m suas idades determinadas atrav&eacute;s da an&aacute;lise das camadas de sedimentos presentes nesses locais. Assim, fogueiras antigas &mdash; identificadas gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a de carv&atilde;o &mdash; e pequenas conchinhas e carac&oacute;is (que s&atilde;o compostos por carbonato de c&aacute;lcio) geralmente s&atilde;o encontrados em camadas mais &ldquo;jovens&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/829725307618313.jpg" alt=" width="640" height="259" />Camadas de sedimentos no local onde os artefatos foram encontradosFonte da imagem: <a href="http://www.ldeo.columbia.edu/news-events/humans-shaped-stone-axes-18-million-years-ago-study-says" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Universidade de Columbia </a>
Esses materiais t&ecirc;m suas idades definidas atrav&eacute;s da data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono, embora esse m&eacute;todo ofere&ccedil;a algumas limita&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que o carbono 14 &mdash; o radiois&oacute;topo medido nesses objetos &mdash; &ldquo;sobrevive&rdquo; cerca de 50 mil anos. J&aacute; a data&ccedil;&atilde;o de sedimentos mais antigos, que podem chegar a ter bilh&otilde;es de anos, pode ser realizada atrav&eacute;s de m&eacute;todos como a magnetostratigrafia e a tefrocronologia.
O primeiro m&eacute;todo avalia a escala de mudan&ccedil;as nas propriedades magn&eacute;ticas das rochas ao longo do tempo, enquanto o segundo permite a an&aacute;lise das cinzas vulc&acirc;nicas presentes nas camadas de sedimentos que foram depositadas durante uma erup&ccedil;&atilde;o. O problema nesse caso &eacute; que as erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas n&atilde;o s&atilde;o eventos que acontecem todos os dias, o que pode dificultar a determina&ccedil;&atilde;o da idade dos sedimentos depositados entre as camadas.
<h2>Estimativas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/82972530761842.jpg" alt=" width="640" height="426" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nytimes.com/2011/09/01/science/01tools.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The New York Times </a>
Contudo, &eacute; muito comum que os sedimentos apresentem minerais que contenham ferro em sua composi&ccedil;&atilde;o, como &eacute; o caso da magnetita, por exemplo, que funcionam como esp&eacute;cies de b&uacute;ssolas. Esses elementos mant&ecirc;m a sua orienta&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica preservada ao longo do tempo, e esse dado pode ser comparado com os registros existentes, que revelam com precis&atilde;o quando ocorreram as invers&otilde;es da polaridade terrestre.
Dessa forma, os artefatos de rocha descobertos no Lago Turkana estavam cobertos por sedimentos que datavam de uma invers&atilde;o que ocorreu h&aacute; 1,778 milh&atilde;o de anos, e foi essa informa&ccedil;&atilde;o que permitiu estimar a idade dos objetos em 1,76 milh&atilde;o de anos.
*Publicado em 6/5/2013
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Como os cientistas fazem para definir a idade de artefatos feitos de rocha?

Imagem de 13 itens megacuriosos que já foram expostos em museu no megacurioso

Você acredita que já exibiram o esqueleto de um suposto centauro?

Passear pelos museus e revisitar a Hist&oacute;ria. Nos exemplos abaixo, confira alguma pe&ccedil;a pra l&aacute; de curiosaas e diferentes que j&aacute; foram expostas ao redor do mundo &ndash; n&atilde;o que todas sejam completamente verdadeira, como &eacute; o caso da primeira. Ainda assim, vale como curiosidade:
<h2>1. Um esqueleto de um suposto centauro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/esqueleto-13112106609479.jpg" alt="esqueleto" />
<h2>2. A bandeira do navio espanhol San Ildelfonso, que participou da Batalha de Trafalgar em 1805</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/la-13112107234044.jpg" alt="bandeira" />
<h2>3. Canivete multifuncional do s&eacute;culo 16 encontrado em Nuremberg, na Alemanha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/la-13112107297045.jpg" alt="canivete" />
<h2>4. T&uacute;nica de l&atilde; com mais de 1,7 mil anos encontrada na Noruega ap&oacute;s o derretimento de uma geleira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/globo-13112107453046.jpg" alt="l&atilde;" />
<h2>5. A primeira vers&atilde;o do Monopoly, em 1930</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/globo-13112107922047.jpg" alt="monopoly" />
<h2>6. O globo mais antigo a mostrar a Am&eacute;rica, feito com 2 ovos de avestruz em 1504</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/globo-13112107984048.jpg" alt="globo" />
<h2>7. Recepiente para vinho em formato de rinoceronto que data da Dinastia Han, na China &ndash; algo entre os s&eacute;culos 1 e 3 a.C.</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/rinoceronte-13112107390480.jpg" alt="rinoceronte" />
<h2>8. Um dente do extinto tubar&atilde;o megalodon cravado na v&eacute;rtebra de uma baleia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/dente-13112107969481.jpg" alt="dente" />
<h2>9. Uma cole&ccedil;&atilde;o de narizes e orelhas que ca&iacute;ram de est&aacute;tuas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/mergulho-13112108953050.jpg" alt="nariz" />
<h2>10. Uma peruca feita com cabelo humanos provavelmente perto de 1.500 a.C.</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/nariz-13112108703049.jpg" alt="peruca" />
<h2>11. Escultura feita no s&eacute;culo 19 em pe&ccedil;a &uacute;nica de marfim e que consiste em 4 partes que giram independentemente&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/marfim-13112108547482.jpg" alt="marfim" />
<h2>12. Isso &eacute; um dos mais antigos trajes de mergulho j&aacute; feito, datado do s&eacute;culo 18</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/mergulho-13112109406052.jpg" alt="mergulho" />
<h2>13. Esqueleto humano montado sobre um esqueleto de cavalo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/13/mergulho-13112109172051.jpg" alt="esqueleto" />
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13 itens megacuriosos que já foram expostos em museu

Imagem de 7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam no site Mega Curioso

Pode ser difícil acreditar, mas civilizações de milênios atrás já possuíam computadores analógicos e vending machines de água-benta.

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que algumas civiliza&ccedil;&otilde;es antigas se destacaram no campo das ci&ecirc;ncias. Matem&aacute;tica, medicina e astronomia s&atilde;o apenas alguns dos exemplos que nos v&ecirc;m &agrave; mente em um primeiro momento. Mas houve tamb&eacute;m muita inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica realizada pelos povos de mil&ecirc;nios atr&aacute;s. Isso &eacute; o que garantem alguns arque&oacute;logos que, hoje, recorrem at&eacute; mesmo &agrave; computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica para tentar reconstruir alguns dos mecanismos daquela &eacute;poca.
Obviamente, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil deduzir como funcionavam as &ldquo;tatarav&oacute;s&rdquo; de muitas das tecnologias que usamos hoje. Por mais que pesquisadores se dediquem &agrave; tarefa de decifrar essas m&aacute;quinas antigas, muitas permanecem em mist&eacute;rio ainda hoje, sem sabermos ao certo como elas funcionavam. Mesmo assim, h&aacute; casos muito curiosos de inven&ccedil;&otilde;es que surpreendem pela &eacute;poca em que foram criadas. Confira!
<h2>1. Garrafa de vinho com refil autom&aacute;tico</h2>
H&aacute; um nome que aparecer&aacute; com frequ&ecirc;ncia nesta lista: Heron de Alexandria. Esse matem&aacute;tico e mec&acirc;nico grego foi um dos homens mais s&aacute;bios do in&iacute;cio do s&eacute;culo I d.C. e foi o inventor de mecanismos muito impressionantes. Para come&ccedil;ar, h&aacute; registros arqueol&oacute;gicos de que Heron havia constru&iacute;do uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acabava, recompletando automaticamente o espa&ccedil;o vazio &agrave; medida que algu&eacute;m enchia a cara.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115714.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/taca-de-vinho-01232458063044.jpg" alt="Ta&ccedil;a de vinho" />Que tal uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acaba? (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mick Stephenson/Wikipedia)
O c&aacute;lice era conectado a um reservat&oacute;rio por meio de um tubo. Quando algu&eacute;m bebia o vinho, o n&iacute;vel do reservat&oacute;rio diminu&iacute;a e liberava a sa&iacute;da de l&iacute;quido por um tamp&atilde;o. Assim que o n&iacute;vel era restabelecido, o tamp&atilde;o voltava a bloquear essa passagem. Ainda hoje, muitos estudantes de engenharia foram incapazes de recriar esse dispositivo e, aparentemente, os bo&ecirc;mios da &eacute;poca tinham que tomar vinho de &ldquo;canudinho&rdquo; para que tudo funcionasse corretamente.
<h2>2. Motor a vapor</h2>
A eol&iacute;pila &eacute; uma m&aacute;quina projetada por Heron de Alexandria e que, para muitos, &eacute; considerada como sendo o primeiro motor a vapor documentado da Hist&oacute;ria. O aparelho era composto por uma c&acirc;mara com tubos curvados, por onde o vapor da &aacute;gua aquecida seria expelido, fazendo com que a c&acirc;mara girasse.
<iframe width="480" height="360" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/RDABtbUXzYs?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
A inven&ccedil;&atilde;o era mais uma prova de conceito do que uma ferramenta &uacute;til, mas n&atilde;o deixa de ser impressionante. Heron chegou a adaptar esse conceito em m&aacute;quinas mais &uacute;teis posteriormente, como uma forma de automatizar o levantar e baixar das cortinas de um teatro. No v&iacute;deo acima &eacute; poss&iacute;vel conferir uma eol&iacute;pila em a&ccedil;&atilde;o.
<h2>3. Vending machine de &aacute;gua-benta</h2>
Quem acompanha o <a href="http://www.megacurioso.com.br" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; sabe dessa inven&ccedil;&atilde;o de Heron de Alexandria. No artigo em que listamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes-malucas/35450-10-vending-machines-completamente-malucas.htm" target="_blank">10 vending machines completamente malucas</a>, contamos que Heron de Alexandria tamb&eacute;m foi o inventor da primeira m&aacute;quina de venda da Hist&oacute;ria, que entregava &aacute;gua-benta para os fi&eacute;is que depositavam uma moeda no mecanismo.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115335.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/vending-machine-01234237951039.jpg" alt="Vending machine" />Herond e Alexandria e esquema t&eacute;cnico de seu invento (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9)
&Eacute; claro que, naquela &eacute;poca, a m&aacute;quina era mais rudimentar. A moeda depositada ca&iacute;a sobre uma alavanca e, &agrave; medida que a &aacute;gua-benta enchia um recipiente, a moeda se deslocava da alavanca, fazendo com que apenas a quantidade correta de &aacute;gua fosse vendida. Tudo isso para que os fi&eacute;is n&atilde;o pegassem mais do que precisavam.
<h2>4. Pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla</h2>
Tamb&eacute;m conhecido como o pai da pneum&aacute;tica, o matem&aacute;tico e engenheiro grego Ctes&iacute;bio ficou famoso historicamente pela utiliza&ccedil;&atilde;o de ar comprimido na realiza&ccedil;&atilde;o de seus trabalhos. Uma de suas inven&ccedil;&otilde;es de maior sucesso &eacute;, sem d&uacute;vida, o pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla. Enquanto um pist&atilde;o se levanta e deixa a &aacute;gua entrar, outro abaixa e empurra o l&iacute;quido para fora de uma c&acirc;mara, provocando um fluxo constante de &aacute;gua.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/650879667611510.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/bomba-romana-01233403641048.jpg" alt="Bomba romana" />Bomba romana de combate a inc&ecirc;ndios usa ideias de Ctes&iacute;bio (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/100 Falcons)
Com isso, Ctes&iacute;bio, que viveu entre 285 e 222 a.C., acabou proporcionando a base para a inven&ccedil;&atilde;o posterior do motor moderno e da bomba de inc&ecirc;ndio, que foi inclusive utilizada pelos romanos para combater o fogo.
<h2>5. Porta autom&aacute;tica</h2>
Quando voc&ecirc; passar por uma dessas portas que se abrem sozinhas, agrade&ccedil;a ao grande Heron de Alexandria. Apesar de o professor de Estudos Gregos e Romanos da Universidade de Calgary, John Humphrey, ter declarado &agrave; Smithsonian Magazine que dificilmente algu&eacute;m teria constru&iacute;do uma porta dessas naquela &eacute;poca, &eacute; do s&eacute;culo I d.C. o primeiro registro que temos da ideia.
<iframe width="560" height="315" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/LE2qyZ7hUxU?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
Basta ler a s&iacute;ntese do funcionamento do mecanismo pensado por Heron para ter uma ideia da dificuldade de implement&aacute;-lo. Um sacerdote acenderia o fogo em uma parte espec&iacute;fica do altar do templo. Com isso, o ar se aqueceria e aumentaria de volume. Esse ar mais pesado faria com que um cont&ecirc;iner cheio de &aacute;gua derramasse o l&iacute;quido em um balde. &Agrave; medida que o balde enchesse, uma s&eacute;rie de polias e engrenagens ajudaria a levantar a porta do templo.
<h2>6. Computador anal&oacute;gico</h2>
Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, os gregos do s&eacute;culo I a.C. tamb&eacute;m possu&iacute;am computadores. Eles n&atilde;o podiam jogar fazendinha, mas a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera era uma esp&eacute;cie de computador anal&oacute;gico capaz de calcular posi&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas. As primeiras pe&ccedil;as desse mecanismo foram encontradas em 1900, quando mergulhadores exploravam o local de um naufr&aacute;gio que ocorreu mais de 2 mil anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-antigo-01233602016037.jpg" alt="Mecanismo antigo" /> Fragmento da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera exposto em museu (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons)
Com o passar do tempo, o esfor&ccedil;o de muitos estudiosos e a ajuda da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, foi descoberto que as engrenagens coletadas no fundo mar faziam parte de um grande computador, uma esp&eacute;cie de rel&oacute;gio astron&ocirc;mico que s&oacute; viria a reaparecer na humanidade 15 s&eacute;culos mais tarde. Hoje, a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera est&aacute; exposta no Museu Arqueol&oacute;gico Nacional de Atenas, junto com uma reconstru&ccedil;&atilde;o do computador.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/65087966761262.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-01233936054038.jpg" alt="Mecanismo" />R&eacute;plica em exposi&ccedil;&atilde;o da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired)
<h2>7. Bateria de Bagd&aacute;</h2>
Como se n&atilde;o bastasse o computador anal&oacute;gico dos gregos, h&aacute; ind&iacute;cios arqueol&oacute;gicos de que baterias haviam sido constru&iacute;das no Oriente M&eacute;dio por volta do ano 200 a.C. Descobertas em 1938, pelo alem&atilde;o Wilhelm Konig, as Baterias de Bagd&aacute; s&atilde;o, na verdade, cinco vasos de argila com cerca de 13 cent&iacute;metros de altura, que cont&ecirc;m um cilindro de cobre que protege uma barra de ferro e uma tampa de betume.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676113813.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/baterias-de-bagdad-01234839493040.jpg" alt="Baterias de Bagdad" />Baterias de Bagd&aacute; poderiam ser usadas para galvanizar superf&iacute;cies (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddx)
Os vasos encontrados apresentavam sinais de corros&atilde;o, e testes revelaram a presen&ccedil;a de agentes &aacute;cidos, como vinagre ou vinho. Muitos arque&oacute;logos acreditam que esses objetos funcionavam mesmo como baterias, mas poucos t&ecirc;m certeza da aplica&ccedil;&atilde;o que os iranianos faziam na &eacute;poca da dinastia ars&aacute;cida. A hip&oacute;tese mais prov&aacute;vel &eacute; a de que essa inven&ccedil;&atilde;o era usada para galvanizar superf&iacute;cies, ou seja, recobrir algo com uma camada met&aacute;lica.
*Publicado originalmente em 06/02/2013.
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7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam

Imagem de Sorte grande: arqueólogos encontram pote cheio de moedas de ouro na Itália no megacurioso

Sabe aquela hist&oacute;ria de encontrar um pote de ouro enterrado? Isso realmente aconteceu, mas n&atilde;o era necessariamente um pote, mas sim uma &acirc;nfora: na pequena cidade de Como, a 625 km de Roma, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45473-proxima-parada-italia-um-dos-mais-proeminentes-bercos-culturais-do-mundo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: It&aacute;lia &mdash; um dos mais proeminentes ber&ccedil;os culturais do mundo">It&aacute;lia</a>, arque&oacute;logos acharam o recipiente repleto de moedas de valores incalcul&aacute;veis!
&ldquo;N&oacute;s ainda n&atilde;o sabemos em detalhes o significado hist&oacute;rico e cultural desta descoberta, mas esta &aacute;rea &eacute; um verdadeiro tesouro para a nossa arqueologia&rdquo;, explicou o ministro da Cultura, Alberto Bonisoli. A &acirc;nfora de duas al&ccedil;as foi encontrada sob um antigo teatro no norte do pa&iacute;s e trazia moedas que datavam do s&eacute;culo 5, no per&iacute;odo do decl&iacute;nio do Imp&eacute;rio Romano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/10/tesouro-10184529775167.jpg" alt="tesouro" />&Acirc;nfora foi encontrada em por&atilde;o de antigo teatro
At&eacute; agora, n&atilde;o se sabe exatamente quantas moedas est&atilde;o dentro da &acirc;nfora, j&aacute; que os arque&oacute;logos est&atilde;o trabalhando com cuidado para n&atilde;o danificar a pe&ccedil;a de cer&acirc;mica. Segundo historiadores que analisaram a descoberta, esse &eacute; um achado inigual&aacute;vel dado a preserva&ccedil;&atilde;o do tesouro enterrado.
A &acirc;nfora recheada de moedas foi descoberta na quarta-feira (5) e j&aacute; se encontra em Mil&atilde;o, a 50 km de Como, para maiores investiga&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Precisamos fazer um exame arqueol&oacute;gico estratigr&aacute;fico, um por um, para entender o que est&aacute; dentro e se tudo pertence ao mesmo tempo&rdquo;, explicou o superintendente Luca Rinaldi, que lidera as escava&ccedil;&otilde;es sob o teatro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/10/tesouro-10184553931168.jpg" alt="tesouro" />Estado das moedas impressionou os arque&oacute;logos
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Sorte grande: arqueólogos encontram pote cheio de moedas de ouro na Itália

Imagem de Conheça algumas das peças únicas destruídas no incêndio do Museu Nacional no megacurioso

Diversos itens de extrema importância histórica e cultural foram destruídos pelo fogo que tomou o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Saiba mais sobre o que foi perdido nessa tragédia

No fim da tarde do domingo, dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que &eacute; vinculado &agrave; Universidade Federal do Rio de Janeiro, pegou fogo ap&oacute;s o final do expediente de visitas. O inc&ecirc;ndio se espalhou pelos tr&ecirc;s andares do casar&atilde;o hist&oacute;rico chamado Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que abrigou a fam&iacute;lia real portuguesa &ndash; e posteriormente a fam&iacute;lia imperial brasileira &ndash; de 1808 at&eacute; 1892, quando passou a sediar o Museu Nacional, fundado h&aacute; exatamente 200 anos.
A institui&ccedil;&atilde;o abrigava um acervo impressionante com 20 milh&otilde;es de pe&ccedil;as &ndash; divididas entre as &aacute;reas de antropologia, bot&acirc;nica, entomologia, geologia e paleontologia, e das quais cerca de 3 mil estavam expostas ao p&uacute;blico &ndash;, uma biblioteca com mais de 474 mil volumes, entre livros, peri&oacute;dicos e outras publica&ccedil;&otilde;es sobre ci&ecirc;ncias naturais, e em torno de 2,4 mil obras raras.
Confira as pe&ccedil;as mais importantes que estavam guardadas no Museu Nacional do Rio de Janeiro:
<h2>Dinossauros</h2>
O Museu Nacional do Rio de Janeiro abrigava em seu acervo os f&oacute;sseis do Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte encontrado e montado no Brasil. Tratava-se de um animal herb&iacute;voro com cerca de 13 metros de comprimento e 9 toneladas. Os f&oacute;sseis que permitiram a descoberta desse dinossauro foram encontrados no estado de Minas Gerais, na Serra da Boa Vista, perto da cidade de Prata, que rendeu a ele o nome popular de &ldquo;dinoprata&rdquo;,
Al&eacute;m do museu abrigar os f&oacute;sseis originais do Maxakalisaurus topai, ele exibia ao p&uacute;blico uma r&eacute;plica perfeita do esqueleto do animal, al&eacute;m de outros f&oacute;sseis de outras esp&eacute;cies j&aacute; conhecidas da paleontologia, todos descobertos em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos brasileiros e importantes para retratar quais desses animais caminhavam pelo solo que hoje constitui o Brasil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03144743583111.jpg" alt="a" />R&eacute;plica do esqueleto completo do Maxakalisaurus topai que estava em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Nacional
<h2>Sala do trono de Dom Pedro II</h2>
Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu
O Pal&aacute;cio de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, que sediava o Museu Nacional, serviu anteriormente como resid&ecirc;ncia da fam&iacute;lia imperial brasileira. L&aacute; nasceu o imperador Dom Pedro II, que governou o Brasil de 1831 at&eacute; a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889, e nesse mesmo local ficava a famosa sala do trono, onde acontecia a famosa cerim&ocirc;nia de beija-m&atilde;o do monarca.
O museu mantinha na sala um dos tronos de Dom Pedro II e dava destaque para a pintura inigual&aacute;vel das paredes do c&ocirc;modo: ela criava uma ilus&atilde;o especial de alto relevo criada pelo pintor italiano Mario Bragaldi. Na sala tamb&eacute;m se encontravam m&oacute;veis similares aos da &eacute;poca que foram emprestados ao museu para imitar o mobili&aacute;rio original da &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145209175114.jpg" alt="a" />Parte da Sala do Trono de Dom Pedro II 
<h2>Acervo eg&iacute;pcio</h2>
Dom Pedro II era um grande admirador das Ci&ecirc;ncias Naturais e da Hist&oacute;ria e um grande colecionador de artefatos que remetiam ao Egito Antigo. Entre os que se encontravam no Museu nacional estava o esquife de Sha-amun-em-su, uma cantora/sacerdotisa que teria vivido em torno de 750 a.C. no Egito e morrido com seus 50 anos de idade. O imperador brasileiro ganhou o caix&atilde;o do quediva Ismail &ndash; uma esp&eacute;cie de soberano local na &eacute;poca do Imp&eacute;rio Otomano &ndash; em uma visita ao pa&iacute;s africano. Deu a ele em troca um livro sobre o Brasil.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina
O esquife foi mantido no gabinete do imperador at&eacute; sua derrubada com a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica em 1889 e passou a fazer parte do acervo do museu desde ent&atilde;o. Dizem que Dom Pedro II estimava tanto essa pe&ccedil;a que chegava at&eacute; a trocar algumas palavrinhas com ela quando sozinho em seu escrit&oacute;rio. A pe&ccedil;a havia passado por an&aacute;lises de todos os tipos para o melhor entendimento da sociedade dos antigos eg&iacute;pcios.
Tamb&eacute;m se encontravam no Museu Nacional antes de seu inc&ecirc;ndio uma m&aacute;scara dourada datada de 304 a.C., per&iacute;odo conhecido como ptolemaico; a Estela de Raia, de 1.300 a 1.200 a.C.; a m&uacute;mia da princesa Kherima, de rar&iacute;ssimo m&eacute;todo de mumifica&ccedil;&atilde;o com apenas outros oito exemplos no mundo e mais cerca de 700 pe&ccedil;as de arqueologia eg&iacute;pcia, a maior e mais importante cole&ccedil;&atilde;o dessa &aacute;rea na Am&eacute;rica Latina, que foi iniciada por Dom Pedro I e ampliada por seu filho e herdeiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145336362098.jpg" alt="a" />Esquife da sacerdotisa Sha-amun-em-su
<h2>Trono do Daom&eacute;</h2>
Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o
Tamb&eacute;m com cerca de 700 itens, a cole&ccedil;&atilde;o de etnologia africana e afro-brasileira era um dos destaques do Museu Nacional. Dentre as pe&ccedil;as com maior destaque est&aacute; o Trono do Daom&eacute;, presente do rei Adandozan, do antigo reino do Daom&eacute; &ndash; onde hoje &eacute; o Benim, na &Aacute;frica &ndash; para o ent&atilde;o Rei de Portugal e do Brasil Dom Jo&atilde;o VI. Trata-se de uma r&eacute;plica do trono do av&ocirc; de Adandozan, o rei Kpengla. A pe&ccedil;a datava do fim do s&eacute;culo XVIII.
Al&eacute;m do trono, o museu tamb&eacute;m exibia objetos de uso di&aacute;rio de reinos africanos, m&aacute;scaras ritual&iacute;sticas, instrumentos musicais, armas de ca&ccedil;a e de luta e uma bandeira de guerra do Daom&eacute;. Muitos outros objetos ajudavam a contar a hist&oacute;ria dos povos africanos, principalmente aqueles que foram trazidos &agrave; for&ccedil;a pelo regime de escravid&atilde;o que durou at&eacute; 1888 no Brasil e fazem parte importante e insepar&aacute;vel da cultura do nosso pa&iacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145443956099.jpg" alt="a" />O Trono do Daom&eacute;
<h2>Luzia&nbsp;</h2>
Talvez o item mais singular e importante presente no Museu Nacional fosse o f&oacute;ssil de Luzia, um dos esqueletos humanos mais antigos j&aacute; encontrados nas Am&eacute;ricas e certamente o mais antigo do Brasil, com cerca de 11.500 anos. Luzia foi encontrada em Lagoa Santa, perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no ano de 1975 por um grupo de arque&oacute;logos brasileiros e franceses. Ganhou esse nome do arque&oacute;logo Walter Neves em homenagem &agrave; Lucy, o f&oacute;ssil de australopiteco (esse com 3,5 milh&otilde;es de anos) encontrado na Eti&oacute;pia um ano antes. Seria a nossa vers&atilde;o brasileira do mais antigo habitante humano do nosso territ&oacute;rio.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas
A descoberta de Luzia fez muitos estudiosos reverem suas teorias de ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas, pois suas fei&ccedil;&otilde;es, de acordo com an&aacute;lises de diversos tipos, mostram que o esqueleto encontrado pertencia a uma jovem de etnia mais similar aos negros africanos ou abor&iacute;genes australianos, diferente dos povos mongoloides que teriam chegado &agrave; Am&eacute;rica do Norte inicialmente vindo da Sib&eacute;ria por meio do estreito de Bering.
A descoberta de Luzia &eacute; sem sombra de d&uacute;vida um dos marcos mais importantes para a compreens&atilde;o da ocupa&ccedil;&atilde;o humana das Am&eacute;ricas e, portanto, para a antropologia do mundo como um todo. A perda dos f&oacute;sseis que compunham seu esqueleto &eacute; gigantesca para o mundo das ci&ecirc;ncias naturais e, claro, da cultura como um todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145604690101.jpg" alt="a" />Cr&acirc;nio de Luzia
<h2>Meteorito do Bendeg&oacute;</h2>
A &uacute;nica pe&ccedil;a de destaque do museu que, at&eacute; agora, sabe-se que sobreviveu ao inc&ecirc;ndio &eacute; o meteorito do Bendeg&oacute;, ou pedra do Bendeg&oacute;, o maior meteorito j&aacute; encontrado em solo brasileiro. Ele foi achado em 1784 por um garoto, Domingos da Motta Botelho, em uma fazenda perto de onde &eacute; hoje a cidade de Monte Santo, no sert&atilde;o da Bahia.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera
A pe&ccedil;a &eacute; considerada o 16&ordm; maior meteorito j&aacute; encontrado no mundo e pesa pouco mais de 5 toneladas. Ele &eacute; composto principalmente de ferro e n&iacute;quel e mede 2,2 metros por 1,45 metros por 58 cent&iacute;metros. Foi Dom Pedro II que tomou conhecimento do objeto em 1886 e enviou uma comiss&atilde;o de engenheiros para transportar a pedra para a capital.
Sua sobreviv&ecirc;ncia ao inc&ecirc;ndio do museu, por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; de se espantar, visto que o meteorito suportou temperaturas alt&iacute;ssimas em sua entrada na atmosfera terrestre e muitas outras prova&ccedil;&otilde;es por parte de quem o estudou na tentativa de remover peda&ccedil;os para an&aacute;lises mais detalhadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/03/a-03145650408102.jpg" alt="a" />Meteorito do Bendeg&oacute;
.....
Sem nenhuma d&uacute;vida, &eacute; imposs&iacute;vel calcular o tamanho da perda causada pelo inc&ecirc;ndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. S&atilde;o 200 anos de Hist&oacute;ria queimados pelo descaso das autoridades respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de cultura no Brasil e, como diz a sabedoria popular, um pa&iacute;s sem hist&oacute;ria &eacute;, infelizmente, um pa&iacute;s sem futuro.

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Conheça algumas das peças únicas destruídas no incêndio do Museu Nacional

Imagem de Teriam arqueólogos encontrado o local do “milagre do vinho” de Jesus? no megacurioso

Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o seja crist&atilde;o nem se ligue muito em religi&atilde;o, deve ter ouvido alguma vez a passagem do &ldquo;milagre do vinho&rdquo;, realizado por Jesus, certo? Segundo o Evangelho de Jo&atilde;o, a coisa toda aconteceu mais ou menos assim:
&ldquo;E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Can&aacute; da Galileia; e estava ali a m&atilde;e de Jesus. E foi tamb&eacute;m convidado Jesus e os seus disc&iacute;pulos para as bodas. E, faltando vinho, a m&atilde;e de Jesus lhe disse: N&atilde;o t&ecirc;m vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda n&atilde;o &eacute; chegada a minha hora. Sua m&atilde;e disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purifica&ccedil;&otilde;es dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou tr&ecirc;s almudes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/passagem-biblica-31163412733183.jpg" alt="Passagem b&iacute;blica" />Imagem que retrata o milagre do vinho (Church Leaders)
Disse-lhes Jesus: Enchei de &aacute;gua essas talhas. E encheram-nas at&eacute; em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a &aacute;gua feita vinho (n&atilde;o sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a &aacute;gua), chamou o mestre-sala ao esposo, E disse-lhe: Todo o homem p&otilde;e primeiro o vinho bom e, quando j&aacute; t&ecirc;m bebido bem, ent&atilde;o o inferior; mas tu guardaste at&eacute; agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Can&aacute; da Galil&eacute;ia, e manifestou a sua gl&oacute;ria; e os seus disc&iacute;pulos creram nele.&rdquo; (<a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/2" target="_blank">Jo&atilde;o 2:1-11</a>)
<h2>Poss&iacute;vel s&iacute;tio sagrado</h2>
Pois bem, de acordo com Jo&atilde;o, o milagre teria ocorrido em Can&aacute;, na Galileia, mas a localiza&ccedil;&atilde;o exata desse lugar jamais foi determinada &mdash; assim como acontece com muitos outros s&iacute;tios mencionados nas Sagradas Escrituras. Mesmo assim, durante s&eacute;culos, o vilarejo de Kafr Kanna, que fica na regi&atilde;o norte de Israel, recebeu crentes e peregrinos &mdash; uma vez que essa galera pensava que a cidadezinha poderia ser a mesma descrita na B&iacute;blia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/sitio-arqueologico-31163531514184.jpg" alt="S&iacute;tio arqueol&oacute;gico" />Seria mesmo esse o local? (The Sun)
No entanto, se um time de arque&oacute;logos estiver certo, os fi&eacute;is visitaram o local errado durante esse tempo todo, j&aacute; que os pesquisadores anunciaram ter identificado o s&iacute;tio que possivelmente serviu de palco para o milagre b&iacute;blico &mdash; a mais ou menos 10 quil&ocirc;metros de Kafr Kanna. Liderado pelo cientista Tom McCollough, o grupo teria encontrado um sistema de cavernas usado por antigos crist&atilde;os como local de venera&ccedil;&atilde;o em Khirbet Qana, e eles acreditam que foi a&iacute; onde tudo aconteceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/sitio-arqueologico-31163615452186.jpg" alt="S&iacute;tio arqueol&oacute;gico" />Outro detalhe da caverna (The Sun)
Durante escava&ccedil;&otilde;es realizadas na caverna, a equipe teria encontrado uma rede de t&uacute;neis contendo cruzes e outros s&iacute;mbolos, assim como refer&ecirc;ncias a Kyrie Iesou &mdash; &ldquo;Senhor Jesus&rdquo;, em grego. O time encontrou ainda um altar talhado em pedra e fragmentos do que parece ser um jarro que os arque&oacute;logos disseram ser semelhante &agrave; &ldquo;talha&rdquo; do milagre, bem como uma esp&eacute;cie de prateleira que teria espa&ccedil;o para outros cinco recipientes, tal como descrito por Jo&atilde;o.
<h2>Mais pistas</h2>
Outro aspecto apontado pela equipe &eacute; o fato de que Khirbet Qana foi uma ativa e pr&oacute;spera comunidade judaica entre os anos de 323 a.C. e 324 d.C. &mdash; que compreendem a &eacute;poca em que Jesus teria vivido &mdash;, e as escava&ccedil;&otilde;es conduzidas por l&aacute; sugerem que o vilarejo se encontrava no centro da vida e minist&eacute;rio de Cristo, e, em caso de que realmente seja a &ldquo;Can&aacute;&rdquo; do Evangelho, pode ter sido usado como ponto de apoio e centro operacional do Nazareno e seus disc&iacute;pulos, especialmente em momentos de maior resist&ecirc;ncia na Judeia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/31/sitio-arqueologico-31163645311190.jpg" alt="S&iacute;tio arqueol&oacute;gico" />Ser&aacute;? (The Sun)
Ademais, os arque&oacute;logos explicaram que o historiador Flavio Josefo, do s&eacute;culo 1, teria deixado relatos que indicam que Can&aacute; estaria localizada na mesma regi&atilde;o do s&iacute;tio hoje conhecido como Khirbet Qana. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; caverna propriamente dita, a equipe cr&ecirc; que ela foi usada por peregrinos crist&atilde;os que acreditavam que ela guardava as rel&iacute;quias usadas no milagre do final do s&eacute;culo 5 &mdash; ou in&iacute;cio do 6 &mdash; at&eacute; a &eacute;poca das Cruzadas, no s&eacute;culo 12.
J&aacute; sobre a &ldquo;transfer&ecirc;ncia&rdquo; &mdash; por assim dizer &mdash; da peregrina&ccedil;&atilde;o de Khirbet Qana a Kafr Kanna (os nomes s&atilde;o bem parecidos, n&eacute;?), ela teria ocorrido por volta do in&iacute;cio do s&eacute;culo 18, por iniciativa de padres franciscanos. Agora, caro leitor, como &eacute; que os cientistas v&atilde;o provar (por A mais B) que o local realmente foi palco do milagre? Isso &eacute; o que queremos saber! E, sim, pode ficar tranquilo que, quando outros estudiosos come&ccedil;arem a contestar as alega&ccedil;&otilde;es do time, n&oacute;s aqui do Mega contamos para voc&ecirc;.
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Teriam arqueólogos encontrado o local do “milagre do vinho” de Jesus?

Imagem de Descobriram uma cidade perdida com pirâmide e sacrifícios humanos na China no megacurioso

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de arqueologia e curte saber sobre as antigas civiliza&ccedil;&otilde;es, ent&atilde;o vai achar a not&iacute;cia a seguir bem interessante. Isso porque, segundo anunciou um time de arque&oacute;logos chineses liderados por Li Jaang, um professor da Escola de Hist&oacute;ria da Universidade de Zhengzhou, escava&ccedil;&otilde;es nas imedia&ccedil;&otilde;es da Grande Muralha da China revelaram a exist&ecirc;ncia de uma cidade perdida, uma enorme pir&acirc;mide e diversos sacrif&iacute;cios humanos.
<h2>Redescobrindo o passado</h2>
Na realidade, as ru&iacute;nas j&aacute; haviam sido identificadas faz tempo, mas, como elas n&atilde;o tinham sido devidamente exploradas, todos pensavam que os escombros faziam parte da Grande Muralha. No entanto, o que os arque&oacute;logos descobriram foi que se trata de uma cidade que floresceu h&aacute; cerca de 4,3 mil anos ao redor de uma enorme pir&acirc;mide escalonada &mdash; que somava pelo menos 70 metros de altura e cuja base ocupava uma &aacute;rea de 24 hectares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/28/cidade-arqueologica-28180315680524.jpg" alt="Cidade arqueol&oacute;gica" />V&aacute;rias imagens das ru&iacute;nas (International Business Times/Facebook/Zhouyong Sun e Jing Shao)
Segundo os pesquisadores, localidade foi fundada por volta de 1,5 mil anos antes de a Grande Muralha come&ccedil;ar a ser constru&iacute;da. Ali&aacute;s, quando essa imensa estrutura come&ccedil;ou a ser erguida, o edif&iacute;cio piramidal tamb&eacute;m j&aacute; existia!
De acordo com os arque&oacute;logos, a cidade perdida &mdash; que hoje &eacute; conhecida pelo nome de &ldquo;Shimao&rdquo; &mdash; foi crescendo ao redor da estrutura piramidal ao longo de 5 s&eacute;culos, mais ou menos, e chegou a ocupar uma &aacute;rea total de 400 hectares. Isso significa que a localidade chegou a ser uma das maiores cidades do mundo em sua &eacute;poca.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pir&acirc;mide, os pesquisadores revelaram que ela &eacute; composta por um total de 11 degraus, e, no topo, foram constru&iacute;dos palacetes que eram ocupados pelos governantes e elites locais. Contudo, os arque&oacute;logos encontraram evid&ecirc;ncias de que estrutura piramidal, al&eacute;m de servir de complexo residencial, tamb&eacute;m abrigava a produ&ccedil;&atilde;o de artesanato.
O time revelou ainda que a cidade ficava protegida por uma s&eacute;rie de muralhas de pedra e port&otilde;es de acesso, o que a entrada na localidade era restrita e controlada. E, conforme mencionamos no in&iacute;cio da mat&eacute;ria, os arque&oacute;logos tamb&eacute;m descobriram sacrif&iacute;cios humanos na cidade perdida, certo?
<h2>Mist&eacute;rios</h2>
Eles identificaram uma por&ccedil;&atilde;o de covas contendo esqueletos humanos decapitados na parte externa de uma das entradas para a cidade &mdash; e, embora os ossos precisem passar por exames detalhados, os pesquisadores acreditam que essas pessoas possam ser v&iacute;timas de um vilarejo vizinho que sofreu invas&otilde;es durante a expans&atilde;o de Shimao (ou seja qual fosse o seu nome).
Durante as escava&ccedil;&otilde;es, os arque&oacute;logos tamb&eacute;m encontraram elaborados objetos de jade usados para decorar os palacetes e a pir&acirc;mide &mdash; e os artefatos foram produzidos por talentosos artes&atilde;os. Sobre o que pode ter causado a queda e ru&iacute;na de tamanha cidade, ningu&eacute;m sabe o que aconteceu, mas novas an&aacute;lises e descobertas podem ajudar a desvendar o mist&eacute;rio.
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Descobriram uma cidade perdida com pirâmide e sacrifícios humanos na China

Imagem de Descobriram uma filha de neandertal com denisovano na Rússia no megacurioso

Achado prova que hominídeos de espécies diferentes se relacionaram

N&atilde;o &eacute; de hoje que os cientistas trabalham com a teoria de que homin&iacute;deos de esp&eacute;cies diferentes tiveram seus encontros &mdash; e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106575-novo-estudo-revela-que-nossos-antepassados-cruzaram-com-raca-misteriosa.htm" target="_blank">inclusive relacionamentos amorosos</a> &mdash; no passado. No entanto, pela primeira vez na Hist&oacute;ria, um time de pesquisadores conseguiu identificar uma prova concreta e palp&aacute;vel de que o conv&iacute;vio rolava mesmo e talvez com mais frequ&ecirc;ncia do que se imaginava.
<h2>Misturinha</h2>
Mais especificamente, cientistas do Departamento de Gen&eacute;tica e Antropologia Evolutiva do Instituto Max Planck, na Alemanha, fizeram uma bateria de testes com uma por&ccedil;&atilde;o de ossos descobertos no interior de uma caverna na Sib&eacute;ria em 2012, e os resultados revelaram que um fragmento deles pertence a uma jovem &ldquo;fruto do amor&rdquo; entre um neandertal e um denisovano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/fragmentos-de-ossos-23151522189010.jpg" alt="Fragmentos de ossos" />Alguns dos fragmentos de ossos encontrados na caverna siberiana (Inverse)
O artefato foi encontrado juntamente com outros 2 mil fragmentos de osso (mais ou menos) em um s&iacute;tio conhecido como Caverna Denisova, local onde o primeiro homin&iacute;deo de Denisova foi descoberto, e consiste em um achado fortuito que surpreendeu a todos. Os cientistas submeteram o pedacinho de osso a diversos exames e realizaram o sequenciamento gen&eacute;tico, concluindo que ele pertenceu a uma garota que tinha pelo menos 13 anos de idade quando morreu &mdash; h&aacute; cerca de 90 mil anos &mdash;, e que ela era filha de m&atilde;e neandertal e pai denisovano.
Mas as an&aacute;lises revelaram mais coisas sobre a jovem &ldquo;neandenisovana&rdquo;: al&eacute;m de ter m&atilde;e neandertal e pai denisovano, o sequenciamento gen&eacute;tico apontou que a garota veio de uma fam&iacute;lia com uma longa hist&oacute;ria de amor consumado entre esp&eacute;cies diferentes, uma vez que os exames mostraram que o pai dela teve pelo menos um antepassado neandertal &mdash; o que significa que os cruzamentos entre os dois grupos j&aacute; aconteciam faz tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/cientistas-trabalhando-23151623611012.jpg" alt="Cientistas trabalhando" />Galera vasculhando o interior da Caverna Denisova (Inverse)
O mapeamento gen&eacute;tico ainda revelou que a m&atilde;e neandertal era mais pr&oacute;xima dos grupos que habitavam na Europa Ocidental do que os que ocupavam as regi&otilde;es que hoje correspondem &agrave; Sib&eacute;ria, indicando que, al&eacute;m de ser comum uma esp&eacute;cie se relacionar com outra, esses povos extintos tamb&eacute;m migravam com frequ&ecirc;ncia de um territ&oacute;rio a outro.
<h2>Amor sem preconceito</h2>
O consenso atual &eacute; o de que neandertais e denisovanos derivaram de um ancestral comum h&aacute; mais de 390 mil anos, e habitaram regi&otilde;es da Europa e &Aacute;sia durante milhares de anos &mdash; at&eacute; que os humanos modernos apareceram no peda&ccedil;o, h&aacute; cerca de 40 mil anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/dente-de-hominideo-23151406001007.jpg" alt="Dente de homin&iacute;deo" />Dentinho de um homin&iacute;deo de Denisova (National Geographic/Robert Clark)
Com base nos esqueletos encontrados, especialmente nos dentes, os cientistas estimam que os denisovanos eram mais robustos e maiores do que os neandertais &mdash; vai ver a m&atilde;e da jovem &ldquo;h&iacute;brida&rdquo; ficou impressionada com o corp&atilde;o do homin&iacute;deo da outra esp&eacute;cie, e o mesmo tipo de atra&ccedil;&atilde;o uniu muitos outros casais no passado... &mdash;, e certamente eram mais corpulentos do que os humanos modernos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/mulher-neandertal-23151720673013.jpg" alt="Mulher neandertal" />Reconstru&ccedil;&atilde;o da apar&ecirc;ncia de uma mulher neandertal (National Geographic/Joe McNally)
Ali&aacute;s, &eacute; importante mencionar que o amor interesp&eacute;cies n&atilde;o se limitou aos neandertais e aos denisovanos. Sequenciamentos gen&eacute;ticos j&aacute; apontaram que humanos modernos e neandertais provavelmente tiveram seus casos no passado, tanto que aproximadamente 2% do DNA da maioria dos europeus e asi&aacute;ticos &eacute; de origem neandertal.
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Descobriram uma filha de neandertal com denisovano na Rússia

Imagem de Surgiram mais novidades sobre o Sarcófago Negro de Alexandria no megacurioso

N&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/arqueologia" target="_blank" title="Arqueologia">Mega Curioso</a> prometemos na &uacute;ltima mat&eacute;ria sobre o intrigante <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sarc%C3%B3fago+Negro+de+Alexandria" target="_blank">Sarc&oacute;fago de Negro de Alexandria</a> &mdash; publicada na ter&ccedil;a-feira, dia 21 &mdash; que assim que surgissem novas informa&ccedil;&otilde;es, a gente compartilharia por aqui. E como promessa &eacute; d&iacute;vida... Na verdade, as novidades foram divulgadas ontem pelo Minist&eacute;rio de Antiguidades do Egito, mas decidimos aguardar mais um pouquinho para garantir que mais nada seria revelado.
Enfim, voc&ecirc; pode conferir a &uacute;ltima mat&eacute;ria <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108739-lembra-do-sarcofago-negro-de-alexandria-divulgaram-novidades.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>, mas, nela comentamos que, junto com os tr&ecirc;s esqueletos &mdash; dois de homens e um de mulher &mdash;, os arque&oacute;logos haviam encontrado l&acirc;minas de ouro com os ossos dos ocupantes do caix&atilde;o. Pois foi a respeito desses artefatos que divulgaram informa&ccedil;&otilde;es e algumas imagens! Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/23/placas-egipcias-de-ouro-23121254814495.jpg" alt="Placas eg&iacute;pcias de ouro " />Essas s&atilde;o as tais l&acirc;minas de ouro que acharam dentro do sarc&oacute;fago (Gizmodo/Minist&eacute;rio de Antiguidades do Egito)
<h2>Plaquinhas</h2>
Segundo especialistas que tiveram acesso &agrave;s imagens das l&acirc;minas de ouro, uma delas &mdash; voc&ecirc; pode ver as tr&ecirc;s a seguir &mdash; parece mostrar uma c&aacute;psula de sementes de papoula em uma esp&eacute;cie de altar. N&atilde;o se sabe com certeza o que esse desenho simboliza, mas uma suspeita &eacute; a de que ele tenha alguma conota&ccedil;&atilde;o medicinal, uma vez que o &oacute;pio era vastamente utilizado no Egito da Era Ptolomaica. Confira:
<div class="video-center">
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Exclusive: Gold sheets found while examining skeletons in Alexandria sarcophagus <a href="https://twitter.com/hashtag/Egypt?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Egypt</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Alexandria?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Alexandria</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Egyptology?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Egyptology</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Archaeology?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Archaeology</a> a woman &amp; 2 men buried on top on each other in the "cursed" black granite sarcophagus. <a href="https://t.co/QWdloTV8SK">pic.twitter.com/QWdloTV8SK</a>
&mdash; Luxor Times (@luxortimes) <a href="https://twitter.com/luxortimes/status/1031160015216943104?ref_src=twsrc%5Etfw">19 de agosto de 2018</a></blockquote>
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Uma possibilidade &eacute; que a figura represente uma conex&atilde;o entre as propriedades do &oacute;pio, de induzir ao sono, e as ideias de morte e renascimento, mas, claro, isso &eacute; apenas uma suposi&ccedil;&atilde;o. Outra das plaquinhas encontradas mostra uma serpente, desenho que era muito utilizado para adornar joias usadas pelos antigos eg&iacute;pcios, e, como a cobra da l&acirc;mina n&atilde;o possui a &ldquo;capa&rdquo; &mdash; como as que as najas possuem &mdash;, o simbolismo aqui pode estar relacionado com a no&ccedil;&atilde;o de ressurrei&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m.
Ainda sobre a serpente, por conta de esses animais serem motivos comuns em joias eg&iacute;pcias, pode ser (pooooode ser) que a l&acirc;mina tenha liga&ccedil;&atilde;o com a mulher sepultada no sarc&oacute;fago. J&aacute; a terceira plaquinha parece mostrar uma folha de palmeira ou, talvez, uma espiga de milho, e, nos dois casos, &eacute; poss&iacute;vel que o desenho guarde rela&ccedil;&atilde;o com a ideia de fertilidade e renascimento. Mas, assim, caro leitor, todas as interpreta&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muito vagas ainda, ent&atilde;o, &eacute; importante ter isso em mente.
<h2>Mais detalhes</h2>
De momento, nenhuma inscri&ccedil;&atilde;o ou cartucho &mdash; s&iacute;mbolos de formato ovalado contendo hier&oacute;glifos &mdash; foi identificado no interior do sarc&oacute;fago, nem m&aacute;scaras mortu&aacute;rias, estatuetas, amuletos funer&aacute;rios ou qualquer outro tipo. E os arque&oacute;logos, por enquanto, est&atilde;o trabalhando com a hip&oacute;tese de que nenhum dos ocupantes do caix&atilde;o de pedra pertencia a fam&iacute;lias reais ptolomaicas ou romanas.
&nbsp;Os pesquisadores ainda precisam fazer exames de data&ccedil;&atilde;o nos artefatos, para poder confirmar a idade do sarc&oacute;fago e quando os tr&ecirc;s defuntos foram colocados l&aacute; dentro, mas as estimativas iniciais s&atilde;o de que o caix&atilde;o seja de entre 304 e 30 a.C. &mdash; e que os ocupantes n&atilde;o tenham sido sepultados ao mesmo tempo. Por enquanto, isso &eacute; tudo o que sabemos, mas, j&aacute; sabe, surgindo novidades, a gente atualiza voc&ecirc; por aqui!
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Surgiram mais novidades sobre o Sarcófago Negro de Alexandria

Imagem de Você ouviu falar da descoberta de cabeças em covas no Peru? no megacurioso

O costume de decapitar inimigos e guardar suas cabe&ccedil;as como trof&eacute;us j&aacute; foi observado em diversas culturas ao longo da Hist&oacute;ria &mdash; e n&oacute;s do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/arqueologia" target="_blank" title="Arqueologia">Mega Curioso</a> inclusive falamos sobre algumas delas por aqui, como &eacute; o caso dos Maoris e suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/102184-mokomokai-conheca-a-historia-das-cabecas-preservadas-dos-maoris.htm" target="_blank">mokomokais</a>, dos Jivaro e suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/89460-conheca-a-historia-por-tras-das-cabecas-encolhidas-das-tribos-jivaro.htm" target="_blank">tsantsas</a>, e dos Astecas e os cr&acirc;nios que eles armazenavam nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/103095-9-culturas-que-praticavam-sacrificios-humanos.htm" target="_blank">tzompantli</a>, por exemplo.
Em linhas gerais, a pr&aacute;tica de remover e preservar as cabe&ccedil;as dos inimigos servia como demonstra&ccedil;&atilde;o de poder dos vencedores sobre os derrotados. Sem falar que, para alguns povos, tamb&eacute;m existia a cren&ccedil;a de que o &ldquo;trof&eacute;u&rdquo; permitia que quem o possu&iacute;sse pudesse controlar e escravizar o esp&iacute;rito do infeliz decapitado no al&eacute;m.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/cabeca-de-guerreiro-22183204085188.jpg" alt="Cabe&ccedil;a de guerreiro" />Olha uma das cabe&ccedil;as peruanas (Live Science/Maria Cecilia Lozada)
Pois, de acordo com Owen Jarus, do site <a href="https://www.livescience.com/63295-trophy-heads-mummies-ancient-peru-pits.html" target="_blank">Live Science</a>, algumas cabe&ccedil;as &ldquo;sem dono&rdquo; foram descobertas em covas no Peru e, apesar de em um primeiro momento os arque&oacute;logos acreditarem que se tratava de mais uma cole&ccedil;&atilde;o de trof&eacute;us de guerra, an&aacute;lises recentes sugerem que elas n&atilde;o guardavam rela&ccedil;&atilde;o com inimigos ca&iacute;dos ou castigos para almas penadas.
<h2>Cole&ccedil;&atilde;o</h2>
As cabe&ccedil;as foram originalmente descobertas durante escava&ccedil;&otilde;es conduzidas no Vale de Victor, situado no sul do pa&iacute;s, entre 2012 e 2015, e foram encontradas em 27 po&ccedil;os com mais ou menos 4 metros de profundidade. Esses buracos continham os corpos de por volta de 60 pessoas, incluindo beb&ecirc;s e mulheres, assim como fragmentos de tecidos e objetos usados em cerim&ocirc;nias e rituais, e diversos cad&aacute;veres foram mumificados naturalmente pela a&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas locais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/tecido-antigo-22183023850185.jpg" alt="Tecido antigo" />Um dos tecidos encontrados nas covas (Live Science/Maria Cecilia Lozada)
Os arque&oacute;logos conclu&iacute;ram que tanto os cad&aacute;veres como os objetos pertencem &agrave; cultura La Ramada, e foram colocados no local por volta do ano 550 &mdash; e foi no meio desses artefatos todos que os pesquisadores encontraram as tais cabe&ccedil;as, 6 no total. O interessante &eacute; que um estudo publicado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s sugere que, ao contr&aacute;rio do que se pensava, elas n&atilde;o seriam trof&eacute;us de guerra, n&atilde;o.
A pesquisa, liderada por Maria Cecilia Lozada, professora de antropologia na Universidade de Chicago, parece que as cabe&ccedil;as encontradas nas covas n&atilde;o pertencem a inimigos derrotados pelos Ramada, mas sim a indiv&iacute;duos dessa mesma cultura, possivelmente guerreiros. Segundo o estudo, &eacute; poss&iacute;vel que os combatentes quisessem trazer os corpos dos soldados mortos para serem sepultados com os seus, mas na impossibilidade de transportar os mortos, apenas as cabe&ccedil;as foram coletadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/22/cova-peruana-22183124960187.jpg" alt="Cova peruana" />Essa &eacute; uma das covas que continham os cad&aacute;veres (Live Science/Maria Cecilia Lozada)
J&aacute; pensou? Retornar de uma batalha com as cabe&ccedil;as dos seus amigos penduradas nas costas? Pra l&aacute; de macabro, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Bem, de momento, essa possibilidade n&atilde;o passa de uma teoria, mas os cientistas pretendem submeter os &ldquo;trof&eacute;us&rdquo; e os esqueletos a uma s&eacute;rie de testes e exames de DNA para descobrir se as cabe&ccedil;as e os corpos s&atilde;o todos mesmo de indiv&iacute;duos da mesma cultura.
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