Imagem de Historiador italiano identifica cenário que aparece em Mona Lisa no megacurioso

Ponte localizada em Arezzo, na Itália, é apontada como a construção que aparece em Mona Lisa, famosa obra de Leonardo da Vinci

<head></head><body>Mona Lisa, a famosa obra de Leonardo da Vinci, abriga muitos mistérios. E isso não diz respeito apenas à figura feminina que aparece em destaque, nem somente aos esboços que teriam dado forma ao trabalho final em si, mas também sobre o local que aparece no fundo da pintura.Silvano Vinceti, um historiador italiano que se dedica a analisar as obras de Da Vinci e já escreveu alguns livros sobre seu trabalho artístico, afirma ter descoberto qual seria o local que aparece na pintura.Para chegar a essa conclusão, o historiador se dedicou a analisar tanto imagens de drones quanto documentos históricos. Com eles, a pesquisa de Silvano apontou na direção que Leonardo da Vinci teria habitado a cidade de Fiesole, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122692-bomba-intacta-da-segunda-guerra-mundial-e-encontrada-na-italia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Itália</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/08/08011303716029.jpg" alt="Considerada uma das obras mais famosas de Da Vinci, Mona Lisa ainda é alvo de especulações nos tempos atuais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Considerada uma das obras mais famosas de Da Vinci, Mona Lisa ainda é alvo de especulações nos tempos atuais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Descobrindo a ponte que aparece na pintura</h2>É nesta localidade, como também indicam antigos documentos que outrora pertenceram à família Médici, que há uma ponte bastante usada naquele período, chamada Romito di Laterina. Ela é apontada como a edificação que aparece no cenário.Em entrevista ao The Guardian, Vinceti destaca o valor que esta antiga ponte apresentava, servindo de atalho entre as regiões de Arezzo, Florença e Fiesole. A reconstrução digital da estrutura, inclusive, demonstrou que ela comportaria quatro arcos, exatamente como aparece na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122107-6-curiosas-versoes-alternativas-do-quadro-da-mona-lisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pintura</a>, realizada entre 1503 e 1506.Atualmente, já bastante desgastada pela ação do tempo, a ponte Romito di Laterina possui apenas um arco. Ao analisar o local em que a construção etrusco-romana aparece, por sua vez, outros elementos se juntam para corroborar essa hipótese, a exemplo da curvatura do Rio Arno nesse trecho específico.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/08/08013634787036.jpg" alt="Detalhe da pintura, logo acima do ombro de Mona Lisa, mostra ponte etrusco-romana identificada pelo estudo. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Detalhe da pintura, logo acima do ombro de Mona Lisa, mostra ponte etrusco-romana identificada pelo estudo. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Elementos desvendam mistérios envolvendo a pintura</h2>Vale lembrar que, historicamente, outras pontes já foram apontadas como as retratadas na obra. O fato delas apresentarem mais de quatro arcos é um dos pontos que corrobora para essa mudança de paradigma no momento.O local em que Leonardo teria pintado o cenário, por sua vez, também foi desvendado com o auxílio de drones e a análise de outras ilustrações que datam do século XVI: trata-se da colina de Punta Caianello. E ainda segundo o historiador italiano, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116858-bacterias-e-fungos-em-obras-de-da-vinci-tem-muito-a-contar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leonardo da Vinci</a> frequentava bastante essa região no início dos anos 1500. Em meio a essas revelações, a população da província de Arezzo acompanha de perto as atenções serem voltadas para uma de suas antigas paisagens. Assim, a região da Toscana acaba por ganhar um novo valor histórico, o que tem potencial para atrair mais turistas interessados em admirar o cenário da pintura com seus próprios olhos.</body>

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Historiador italiano identifica cenário que aparece em Mona Lisa

Imagem de 8 curiosidades sobre as Pinturas Negras de Francisco Goya no megacurioso

Essas obras são magníficas e assustadoras, assim como as inspirações por trás delas

Francisco Goya &eacute; considerado um dos pintores mais influentes dos s&eacute;culos XVIII e XIX, conhecido por suas obras poderosas e muitas vezes controversas. Entre as mais famosas est&atilde;o as Pinturas Negras, uma s&eacute;rie de 14 murais que ele produziu diretamente nas paredes de sua casa em Madrid.&nbsp;Como o pr&oacute;prio t&iacute;tulo das obras remete &ndash; a primeira defini&ccedil;&atilde;o de "negro" no dicion&aacute;rio espanhol &eacute; "escurid&atilde;o completa"&nbsp;&ndash;&nbsp;sua arte &eacute; frequentemente caracterizada por temas sombrios e enigm&aacute;ticos, que cativam o p&uacute;blico h&aacute; s&eacute;culos.&nbsp;
Mas o g&ecirc;nio art&iacute;stico de Goya vai al&eacute;m dessas pe&ccedil;as bem conhecidas, e seus outros trabalhos s&atilde;o igualmente intrigantes. Pensando nisso, exploraremos oito fatos fascinantes sobre os quadros misteriosos e obscuros que trazem detalhes sobre a vida do artista, suas inspira&ccedil;&otilde;es e o profundo simbolismo por tr&aacute;s de suas cria&ccedil;&otilde;es assombrosas.
<h2>1. Saturno devorando um filho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26152746097313.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119307-as-7-imagens-mais-estranhas-em-pinturas-renascentistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pinturas</a> mais chocantes e perturbadoras de Francisco Goya &eacute; "Saturno devorando um filho", que faz parte da s&eacute;rie incr&iacute;vel que ele pintou nas paredes de sua casa. A obra retrata o deus romano devorando um de seus herdeiros, por temer que ele o destronasse.
A cena &eacute; brutal e grotesca, com o rosto da divindade expressando loucura e desespero. O pintor se inspirou em uma escultura antiga que representava o mesmo tema, mas deu ao seu trabalho um tom mais macabro e violento.
<h2>2. Dois velhos comendo sopa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26152912295315.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Um dos fatos sobre as misteriosas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124543-5-fatos-incriveis-sobre-as-pinturas-de-johannes-vermeer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pinturas</a> Negras de Goya &eacute; que elas n&atilde;o foram feitas para serem expostas ao p&uacute;blico, mas sim como decora&ccedil;&atilde;o de seu lar, chamado Quinta del Sordo.
Uma delas &eacute; a "Dois velhos comendo sopa", que mostra uma cena horripilante de dois homens idosos e esquel&eacute;ticos se alimentando de uma tigela. Pelo seu formato, especula-se que obra provavelmente ocupava o espa&ccedil;o da sobreporta do piso t&eacute;rreo da casa. Goya pintou essa e outras obras sombrias entre 1819 e 1823, quando estava isolado e sofrendo de surdez e depress&atilde;o.
<h2>3. As Parcas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154101853322.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"As Parcas" &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o das tr&ecirc;s deusas da mitologia grega que controlam o destino dos mortais: Cloto, L&aacute;quesis e &Aacute;tropos. Elas aparecem como figuras sombrias e grotescas, voando sobre um mar escuro e agitado.
Goya pintou essa cena com cores escuras e pinceladas soltas, criando uma atmosfera de terror e ang&uacute;stia. Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123353-o-quadro-que-permitiu-redescobrir-um-artista-negro-do-seculo-xx.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quadro</a> &eacute; um dos trabalhos mais misteriosos e obscuros de Goya, que reflete o estado de esp&iacute;rito pessimista e desesperado no final da sua vida.
<h2>4. O C&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154208755323.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A pintura mostra a cabe&ccedil;a de um c&atilde;o emergindo de um fundo escuro e sombrio, que pode representar uma colina, uma tempestade ou o vazio. O animal parece olhar para cima com uma express&atilde;o de ang&uacute;stia, solid&atilde;o ou esperan&ccedil;a. O quadro pode ser interpretado de v&aacute;rias formas, desde como uma alegoria da condi&ccedil;&atilde;o humana at&eacute; como uma cr&iacute;tica &agrave; situa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica da Espanha na &eacute;poca.
<h2>5. O sono da raz&atilde;o produz monstros</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154402424325.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"O sono da raz&atilde;o produz monstros" retrata um homem adormecido sobre uma mesa, cercado por criaturas fant&aacute;sticas e um pouco amedrontadoras que representam os medos e as ilus&otilde;es que surgem quando a raz&atilde;o &eacute; abandonada.&nbsp;
Goya queria criticar a sociedade da sua &eacute;poca, que estava mergulhada em conflitos pol&iacute;ticos e religiosos, e defender o iluminismo, um movimento intelectual que valorizava a raz&atilde;o e a ci&ecirc;ncia. A obra &eacute; considerada uma das mais importantes e influentes da arte moderna, pois expressa o sentimento de ang&uacute;stia e desespero diante de um mundo ca&oacute;tico e irracional.
<h2>6. Casa de loucos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154444714326.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Casa de loucos" foi criada entre 1812 e 1819, baseando-se em uma cena que o arista testemunhou no famoso asilo de Zaragoza. Ela retrata um sanat&oacute;rio e seus habitantes em v&aacute;rios estados de loucura.&nbsp;
Podemos ver pessoas acorrentadas, lutando ou se contorcendo, e outras que parecem indiferentes ou resignados. A obra expressa a vis&atilde;o cr&iacute;tica de Goya sobre a situa&ccedil;&atilde;o dos doentes mentais na &eacute;poca e reflete seu pr&oacute;prio sofrimento psicol&oacute;gico ap&oacute;s a doen&ccedil;a que o deixou surdo.
<h2>7. Voo das bruxas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154527130327.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"Voo das bruxas" faz parte de uma s&eacute;rie de seis pinturas sobre o tema da bruxaria, encomendadas pelos Duques de Osuna em 1797. A obra mostra um grupo de mulheres voando em volta de um homem nu, que seria o Grande Cabra, uma figura diab&oacute;lica que presidia os sab&aacute;s.
Goya retrata as bruxas com fei&ccedil;&otilde;es deformadas, expressando o seu horror e cr&iacute;tica ao fanatismo e &agrave; supersti&ccedil;&atilde;o. Esse &eacute; mais um trabalho que reflete o seu pessimismo e desencanto com a sociedade da &eacute;poca.
<h2>8 Autorretrato com Dr. Arrieta</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/26/26154638952330.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Essa pintura retrata o momento em que Goya estava gravemente doente e recebeu os cuidados do seu m&eacute;dico, Eugenio Garc&iacute;a Arrieta. O artista a dedicou ao doutor como um gesto de gratid&atilde;o e reconhecimento por sua dedica&ccedil;&atilde;o e amizade.&nbsp;
A obra &eacute; considerada um de seus &uacute;ltimos autorretratos e um dos mais expressivos da sua carreira. Nela, ele se mostra fr&aacute;gil e debilitado, apoiado pelo outro homem que lhe oferece um copo de medicamento. Ao fundo, v&ecirc;-se um grupo de figuras sombrias que representam os seus medos e ang&uacute;stias. O quadro &eacute; um testemunho da rela&ccedil;&atilde;o entre o artista e Arrieta, mas tamb&eacute;m da sua vis&atilde;o sobre a vida e a morte.

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8 curiosidades sobre as Pinturas Negras de Francisco Goya

Imagem de 5 artistas incríveis que não eram pessoas tão boas assim no megacurioso

Conheça a história de alguns notórios artistas que demonstraram ser pessoas horríveis ao longo de suas vidas

At&eacute; que ponto &eacute; poss&iacute;vel separar o artista do ser humano? Ao longo da hist&oacute;ria da humanidade, exemplos de pessoas com carreiras art&iacute;sticas brilhantes e car&aacute;ter question&aacute;vel n&atilde;o s&atilde;o escassos. Afinal, celebridades nada mais s&atilde;o do que pessoas comuns em termos de sentimentos, mas que ficaram famosas por ter um talento fora do padr&atilde;o.
Ent&atilde;o, a grande quest&atilde;o segue sendo: voc&ecirc; seria capaz de apreciar o trabalho de algu&eacute;m se soubesse todas as a&ccedil;&otilde;es question&aacute;veis que ela j&aacute; tomou em sua vida? Nos pr&oacute;ximos par&aacute;grafos, separamos uma lista de artistas excepcionais que ficaram reconhecidos por suas atitudes horr&iacute;veis quanto seres humanos. Veja s&oacute;!
<h2>1. Paul Gauguin</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03003013474019.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)
Al&eacute;m de ter sido um pintor completamente not&oacute;rio, Paul Gauguin tamb&eacute;m ficou conhecido por ser o cara respons&aacute;vel por cortar a orelha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123491-conheca-van-gogh-o-caozinho-sem-orelha-e-com-dons-artisticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vincent Van Gogh</a>. Os dois eram amigos de longa data e faziam artes baseadas nos mesmos temas, mas tamb&eacute;m eram pessoas dif&iacute;ceis de se trabalhar e conviver.
Ap&oacute;s se desentender com Van Gogh, Gauguin fugiu para a Polin&eacute;sia Francesa. Por&eacute;m, o pior ainda estava por vir. Em 1891, o pintor abandonou sua esposa e seus cinco filhos para morar no Taiti &mdash; onde passou a transformar meninas menores de idade polin&eacute;sias em suas noivas.&nbsp;
<h2>2. Richard Prince</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03003147559021.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Richard Heathcote/Getty Images)
Atualmente com 73 anos, Richard Prince tornou-se um artista altamente desejado, com obras sendo vendidas por milh&otilde;es de d&oacute;lares. Em 2015, suas pe&ccedil;as chegaram a ser nomeadas como as mais lucrativas entre todos os artistas vivos. No entanto, existe um problema em tudo isso: ele &eacute; criticado, e processado, por roubar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123724-os-6-maiores-roubos-da-historia-da-arte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artes</a> de outras pessoas.
Em 2014, Prince realizou uma exposi&ccedil;&atilde;o de fotos que ele simplesmente copiou do Instagram &mdash; as quais foram vendidas por US$ 100 mil cada. No passado, ele tamb&eacute;m foi processado por roubar 30 fotografias do fot&oacute;grafo franc&ecirc;s Patrick Cariou, desenhar guitarras el&eacute;tricas nelas, lucrar milh&otilde;es de d&oacute;lares e n&atilde;o fornecer qualquer tipo de cr&eacute;dito.
<h2>3. Eric Gill</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03003326967024.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Fred Morley/Fox Photos/Getty Images)
No in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, Eric Gill mostrou ao mundo todos os seus talentos como um incr&iacute;vel escultor, sendo respons&aacute;vel por inspirar milhares de artistas na Gr&atilde;-Bretanha e al&eacute;m. Suas esculturas est&atilde;o espalhadas por v&aacute;rios lugares de Londres e at&eacute; mesmo no pr&eacute;dio da sede europeia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas.
Por&eacute;m, Gill era uma pessoa no m&iacute;nimo esquisita em sua vida particular. Segundo historiadores, ele teria tentado seduzir pelo menos uma de suas irm&atilde;s durante a vida e h&aacute; relatos que ele teria dormido com as duas. Al&eacute;m disso, ele conduziu experimentos sexuais no cachorro de estima&ccedil;&atilde;o da fam&iacute;lia durante anos.
<h2>4. Bob Kane</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03003500700025.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Durante sua vida inteira, Bob Kane alegou ser o inventor de Batman, que nada mais seria do que uma c&oacute;pia do trabalho de seu amigo Bill Finger, o Caped Crusader. N&atilde;o bastasse Finger nunca ter sido creditado pela sua obra, Kane tamb&eacute;m sempre se aproveitou para esfregar isso na sua cara.
De acordo com pesquisadores, Finger foi respons&aacute;vel por toda a hist&oacute;ria de fundo de Bruce Wayne, mas tamb&eacute;m criou personagens relevantes da saga como a Mulher-Gato, Robin e o Coringa. No fim das contas, o verdadeiro criador de um dos her&oacute;is mais famosos do mundo morreu sem ter recebido qualquer cr&eacute;dito ou dinheiro pelo seu trabalho, tudo por culpa de Bob Kane.&nbsp;
<h2>5. Pablo Picasso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03003522990027.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: George Stroud/Getty Images)
<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118069-pablo-picasso-a-vida-e-a-morte-de-um-dos-fundadores-do-cubismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pablo Picasso</a> &eacute; de longe um dos artistas mais famosos de todos os tempos, sendo conhecido pelo seu trabalho completamente irreverente como pintor. No entanto, o que o faz entrar para a lista? Fora da sua vida p&uacute;blica, Picasso era um homem problem&aacute;tico e extremamente exigente &mdash; colocando sua fam&iacute;lia e amigos no inferno na Terra.
Embora tenha ganhado muito dinheiro com sua carreira, ele nunca deixou nada para seus entes queridos e ainda fez quest&atilde;o que boa parte de sua fam&iacute;lia permanecesse em extrema pobreza para "aprender uma li&ccedil;&atilde;o de vida". Para finalizar a hist&oacute;ria, ele tamb&eacute;m era conhecido por in&uacute;meros casos de infidelidade, abuso verbal e emocional com sua esposa.

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5 artistas incríveis que não eram pessoas tão boas assim

Imagem de 5 obras de arte que foram motivo de controvérsia recentemente no megacurioso

Mesmo em mundo cada vez mais progressivo, a arte continua a ser polêmica

Considerando que a arte &eacute; feita com diversos objetivos, seja para provocar, criticar e abordar temas complexos ou tabus, n&atilde;o &eacute; de se surpreender que muitas das obras mais influentes do mundo j&aacute; tenham causado algum tipo de controv&eacute;rsia em suas exibi&ccedil;&otilde;es originais.
O mais impressionante &eacute; que esse tipo de debate continua a existir mesmo em tempos contempor&acirc;neos. Por isso, separamos algumas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124530-6-obras-de-arte-famosas-que-foram-destruidas-acidentalmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obras de arte</a> que causaram pol&ecirc;mica nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Confira logo abaixo!
<h2>5. Chair de Allen Jones</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03181515682334.jpg" alt="A obra de Allen Jones ainda &eacute; mal vista por ativistas pela forma de retratar mulheres." />A obra de Allen Jones ainda &eacute; mal vista por ativistas pela forma de retratar mulheres. (Fonte:&nbsp;<a class="copyright copyright-author">Allen Jones/WikiArt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</a>
Se voc&ecirc; assistiu ao cl&aacute;ssico filme&nbsp;Laranja Mec&acirc;nica, dirigido por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123794-os-6-melhores-filmes-de-todos-os-tempos-segundo-1600-criticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stanley Kubrick</a>, ent&atilde;o j&aacute; viu refer&ecirc;ncias &agrave; obra Chair e outras esculturas exc&ecirc;ntricas de Allen Jones. Para essa pe&ccedil;a, o artista usou um manequim feminino seminu e contorcido para fazer uma cadeira, algo que foi repetido por ele diversas vezes para outros tipos de m&oacute;veis posteriormente.
Exibida pela primeira vez em 1969, nem precisamos dizer que a obra original foi vista como escandalosa e, mesmo anos depois, em 1986, ela foi degradada com removedor de tinta por ativistas.
<h2>4. My Bed de Tracy Emin</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03181952101336.jpg" alt="Em 1999, ainda era tabu abordar a depress&atilde;o de forma t&atilde;o aberta." />Em 1999, ainda era tabu abordar a depress&atilde;o de forma t&atilde;o aberta. (Fonte: Tracy Emin/Tate Uk/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Uma cama, um tapete e alguns objetos espalhados pelo ch&atilde;o podem parecer inofensivos, mas essa cena causou muita controv&eacute;rsia quando foi apresentada como obra de arte por Tracy Emin, em 1999.
A exibi&ccedil;&atilde;o My Bed tinha como objetivo abordar temas como <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124576-5-fatos-sobre-a-saude-mental-dos-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">depress&atilde;o</a>, a imperfei&ccedil;&atilde;o feminina e as falhas dos dia a dia que nem sempre s&atilde;o vistas de forma &iacute;ntima, ou seja, no quarto de quem sofre com isso.
Embora muitos tenham considerado essa exibi&ccedil;&atilde;o nojenta, ela tamb&eacute;m recebeu elogios pela abordagem diferente de um assunto que ainda era tabu na d&eacute;cada de 1990.
<h2>3. Dropping a Han Dynasty Urn&nbsp;de Ai Weiwei</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03182150414337.jpg" alt="A destrui&ccedil;&atilde;o desta urna ainda gera certa pol&ecirc;mica no mundo art&iacute;stico." />A destrui&ccedil;&atilde;o desta urna ainda gera certa pol&ecirc;mica no mundo art&iacute;stico. (Fonte: Ai Weiwei/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O artista Ai Weiwei sempre foi um grande cr&iacute;tico do governo Chin&ecirc;s, costumando a usar suas obras como provoca&ccedil;&atilde;o e como uma luta pela liberdade de express&atilde;o. O conjunto de imagens conhecido como Dropping a Han Dynasty Urn, de 1995, mostra Weiwei derrubando uma urna cerimonial da Disnastia Han e a deixando quebrar em v&aacute;rios peda&ccedil;os no ch&atilde;o.
Considerando o valor cultural e o simbolismo que a urna possu&iacute;a, esse ato foi visto por muitos como desnecess&aacute;rio e pol&ecirc;mico, mas o artista usou uma frase do pr&oacute;prio Mao Ts&eacute;-Tung para se defender, alegando que "s&oacute; podemos construir um novo mundo se destruirmos o antigo".
<h2>2. Piss Christ&nbsp;de Andres Serrano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03182440492341.jpg" alt="Andres Serrano fez o mesmo com outras figuras b&iacute;blicas, mas esta ainda &eacute; a mais conhecida." />Andres Serrano fez o mesmo com outras figuras b&iacute;blicas, mas esta ainda &eacute; a mais conhecida. (Fonte:&nbsp;Andres Serrano/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A foto de 1987 intitulada de Piss Christ, da s&eacute;rie de obras conhecidas como Immersions, causou uma pol&ecirc;mica gigantesca n&atilde;o s&oacute; na comunidade art&iacute;stica, como em boa parte do mundo. A imagem de Andres Serrano mostra nada menos do que um Jesus crucificado de pl&aacute;stico submerso em um tanque cheio da urina do artista.
Serrano recebeu in&uacute;meras amea&ccedil;as de mortes na &eacute;poca, irritou senadores norte-americanos e teve uma vers&atilde;o da foto vandalizada em uma exibi&ccedil;&atilde;o na Fran&ccedil;a em 2011.
<h2>1. Fountain&nbsp;de Marcel Duchamp</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/03/03182642688343.jpg" alt="Quem diria que um mict&oacute;rio seria t&atilde;o pol&ecirc;mico e causaria tantos questionamentos sobre o que &eacute; arte?" />Quem diria que um mict&oacute;rio seria t&atilde;o pol&ecirc;mico e causaria tantos questionamentos sobre o que &eacute; arte? (Fonte:&nbsp;Marcel Duchamp/Tate Uk/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Hoje em dia, pode parecer surreal que um mict&oacute;rio tenha causado tanto esc&acirc;ndalo na comunidade art&iacute;stica, mas foi o que aconteceu quando Marcel Duchamp apresentou o objeto para a "Sociedade de Artistas Independentes", em 1917. A organiza&ccedil;&atilde;o recusou o mict&oacute;rio, explicando que aquilo n&atilde;o poderia ser considerado arte.
Essa a&ccedil;&atilde;o iniciou um grande questionamento sobre o que constitui uma obra de arte e qual o papel das institui&ccedil;&otilde;es em avali&aacute;-las e qualific&aacute;-las. Como d&aacute; para imaginar, isso fez com que o objeto intitulado de Fountain&nbsp;por Duchamp ganhasse uma import&acirc;ncia inquestion&aacute;vel no mundo art&iacute;stico.

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5 obras de arte que foram motivo de controvérsia recentemente

Imagem de Brasil é o 2º país do mundo em correções e remoções de tatuagens no megacurioso

Levantamento feito pela plataforma de idiomas Preply também revela as celebridades que mais influenciam tatuagens

<head></head><body>Tatuagens são comuns em diversos lugares no mundo, inclusive no Brasil. Apesar de ser um sonho ou desejo de muitas pessoas, nem sempre esses trabalhos saem conforme esperado, e aí existem apenas dois caminhos: remoção ou eliminação do desenho feito na pele.Pensando nisso, a plataforma Preply fez um levantamento e descobriu que o Brasil é o segundo país que mais corrige e remove tatuagens no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que tem mais de 1 milhão de buscas anuais de pessoas que procuram remoções de tattoos.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117371-11-tatuagens-criativas-que-se-transformam-ao-movimentar-o-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11 tatuagens criativas que se transformam ao movimentar o corpo</a></li></ul>Em comparação com à nação norte-americana, o número cai cerca de 72.5% em solo brasileiro, uma vez que a população faz cerca de 275 mil pesquisas de remoção ou correção de tatuagens por ano.&nbsp;Já em terceiro lugar está o Reino Unido, seguido da Índia e do Canadá, que integram a lista dos top 5 lugares que mais se arrependem das suas tatuagens.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/27/27101026215084.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)<h2>Quais são as tatuagens mais comuns?</h2>Entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111381-15-exemplos-incriveis-de-tatuagens-que-se-completam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tattoos</a> de linguagem mais corriqueiras estão aquelas de nomes, com mais de 298 mil postagens no Instagram e 2,6 milhões de pesquisas anuais no Google.&nbsp;"Esse tipo de arte normalmente homenageia um membro da família, seja um ente querido que faleceu ou um parceiro, sendo muito representativo para quem faz ou recebe a homenagem", diz Mustafa Ali Sivisoglu, gerente de sucesso de alunos na Preply.&nbsp;O segundo lugar fica com as tatuagens de letras, com um total de 2,2 milhões de postagens no Instagram e pesquisas no Google. Na sequência, estão as tattoos de citações, com mais de 87 mil postagens no Instagram e quase 900 mil pesquisas por ano no Google, que variam de inspiradoras a engraçadas.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/27/27101102748085.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)<h2>Quais celebridades mais inspiram tatuagens?</h2>Além de influentes em Hollywood e na indústria musical, as celebridades podem ter um grande papel nas escolhas de tatuagem das pessoas, seja por conta da letra de uma de suas músicas, uma citação do artista ou do filme que você ama.&nbsp;Entre os mais populares, está em primeiro lugar Ariana Grande, com mais de 1,3 milhão de buscas anuais, seguida de Harry Styles e Justin Bieber, ambos com mais de 1 milhão de fãs procurando por suas tatuagens anualmente.&nbsp;<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123881-por-que-fazemos-tatuagens-a-psicologia-explica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que fazemos tatuagens? A psicologia explica</a></li></ul>Contudo, o destaque é da norte-americana que, em 2019, viralizou depois que os fãs observaram um erro de tradução em sua tatuagem em japonês dedicada ao álbum “7 rings” (“7 anéis” em português). Em vez disso, a expressão foi traduzida como “shichirin”, que significa uma pequena churrasqueira em japonês.Para evitar que situações como essa ocorram, é preciso entender o idioma da tatuagem que você vai fazer ou pedir a um falante nativo para ajudar na tradução antes de fazê-la, adverte Mustafa Ali Sivisoglu.&nbsp;"Uma das partes mais legais desse tipo de tatuagem é que você não está limitado ao seu primeiro idioma. Ademais, várias pessoas gostam do mistério de um idioma que seus colegas não conhecem, então só é preciso ter cuidado para traduções ou ortografia incorretas", aconselha.Veja a seguir as 20 celebridades que mais inspiraram tatuagens no mundo (em volume de pesquisas online):<ul><li>Ariana Grande - 1.328.760 pesquisas</li><li>Harry Styles - 1.096.680 pesquisas</li><li>Justin Bieber - 1.091.880 pesquisas</li><li>Rihanna - 731.880 pesquisas</li><li>Pete Davidson - 726.120 &nbsp;pesquisas</li><li>Jimin - 594.240 pesquisas</li><li>Angelina Jolie - 508.920 pesquisas</li><li>Ben Affleck - 486.480 pesquisas</li><li>Shia Labeouf - 486.120 pesquisas</li><li>Johnny Depp - 405.960 pesquisas</li><li>Scarlett Johansson - 401.160 pesquisas</li><li>David Beckham - 399.840 pesquisas</li><li>Selena Gomez - 399.000 pesquisas</li><li>Adam Levine - 398.640 pesquisas</li><li>Billie Eilish - 397.560 pesquisas</li><li>Drake - 397.440 pesquisas</li><li>Cardi B - 397.320 pesquisas</li><li>Miley Cyrus - 326.640 pesquisas</li><li>Zayn Malik - 326.640 pesquisas</li><li>Mike Tyson - 269.040 pesquisas</li></ul></body>

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Brasil é o 2º país do mundo em correções e remoções de tatuagens

Imagem de "Os Sofrimentos do Jovem Werther": o livro que levou pessoas ao suicídio no megacurioso

Os leitores foram contaminados por uma onda de suicídio que desesperou as autoridades de vários países

<head></head><body>O músico húngaro Reszo Seress não imaginava que a composição em piano que chamou de&nbsp;"<a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/39773-ouca-a-musica-mais-triste-do-mundo-culpada-por-pelo-menos-100-suicidios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Domingo Sombrio</a>", que compôs em 1933 após o término de um relacionamento que o levou a um estado de depressão, se associaria a uma onda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122954-o-que-e-suicidio-assistido-a-pratica-utilizada-por-godard.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suicídios</a> que tirou a vida de 19 pessoas, tanto na Hungria quanto nos Estados Unidos.Ele esperava que sua obra fosse apenas um desabafo, contando com a ajuda de amigos artistas para deixar a letra mais poética e melodicamente mais triste. Depois que a mídia começou a noticiar casos de pessoas que tiraram a própria vida ao som da música, as rádios foram proibidas de tocá-la, a ponto de as autoridades a banirem completamente de seus territórios por acreditarem que algo nela inspirava uma depressão que poderia motivar as pessoas a se matarem.O mesmo aconteceu com a obra do escritor Goethe, Os Sofrimentos do Jovem Werther, o livro que foi banido em vários países.<h2>"Werther fever"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14070922706000.jpg" alt="(Fonte: English Touring Opera/Reprodução)">(Fonte: English Touring Opera/Reprodução)Publicado na Alemanha pela primeira vez em 1774, o livro é uma coletânea de cartas do protagonista Werther ao seu amigo Wilhelm relatando sua paixão obsessiva e impossível por Charlotte, uma mulher culta que vive na alta sociedade alemã e que está prometida a se casar com Albert.A sensibilidade romântica, o sofrimento inerente da alma, o amor inalcançável, idealização e depressão que levam ao suicídio de Werther no final da narrativa por não conseguir viver sem sua amada, são as características do ultrarromantismo, a segunda geração do movimento literário Romantismo do qual o livro faz parte.Werther compôs um herói considerado trágico, que apresenta uma inadequação em relação ao seu destino – ainda que grandes virtudes estejam reservadas para ele, como para qualquer outro –, e o seu amor impossível, "que dói na alma", não encontra alívio senão na morte. E foi exatamente essa ideia de morrer de amor e o quão belamente trágica pode soar, a ponto de despertar a piedade dos leitores, que causou um medo nas autoridades de alguns países.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14071100883001.jpg" alt="(Fonte: A Pilgrim in Narnia/Reprodução)">(Fonte: A Pilgrim in Narnia/Reprodução)Ao ser publicado no final do século XVIII, quando o iluminismo enfatizava a equidade e o amor, o livro de Goethe se tornou um fenômeno popular, sobretudo entre os jovens, sendo traduzido para mais de 20 idiomas diferentes, sob a propaganda de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124285-a-obsessao-historica-das-pessoas-pelo-penis-de-napoleao-bonaparte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Napoleão Bonaparte</a> o leu mais de sete vezes.Da mesma forma que John Green arrebanhou milhares de leitores com seu A Culpa é das Estrelas, em meados de 2012, transformando o mercado literário moderno com o estilo de obra que o público queria consumir –, o mesmo aconteceu da Europa Ocidental ao Norte no século XVIII. No que ficou conhecido como "Werther Fever", os jovens, extremamente atraídos pela tragédia romântica de Goethe, começaram a usar até as roupas descritas no romance, bem como absorverem uma personalidade melancólica como estilo.<h2>Efeito Werther</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14071155707002.jpg" alt="(Fonte: Exploring your Mind/Reprodução)">(Fonte: Exploring your Mind/Reprodução)Os fãs começaram a reproduzir ou a se sentirem motivados a cometerem suicídio tanto por se familiarizarem com o sofrimento emocional do jovem Werther, como também por ele lançar luz sobre um problema estrutural da sociedade: o pobre que nunca venceria.O jovem se sentia infeliz com a maneira como a burguesia tratava mal os trabalhadores manuais ou fazendeiros, e como quem estava na classe inferior estava fadado a uma vida sem perspectivas e, sobretudo, sem pequenas felicidades, como um amor.Por causa desses temas radicais e diálogo direto que aproximou tanto os leitores, o livro foi contestado em muitos países europeus, depois foi terminantemente proibido quando as taxas de suicídios começaram a aumentar pela Europa, como na Itália, Copenhague e Leipzig.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vintage News&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTwHdjhNMwCBc15o2MaIeVwRR3izP97mukJiGK47t4cr3DtfbTB2nvTIL8L5OrxPHnvpFo&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/14/14071259985003.jpg" alt="(Fonte: Vintage News/Reprodução)">(Fonte: Vintage News/Reprodução)Embora nunca tenha sido demonstrado em dados de forma conclusiva a imitação do suicídio, sobretudo pela época em que ocorreram, alguns episódios notórios validaram o medo das autoridades, como quando Christel von Lassberg se afogou no rio Ilm, em Weimar, em 16 de janeiro de 1778, com uma cópia do Werther em seu bolso.Como resultado, a medicina psiquiátrica incorporou a existência do chamado "efeito Werther de contágio suicida" para casos em que há um comportamento de cópia do ato de tirar a própria vida com base em acontecimentos famosos.Muitos países possuem diretrizes para a maneira como a mídia relata casos de suicídios exatamente porque é isso que pode interferir as ações dos outros, e não o ato em si.</body>

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'Os Sofrimentos do Jovem Werther': o livro que levou pessoas ao suicídio

Imagem de Veja 8 imagens que foram pioneiras na fotografia no megacurioso

Desde que a fotografia foi inventada, em meados do século XIX, diversos avanços foram registrados

<head></head><body>A descoberta do fenômeno natural da camera obscura — a captura de luz por um pequeno buraco pode projetar uma imagem espelhada numa superfície oposta — foi o alicerce para o desenvolvimento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotografia</a>.&nbsp;No início, a técnica servia à ciência, nos estudos de ótica e astronomia. Porém, na virada do século XIX, diversas inventores começaram a procurar maneiras de registrar as imagens que viam na camera obscura. Era o início da fotografia.Até o final do mesmo século, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119686-a-evolucao-da-fotografia-com-o-passar-das-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o campo avançaria bastante</a>, com uma série de pioneirismos — e vamos mostrar alguns deles a seguir.&nbsp;<h2>1. A primeira fotografia da história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11195005758334.jpg" alt="A primeira fotografia da história (Fonte: Wikimedia Commons)">A primeira fotografia da história (Fonte: Wikimedia Commons)Ainda que diversos cientistas tenham tentado fixar imagens em superfícies sensíveis à luz, o primeiro que alcançou esse feito foi o francês Joseph Nicéphore Niépce.&nbsp;Para isso, ele usou uma folha de peltre (uma liga metálica), coberta de betume (um derivado de petróleo) e óleo de lavanda. A folha ficou exposta à luz por dias, até que a imagem aparecesse, dependendo do jeito que você olhava para ela. Acima, podemos ver a imagem original à direita e uma versão melhorada ao lado.&nbsp;Mas, por mais rudimentar que pareça aos olhos de hoje, a primeira fotografia foi uma grande conquista para a época. Ela é de 1826.&nbsp;<h2>2. A primeira foto com pessoas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11195709923343.jpg" alt="A primeira foto com pessoas (Fonte: Wikimedia Commons)">A primeira foto com pessoas (Fonte: Wikimedia Commons)Um colega de Niépce, Louis Daguerre, trabalhou com ele em busca de maneiras mais eficazes de fixar a imagem. Outro objetivo era diminuir a exposição à luzes, que precisava ser de horas ou dias. Louis acabou desenvolvendo seu próprio método, o daguerreótipo.&nbsp;Basicamente, a imagem era gravada em uma chapa de mercúrio folheada em prata, tratada com vapor de mercúrio para aparecer a imagem — e outros produtos químicos para fixá-la.&nbsp;A imagem acima é Boulevard du Temple, em Paris, registrada em 1839. Lá no canto inferior esquerdo, é possível ver duas pessoas. Como a exposição era longa, a maioria das pessoas que passava pela rua não saiu na imagem — mas um estava engraxando o sapato do outro e os dois ficaram parados por tempo o suficiente para aparecer.&nbsp;<h2>3. A primeira selfie</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11200521816348.jpeg" alt="A primeira selfie da história, de 1839 (Fonte: Wikimedia Commons)">A primeira selfie da história, de 1839 (Fonte: Wikimedia Commons)O daguerreótipo foi apresentado ao mundo em 1839 e foi uma inovação enorme. Ela atraiu o interesse do estadunidense Robert Cornelius, que montou o primeiro estúdio de fotografia do país — e registrou seu autorretrato. É a primeira imagem do tipo.&nbsp;<h2>4. As primeiras imagens da Lua e do Sol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11201150618351.jpeg" alt="A primeira foto da lua, de 1840">A primeira foto da lua, de 1840Ainda hoje é complicado tirar fotos do Sol e da Lua, que emitem muita luz e ficam frequentemente estourados nas imagens: alguns celulares até usam inteligência artificial para resolver isso, por exemplo. Mas, em 1840, o estadunidense John William Draper fez um daguerreótipo do nosso satélite natural. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11201457728353.jpeg" alt="A primeira foto do sol, de 1845 (Fonte: Twitter/Reprodução)">A primeira foto do sol, de 1845 (Fonte: Twitter/Reprodução)Já a primeira imagem do Sol é de cinco anos depois, tirada em 1845.<h2>5. A primeira foto usada no jornalismo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11201716555354.jpeg" alt="A primeira foto usada no jornalismo, de 1848 (Fonte: Twitter/Reprodução)">A primeira foto usada no jornalismo, de 1848 (Fonte: Twitter/Reprodução)O fotojornalismo se tornou <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/101282-voce-conhece-a-dramatica-historia-por-tras-desta-estarrecedora-fotografia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma ferramenta importantíssima</a> nas décadas que se seguiram, após a invenção da fotografia. O primeiro uso da técnica com esse intuito aconteceu já em 1848, no jornal francês L'Illustration, que cobria a Revolução de 1848.<h2>6. A primeira foto aérea</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11202001389355.jpg" alt="A primeira foto aérea, de 1860 (Fonte: Wikimedia Commons)">A primeira foto aérea, de 1860 (Fonte: Wikimedia Commons)Acredita-se que outras fotos aéreas tenham sido tiradas antes disso, mas essa é a mais antiga que ainda existe. Ela é intitulada Boston Como a Águia e o Ganso Selvagem Veem e foi tirada com a ajuda de um balão, em 1860.<h2>7. A primeira fotografia colorida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11202238903356.jpeg" alt="A primeira foto colorida, de 1861 (Fonte: Twitter/Reprodução)">A primeira foto colorida, de 1861 (Fonte: Twitter/Reprodução)Ao longo do século XIX, inúmeros experimentos com a fotografia foram desenvolvidos — e a aplicação de cor às imagens foi um dos mais importantes. Essa imagem, de 1861, registra uma fitinha decorativa. Ela foi feita com a aplicação de filtros RGB (vermelho, verde e azul) em três imagens, que foram sobrepostas depois disso.<h2>8. A primeira imagem subaquática</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11202533552357.jpeg" alt="A primeira imagem subaquática com pessoas, de 1899 (Fonte: Twitter/Reprodução)">A primeira imagem subaquática com pessoas, de 1899 (Fonte: Twitter/Reprodução)Antes mesmo da virada do século, o campo da fotografia já tinha avançado muito, permitindo feitos como a imagem acima, que registra um mergulhador em detalhes. Mas essa, contudo, é a primeira foto subaquática com pessoas — em que é possível ver alguma coisa. A primeira, de fato, é a imagem abaixo, bastante borrada.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/11/11202741980358.jpeg" alt="Fonte: Twitter/Reprodução">Fonte: Twitter/ReproduçãoÉ claro que, depois disso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119686-a-evolucao-da-fotografia-com-o-passar-das-decadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a fotografia continuaria se desenvolvendo</a>: câmeras portáteis se popularizaram, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124662-como-funciona-a-revelacao-instantanea-de-uma-foto-tipo-polaroid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotografia instantânea</a> e a digital surgiram, entre outros avanços. Outra das fotografias pioneiras foi registrada há pouco tempo, em 2019: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111172-historico-telescopios-na-terra-registram-a-imagem-de-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a imagem de um buraco negro</a>.</body>

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Veja 8 imagens que foram pioneiras na fotografia

Imagem de Incêndio no Gran Circo: uma das maiores tragédias do Brasil no megacurioso

O incêndio no circo em Niterói deixou mais de 500 mortos e 800 feridos, em 1961

<head></head><body>O dia 17 de dezembro de 1961 ficou marcado pela tragédia do Gran Circo Norte Americano, um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/89318-mais-de-mil-vitimas-as-historias-de-5-incendios-que-chocaram-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">piores incêndios da história do Brasil</a>. O desastre em Niterói (RJ) terminou com 503 pessoas mortas, a maioria crianças, e mais de 800 feridos.Apresentado como o "maior circo da América Latina", à época, o Gran Circo estreou no município dois dias antes do evento fatal, atraindo a população com diversas atrações, incluindo mais de 100 animais. O empreendimento liderado por Danilo Stevanovich recebeu, naquela tarde, 3 mil pessoas.Embora o espaço estivesse lotado, a sessão ocorria sem problemas, até que uma das trapezistas notou as primeiras chamas, enquanto preparava a sua apresentação. O fogo teria começado perto da entrada principal e não demorou a chegar até a lona, revestida de parafina, o que facilitou a sua queima.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/07/07142654253000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Com os pedaços de lona pegando fogo e caindo sobre a multidão, que tentava escapar dali de qualquer jeito, o cenário infernal estava formado. De acordo com os jornais da época, o Gran Circo foi completamente destruído em 20 minutos.<h2>Queimaduras e pisoteamentos</h2>Em meio à dificuldade para a retirada de milhares de pessoas do incêndio no circo, a elefanta Semba, que iria se apresentar no picadeiro, se assustou com o fogo e o barulho. Com medo, ela partiu em debandada, fazendo um enorme buraco na lona, por meio do qual muitos escaparam.Apesar de salvar vários espectadores, com a saída de emergência improvisada, a atitude do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122299-por-que-elefantes-estao-se-vingando-e-matando-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paquiderme</a> de 4 toneladas também foi fatal para outros tantos. É que durante a fuga, o animal gigante passou por cima de quem estava à sua frente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/07/07142958839002.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os feridos, muitos deles com grande parte do corpo queimada, foram levados para os hospitais da região, mas uma greve dos médicos quase pôs tudo a perder. Com a enorme quantidade de pacientes, vários precisaram ir para o Rio de Janeiro, que recebeu profissionais de todo o Brasil e até do exterior para auxiliar nos tratamentos.Diante do alto número de mortos, as agências funerárias apresentaram dificuldade para atender à demanda, sendo preciso contratar carpinteiros que usaram o estádio Caio Martins como oficina provisória para a fabricação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124793-michael-mick-meaney-o-homem-que-sobreviveu-ao-ser-enterrado-vivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caixões</a>. A abertura de túmulos extras também foi necessária, trabalho que contou com a participação de presidiários.<h2>Qual foi a causa?</h2>A versão mais aceita sobre a causa do incêndio do Gran Circo em Niterói é a de que ele teria sido iniciado por um trabalhador que ajudou na montagem da estrutura. Conhecido como “Dequinha”, o homem foi demitido e barrado ao tentar entrar sem pagar no espetáculo.Para se vingar, ele decidiu colocar fogo no circo, com a ajuda de dois amigos. Os três foram presos alguns dias depois e condenados à prisão, mas Dequinha escapou do presídio, em 1973, sendo encontrado morto com 13 tiros, posteriormente.</body>

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Incêndio no Gran Circo: uma das maiores tragédias do Brasil

Imagem de Hally War: o fazendeiro que construiu 'pontes vivas' na Índia no megacurioso

Arte conhecida como 'jingkieng jri', as estruturas que ligam as eras no país se assemelham a elementos de histórias de fantasia

<head></head><body>Semelhantes às estruturas de mundos de fantasia, as pontes jingkiengjriksiar, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123993-populacao-da-india-deve-superar-a-da-china-em-abril-de-2023-segundo-onu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Índia</a>, concebidas em respeito às lendas locais, são um cartão-postal surpreendente. Constituídas de raízes vivas, elas remontam a centenas de anos e respeitam os conceitos de vida da tribo Khasi, para quem a ideia de uma árvore no formato de elo vai muito além do que é contado nas histórias.Hally War, um agricultor de 68 anos da vila de Siej e membro da tribo Khasi, conta que, no início dos tempos, 16 tribos primordiais viviam com seu criador no reino das nuvens, conhecido como uma morada celestial. Certo dia, um dos homens olhou para baixo e descobriu um paraíso repleto de cachoeiras, selvas e comidas idílicas. Foi então que ele pediu ao seu líder um meio de transitar entre os dois mundos: a jingkiengjriksiar, uma mítica "ponte dourada" que estabeleceu a conexão entre terras particularmente distintas.As histórias se perpetuaram no país e vários povos se juntaram não para construir essas pontes pelas florestas locais, mas para cultivá-las. Hoje, elas são conhecidas como jingkieng jri e consistem em raízes aéreas entrelaçadas na forma de estruturas sólidas, conectando o passado, o presente e o futuro de grupos ancestrais. “Os construtores indianos então se voltaram para seu ambiente natural para aproveitar as matérias-primas e começaram a levantar estruturas e pontes sobre os riachos e terrenos inóspitos”, escreve Ian Lyngdoh, autor do livro Ficus Khasiana.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10090018608034.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)A arte de tecer raízes tem como base a Ficus elastica, uma espécie de figueira que, caso se reforce com outras semelhantes, é capaz de gerar resultados surpreendentemente resistentes. Lyngdoh esclarece que, a cada ano, essas pontes ficam ainda mais fortes e, enquanto as árvores permanecerem vivas, chegam a durar mais de 500 anos, acomodando até 50 pessoas ao mesmo tempo. "Herdando uma cultura profundamente enraizada no meio ambiente, as pessoas desenvolveram uma arquitetura viva que não foi encontrada em nenhum outro lugar em termos de aplicação e filosofia", completa.Em entrevista, War conta que começou a interagir com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/90636-conheca-o-rapaz-que-tem-pes-e-maos-como-raizes-de-arvore.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raízes</a> vivas aos nove anos, quando passava tempo com seu avô nas proximidades do rio Ummunoi. Assim, com um forte interesse em dar continuidade à tradição, ele aprendeu sobre as características das raízes aéreas flexíveis, meios de as ancorar com outros objetos e como preparar arranjos arquitetônicos para garantir o modelo desejado — tudo com a intenção de elevar uma ponte forte o suficiente para se sustentar sozinha.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10085939390031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Nesse processo, War também aprendeu sobre uma série de propriedades florestais que definiriam o tratamento dado em relação a todos os processos de cuidado e de manutenção com o meio ambiente. Isso inclui conhecimentos sobre frutas e cogumelos hostis, plantas que pudessem prevenir <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124829-5-aristocratas-que-enfrentaram-doencas-mentais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças</a>, materiais para tratar pedras nos rins e uma série de artifícios que ajudasse o ser humano sem prejudicar o ambiente local.<h2>Jingkieng jri é sobre ter paciência</h2>Durante o processo de levantamento das pontes, War entendeu como o tempo agiria em seu crescimento natural. Essa etapa de acompanhamento estimulou o agricultor a refletir sobre diversos conceitos trazidos por sua tribo e o levou a reconhecer o respeito que o povo tem pelo diengjri, como a Ficus elastica é conhecida pelos Khasi. “O diengjri em algumas aldeias é sagrado e certos ritos e rituais são realizados dentro e ao redor da árvore ficus. É considerado o salvador e protetor da floresta pelos habitantes”, escreve Lyngdoh.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/10/10090058422035.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Para os sacerdotes da religião tradicional, a "ponte dourada" não apenas conecta eras, mas destaca uma ligação simbólica entre o mundo físico e espiritual, sendo atribuída a um caráter transcendental e sagrado. “Só os velhos podiam plantar esse tipo de árvore. Acreditava-se que as raízes drenariam a força vital dos jovens e a possibilidade de gerar filhos”, lembra War. Desde então, construir as pontes se tornou o trabalho de sua vida, levando cerca de 50 anos para concluir o "primeiro estágio" da ponte de seu avô e outros 17 em um segundo ponto de interesse.Em 2022, a Índia apresentou uma proposta para incluir o diengjri entre os locais de Patrimônio Mundial da UNESCO e contribuir para "a ecologia através da restauração florestal e ribeirinha". Com isso, o país espera que cerca de 72 pontes vidas em Meghalaya sejam protegidas globalmente, estabelecendo uma "viagem etnobotânica distinta enraizada na profunda reciprocidade e síntese cultura-natureza", "um apogeu da relação homem-planta" e "um avanço notável em design e engenharia baseados na natureza".</body>

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Hally War: o fazendeiro que construiu 'pontes vivas' na Índia

Imagem de São Paulo terá exposição de finalistas do "Mundial de Rabiscos" no megacurioso

Evento organizado pela Red Bull dará a oportunidade de ver as artes dos 40 finalistas. Um deles será escolhido para representar o Brasil na grande final

<head></head><body>Há algum tempo, a Red Bull criou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124467-brasil-recebe-mundial-de-rabiscos-e-leva-campeao-para-a-europa.htm#:~:text=Nessa%20competi%C3%A7%C3%A3o%2C%20os%20participantes%20podem,18%20anos)%20para%20a%20Holanda." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Red Bull Doodle Art</a>, que também é conhecido popularmente como "campeonato mundial de rabiscos". A etapa nacional já está em andamento, e neste fim de semana o público terá a chance de ver uma exposição com as 40 obras finalistas.Após meses de seletivas e mais de 31 mil obras inscritas, 40 doodles serão expostas em São Paulo, no AMATA, que será transformado em uma galeria e ganhará experiências imersivas no mundo artístico.Esse evento servirá para definir quem será o campeão nacional e representará a nação na fase internacional, diante de mais de 50 países, na Holanda.<ul><li style="font-weight: bold;">Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109161-veja-20-doodles-historicos-escolhidos-pela-google.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Veja 20 doodles históricos escolhidos pela Google</a></li></ul>Entre os 40 finalistas, há classificados de quatro regiões do Brasil. São Paulo é o Estado com a maior quantidade de desenhistas na decisão: 13 estudantes de universidades paulistas se classificaram, sendo nove da capital, três de Campinas e um de São José dos Campos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/04/12/12174728413326.png" alt="Doodle feito por Giovana Bars, estudante universitária da USP, que é uma das 40 finalistas da competição. (Fonte: Red Bull Doodle Art/Divulgação)">Doodle feito por Giovana Bars, estudante universitária da USP, que é uma das 40 finalistas da competição. (Fonte: Red Bull Doodle Art/Divulgação) <h2>O que vai acontecer no evento?</h2>Para os interessados em participar do evento, um resumo do que irá acontecer. Na sexta (14), os fãs de desenhos que passarem pelo local irão conferir de perto uma exposição com os doodles finalistas.&nbsp;Já no sábado (15), além dela, poderão participar de workshops exclusivos e ter contato com personalidades ilustres, como Mauro Martins. O ilustrador brasileiro, que também é um dos jurados do evento, dá aulas sobre doodles e já fez exposições pelo mundo, como a Elephant Parade.&nbsp;No evento, Mauro se unirá à artista Lilian Farrish e um especialista convidado para escolherem o brasileiro que irá representar o país na etapa mundial, que acontece no mês de maio, em Amsterdã, na Holanda. O vencedor ganhará mentoria de um renomado profissional, terá a sua obra transformada em NFT e viverá uma imersão futurista na Europa.Os interessados em acompanhar a fase final da competição nacional podem retirar os ingressos, válidos para os dias 14 e 15 de abril, de maneira gratuita acessando o <a href="https://www.eventbrite.com.br/e/red-bull-doodle-art-brasil-tickets-538479154647" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial do evento</a>. Já para os que quiserem conhecer um pouco mais sobre as obras selecionadas, basta <a href="https://www.redbull.com/br-pt/events/red-bull-doodle-art-brasil" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clicar aqui</a>.</body>

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