Imagem de Asteroide que passou raspando pela Terra é detectado depois de três dias no megacurioso

Cientistas só notaram asteroide do tamanho de um avião passando perto do planeta depois que ele já estava indo embora

Gra&ccedil;as aos cinemas, muita gente aprendeu que, no caso de um asteroide ou meteoro passar perto da Terra, a humanidade sempre vai saber de sua chegada v&aacute;rios dias antes para se preparar como no cl&aacute;ssico "Impacto Profundo". Infelizmente, quem j&aacute; viu a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;falar sobre o assunto sabe bem que algo assim ainda &eacute; um sonho distante; quem dir&aacute; ent&atilde;o se <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/118796-veja-nasa-pretende-defender-terra-colisao-espacial.htm">defender</a> contra a queda do objeto (e nem adianta pensar em mandar um grupo de mineradores para o espa&ccedil;o para tentar destru&iacute;-lo).
Prova disso veio com um caso que ocorreu recentemente. Segundo o site <a href="http://earthsky.org/space/asteroid-2017-oo1-close-pass-undetected">EarthSky</a>, um asteroide &ldquo;pequeno&rdquo; passou raspando pela Terra no dia 20 de julho. E ningu&eacute;m ficou sabendo at&eacute; tr&ecirc;s dias depois, quando o 2017 001 (sim, esse &eacute; o nome do asteroide), foi detectado por um telesc&oacute;pio no Hava&iacute;, viajando a aproximadamente 37,3 mil km/h.
O motivo para ele ter seguido despercebido? Simples: ele tinha uma superf&iacute;cie muito escura, de forma que a luz n&atilde;o refletia nele &ndash; o que, por sua vez, o tornou dif&iacute;cil de identificar.
<h2>Potencial para causar estragos</h2>
Ap&oacute;s estudarem o objeto, os cientistas conclu&iacute;ram que o asteroide tinha dimens&otilde;es aproximadas de 25 x 78 metros, o que equivale a um avi&atilde;o Boeing 737. Em escala astron&ocirc;mica, isso &eacute; ridiculamente pequeno, mas basta notar que o meteoro que caiu na R&uacute;ssia em 2013 causou uma explos&atilde;o, destruiu janelas e feriu milhares de pessoas em Chelyabinsk mesmo tendo um ter&ccedil;o desse tamanho, para voc&ecirc; imaginar o potencial do estrago.
A boa not&iacute;cia &eacute; que, apesar dos n&uacute;meros, o 2017 001 n&atilde;o causou danos, passando a 123 mil quil&ocirc;metros (aproximadamente um ter&ccedil;o da dist&acirc;ncia da Lua). Mesmo assim, considerando novamente a escala astron&ocirc;mica, o asteroide &ldquo;tirou fina&rdquo; do nosso planeta. Fica uma mensagem um pouco preocupante para sempre estarmos preparados para tudo.

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Asteroide que passou raspando pela Terra é detectado depois de três dias

Imagem de Por que as montanhas de Marte são muito mais altas do que as da Terra? no megacurioso

O Planeta Vermelho abriga a montanha mais alta do Sistema Solar, e isso se deve a uma combinação de fatores

N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos um bocado a respeito de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte" target="_blank">Marte</a> por aqui &mdash; nosso vizinho, tamb&eacute;m conhecido pelo apelido carinhoso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" target="_blank">Planeta Vermelho</a>. Pois, apesar de a Terra contar com uma geologia exuberante e montanhas superaltas, como &eacute; o caso do <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Everest" target="_blank">Monte Everest</a>, com seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/43195-confira-8-curiosidades-sobre-o-monte-everest.htm" target="_blank">mais de 8,8 mil metros</a> de altitude, isso n&atilde;o &eacute; nada comparado com as forma&ccedil;&otilde;es que existem <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank">na superf&iacute;cie marciana</a>!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/26/26124652078635.jpg" />Monte Olimpo
Afinal, caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, &eacute; l&aacute; que est&aacute; localizada a montanha mais alta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sistema+Solar" target="_blank">Sistema Solar</a>, o Monte Olimpo, que tem cerca de 27 quil&ocirc;metros de altura e 600 km de di&acirc;metro. Mas, como &eacute; poss&iacute;vel que Marte conte com montanhas t&atilde;o gigantescas &mdash; e que, por compara&ccedil;&atilde;o, fazem as da Terra parecerem miniaturas?
Na verdade, conforme explicou o professor de Ci&ecirc;ncias da Terra Dave Consiglio, em um post no site <a href="https://www.quora.com/Why-are-the-mountains-and-volcanoes-on-Mars-so-much-taller-than-those-on-Earth/answer/Dave-Consiglio" target="_blank">Quora</a>, s&atilde;o v&aacute;rios os fatores que contribuem para que o Planeta Vermelho apresente essas fei&ccedil;&otilde;es.
<h2>Combina&ccedil;&atilde;o de fatores</h2>
Um deles &eacute; o fato de, no passado, Marte (at&eacute; onde se sabe) n&atilde;o ter contado com placas tect&ocirc;nicas &mdash; se elas existiram, n&atilde;o foram muitas! &mdash;, o que significa que o calor presente no interior do Planeta Vermelho teria apenas alguns pontos para &ldquo;escapar&rdquo; para a superf&iacute;cie. Aqui na Terra, como voc&ecirc; sabe, h&aacute; movimenta&ccedil;&atilde;o de placas tect&ocirc;nicas e milhares de vulc&otilde;es e fendas pelos quais a press&atilde;o das entranhas do nosso mundo &eacute; liberada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/26/26124802265636.jpg" />Monte Arsia, outro vulc&atilde;o extinto de Marte
Pois os cientistas sabem que existiram vulc&otilde;es em Marte, como &eacute; o caso do Monte Olimpo, por exemplo, que nada mais &eacute; do que um imenso vulc&atilde;o extinto que esteve ativo h&aacute; bilh&otilde;es de anos. Isso nos leva a outro fator, relacionado com a gravidade no Planeta Vermelho. Por ser mais fraca do que a da Terra, ela permitiu que vulc&otilde;es se tornassem cada vez mais altos, gra&ccedil;as ao ac&uacute;mulo do enorme volume de lava que eles iam expelindo.
Ademais, como a eros&atilde;o em Marte &eacute; incrivelmente baixa, os vulc&otilde;es n&atilde;o sofreram muito desgaste com o passar do tempo, o que permitiu que eles permanecessem altos. Assim, basicamente, o Planeta Vermelho conta com montanhas imensas por causa da limitada quantidade de erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas (certamente descomunais) que ocorreram em um ambiente de baixa gravidade e pouca eros&atilde;o.&nbsp;

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Por que as montanhas de Marte são muito mais altas do que as da Terra?

Imagem de Análise revela que pode existir muito mais água na Lua do que se pensava no megacurioso

Cientistas acreditam que o satélite conta com um vasto reservatório de água

Pode parecer imposs&iacute;vel, mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua" target="_blank">Lua</a>, apesar de aparentemente ser completamente seca, <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">cont&eacute;m &aacute;gua</a> &mdash; tanto que uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/24506-sonda-espacial-sovietica-encontrou-agua-na-lua-em-1976.htm" target="_blank">sonda espacial sovi&eacute;tica</a> inclusive teria coletado amostras contendo a subst&acirc;ncia em meados da d&eacute;cada de 70. Isso, ali&aacute;s, do ponto de vista do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/32596-nasa-pretende-explorar-a-lua-em-busca-de-agua-e-suprimentos.htm" target="_blank">estabelecimento de bases</a> de apoio para <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial" target="_blank">viagens espaciais ou de col&ocirc;nias</a> no sat&eacute;lite, &eacute; incrivelmente importante.
O problema &eacute; que estimativas realizadas no passado apontaram que a quantidade de &aacute;gua na Lua n&atilde;o passaria de uma parte por milh&atilde;o, o que significa que abund&acirc;ncia n&atilde;o seria o melhor adjetivo para descrever a situa&ccedil;&atilde;o &ldquo;aqu&aacute;tica&rdquo; no astro. Por&eacute;m, parece que os cientistas t&ecirc;m novidades!
<h2>Mas, antes, como a &aacute;gua foi parar l&aacute;?</h2>
Segundo Signe Dean, do site <a href="http://www.sciencealert.com/the-moon-is-loaded-with-heaps-of-water-much-more-than-we-ever-expected" target="_blank">Science Alert</a>, a verdade &eacute; que ningu&eacute;m sabe exatamente como a &aacute;gua foi parar na Lua. Al&eacute;m disso, por conta da falta de uma atmosfera mais substancial, da gravidade mais &ldquo;frouxinha&rdquo; &mdash; comparada com a que temos aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra" target="_blank">Terra</a> &mdash; e das duras condi&ccedil;&otilde;es do ambiente lunar, por muito tempo os astr&ocirc;nomos acreditaram que o sat&eacute;lite n&atilde;o poderia reter as mol&eacute;culas de &aacute;gua em sua superf&iacute;cie.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25173203536231.jpg" />Voc&ecirc; diria que existe &aacute;gua l&aacute;? (Wikimedia Commons/Gregory H. Revera)
Entretanto, ao longo dos anos, ficou claro que h&aacute; &aacute;gua na Lua sim &mdash; e os cientistas inclusive pensaram em diversas possibilidades para explicar a sua presen&ccedil;a por l&aacute;. Uma das ideias surgiu em 2009, depois de a NASA descobrir dep&oacute;sitos de gelo nos polos lunares que provavelmente se formaram h&aacute; bilh&otilde;es de anos.
Nesse caso, a explica&ccedil;&atilde;o seria que esses dep&oacute;sitos teriam sido criados a partir de elementos externos que proporcionaram as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas ocorressem na superf&iacute;cie lunar e dessem origem a mol&eacute;culas de &aacute;gua. Outra explica&ccedil;&atilde;o seria que os ingredientes necess&aacute;rios para a forma&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas de &aacute;gua teriam chegado ao sat&eacute;lite de carona com rochas espaciais &mdash; como asteroides e cometas &mdash; que colidiram por l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25173310582232.jpg" />Uma das teorias &eacute; que a Lua se formou a partir de fragmentos da Terra lan&ccedil;ados ao espa&ccedil;o depois de baita colis&atilde;o (Astrobites)
Ademais, existe ainda a proposta baseada <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">na teoria</a> de que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" target="_blank">Lua se formou</a> a partir de grandes fragmentos terrestres lan&ccedil;ados em &oacute;rbita ap&oacute;s um planeta com dimens&otilde;es semelhantes a <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte" target="_blank">Marte</a> colidir com a Terra. A &aacute;gua descoberta no sat&eacute;lite seria, portanto, <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">origin&aacute;ria do nosso mundo</a> e estaria integrada na pr&oacute;pria estrutura lunar.
<h2>Novidades</h2>
Pois essa &uacute;ltima explica&ccedil;&atilde;o acabou ganhando bastante for&ccedil;a nos &uacute;ltimos anos, especialmente depois que as amostras coletadas na Lua durante as diversas miss&otilde;es Apollo foram reanalisadas e revelaram a exist&ecirc;ncia de mol&eacute;culas de &aacute;gua presas no interior de gr&atilde;ozinhos de poeira lunar trazidos &agrave; Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25173516143233.jpg" />Dep&oacute;sitos vulc&acirc;nicos sugerem que o magma lunar continha grandes quantidades de &aacute;gua (Universidade Brown/Olga Prilipko Huber)
Mais precisamente, os testes apontaram que esses gr&atilde;ozinhos eram, na realidade, min&uacute;sculos fragmentos cristalizados de origem vulc&acirc;nica, possivelmente formados h&aacute; uns 100 milh&otilde;es de anos, na &eacute;poca em que a Lua ainda era geologicamente superativa. E &eacute; aqui que o estudo atual, conduzido por cientistas da <a href="https://news.brown.edu/articles/2017/07/moonwater" style="background-color: transparent;" target="_blank">Universidade Brown</a>, nos EUA, entra em cena.
De acordo com Signe Dean, os pesquisadores examinaram dados de sat&eacute;lite e de mapeamentos realizados na superf&iacute;cie da Lua, assim como os resultados das reanalises das amostras coletadas pela NASA e informa&ccedil;&otilde;es detalhadas sobre as temperaturas na superf&iacute;cie lunar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25173702954234.jpg" />As &aacute;reas coloridas indicam elevada quantidade de &aacute;gua (Universidade Brown/Milliken lab)
Depois de examinar os dados, os cientistas descobriram que as amostras coletadas pela NASA durante as miss&otilde;es &agrave; Lua contendo &aacute;gua n&atilde;o s&atilde;o um caso isolado, e que existem dep&oacute;sitos vulc&acirc;nicos com grandes quantidades da subst&acirc;ncia por todo o sat&eacute;lite. Segundo estimaram, alguns desses dep&oacute;sitos se estendem por &aacute;reas com milhares de quil&ocirc;metros quadrados &mdash; e a quantidade total de &aacute;gua poderia ser quatro vezes superior &agrave; que se calculava.
Os pesquisadores tamb&eacute;m acreditam que os dep&oacute;sitos foram formados a partir do magma que, originalmente, se encontrava no manto da Lua, mas que foi expelido at&eacute; a superf&iacute;cie por meio de erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas. Apesar de o estudo n&atilde;o responder (exatamente) como a &aacute;gua foi parar no interior do sat&eacute;lite, as evid&ecirc;ncias fortemente sugerem que existe uma grande reserva da subst&acirc;ncia por l&aacute; &mdash; que poderia, potencialmente, se tornar um importante recurso para futuras miss&otilde;es espaciais.

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Análise revela que pode existir muito mais água na Lua do que se pensava

Imagem de 5 exoplanetas que as futuras gerações poderiam colonizar um dia no megacurioso

Confira uma seleção de mundos com potencial para abrigar os seres humanos

<h2>1 &ndash; Kepler 438b</h2>
Localizado a cerca de 470 anos-luz da Terra, o <a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2015-003">Kepler 438b</a> conta com uma massa entre 0,6 e 4 vezes superior &agrave; da Terra e &eacute; 12% maior do que o nosso planeta. Al&eacute;m disso, o exoplaneta orbita ao redor de uma an&atilde; vermelha com mais de 4 bilh&otilde;es de anos, completando uma volta a cada 35,2 dias terrestres, e est&aacute; situado na zona habit&aacute;vel, o que significa que &eacute; poss&iacute;vel que exista &aacute;gua na forma l&iacute;quida em sua superf&iacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/26/26145207788249.jpg" />
O &uacute;nico problema com o Kepler 438b &eacute; que os astr&ocirc;nomos estimaram que a sua temperatura m&eacute;dia &eacute; de 3 &deg;C &mdash; para voc&ecirc; ter uma ideia, aqui na Terra ela &eacute; de aproximadamente 15 &deg;C &mdash;, o que significa que os futuros colonizadores provavelmente passariam bastante frio por l&aacute; e teriam que encontrar formas alternativas para cultivar alimento.
<h2>2 &ndash; Gliese 667 Ce</h2>
Com uma massa equivalente a 2,7 vezes &agrave; da Terra, o <a href="http://www.openexoplanetcatalogue.com/planet/Gliese%20667%20C%20f/" target="_blank">Gliese 667 Ce</a> &eacute; um candidato a exoplaneta situado a pouco mais de 22 anos-luz da Terra, em um sistema estelar triplo que fica na regi&atilde;o da constela&ccedil;&atilde;o de Escorpi&atilde;o. Ele orbita uma an&atilde; vermelha chamada GJ 667C que tem entre 2 e 10 bilh&otilde;es de anos e se encontra na zona habit&aacute;vel de sua estrela, assim, existe a possibilidade de que exista &aacute;gua na forma l&iacute;quida por l&aacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/26/26145251484250.jpg" />
Ademais, o Gliese 667 Ce possui uma massa cerca de 3 vezes superior &agrave; do nosso planeta, e cada ano dele equivale a 62 dias terrestres. Contudo, os astr&ocirc;nomos acreditam que ele apresente rota&ccedil;&atilde;o sincronizada, o que significa que seu per&iacute;odo orbital &eacute; igual ao de rota&ccedil;&atilde;o e, portanto, sempre a mesma face fica voltada para a sua estrela &mdash; e essa situa&ccedil;&atilde;o poderia limitar a coloniza&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que apenas um lado do planeta receberia o calor de seu Sol.
<h2>3 &ndash; Kapteyn B</h2>
Kapteyn B &eacute; um candidato a exoplaneta que orbita uma estrela de mesmo nome que se encontra a 13 anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de Pictor. Em realidade, a estrela &mdash; uma an&atilde; vermelha &mdash; foi descoberta pelo astr&ocirc;nomo holand&ecirc;s Jacobus Kapteyn no finalzinho do s&eacute;culo 19 e tem cerca de um ter&ccedil;o da massa do nosso Sol e praticamente o dobro de sua idade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/26/26145324494251.jpg" />
Os astr&ocirc;nomos estimam que o exoplaneta possua uma massa perto de 5 vezes superior &agrave; da Terra e que ele complete uma &oacute;rbita ao redor de sua estrela a cada 48,6 dias terrestres. Al&eacute;m disso, o <a href="http://www.astrobio.net/news-brief/introducing-earths-bigger-older-brother-planet-kapteyn-b/" target="_blank">Kapteyn B</a> se encontra na zona habit&aacute;vel e &eacute; um dos candidatos a exoplaneta com potencial para suportar formas de vida mais perto do nosso planeta.
<h2>4 &ndash; Wolf 1061c</h2>
Situado a 13,8 anos-luz da Terra, na constela&ccedil;&atilde;o de Ophiuchus, o <a href="http://www.sciencealert.com/astronomers-discover-closest-potentially-habitable-planet-wolf-1061c" target="_blank">Wolf 1061c</a> &eacute; uma superterra com massa 4,3 vezes superior &agrave; do nosso planeta e que &ldquo;reside&rdquo; em um sistema estelar triplo. O exoplaneta orbita ao redor de uma estrela an&atilde; vermelha e se encontra em sua zona habit&aacute;vel, ou seja, existe a possibilidade de que &aacute;gua na forma l&iacute;quida corra por sua superf&iacute;cie.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/26/26145357769252.jpg" />
Os cientistas acreditam que a gravidade no Wolf 1061c seja 1,6 vezes superior &agrave; nossa, e estima-se que ele possua um per&iacute;odo orbital equivalente a 17,9 dias terrestres, o que significa que os anos passam muito mais depressa por l&aacute; do que aqui na Terra. Al&eacute;m disso, assim como no caso do Gliese 667 Ce, &eacute; prov&aacute;vel que ele apresente rota&ccedil;&atilde;o sincronizada e, portanto, tenha uma de suas faces constantemente voltada para o seu Sol.
<h2>5 &ndash; Gliese 667 Cc</h2>
O nome do exoplaneta acima parece familiar? Ele &eacute; &ldquo;irm&atilde;o&rdquo; do Gliese 667 Ce, sobre o qual falamos no item 2 desta lista e, portanto, tamb&eacute;m orbita ao redor da estrela GJ 667C. O <a href="http://ww2.kqed.org/quest/2013/03/22/gliese-667-cc-musing-the-possibilities-of-another-earth/" target="_blank">Gliese 667 Cc</a> possui pouco mais de 4 vezes a massa da Terra e, assim como seu irm&atilde;ozinho menor, se encontra na zona habit&aacute;vel, o que faz aumentar as chances de que em sua superf&iacute;cie exista &aacute;gua em estado l&iacute;quido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/26/26145414102253.jpg" />
O Gliese 667 Cc foi descoberto em 2012, e ele completa uma volta ao redor de sua estrela a cada 28 dias. Al&eacute;m disso, estima-se que a gravidade por l&aacute; seja um pouco superior do que a da Terra e que, se ele contar com uma atmosfera semelhante &agrave; nossa, sua temperatura m&eacute;dia ronde os 13 &deg;C. O mais interessante sobre esse exoplaneta &eacute; que os cientistas o consideram um mundo que, potencialmente, poderia ser colonizado pelos seres humanos no futuro.
*Publicado em 26/02/2016

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5 exoplanetas que as futuras gerações poderiam colonizar um dia

Imagem de Confira as colônias espaciais imaginadas por físicos dos anos 70 no megacurioso

Os cientistas estimaram que trilhões de pessoas poderiam viver em espaçonaves

N&atilde;o pense voc&ecirc; que esse papo de enviar seres humanos para viver no espa&ccedil;o &eacute; algo recente. Os planos de estabelecer col&ocirc;nias terr&aacute;queas fora do nosso planeta existem h&aacute; v&aacute;rias d&eacute;cadas, mas s&oacute; agora parece que estamos chegando mais perto de desenvolver as tecnologias necess&aacute;rias para transformar os projetos em realidade. Entretanto, isso nunca impediu que os astr&ocirc;nomos sonhassem com como a vida &ldquo;espacial&rdquo; seria se os meios para isso j&aacute; existissem.
Veja, por exemplo, a s&eacute;rie de projetos de col&ocirc;nias espaciais que recentemente se tornaram p&uacute;blicos. De acordo com Leanna Garfield, do site <a href="https://www.businessinsider.com.au/nasa-space-colony-illustrations-2017-7" target="_blank">Business Insider</a>, eles foram desenvolvidos durante a d&eacute;cada de 70 por f&iacute;sicos do Centro de Pesquisa Ames da NASA e das Universidades de Princeton e Stanford que acreditavam os primeiros &ldquo;assentamentos terr&aacute;queos&rdquo; fora do nosso planeta poderiam ser visitados por volta do ano 2060.
Segundo Leanna, na &eacute;poca, os cientistas projetaram tr&ecirc;s op&ccedil;&otilde;es de col&ocirc;nia espacial que orbitariam ao redor do Sol. Uma delas seria a espa&ccedil;onave que voc&ecirc; pode ver abaixo, com formato circular e capacidade de abrigar cerca de 10 mil humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160242305466.jpg" />
A col&ocirc;nia, conforme voc&ecirc; pode conferir a seguir, contaria com jardins, resid&ecirc;ncias, estruturas que parecem ser lojas e at&eacute; um rio! Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160302398467.jpg" />
Al&eacute;m disso, essa pitoresca col&ocirc;nia contaria com um tipo de teto que permitiria que seus habitantes pudessem apreciar as belezas do cosmos e a movimenta&ccedil;&atilde;o nos arredores da espa&ccedil;onave. Confira:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160323086468.jpg" />
O segundo tipo, de acordo com Leanna, tamb&eacute;m teria capacidade para aproximadamente 10 mil pessoas, mas teria mais cara de nave espacial. D&ecirc; uma espiada &mdash; e preste aten&ccedil;&atilde;o na s&eacute;rie de an&eacute;is que aparecem nas laterais da parte circular central:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160338132469.jpg" />
No detalhe a seguir, voc&ecirc; vai ver que os an&eacute;is, na verdade, abrigariam &aacute;reas que os habitantes da col&ocirc;nia utilizariam para cultivar alimentos e criar rebanhos. Olhe:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160359366470.jpg" />
J&aacute; o globo central seria ocupado pelos humanos &mdash; e abrigaria &aacute;reas residenciais que lembram muito as que existem na Terra. Inclusive tem um carinha passeando de asa-delta pela col&ocirc;nia! Voc&ecirc; viu?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160410397471.jpg" />
Confira mais um detalhe dessa col&ocirc;nia:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160425819472.jpg" />
E outro, no qual alguns humanos podem ser vistos flutuando &mdash; de boa &mdash; no lado de fora da espa&ccedil;onave enquanto (presumivelmente) realizam manuten&ccedil;&otilde;es e reparos:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160440178473.jpg" />
O terceiro e &uacute;ltimo tipo de col&ocirc;nia pensado pelos cientistas consistia em uma imensa espa&ccedil;onave cuja caracter&iacute;stica mais marcante seria dois cilindros gigantes:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160452569474.jpg" />
Essa col&ocirc;nia teria capacidade para abrigar um milh&atilde;o de habitantes e seria uma esp&eacute;cie mini r&eacute;plica da Terra no espa&ccedil;o! Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160503616475.jpg" />
E, que tal a vista?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160514287476.jpg" />
Com direito a vislumbres de tirar o f&ocirc;lego de planetas e outros astros do sistema solar:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/24/24160526662477.jpg" />
De acordo com Leanna, nos anos 70, os cientistas que estimaram trilh&otilde;es de pessoas poderiam habitar em milh&otilde;es de col&ocirc;nias espaciais como essas que eles imaginaram &mdash; e seria legal se pud&eacute;ssemos contar com essa op&ccedil;&atilde;o de &ldquo;moradia&rdquo; se algum dia a vida no nosso planeta se tornar invi&aacute;vel.

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Confira as colônias espaciais imaginadas por físicos dos anos 70

Imagem de Cientistas desvendam mistério de 'sinal estranho' próximo do Sistema Solar no megacurioso

Sinal de rádio apontava para estrela Ross 128, que fica a 11 anos-luz de distância

Um grupo de astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio de Arecibo, em Porto Rico, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/119303-cientistas-captam-sinais-estranhos-estrela-proxima-nosso-sistema.htm" target="_blank">captou um sinal de r&aacute;dio muito intrigante </a>no &uacute;ltimo dia 12 de maio. No dia 14 de julho, Abel M&eacute;ndez, um dos l&iacute;deres da institui&ccedil;&atilde;o tornou p&uacute;blico o fato, e muita gente come&ccedil;ou a especular sobre a possibilidade de vida inteligente fora da Terra estar tentando nos enviar uma mensagem. Hoje, entretanto, M&eacute;ndez colocou um fim a essa possibilidade.
O fator intrigante desse sinal era a sua aparente origem &mdash; uma estrela an&atilde; vermelha chamada Ross 128, que fica 11 anos-luz distante da Terra &mdash; e o fato de contar com um certo padr&atilde;o repetitivo. Esse &uacute;ltimo detalhe era o que poderia caracterizar o sinal como uma mensagem alien, mas, na verdade, tudo isso n&atilde;o passou de uma interfer&ecirc;ncia de um sat&eacute;lite geoestacion&aacute;rio na &oacute;rbita da Terra.
Por alguma raz&atilde;o, ele ficou exatamente no meio do caminho entre nosso planeta e a dita estrela e, como seus sinais eram absolutamente incomuns para um sat&eacute;lite criado pela humanidade, essa possibilidade estava sendo coloca de lado at&eacute; que a situa&ccedil;&atilde;o toda fosse esclarecida.
<h2>A busca</h2>
Foi inclusive cunhado um nome para o sinal, &ldquo;Weird!&rdquo;, &ldquo;estranho&rdquo; em ingl&ecirc;s
Depois que essa hist&oacute;ria veio a p&uacute;blico, outros dois observat&oacute;rios nos EUA se juntaram &agrave; busca de Mend&eacute;z e ambos captaram o mesmo sinal estranho que aparentemente vinha de Ross 128. Foi inclusive cunhado um nome para o sinal, &ldquo;Weird!&rdquo;, &ldquo;estranho&rdquo; em ingl&ecirc;s. Depois de refazer diversas vezes a observa&ccedil;&atilde;o do sinal, os pesquisadores conclu&iacute;ram que ele era realmente origin&aacute;rio de um ou mais sat&eacute;lites criados por n&oacute;s e que estavam emitindo ondas completamente inesperadas.
Os novos dados vindos do Observat&oacute;rio de Arecibo demoraram praticamente uma semana para serem baixados dos servidores e processados pelos cientistas. Com isso, eles puderam chegar &agrave; conclus&atilde;o que, na verdade, era a mais esperada pela comunidade de astr&ocirc;nomos. &ldquo;A melhor explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que o sinal era parte de transmiss&otilde;es de um ou mais sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios&rdquo;, explica um comunicado enviado &agrave; imprensa por Mend&eacute;z e seus colegas em Arecibo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/21/21170345503575.jpg" />Ross 128 &eacute; uma an&atilde; vermelha sem nenhum planeta ao seu redor
<h2>Geoestacion&aacute;rios?</h2>
&Eacute; curioso notar que esses sat&eacute;lites s&atilde;o conhecidos como &ldquo;geoestacion&aacute;rios&rdquo; por ficarem sempre acima de um ponto espec&iacute;fico na Terra. Portanto, existe a possibilidade de algu&eacute;m ter movido seu sat&eacute;lite um pouco e, acidentalmente, o colocado exatamente &ldquo;na frente&rdquo; da tal estrela. Movimenta&ccedil;&otilde;es acidentais tamb&eacute;m s&atilde;o poss&iacute;veis, mas normalmente s&atilde;o corrigidas.
&ldquo;Isso explica porque o sinal estava dentro da frequ&ecirc;ncia dos sat&eacute;lites e s&oacute; aparecia e persistia em Ross 128. A estrela est&aacute; pr&oacute;ximo do Equador Celestial, onde muitos sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios est&atilde;o posicionados&rdquo;, esclareceu o comunicado.
Vale destacar ainda que todo esse burburinho ficou ainda mais intenso pelo fato de ter se originado no Observat&oacute;rio de Arecibo, que &eacute; especializado na busca por intelig&ecirc;ncia extraterrestre. Ele faz parte de uma rede conhecida como SETI, Search for Extraterrestrial Intelligence. Os outros dois observat&oacute;rios que se juntaram na busca tamb&eacute;m faziam parte desse mesmo projeto.

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Cientistas desvendam mistério de 'sinal estranho' próximo do Sistema Solar

Imagem de Animal! Faça um passeio fantástico pelo espaço com o Google Street View no megacurioso

Atualização do serviço inclui imagens detalhadas do interior da Estação Espacial Internacional (ISS); projeto levou meses para ficar pronto e enfrentou um bocado de dificuldades

Chegou o momento de agradecermos o fato de a <a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a>&nbsp;n&atilde;o se ver limitada pelo nome dado ao recurso <a href="http://www.tecmundo.com.br/google-street-view/" target="_blank" title="Google Street View">Street View</a>. Uma funcionalidade que poderia, sim, ficar restrita apenas a ruas, estradas e vielas j&aacute; chegou a navegar por regi&otilde;es mais afastadas da civiliza&ccedil;&atilde;o e registrou at&eacute; a entrada de um vulc&atilde;o em plena atividade. A mais nova empreitada da empresa com a ferramenta do <a href="http://www.tecmundo.com.br/google-maps/" target="_blank" title="Google Maps">Google Maps</a>, no entanto, extrapola qualquer limite e permite que voc&ecirc; <a href="https://www.google.com/maps/@29.5604344,-95.0854273,3a,75y,114.17h,76.52t/data=!3m6!1e1!3m4!1sZbhOJOpUS6AAAAQvxgbyHw!2e0!7i10000!8i5000" target="_blank">explore &ndash; em primeira pessoa &ndash; cada canto da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS)</a>.
A novidade foi implementada nesta quinta-feira (20), mas exigiu meses de trabalho duro por parte da Gigante das Buscas e de seu parceiro nesse projeto: Thomas Pesquet. &ldquo;Nos seis meses que passei na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, foi dif&iacute;cil encontrar palavras ou tirar uma foto que transmitisse com precis&atilde;o o sentimento de estar no espa&ccedil;o&rdquo;, afirma o astronauta da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), dizendo que s&oacute; essa &uacute;ltima miss&atilde;o junto &agrave; Google tornou poss&iacute;vel traduzir o que &eacute; olhar para o planeta do espa&ccedil;o sideral.
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="600" height="450" style="border: 0;" src="https://www.google.com/maps/embed?pb=!1m0!4v1500564718149!6m8!1m7!1s6X1unyEZ_TwAAAQvxjSenw!2m2!1d29.56042499169902!2d-95.08531725354354!3f30.77!4f-12.879999999999995!5f0.4000000000000002" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Pode acreditar que essa primeira bateria de capturas do Streer View fora da Terra, apesar de ser hist&oacute;rica, enfrentou todo tipo de desafio. O primeiro deles? Equipamentos. Como n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, r&aacute;pido ou barato enviar encomendas para a ISS, Pesquet acabou trocando o dispositivo padr&atilde;o utilizado pela Google para realizar a captura em 360 graus por c&acirc;meras DSLR j&aacute; dispon&iacute;veis na esta&ccedil;&atilde;o. A partir da&iacute;, foi preciso transferir o material para c&aacute;, para a cria&ccedil;&atilde;o das tradicionais imagens panor&acirc;micas do servi&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/20/20123348720629.jpg" />Cards oferecem informa&ccedil;&otilde;es extras sobre objetos e espa&ccedil;os da ISS
Al&eacute;m disso, o excesso de fios, objetos e barreiras em geral dentro da ISS se mostraram bem complicados para a realiza&ccedil;&atilde;o de cliques mais limpos do lugar. Some a isso uma rotina extremamente exigente para todos os astronautas &ndash; com jornadas de at&eacute; 12 horas divididas entre experimentos, tarefas diversas e manuten&ccedil;&otilde;es &ndash; e d&aacute; para dizer que n&atilde;o foram poucos os obst&aacute;culos para que o Google Maps pudesse oferecer a seus usu&aacute;rios um passeio singular e que, at&eacute; ent&atilde;o, era o privil&eacute;gio de pouqu&iacute;ssimas pessoas. E a&iacute;, curtiu a novidade?

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Animal! Faça um passeio fantástico pelo espaço com o Google Street View

Imagem de Estes sons fascinantes foram capturados nas imediações do planeta Terra no megacurioso

Para quem pensava que o espaço era completamente silencioso... com os equipamentos certos dá para 'ouvir' sons

Como voc&ecirc; sabe, o som que n&oacute;s escutamos, basicamente, consiste em ondas sonoras que vibram atrav&eacute;s do ar e chegam aos nossos ouvidos. No entanto, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102208-7-questoes-curiosas-e-aleatorias-relacionadas-com-o-espaco.htm" target="_blank">no espa&ccedil;o n&atilde;o existe &ldquo;ar&rdquo;</a>, o som n&atilde;o tem um meio pelo qual se propagar e, portanto, &eacute; por isso que explos&otilde;es e gritos &mdash; como j&aacute; cansamos de ver em filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica &mdash; n&atilde;o podem ser escutados no cosmos.
No entanto, de acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2017/nasa-listens-in-as-electrons-whistle-while-they-work" target="_blank">NASA</a>, isso n&atilde;o significa que a movimenta&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas no espa&ccedil;o n&atilde;o possa ser capturada e convertida em ru&iacute;dos que os ouvidos humanos podem escutar &mdash; como &eacute; o caso de alguns arquivos de &aacute;udio que a ag&ecirc;ncia espacial divulgou e que trazem uma s&eacute;rie de &ldquo;sons&rdquo; fascinantes registrados nas imedia&ccedil;&otilde;es do nosso planeta. Confira um deles a seguir:
<div class="video-center"><iframe width="100%" height="450" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/172374713&amp;auto_play=false&amp;hide_related=false&amp;show_comments=true&amp;show_user=true&amp;show_reposts=false&amp;visual=true"></iframe></div>
O barulho acima consiste em um tipo de &ldquo;onda de plasma&rdquo; registrada na atmosfera terrestre &mdash; e se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando o que seria isso, calma que n&oacute;s j&aacute; vamos contar para voc&ecirc;! Segundo a NASA, tecnicamente falando, embora o espa&ccedil;o seja um v&aacute;cuo, ele n&atilde;o &eacute; &ldquo;vazio&rdquo; e cont&eacute;m incont&aacute;veis part&iacute;culas energ&eacute;ticas cujo comportamento &eacute; governado por campos magn&eacute;ticos e el&eacute;tricos.
Pois, como voc&ecirc; sabe, a Terra se encontra rodeada &mdash; e protegida &mdash; por esses campos, ent&atilde;o, quando as part&iacute;culas se aproximam e colidem com essas regi&otilde;es, elas s&atilde;o &ldquo;jogadas&rdquo; de um lado a outro pelas ondas eletromagn&eacute;ticas que comp&otilde;em os campos.
Ent&atilde;o! Essas ondas s&atilde;o as chamadas &ldquo;ondas de plasma&rdquo; e, de acordo com a NASA, assim como ocorre com as ondas do mar, elas criam uma cacofonia r&iacute;tmica que, com os equipamentos certos, pode ser ouvida nas proximidades do nosso planeta. Ou&ccedil;a mais um arquivo abaixo:
<div class="video-center"><iframe width="100%" height="450" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/333566278&amp;auto_play=false&amp;hide_related=false&amp;show_comments=true&amp;show_user=true&amp;show_reposts=false&amp;visual=true"></iframe></div>
No caso dos ru&iacute;dos acima, eles geralmente s&atilde;o resultado de ondas de plasma formadas pela descarga el&eacute;trica produzida quando um raio atinge o solo. Acontece que algumas dessas ondas viajam em dire&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o e colidem com as linhas do campo magn&eacute;tico que existem entre os polos do planeta, na plasmasfera &mdash; que se encontra no interior da magnetosfera &mdash;, e como os raios criam uma variedade de frequ&ecirc;ncias, &eacute; por essa raz&atilde;o que os ru&iacute;dos registrados oscilam entre tons mais altos e mais baixos. Mas, outra coisa pode acontecer tamb&eacute;m... Ou&ccedil;a:
<div class="video-center"><iframe width="100%" height="450" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/333566285&amp;auto_play=false&amp;hide_related=false&amp;show_comments=true&amp;show_user=true&amp;show_reposts=false&amp;visual=true"></iframe></div>
O que voc&ecirc; escutou acima &eacute; o que acontece quando as ondas se distanciam mais da Terra &mdash; e viajam al&eacute;m da plasmasfera, onde o plasma terrestre &eacute; menos denso. O som, segundo a NASA, &eacute; basicamente produzido pela colis&atilde;o de el&eacute;trons pouco energ&eacute;ticos com as part&iacute;culas j&aacute; presentes no plasma e sua energia &eacute; compartilhada.
Por &uacute;ltimo, a ag&ecirc;ncia espacial compartilhou mais um arquivo de som &mdash; que voc&ecirc; pode escutar na sequ&ecirc;ncia:
<div class="video-center"><iframe width="100%" height="450" scrolling="no" frameborder="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/333566294&amp;auto_play=false&amp;hide_related=false&amp;show_comments=true&amp;show_user=true&amp;show_reposts=false&amp;visual=true"></iframe></div>
Segundo a NASA, o chiado r&iacute;tmico que voc&ecirc; acabou de ouvir &eacute; produzido quando as ondas de plasma criadas pelas descargas el&eacute;tricas dos raios, em vez de viajar em dire&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o, se movem dentro da plasmasfera. No entanto, no caso desse ru&iacute;do especificamente, os cientistas ainda n&atilde;o sabem se ele &eacute; provocado pela ocorr&ecirc;ncia dos raios ou pelas ondas de plasma que viajaram al&eacute;m da plasmasfera e &ldquo;vazaram&rdquo; de volta em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. O gr&aacute;fico abaixo mostra onde os diferentes barulhos apresentados nos arquivos foram detectados:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/20/20185239741016.jpg" />(NASA)
Caso voc&ecirc; tenha ficado curioso, a NASA capturou esses barulhos todos atrav&eacute;s dos sat&eacute;lites espaciais RBSP (Radiation Belt Storm Probes), que se encontram em &oacute;rbita ao redor da Terra e cuja miss&atilde;o &eacute; estudar a radia&ccedil;&atilde;o de uma regi&atilde;o do espa&ccedil;o conhecida como Cintur&atilde;o de Van Allen.

thumb-image-2024-02-29T14:02:34.582Z

Estes sons fascinantes foram capturados nas imediações do planeta Terra

Imagem de Você agora pode conferir centenas de vídeos históricos da NASA pelo YouTube no megacurioso

Canal de centro de pesquisas traz centenas de registros das pesquisas do órgão em seus projetos de aeronaves

Se voc&ecirc; sempre foi fascinado pelas tecnologias e pesquisa da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, saiba que temos &oacute;timas not&iacute;cias. O &oacute;rg&atilde;o est&aacute; disponibilizando uma tonelada de conte&uacute;do trazendo registros em v&iacute;deo de d&eacute;cadas de estudos e projetos feitos por eles. S&atilde;o em torno de 300 v&iacute;deos colocados no YouTube at&eacute; o momento, e outros 200 ainda devem ser adicionados.
A mudan&ccedil;a &eacute; extremamente bem-vinda, considerando que encontrar essas informa&ccedil;&otilde;es anteriormente era, no m&iacute;nimo, incrivelmente complicado. Como notado pelo <a href="https://www.engadget.com/2017/07/19/nasa-uploading-historical-footage-videos-youtube/">Engadget</a>, voc&ecirc; antes teria que procurar o conte&uacute;do dos v&iacute;deos atrav&eacute;s da Cole&ccedil;&atilde;o de V&iacute;deos de Aeronaves dispon&iacute;vel no site do Centro de Pesquisa de Voo Dryden (agora renomeado como &ldquo;Armstrong&rdquo;).
Com a mudan&ccedil;a, no entanto, voc&ecirc; pode tanto conferir tudo isso diretamente pelo <a href="https://www.youtube.com/user/DrydenTV/videos">canal oficial</a> do centro de pesquisa no YouTube, como falamos antes, quanto conferir os v&iacute;deos dispon&iacute;veis na pr&oacute;pria <a href="https://www.nasa.gov/centers/armstrong/videos/index.html">p&aacute;gina da NASA</a>. Ent&atilde;o vale a pena dar uma conferida em todos os avan&ccedil;os que foram alcan&ccedil;adas nas tecnologias de voo atrav&eacute;s dos anos.

thumb-image-2024-02-29T14:02:34.130Z

Você agora pode conferir centenas de vídeos históricos da NASA pelo YouTube

Imagem de Cientistas elegem qual é o ser vivo mais indestrutível do planeta no megacurioso

Apenas a evaporação dos oceanos da Terra poderia levar esse bichinho à extinção

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar sobre umas criaturinhas chamadas <a href="https://www.megacurioso.com.br/infografico/44760-6-animais-que-sao-praticamente-imortais-infografico.htm" target="_blank">tard&iacute;grados</a>? Tamb&eacute;m conhecidos como <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/89244-conheca-os-diminutos-tardigrados-os-maiores-ladroes-de-dna-do-mundo.htm" target="_blank">ursos-d&rsquo;&aacute;gua</a>, esses incr&iacute;veis bichinhos s&atilde;o capazes de sobreviver durante 10 anos sem se alimentar, em ambientes com temperaturas que variam dos -273 &deg;C aos 100 &deg;C, &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o, &agrave;s press&otilde;es das profundezas dos oceanos e tamb&eacute;m &agrave;s duras condi&ccedil;&otilde;es do espa&ccedil;o. Como se fosse pouco, um grupo de pesquisadores inclusive conseguiu reviver um desses animais depois de ele passar nada menos do que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/89483-cientistas-conseguem-reviver-urso-d-agua-depois-de-30-anos-de-congelamento.htm" target="_blank">30 anos congelado</a>!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/18/18191035000415.jpg" />Olha ele a&iacute;!
Por conta dessas e outras fa&ccedil;anhas, os tard&iacute;grados acabam de ser eleitos como os seres mais indestrut&iacute;veis do planeta por cientistas da Universidade de Oxford. Segundo Ben Panko, do site <a href="http://www.smithsonianmag.com/smart-news/how-kill-tardigrade-180964069/" target="_blank">Smithsonian.com</a>, para se ter uma ideia, se um imenso asteroide acertasse a Terra &mdash; fazendo com que milhares de toneladas de material e cinzas fossem lan&ccedil;adas na atmosfera impedindo a passagem da luz solar e transformando o nosso mundo em um deserto gelado &mdash;, uma das poucas&nbsp; (se n&atilde;o as &uacute;nicas!) criaturas que sobreviveriam a essa cat&aacute;strofe seriam os tard&iacute;grados.
<h2>Praticamente imortais</h2>
De acordo com Casey Smith, da <a href="http://news.nationalgeographic.com/2017/07/tardigrades-water-bears-extinction-earth-science/" target="_blank">National Geographic</a>, os cientistas elegeram esses bichinhos &mdash; que n&atilde;o passam de meio mil&iacute;metro de comprimento e existem no nosso planeta h&aacute; pelo menos 520 milh&otilde;es de anos &mdash; como seres mais resistentes do mundo depois de conduzir uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es. Os levantamentos apontaram que os ursos-d&rsquo;&aacute;gua sobreviveriam a todo tipo de cat&aacute;strofe astrof&iacute;sica que pudesse atingir a Terra, e seriam capazes de permanecer por aqui durante bilh&otilde;es de anos, at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/100482-como-exatamente-o-sol-vai-morrer-e-destruir-o-nosso-planeta-no-futuro.htm" target="_blank">morte do nosso Sol</a> levar &agrave; extin&ccedil;&atilde;o total da vida por aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/18/18191059594416.jpg" />Praticamente indestrut&iacute;veis
Mas, durante o estudo, &eacute; claro que os cientistas descobriram o que poderia levar ao desaparecimento dos tard&iacute;grados: um evento apocal&iacute;tico que resultasse na ebuli&ccedil;&atilde;o dos oceanos do nosso planeta. E o que poderia causar tamanha calamidade? Bem, na verdade, bem poucas coisas poderiam fazer com que os mares evaporassem e, por sorte, a probabilidade de que elas ocorram s&atilde;o praticamente nulas.
<h2>Eventos catacl&iacute;smicos</h2>
De qualquer forma, caso voc&ecirc; tenha ficado curioso, os cientistas conclu&iacute;ram que existem apenas algumas rochas espaciais &mdash; entre as que conhecemos &mdash; cujo impacto poderia causar tanto estrago, mas nenhum desses objetos se encontra em rota de colis&atilde;o com a Terra. Outro evento que poderia levar ao desaparecimento dos oceanos seria a ocorr&ecirc;ncia de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank">supernova</a> aqui pertinho, a pelo menos 0,14 <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">ano-luz</a> de dist&acirc;ncia, mas n&atilde;o existe nenhuma estrela t&atilde;o perto assim de n&oacute;s prestes a explodir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/18/18191127046417.gif" width="640" height="272" />
Por fim, outra coisa que poderia levar &agrave; ebuli&ccedil;&atilde;o dos oceanos seria se o nosso planeta fosse atingido por uma explos&atilde;o de raios gama &mdash; que consiste em um evento c&oacute;smico ainda mais poderoso do que as supernovas &mdash; que tenha ocorrido a uns 40 anos-luz da Terra, e aqui tamb&eacute;m a probabilidade &eacute; m&iacute;nima. Sendo assim, como a possibilidade de que qualquer desses eventos afete o nosso mundo, a verdade &eacute; que, at&eacute; onde sabemos (ou at&eacute; que o nosso Sol morra), n&atilde;o existe praticamente nada que possa colocar a exist&ecirc;ncia dos tard&iacute;grados em perigo. Dos tard&iacute;grados.
Vale destacar que o estudo conduzido pelos cientistas n&atilde;o tinha como &uacute;nico objetivo descobrir qual era a criatura mais resiliente da Terra, mas tamb&eacute;m ajud&aacute;-los a determinar quais lugares do Sistema Solar &mdash; e gal&aacute;xia &mdash; poderiam abrigar formas de vida. Afinal, quem garante que n&atilde;o existem criaturas parecidas com os tard&iacute;grados vivendo em outros lugares do cosmos?

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