Imagem de Bagunçado, eu? Computadores da NASA 'surgem' em porão de engenheiro morto no megacurioso

Equipamentos datados da década de 1960 foram encontrados na casa de um ex-funcionário da IBM, parceria da agência na época das missões Apollo

Tudo indica que a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;n&atilde;o era exatamente bem-cuidada com os seus pertences h&aacute; algumas d&eacute;cadas. Prova disso &eacute; que acabaram de encontrar dois computadores da ag&ecirc;ncia e centenas de rolos de fitas magn&eacute;ticas no por&atilde;o da casa de um engenheiro rec&eacute;m-falecido. Ao que parece, o cidad&atilde;o em quest&atilde;o era um funcion&aacute;rio da <a href="http://www.tecmundo.com.br/ibm/" target="_blank" title="IBM">IBM</a>&nbsp;que trabalhou em projetos do &oacute;rg&atilde;o na &eacute;poca das miss&otilde;es Apollo e achou que seria bacana ter o material no conforto do lar.
De acordo com uma reportagem do Ars Technica, o transporte dos equipamentos aconteceu em algum ponto do in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1970 e, com toda a certeza, exigiu o uso de guindastes &ndash; j&aacute; que, diferentemente dos desktops atuais, os PCs do passado eram gigantescos e extremamente pesados. Quando a fam&iacute;lia do falecido foi contatada pela ag&ecirc;ncia, um dos herdeiros do engenheiro frisou que n&atilde;o se trata de material roubado, mas sim de aparelhos que foram cedidos a ele pela diretoria de um centro de pesquisa da IBM em Pittsburgh.
Galeria 1
A NASA s&oacute; soube do epis&oacute;dio por conta de um comerciante de sucata que foi chamado ao local para se desfazer do lixo armazenado no local e se deparou com pe&ccedil;as que pareciam ter sa&iacute;do de um filme antigo de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Como todos os brinquedinhos tinham a etiqueta da NASA, o profissional achou melhor entrar em contato com a ag&ecirc;ncia espacial. O que poderia ser uma descoberta fant&aacute;stica a respeito de algumas das miss&otilde;es mais importantes do &oacute;rg&atilde;o, no entanto, acabou se revelando apenas... sucata mesmo.
Ainda resta um mist&eacute;rio
Isso porque, segundo a an&aacute;lise dos peritos da NASA, nenhuma das 325 fitas magn&eacute;ticas que estavam livres de danos e mofo tinha qualquer relev&acirc;ncia hist&oacute;rica ou dados relacionados aos projetos da ag&ecirc;ncia. A recomenda&ccedil;&atilde;o deles, ent&atilde;o, foi da destrui&ccedil;&atilde;o imediata do material. Que chato, hein? Felizmente, para os aficionados pela boa e velha conspira&ccedil;&atilde;o, ainda resta um mist&eacute;rio: n&atilde;o h&aacute; nenhum arquivo da NASA que remeta aos dois computadores identificados com a placa &ldquo;CONTRACT NO. NAS5-2154&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/14/14144355155805.jpg" />Identifica&ccedil;&atilde;o com contrato misterioso junto &agrave; NASA
Por&eacute;m, como a organiza&ccedil;&atilde;o afirmou &agrave; fam&iacute;lia do engenheiro que n&atilde;o pretende tomar posse desses equipamentos, as chances s&atilde;o de que eles n&atilde;o trazem nenhum segredo digno de nota.

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Bagunçado, eu? Computadores da NASA 'surgem' em porão de engenheiro morto

Imagem de Menor estrela já descoberta fica a 600 anos-luz da Terra no megacurioso

Seu tamanho é quase idêntico ao de Saturno

Quando voc&ecirc; pensa em estrelas, qual a primeira imagem que vem &agrave; sua cabe&ccedil;a? Astros luminosos e gigantescos? Bem, essa pode at&eacute; ser uma verdade, mas nem todas as estrelas possuem um tamanho t&atilde;o grande. Recentemente, astr&ocirc;nomos divulgaram a descoberta da menor estrela de todas, com tamanho quase igual ao de Saturno!
O objeto celeste foi nomeado como EBLM J0555-57Ab e est&aacute; localizado a 600 anos-luz da Terra. Essa estrelinha, inclusive, orbita outra estrela bem maior. Ela possui uma massa 85 vezes maior do que J&uacute;piter, ficando pert&iacute;ssimo do limite do que &eacute; considerado uma estrela, que &eacute; ter, no m&iacute;nimo, 70 vezes a massa do maior planeta do Sistema Solar &ndash; menor do que isso, ela &eacute; chamada de estrela fracassada ou an&atilde; marrom.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/13/13174913218332.jpg" />Compara&ccedil;&atilde;o feita pela Universidade de Cambridge sobre o tamanho da estrelinha comparada a Saturno
&ldquo;Nossa descoberta revela o qu&atilde;o pequenas as estrelas podem ser&rdquo;, disse Alexander von Boetticher, um dos astr&ocirc;nomos por tr&aacute;s dessa descoberta. Segundo ele, se a massa dessa estrela fosse s&oacute; um pouco menor, as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o do hidrog&ecirc;nio em seu n&uacute;cleo n&atilde;o se sustentariam, transformando-a em uma an&atilde; marrom.
Outra curiosidade &eacute; que a estrelinha deve ter uma temperatura menor do que muitos exoplanetas gigantes feitos de g&aacute;s. E ela &eacute; t&atilde;o pequena que tem apenas 8% da massa do Sol, por exemplo, e foi descoberta por uma equipe que est&aacute; em busca de planetas semelhantes &agrave; Terra espalhados pelo espa&ccedil;o sideral. De acordo com esse pessoal, as estrelas menores t&ecirc;m mais chance de abrigar planetas que possam ter as mesmas condi&ccedil;&otilde;es prop&iacute;cias &agrave; vida que a nossa &ldquo;casa&rdquo;.

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Menor estrela já descoberta fica a 600 anos-luz da Terra

Imagem de NASA admite: 'Não temos dinheiro para levar humanos a Marte'  no megacurioso

Além de praticamente descartar Marte, a NASA estaria começando a foca na Lua

<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">A NASA</a> sempre comentou que tinha como meta levar os humanos a Marte at&eacute; 2030. Para isso, muitas tecnologias foram comentadas, planos, al&eacute;m de novos propulsores para foguetes. Por&eacute;m, durante o evento Instituto para Aeronautas e Astronautas nos EUA, uma das principais figuras da NASA admitiu que a ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o tem dinheiro para completar a miss&atilde;o em 2030.
William H. Gerstenmaier, l&iacute;der do departamento de voo espacial humano na NASA, <a href="https://arstechnica.com/science/2017/07/nasa-finally-admits-it-doesnt-have-the-funding-to-land-humans-on-mars/" target="_blank">comentou o seguinte</a>: "Eu n&atilde;o entregar uma data para levar humanos at&eacute; Marte, e o motivo disso realmente s&atilde;o os n&iacute;veis de or&ccedil;amento que descrevemos. Com um aumento de 2%, n&atilde;o temos os sistemas de superf&iacute;cie dispon&iacute;veis para Marte".
Al&eacute;m disso, William disse que o principal desafio para a NASA seria a entrada, a descida e o pouso em Marte &mdash; e o or&ccedil;amento atual n&atilde;o daria conta disso at&eacute; 2030. Anteriormente, a NASA realizou a promo&ccedil;&atilde;o da campanha Journey to Mars, al&eacute;m de gastar um bom dinheiro na constru&ccedil;&atilde;o do foguete SLS e nave espacial Orion.
<h2>Voltando para a Lua?</h2>
Ao que parece, o plano Marte da NASA est&aacute; indo &aacute;gua abaixo. Ent&atilde;o, a ideia que est&aacute; surgindo &eacute; a Lua como destino. Vale notar que o ex-presidente dos EUA, George W. Bush (2001-2009), tinha a Lua como meta. Por&eacute;m, tudo foi largado na gest&atilde;o de Barack Obama. Agora, parece que as coisas v&atilde;o voltar a ser discutidas.
"Se descobrimos que h&aacute; &aacute;gua na Lua, e queremos fazer opera&ccedil;&otilde;es mais extensas na Lua para explorar isso, temos a capacidade de usar o Deep Space Gateway para cobrir uma extensa superf&iacute;cie da Lua", disse Gerstenmaier.
Agora, caso voc&ecirc; ainda espere ver a humanidade em Marte durante a sua vida, a torcida deve focar em tr&ecirc;s pontos: SpaceX e Virgin, empresas privadas que prentendem chegar ao Planeta Vermelho at&eacute; 2030, ou um investimento maior na pr&oacute;pria NASA &mdash; e r&aacute;pido.

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NASA admite: 'Não temos dinheiro para levar humanos a Marte' 

Imagem de Sonda da NASA captura fotos inéditas da maior tempestade do Sistema Solar no megacurioso

Juno acabou de fazer um sobrevoo sobre a impressionante Grande Mancha Vermelha de Júpiter

Se voc&ecirc; acompanha de perto not&iacute;cias relacionadas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">astronomia</a>, ent&atilde;o deve estar por dentro das andan&ccedil;as da sonda espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115401-sonda-juno-captura-primeiras-imagens-do-polo-norte-de-ganimedes.htm" target="_blank">Juno</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127697-quem-financia-os-projetos-da-nasa.htm" target="_blank">NASA</a>. A pequena nave n&atilde;o-tripulada tem como miss&atilde;o levantar informa&ccedil;&otilde;es sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a>, o maior planeta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126907-quantos-anos-tem-os-planetas-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a> e, para isso, ela percorreu quase tr&ecirc;s bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros &mdash; ao longo de mais ou menos cinco anos &mdash; at&eacute; chegar ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/99649-se-jupiter-e-um-gigante-gasoso-seria-possivel-caminhar-em-sua-superficie.htm" target="_blank">gigante gasoso</a>, em meados do ano passado.
Desde ent&atilde;o, a Juno vem conduzindo sua miss&atilde;o direitinho e ajudando os cientistas a desvendar uma por&ccedil;&atilde;o de mist&eacute;rios sobre J&uacute;piter. Ela tamb&eacute;m tem enviado <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102728-voce-viu-as-novas-imagens-que-a-sonda-espacial-juno-capturou-de-jupiter.htm" target="_blank">imagens espetaculares</a> do planet&atilde;o &mdash; e a &uacute;ltima sele&ccedil;&atilde;o foi registrada sobre a &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">Grande Mancha Vermelha</a>&rdquo;, a fei&ccedil;&atilde;o mais marcante da atmosfera jupteriana.
<h2>Tempestade descomunal</h2>
De acordo com Ben Panko, do site Smithsonian.com, atualmente, a sonda espacial <a href="https://www.missionjuno.swri.edu/junocam/voting?current" target="_blank">leva 53 dias</a> para percorrer de um polo a outro de J&uacute;piter, e no in&iacute;cio desta semana, Juno fez a maior aproxima&ccedil;&atilde;o da Grande Mancha Vermelha j&aacute; realizada por um dispositivo terr&aacute;queo at&eacute; agora. As melhores imagens que existiam dessa imensa estrutura eram as que foram capturadas pelas sondas espaciais Voyager quando elas passaram por J&uacute;piter em 1979.
Essa turbulenta fei&ccedil;&atilde;o jupteriana se encontra em atividade h&aacute; mais de 300 anos e &eacute; um imenso ciclone com mais de 16 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro &mdash; o que significa que o nosso planeta caberia com folga em seu interior! &mdash;, ventos que atingem mais de 600 km/h e cujas temperaturas podem passar dos 1,3 mil graus C&eacute;lsius. Ent&atilde;o, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que a Grande Mancha Vermelha &eacute; considerada a maior tempestade do Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/13/13154135462159.png" />(NASA/Ted Stryk &copy; PUBLIC DOMAIN)
Segundo Mark Kaufman, do site <a href="https://www.inverse.com/article/34104-juno-cam-jupiter-great-red-spot-first-pictures" target="_blank">Inverse</a>, a Juno sobrevoou essa descomunal forma&ccedil;&atilde;o a cerca de nove mil quil&ocirc;metros de altitude e aproveitou para registrar uma por&ccedil;&atilde;o de imagens da tempestade. O sobrevoo durou 12 minutos e capturou panor&acirc;micas com sua impressionante c&acirc;mera &mdash; que conta com uma resolu&ccedil;&atilde;o de aproximadamente tr&ecirc;s quil&ocirc;metros por pixel. Confira alguns dos cliques que j&aacute; foram processados na galeria a seguir:
Galeria 1
S&oacute; a t&iacute;tulo de curiosidade, durante o s&eacute;culo 19, os astr&ocirc;nomos estimaram que a Grande Mancha Vermelha media 40 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e, em 2015, o pessoal da NASA divulgou a informa&ccedil;&atilde;o de que ela parece estar diminuindo de tamanho &mdash; a uma taxa de mais ou menos 930 km/ano. Os pesquisadores n&atilde;o sabem dizer a raz&atilde;o do &ldquo;encolhimento&rdquo;, mas, quem sabe as leituras conduzidas pela Juno n&atilde;o os ajudam a descobrir!

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Sonda da NASA captura fotos inéditas da maior tempestade do Sistema Solar

Imagem de 6 coisas que você talvez não saiba sobre o planeta Mercúrio no megacurioso

Sabia que um dia no menor planeta do Sistema Solar equivale a 59 dias da Terra e que uma pessoa que pesa 68 Kg aqui pesa apenas 25 Kg lá?

<h2>1 &ndash; Alguns n&uacute;meros</h2>
O menor planeta do Sistema Solar tem apenas 4.878,5 Km de di&acirc;metro (a Terra tem 12.742 Km) e a gravidade l&aacute; funciona de maneira diferente. Sobre a varia&ccedil;&atilde;o de massa, uma pessoa que pesa 68 Kg aqui na Terra, pesaria apenas 25 Kg em Merc&uacute;rio.
Um dia em Merc&uacute;rio dura o equivalente a 59 dias da Terra e um ano, o equivalente a 88 anos nossos. L&aacute;, a varia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &eacute; gigantesca, e a temperatura alcan&ccedil;a assustadores 426&ordm;C durante o dia e a bizarros -137&ordm;C &agrave; noite.
<h2>2 &ndash; Acredite ou n&atilde;o, Merc&uacute;rio n&atilde;o &eacute; o planeta mais quente</h2>
Por estar mais pr&oacute;ximo ao Sol, tendemos a pensar em Merc&uacute;rio como o planeta mais quente do Sistema Solar, mas a superf&iacute;cie planet&aacute;ria mais quente &eacute; a de V&ecirc;nus, que chega a 462&ordm;C. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, em V&ecirc;nus um peda&ccedil;o de chumbo derreteria da mesma forma que um cubo de gelo derrete fora da geladeira aqui na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/13/13102331174528.jpg" />T&aacute; vendo aquele pontinho preto ali no cantinho inferior esquerdo da imagem? &Eacute; merc&uacute;rio passando pelo Sol.
<h2>3 &ndash; Um pouco de qu&iacute;mica</h2>
Ainda n&atilde;o temos um modelo perfeito da forma&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de Merc&uacute;rio, mas sabemos que ele &eacute; rico em ferro e que, ao contr&aacute;rio do que podemos deduzir, as altas temperaturas n&atilde;o acabam com os elementos qu&iacute;micos &ndash; na verdade, alguns deles s&atilde;o muito mais abundantes em Merc&uacute;rio do que na Terra.
A forma&ccedil;&atilde;o tect&ocirc;nica de Merc&uacute;rio &eacute; bastante diferente da Terra, at&eacute; mesmo porque o planeta tem uma atmosfera nada parecida com a nossa, e a ci&ecirc;ncia ainda busca estipular par&acirc;metros de compara&ccedil;&atilde;o no que diz respeito &agrave; forma&ccedil;&atilde;o dos planetas.
<h2>4 &ndash; Merc&uacute;rio encolhe</h2>
Algumas falhas na superf&iacute;cie do planeta indicam que ele est&aacute; encurtando. Essas informa&ccedil;&otilde;es foram coleadas pela Mariner 10, uma sonda espacial lan&ccedil;ada pela NASA em 1973. De acordo com os especialistas que analisam as imagens enviadas pela sonda, esse encurtamento acontece em decorr&ecirc;ncia do resfriamento interior de Merc&uacute;rio, que continua a esfriar e a contrair. Isso tem provocado uma s&eacute;rie de cataclismos no planeta.
<h2>5 &ndash; &Aacute;gua</h2>
Merc&uacute;rio tem crateras em seus polos, e essas fendas impedem a chegada de luz solar no planeta, independente da sua posi&ccedil;&atilde;o rotacional. Nessas aberturas, h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis para a forma&ccedil;&atilde;o de gelo, o que j&aacute; foi confirmado pelas imagens feitas pela Mariner 10.
<h2>6 &ndash; Explora&ccedil;&atilde;o dif&iacute;cil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/13/13102507672529.jpg" />O Tr&acirc;nsito de Merc&uacute;rio, que &eacute; quando o planeta passa diretamente entre Sol e Terra, acontece 13 vezes a cada 100 anos.
Apenas duas miss&otilde;es foram realizadas para explorar o planeta: a sonda Mariner 10, de 1973, e a MESSENGER, de 2011. O ambiente onde Merc&uacute;rio est&aacute; localizado n&atilde;o &eacute; favor&aacute;vel &ndash; a luz solar l&aacute; &eacute; 11 vezes mais brilhante do que a que temos aqui na Terra, e a temperatura do planeta durante o dia &eacute; realmente muito quente. Al&eacute;m disso, a radia&ccedil;&atilde;o &eacute; alta demais.
A Mariner 10 realizou apenas tr&ecirc;s aproxima&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas no planeta, e as informa&ccedil;&otilde;es coletadas pela sonda serviram de base para tr&ecirc;s d&eacute;cadas de pesquisas, o que foi fundamental para o desenvolvimento do MESSENGER.
Ter colocado uma nave espacial na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio foi, sem d&uacute;vida, uma das grandes conquistas da NASA &ndash; s&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, a trajet&oacute;ria do MESSENGER teve que ser calculada com base em diversos pontos de partida, saindo da terra, ao redor do Sol e de volta &agrave; Terra; depois, ao redor do Sol e de V&ecirc;nus duas vezes; e ao redor do Sol mais quatro vezes at&eacute; que, finalmente, conseguisse entrar na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio &ndash; tudo isso por causa da atmosfera do planeta, que n&atilde;o permite a manobra ideal para entrar em &oacute;rbita. Foi como se o MESSENGER tivesse emprestado gravidade de outros planetas para compensar a baixa gravidade de Merc&uacute;rio.
Por causa de toda essa manobra, MESSENGER viajou 8 bilh&otilde;es de Km ao longo de seis anos e meio at&eacute; chegar &agrave; &oacute;rbita do planeta, que est&aacute; a 100 milh&otilde;es de Km de dist&acirc;ncia da Terra.
A trabalheira continuou quando o MESSENGER finalmente conseguiu entrar na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio, para que o calor n&atilde;o estragasse todo o equipamento e, claro, para que o frio extremo t&iacute;pico da noite de Merc&uacute;rio n&atilde;o congelasse tudo. A nave foi feita com um complexo sistema de aquecimento e refrigera&ccedil;&atilde;o e, por isso, n&atilde;o foi destru&iacute;da.
Em 2018, mais uma miss&atilde;o ser&aacute; enviada a Merc&uacute;rio. O BepiColombo, elaborado por ag&ecirc;ncias espaciais europeias e japonesas, colocar&aacute; dois sat&eacute;lites na &oacute;rbita de Merc&uacute;rio, com a inten&ccedil;&atilde;o de conseguir mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a composi&ccedil;&atilde;o do planeta, sua atmosfera e magnetosfera. A estimativa &eacute; de que o BepiColombo atinja seu destino em dezembro de 2025. Viagem longa, hein!

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6 coisas que você talvez não saiba sobre o planeta Mercúrio

Imagem de Vida em Marte? Só se for sob a superfície inóspita do Planeta Vermelho no megacurioso

Estudo sugere que, para encontrar vestígios de vida, devemos cavoucar a superfície de Marte

Como voc&ecirc; deve saber, entre todas as coisas que os cientistas esperam descobrir sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a>&nbsp;&eacute; se o nosso vizinho algum dia j&aacute; abrigou &mdash; ou se ainda abriga &mdash; formas de vida. No entanto, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Esc&oacute;cia &ndash; conhe&ccedil;a melhor o pa&iacute;s do u&iacute;sque">Esc&oacute;cia</a>, se for para encontrarmos algum organismo por l&aacute;, s&oacute; se for debaixo da superf&iacute;cie in&oacute;spita do Planeta Vermelho.
Os pesquisadores descobriram que o solo marciano cont&eacute;m uma combina&ccedil;&atilde;o de elementos que funciona como um potente bactericida que evita que organismos &mdash; pelo menos como os que existem aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>&nbsp;&mdash; possam se proliferar pelo terreno. Segundo os cientistas, o Planeta Vermelho &eacute; rico em percloratos, que s&atilde;o sais derivados do &aacute;cido percl&oacute;rico, e quando esses compostos interagem com a radia&ccedil;&atilde;o ultravioleta, eles d&atilde;o origem a agentes que basicamente esterilizam as camadas mais externas da superf&iacute;cie de Marte.
<h2>Mais in&oacute;spito do que se pensava</h2>
Para chegar a essa conclus&atilde;o, os cientistas recriaram as condi&ccedil;&otilde;es do solo marciano em laborat&oacute;rio. Eles descobriram que a combina&ccedil;&atilde;o de percloratos com a radia&ccedil;&atilde;o que banha a superf&iacute;cie do planeta &eacute; capaz de aniquilar bact&eacute;rias da esp&eacute;cie Bacillus subtilis, um tipo de microrganismo bastante comum em rochas e solos terrestres e que com frequ&ecirc;ncia pode ser encontrado como contaminante em sondas espaciais e outros equipamentos enviados da Terra ao espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/10/10145829950354.jpg" />Ambiente pouco acolhedor
Ao expor essas bact&eacute;rias &agrave; alta concentra&ccedil;&atilde;o de percloratos e &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es presentes em Marte, os cientistas descobriram que esses organismos morriam muito mais depressa do que aqui no nosso planeta. O interessante &eacute; que, enquanto os sais s&atilde;o ativados na Terra pelo calor, na fria superf&iacute;cie do Planeta Vermelho quem faz esse trabalho &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o que atravessa a fina atmosfera e atinge o nosso vizinho.
Os cientistas tamb&eacute;m observaram que quando outros compostos comuns na superf&iacute;cie de Marte &mdash; como o per&oacute;xido de hidrog&ecirc;nio e os &oacute;xidos de ferro, que d&atilde;o a colora&ccedil;&atilde;o avermelhada ao planeta &mdash; eram adicionados ao &ldquo;coquetel bactericida&rdquo;, os percloratos se tornavam ainda mais letais.
<h2>Boas e m&aacute;s not&iacute;cias</h2>
Segundo os cientistas, a descoberta tem v&aacute;rias implica&ccedil;&otilde;es importantes, e uma delas se refere ao risco de contamina&ccedil;&atilde;o de outros mundos com organismos alien&iacute;genas. Pelo menos em Marte, as bact&eacute;rias que pegam carona com os dispositivos terr&aacute;queos enviados at&eacute; l&aacute; s&atilde;o aniquiladas pouco depois de chegar ao Planeta Vermelho, portanto, o perigo &eacute; pequeno.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/10/10145900372356.jpg" />Risco baixo de contamina&ccedil;&atilde;o alien&iacute;gena
No entanto, isso representa um problema para os humanos que pretendam colonizar o planeta algum dia, j&aacute; que a descoberta sugere que a superf&iacute;cie marciana &eacute; ainda mais in&oacute;spita do que se pensava. Ao mesmo tempo, essa quest&atilde;o representa algo positivo, uma vez que o risco de que astronautas sejam infectados com algum organismo marciano tamb&eacute;m &eacute; bastante baixo.
Outra implica&ccedil;&atilde;o da descoberta &eacute; que, para encontrar vest&iacute;gios de vida em Marte, a melhor abordagem talvez seja buscar sob a superf&iacute;cie &mdash; entre dois e tr&ecirc;s metros de profundidade ou mais, onde poss&iacute;veis organismos poderiam se encontrar protegidos da intensa radia&ccedil;&atilde;o. O estudo ainda sugere que, inclusive para encontrar registros biol&oacute;gicos do passado, a melhor op&ccedil;&atilde;o possivelmente seja cavoucar o solo marciano.
Afinal, existem fortes evid&ecirc;ncias de que antes de se tornar o planeta seco, poeirento e pouco acolhedor que ele &eacute; hoje, Marte contava com temperaturas amenas, uma atmosfera protetora e &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie. Portanto, &eacute; por dessas raz&otilde;es que a suspeita de que o Planeta Vermelho tamb&eacute;m possa ter abrigado formas de vida &eacute; alta.

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Vida em Marte? Só se for sob a superfície inóspita do Planeta Vermelho

Imagem de Veja como NASA pretende defender a Terra de uma colisão espacial no megacurioso

Uma das ideias para evitar que asteroides nos acertem é enviar naves para desviar as rochas de suas rotas

Como voc&ecirc; sabe, j&aacute; faz tempo que os astr&ocirc;nomos v&ecirc;m quebrando a cabe&ccedil;a para encontrar&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/99452-sabe-como-a-nasa-trabalha-para-proteger-a-terra-de-colisoes-de-asteroides.htm" target="_blank">formas de salvar</a>&nbsp;o nosso planeta no caso de que uma rocha espacial se encontre em rota de colis&atilde;o conosco. Uma das&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102796-3-possiveis-formas-de-evitarmos-os-asteroides-que-podem-aniquilar-a-terra.htm" target="_blank">ideias</a>&nbsp;seria, conforme j&aacute; mencionamos em uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35651-confira-6-maneiras-de-evitar-o-impacto-de-um-asteroide.htm" target="_blank">mat&eacute;ria anterior</a>&nbsp;aqui do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a>, enviar uma nave at&eacute; o pedregulho em quest&atilde;o, dar uma trombadinha contra ele e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/35369-agencia-espacial-europeia-pretende-desviar-trajetoria-de-asteroides.htm" target="_blank">desvi&aacute;-lo de seu curso</a>.
Pois, de acordo com Amanda Kooser, do site&nbsp;<a href="https://www.cnet.com/news/nasa-asteroid-dart-didymos-redirection-test-neo/" target="_blank">c|net</a>, a turminha da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127697-quem-financia-os-projetos-da-nasa.htm" target="_blank">NASA</a>&nbsp;resolveu avan&ccedil;ar nessa ideia e trabalhar no desenvolvimento de uma miss&atilde;o-teste chamada DART &mdash; de&nbsp;Double Asteroid Redirection Test&nbsp;&mdash; que, de momento, tem como alvo um par de asteroides chamados Didymos A e B, cujas &oacute;rbitas os aproximar&atilde;o da Terra em 2022, e novamente em 2024.
Ali&aacute;s, antes que voc&ecirc; comece a planejar a sua fuga para as colinas, saiba que a ag&ecirc;ncia espacial garantiu que, nessas duas ocasi&otilde;es, embora os c&aacute;lculos mostrem que os astros dever&atilde;o passar bem perto de n&oacute;s, n&atilde;o existe qualquer risco de colis&atilde;o.
<h2>Empurr&atilde;o</h2>
Segundo Amanda, Didymos A &eacute; um pouco maior do que Didymos B, e a NASA pretende enviar a espa&ccedil;onave em rota de colis&atilde;o contra o menor deles para ver o que acontece. O dispositivo ter&aacute; o tamanho de uma geladeira, mais ou menos, e atingir&aacute; a rocha espacial a uma velocidade de 6 quil&ocirc;metros por segundo &mdash; isto &eacute;, a uma velocidade cerca de nove vezes mais r&aacute;pida do que um proj&eacute;til.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/05/05164334160312.jpg" />Didymos A e B
E, enquanto a nave acerta o asteroide em cheio, os cientistas da NASA estar&atilde;o por aqui assistindo a tudo &mdash; e vendo se a trombada &eacute; suficiente para alterar a rota da rocha espacial. Afinal, segundo explicaram os respons&aacute;veis pela miss&atilde;o, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o conhecem muito sobre a composi&ccedil;&atilde;o e a estrutura interna desses astros para saber, com certeza, como eles responder&atilde;o ao teste.
Mas, caso os resultados do experimento sejam positivos, a miss&atilde;o poder&aacute; servir de base para o desenvolvimento de novos planos de deflex&atilde;o de objetos celestes potencialmente perigosos. Veja a anima&ccedil;&atilde;o que a NASA divulgou sobre a DART a seguir:
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Veja como a NASA pretende defender a Terra de uma colisão espacial

Imagem de Assista ao novo lançamento do foguete SpaceX Falcon 9  no megacurioso

Diferente de outros foguetes e sondas, este Falcon 9 não volta para a Terra

<a href="https://www.youtube.com/watch?v=ZKmWeATngb4" target="_blank">A SpaceX lan&ccedil;ou hoje</a> (03) ao espa&ccedil;o um novo foguete Falcon 9, de Cape Canaveral, na Fl&oacute;rida (Estados Unidos). De acordo com um memorando, o foguete vai lan&ccedil;ar um sat&eacute;lite de telecomunica&ccedil;&atilde;o da Intelsat para a &oacute;rbita.
Adeus, Falcon 9
Diferente de outros foguetes e sondas, este Falcon 9 n&atilde;o volta para a Terra. Isso porque o sat&eacute;lite Intelsat 35e que est&aacute; sendo carregado pesa mais de 5,8 mil quilos (5,8 toneladas) ser&aacute; deixado na &oacute;rbita geoestacion&aacute;ria, que fica 35.786 quil&ocirc;metros acima do n&iacute;vel do mar.
Todos esses n&uacute;meros deixam claro que a Falcon 9 n&atilde;o ter&aacute; combust&iacute;vel suficiente para fazer uma viagem de ida e volta. Adeus, Falcon 9. Abaixo, voc&ecirc; acompanha os &uacute;ltimos momentos do foguete na Terra.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZKmWeATngb4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

thumb-image-2024-02-29T14:02:31.562Z

Assista ao novo lançamento do foguete SpaceX Falcon 9 

Imagem de Você sabe o motivo de os eclipses solares não acontecerem todos os meses? no megacurioso

Entenda a razão de esses fascinantes fenômenos não ocorrerem o tempo todo

Se voc&ecirc; curte <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>&nbsp;e costuma acompanhar a agenda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/101614-anote-na-agenda-6-eventos-que-movimentarao-a-astronomia-em-2017.htm" target="_blank">eventos astron&ocirc;micos</a> do ano, ent&atilde;o deve saber que em agosto ocorrer&aacute; o Grande Eclipse Americano, o primeiro eclipse total que poder&aacute; ser visto em diversas regi&otilde;es dos EUA em mais de 30 anos. Aqui no Brasil, infelizmente, o fen&ocirc;meno s&oacute; poder&aacute; ser acompanhado em regi&otilde;es ao norte de Bras&iacute;lia, em Manaus e em Rio Branco, e somente de forma parcial. Pena, n&eacute;?
E voc&ecirc; j&aacute; se perguntou alguma vez a raz&atilde;o de os eclipses solares n&atilde;o acontecerem com mais frequ&ecirc;ncia &mdash; tipo... todo m&ecirc;s? Pois o pessoal da <a href="https://twitter.com/NASA/status/877602721360162818" target="_blank">NASA</a> divulgou uma anima&ccedil;&atilde;o para explicar o motivo, e voc&ecirc; pode dar uma olhadinha nela a seguir.
*Como o material se encontra em ingl&ecirc;s, inclu&iacute;mos uma explica&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do a seguir. 
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-video" data-lang="pt">
Solar eclipses are rare. They don't happen every day or even every month. Here's why: <a href="https://t.co/vAsbbPW77z">https://t.co/vAsbbPW77z</a> <a href="https://t.co/uyjbNjo3iT">pic.twitter.com/uyjbNjo3iT</a>
&mdash; NASA (@NASA) <a href="https://twitter.com/NASA/status/877602721360162818">21 de junho de 2017</a></blockquote>
</div>
Segundo o v&iacute;deo acima, a &oacute;rbita da Lua oscila, fazendo com que a localiza&ccedil;&atilde;o de sua sombra varie de posi&ccedil;&atilde;o. Sendo assim, o que acontece &eacute; que, &agrave;s vezes, a sombra se encontra bem mais alta, e se projeta acima da Terra &mdash; ou bem mais baixa, situada abaixo do nosso planeta.
Entretanto, em algumas ocasi&otilde;es, a Lua se encontra posicionada de forma que ela fica posicionada entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o nosso planeta e tapando a nossa estrela por completo temporariamente. Apesar de o eclipse solar total que acontecer&aacute; em agosto &mdash; no dia 21 &mdash; ser o primeiro a acontecer nos EUA em mais de 30 anos, esses fen&ocirc;menos costumam ser vis&iacute;veis em alguma parte do mundo a cada ano e meio, aproximadamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/29/29165637668162.jpg" />&Eacute; por isso que eles s&atilde;o t&atilde;o raros
No entanto, vale destacar que, embora os eclipses solares totais possam ser viv&iacute;veis na Terra periodicamente, nem todo mundo tem a oportunidade de acompanh&aacute;-los. Isso ocorre porque a sombra que a Lua faz sobre o nosso planeta n&atilde;o &eacute; muito grande e, por conta disso, apenas pode ser vista nas regi&otilde;es que se encontram na trajet&oacute;ria da sombra do sat&eacute;lite.
S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia, em m&eacute;dia, os eclipses solares totais s&oacute; s&atilde;o vis&iacute;veis em um mesmo local da Terra cada 375 anos, aproximadamente, e somente durante alguns minutos. J&aacute; os eclipses parciais &mdash; aqueles que, como voc&ecirc; certamente j&aacute; deduziu, acontecem quando a Lua n&atilde;o cobre o Sol por completo &mdash; s&atilde;o mais frequentes e ocorrem pelo menos duas vezes ao ano no mundo.

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Você sabe o motivo de os eclipses solares não acontecerem todos os meses?

Imagem de Rússia está prestes a colocar a “estrela mais brilhante” no céu no megacurioso

Na verdade, trata-se de um novo satélite que perderá em intensidade de brilho apenas para o Sol, a Lua e, talvez, para Vênus

Daqui a 2 semanas, a R&uacute;ssia deve finalmente lan&ccedil;ar ao espa&ccedil;o o sat&eacute;lite Mayak. Em terra, ele n&atilde;o passa de pequeno cubo com o tamanho de um p&atilde;o, mas a 600 km de altura ir&aacute; se abrir e liberar grandes pain&eacute;is e assumir a forma de uma imensa pir&acirc;mide. Os refletores solares ser&atilde;o t&atilde;o potentes que o Mayak dever&aacute; se tornar a &ldquo;estrela&rdquo; mais brilhante do c&eacute;u noturno!
O lan&ccedil;amento est&aacute; programado para o dia 14 de julho, junto com o foguete Soyuz 2.1v, a ser efetuado no Cosm&oacute;dromo de Baikonur, no Cazaquist&atilde;o. Recentemente, o local foi palco da primeira fatalidade envolvendo seres humanos e lixo espacial, quando um fogo decorrente da queda de detritos matou um dos respons&aacute;veis por recuper&aacute;-los.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/28/28185252807076.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do futuro sat&eacute;lite em &oacute;rbita
O sat&eacute;lite possui refletores de 16 m&sup2; e mais finos do que um fio de cabelo. A ideia &eacute; testar como frear sat&eacute;lites em &oacute;rbita, al&eacute;m de demonstrar a tecnologia russa. Se os c&aacute;lculos estiverem certos, o sat&eacute;lite dever&aacute; produzir uma luminosidade inferior apenas &agrave; do Sol, da Lua e de V&ecirc;nus! Apesar de que ainda &eacute; poss&iacute;vel que ela seja superior ao do planeta vizinho &agrave; Terra.
Alguns astr&ocirc;nomos, entretanto, n&atilde;o est&atilde;o muito felizes com a novidade. A &ldquo;nova estrela&rdquo; poder&aacute; atrapalhar os estudos do espa&ccedil;o sideral, mas os russos garantem que isso n&atilde;o faz sentido, j&aacute; que outras naves e sat&eacute;lites em &oacute;rbita tamb&eacute;m emitem luminosidade e n&atilde;o geraram reclama&ccedil;&otilde;es. O jeito &eacute; esperar para ver &ndash; e torcer para o Mayak ser vis&iacute;vel do Brasil.
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