Imagem de NASA identifica barreira artificial que parece proteger a Terra no megacurioso

Camada de proteção foi formada por transmissões eletromagnéticas de frequência ultrabaixa geradas pelo homem

N&atilde;o &eacute; sempre que os cientistas identificam algo criado pelo homem e que, em vez de causar danos &agrave; Terra, aparentemente tem a&ccedil;&atilde;o protetora para o nosso mundo. Pois, de acordo com Kelly Kasulis, do site <a href="https://mic.com/articles/177528/nasa-discovered-a-man-made-barrier-around-earth-that-might-protect-us-from-space-storms#.WPeewtUti" target="_blank">Mic</a>, a <a href="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2017/nasas-van-allen-probes-spot-man-made-barrier-shrouding-earth" target="_blank">NASA</a> recentemente descobriu uma barreira ao redor do nosso planeta que parece nos proteger contra eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal e outros eventos espaciais que resultem na emiss&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica.
<h2>Tempestades solares</h2>
Conforme explicamos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/o-que-e-uma-tempestade-geomagnetica-g4" target="_blank">mat&eacute;rias anteriores</a> aqui no Mega Curioso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/44489-nasa-consegue-capturar-imagens-ineditas-de-uma-erupcao-solar-gigante.htm" target="_blank">durante as eje&ccedil;&otilde;es</a> de massa coronal, varia&ccedil;&otilde;es no campo magn&eacute;tico do Sol fazem com que vastas por&ccedil;&otilde;es da superf&iacute;cie da estrela se expandam rapidamente &mdash; formando uma esp&eacute;cie de bolha &mdash;, ejetando imensas quantidades de part&iacute;culas no espa&ccedil;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/22/22120310643073.gif" />Simula&ccedil;&atilde;o de uma poderosa eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal
O problema &eacute; que, dependendo da magnitude da emiss&atilde;o, quando as part&iacute;culas chegam ao nosso planeta &mdash; entre tr&ecirc;s e cinco dias depois da eje&ccedil;&atilde;o &mdash;, elas atingem as camadas mais externas do campo magn&eacute;tico e podem danificar sat&eacute;lites que se encontram em &oacute;rbita ao redor da Terra e afetar sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o e de rede el&eacute;trica.
O pior evento desse tipo j&aacute; registrado na Hist&oacute;ria foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/98287-4-eventos-desastrosos-que-podem-acontecer-no-sistema-solar.htm" target="_blank">Evento Carrington</a>, em 1859, e que, por sorte, s&oacute; afetou os sistemas de tel&eacute;grafo. Hoje, uma eje&ccedil;&atilde;o solar de magnitude semelhante poderia trazer consequ&ecirc;ncias desastrosas, uma vez que possivelmente deixaria milh&otilde;es de pessoas sem acesso a sistemas de telecomunica&ccedil;&otilde;es e sem energia el&eacute;trica.
Um evento mais recente aconteceu em Quebec, no Canad&aacute;, em 1989, quando uma poderosa eje&ccedil;&atilde;o de massa coronal &ldquo;fritou&rdquo; transformadores el&eacute;tricos e esta&ccedil;&otilde;es de fornecimento de energia e inclusive chegou a afetar sistemas de r&aacute;dio na Europa. Nessa ocasi&atilde;o, o Sol liberou uma nuvem de g&aacute;s de um bilh&atilde;o de toneladas de part&iacute;culas e cuja energia era equivalente &agrave; explos&atilde;o simult&acirc;nea de milhares de bombas nucleares.
<h2>Barreira criada pelo homem</h2>
Voltando ao assunto da barreira de prote&ccedil;&atilde;o, segundo Kelly, a descoberta aconteceu enquanto a ag&ecirc;ncia espacial realizava estudos sobre part&iacute;culas no espa&ccedil;o. Os cientistas da NASA identificaram uma camada que engloba o nosso planeta formada por um tipo de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica conhecida pela sigla VLF &mdash; de Very Low Frequency ou Frequ&ecirc;ncia Ultrabaixa em portugu&ecirc;s.
De acordo com a <a href="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2017/nasas-van-allen-probes-spot-man-made-barrier-shrouding-earth" target="_blank">NASA</a>, embora sejam fracas demais para serem usadas em transmiss&otilde;es de &aacute;udio normais, essas frequ&ecirc;ncias s&atilde;o utilizadas na comunica&ccedil;&atilde;o via r&aacute;dio com submarinos que se encontram em grandes profundidades no oceano, por exemplo. S&oacute; que, embora as VLF sejam focadas em chegar at&eacute; o fundo do mar, parte das emiss&otilde;es chega &agrave; atmosfera e escapa para o espa&ccedil;o, criando a barreira que a ag&ecirc;ncia espacial identificou ao redor da Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/22/22120510938075.jpg" />Cintur&otilde;es de Van Allen
Essa radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica parece interagir com as part&iacute;culas que existem no espa&ccedil;o, afetando a forma como elas se movimentam, potencialmente oferecendo prote&ccedil;&atilde;o ao nosso planeta contra as tempestades solares. Coincidentemente, as medi&ccedil;&otilde;es realizadas pelos equipamentos da NASA apontaram que a extens&atilde;o da barreira corresponde quase perfeitamente ao limite interno dos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35771-cientistas-da-nasa-descobrem-mais-um-cinturao-de-radiacao-ao-redor-da-terra.htm" target="_blank">Cintur&otilde;es de Van Allen</a>, um sistema de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/42499-5-lugares-tao-misteriosos-quanto-o-triangulo-das-bermudas.htm" target="_blank">an&eacute;is de radia&ccedil;&atilde;o</a> que consiste em uma concentra&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas carregadas que se mant&eacute;m em posi&ccedil;&atilde;o gra&ccedil;as ao campo magn&eacute;tico terrestre.
Os an&eacute;is parecem interferir no funcionamento de sat&eacute;lites e at&eacute; naves espaciais, e o pessoal da NASA acredita que, se n&atilde;o fosse pela barreira de prote&ccedil;&atilde;o gerada pelas VLFs, o Cintur&atilde;o de Van Allen se encontraria muito mais pr&oacute;ximo da Terra. Os cientistas agora pretendem realizar experimentos para descobrir se as frequ&ecirc;ncias ultrabaixas podem ser usadas para remover o excesso de part&iacute;culas das camadas mais externas da atmosfera &mdash; registrado quando o nosso planeta &eacute; atingido por intensas tempestades solares e eventos espaciais do tipo.
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NASA identifica barreira artificial que parece proteger a Terra

Imagem de NASA vai lançar satélite superleve desenvolvido por indiano de 18 anos no megacurioso

Equipamento venceu uma competição focada em jovens talentos e será enviado ao espaço em junho

Imagine que legal se voc&ecirc; conseguisse desenvolver algo revolucion&aacute;rio e algu&eacute;m importante se interessasse pelo seu invento! Pois, segundo Bec Crew, do site <a href="http://www.sciencealert.com/a-teenager-just-built-the-world-s-lightest-satellite-and-nasa-s-launching-it" target="_blank">Science Alert</a>, um indiano de apenas 18 anos de idade criou o menor sat&eacute;lite do mundo &mdash; pesando m&iacute;seros 64 gramas! &mdash; e ningu&eacute;m menos do que a NASA decidiu que vai lan&ccedil;ar o equipamento ao espa&ccedil;o. Legal, n&eacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/17/17184638380394.jpg" />Olha o sat&eacute;litezinho a&iacute;!
De acordo com Bec, o sat&eacute;lite foi desenvolvido por um rapaz chamado Rifath Sharook e, mesmo sendo diminuto e superleve, conta com um computador de bordo e oito sensores focados em medir a acelera&ccedil;&atilde;o, rota&ccedil;&atilde;o e a magnetosfera do nosso planeta. O equipamento ser&aacute; lan&ccedil;ado no dia 21 de junho em uma miss&atilde;o cujo objetivo ser&aacute; testar a resist&ecirc;ncia da sua estrutura externa &mdash; que foi produzida por meio de uma impressora 3D.
<h3>Competi&ccedil;&atilde;o para jovens brilhantes</h3>
O sat&eacute;lite foi selecionado pela ag&ecirc;ncia espacial durante uma competi&ccedil;&atilde;o chamada <a href="https://www.facebook.com/CubesInSpace/" target="_blank">Cubes in Space</a> (Cubos no Espa&ccedil;o, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) da qual o indiano participou e a NASA era uma das patrocinadoras. O desafio dos participantes era o de desenvolver um dispositivo que coubesse no interior de um cubo de quatro metros, pudesse suportar um passeio b&aacute;sico pelo espa&ccedil;o e cujo peso n&atilde;o ultrapassasse os 64 gramas &mdash; e Sharook venceu o concurso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/17/17184702192395.png" width="640" height="449" />Rifath Sharook 
O equipamento foi batizado de KalamSat, em homenagem ao cientista nuclear indiano e ex-presidente do pa&iacute;s Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam, e sua estrutura &eacute; feita de pol&iacute;mero de fibra de carbono refor&ccedil;ado. Quando for lan&ccedil;ado, o sat&eacute;lite realizar&aacute; um voo suborbital com dura&ccedil;&atilde;o de quatro horas, durante o qual permanecer&aacute; operacional e conectado com a Terra por 12 minutos em um ambiente de microgravidade.
Caso voc&ecirc; tenha ficado curioso sobre a diferen&ccedil;a entre realizar um voo suborbital e ser lan&ccedil;ado em &oacute;rbita, ela est&aacute; em que, no primeiro caso, um objeto &eacute; enviado ao espa&ccedil;o em uma viagem de ida e volta, em vez de permanecer circulando ao redor do nosso planeta, como seria o segundo caso.
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NASA vai lançar satélite superleve desenvolvido por indiano de 18 anos

Imagem de NASA desvenda mistério sobre flashes de luz na Terra observados do espaço no megacurioso

Descoberta a origem de brilhos detectados pela primeira vez há mais de 20 anos

Voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar a respeito desse papo de flashes de luz emitidos pelo nosso planeta a partir do espa&ccedil;o? Eles foram identificados pela primeira vez em 1993, em imagens capturadas pela sonda espacial Galileo lan&ccedil;ada pela NASA. Entretanto, ningu&eacute;m deu muita bola para os curiosos pontos brilhantes e eles acabaram sendo esquecidos &mdash; at&eacute; voltarem a ser registrados em 2015, pelo sat&eacute;lite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory).
De acordo com Michael Franco, do site <a href="http://newatlas.com/nasa-decodes-strange-flashes/49527/" target="_blank">New Atlas</a>, esse equipamento se encontra em &oacute;rbita a cerca de 1,5 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra. Ele tem como miss&atilde;o observar o nosso planeta e monitorar a atividade do Sol e as tempestades solares &mdash; e clica uma imagem do nosso mundo a cada hora. Pois em alguns desses registros os tais flashes voltaram a ser notados, como foi o caso a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/17/17145959281177.jpg" />(NASA's Goddard Space Flight Center)
<h2>Mist&eacute;rio</h2>
Ao longo de um ano, aproximadamente, a c&acirc;mera presente no sat&eacute;lite &mdash; EPIC (Earth Polychromatic Imaging Camera) &mdash; capturou centenas desses flashes por todo o planeta, mas s&oacute; agora o pessoal da NASA conseguiu descobrir como eles s&atilde;o produzidos.
Primeiro, os cientistas perceberam que os brilhos s&oacute; apareciam quando a c&acirc;mera estava &ldquo;mirada&rdquo; para a Terra no mesmo &acirc;ngulo em que o Sol se encontrava voltado para o nosso planeta. Sendo assim, os pesquisadores deduziram que os flashes s&oacute; poderiam ser reflexos &mdash; em vez de estarem sendo emitidos por fontes originadas no nosso mundo, como seria o caso de raios, por exemplo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/YN4aSHc0n0w?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O pessoal da NASA chegou a suspeitar que poderiam ser os lagos &mdash; ou outras concentra&ccedil;&otilde;es de &aacute;gua na superf&iacute;cie &mdash; que estavam provocando os reflexos, mas descobriram que os flashes eram produzidos em grandes altitudes, geralmente nas proximidades de nuvens do tipo cirrus, que se formam a cerca de 10 mil metros da superf&iacute;cie. Sendo assim, o culpado pelos brilhos misteriosos s&oacute; poderiam ser part&iacute;culas de gelo, orientadas horizontalmente.
Pode parecer bobagem, mas pense que esse curioso mist&eacute;rio dos flashes levou mais de 20 anos para ser solucionado. Al&eacute;m disso, segundo a NASA, a descoberta n&atilde;o foi em v&atilde;o, uma vez que ela pode ajudar na observa&ccedil;&atilde;o e compreens&atilde;o de fen&ocirc;menos semelhantes em outros planetas, assim como auxiliar os astr&ocirc;nomos a determinar a composi&ccedil;&atilde;o de suas atmosferas e at&eacute; identificar mundos potencialmente habit&aacute;veis.&nbsp;
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NASA desvenda mistério sobre flashes de luz na Terra observados do espaço

Imagem de Imagem animada mostra a Nebulosa do Caranguejo como você nunca viu no megacurioso

GIF divulgado recentemente foi criado a partir de registros capturados por cinco telescópios e observatórios espaciais diferentes

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto fotografias da bel&iacute;ssima <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35750-6-eventos-atmosfericos-e-astronomicos-pra-la-de-curiosos.htm" target="_blank">Nebulosa do Caranguejo</a> antes, certo? Essa a&iacute; que voc&ecirc; acabou de visualizar acima, por exemplo, foi criada a partir de um mosaico de imagens capturadas pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble. Situada na Constela&ccedil;&atilde;o de Touro, a cerca de 6,5 mil anos-luz de dist&acirc;ncia, a nebulosa, ali&aacute;s, foi descoberta pelo m&eacute;dico e astr&ocirc;nomo ingl&ecirc;s John Bevis em 1731, e representa o remanescente de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank">supernova</a> &mdash; isto &eacute;, da explos&atilde;o de uma estrela supermassiva.
Na verdade, embora Bevis tenha levado a fama de ter descoberto a nebulosa, existem registros de astr&ocirc;nomos que observaram a supernova acontecer em 1054! E foi essa morte explosiva que deu origem &agrave; espetacular forma&ccedil;&atilde;o que continua se expandindo at&eacute; hoje. O legal &eacute; que, com o desenvolvimento tecnol&oacute;gico e a constru&ccedil;&atilde;o de telesc&oacute;pios mais potentes, os cientistas conseguiram descobrir uma por&ccedil;&atilde;o de coisas interessantes sobre a Nebulosa do Caranguejo &mdash; como o fato de, atualmente, ela medir cerca de 11 <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank">anos-luz</a> de <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/42124-voce-consegue-imaginar-quanto-cabe-em-um-ano-luz-.htm" target="_blank">di&acirc;metro</a>. Olha s&oacute; que linda:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/15/15162503946249.jpg" />Espetacular, voc&ecirc; n&atilde;o acha?
De acordo com o pessoal do site <a href="https://www.wired.com/2017/05/cranky-old-crab-nebula-still-knows-twist-shout/" target="_blank">Wired</a>, uma das coisas que os astr&ocirc;nomos observaram &eacute; que no cora&ccedil;&atilde;o da nebulosa existe uma pulsar &mdash; ou seja, uma estrela de n&ecirc;utrons superdensa &mdash; que completa 30 rota&ccedil;&otilde;es em um &uacute;nico segundo, emitindo raios luminosos e ondas de r&aacute;dio pelo espa&ccedil;o. Ficou impressionado? Ent&atilde;o espere para voc&ecirc; saber mais sobre esse astro!
Segundo a <a href="http://hubblesite.org/image/4027/news/3-nebulae" target="_blank">NASA</a>, a pulsar tem mais ou menos a mesma massa que a do nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/68375-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-sol-o-nosso-astro-rei.htm" target="_blank">Sol</a>, s&oacute; que toda concentrada em uma esfera que n&atilde;o mede mais do que alguns quil&ocirc;metros de di&acirc;metro e &eacute; mais de 100 bilh&otilde;es de vezes mais resistente do que o a&ccedil;o. Esse pequeno &mdash; mas poderoso &mdash; astro &eacute; o ponto luminoso que voc&ecirc; pode ver pr&oacute;ximo ao centro da incr&iacute;vel imagem animada que voc&ecirc; pode ver a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/15/15162707646250.gif" width="700" height="424" />
Achou a anima&ccedil;&atilde;o acima interessante? Ela foi criada atrav&eacute;s da combina&ccedil;&atilde;o de imagens capturadas por cinco telesc&oacute;pios e observat&oacute;rios diferentes. Mais precisamente, o GIF re&uacute;ne capturas em infravermelho (feitas pelo Telesc&oacute;pio Espacial Spitzer), ultravioleta (da sonda espacial XMM-Newton), raios-X (capturadas pelo Observat&oacute;rio de raios-X Chandra), no espectro vis&iacute;vel da luz (do Telesc&oacute;pio Espacial Hubble) e ondas de r&aacute;dio (do Observat&oacute;rio Very Large Array). Confira o mosaico abaixo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/15/15162856940253.png" />Mosaico
Outra coisa interessante sobre a imagem animada &eacute; que, segundo Noel Kirkpatrick, do <a href="http://www.mnn.com/earth-matters/space/blogs/see-crab-nebula-five-different-observatories" target="_blank">Mother Nature Network</a>, ela revela como, afinal, os astr&ocirc;nomos fazem para criar muitas das fotografias &eacute;picas do espa&ccedil;o que circulam pela internet.&nbsp;
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Imagem animada mostra a Nebulosa do Caranguejo como você nunca viu

Imagem de Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta no site Mega Curioso

Ausência de gravidade permite brincar com bolhas de água por muito tempo, sem estourar.

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Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta

Imagem de Lua será “pit stop” em viagem para o projeto Marte 2033 no megacurioso

Nosso satélite natural deve servir como ponto de apoio para construção de estruturas que serão essenciais para o lançamento de missões tripuladas ao Planeta Vermelho

Uma viagem tripulada para Marte &eacute; um sonho antigo da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/115189-donald-trump-financia-nasa-torna-oficial-missao-marte-2033.htm" target="_blank"> Depois de aprovada a lei que financia esse projeto para 2033</a> a ag&ecirc;ncia espacial norte-americana agora detalha os planos para realizar tal fa&ccedil;anha. Antes de chegar l&aacute;, os astronautas devem passar um ano na &oacute;rbita da Lua, que deve servir como base e &ldquo;pit stop&rdquo; at&eacute; o Planeta Vermelho.
&nbsp;Uma experi&ecirc;ncia de astronautas vivendo 365 dias na &oacute;rbita da Lua &eacute; prevista para 2027
&ldquo;Se conduzirmos uma miss&atilde;o tripulada ao longo do ano na Deep Space Transport nos arredores da Lua, acreditamos que teremos conhecimento suficiente para enviar pessoas em uma miss&atilde;o de 1000 dias para Marte, de ida e volta&rdquo;, afirmou Greg Williams, executivo da NASA na Divis&atilde;o de Explora&ccedil;&atilde;o e Opera&ccedil;&otilde;es Humanas, em audi&ecirc;ncia na C&uacute;pula Humana para Marte, nesta sexta-feira (12), em Washington D.C. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do <a href="http://www.space.com/36270-nasa-deep-space-gateway-moon-orbit.html" target="_blank">Space</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/12/12140922248142.jpg" />Portal Deep Space Gateway, &agrave; esquerda, e a Deep Space Transport, que deve ser constru&iacute;da perto da Lua
Essa Deep Space Transport citada por Williams seria uma constru&ccedil;&atilde;o espacial pr&oacute;xima ao portal Deep Space Gateway, ambos pr&oacute;ximos ao nosso sat&eacute;lite natural e com o objetivo de servir como apoio para testes de opera&ccedil;&otilde;es e tecnologia. Essas mesmas estruturas seria o ponto de lan&ccedil;amento de naves com humanos. Se tudo der certo, a experi&ecirc;ncia de 365 dias desse projeto deve acontecer em 2027 e &eacute; essencial para que o destino final seja alcan&ccedil;ado.
<h2>Marte 2033 em cinco fases</h2>
O projeto Marte 2033 conta com cinco fases e a primeira, a Fase 0, j&aacute; est&aacute; acontecendo, com pesquisas e testes envolvendo a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (International Space Station &mdash; ISS) para resolver poss&iacute;veis quest&otilde;es sobre explora&ccedil;&atilde;o, avaliar potenciais recursos lunares e desenvolver padr&otilde;es.
At&eacute; o final da Fase 2 devem acontecer cinco viagens at&eacute; o portal Deep Space Gateway
A Fase 1 deve acontecer entre 2018 e 2026, com quatro voos cislunares para transporte de pe&ccedil;as essenciais de infraestrutura, como energia, &ocirc;nibus de propuls&atilde;o, m&oacute;dulos de log&iacute;stica de escotilha e pesquisa cient&iacute;fica, tripula&ccedil;&atilde;o e ve&iacute;culos. Tudo isso deve receber o apoio de rob&ocirc;s. Na Fase 2, esperada para 2027, aconteceria ent&atilde;o o projeto de um ano no &ldquo;pit stop&rdquo;, com abastecimento de suprimentos at&eacute; a primeira viagem de uma humano ao Planeta Vermelho, previsto para 2030.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/12/12141425716145.jpg" />Cronograma da Nasa para o projeto Marte 2033
Para come&ccedil;ar todo o planejamento neste ano, Williams afirma que todos os envolvidos est&atilde;o sendo definidos para que cada um ajude em um setor em prol de todo a miss&atilde;o. &ldquo;Estamos tentando liderar essa jornada at&eacute; Marte com um n&uacute;mero abrangente de parceiros. O que estamos fazendo de agora at&eacute; os dois pr&oacute;ximos anos &eacute; &lsquo;arrumar as malas&rsquo;: quem vai fornecer o que &mdash; tanto em n&iacute;vel nacional quanto internacional &mdash; e como podemos juntos, com a lideran&ccedil;a da NASA, realmente liberar essas miss&otilde;es tripuladas.&rdquo;
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/116633-lua-pit-stop-viagem-projeto-marte-2033.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Lua será “pit stop” em viagem para o projeto Marte 2033

Imagem de Sinta-se na superfície de Marte com um vídeo de 360 graus da NASA no megacurioso

Agência espacial estadunidense liberou fotos para que você confira melhor como se parece a superfície do Planeta Vermelho

Uma visita a Marte j&aacute; est&aacute; em nossos planos faz um bom tempo e, ainda que esse dia esteja cada vez mais perto gra&ccedil;as aos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, vai demorar uns bons anos para que isso aconte&ccedil;a efetivamente. At&eacute; l&aacute; a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;vem registrando o m&aacute;ximo que pode para saber mais a respeito do Planeta Vermelho. E agora voc&ecirc; pode ter uma ideia de como &eacute; a superf&iacute;cie, da poltrona de sua casa ou escrit&oacute;rio, a partir de um v&iacute;deo em 360 graus, disponibilizado na &uacute;ltima quinta-feira (4) pela ag&ecirc;ncia espacial estadunidense.
As imagens s&atilde;o das&nbsp;Dunas Bagnold, pr&oacute;ximas ao Monte Sharp
Esse registro &eacute; resultado de um exame in&eacute;dito feito entre fevereiro e abril deste ano pelo Curiosity Rover nas dunas de Ogunquit Beach. O estudo tem ajudado os cientistas a compreender melhor como os ventos de l&aacute; interagem na forma&ccedil;&atilde;o do terreno, que apresenta blocos com padr&otilde;es muito diferentes mesmo estando pr&oacute;ximos. Veja:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/V3qr9AqZyEI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Est&atilde;o na compila&ccedil;&atilde;o de 115 fotos o que os pesquisadores chamam de Dunas Bagnold e Monte Sharp e o levantamento &eacute; essencial para concluir algo sobre o comportamento do clima na superf&iacute;cie marciana. Neste momento, o ve&iacute;culo tem coletado detritos para an&aacute;lise e continua as avalia&ccedil;&otilde;es nessa regi&atilde;o, que pode ter abrigado lagos ancestrais e at&eacute; mesmo conter resqu&iacute;cios de &aacute;gua.

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Sinta-se na superfície de Marte com um vídeo de 360 graus da NASA

Imagem de Conheça 5 dos exoplanetas mais estranhos descobertos recentemente no megacurioso

Confira uma seleção de planetas curiosos que já foram detectados no Universo

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">astronomia</a> e gosta de acompanhar as not&iacute;cias sobre as &uacute;ltimas descobertas nessa &aacute;rea, ent&atilde;o deve saber que os cientistas est&atilde;o empenhados em encontrar mundos que ofere&ccedil;am as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para abrigar formas de vida &mdash; e, com um pouco de sorte, se deparar com um planeta que sirva de lar para seres alien&iacute;genas.
E os astr&ocirc;nomos est&atilde;o se esfor&ccedil;ando de verdade! Para voc&ecirc; ter uma ideia, de acordo com Michael Irving, do site <a href="http://newatlas.com/weirdest-exoplanets-discovered/49330/" target="_blank">New Atlas</a>, pelo menos 3,6 mil <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=exoplaneta" target="_blank">exoplanetas</a> foram descobertos nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas. Infelizmente, ningu&eacute;m conseguiu achar &mdash; ainda &mdash; um mundo com as condi&ccedil;&otilde;es ideais para suportar a vida como conhecemos, nem um que abrigue criaturinhas extraterrestres, mas eles certamente acharam alguns planetas pra l&aacute; de curiosos. Confira 5 deles a seguir:
<h2>1 &ndash; GJ 1132b</h2>
N&oacute;s falamos a respeito do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102309-atmosfera-e-detectada-em-exoplaneta-semelhante-a-terra-pela-primeira-vez.htm" target="_blank">GJ 1132b</a> recentemente aqui no Mega Curioso, e se trata de um exoplaneta rochoso que se encontra a 39 anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra e que, al&eacute;m de ser semelhante ao nosso mundo, foi o primeiro desse tipo no qual os astr&ocirc;nomos conseguiram detectar a presen&ccedil;a de uma atmosfera contendo oxig&ecirc;nio. Excitante, certo?
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Na verdade, a not&iacute;cia &eacute; excitante sim, mas mais para os cientistas do que para os terr&aacute;queos esperan&ccedil;osos em colonizar outros mundos. Isso porque, apesar de o GJ 1132b estar um pouco fora do nosso alcance &mdash; considerando que n&atilde;o podemos chegar at&eacute; ele com as tecnologias atuais &mdash;, a t&atilde;o comentada atmosfera provavelmente causa um efeito estufa no planeta capaz de gerar temperaturas altas o suficiente para derreter rochas e transformar sua superf&iacute;cie em um imenso oceano de lava.
<h2>2 &ndash; HAT-P-7b</h2>
Localizado a mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra, o exoplaneta HAT-P-7b &eacute; um gigante gasoso que orbita bem pr&oacute;ximo ao seu Sol e apresenta rota&ccedil;&atilde;o sincronizada com ele, o que significa que uma de suas faces est&aacute; constantemente voltada para a estrela. Por essa raz&atilde;o, o lado de HAT-P-7b que fica eternamente exposto aos raios solares tem temperaturas escaldantes de 2,6 mil graus Celsius, aproximadamente, enquanto a outra fica voltada para o vazio frio do espa&ccedil;o.
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O interessante, &eacute; que essa diferen&ccedil;a de temperaturas faz com que o exoplaneta tenha ventos pra l&aacute; de fortes &mdash; que carregam pesadas nuvens ao seu redor. Voc&ecirc; achou essa curiosidade meio sem gra&ccedil;a? Talvez voc&ecirc; mude ideia ao saber que os astr&ocirc;nomos acreditam que, em vez de &ldquo;chuva&rdquo;, as nuvens que circulam pelo HAT-P-7b s&atilde;o carregadas de safiras e rubis.
<h2>3 &ndash; PSR J1719-1438</h2>
Se voc&ecirc; achou a ideia de que exista um planeta com nuvens carregadas de pedras preciosas interessante, o que voc&ecirc; pensaria de um mundo que poderia ser feito de diamante? Esse &eacute; o PSR J1719-1438, um exoplaneta com cerca de 60 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro que orbita a pulsar PSR J1719-1438, situada a 4 mil anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra.
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E como os astr&ocirc;nomos chegaram a essa conclus&atilde;o? Segundo estimaram, o PSR J1719-1438 &eacute; composto principalmente por oxig&ecirc;nio e carbono, tem di&acirc;metro cerca de cinco vezes maior do que o a Terra, e &eacute; bastante denso (com uma massa ligeiramente superior &agrave; de J&uacute;piter). Essas caracter&iacute;sticas indicam que sua estrutura provavelmente &eacute; cristalina e que, se o exoplaneta n&atilde;o for inteiramente feito de diamante, uma grande parte dele deve ser.
<h2>4 &ndash; OGLE-2016-BLG-1195Lb</h2>
E se fal&aacute;ssemos para voc&ecirc; que o OGLE-2016-BLG-1195Lb &eacute; um planeta que conta com uma massa semelhante &agrave; da Terra e que ele orbita a sua estrela a uma dist&acirc;ncia parecida &agrave; que o nosso mundo orbita o Sol? Seria de imaginar que, como m&iacute;nimo, esse exoplaneta poderia apresentar temperaturas c&aacute;lidas como as que n&oacute;s temos por aqui, certo?
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Acontece que o OGLE-2016-BLG-1195Lb orbita um Sol t&atilde;o &ldquo;apagadinho&rdquo; que os astr&ocirc;nomos sequer conseguem decidir se ele pode ser classificado como estrela. Isso faz com que o exoplaneta seja uma enorme esfera gelada &mdash; provavelmente com temperaturas ainda mais baixas do que as registradas em Plut&atilde;o, que n&atilde;o passam dos -223 &deg;C quando sua &oacute;rbita o aproxima mais do Sol.
<h2>5 &ndash; KELT 11b</h2>
<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank">J&uacute;piter</a>, como voc&ecirc; sabe, &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">maior planeta</a> do Sistema Solar &mdash; e ele &eacute; t&atilde;o grande que caberiam 1,3 mil Terras em seu interior. Pois os astr&ocirc;nomos descobriram um exoplaneta que &eacute; 40% maior do que o nosso gigant&atilde;o gasoso, ent&atilde;o, imagine s&oacute; o tamanho da crian&ccedil;a!
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Chamado KELT 11b, esse supergigante gasoso se encontra a 320 anos luz de dist&acirc;ncia da Terra e completa uma orbita ao redor de sua estrela &mdash; uma subgigante amarela &mdash; a cada cinco dias. Mas, curiosamente, o exoplaneta conta com apenas um quinto da massa de J&uacute;piter, o que significa que, comparativamente, ele &eacute; t&atilde;o denso como o isopor e possui uma atmosfera extraordinariamente grande.
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Conheça 5 dos exoplanetas mais estranhos descobertos recentemente

Imagem de Descubra o que a Cassini “ouviu” após seu mergulho pelos anéis de Saturno no megacurioso

Cientistas da NASA convertem impactos de partículas registrados pelos instrumentos da sonda em som

Conforme n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/astronomia" target="_blank">Mega Curioso</a> contamos em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/102477-cassini-mergulhou-pelos-aneis-de-saturno-e-registrou-imagens-incriveis.htm" target="_blank">mat&eacute;ria</a> no come&ccedil;o desta semana, a sonda espacial <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/102510-descubra-o-que-a-cassini-ouviu-apos-seu-mergulho-pelos-aneis-de-saturno.htm" target="_blank">Cassini</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127697-quem-financia-os-projetos-da-nasa.htm" target="_blank">NASA</a> deu in&iacute;cio a uma s&eacute;rie de 22 mergulhos pelos an&eacute;is de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/saturno" target="_blank">Saturno</a> &mdash; que devem culminar com o fim (suicida) de sua miss&atilde;o no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/58798-fatos-e-curiosidades-sobre-saturno-o-senhor-dos-aneis-do-sistema-solar.htm" target="_blank">gigante gasoso</a>, programado para o dia 15 de setembro.
O primeiro desses mergulhos aconteceu no dia 26 de abril e foi bastante celebrado pelos cientistas da NASA, uma vez que a pequena nave atravessou uma regi&atilde;o repleta de part&iacute;culas (enquanto viajava a 124 mil quil&ocirc;metros por hora!) sem sofrer danos &mdash; e inclusive capturou imagens in&eacute;ditas durante a travessia. Pois, agora, a ag&ecirc;ncia espacial divulgou os sons que a Cassini &ldquo;ouviu&rdquo; depois de concluir a manobra.
<h2>Sons do espa&ccedil;o</h2>
De acordo com Bec Crew, do site <a href="http://www.sciencealert.com/nasa-has-recorded-the-first-sounds-of-the-eerie-void-inside-saturn-s-rings" target="_blank">Science Alert</a>, &eacute; importante ressaltar que os sons registrados pela sonda espacial n&atilde;o s&atilde;o os mesmos que um ser humano ouviria se &mdash; hipoteticamente &mdash; ele estivesse passeando por aquelas bandas do Sistema Solar e resolvesse dar um mergulho pelos an&eacute;is de Saturno.
Na verdade, a sonda n&atilde;o capturou ondas sonoras &mdash; como se fosse um gravador convencional &mdash;, mas sim ondas de r&aacute;dio e plasma que, mais tarde, foram convertidas em som pelo pessoal da NASA. A seguir, voc&ecirc; pode conferir o que a Cassini registrou quando chegou &agrave; regi&atilde;o entre os an&eacute;is e Saturno:
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/215634084" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Mas, se a Cassini n&atilde;o captura ondas sonoras, o que exatamente s&atilde;o esses ru&iacute;dos que ela registrou? Segundo o pessoal do Sci-News, os barulhos acima representam o impacto de centenas de part&iacute;culas de poeira contra as antenas da sonda. Acontece que, quando esses min&uacute;sculos fragmentos colidem com os instrumentos, eles s&atilde;o vaporizados &mdash; e essas pequenas explos&otilde;es geram sinais el&eacute;tricos que s&atilde;o capturados pelos equipamentos.
Curiosamente, os cientistas esperavam que os instrumentos fossem ser atingidos por um n&uacute;mero muito maior de fragmentos &mdash; e ficaram torcendo para que nenhum objeto de maior tamanho colidisse contra a sonda. Contudo, ap&oacute;s analisar o que a Cassini registrou durante o mergulho, o pessoal da NASA concluiu que tudo o que ela encontrou pelo caminho foi um grande vazio e part&iacute;culas n&atilde;o maiores do que as de fuma&ccedil;a.
Ali&aacute;s, de acordo com Rae Paoletta, do site <a href="http://gizmodo.com/cassinis-second-grand-finale-dive-might-be-outshining-t-1794913534" target="_blank">Gizmodo</a>, a Cassini concluiu seu segundo mergulho no dia 2 de maio com sucesso, e o terceiro deve ocorrer na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira, dia 9. E at&eacute; que a NASA divulgue mais informa&ccedil;&otilde;es sobre as manobras, n&oacute;s deixamos voc&ecirc; com um novo v&iacute;deo que a ag&ecirc;ncia espacial postou da primeira manobra:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9LBLCgCYy0I?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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Descubra o que a Cassini “ouviu” após seu mergulho pelos anéis de Saturno

Imagem de Agências espaciais unem forças com o objetivo de construir uma base na Lua no megacurioso

ESA e CNSA anunciam parceria para o desenvolvimento de uma colônia lunar

Embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank">Marte</a> tenha se transformado no queridinho do momento quando o assunto s&atilde;o as miss&otilde;es tripuladas ao espa&ccedil;o, a Lua voltou a entrar no radar dos cientistas. S&oacute; que, de acordo com o pessoal do site <a href="https://futurism.com/global-superpowers-are-racing-to-build-a-base-on-the-moon/" target="_blank">Futurism</a>, em vez de apenas enviar astronautas para uma visitinha r&aacute;pida, o objetivo desta vez &eacute; construir uma <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=base+espacial+lua" target="_blank">base espacial</a> no sat&eacute;lite &mdash; e a Administra&ccedil;&atilde;o Espacial Nacional da China (CNSA) e a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) anunciaram que est&atilde;o dentro dessa empreitada.
<h2>Unindo for&ccedil;as</h2>
Segundo o <a href="https://futurism.com/global-superpowers-are-racing-to-build-a-base-on-the-moon/" target="_blank">Futurism</a>, faz algum tempo que a ESA est&aacute; de olho nos progressos conquistados pelos chineses que, apesar de terem um programa espacial relativamente novo &mdash; comparado ao de outras pot&ecirc;ncias mundiais &mdash;, conseguiram grandes avan&ccedil;os desde a sua primeira miss&atilde;o tripulada ao espa&ccedil;o, em 2003.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/04/04150620768324.jpg" />Na verdade, existem v&aacute;rios projetos relacionados com a constru&ccedil;&atilde;o de uma col&ocirc;nia lunar
Atualmente, a CNSA est&aacute; se preparando para enviar uma miss&atilde;o &agrave; Lua at&eacute; o final do ano para a coleta de amostras, e mandar outra j&aacute; no ano que vem para a obten&ccedil;&atilde;o de mais materiais, s&oacute; que na face oculta do sat&eacute;lite. Mas os chineses querem mais &mdash; e os europeus, que v&ecirc;m acompanhando seus esfor&ccedil;os de perto, decidiram dar in&iacute;cio a uma parceria internacional com o objetivo de construir uma base lunar at&eacute; 2030.
Caso voc&ecirc; tenha ficado curioso sobre o motivo de estabelecer uma base no sat&eacute;lite, ela serviria como um excelente ponto de partida para futuras viagens ao espa&ccedil;o, para a explora&ccedil;&atilde;o da minera&ccedil;&atilde;o espacial e para o desenvolvimento e comercializa&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias, entre outras coisas.
<h2>Lua volta &agrave; cena</h2>
De acordo com o <a href="https://futurism.com/global-superpowers-are-racing-to-build-a-base-on-the-moon/" target="_blank">Futurism</a>, n&atilde;o s&atilde;o apenas os chineses e os europeus que est&atilde;o de olho na Lua. Outras ag&ecirc;ncias espaciais &mdash; entre elas, a japonesa (JAXA), a russa (<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/88003-russia-quer-instalar-uma-base-na-lua-ate-o-ano-2030.htm" target="_blank">Roscosmos</a>) e a norte-americana (<a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/32513-nasa-planeja-estabelecer-base-espacial-na-face-oculta-da-lua.htm" target="_blank">NASA</a>) &mdash; tamb&eacute;m est&atilde;o interessadas em dar uma chegada&nbsp;no sat&eacute;lite, tanto que a maior parte das miss&otilde;es em desenvolvimento no momento est&aacute; focada em levantar informa&ccedil;&otilde;es e testar sistemas e tecnologias para o poss&iacute;vel estabelecimento de uma col&ocirc;nia humana por l&aacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/04/04150957081325.jpg" />Tem bastante gente de olho em estabelecer uma base na Lua
O legal &eacute; que, quando cientistas unem for&ccedil;as com um objetivo comum, o resultado &eacute; sempre muito ben&eacute;fico para todos. A Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional e o Grande Colisor de Part&iacute;culas (CERN) &mdash; criados a partir da parceria de 11 e 22 estados-membros, respectivamente &mdash; s&atilde;o exemplos do que a Ci&ecirc;ncia pode conquistar quando existe colabora&ccedil;&atilde;o. Ali&aacute;s, vale destacar que os progressos alcan&ccedil;ados por meio da coopera&ccedil;&atilde;o internacional n&atilde;o se restringem apenas &agrave; explora&ccedil;&atilde;o espacial ou &agrave; F&iacute;sica!
Muitos avan&ccedil;os no desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e ajuda humanit&aacute;ria, entre outros, foram conquistados por meio de parcerias internacionais, sem falar que essas colabora&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m t&ecirc;m o poder de romper barreiras e estimular a conversa entre na&ccedil;&otilde;es que, por uma raz&atilde;o ou outra, n&atilde;o mant&ecirc;m di&aacute;logos muito amig&aacute;veis.
Segundo o <a href="https://futurism.com/global-superpowers-are-racing-to-build-a-base-on-the-moon/" target="_blank">Futurism</a>, os cientistas da NASA, por exemplo, s&atilde;o proibidos de colaborar com os chineses &mdash; e &eacute; por essa raz&atilde;o que os astronautas da China n&atilde;o podem ir &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial. Contudo, como existem muitos interesses envolvidos na constru&ccedil;&atilde;o de uma base na Lua, o apoio oferecido pelos europeus pode ajudar a, digamos, amolecer o cora&ccedil;&atilde;o&nbsp;dos norte-americanos (que n&atilde;o v&atilde;o querer ficar de fora!) e estimular novas colabora&ccedil;&otilde;es.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
O Mega est&aacute; concorrendo ao Pr&ecirc;mio Influenciadores Digitais, e voc&ecirc; pode nos ajudar a sermos bicampe&otilde;es!&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/102321-extra-extra-o-mega-esta-concorrendo-ao-premio-influenciadores-digitais.htm" target="_blank">Clique aqui</a>&nbsp;e descubra como. Aproveite para nos seguir no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">Instagram</a>&nbsp;e se inscreva em nosso&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/user/canalmegacurioso" target="_blank">canal no YouTube.</a>

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