Imagem de O que é o paradoxo dos gêmeos de Einstein? no megacurioso

Criada pelo físico Paul Langevin, experimento tentou refutar a teoria da relatividade desenvolvida no passado por Albert Einstein

<head></head><body>Antes de morrer em 1955, o físico alemão<a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/39694-incrivel-10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;Albert Einstein</a> se consagrou como uma das mentes mais brilhantes da história da humanidade e deixou um incrível legado para a ciência. Quando desenvolveu a tese da Teoria da Relatividade, por exemplo, Einstein concluiu que o tempo não é uma medida absoluta, mas que ele passa de maneira diferente para observadores que estejam se locomovendo próximos à velocidade da luz — 300 mil km/s.Entretanto, nem mesmo os conceitos criados por Einstein estiveram livres de contestação. Em resposta ao trabalho do alemão, o físico francês Paul Langevin propôs a criação de um exercício mental que falasse a respeito da dilatação temporal, um fenômeno que aconteceria em decorrência da relatividade do tempo. Posteriormente, o experimento ficou conhecido como "paradoxo dos gêmeos".<h2>Entendendo o paradoxo dos gêmeos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22023650532006.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)De acordo com Einstein, corpos com velocidades diferentes notam a passagem do tempo de maneiras diferentes. Ou seja, quanto maior a velocidade de um objeto, menor será a passagem de tempo para ele. Na visão de Langevin, isso abriria uma brecha para que duas pessoas da mesma idade envelhecessem de formas diferentes através da física.Foi então que surgiu o paradoxo dos gêmeos. Pense na seguinte situação: dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/43059-15-curiosidades-sobre-irmaos-gemeos-que-voce-nem-imaginava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">irmãos gêmeos</a> foram separados aos 18 anos de idade. Enquanto um permaneceu na Terra, o outro foi mandado para uma viagem espacial de longa duração a bordo de uma nave que se movia em velocidades próximas à velocidade da luz.Para Langevin, se a teoria de Einstein estivesse certa, isso significaria que o irmão que permaneceu todo esse tempo na Terra teria envelhecido alguns anos a mais que seu gêmeo enquanto ele se aventurava pelo espaço, já que corpos em altas velocidades presenciam a passagem do tempo mais devagar. Correto? Nem tudo é tão simples assim.<h2>Desmentindo o paradoxo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/22/22023715220008.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Os paradoxos são chamados desse jeito pois, apesar de parecerem bem fundamentados, eles nos levam a algum tipo de contradição. Isso ocorre pois as propostas de experimentos mentais não consideram algumas importantes variáveis para um problema, como é o caso da refutação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/87922-garoto-explica-a-teoria-da-relatividade-em-video-e-ganha-us-400-mil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria da Relatividade.</a>O primeiro erro do paradoxo dos gêmeos ocorre pois o experimento criado por Einstein se aplica somente a objetos inertes, o que significa ter velocidade constante. Dessa forma, seria impossível o gêmeo no espaço alcançar a velocidade da luz sem antes passar por um processo de aceleração da nave.Além disso, o corpo humano só consegue suportar uma quantidade limitada de aceleração, fazendo com que fosse impossível alcançar a velocidade da luz dentro do tempo de vida humana. Por esses e mais alguns motivos, o paradoxo dos gêmeos é considerado uma análise precipitada e não pode servir de parâmetro para a Teoria da Relatividade.</body>

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O que é o paradoxo dos gêmeos de Einstein?

Imagem de É possível parar um asteroide com uma bomba atômica? no megacurioso

Nós poderíamos acabar com uma ameaça à humanidade usando arsenal nuclear? A ciência discute sobre o tema

<head></head><body>Você já parou para se perguntar se os seres humanos estariam prontos para combater uma ameaça semelhante aquela que acabou com a existência dos dinossauros no planeta caso ela voltasse a se repetir? Segundo um novo estudo feito pela Universidade da Força Aérea da Nigéria, a hipótese requer certo tipo de planejamento.Apesar da humanidade ter aprendido a desenvolver um arsenal potente de destruição nas bombas atômicas, não é nenhuma delas que conseguira nos livrar do apocalipse. Na visão dos pesquisadores, escolher a bomba certa é importante para fazer o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102451-os-7-piores-efeitos-de-um-asteroide-que-colidisse-com-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> desviar para a direção desejada, e a energia dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37309-colisao-de-estrelas-de-neutrons-pode-ter-dado-origem-a-todo-o-ouro-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nêutrons</a> é a chave para a equação.<h2>Enfrentando a destruição</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16042022109000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Até onde se sabe pela ciência, a Terra está livre da ameaça de ser atingida por asteroides até o fim do século, mas isso não significa que algo do gênero não possa ocorrer no futuro. Quando esse dia chegar, entretanto, nós teremos que pensar em soluções criativas para fugir do fim da humanidade.De acordo com os estudiosos, as bombas nucleares são a melhor alternativa de escape que a humanidade criou até o momento. Mas como usá-las corretamente? Em um evento onde um asteroide ou cometa intimide a nossa existência, diversos fatores deverão entrar em consideração — sobretudo o tempo disponível para o resgate.Para isso, seria necessário alterar a rota de colisão do astro para longe do planeta. Apesar das <a href="https://www.megacurioso.com.br/armas/102374-mae-de-todas-as-bombas-x-bomba-atomica-qual-e-a-diferenca-entre-elas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombas atômicas</a> até conseguirem impor essa força, o processo envolve a liberação de nêutrons com energias variantes, e esse tipo de distribuição química varia para cada explosão nuclear diferente.<h2>Auxílio dos nêutrons</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16042058373001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)De acordo com o autor do estudo Lansing Horan e sua equipe de pesquisadores, se a deposição de energia da bomba não acontecer nas condições ideias, nós não deveríamos acreditar que o armamento seria suficiente para livrar a Terra da ameaça de um asteroide fatal.O documento ressalta que existe um grande salto até que a ciência entenda como a saída de energia específica de nêutrons de uma bomba atômica pode impactar na rota de um asteroide, mas que o momento ideal para começar a se entender esse processo é agora enquanto o mundo está livre de riscos.Em um cenário drástico, onde a colisão com o astro só é descoberta nos últimos minutos, a melhor saída talvez seja se basear nas explosões hollywoodianas. Segundo Horan, esse caso hipotético exige que os humanos tentem explodir o alvo com todas as forças. Isso pode fazer com que fragmentos enormes de rocha sobrevivam e destruam cidades inteiras, mas evitaria com que toda a humanidade fosse extinta.&nbsp; </body>

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É possível parar um asteroide com uma bomba atômica?

Imagem de Terra é atingida por cinco mil toneladas de poeira cósmica a cada ano no megacurioso

Descubra também o que são esses fragmentos e do que eles são formados

<head></head><body>Um estudo divulgado na <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X21000534?via%3Dihub" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Earth &amp; Planetary Science</a> afirma que a Terra é atingida por cerca de cinco mil toneladas de poeira cósmica todos os anos. O valor é bem maior do que as dez toneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35626-qual-e-a-diferenca-entre-asteroide-meteoro-meteorito-e-meteoroide-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoros e meteoritos</a> que costumam cair em nosso oceano.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Mas, o que é poeira cósmica?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16100004646089.jpg" alt="Fonte: Jasper Garratt/Unsplash">Fonte: Jasper Garratt/UnsplashEste pó é composto por minúsculas partículas, originadas principalmente de cometas e asteroides que passam próximo ao nosso planeta. Formado por fragmentos de carbono ou silicatos, a poeira cósmica é muito pequena, podendo ser observada apenas com o uso de um microscópio.Apesar das que chegam na Terra terem como principal fonte os <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/44771-planeta-terra-impacto-cometa-asteroide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometas e asteroides</a>, a poeira cósmica está presente em todo o universo. Ela pode ser definida como parte da matéria e radiação que ocupa as lacunas do espaço interestelar.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Como descobriram a quantidade de poeira cósmica que cai na Terra?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16100329430092.jpg" alt="Fonte: Cottonbro/Pexels">Fonte: Cottonbro/PexelsBoa parte do pó que chega ao nosso planeta é varrido pela chuva ou se mistura à nossa própria poeira. Para que os pesquisadores pudessem estudar esse fenômeno de perto, eles precisavam encontrar um lugar com pouca terra e o céu mais limpo possível. Sendo assim, o local escolhido foi a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a>.O estudo foi conduzido em Terre Adélie, a porção francesa do continente. Durante 20 anos, seis expedições foram feitas ao local para recolher as partículas.Para medir a quantidade de poeira cósmica, os cientistas analisaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117984-por-que-a-neve-nao-derrete-quando-em-contato-com-um-isqueiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neve</a> do local. Ela era coletada e derretida na base de pesquisa para que se pudesse extrair dela o pó que os pesquisadores estavam procurando. As partículas mediam entre 30 e 200 micrômetros de diâmetros, mais ou menos a espessura de um fio de cabelo.Determinando a quantidade de poeira cósmica que cai na <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/75574-video-mostra-como-sao-24-horas-sem-por-do-sol-na-antartida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a> todos os anos, os cientistas conseguiram calcular a média que toda a Terra deve receber.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/16/16100549729093.jpg" alt="Fonte: Kjpargeter/FreePik">Fonte: Kjpargeter/FreePikSegundo o estudo, 80% da poeira cósmica deve vir de cometas da família <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter</a> e os outros 20% de asteroides. Os pesquisadores também concluíram que apenas um terço de todo o pó que chega na atmosfera vai até o chão. Muitos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/imagens-extraordinarias/75611-chuva-de-meteoros-8-dicas-para-voce-observar-um-verdadeiro-show-no-ceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoros</a> se esfarelam ao se chocar com a nossa camada protetora e são puxados pela gravidade, voltando para o espaço ao invés de descerem até a superfície.&nbsp;</body>

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Terra é atingida por cinco mil toneladas de poeira cósmica a cada ano

Imagem de 'Água-viva de rádio' é detectada em aglomerado de galáxias no megacurioso

'Geleia cósmica' tem mais de 1 milhão de anos-luz de largura e chama atenção por seu formato fantasmagórico

<head></head><body>Astrônomos do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR) em Perth, Austrália, identificaram uma "água-viva de rádio" com estrutura fantasmagórica, localizada a cerca de 340 milhões de anos-luz da Terra.Segundo os pesquisadores, a "geleia cósmica" do aglomerado de galáxias Abell 2877 possui mais de 1 milhão de anos-luz de largura e destaca-se por possuir um lóbulo de plasma sobrecarregado, ligado por estruturas de gás quente semelhantes a tentáculos. Além disso, apresenta um padrão estranho para os fenômenos de sua categoria, desaparecendo rapidamente de vista após um curto período de observação.“Esta 'água-viva de rádio' detém uma espécie de recorde mundial", disse Torrance Hodgson, do ICRAR, em comunicado. "Embora seja brilhante em frequências de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118114-radio-transmitia-mensagem-fantasma-ininterruptamente-desde-2013.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rádio</a> FM regulares, em 200 MHz a emissão quase desaparece. Nenhuma outra emissão extragaláctica como esta desapareceu tão rapidamente".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06103159494085.png" alt="(Fonte: Curtin University / Reprodução)">(Fonte: Curtin University / Reprodução)Durante 12 horas e em cinco frequências de rádio entre 87,5 e 215,5 megahertz, a equipe de astrônomos foi capaz de observar com surpresa o aglomerado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118088-buraco-negro-supermassivo-esta-passeando-dentro-de-sua-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxias</a> graças ao radiotelescópio Murchison Widefield Array (MWA). Após a análise, o "objeto" cósmico foi apelidado de Ultra Steep Spectre (USS) Jellyfish (Espectro Ultra Íngreme Água-viva, em tradução livre), devido ao seu formato fantasmagórico.<h2>A "fênix de rádio"</h2>A descoberta do USS Jellyfish abriu portas para uma série de teorias por parte dos pesquisadores, com a tese da "fênix de rádio" sendo a mais consistente. Em seu projeto, Hodgson sugere que as ondas de rádio foram geradas pela explosão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118186-o-que-aconteceria-com-alguem-sugado-por-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> supermassivos há 2 bilhões de anos, resultando na liberação de poderosos jatos de plasma.“Este plasma desbotou, ficou quieto e ficou dormente”, disse. “Então, recentemente, duas coisas aconteceram – o plasma começou a se misturar ao mesmo tempo que ondas de choque muito suaves passavam pelo sistema. Isso reacendeu brevemente o plasma, iluminando a água-viva e seus tentáculos para nós vermos”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06103417605086.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodução)">(Fonte: NASA / Reprodução)Assim como ocorre na lenda do pássaro mítico, a "fênix de rádio" nasce de uma explosão de alta energia, desaparece com o desgaste de elétrons, e é reenergizada por outro evento cósmico de proporção semelhante ao primeiro. Assim, é possível que aglomerados de águas-vivas brilhem em certos comprimentos de onda, mas desapareçam em outros.“Descobertas como a 'água-viva' dão apenas uma dica do que está por vir. É um momento emocionante para quem busca respostas a questões fundamentais sobre o cosmos”, concluiu a professora Melanie Johnston-Hollitt.</body>

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'Água-viva de rádio' é detectada em aglomerado de galáxias

Imagem de Onde pode ser o novo lar dos terráqueos na Via Láctea?  no megacurioso

De acordo com astrônomos italianos, existem alguns lugares na galáxia que poderiam servir como substitutos para a Terra no futuro

<head></head><body>Caso um dia os seres humanos precisem se mudar da Terra, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a> possui algumas opções interessantes para hospedar a vida terráquea. De acordo com um novo estudo feito por astrônomos italianos, é possível que o centro da galáxia possua destinos interessantes para a construção de uma nova civilização.Para a realização do documento, os pesquisadores levaram em conta locais onde poderosas explosões cósmicas podem ter matado vidas no passado. Essas explosões, como supernovas e rajadas de raios gama, expelem partículas de alta energia e radiação que podem fragmentar o DNA e impossibilitar a vida humana. Portanto, as regiões que são mais hospitaleiras à vida são aquelas sem explosões frequentes<h2>Explosões cósmicas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01050215691000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Na visão do astrônomo da Universidade de Insubria, na Itália, Riccardo Spinelli, as explosões cósmicas precisam ser levadas em consideração para a existência de vida na nossa galáxia. "Esses eventos têm contribuído para colocar em risco a vida na maior parte da Via Láctea", afirmou Spinelli durante o estudo.Além de identificar os cantos mais mortíferos próximos à <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118207-como-a-lua-afeta-as-mares-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>, os astrônomos também identificaram quais seriam os lugares mais seguros espalhados pela galáxia nos últimos 11 bilhões de anos. No passado, as bordas da Via Láctea eram mais seguras para hospedar vida, mas a tendência parece ter se invertido para os próximos milênios.Ao que tudo indica, para sorte dos seres humanos, a vizinhança galáctica está se tornando cada vez mais favorável à vida. Dessa forma, haverá menos eventos extremos próximos que poderiam causar outra extinção em massa e o centro da galáxia se tornará um destino interessante para uma possível nova casa.<h2>Zona dos cachos de ouro</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/be/Milky_Way_-_Taken_from_Australia_-_25_second_exposure_at_ISO_800.jpg/1024px-Milky_Way_-_Taken_from_Australia_-_25_second_exposure_at_ISO_800.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/01/01050257676001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Diversos fatores precisam ser levados em consideração para quem um planeta seja considerado habitável. Segundo os astrônomos, o primeiro requisito é que ele se encontre na "zona dos cachos de ouro", uma região na Via Láctea onde o calor e atividade solar não seja é tão intenso.Além disso, esses astros precisam ser favoráveis para que a vida consiga combater a radiação prejudicial proveniente do espaço interestelar. A radiação vinda das supernovas e dos raios gama, por exemplo, viajam próximas à velocidade da luz e podem retirar planetas inteiros de suas atmosferas — o que poderia ter sido um fator fundamental na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110649-teria-supernova-sido-responsavel-por-uma-das-grandes-extincoes-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção dos dinossauros</a>.Ainda em busca de dados mais concretos sobre a existência de planetas habitáveis, a equipe de pesquisadores ressaltou que o cenário inicial é bastante positivo e a ciência deve obter mais informações sobre destinos prováveis em um futuro próximo. </body>

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Onde pode ser o novo lar dos terráqueos na Via Láctea? 

Imagem de Quando os planetas do Sistema Solar foram descobertos? no megacurioso

Descubra quais foram os momentos da história que acarretaram na descoberta dos outros sete planetas do nosso Sistema Solar

<head></head><body>Localizado dentro da Via Láctea, o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a> é composto por oito planetas com características distintas e com distâncias diferentes em relação ao sol. Exceto pela Terra, que não precisou ser descoberta por já ser o lar dos seres humanos, os outros sete astros do sistema planetário foram sendo encontrados aos poucos pela ciência.Por isso, hoje nós falaremos um pouco sobre esses grandes marcos para a astrologia.<h2>Mercúrio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31025751584000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Por ser visível a olho nu pelos habitantes da Terra, não existe uma data exata para a descoberta de Mercúrio. Entretanto, a primeira vez que o menor planeta do Sistema Solar foi documentado ocorreu no Mul.apin, o maior registro sobrevivente de estrelas e constelações da Babilônia que data para 1.000 a.C.<h2>Vênus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31025820834001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A primeira observação em escrito sobre Vênus foi registrada em um texto babilônico de 1.600 a.C. — um dos documentos astronômicos sobreviventes mais velhos da sociedade. Em 1610 d.C., Galileo Galilei observava o segundo planeta do Sistema Solar por um telescópio e notou que ele passava por "fases" semelhantes as da Lua.Essa observação colaborou com a visão copernicana de que os planetas orbitavam ao redor do Sol e não ao redor da Terra.<h2>Marte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31025906725002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os primeiros registros históricos de marte datam para o segundo milênio a.C. através de estudos feitos por astrônomos egípcios. No ano 300 a.C., o filósofo Aristóteles notou que Marte ficava mais distante da Terra do que a Lua após notar que o satélite terrestre passava em frente ao planeta vermelho nos telescópios.<h2>Júpiter</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31025931991003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os primeiros documentos sobreviventes sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35797-jupiter-entenda-por-que-ele-e-o-faxineiro-do-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Júpiter</a> foram feitos pelos babilônios entre o sétimo e oitavo século a.C. Em 1610 d.C., Galileo também descobriu que o maior planeta do Sistema Solar possuía quatro luas próprias. este foi o primeiro registro de um centro de movimento que não girava em torno da Terra.<h2>Saturno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31030032445004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Saturno é o último planeta sem uma data precisa de descoberta por também poder ser visto a olho nu da Terra, mas ao que tudo indica foi registrado pela primeira vez pelos assírios.Também chamado de "a estrela de Ninib", o povo semita relatou ter observado um brilho noturno por volta de 700 a.C.<h2>Urano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31030047524005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Nomeado em homenagem ao deus grego do céu, Urano, o sétimo planeta do Sistema Solar foi descoberto pelo astrônomo William Herschel em 1781. Em 1977, o Observatório de Perth, na Austrália, percebeu que o planeta também é dono de uma faixa de anéis semelhantes aos de Saturno.<h2>Netuno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31030137321006.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons) A descoberta de Netuno, oitavo e último planeta do Sistema Solar, é creditada ao astrônomo inglês John Couch Adams em 1864. Aos 24 anos, Adams foi foi a primeira pessoa a prever a posição de uma massa planetária após Urano.Netuno leva cerca de 165 anos terrestres para dar uma volta ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/57675-sabia-que-o-sol-nao-e-a-maior-estrutura-na-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>, visto que está localizado 30 vezes mais distante da estrela central do que a Terra.<h2>&nbsp;</h2></body>

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Quando os planetas do Sistema Solar foram descobertos?

Imagem de Como a Lua afeta as marés na Terra? no megacurioso

Entenda como uma lua cheia foi capaz de tirar o navio Ever Given do Canal de Suez e qual é a influência do satélite sobre a Terra

Nos &uacute;ltimos dias, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118163-20-melhores-memes-sobre-o-navio-encalhado-no-canal-de-suez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o encalhamento do navio cargueiro Ever Given no Canal de Suez</a> despertou grande aten&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia internacional. Ap&oacute;s enfrentar problemas t&eacute;cnicos e ficar entalado, no dia 23 de mar&ccedil;o, a embarca&ccedil;&atilde;o precisou de 1 semana para ser solta e tamb&eacute;m contou com a "m&atilde;ozinha" de uma lua cheia para sair do lugar.
Durante o domingo (28), enquanto trabalhadores se revezavam para remover a areia que atravancava o porta-cont&ecirc;ineres, ocorreu o fen&ocirc;meno natural chamado de "mar&eacute; siz&iacute;gia" &mdash; quando ocorre o alinhamento c&oacute;smico da Terra, do Sol e da Lua. Por&eacute;m, como &eacute; que a Lua tem poder para influenciar nas mar&eacute;s dos oceanos do nosso planeta? Existe uma explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31043455945000.jpg" alt="(Fonte: Maxar Technologies)" />(Fonte: Maxar Technologies)
Para entender o que ocorreu com o navio Ever Given, &eacute; necess&aacute;rio saber mais sobre o movimento das mar&eacute;s. Tanto as baixas quanto as altas s&atilde;o causadas pela Lua, cuja atra&ccedil;&atilde;o gravitacional gera algo chamado for&ccedil;a da mar&eacute;. Esse fen&ocirc;meno faz a Terra e a sua &aacute;gua se projetarem nos lados mais pr&oacute;ximos e mais distantes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/100350-lua-parece-estar-associada-com-os-grandes-terremotos-que-chacoalham-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>.&nbsp;
Conforme o planeta gira, regi&otilde;es espec&iacute;ficas v&atilde;o sofrendo esses efeitos em momentos distintos. Portanto, o movimento de mar&eacute; alta ocorre sempre nas extremidades do mundo voltadas &agrave; Lua, e o inverso vale para as baixas. Esse ciclo costuma ocorrer quase todos os dias em todas as regi&otilde;es costeiras da Terra.
No caso da "mar&eacute; siz&iacute;gia", a for&ccedil;a gravitacional do nosso sat&eacute;lite se une &agrave; gravitacional solar, e a movimenta&ccedil;&atilde;o dos mares se torna ainda maior. Foi por meio desse grande aumento no n&iacute;vel dos oceanos que o Ever Given conseguiu retornar &agrave; sua rota pelo mar Mediterr&acirc;neo.&nbsp;
<h2>Influ&ecirc;ncia gravitacional</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/31/31043612429001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Se a for&ccedil;a gravitacional da Lua puxa os oceanos em sua dire&ccedil;&atilde;o, como &eacute; que as mar&eacute;s altas tamb&eacute;m surgem na face mais distante da Terra? Apesar do conceito parecer esquisito, tudo se resolve por meio de uma equa&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica. Ao contr&aacute;rio da for&ccedil;a gravitacional, a for&ccedil;a da mar&eacute; &eacute; um efeito proveniente das diferen&ccedil;as na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118119-o-que-e-a-gravidade-e-qual-sua-importancia-para-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidade</a> sobre a superf&iacute;cie da Terra.
Para chegar &agrave; for&ccedil;a da mar&eacute;, n&oacute;s devemos subtrair a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional m&eacute;dia na Terra da atra&ccedil;&atilde;o gravitacional em cada local do planeta. O resultado mostra um estiramento nas extremidades direcionadas &agrave; Lua e um esmagamento nas faces neutras, formando as mar&eacute;s altas e baixas.

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Como a Lua afeta as marés na Terra?

Imagem de Nem negros, nem buracos: mas afinal, o que são os buracos negros? no megacurioso

Para Igor Nikitin, os buracos negros seriam na verdade estrelas escuras com núcleos extremamente pequenos emitindo matéria escura invisível

<head></head><body>Um estudo desafiador publicado neste mês, no arquivo para preprints eletrônicos arXiv, questiona a existência dos gigantescos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116627-o-que-e-um-buraco-negro-e-as-principais-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a>, objetos gravitacionais que teoricamente consomem tudo à sua volta. Segundo o seu autor, Igor Nikitin, essas estruturas não seriam negras e muito menos buracos.A nova teoria propõe que os buracos negros podem na verdade ser estrelas escuras com núcleos formados por matéria exótica, cujas propriedades se desviam da norma física, em concentrações extremamente densas. Se correta, essa proposição ajudaria também a explicar um dos maiores mistérios do universo: a origem e a natureza da matéria escura.O conhecimento atual, baseado na Teoria Relatividade Geral de Albert Einstein, ensina que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116938-estamos-mais-perto-de-um-buraco-negro-do-que-pensavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> são lugares no universo onde imensas quantidades de matéria “esticam” o tecido do espaço e do tempo até o seu limite, formando uma espécie de poço gravitacional infinitamente profundo, de onde nem mesmo a luz escapa. Daí o termo “buraco negro”.Porém, ao ultrapassar até mesmo a velocidade da luz, a gravidade cria uma singularidade tão pequena que as leis da física se quebram. Quando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113322-fisica-quantica-pode-explicar-dificuldade-de-humanos-em-tomar-decisoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mecânica quântica</a> (que descreve o infinitamente minúsculo) se opõe à relatividade geral (o supermacro), gera um problema, pois a matéria não dá conta de colapsar em um nível assim tão pequeno.<h2>O que diz a nova teoria?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;nienora/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.treehugger.com/thmb/6qNG7JLu5dZdPlPSOrcp96lOPwA=/768x0/filters:no_upscale():max_bytes(150000):strip_icc():format(webp)/__opt__aboutcom__coeus__resources__content_migration__mnn__images__2019__07__shutterstock_113278297-247408febef145a5a6f04eeff17e85f4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/28/28155903545014.webp" alt="Estrela negra (Fonte: nienora/Shutterstock/Reprodução)">Estrela negra (Fonte: nienora/Shutterstock/Reprodução)A hipótese de Igor Nikitin alcança as estrelas escuras, estruturas teorizadas pelos físicos para explicar objetos semelhantes a buracos negros por fora, mas com núcleos extremamente (mas não infinitamente) pequenos. Esses centros são conhecidos como "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116681-algumas-hipoteses-sobre-o-que-acontece-no-centro-de-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">núcleos de Planck</a>" que é uma unidade fundamental de medida extremamente pequena, cerca de 100 trilhões de vezes menor do que um próton, unidade elementar da luz.Assim, explica Nikitin, "o horizonte de eventos, típico de buracos negros reais, é apagado. Em vez disso, um poço gravitacional profundo é formado, onde os valores do desvio para o vermelho tornam-se enormemente grandes. Como resultado, para um observador externo, a estrela parece negra, como um verdadeiro buraco negro".&nbsp;A pesquisa conclui que, se os buracos negros contivessem núcleos de Planck, eles poderiam emitir continuamente matéria escura na forma de partículas que sofreriam um "desvio para o vermelho" (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109628-pesquisadores-espanhois-dizem-que-talvez-o-tempo-esteja-desacelerando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redshift cosmológico</a>), ficando virtualmente invisíveis para os radiotelescópios modernos. &nbsp;</body>

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Nem negros, nem buracos: afinal, o que são os buracos negros?

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Estes locais no espaço têm uma força gravitacional tão imensa que em teoria poderiam distorcer o espaço e tempo

<head></head><body>Os<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/55567-nasa-explica-o-que-e-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;buracos negros</a> são lugares no espaço cuja a gravidade é tão forte que nem planetas, estrelas e até mesmo a radiação eletromagnética, como a luz, podem escapar de sua atração.Alguns podem ter o tamanho de um átomo, mas ainda sim conter uma massa tão imensa quanto a de uma grande montanha. Já os estelares, como o próprio nome sugere, nascem quando grandes estrelas morrem e colapsam sobre si mesmas, e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118088-buraco-negro-supermassivo-esta-passeando-dentro-de-sua-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supermassivos</a> podem ter uma volume igual a mais de um milhão do nosso Sol, e normalmente se encontram no centro de galáxias.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29163411093339.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)E como nem a luz escapa desta força imensa, eles normalmente não podem ser vistos, sendo descobertos por cientistas apenas com o uso de telescópios especializados que examinam o comportamento de corpos e gases ao seu redor.Então, já imaginou o que seria de alguém que fosse atraído em direção a um desses grandes mistérios do universo?<h2>E se um humano fosse sugado por um buraco negro?</h2>Em teoria, os buracos negros apresentam uma fronteira em que a força gravitacional neutraliza completamente o esforço da luz para escapar dali, que é chamada de horizonte de eventos e popularmente conhecida como ponto de não-retorno.<iframe src="https://giphy.com/embed/3NwPAlmoLtAe06EuZb" class="giphy-embed" allowfullscreen="" width="480" height="270" frameborder="0"></iframe>Como o nome mais comum da borda sugere, ao ultrapassá-la não há mais como sair e é aí que temos duas possibilidades: ou você iria para além deste horizonte completamente ileso ou viraria um monte de cinzas espaciais.<h3>Teoria de Einstein: cair tranquilamente até dividir a realidade</h3>A primeira alternativa está ligada com a Teoria da Relatividade Geral de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118071-albert-einstein-o-que-aconteceu-com-os-filhos-do-genio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>, que afirma que se a gravidade possuir força o suficiente, ela pode deformar o espaço e o tempo, causando uma curva.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29163859907348.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Então, algo com uma massa tão imensa quanto um buraco negro poderia curvar-se sobre si mesmo e causar um "rasgo" no tecido espacial, e quanto mais fundo avançarmos nesta "toca do coelho", mais desfigurada ela ficaria, até virar uma singularidade - momento no qual o espaço e tempo perdem o sentido e as leis da física (que dependem dos dois) não se aplicam mais.Além disso, a pessoa também estaria em queda livre, sem sentir a gravidade, podendo viver o resto de seu tempo de forma bem pacífica, até ficar sem suporte de vida ou se aproximar da singularidade, momento no qual as coisas ficariam bem bizarras porque a realidade basicamente se dividiria.<h3>Teoria de Hawking: montinho de cinzas</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/29/29164111893352.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)A segunda hipótese - virar churrasquinho - ocorreria por causa de uma radiação térmica emitida através da física quântica no horizonte de eventos, e que foi nomeada de radiação Hawking por ter sido prevista corretamente pelo ilustre físico.<h3>Virar um espaguete</h3><iframe src="https://giphy.com/embed/xT9IgIqup6NRcbVI8U" class="giphy-embed" allowfullscreen="" width="480" height="270" frameborder="0"></iframe> Como se as duas possibilidades acima já não fossem estranhas o bastante, é preciso pensar também se seus pés seriam atraídos primeiro, o que os deixaria sujeitos uma forca gravitacional maior do que a da sua cabeça no momento, esticando o corpo até que suas moléculas simplesmente se partissem. Esse conceito foi chamado pelos cientistas de espaguetificação, e realmente não parece uma das melhores formas de morrer, não é?<h2>Quem está correto?</h2>A natureza destes locais tem sido alvo de estudos por muitos anos e os especialistas ainda não conseguiram definir qual realidade é a correta, pois ambas violariam leis científicas que utilizamos na atualidade.É por isso que cientistas se referem a esta pergunta como o Paradoxo da Informação em Buracos Negros, com diversas soluções tendo sido propostas, porém, cada uma delas levantou mais questões do que respostas.</body>

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O que aconteceria com alguém sugado por um buraco negro?

Imagem de Buraco negro supermassivo está passeando dentro de sua galáxia no megacurioso

Astrônomos que descobriram a singularidade andarilha ainda não sabem o que causa esse comportamento

<head></head><body>"Não esperamos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116627-o-que-e-um-buraco-negro-e-as-principais-descobertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> supermassivos se movam; eles geralmente se contentam em ficar parados", disse o astrônomo Dominic Pesce, ao comentar a descoberta de uma singularidade que faz juz ao nome: ao contrário de outras, ela está se movendo a mais de 160 mil quilômetros por hora, dentro da galáxia J0437 + 2456, a 230 milhões de anos-luz.A ideia de que buracos negros podem vagar pelo cosmos não é nova, mas nunca um foi pego no ato – o que os pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard &amp; Smithsonian tentam há pelo menos cinco anos. "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112950-buraco-negro-de-massa-gigantesca-desafia-teorias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Singularidades são tão pesadas</a> que é difícil imaginá-las em movimento. Demandaria uma força monstruosamente incalculável para movê-las", disse Pesce, em comunicado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/19/19092825807028.jpg" alt="A galáxia J0437 + 2456 é o lar de um buraco negro supermassivo andarilho.">A galáxia J0437 + 2456 é o lar de um buraco negro supermassivo andarilho.Para tentar achar um desses objetos correndo pelo cosmos, os astrônomos compararam as velocidades de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208635-procura-colossal-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros supermassivos</a>, com água em seu disco de acreção (estrutura formada por materiais difusos que orbitam a singularidade), no interior de dez galáxias distantes. "A velocidade do buraco negro deve ser igual à da galáxia que o hospeda, não é? Do contrário, significa que o buraco negro foi perturbado."A escolha por singularidades com água girando ao seu redor se deve ao feixe de rádio emitido por ela, tal qual um laser. “Quando usamos uma rede combinada de antenas de rádio para estudar essa radiação, através de interferometria de linha de base muito longa (VLBI), conseguimos medir a velocidade de um buraco negro com muita precisão”, disse o astrônomo.<h2>Sistema binário</h2>Nove buracos negros estavam aninhados no centro de suas respectivas galáxias – menos o rebelde vagando dentro da J0437 + 2456. Por que ele faz isso ainda é um mistério.&nbsp;"Podemos estar observando as consequências da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205921-cientistas-descobrem-buraco-negro-contradiz-evolucao-galaxias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fusão de dois buracos negros</a> supermassivos, na qual o buraco negro recém-nascido ainda está se acomodando no centro da galáxia”, explicou o radioastrônomo Jim Condon.&nbsp;<div><div style="left: 0px; width: 100%; height: 0px; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.jpg" style="top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/GiftedFakeHypsilophodon-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div></div>Há outra explicação: o buraco negro observado seria parte de um sistema binário. “O que estamos vendo seria um dos buracos negros desse par, com o outro permanecendo oculto por não emitir radiação", explicou Pesce, acrescentando que mais observações serão necessárias para entender por que o buraco negro vaga por sua galáxia hospedeira.</body>

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