Imagem de Estação Espacial Internacional joga pacote de 2,9 t de lixo no espaço no megacurioso

Conjunto de baterias é o maior já descartado pela estrutura e deve ser desintegrado naturalmente ao longo dos anos

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112243-confira-fotos-marcantes-da-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Internacional</a>, laboratório mantido há décadas por diversas agências de exploração em órbita, lançou nos últimos dias o que é considerado o maior conjunto de lixo espacial em termos de massa já descartado pela estrutura.O pacote fechado pesa 2,9 toneladas ao todo e é composto principalmente de baterias de de níquel-hidrogênio velhas, que já não poderiam ser reutilizadas e eram usadas para armazenar a energia coletada pelos painéis solares. São eles que mantém toda a complexa estrutura da estação operando.Ele foi jogado no último dia 11 de março por um dos braços robóticos da estação, construído originalmente pela Agência Espacial do Canadá, mas controlado por pesquisadores do Johnson Space Center, da NASA, O pacote será monitorado pelos pesquisadores, que descartaram qualquer chance de colisão do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106666-confira-o-estrago-que-lixo-espacial-pode-causar-em-uma-espaconave.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixo espacial</a> com outros satélites artificiais ou com a própria estação.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/19/19095932686048.jpg" alt="Lixo espacial.">Lixo espacial.A expectativa é que ele seja queimado aos poucos, na medida em que permanece na atmosfera e é puxado lentamente na direção da Terra. O processo pode levar de dois até quatro anos para ocorrer naturalmente.<h2>Que carga é essa?</h2>As baterias foram trocadas por modelos de íon-lítio e, para fazer o transporte, foram necessárias várias missões da nave japonesa HTV.Normalmente, esse tipo de objeto não é descartado no espaço por questões de segurança e sustentabilidade: eles são acoplados a veículos de transporte especializados que são enviados de volta à Terra, normalmente sendo desintegrados de modo natural no processo de reentrada da nave na atmosfera do planeta.Entretanto, houve uma série de atrasos nas missões da Estação Espacial Internacional, especialmente no programa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118049-1-caminhada-espacial-feita-por-cosmonauta-completa-56-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caminhadas espaciais</a> que realiza a troca dos componentes. Um atraso em 2018 atrapalhou todo o cronograma e dessincronizou o descarte das cargas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/19/19100211251049.jpg" alt="Um HTV próximo da Estação Espacial Internacional.">Um HTV próximo da Estação Espacial Internacional.Dessa forma, todas as viagens do HTV japonês foram realizados sem que todas as baterias fossem enviadas de volta à Terra, deixando uma carga que precisou ser descartada de forma improvisada. A última partida da ISS aconteceu em maio de 2020.O Japão atualmente está desenvolvendo uma nova nave de transporte, o HTV-X, mas ele ainda não teve a construção finalizada.</body>

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Estação Espacial Internacional joga pacote de 2,9 t de lixo no espaço

Imagem de 'Primo' da Terra de 4,6 bilhões de anos gera meteorito raro no megacurioso

Um protoplaneta no início do Sistema Solar gerou um tipo único de meteorito

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35626-qual-e-a-diferenca-entre-asteroide-meteoro-meteorito-e-meteoroide-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteorito</a> solitário que pousou no deserto do Saara em 2020 é mais antigo que a própria Terra. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/85252-cientistas-pretendem-desviar-rocha-espacial-em-teste-antiapocalipse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rocha espacial</a> primitiva tem cerca de 4,6 bilhões de anos e é o exemplo conhecido de magma do espaço mais antigo já encontrado.Sua idade e conteúdo mineral sugerem que a rocha se originou em nosso sistema solar inicial a partir da crosta de um protoplaneta — um grande corpo rochoso em processo de desenvolvimento em planeta.O meteorito, chamado Erg Chech 002 (EC 002), é, provavelmente, um pedaço raro que sobreviveu de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114589-astronomos-flagram-exoplaneta-nascendo-na-constelacao-de-auriga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta-bebê</a> que foi destruído durante a formação do nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>.Pedaços dele foram encontrados em Adrar, Argélia, em maio de 2020, e os fragmentos eram de granulação relativamente grossa, bege, esporadicamente cravejados de cristais em tons de verde, amarelo e marrom, de acordo com o Instituto Lunar e Planetário.&nbsp;EC 002 é um acondrito, um tipo de meteorito que vem de um corpo original com crosta e núcleo distintos, e, de acordo com o Centro de Estudos de Meteoritos da Universidade Estadual do Arizona, não possui grãos minerais redondos (côndrulos).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/17/17201532618064.jpg" alt="(Maine Mineral and Gem Museum/Reprodução)">(Maine Mineral and Gem Museum/Reprodução)<h2>Uma raridade meteórica</h2>Entre os milhares de meteoritos rochosos, o EC 002 se destacou. Versões radioativas, ou isótopos, de alumínio e magnésio indicaram que o pai do meteorito era um corpo antigo datado de 4.566 bilhões de anos atrás, e a composição química do EC 002 revelou que ele emergiu de um reservatório de magma parcialmente derretido na crosta do corpo pai. A maioria dos meteoritos rochosos vem de fontes com crostas basálticas - <a href="https://www.megacurioso.com.br/mercurio/35718-sonda-messenger-confirma-a-existencia-de-um-oceano-de-lava-em-mercurio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lava</a> resfriada rapidamente que é rica em ferro e magnésio - mas a composição do EC 002 mostrou que a crosta de seu pai era feita de andesita, que é rica em sílica.Embora o EC 002 seja altamente incomum, outros estudos descobriram que essas crostas de andesita infundidas com sílica eram provavelmente comuns durante o estágio de formação de protoplaneta do nosso sistema solar.É razoável supor que muitos corpos condríticos semelhantes se agregaram ao mesmo tempo e foram cobertos pelo mesmo tipo de crosta primordial. No entanto, quando os cientistas observaram as "impressões digitais" espectrais de objetos cósmicos distantes e os compararam com EC 002, eles não encontraram correspondências.Restos da crosta andesítica primordial são, não apenas raros no registro do meteorito, mas também na atual formação do cinturão de asteroides. </body>

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'Primo' da Terra de 4,6 bilhões de anos gera meteorito raro

Imagem de 1ª caminhada espacial feita por cosmonauta completa 56 anos no megacurioso

Alexei Leonov passou 12 minutos na parte de fora da sonda Voskhod 2 e registrou o momento em vídeo

O dia 18 de mar&ccedil;o de 1965, h&aacute; exatos 56 anos, &eacute; um marco importante para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>. Foi nesta data que, pela primeira vez, um ser humano realizou uma caminhada espacial.
A chamada spacewalk&nbsp;acontece quando o ocupante de uma sonda ou nave espacial sai para flutuar em pleno espa&ccedil;o, devidamente equipado e com um cabo de liga&ccedil;&atilde;o com o ve&iacute;culo.
Os motivos para esse tipo de sa&iacute;da s&atilde;o v&aacute;rios, desde a realiza&ccedil;&atilde;o de manuten&ccedil;&atilde;o no equipamento at&eacute; o registro de materiais em foto e v&iacute;deo do local &mdash; al&eacute;m de ser uma prova do feito por parte da ag&ecirc;ncia espacial respons&aacute;vel, o que foi exatamente o caso em 1965.
<h2>O escolhido</h2>
O respons&aacute;vel pela caminhada espacial pioneira foi o cosmonauta sovi&eacute;tico Alexei Leonov. Ele era o piloto e comandante da miss&atilde;o Voskhod 2, que ainda tinha Pavel Belyayev como copiloto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18131554375155.jpg" alt="Alexei." />Alexei.
Leonov fez parte da primeira turma formada de cosmonautas da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, sendo colega de treinamentos inclusive de <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/36929-morte-misteriosa-do-primeiro-homem-a-ir-ao-espaco-pode-ter-sido-solucionada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Yuri Gagarin</a>, o primeiro ser humano a ir ao espa&ccedil;o.
Ap&oacute;s a bem sucedida miss&atilde;o Voskhod 2, o cosmonauta teve uma longa carreira na Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Ele ainda participou como comandante de uma miss&atilde;o da c&aacute;psula Soyuz em conjunto com a NASA, realizada em 1975. O militar faleceu em 2019, aos 85 anos,
<h2>A caminhada espacial</h2>
Ao todo, Leonov permaneceu 12 minutos na parte de fora da nave, conectado por um cabo de apenas 4,8 metros de comprimento &mdash; sendo que as miss&otilde;es atuais envolvem caminhadas de mais de 6 horas.
Todo o material foi capturado em v&iacute;deo por ele mesmo, em um clipe colorido que foi preservado e pode ser conferido parcialmente <a href="https://www.youtube.com/watch?v=c5ZtBhQQPjM" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no canal do Smithsonian National Air and Space Museum</a> no YouTube.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/c5ZtBhQQPjM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Apesar de o procedimento ter dado certo e ele ter retornado em seguran&ccedil;a para o m&oacute;dulo, nem tudo correu como esperado.&nbsp;
Depois de cerca de oito minutos no espa&ccedil;o, Alexei teve problemas t&eacute;cnicos pela descompress&atilde;o e quase chegou ao limite do traje espacial, que inflou mais do que o esperado. Al&eacute;m disso, o m&oacute;dulo pousou nas montanhas da regi&atilde;o de Ural, bem longe do local de aterrissagem planejado, e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117291-cosmonautas-perdidos-teoria-da-conspiracao-ou-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cosmonautas</a> encararam um frio descomunal antes da chegada do resgate.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18132242635158.jpg" alt="A caminhada de White." />A caminhada de White.
Apenas tr&ecirc;s meses depois, os Estados Unidos repetiram o feito em uma caminhada espacial feita pelo astronauta Ed White.&nbsp;
O militar tamb&eacute;m participaria de miss&otilde;es futuras, mas a carreira do norte-americano foi encurtada de forma tr&aacute;gica: ele foi uma das v&iacute;timas do acidente com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/101797-apollo-1-saiba-mais-sobre-a-primeira-tragedia-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 1,</a> quando o foguete explodiu durante um teste pr&eacute;-lan&ccedil;amento em janeiro de 1967.

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1ª caminhada espacial feita por cosmonauta completa 56 anos

Imagem de Luz cinérea: como ver a parte escura da lua crescente esse ano? no megacurioso

Em abril será possível ver a parte escura da lua no céu em função da luz cinérea; saiba mais!

<head></head><body>Duas semanas antes da lua cheia (ou lua rosa) de abril, no dia 27, os observadores do céu terão outra razão para olhar para o satélite do nosso planeta. Os dias anteriores e posteriores à lua nova em 12 de abril de 2021 são ótimos momentos para observar a luz cinérea, que acontece quando a parte escura da lua crescente se torna visível.&nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Kazushi Inagaki&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/search/photographer?assettype=image&amp;family=creative&amp;license=rf&amp;photographer=Kazushi_Inagaki&amp;sort=mostpopular#license"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15170051508358.webp" alt="(Kazushi Inagaki/Reprodução)">(Kazushi Inagaki/Reprodução)<h2>O que é a luz cinérea?</h2>Quando apenas uma pequena parte da lua está na posição correta para refletir a luz do Sol de volta para a Terra, ela se assemelha a uma forma crescente. O disco cheio da lua ainda está lá, mas como a maior parte dele não está iluminado, geralmente é difícil de ver.A luz cinérea é a melhor oportunidade para enxergar essa parte não iluminada da lua. Quando isso ocorre, o brilho da luz do sol refletindo na Terra é forte o suficiente para atingir a lua. A luz cinérea não ilumina totalmente a lua como a luz solar direta faz em uma lua cheia, por exemplo, mas preenche o disco cinza escuro ao redor do crescente brilhante.<h2>Quando será possível ver a luz cinérea?</h2>A luz cinérea ocorre em vários graus ao longo do ano, mas a melhor época para vê-la é em abril e maio. Nos dias próximos à lua nova, entre 12 de abril e 12 de maio, a superfície apagada do satélite parecerá especialmente destacada. Para observar o evento, é indicado procurá-lo perto do período de crepúsculo. Embora um telescópio ou binóculo mostre a superfície escura do corpo celestial com mais detalhes, você também pode observá-la a olho nu.Além disso, o acontecimento não é um fenômeno exclusivo do satélite terrestre, tendo sido observado em luas de outros planetas do Sistema Solar, como Jápeto, satélite natural de Saturno.Leonardo da Vinci realizou observações deste fenômeno por volta do ano 1500 e o registrou no Codex Leicester. Atualmente, cientistas utilizam a luz cinérea para estudar o clima terrestre, pois a quantidade de luz refletida pela Terra na lua varia de acordo com a cobertura da superfície do planeta por nuvens. </body>

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Luz cinérea: como ver a parte escura da lua crescente esse ano?

Imagem de Terra pode possui uma camada escondida; entenda no megacurioso

Segundo pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália, é possível que existe uma camada oculta dentro do núcleo interno do planeta

<head></head><body>A estrutura interna da Terra pode possuir mais camadas do que os cientistas pensavam. De acordo com um novo estudo feito pela Universidade Nacional da Austrália, é possível que o nosso planeta tenha escondido uma misteriosa camada em seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115822-nucleo-da-terra-e-jovem-e-tem-apenas-1-bilhao-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">núcleo interno sólido</a> durante todo esse tempo.Apesar do estudo ainda não ter conseguido determinar a natureza exata dessa diferente cobertura, os pesquisadores acreditam que sua formação esteja relacionada às mudanças na estrutura do ferro sob temperaturas e pressões extremas encontradas no centro do mundo.<h2>O complexo núcleo da Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/11/11032343388006.jpg" alt="(Fonte: Unsplash/Reprodução)">(Fonte: Unsplash/Reprodução)Até o que se sabe, o núcleo do nosso planeta é dividido em duas partes. O núcleo externo líquido começa a cerca de 2.800 km da superfície da Terra e é composto por metais líquidos a temperaturas entre 2.200?°C a 4.900?°C. Depois, próximo aos 5.150 km de profundidade, o núcleo faz uma transição para o ferro sólido e um pouco de níquel.O que o estudo sugere, entretanto, é que exista uma camada intermediária entre essas duas divisões do núcleo. A primeira vez que esse tópico foi abordado aconteceu por volta dos anos 1980. Como ainda não existem maneiras de se chegar até o centro da Terra, os cientistas utilizam <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/32648-como-os-grandes-terremotos-podem-afetar-o-planeta-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas de terremoto</a> para formar imagens do que seria o núcleo.Além disso, os estudiosos utilizam essas imagens para medir graus de anisotropia — que demonstra a características das ondas sísmicas variarem de velocidade dependendo do seu direcionamento. No caso da Terra, as ondas costumam viajar mais rápido do norte para o sul do que aquelas que viajam paralelamente a linha do equador.<h2>Descobertas misteriosas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/11/11032458386007.jpg" alt="(Fonte: Unsplash/Reprodução)">(Fonte: Unsplash/Reprodução)Ao que tudo indica, algo parece bem estranho no extremo centro da estrutura interior do mundo. No início dos anos 2000, os cientistas notaram que a anisotropia parecia não corresponder ao restante do núcleo nesta exata região. Sem saber a exata procedência do fenômeno, físicos minerais e geodinamicistas trabalham em conjunto para criar um modelo que represente essa mudança.Na visão da líder do experimento, Jo Stephenson, a maior possibilidade é que, conforme o núcleo interno tem se resfriado e expandido, sua estrutura sofre com a cristalização do ferro e desenvolver comportamentos diferentes. A pesquisadora também ressaltou que compreender a formação do núcleo do planeta é essencial para entendermos a existência de seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115156-como-o-campo-magnetico-da-terra-se-origina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo magnético</a>.</body>

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Terra pode possuir uma camada escondida; entenda

Imagem de Erupções do vulcão Etna são registradas por satélites espaciais no megacurioso

Os jatos de lava chegaram a atingir 1,5 quilômetro de altura, enquanto nuvens de cinzas e pequenos fragmentos de rocha subiram 10 km

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão</a> Etna, um dos mais ativos do mundo e o mais ativo da Europa, se localiza na Itália e voltou a entrar em erupção neste ano. Os eventos vêm sendo registrados por diferentes satélites espaciais há semanas.Na imagem abaixo, uma das capturadas em 18 de fevereiro pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114018-ha-55-anos-nasa-lancava-seu-primeiro-satelite-de-comunicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélite</a> da missão Copernicus Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia (ESA), é possível ver nitidamente os tons laranja e vermelho da lava sendo jogada para fora.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/10/10115945930129.jpg" alt="(Fonte: ESA/Reprodução)">(Fonte: ESA/Reprodução)No mesmo dia, um satélite da <a href="https://earthobservatory.nasa.gov/images/147996/a-glowing-plume-over-mount-etna" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> registrou uma imagem colorida natural do vulcão, que depois foi sobreposta com dados infravermelhos a fim de exibir as áreas quentes ou pontos por onde a lava estava saindo.Já em 23 de fevereiro, o satélite NOAA-20, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, capturou uma imagem que mostra uma das plumas vulcânicas produzidas pelo Etna, que na ocasião se espalhava pela Sicília para o noroeste. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/10/10120225401130.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)Durante os eventos registrados em fevereiro e março, os jatos de lava chegaram a atingir 1,5 quilômetro de altura, enquanto as nuvens de cinzas e pequenos fragmentos de rocha alcançaram 10 km de altura. Como consequência, o aeroporto de Catania foi fechado temporariamente, e moradores da Sicília precisam lidar com as cinzas e pedras que caem em varandas, ruas, carros etc.Segundo os cientistas do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, da Itália, não é possível prever quando essa sequência de atividades vulcânicas deve diminuir.</body>

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Erupções do vulcão Etna são registradas por satélites espaciais

Imagem de Diomedes: 2 ilhas separadas por 3,8 km e 21 horas no megacurioso

A dupla se localiza no estreito de Bering, entre o Alasca e a Sibéria

<head></head><body>Apenas 3,8 quilômetros separam entre si as Diomedes, duas pequenas ilhas localizadas no estreito de Bering que pertencem a países e continentes diferentes. Enquanto a maior é território russo desabitado, a menor é estadunidense e abriga cerca de 100 pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08111340668121.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)Para completar, a Linha Internacional de Data — que cruza o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116817-antigo-fragmento-do-oceano-pacifico-e-encontrado-a-643-km-sob-a-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceano Pacífico</a> e fica do outro lado do mundo em relação ao meridiano de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75512-sabia-que-o-meridiano-primario-nao-cai-exatamente-na-linha-de-greenwich.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Greenwich</a> — passa entre as Diomedes também separando as fronteiras. Na Guerra Fria, esse limite se tornou conhecido como Cortina de Gelo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08111251574119.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)<h2>Viagem no tempo</h2>Considerando o tempo solar, a diferença é de 24 horas; porém, como os Estados Unidos adotam um horário 2 horas à frente do horário solar, e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117866-25-fotos-de-iacutia-regiao-da-russia-que-chega-a-50-c.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia</a> adota um horário 1h atrás do horário solar, em termos legais a variação entre as ilhas é de 21 horas. Por exemplo, quando são 13h de uma quarta-feira na parte estadunidense, isso significa que são 10h de quinta-feira na ilha russa.https://www.youtube.com/watch?v=LidGBw-EdHgPor conta de suas características temporais, as Diomedes receberam os apelidos “Ilha do Ontem” (a menor, dos Estados Unidos) e “Ilha do Amanhã” (a maior, da Rússia). Elas são tão próximas que, tecnicamente, olhar uma delas estando na outra é como fazer uma viagem no tempo! E essa é a única alternativa mesmo, já que viagens entre os dois territórios são proibidas.</body>

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Diomedes: 2 ilhas separadas por 3,8 km e 21 horas

Imagem de Furacão espacial é observado de forma inédita sob o Polo Norte no megacurioso

Furacão espacial da atmosfera superior chegou a girar por 8 horas na ionosfera terrestre

<head></head><body>Cientistas da Universidade de Shandong, na China, conseguiram registrar de forma inédita a presença de um furacão espacial localizado na atmosfera superior do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117798-o-que-e-a-inversao-dos-polos-magneticos-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Polo Norte</a>. O fenômeno de plasma possuía dimensão de mil quilômetros de largura e girou em sentido anti-horário por cerca de 8 horas ininterruptas, de acordo com um estudo publicado no Nature Communications em 22 de fevereiro.O furacão espacial foi identificado após uma série de observações de imagens de quatro satélites meteorológicos fornecidas em agosto de 2014, que colaboraram para a criação de um modelo 3D com vários braços espirais plasmáticos e um núcleo solitário, onde é possível identificar a chuva de elétrons e outros detalhes impressionantes do evento.&nbsp;"Até agora, era incerto que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116668-parede-de-ventiladores-consegue-simular-furacao-de-categoria-5.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furacões</a> de plasma espacial existissem, então provar isso com uma observação tão impressionante é incrível," disse Mike Lockwood, cientista da Universidade de Reading e coautor do estudo. "Tempestades tropicais estão associadas a grandes quantidades de energia, e esses furacões espaciais devem ser criados por uma transferência extraordinariamente grande e rápida de energia eólica solar e partículas carregadas para a atmosfera superior da Terra”.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nature Communications&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nature.com/articles/s41467-021-21459-y?utm_medium=affiliate&amp;utm_source=commission_junction&amp;utm_campaign=3_nsn6445_deeplink_PID100052171&amp;utm_content=deeplink"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/06/06093721699000.jpg" alt="(Fonte: Qing-He Zhang - Universidade de Shandong / Reprodução)">(Fonte: Qing-He Zhang - Universidade de Shandong / Reprodução)De acordo com o professor Qing-He Zhang, principal autor da pesquisa, “essas características também indicam que o furacão espacial leva a uma grande e rápida deposição de energia e fluxo na ionosfera polar durante uma condição geomagnética extremamente silenciosa”, funcionando como um mecanismo semelhante ao que ocorre com as tempestades tropicais, também conhecidas como "supertempestades".<h2>A recorrência do furacão espacial</h2>Anteriormente, registros sobre o fenômeno foram identificados em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117838-perseverance-7-curiosidades-sobre-a-nova-rover-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, Saturno e Júpiter, mas apenas em baixa atmosfera. Com a descoberta inédita de sua ocorrência na atmosfera superior, tudo indica que o furacão espacial deve ser bastante comum nos planetas observados, visto que as conclusões alcançadas pelos cientistas sugerem que o aparecimento do evento está diretamente relacionado com a existência de escudo magnético e plasma na atmosfera de um planeta.Para o professor Zhang, a descoberta se mostra com um valor inestimável para a compreensão da relação magnetosgera-ionoesfera em condições geomagnéticas silenciosas. "O furacão espacial levará a importantes efeitos do clima espacial, como o aumento da resistência de satélites, distúrbios nas comunicações de rádio de alta frequência (HF) e o aumento dos erros na localização de radares além do horizonte (Over-the-horizon radar), navegação por satélite e sistemas de comunicação", conclui.</body>

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Furacão espacial é observado de forma inédita sob o Polo Norte

Imagem de 9 fotos astronômicas incríveis que parecem tiradas do espaço no megacurioso

Essas fotos astronômicas foram tiradas pelo astrofotógrafo português Miguel Claro e são fantásticas

<head></head><body>A NASA faz <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115947-5-fotos-historicas-da-astronomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fotos</a> incríveis das estrelas, galáxias e nebulosas pelo universo. No entanto, a agência americana colocou telescópios viajando pelo espaço que realizam esses feitos com mais facilidade.Miguel Claro, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116074-19-fotos-de-astronomia-que-irao-leva-lo-para-longe-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrofotógrafo</a> português, faz todas as imagens do solo terrestre. Seu trabalho o proporcionou que se tornasse o embaixador do Observatório do Sul da Europa, além de astrofotógrafo da Reserva Dark Sky do Alqueva , o primeiro destino turístico de astronomia do mundo.Confira algumas imagens incríveis registradas pelo fotógrafo.<h2>1 - Nebulosa de Espaguete</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135450285212.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)Simeis 147 é uma estrela de nêutrons girando deixada para trás pela explosão de uma estrela está cheia de átomos condensados chamados de "massa nuclear".<h2>2 - <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113428-saiba-mais-sobre-o-cometa-halley-e-quando-ele-vai-poder-ser-visto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cometa</a> Neowise com bandas sincrônicas, coma verde e cauda de íon azulada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135535302213.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)Enquanto os íons se separam do núcleo do cometa para criar o risco azul, a luz solar reflete as partículas de pó, que se enfraquecem a cada segundo, formando a causa desvanecente.<h2>3 - Whirlpool Galaxy M51 imerso em um amplo campo de galáxias tênues em Canes Venatici</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135554099214.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)Os braços em espiral da galáxia à direita são feitos de gás de alta densidade e formam estrelas, enquanto a galáxia menor à esquerda, NGC 5195, migra há centenas de milhões de anos.<h2>4 - NGC 1977 - Um Homem Correndo no Espaço</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135810257215.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)A “nebulosa do homem correndo” é formada por três corpos celestes - NGC 1973, 1975 e 1977 - que se reúnem em torno de uma silhueta roxa, feita de nuvens de poeira bloqueando a luz das estrelas.<h2>5 - Rho Ophiuchi - uma nuvem cósmica maravilhosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135834320216.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)O sistema solar Rho Ophiuchi fica a 400 anos-luz de distância e é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas da Terra. A nebulosa, devolve a luz das estrelas próximas, tornando as nuvens azuis, enquanto os gases energizados emitem os tons vermelhos.<h2>6 - Árvore de Natal e nebulosa do cone em uma nuvem colorida de gás brilhante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135924242217.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)À direita, apontando para o centro azul, está a Nebulosa do Cone, um funil de gás contendo estrelas em desenvolvimento. A estrela pairando fora da ponta do cone marca um canto do agrupamento triangular da Árvore de Natal.<h2>7 - O campo empoeirado estrelado do núcleo da nossa galáxia, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via Láctea</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04135943836218.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)Estamos a 26.000 anos-luz do centro de nossa galáxia, o que é difícil de ver sem câmeras ou telescópios. Vários aglomerados coloridos são o Catálogo Messier, 110 objetos que são achados populares entre os astrônomos amadores .<h2>8 - Hyades e Pleiades brilhando no colorido campo empoeirado de Touro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04140006508219.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113871-astronomos-miram-em-aglomerado-galactico-para-provar-teoria-das-cordas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aglomerado</a> da extrema esquerda das Plêiades é formado por sete estrelas. O aglomerado da extrema direita Hyades fica próximo a Alpha Tauri, uma estrela 44 vezes maior que o sol.<h2>9 - <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116838-cientistas-resolvem-misterio-da-formacao-da-nebulosa-do-anel-azul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nebulosa</a> Cabeça de Cavalo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04140038368220.jpg" alt="(Miguel Claro/Reprodução)">(Miguel Claro/Reprodução)A estrela mais brilhante nesta imagem pertence ao cinturão de Órion e à sua direita está a nuvem negra da nebulosa Cabeça de Cavalo. </body>

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9 fotos astronômicas incríveis que parecem tiradas do espaço

Imagem de Buraco negro artificial comprova teoria de Stephen Hawking no megacurioso

Em 1974, o físico britânico sugeriu que os buracos negros emitiam luz espontaneamente, hipótese só confirmada agora

<head></head><body>Experimentos feitos com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/55567-nasa-explica-o-que-e-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> criado em laboratório por pesquisadores do Instituto de Tecnologia Technion-Israel ajudaram a comprovar uma teoria do físico <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117612-stephen-hawking-legado-e-maiores-contribuicoes-para-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen Hawking</a> proposta há 47 anos, a respeito da emissão de luz espontânea por esses misteriosos objetos celestes. A pesquisa está detalhada em um artigo publicado recentemente na Nature Physics.O famoso cientista britânico teorizou, em 1974, que os buracos negros não eram apenas gigantes engolidores de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/99021-8-verdades-sobre-as-estrelas-que-voce-vai-adorar-descobrir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a> como os astrônomos pensavam. Hawking disse que eles também tinham a capacidade de emitir luz espontaneamente, fenômeno batizado de “radiação de Hawking” em sua homenagem.Comprovar tal teoria sempre foi uma tarefa complicada, uma vez que observar a suposta luz emitida por tais corpos celestes, considerada fraca para ser visualizada à distância, era algo improvável. Dessa forma, a alternativa estava em construir um buraco negro artificial.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/05/05183252479364.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Para tanto, os cientistas usaram um gás fluindo de aproximadamente 8 mil átomos de rubídio resfriado a quase <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36284-o-que-e-o-zero-absoluto-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">zero absoluto</a>, além de um feixe de laser para mantê-lo no lugar. A partir daí, foi criado um estado misterioso da matéria conhecido como Condensado de Bose-Einstein (BEC), no qual milhares de átomos podem atuar como se fossem um só.<h2>Hawking estava certo</h2>Na sequência, o uso de um segundo laser permitiu a criação de um penhasco de energia potencial, onde metade do gás fluía mais rápido que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116469-cientistas-descobrem-novo-limite-para-a-velocidade-do-som.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidade do som</a> e a outra metade mais lentamente. Neste experimento, eles encontraram pares de ondas sonoras quânticas (fônons) formando-se espontaneamente no gás.O passo seguinte consistiu em confirmar se os pares de fônons estavam correlacionados (na metade mais lenta, um fônon viajava contra o fluxo de gás, enquanto o da mais rápida ficava preso) e se a radiação de Hawking era estacionária, permanecendo constante ao longo do tempo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/05/05182141250355.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mas para realizar essa confirmação e comprovar a teoria do físico já falecido, a equipe precisou repetir o experimento nada menos do que 97 mil vezes, durante 124 dias de medições contínuas, trabalho que valeu a pena.“Nós mostramos que a radiação de Hawking era estacionária, o que significa que não mudou com o tempo, exatamente como Hawking previu”, afirmou o professor de Física do Instituto de Tecnologia Technion-Israel Jeff Steinhauer, coautor do estudo.</body>

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