Imagem de Mulher mais jovem que vai viajar ao espaço venceu câncer quando criança no megacurioso

A garota que se curou de câncer nos ossos aos 10 anos vai sair da atmosfera terrestre a bordo da nave da SpaceX

<head></head><body>Com apenas 10 anos, a americana Hayley Arceneaux, começou um longo tratamento contra um tipo de câncer ósseo. Hoje, com 29 anos e totalmente curada da doença, Hayley foi escolhida para <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106599-5-eventos-estranhos-que-teriam-ocorrido-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viajar ao espaço</a> a bordo do foguete Falcon 9, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, empresa de Elon Musk.<h2 style="text-align: justify;">Como Hayley Arceneaux foi escolhida?</h2>Após vencer a batalha contra o câncer, Arceneaux descobriu a sua vocação: ajudar outras crianças que estão passando pela mesma situação. Atualmente, ela trabalha como assistente médica de crianças com leucemia e linfoma no mesmo hospital onde ficou internada na infância.Por conta de sua linda história de superação, a sobrevivente foi a escolhida para representar o hospital em uma missão espacial prevista para o fim de 2021. A vaga era destinada para um profissional de saúde que representasse esperança. Sendo assim, Hayley se tornará a americana mais jovem a <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106599-5-eventos-estranhos-que-teriam-ocorrido-no-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viajar ao espaço</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/05/05121419960139.jpg" alt="Fonte: BBC/Divulgação">Fonte: BBC/Divulgação<h2 style="text-align: justify;">Tripulação</h2>A missão será comandada pelo empresário bilionário, Jared Isaacman, um piloto experiente de aeronaves comerciais e militares. Isaacman foi quem comprou os quatro lugares a bordo da missão, que foi batizada de Inspiration4 (em português, "Inspiração4") e se baseia em quatro pilares: liderança, esperança, generosidade e prosperidade.Além da vaga preenchida por Hayley Arceneaux, o hospital tem direito a mais uma posição na missão espacial: a última vaga será disputada em uma competição entre empreendedores que usam a plataforma Shift4Shop, parte da empresa de Isaacman.Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114719-spacex-foguete-que-lancou-astronautas-ao-espaco-volta-a-terra-firme.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tripulantes devem decolar</a> do Complexo 39 de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. O foguete será um Falcon 9, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. O objetivo da missão é orbitar a Terra por três dias na cápsula Dragon.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/05/05122019932146.jpg" alt="Fonte: SpaceX/Reprodução">Fonte: SpaceX/Reprodução<h2>Preparação para o espaço</h2>Apaixonada por viajar, Arceneaux acreditava que nunca poderia ser uma astronauta pelo seu histórico de câncer e pelo fato de ter uma prótese na perna — a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> é conhecida por ser extremamente rígida na avaliação médica dos seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113612-nasa-abre-processo-seletivo-para-classe-de-astronautas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">futuros astronautas</a>.&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115516-spacex-da-grande-passo-para-levar-turistas-ao-espaco-em-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Com as missões espaciais civis</a>, patrocinadas por empresas ou pessoas privadas, a possibilidade de pessoas como a profissional de saúde viajarem ao espaço se tornou realidade.Hayley Arceneaux já visitou o complexo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>, onde teve as suas medidas tiradas para o traje espacial da missão. Todos os tripulantes também passarão por um treinamento que inclui simulações da missão, exercícios de gravidade zero e testes para lidar com situações de emergência.</body>

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Mulher mais jovem que vai viajar ao espaço venceu câncer quando criança

Imagem de Satélite captura imagens da limpeza do Observatório de Arecibo no megacurioso

Imagens do satélite da Maxar mostram o exato momento em que equipes removem os restos decorrentes do colapso de Arecibo

<head></head><body>Novas imagens divulgadas pelo satélite da Maxar Technologies apresentaram mais detalhes do momento em que equipes removem os restos do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, que entrou em colapso no início de dezembro de 2020.Nas fotos, é possível observar de forma mais clara como ficou a situação do observatório após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116924-gigante-radiotelescopio-de-arecibo-desaba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queda de uma plataforma elevada de aproximadamente 900 toneladas</a> que destruiu completamente a antena de rádio localizada 140 metros abaixo. Com a limpeza em andamento há semanas, agora os registros são mais nítidos e a visão geral de sua estrutura atual mostra o impacto total dos danos causados pelo colapso."Nós da Fundação Nacional de Ciência estamos extremamente gratos por as zonas de segurança serem adequadas e por ninguém ter ficado fisicamente ferido", disse Ashley Zauderer, diretora de programa do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208367-telescopio-arecibo-insubstituivel-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observatório de Arecibo</a> da fundação, responsável pelas instalações desde 1970. "Eu digo 'fisicamente ferido' porque queremos comunicar claramente que entendemos que este foi um evento muito traumático, impactando muitas pessoas. Há muita dor".Confira abaixo as imagens do satélite.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04102219968088.jpg" alt="(Fonte: imagem de satélite - Maxar Technologies / Reprodução)">(Fonte: imagem de satélite - Maxar Technologies / Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04102313419089.jpg" alt="(Fonte: imagem de satélite - Maxar Technologies / Reprodução)">(Fonte: imagem de satélite - Maxar Technologies / Reprodução)<h2>Semanas sem atualizações</h2>A Fundação Nacional de Ciência, que vem supervisionando o desmantelamento dos destroços de Arecibo, não havia publicado atualizações mais recentes em suas redes sociais, aparentemente devido a enfrentamentos de problemas mais severos como fenômenos naturais e os perigos de cabos soltos e instalações em situação de risco.&nbsp;Com a etapa de limpeza parcialmente concluída, os administradores do observatório esperam concluir as investigações preliminares sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117212-queda-do-arecibo-e-prova-do-descaso-com-infraestrutura-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que pode ter motivado o colapso</a>, ao mesmo tempo que planejam as próximas ações em relação aos restos coletados e às peças disfuncionais.</body>

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Satélite captura imagens da limpeza do Observatório de Arecibo

Imagem de 1º hotel espacial será construído em 2025 na órbita da Terra no megacurioso

O hotel Voyager Station promete acomodar até 400 pessoas em um hotel de luxo com vista para a Terra.

<head></head><body>Desenvolvida pela Orbital Assembly Corporation (OAC), a Estação Voyager tem previsão de construção para 2025 e pode entrar em operação a partir de 2027. &nbsp;O primeiro hotel espacial contará com restaurantes, cinema, spa, ginásio, bares e quartos para 400 hóspedes, em um sistema bem parecido com o que ocorre em cruzeiros.&nbsp;Segundo a OAC, o hotel dará uma volta ao globo a cada 90 minutos e a rotação do círculo vai gerar gravidade artificial semelhante à da Lua. A estrutura — em formato de um grande donut — vai apresentar uma série de cápsulas presas na parte externa do anel giratório.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">&nbsp;A construção do Voyager Station&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04105251289124.jpg" alt="A construção da estação deve iniciar em 2025 com previsão de inauguração para 2027. (Fonte: Gateway Foundation/ Repdoução)">A construção da estação deve iniciar em 2025 com previsão de inauguração para 2027. (Fonte: Gateway Foundation/ Repdoução)Antes de começar a construção definitiva do hotel, a equipe responsável fará uma estação protótipo, que engloba um anel gravitacional de 61 metros com capacidade de criar 40% da gravidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116872-10-fotos-da-terra-tiradas-de-angulos-bem-diferentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. &nbsp;Um robô nomeado STAR (Structure Trust Assembly Robot) vai construir a estrutura do Voyager em órbita assim que a OAC finalizar alguns testes de gravidade. Garantir a rotação é vital para o projeto, pois não é viável que pessoas vivam por tanto tempo na estação sem gravidade. Caso contrário, o corpo humano pode ter problemas. &nbsp;O fundador da Gateway Foundation e idealizador do projeto John Blincow disse em entrevista para o site Mail Online que acredita que essa seja a próxima revolução industrial.&nbsp;Os detalhes do custo de construção não foram revelados e não há ideia de qual o preço para passar uma noite neste hotel. Contudo, os valores devem diminuir graças aos veículos de lançamento reutilizáveis, como o Falcon 9 da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114644-spacex-faz-historia-e-leva-astronautas-com-sucesso-para-a-orbita-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a> e a futura Starship.Apenas como comparação, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116644-ha-20-anos-o-ser-humano-ocupa-a-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Internacional Espacial</a> da NASA teve um custo de 150 bilhões de dólares e acomoda seis astronautas. Tanto a Orbital Assembly Corporation quanto a Gateway Foundation pedem às pessoas que invistam no projeto e façam reservas para uma futura visita.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Como se hospedar nesse hotel?&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/04/04105641229128.jpg" alt="A estrutura abrigará cápsulas para turistas e para agências espaciais realizarem estudos. (Fonte: Gateway Foundation/Reprodução)">A estrutura abrigará cápsulas para turistas e para agências espaciais realizarem estudos. (Fonte: Gateway Foundation/Reprodução)Inicialmente, a estação está sendo projetada para acomodar agências espaciais, como a NASA e a ESA, para realizar pesquisas, bem como turistas que desejam experimentar a vida em uma grande estação espacial com o conforto de um hotel.Além disso, cerca de 24 módulos serão executados pela Gateway Foundation para alojamento da tripulação e acondicionamento de ar, água e energia. A empresa espera vender parte do hotel para agências governamentais que desejam usar o local para centro de treinamento ou pessoas que queiram criar uma vila a bordo da nave.</body>

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1º hotel espacial será construído em 2025 na órbita da Terra

Imagem de Vida na Terra pode acabar em 1 bilhão de anos por falta de oxigênio no megacurioso

Um novo estudo sugere que o Sol pode esquentar a Terra ao ponto de faltar oxigênio para a sobrevivência daqui a um bilhão de anos

<head></head><body>Um novo estudo realizado pela Universidade Toho, no Japão, sugere que a vida no planeta <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> acabará em cerca de um bilhão de anos devido à falta de oxigênio. Desenvolvida em parceria com o instituto Nexus for Exoplanet System Science, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117318-brasil-vai-participar-do-projeto-artemis-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a pesquisa consistiu em simulações criadas para descobrir o momento em que o planeta deixará de ser sustentável para plantas e animais.&nbsp;Os resultados foram publicados no jornal Nature Geoscience nesta segunda-feira (01) e revelam um cenário nada otimista.<h2>Falta de oxigênio pode ser o motivo do fim da vida no planeta&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03191027929410.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Segundo os especialistas, com o passar do tempo, o Sol deve perder sua energia e se autodestruir. Porém, antes mesmo que isso aconteça, o astro deve esquentar o planeta ao ponto de não termos mais oxigênio.&nbsp;As simulações foram lideradas pelos cientistas Kazumi Ozaki e Christopher Reinhard, responsáveis por analisar cenários variados com base em condições climáticas, processos geológicos e biológicos aliados às atividades do <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sol</a>.Com isso, conclui-se que, em cerca de 1 bilhão de anos, o Sol estará cada vez mais quente. A energia liberada pelo astro deve reduzir o dióxido de carbono na atmosfera. Consequentemente, a camada de ozônio será queimada, afetando a sobrevivência das plantas. Então, os níveis de oxigênio também serão reduzidos e o planeta deixará de ser habitável.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03084356678016.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)<p style="box-sizing: border-box; outline: 0px; -webkit-font-smoothing: antialiased; color: rgb(3, 3, 3); font-family: proxima-nova, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(247, 247, 247); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">O estudo também mostra que em 10 mil anos após os eventos, a flora será extinta, seguida pelas espécies marinhas e terrestres. Por último, a pesquisa concluiu ainda que o aumento em níveis de metano no ar vão acelerar a extinção de animais que dependem do oxigênio.&nbsp;<p style="box-sizing: border-box; outline: 0px; -webkit-font-smoothing: antialiased; color: rgb(3, 3, 3); font-family: proxima-nova, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(247, 247, 247); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Como um evento cíclico, a vida na Terra deve resumir-se à presença restrita aos micro-organismos. Ou seja, o planeta deve retomar às condições anteriores às primeiras evidências de plantas e animais habitando o mundo.</body>

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Vida na Terra pode acabar em 1 bilhão de anos por falta de oxigênio

Imagem de O que é a inversão dos polos magnéticos da Terra? no megacurioso

A inversão dos polos da Terra há 42 mil anos reduziu o campo magnético a menos de 6% do que é hoje expondo o planeta à radiação solar

<head></head><body>Um estudo publicado neste mês (18), na revista Science,&nbsp;trouxe para as mídias sociais um assunto que desperta há muito tempo várias discussões entre os geólogos: a reversão do campo magnético terrestre, fenômeno em que o norte e o sul magnéticos do planeta são intercambiados.Além de ser uma matéria propícia para discussões científicas, a chamada inversão geomagnética causa curiosidade, apreensão e medo entre muitas pessoas, uma vez que, durante o período de cerca de mil anos em que o campo magnético da Terra se reverte, ele se torna mais fraco que o normal, expondo o planeta e seus habitantes à radiação cósmica solar com perigosas consequências para a vida humana.De acordo com o estudo, a última reversão magnética ocorreu há 42 mil anos, gerando consequência dramáticas: a camada de ozônio foi destruída, tempestades elétricas varreram os trópicos, ventos solares causaram auroras boreais, o ar ártico invadiu a América do Norte, as geleiras aumentaram de tamanho e os padrões climáticos mudaram drasticamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27102509158014.jpg" alt="A inversão geomagnética reduz o campo magnético protetor da Terra (Fonte: NASA/Reprodução)">A inversão geomagnética reduz o campo magnético protetor da Terra (Fonte: NASA/Reprodução)<h2>Por que ocorre a inversão dos polos magnéticos da Terra?</h2>Por definição, sabemos que o polo norte magnético é aquele ponto para onde a bússola aponta. Porém, isso não significa que ele seja um “lugar” fixo no polo norte geográfico, aquele eixo imaginário em torno do qual a Terra gira. O polo magnético, na verdade, oscila perto dessa região, e essas oscilações ocorrem ao longo do tempo devido aos movimentos dentro do núcleo do planeta.A camada interna terrestre é constituída de metal quente e derretido em torno de um núcleo de ferro que, ao se movimentar constantemente, gera eletricidade, e esta produz as linhas de campo magnético que se curvam em torno do planeta, formando uma verdadeira “barreira” chamada de magnetosfera terrestre.Por motivos ainda não inteiramente conhecidos pela ciência, essas oscilações ocorridas nos polos magnéticas são algumas vezes mais extremas do que uma simples flutuação, e é justamente uma dessas dispersões mais dramáticas a que foi descrita na nova pesquisa: o chamado evento Laschamps.O Laschamps é também chamado de excursão geomagnética porque é uma reversão curta do campo magnético da Terra. É a primeira ocorrência do tipo conhecida e continua sendo a mais estudada. Mas não havia ainda nenhuma evidência de que essa reversão teve algum impacto no clima e na vida do planeta, o que foi confirmado agora pela nova pesquisa. &nbsp;<h2 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm; margin-bottom:12.0pt;margin-left:0cm;background:#FDFDFD;">As árvores kauri da Nova Zelândia</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nelson Parker&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/385076/original/file-20210218-26-193rwr9.jpg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=338&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27102851156015.jpg" alt="Nelson Parker/Reprodução">Nelson Parker/ReproduçãoPara investigar as mudanças climáticas e biológicas, os pesquisadores utilizaram os anéis de crescimento das árvores kauri da Nova Zelândia, que foram preservadas em turfeiras e outros sedimentos por mais de 40 mil anos. Dessa forma, foram cortadas secções transversais para observação das mudanças nos níveis de carbono 14. &nbsp;As árvores revelaram um aumento prolongado nos níveis desse isótopo atmosférico, que pode ter sido causado pela depleção do campo magnético da Terra quando os polos mudaram. Os registros das árvores permitiram conexões precisas da miríade de registros dispersos geograficamente.Criando uma escala de tempo, foi possível aos pesquisadores provar que cinturões de chuva do Pacífico tropical e ventos ocidentais do Oceano Antártico mudaram de forma súbita, resultando em paisagens áridas na Austrália. Com isso, uma megafauna, composta de cangurus gigantes e wombatídeos, foi completamente extinta, ao mesmo tempo que os neandertais europeus sucumbiam no frio das geleiras.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/27/27103354752016.jpg" alt="Arte rupestre de 42 mil anos (Fonte: Paul Pettitt/Gobierno de Cantabria/Reprodução)">Arte rupestre de 42 mil anos (Fonte: Paul Pettitt/Gobierno de Cantabria/Reprodução)<h2 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm; margin-bottom:12.0pt;margin-left:0cm;background:#FDFDFD;">Criando modelos de clima</h2>Após o levantamento das mudanças climáticas, os autores do estudo utilizaram modelos computadorizados para testar as causas de todas essas alterações em escala global. A descoberta foi que a intensidade do campo magnético da Terra caiu para menos de 6% da atual. Talvez a agulha de uma bússola nem girasse naquela época.Desprovido de um campo magnético protetor, o planeta perdeu totalmente o seu escudo eficaz contra a radiação cósmica, e milhares de partículas ionizantes penetram na parte superior da atmosfera, danificando seriamente a camada de ozônio, o que possibilitou a entrada dos perigosos raios ultravioleta.Para completar o quadro apocalíptico, o Sol experimentou nesse período diversos “grandes mínimos solares”, fenômeno que, se por um lado diminui a radiação UV, por outro provoca inúmeras explosões massivas, as chamadas erupções solares, que liberam altos níveis de radiação e partículas a altíssimas velocidades.A pesquisa concluiu que o altíssimo nível de radiação ultravioleta na atmosfera pode ter levado os primeiros humanos a se abrigar em cavernas, o que pode explicar em parte a explosão repentina de arte rupestre em todo o mundo há 42 mil anos. Deve ter sido um isolamento social sem precedentes na história do planeta.</body>

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O que é a inversão dos polos magnéticos da Terra?

Imagem de Cientistas simulam 4 mil universos para entender o Big Bang no megacurioso

Objetivo é solucionar mistério sobre flutuações quânticas e mudanças de energia

<head></head><body>Pesquisadores do Observatório Astronômico Nacional do Japão tentam recriar o primeiro instante após o Big Bang, simulando 4 mil versões do universo em um supercomputador.&nbsp;O objetivo é ilustrar as consequências imediatas após a grande explosão quando o universo se expandiu 1 trilhão de trilhões de vezes de tamanho em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104523-15-informacoes-interessantes-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-o-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">menos de um microssegundo</a>.&nbsp;Ao aplicar o método usado para as simulações, os cientistas esperam chegar a um entendimento preciso de como foi esse período inflacionário, segundo pesquisa publicada no Live Science.<h2>Formação do universo irregular</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02012625428001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)O universo tem variações de densidade, com algumas galáxias ricas e outras relativamente áridas. Uma hipótese para essa distribuição desigual da matéria visível é que, na época do Big Bang, já havia flutuações quânticas ou<a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/36417-os-10-maiores-misterios-sobre-o-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mudanças aleatórias e temporárias de energia</a>, no minúsculo universo primordial, segundo os cientistas.Quando o universo se expandiu, essas flutuações teriam se expandido também, com pontos mais densos se estendendo para regiões de maior densidade do que seus arredores. As forças gravitacionais teriam interagido com esses filamentos esticados, fazendo com que as galáxias se aglomerassem ao longo deles.&nbsp;As interações gravitacionais são complexas, então tentar retroceder neste período inflacionário para entender como o universo seria antes dele é muito desafiador.<h2>Supercomputador para entender o Big Bang</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/02/02012542053000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Basicamente, os pesquisadores precisam remover as flutuações gravitacionais da equação, e é exatamente isso que a equipe tenta fazer com o método de reconstrução para testar diversas versões. Para isso, eles usaram o supercomputador ATERUI II da NAOJ para criar as 4 mil versões do universo, todas com flutuações de densidade diferentes.Com a técnica, os pesquisadores permitiram que esses universos virtuais passassem por suas próprias inflações virtuais e, em seguida, aplicaram o método de reconstrução a eles, para ver se isso poderia levá-los de volta aos seus pontos de partida originais.&nbsp;Os resultados promissores foram publicados em 4 de janeiro na revista Physical Review D. Agora, o próximo passo é aplicar a reconstrução às observações reais da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206387-materia-escura-teria-formado-caos-borbulhante-pos-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teia cósmica</a>.</body>

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Cientistas simulam 4 mil universos para entender o Big Bang

Imagem de Meteorito de 14 kg rico em ferro é encontrado em vila na Suécia no Megacurioso

Corpo celeste se desprendeu de pedra maior e é o pedaço mais volumoso encontrado no local

Pesquisadores do Museu de História Nacional da Suécia, em Estocolmo, recuperaram com sucesso um pedaço de meteorito rico em ferro em sua composição. Ele caiu no vilarejo de Uppsala, que fica 70 quilômetros ao norte da capital do país.



A rocha pesa 14 kg e se desprendeu de um corpo celeste de grande porte que atingiu a região em novembro de 2020. Nenhum dos outros pedaços era tão grande e boa parte do material foi derretido ou se desintegrou no momento do impacto.



A equipe foi liderada pelos geólogos Andreas Forsberg e Anders Zetterqvist. Na primeira pesquisa de campo, entretanto, eles só encontraram fragmentos de pequeno porte, com cerca de 3 milímetros de comprimento.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24142540121256.jpg" alt="Os geólogos posam com o resultado da expedição." /><figcaption>Os geólogos posam com o resultado da expedição.</figcaption></figure>



Só que os cientistas ainda estavam desconfiados que a região escondia outros segredos: um rochedo e uma raiz de árvore estavam claramente danificados após o impacto com um objeto — e isso sugeria que novos pedaços poderiam ter resistido ao impacto.



A rocha foi encontrada a uma distância de 70 metros do local suspeito do impacto, parcialmente derretido e debaixo de uma camada de musgo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24142742449258.jpg" alt="Os primeiros fragmentos encontrados eram de pequeno porte." /><figcaption>Os primeiros fragmentos encontrados eram de pequeno porte.</figcaption></figure>



De acordo com estimativas da equipe, a rocha original pesava cerca de 9 toneladas. Uma bola de fogo no céu foi registrada na região de Uppsala em 7 de novembro de 2020, data do impacto.



Segundo o museu, a peça é histórica não apenas pelo tamanho e a condição, mas por ser o primeiro exemplo sueco e cientificamente comprovado de um meteorito rico em ferro recém caído na Terra. Trata-se também da primeira recuperação de um meteorito que caiu na Suécia após virar uma bola de fogo nos últimos 66 anos.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/24/24143230902260.jpg" alt="O local em que a rocha foi encontrada era de densa vegetação." /><figcaption>O local em que a rocha foi encontrada era de densa vegetação.</figcaption></figure>



Ela agora será estudada para uma melhor compreensão do meteorito original que atingiu a Terra e também para avaliar a composição de rochas espaciais similares, ricas em ferro.

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Meteorito de 14 kg rico em ferro é encontrado em vila na Suécia

Imagem de Apophis: o que é o mensageiro do caos e por que se aproxima da Terra? no Megacurioso

Asteroide estará mais perto do que qualquer outro corpo em 2029; astrônomos ainda não descartam choque em 2068

Todos os anos, astrônomos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116775-cientistas-recalculam-chance-de-impacto-do-asteroide-apophis.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">atualizam o risco de o asteroide Apophis</a> (oficialmente, 99942 Apophis) se chocar com a Terra, através das medições do efeito Yarkovsky (um impulso minúsculo, mas significativo, que a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206391-luz-sol-alterando-trajetoria-do-asteroide-apophis.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">luz do Sol dá aos asteroides</a> que circulam pelo nosso sistema). A medida tem como objetivo prever, com cada vez mais acurácia, o quão perto chegarão, em 2068, o planeta e a rocha de 350 metros de diâmetro.



Haverá antes desse mais dois encontros: em 2029 e em 2036 – em ambos, os astrônomos já descartaram o apocalipse. Mesmo a passagem do Apophis na segunda metade deste século tem uma chance em 380 mil de produzir um impacto (em porcentagem, isso significa que há 99,99974% de chance de o asteroide errar a Terra). Para refinar essa estimativa, na próxima passagem do Apophis pelas vizinhanças, a partir de <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211037-asteroide-apophis-aproximara-terra-marco.htm" target="_blank">março deste ano</a>, os astrônomos usarão o telescópio espacial infravermelho NEOWISE da NASA.



<figure class="wp-block-video"><video controls src="https://cdn.iframe.ly/files/8084343371b67a937fca2f90a2a9152d.mp4"></video></figure>



Segundo um de descobridores do asteroide, o astrônomo Dave Tholen, do Observatório Nacional Kitt Peak, &#8220;já sabemos há algum tempo que um impacto com a Terra não acontecerá durante a aproximação de 2029. As novas observações no início deste ano mostram que o asteroide está se afastando de uma órbita puramente gravitacional em cerca de 170 metros por ano – ainda assim, insuficiente para descartamos o cenário de impacto de 2068&#8221;.



Em 2029, ele estará visível a olho nu. “Será uma oportunidade incrível para observarmos o asteroide com telescópios ópticos e de radar – com estes últimos, poderemos ver características de apenas alguns metros de tamanho em sua superfície”, disse a cientista de radar do Laboratório de Propulsão a Jato da <a rel="noopener noreferrer" href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" target="_blank">NASA</a> Marina Brozovic.



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Path Along Earth Where Apophis Astroid Will Be Visible on April 13, 2029" width="1333" height="1000" src="https://www.youtube.com/embed/1PLIAgXjV9o?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
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A previsão é que o planeta inteiro mire na rocha espacial para estudar em detalhes seu tamanho, a forma, sua composição e mesmo o que há em seu interior, já que, em 13 de abril de 2029, ele estará mais próximo da Terra do que jamais outro asteroide esteve (à exceção, é claro, daqueles que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153616-angulo-lugar-impacto-asteroide-dizimar-vida-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">caíram aqui</a>): menos de 32 mil quilômetros da superfície do nosso planeta.



<h2>Mensageiro do caos</h2>



Quando foi descoberto, seu potencial de <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/terra/39490-16-de-marco-de-2880-a-nova-data-para-o-possivel-fim-do-mundo.htm" target="_blank">dizimar a civilização humana</a> foi provavelmente o incentivo para que os astrônomos dessem ao asteroide o nome da divindade egípcia que personificava o caos, representada por uma serpente maligna. Desde 19 de  junho de 2004, quando Tholen e mais os astrônomos Roy Tucker e Fabrizio Bernardi avistaram o Apophis pela primeira vez, ele é acompanhado de perto.



<figure class="wp-block-video"><video controls src="https://media.giphy.com/media/26gR2jg8m6gJLFX0c/giphy.mp4"></video></figure>



Sua trajetória alcança, no ponto mais distante de nós, 2 UA (uma unidade astronômica equivale à distância entre a Terra e o Sol). Sua órbita cruza a da Terra todos os anos – por isso, ele é classificado como um asteroide “Atens”, grupo que reúne os corpos cujas órbitas são menores em largura do que a largura da órbita da Terra, ou 1 UA.



(Em 2029, com sua aproximação da Terra, ele alargará sua trajetória e, por isso, será promovido a outro grupo, conhecido como “Apollo”, dos asteroides cuja órbita é maior que 1 UA.)



Além de estar perigosamente dando rasantes nas proximidades da Terra, o Apophis ganhou este nome por sua composição: ele é do tipo S (pedregoso) – em outras palavras, rochoso, de uma mistura de níquel metálico e ferro, ideal para provocar o fim do mundo (pelas imagens captadas pelo Radiotelescópio de Arecibo, ele parece um amendoim espacial, com dois lóbulos em uma forma alongada). 



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Há muito ele vaga pelo espaço: estima-se que ele seja o que restou da formação de nosso sistema solar, há 4,6 bilhões de anos. Seu ponto de partida foi o cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter, saindo para vagar entre os planetas, sendo empurrado de um lado para outro pela influência gravitacional dos grandes planetas (Júpiter, principalmente). O resultado é que, agora, ele orbita o Sol nas vizinhanças da Terra e espera-se que, em sua passagem por aqui, ele não decida ficar de vez.

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Apophis: o que é o mensageiro do caos e por que se aproxima da Terra?

Imagem de Os maiores asteroides que já passaram próximo à Terra no Megacurioso

Desde aquele que dizimou os dinossauros até exemplos recentes, alguns dos maiores asteroides que já passaram pela Terra poderiam ter causado danos irreparáveis

Ao longo da história, existem registros de alguns dos maiores asteroides que já passaram pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>. Em janeiro de 2021, um com o comprimento aproximado ao de um campo de futebol ficou muito perto da órbita terrestre. Chamado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210199-asteroide-maior-campo-futebol-chega-terra-sexta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2021 AG7</a>, ele impressionou pelo tamanho, com um diâmetro de 100 metros – pouco maior que a Estátua da Liberdade.



A aproximação assustou alguns entusiastas da astronomia, mas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117618-foto-da-nasa-revela-rios-de-ouro-na-amazonia-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> já havia constatado que não existia a possibilidade de o asteroide causar danos. Ainda assim, sua dimensão fez lembrar de alguns dos maiores corpos que já se aproximaram do nosso planeta, afinal alguns deles até mesmo causaram a extinção de raças inteiras.



Confira abaixo os oito maiores asteroides que já passaram pela Terra:



<h2>1. Theia</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15171125702294.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



Talvez você não saiba que a própria <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> foi formada por causa de um asteroide. Isso mesmo! Cientistas acreditam que nosso satélite natural foi originado quando um corpo rochoso do tamanho de Marte, conhecido como Theia, colidiu com uma “Prototerra” há mais de 4 bilhões de anos.



<h2>2. Chicxulub</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15171507885296.jpg" alt="(Fonte: Detlev van Ravenswaay/Science Source/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Detlev van Ravenswaay/Science Source/Reprodução)</figcaption></figure>



Um asteroide de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Terra há 65 milhões de anos, causando a extinção dos dinossauros. O impacto foi tão grande que originou a Cratera de Chicxulub, com 180 quilômetros de diâmetro.



<h2>3. 2019 OK</h2>



<blockquote class="wp-block-quote twitter-tweet">This is the video of the close encounter of Asteroid 2019 OK we have been Twitting all day with the Earth: <a href="https://t.co/bjT7uhQJuO">https://t.co/bjT7uhQJuO</a> <a href="https://t.co/3e4UyPcdPl">pic.twitter.com/3e4UyPcdPl</a>— Dr. ASAS-SN* (@SuperASASSN) <a href="https://twitter.com/SuperASASSN/status/1154190931509350401?ref_src=twsrc%5Etfw">July 25, 2019</a></blockquote>



Em julho de 2019, um asteroide conhecido como 2019 OK voou entre a Terra e a Lua e quase não foi detectado pelos cientistas. O corpo ficou cerca de 65 mil quilômetros distante do nosso planeta, o que é considerado pouco pelos astrônomos. Do tamanho de um campo de futebol, caso nos atingisse, poderia ter causado muitos danos!



<h2><a name="_GoBack"></a> 4. 2019 GC6</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15172019160299.jpg" alt="(Fonte: ESA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: ESA/Reprodução)</figcaption></figure>



Outro exemplo dos maiores asteroides que já passaram pela Terra, mas que felizmente não causou nenhum dano, é o 2019 GC6. Em abril de 2019, ele chegou ainda mais perto que o exemplo anterior: foram apenas 219 mil quilômetros de distância!



<h2>5. 3122 Florence</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17174331865359.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



Descoberto em 1982, o 3112 Florence chegou próximo da Terra em setembro de 2017, aproximando-se em 7 milhões de quilômetros da órbita. Especialistas estimam que seu diâmetro alcance 4,9 quilômetros, sendo um perigo potencial para o planeta. Sua volta está programada para 2024 e 2050.&nbsp;



<h2>6. 3200 Phaethon</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17174230895358.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



Já o 3200 Phaethon também é conhecido como 1983TB e chegou a 5,7 milhões de quilômetros de proximidade da Terra. Seu comprimento é de 6,25 quilômetros e ele esteve perto de causar danos no planeta em dezembro de 1931.&nbsp;



O asteroide foi detectado pelo IRAS (o Satélite Astronômico Infravermelho) e passa também por Vênus, Mercúrio e Marte.&nbsp;



<h2>7. 16960</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17174715774362.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



Também conhecido como 1998 QS52, esse asteroide tem diâmetro de 4,1 quilômetros e ficou perto da órbita terrestre em 1989, atingindo a proximidade de 6 milhões de quilômetros. Ele também cruza as órbitas de Júpiter, Mercúrio, Marte e Vênus. A próxima vez em que deve passar por nossa órbita é em 2025, então vale a pena ficar de olho!&nbsp;



<h2>8. Vesta</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/17/17175018698364.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



Por último, não podemos deixar de citar o Vesta, afinal, em novembro de 2020, um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117214-fragmento-de-meteorito-da-africa-veio-de-um-asteroide-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteorito</a> resistiu à entrada na órbita terrestre e caiu em Minas Gerais. O asteroide viajou por 1 bilhão de anos até que se aproximasse da Terra novamente, deixando “cair” o meteorito. Seu diâmetro é de cerca de 530 quilômetros e ele é o segundo maior asteroide já descoberto!&nbsp;



Para que possam ser considerados perigosos por passarem perto do nosso planeta, os asteroides precisam estar a, pelo menos, 8 milhões de quilômetros da órbita. Logo, esses asteroides se aproximaram mais do que o considerado seguro. Deu até um frio na espinha, né?

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Os maiores asteroides que já passaram próximo à Terra

Imagem de Krikalev, o astronauta soviético esquecido no espaço no Megacurioso

Chamado de "o último cidadão soviético", Krikalev poderia ter retornado à Terra mas decidiu permanecer para dar continuidade à Mir

<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116644-ha-20-anos-o-ser-humano-ocupa-a-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sergei Konstantinovich Krikalev</a> ficou conhecido mundialmente como “o último cidadão soviético” porque, enquanto se encontrava a bordo da estação espacial Mir durante os anos de 1991, o país que o havia enviado ao espaço, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/46813-10-segredos-da-uniao-sovietica-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">União das Repúblicas Socialistas Soviéticas</a>, simplesmente acabou, deixando o jovem astronauta sem rumo.



A 350 quilômetros da Terra, Krikalev recebia notícias dos conflitos que agitavam a Praça Vermelha de Moscou: tanques avançavam pela rua Tverskaya e pessoas construíam barricadas nas pontes. Enquanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117447-confira-essas-9-curiosidades-incriveis-compartilhadas-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mikhail Gorbachev</a> assumia o poder na Rússia e a União Soviética se esfacelava em 15 países distintos, o astronauta da antiga Leningrado recebia a notícia de que não poderia voltar para casa.



<h2>Como tudo começou?</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.rbth.com/history/330415-last-soviet-citizen-cosmonaut"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15184457339361.jpg" alt="Fonte: Volkov/TASS/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Volkov/TASS/Reprodução</figcaption></figure>



Em 19 de maio de 1991, Krikalev, então com 33 anos, decolou a bordo da missão Soyuz TM-12, como engenheiro de voo, em direção à estação espacial Mir, para uma missão de cinco meses, junto com seu comandante Anatoli Artsebarsky e a cosmonauta britânica <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113268-aliens-ja-podem-estar-vivendo-na-terra-diz-astrobiologa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Helen Sharman</a>, que se tornou a primeira britânica a ir ao espaço e primeira turista espacial da história.



Sharman retornou no dia 26 de maio, junto com os astronautas Viktor Afanasyev e Musa Manarov, que já se encontravam na Mir há quatro meses, lá deixando Krikalev e Artsebarsky. Os dois souberam pelo rádio do golpe de estado ocorrido em agosto e não entenderam nada. Só temiam como o fato poderia afetar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indústria aeroespacial</a>.



<h2>O retorno</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.rbth.com/history/330415-last-soviet-citizen-cosmonaut"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/15/15184330073359.jpg" alt="Fonte: Alexander Mokletsov/Sputnik/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Alexander Mokletsov/Sputnik/Reprodução</figcaption></figure>



No início de outubro de 1991, uma outra missão já agendada anteriormente, a Soyuz TM-13, chegou à Mir com dois astronautas russos e um austríaco. Ao retornar, foi possível “dar uma carona” para Anatoli Artsebarsky, ficando na Mir apenas o devotado Krikalev.



Ele poderia, na verdade, ter retornado à Terra também, porque havia uma cápsula de reentrada VBK-Raduga a bordo do laboratório espacial, projetada para trazer materiais através da atmosfera terrestre. Porém, Krikalev não quis usar o artefato porque isso significaria o fim da Mir sem ninguém para operá-la. A Mir só foi desativada em 2001.



Após 311 dias de permanência no espaço, Sergei Krikalev conseguiu retornar após a Alemanha concordar em pagar US$ 24 milhões (R$ 129 milhões) por uma passagem vendida então pela Rússia para resolver os problemas econômicos do país. Foi assim que Krikalev foi substituído por Klaus-Dietrich Flade.

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