Imagem de Foto da NASA revela 'rios de ouro' na Amazônia peruana no Megacurioso

Na verdade centenas de poços lamacentos de mineradores independentes refletindo a luz do sol tornaram-se visíveis na ISS


<p>Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108733-20-das-fotos-mais-espetaculares-ja-feitas-da-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foto tirada da Estação Espacial Internacional</a> (ISS) em dezembro e publicada no início deste mês pela NASA mostra uma formação brilhante semelhante a “<a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/43330-o-ouro-da-terra-esta-acabando-e-isso-nao-e-nada-bom-para-a-tecnologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rios de ouro</a>” cortando a floresta amazônica peruana, no estado de Madre de Dios, no leste do país.</p>



<p>Porém, comprovando a máxima de que “nem tudo o que reluz é ouro”, o Observatório da Terra da NASA apressou-se em esclarecer que a paisagem é apenas a luz do sol refletindo em centenas de poços de água lamacenta provavelmente deixados pela mineração predatória de garimpeiros independentes.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.cnn.com/cnnnext/dam/assets/210211045359-rivers-of-gold-peru-amazon-nasa-exlarge-169.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11143831042234.jpg" alt="Fonte: NASA/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: NASA/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Normalmente invisíveis para os astronautas, os poços se destacaram na foto devido ao reflexo da luz solar. A imagem mostra as margens do rio Inambari assoreadas pelos detritos lamacentos de vários poços escavados e pela vegetação de áreas desmatadas.</p>



<p>Um dos concessionários do observatório da NASA, Justin Wikinson, explicou ao site <em>Live Science</em> que esses desmatamentos seguem o curso de rios antigos que depositavam sedimentos, inclusive ouro, em seus leitos.&nbsp;</p>



<h2>Mineração ilegal e impacto ambiental em Madre de Dios</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://mineriaenergia.com/wp-content/uploads/2020/08/MINERIAILEGAL0.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11144254655236.jpg" alt="Fonte: Minería Energía/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Minería Energía/Reprodução</figcaption></figure>



<p>O estado de Madre de Dios, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104367-a-origem-destas-lagoas-no-peru-vai-alem-da-sua-imaginacao.htm?img-4" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no Peru</a>, abriga uma das maiores indústrias clandestinas de mineração de ouro do planeta, segundo Wilkinson. Cerca de 30 mil garimpeiros em pequena escala trabalham à margem de qualquer regulamentação, prospectam ilegalmente e destroem a floresta tropical com escavadeiras e caminhões basculantes.</p>



<p>Originalmente, a área era uma porção intocada da Amazônia pouco menor que o nosso estado de Santa Catarina, onde a flora se desenvolvia sem nenhum tipo de poluição ambiental. Embora alguns locais, como a Reserva Nacional Tambopata, continuem protegidos da mineração, centenas de quilômetros quadrados de floresta tropical já se converteram em um deserto tóxico.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.actualidadambiental.pe/wp-content/uploads/2019/03/mineria-ilegal-andina.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11144722081239.jpg" alt="Fonte: Andina/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Andina/Reprodução</figcaption></figure>



<p>A elevação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117078-ex-cientista-da-nasa-preve-corrida-do-ouro-espacial-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">preço do ouro</a> nos mercados internacionais provocou a criação de cidades-acampamentos no coração da selva, com instalações precárias, bordéis emergentes, conflitos e tiroteios, à medida que a população peruana, e também do Brasil, continua afluindo para o local.&nbsp;</p>



<p>Um estudo científico realizado em janeiro de 2019 pelo grupo Monitoramento do Projeto Andino da Amazônia (MAAP) apurou que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204729-desmatamento-amazonia-mundo-corre-risco-novas-pandemias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desmatamento</a> provocado pela mineração de ouro destruiu cerca de 9,3 mil hectares da Amazônia peruana, o equivalente a 1,6 mil campos de futebol. &nbsp;&nbsp;</p>


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Foto da NASA revela 'rios de ouro' na Amazônia peruana

Imagem de Bola de golfe da Apollo 14 é reencontrada na Lua 50 anos depois no Megacurioso

Especialista em imagens combinou fotos originais da missão Apollo 14 há 50 anos com dados mais atuais para localizar uma bola de golfe lançada na Lua


<p>Para comemorar o aniversário de 50 anos da missão <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110744-ao-que-tudo-indica-cientistas-acharam-uma-rocha-terrestre-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 14</a>, imagens remasterizadas permitiram que os cientistas localizassem uma bola de golfe lançada pelo astronauta Alan Shepard. Até então, o objetivo era considerado perdido e chamou a atenção da comunidade científica.</p>



<p>No dia 6 de fevereiro de 1971, Shepard improvisou um taco de golfe inspirado no modelo Wilson Staff Dyna-Power 6. Para isso, ele utilizou uma ferramenta utilizada para colher amostras das rochas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>. Então, ele balançou o seu taco para atirar a bola.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://allthatsinteresting.com/alan-shepard-golf-ball"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11103516287077.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Bola de golfe é reencontrada 50 anos após missão da Apollo 14</h2>



<p>O astronauta deu duas tacadas na bola. A primeira caiu em uma cratera próxima. Porém, a segunda voou para longe do alcance das câmeras. Logo, os cientistas concluíram que ela tinha sido perdida no espaço.</p>



<p>Porém, na época, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/design-e-tecnologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> não era avançada o suficiente para localizar o objeto. Ou seja, para registrar as imagens, foi utilizada uma câmera de filme 16 milímetros no módulo da nave. Então, 50 anos depois do lançamento, o especialista Andy Saunders combinou as imagens originais com dados de 2011 para aprimorar as fotos.</p>



<p>Como resultado, foi possível localizar não apenas a bola de golfe, mas também pegadas dos astronautas que pisaram na Lua.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://allthatsinteresting.com/alan-shepard-golf-ball"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11103536646078.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Segundo Sauders, a primeira tacada do astronauta da Apollo 14 atingiu mais poeira do que a bola em si. Por isso, ela caiu na cratera. Enquanto isso, o segundo movimento foi mais bem sucedido e a bola aterrissou a cerca de 36 metros de onde eles estavam.</p>



<p>Embora a bola não tenha sido lançada tão longe quando Shepard acreditava, cientistas ainda afirmam que foi um feito impressionante. Afinal, a baixa gravidade da Lua e os trajes pesados dos astronautas dificultavam, e muito, o lançamento de uma bola de golfe a mais do que alguns poucos metros de distância.</p>


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Bola de golfe da Apollo 14 é reencontrada na Lua 50 anos depois

Imagem de Asteroide de quase 2 km passará pela Terra em março no Megacurioso

O asteroide 231937 (2001 FO32) chegará a uma distância de 2 milhões de quilômetros no dia 21 de março às 13h03, horário de Brasília


<p>O asteroide que mais se aproximará da Terra neste ano irá passar pelo nosso planeta no próximo dia 21 de março. Com uma largura igual à da ponte Golden Gate, em São Francisco nos EUA, a rocha espacial chegará por aqui a uma velocidade de quase 124 mil quilômetros por hora, mas, segundo a NASA, não oferece <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102451-os-7-piores-efeitos-de-um-asteroide-que-colidisse-com-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">risco de colisão</a>.</p>



<p>Chamado oficialmente de 231937 (2001 FO32), o asteroide tem cerca de 0,8 a 1,7 quilômetros de diâmetro e atingirá uma distância de 2 milhões de quilômetros da Terra, seu ponto mais próximo, o que deverá ocorrer no dia 21 de março, às 13h03, horário de Brasília, segundo o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL).</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://earthsky.org/upl/2021/01/asteroid-2001-FO32-earth-jan6-2021-sq-e1609936148937.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/11/11162642247279.png" alt="Fonte: EarthSky/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: EarthSky/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>Um asteroide potencialmente perigoso</h2>



<p>Apesar da distância que o asteroide irá passar, ele foi designado como “<a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/102026-voce-sabe-o-que-mataria-mais-humanos-caso-um-asteroide-atingisse-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencialmente perigoso</a>”, assim classificados todos os corpos celestes cuja órbita de cruza com a Terra a uma distância inferior a 7,5 milhões de quilômetros, e cujo tamanho seja superior a 140 metros de diâmetro. Esses parâmetros são determinados pelo Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) da NASA.</p>



<p>Segundo a agência espacial norte-americana, embora pequenos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117214-fragmento-de-meteorito-da-africa-veio-de-um-asteroide-gigante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroides passem várias vezes por mês</a> entre a Terra e a Lua, nenhum deles representa um risco significativo para a Terra nos próximos 100 anos. A maior ameaça conhecida hoje é um asteroide batizado de (410777) 2009 FD, que chegará ao nosso planeta em 2185 e tem uma chance de 1 em 714 (menos de 0,2%) de nos atingir.</p>



<p>Mesmo com esse indicativo de baixos riscos, a NASA estuda estratégias para desviar asteroides que possam entrar em rota de colisão com a Terra. Um dos métodos seria utilizar a gravidade de uma espaçonave para “puxar” lentamente o asteroide para fora de sua órbita original, a uma distância segura.</p>


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Asteroide de quase 2 km passará pela Terra em março

Imagem de Mito das Plêiades pode ter surgido no alvorecer do ser humano no Megacurioso

Apesar de serem apenas seis estrelas, culturas ao redor do planeta se referem a ela como sendo sete jovens


<p>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86869-localize-as-pleiades-e-descubra-se-voce-tem-a-visao-digna-de-um-guerreiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plêiades</a>, um aglomerado de estrelas jovens e azuis conhecidas também como “As Sete Irmãs”, eram filhas de Atlas e Pleione, segundo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110411-10-fatos-que-voce-ainda-nao-sabe-sobre-a-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mitologia grega</a>: Alcíone, Asterope, Electra, Maia, Mérope, Taigete e Celeno. Mas a constelação tem seis, não sete estrelas. Segundo os gregos, Mérope se tornou humana; para o astrônomo britânico Ray Norris, da Western Sydney University, o tempo a escondeu – mas, há cem mil anos, ela ainda iluminava a noite.</p>



<p>“Muitas culturas ao redor do mundo falam das Plêiades como as ‘sete irmãs’. Depois de estudar de perto o movimento das estrelas, acreditamos que essas histórias podem remontar a uma época em que a constelação era bem diferente”, disse ele, em um artigo para o site <em>The Conversation</em>.</p>



<p>O mito grego fala das sete filhas do titã Atlas e da ninfa Pleiane. Condenado a carregar, por toda a eternidade, o mundo sobre os ombros, ele nada pôde fazer para impedir que elas fossem violentadas pelo gigante Órion. Zeus então transformou as irmãs em estrelas – Mérope, porém, se apaixonou por Sísifo e, como humana, viveu na Terra.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://en.wikipedia.org/wiki/Pleiades_(Greek_mythology)"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04113134656112.jpg" alt="" /></a><figcaption>&#8220;As Plêiades&#8221;, na visão do pintor simbolista Elihu Vedder.</figcaption></figure>



<h2>Céus africanos</h2>



<p>Norris, com o físico Barnaby Norris, encontrou ecos da narrativa em outras culturas e em outros tempos: “Histórias sobre a &#8216;estrela perdida&#8217; estão nas culturas europeia, africana, asiática, indonésia, americana nativa e australiana aborígene, e muitas consideram o aglomerado como tendo sete estrelas, mas reconhecem que apenas seis são visíveis, com uma história para explicar o desaparecimento. Como elas compartilham as mesmas histórias?”</p>



<p>Para Norris, “todos os humanos modernos descendem de pessoas que viveram na África antes de iniciarem suas longas migrações pelo globo, há cem mil anos. Será que o mito das sete irmãs seria tão antigo?”, questiona o astrônomo.</p>



<p>As evidências científicas dessa hipótese vieram do telescópio espacial Gaia e de simulações que retrocederam no tempo e mostraram que Pleiade e Atlas, duas estrelas que hoje estão tão coladas que parecem uma só, há cem mil anos eram distinguíveis.&nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://theconversation.com/the-worlds-oldest-story-astronomers-say-global-myths-about-seven-sisters-stars-may-reach-back-100-000-years-151568"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04111442599109.jpg" alt="." /></a></figure>



<h2>Dados desatualizados</h2>



<p>&#8220;Você tem duas evidências circunstanciais que, juntas, constroem uma hipótese interessante&#8221;, disse Norris ao site <em>LiveScience</em>.</p>



<p>Há, porém, quem discorde. Para o astrônomo Bradley Schaefer, da Louisiana State University, além de ser inerente ao ser humano personificar a natureza, a dupla de autores da Western Sydney University usou dados desatualizados para simular o céu há cem mil anos: as duas estrelas estariam duas vezes mais próximas e pareceriam, como hoje, uma só.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://esahubble.org/projects/fits_liberator/fitsimages/davidedemartin_5/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04113525798115.jpg" alt="A constelação, vista pelo telescópio espacial Hubble." /></a><figcaption>A constelação, vista pelo telescópio espacial <a href="http://www.tecmundo.com.br/Hubble" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble</a>.</figcaption></figure>



<p>Mas Norris também se apoia no fato de que o brilho das estrelas também variou ao longo do tempo: hoje quase apagada, Pleione seria muito mais visível nos céus ancestrais. “É possível que a hipótese esteja correta, mas ela não é muito convincente”, disse Schaefer à <em>Live Science</em>.</p>


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Mito das Plêiades pode ter surgido no alvorecer do ser humano

Imagem de A influência da lua no corpo humano: verdades e mitos no Megacurioso

Como os ciclos da lua influenciam alguns fenômenos naturais importantes, pessoas acreditam que ela pode influenciar o corpo humano


<p>Nascida de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/85202-voce-sabe-como-a-lua-se-formou-confira-algumas-teorias-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explosão planetária</a> ocorrida há cerca de 400 bilhões de anos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Lua</a> sempre intrigou o homem. Ela já foi considerada um deus, uma bússola celeste, mas na verdade continua sendo o único corpo cósmico a ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106021-voce-tem-ideia-de-quanto-a-viagem-do-homem-a-lua-custou-aos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visitado pelos seres humanos</a> até hoje.</p>



<p>Mas a coisa não para por aí. Com o passar do tempo, problemas para dormir, comportamentos violentos, os ciclos menstruais e até mesmo o crescimento das unhas e dos cabelos têm sido associados à determinada fase da lua. A lua cheia, por exemplo, seria responsável por piorar as condições dos doentes mentais, pelo menos na opinião de 81% dos psiquiatras de um estudo de 2017.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.farmersalmanac.com/wp-content/uploads/2020/11/turning-into-werewolf-as_196352669.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04140911449057.jpeg" alt="Fonte: Farmers Almanac/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Farmers Almanac/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Essa ideia de que a lua cheia pode despertar emoções, provocar comportamentos bizarros (lunáticos?) e até causar doenças físicas é uma crença fortemente arraigada até hoje e, vamos combinar, não é uma ideia tão desprovida de razão. Afinal, diversas espécies marinhas têm seus ciclos reprodutivos sincronizados com os ciclos lunares, sem falar <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100714-voce-sabe-por-que-o-mar-tem-ondas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">das marés</a>, que sobem e descem com as fases da lua.</p>



<p>Mesmo assim, ainda são poucos os estudos científicos que conseguem correlacionar a lua aos comportamentos humanos e às condições de saúde. Fizemos uma pesquisa sobre alguns trabalhos científicos sobre o assunto para comprovar, ou não, conexões entre lua e seres humanos. Veja os principais tópicos.</p>



<h2>Cabelos, unhas e ciclo menstrual</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://opetroleo.com.br/wp-content/uploads/2020/12/cortar-cabelos-fases-da-lua.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04140446961055.jpg" alt="Fonte: O Petróleo/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: O Petróleo/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Uma das crenças mais populares, a de que cada fase da lua pode interferir no crescimento e no volume dos cabelos, está presente na cultura de vários países e faz parte inclusive das rotinas de muitos salões de beleza, que personalizam os cortes de cabelos e unhas dos clientes conforme as fases da lua.&nbsp;</p>



<p>No entanto, isso não passa de um mito que não tem nenhum fundamento com a ciência. Pois, se por um lado é verdade que a lua consegue interferir em massas gigantescas, como a do oceano, sua gravidade não tem nenhum efeito sobre pequenos objetos, como copos d&#8217;água, e muito menos sobre os fluidos dos nossos vasos capilares&nbsp;</p>



<p>Como a lua leva cerca de um mês para orbitar a Terra e os ciclos menstruais tem quase a mesma duração, muita gente vê aí uma sincronização, que absolutamente não existe. Num estudo de 2013, cientistas acompanharam 74 mulheres por 980 períodos, e não encontraram nenhuma associação entre menstruação e lua. Esta, é bom que se diga, também não tem o poder de adiantar o parto.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.farmersalmanac.com/wp-content/uploads/2020/11/Full-Moon-Makes-People-Crazy.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04143010677067.webp" alt="Fonte: Farmers Almanac/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: Farmers Almanac/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>Lua, loucura, lobisomens e suicídios</h2>



<p>A associação entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111992-a-lua-cheia-realmente-deixa-as-pessoas-loucas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lua cheia e comportamentos insanos</a> e atos violentos vem desde a antiguidade. O próprio Hipócrates, pai da medicina moderna, via uma conexão entre a loucura e &#8220;a deusa da lua&#8221;. Porém, esse mito não tem nenhuma base científica. Embora centenas de estudos tenham sido feitos nesse sentido, nenhuma análise psicológica conseguiu provar qualquer nexo entre lua e doença mental.</p>



<p>Sobre os lobisomens, muita gente pensa que a história surgiu porque os lobos uivam mais durante a lua cheia, mas até isso é incorreto. Os lobos uivam para unir os seus bandos, antes e depois das caças. &nbsp;O momento em que a lua surge, em qualquer fase, é um momento propício para chamar o grupo para caçar.</p>



<p>Outro mito que envolve a lua cheia é que ela seria &#8220;responsável&#8221; por um aumento nas mortes por suicídio. O que ocorre, na verdade, é o contrário. No ano 2000, o Instituto de Saúde Pública da Finlândia analisou 1400 casos de suicídio que ocorreram durante um ano naquele país. A conclusão revelou que a maioria dos suicídios ocorria na lua nova, justamento quando há menos luz.</p>



<p>Todas essas crenças podem ser uma correlação ilusória, que acontece quanto tiramos uma conclusão errada porque não consideramos todos os dados. Por exemplo, sofremos um assalto em Tóquio, e pensamos ser uma cidade insegura, quando, na verdade, é a mais segura do mundo.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://img1.goodfon.com/wallpaper/nbig/9/c7/luna-malchik-zvezdy-look.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/04/04145212115074.jpg" alt="Fonte: GoodFon/Reprodução" /></a><figcaption>Fonte: GoodFon/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>A Lua influencia a nossa saúde?</h2>



<p>Uma vez que os ciclos da lua influenciam realmente alguns fenômenos naturais, como as marés, muitas culturas desenvolveram essa percepção bem incorreta de que as fases lunares seriam também capazes de influenciar emoções, comportamentos e saúde humanos.</p>



<p>Mas não é verdade que a lua cheia é capaz de tornar as pessoas mais agressivas, violentas, ou ansiosas e deprimidas. Existe sim algumas evidências de que a lua cheia cause algumas alterações na <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/37401-nao-consegue-dormir-a-culpa-pode-ser-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qualidade do sono</a> e também nas condições cardiovasculares.</p>



<p>Além disso, os estudos científicos sobre o assunto continuam, mas, até o presente momento, o que prevalece é a ideia de que o efeito desse nosso satélite natural em nossos corpos é bem menos poderoso do que as pessoas pensam.</p>


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A influência da lua no corpo humano: verdades e mitos

Imagem de 'Os Eleitos': série dos primeiros astronautas dos EUA chega ao Disney+ no Megacurioso

Produção da National Geographic conta a história dos "Mercury 7"; episódios começam a sair em 5 de fevereiro


<p>Em 1959, assustado com os avanços da União Soviética na <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/35978-reliquias-da-exploracao-espacial-sao-leiloadas-em-nova-york.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida espacial em meio à Guerra Fria</a>, o governo dos Estados Unidos lançou o chamado Projeto Mercury para iniciar as missões da NASA e escolher os primeiros astronautas. A situação política, os dramas familiares, os problemas científicos e a transformação desses militares em celebridade da noite para o dia são alguns dos temas da série &#8220;Os Eleitos&#8221;, que estreia na plataforma de streaming <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/208656-10-producoes-disney-voce-ainda-nao-viu-deveria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney+</a>.</p>



<p>A série é criada pela National Geographic, tem oito episódios e estreia em 5 de fevereiro na plataforma, com um capítulo novo por semana. O roteiro é baseado em um best-seller do escritor Tom Wolfe, chamado no original em inglês de &#8220;The Right Stuff&#8221;.</p>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Os Eleitos | Trailer Oficial Dublado | Disney+" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/8Ypsxkij_9c?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Os protagonistas da série serão o comandante John Glenn, piloto de testes e homem de família interpretado por Patrick J. Adams (Suits), e o tenente-comandante Alan Shepard, um piloto da Marinha interpretado por Jake McDorman (Lady Bird).</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://www.disney.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03160017706033.jpg" alt="A apresentação dos candidatos ao público."/></a><figcaption>A apresentação dos candidatos ao público.</figcaption></figure>



<p>Os demais integrantes do Mercury 7 também já foram escalados:</p>



<ul><li>Colin O’Donoghue (Once Upon a Time) é Gordon Cooper, o mais jovem dos integrantes do Mercury 7&nbsp;</li><li>Aaron Staton (Mad Men) é Wally Schirra, um piloto competitivo e brincalhão do Mercury 7.</li><li>James Lafferty (A Maldição da Residência Hill) é Scott Carpenter, um militar sentimental conhecido como &#8220;O Poeta&#8221;.</li><li>Micah Stock (por Brittany Runs a Marathon) é Deke Slayton, um piloto e engenheiro considerado extremamente inteligente.</li><li>Michael Trotter (Underground) é Gus Grissom, um piloto de testes que será o segundo homem levado ao espaço.</li></ul>



<p>A série se define como um drama histórico que, além do contexto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112294-corrida-espacial-5-coisas-que-voce-nao-deve-saber-sobre-ela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">corrida espacial</a>, vai focar nas dificuldades em manter o Projeto Mercury de pé — o que envolve até a rivalidade entre Glenn e Shepard, cuja competição pode colocar a própria missão em risco. &nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://www.disney.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03160144785036.jpg" alt="Os dramas familiares ajudam a entender a dificuldade da missão."/></a><figcaption>Os dramas familiares ajudam a entender a dificuldade da missão.</figcaption></figure>



<p>As dificuldades da própria NASA em correr contra os prazos, o olhar do público sobre os acontecimentos e os dramas familiares de quem não sabe se vai sair vivo de testes ou da própria missão também serão retratados.</p>



<h2>Conheça o resto do elenco</h2>



<ul><li>Patrick Fischler (Twin Peaks) é Bob Gilruth, um reservado engenheiro aeroespacial.</li><li>Eric Ladin (Sniper Americano) é Chris Kraft, um intrépido membro Força Tarefa Espacial da NASA</li><li>Danny Strong (Billions) interpreta John Shorty Powers, representante do time de relações públicas da NASA</li><li>Josh Cooke (Grace e Frankie) é Loudon Wainwright Jr., o repórter estrela da revista LIFE que vai escrever a biografia dos astronautas.</li><li>Nora Zehetner (Brick) é Annie Glenn, a esposa de John Glenn que sofre de um distúrbio da fala.</li><li>Eloise Mumford (Cinquenta Tons de Cinza) é Trudy Cooper, esposa de Gordon Cooper, que também é uma pilota talentosa.</li><li>Shannon Lucio (Prison Break) é Louise Shepard, a esposa de Alan Shepard.</li></ul>



<p>Abaixo, você confere um trecho do primeiro episódio para já sentir o clima do programa.</p>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Os Eleitos | Conteúdo Exclusivo | Disney+" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/ZQYguczU-eM?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>A produção executiva é do astro Leonardo DiCaprio e de Jennifer Davisson, junto com Mark Lafferty (de &#8220;Castle Rock&#8221; e &#8220;Halt and Catch Fire&#8221;).</p>


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'Os Eleitos': série dos primeiros astronautas dos EUA chega ao Disney+

Imagem de Apollo 15: local de pouso na Lua é registrado da Terra com detalhes no Megacurioso

 A imagem do local de pouso da Apollo 15 foi capturada por um conjunto de equipamentos de transmissão e recepção de sinais emitidos em diferentes locais dos EUA


<p>Um teste de captura de imagens conseguiu registrar em detalhes o local pouso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/44581-10-coisas-intrigantes-que-os-astronautas-levaram-para-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apollo 15</a> na Lua. Em novembro de 2020, o Green Bank Observatory testou seu novo sistema de radiotelescópio, equipamento capaz de captar imagens de alta resolução. Com isso, a área onde a nave pousou em 1971 foi registrado em uma imagem detalhada, na qual é possível até mesmo identificar as formações do astro.</p>



<p>O transmissor foi desenvolvido pela Raytheon Intelligence &amp; Space. O equipamento conseguiu transmitir um sinal para a Lua. Assim que ele foi refletido de volta, os radiotelescópios receberam essas ondas. Logo, os equipamentos – posicionados em diferentes lugares dos Estados Unidos – formaram um instrumento combinado gigantesco capaz de produzir a imagem.&nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.livescience.com/apollo-15-landing-radar-image.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03074124021000.jpg" alt="(Fonte: NRAO/GBO/Raytheon/NSF/AUI/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: NRAO/GBO/Raytheon/NSF/AUI/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Imagem registra local exato onde a nave pousou nos anos 1970</h2>



<p>No local de pouso, é possível visualizar a cratera Hadley C. Sua extensão é de aproximadamente 6 km, provando a riqueza de detalhes na imagem. Da mesma forma, a região de Hadley Rille e um possível tubo de lava colapsado também integram o registro.</p>



<p>A ampliação das imagens captadas revela ainda variações de regolito, a “poeira” que permeia a superfície lunar.&nbsp;</p>



<p>A imagem é resultado de dois anos de esforços dos cientistas responsáveis pelo projeto. Com a nova <a href="https://www.megacurioso.com.br/tecnologia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a>, devem ser desenvolvidos equipamentos ainda mais poderosos para ajudar a desvendar os mistérios do universo.&nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.livescience.com/apollo-15-landing-radar-image.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/03/03074203849001.jpg" alt="(Fonte: NRAO/GBO/Raytheon/NSF/AUI/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: NRAO/GBO/Raytheon/NSF/AUI/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>No futuro, o plano é criar sistemas de radares com 500 kW de potência. Logo, eles poderiam produzir imagens com ainda mais detalhes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>. Caso a criação seja bem-sucedida, os cientistas poderiam usar sinais de rádio que abrangessem até mesmo as órbitas de Netuno e Urano, desvendando asteroides e detritos espaciais com precisão. Ou seja, os registros seriam ainda mais detalhados que a imagem do local de pouso da Apollo 15!</p>



<p>Até o momento, os pesquisadores não revelaram detalhes de novas imagens que possam estar em processo de captura ou do desenvolvimento dos novos equipamentos.&nbsp;</p>


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Apollo 15: local de pouso na Lua é registrado da Terra com detalhes

Imagem de NASA: helicóptero de Marte fará testes para voar em outros mundos no Megacurioso

O objetivo dos testes do Ingenuity em Marte é avaliar a capacidade de uma espaçonave terrestre de operar em outros planetas


<p>Neste momento, um helicóptero está voando em direção ao planeta Marte. Naturalmente, não voa de forma autônoma, mas de carona, na “barriga” do rover <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115409-perseverance-e-lancada-com-sucesso-pela-nasa-rumo-a-marte.htm">Perseverance da NASA</a>: o esbelto <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115662-nasa-liga-baterias-do-helicoptero-ingenuity-pela-1-vez-no-espaco.htm" target="_blank">Ingenuity</a> está apenas a algumas semanas de se tornar a primeira aeronave a voar em um mundo diferente da Terra.</p>



<p><a href="https://giphy.com/gifs/nasa-nasagif-marscopter-mars-helicopter-LpWUPngcmLurXnk94e">via GIPHY</a></p>



<p>Após ultrapassar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116768-rover-da-nasa-chega-em-marte-em-menos-de-100-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">70 milhões de quilômetros</a> que nos separam do <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Planeta Vermelho</a>, o Ingenuity passará por diversos testes que serão o ponto de partida para a construção de aeronaves maiores e melhores, com capacidade para transporte de cargas úteis, e que poderão voar em outros planetas.</p>



<p>O engenheiro-chefe do Ingenuity, Bob Balaram, compara a missão do Ingenuity em Marte ao voo pioneiro dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105889-genio-vs-genio-4-o-combate-aereo-entre-santos-dumont-e-os-irmaos-wright.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">irmãos Wright</a>, referindo-se à decolagem do primeiro avião, que concedeu à dupla a primazia da criação do primeiro aparelho voador controlado da história.&nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.popsci.com/resizer/mgp1WUWB0pN-x15riFVCcniMXG4=/1862x1396/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bonnier/BXXZTMRO5ZE23HEGHYYXPR2Z3I.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/29/29201218257283.jpeg" alt="Fonte: NASA/Divulgação" /></a><figcaption>Fonte: NASA/Divulgação</figcaption></figure>



<h2>O projeto do Ingenuity</h2>



<p>Balaram e sua equipe do Jet Propulsion Laboratory tiveram que enfrentar muitos desafios para projetar o Ingenuity. Quando o dispositivo chegar a Marte em fevereiro próximo, pode enfrentar quedas de temperatura de até -90º C na cratera de Jezero. Faz tanto frio no planeta vermelho que só um terço da potência será usado para voar; o restante da energia aquecerá os sistemas do aparelho à noite.</p>



<p>Além das baixas temperaturas, o Ingenuity terá que encarar a atmosfera de Marte, 99% mais fina que a da Terra e com apenas um terço da sua atração gravitacional. Para obter sustentação, o helicóptero irá utilizar duas hélices de fibra de carbono de 1,2 metro cada a uma rotação de 2,4 mil rpm em motores de rotação contrária.</p>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="NASA Mars Helicopter Ingenuity Animations" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/vnH4yD0s8QM?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>O objetivo do Ingenuity na missão é testar algumas operações básicas: com menos de 2 kg de peso, o helicóptero irá apenas decolar, pairar algumas dezenas de metros acima do solo marciano, manobrar no ar rarefeito do planeta e pousar em um terreno plano. Durante 30 dias marcianos, os engenheiros avaliarão, de casa, os voos de teste.</p>



<p>A cada tentativa, o helicóptero voará mais alto e mais longe. Cada decolagem, cada noite sem congelar e cada descida serão desafios a serem vencidos. Infelizmente, ao final dos testes, o Ingenuity ficará para trás, como um símbolo ou como prova de que aeronaves terrestres podem operar em outros planetas.</p>


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NASA: helicóptero de Marte fará testes para voar em outros mundos

Imagem de Arecibo: relatório culpa falha de fabricação como causa de acidente no Megacurioso

Problema que gerou desabamento do radiotelescópio pode envolver cabos auxiliares ou da estrutura principal


<p>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116924-gigante-radiotelescopio-de-arecibo-desaba.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">desabamento da estrutura do radiotelescópio de Arecibo</a>, em Porto Rico, aconteceu em dezembro de 2020 e ainda segue sem uma explicação definitiva. Entretanto, relatórios produzidos em duas investigações paralelas que foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117271-congresso-dos-eua-exige-relatorios-sobre-o-colapso-de-arecibo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">exigidas pelo Congresso dos Estados Unidos</a> já apontam para algumas possibilidades sobre a causa do acidente.</p>



<p>Uma das investigações focou nos chamados cabos auxiliares, que são 12 estruturas de ligação que foram adicionados em 1990 junto com a instalação do domo do radiotelescópio.&nbsp;</p>



<p>O problema seria um defeito de fabricação nos cabos, mais precisamente no processo de encaixe de componentes. Com esse defeito, os materiais acabaram se degradando de forma acelerada e não foram capazes de cumprir a função de sustentação.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164032546270.jpg" alt="A estrutura do Arecibo." /><figcaption>A estrutura do Arecibo.</figcaption></figure>



<p>Essa hipótese é embasada também em acontecimentos passados: em agosto de 2020, foi o rompimento de um desses cabos que abriu um buraco de 30 metros no prato e danificou parte do domo.</p>



<h2>A segunda hipótese</h2>



<p>Já a outra investigação foca nos cabos principais da estrutura, instaladas ainda no começo da década de 1960. Um desses cabos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116794-observatorio-de-arecibo-corre-o-risco-de-desabar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">rompeu em novembro</a> — e essa foi a gota d&#8217;água para a estrutura ser aposentada, algo que nem chegou a ser formalizado por causa do próprio acidente.&nbsp;</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164318923272.jpg" alt="O momento em que a estrutura começa a despencar." /><figcaption>O momento em que a estrutura começa a despencar.</figcaption></figure>



<p>A especulação é de que o cabo não estava mais suportando o peso do equipamento, embora os pesquisadores aleguem que ele operava naquele momento com apenas 60% da capacidade máxima.</p>



<p>Segundo o diretor do observatório, Francisco Cordova, a limpeza da área e a remoção dos escombros está em andamento seguindo as metas da instituição, levando em conta os cuidados ambientais da região. O prato refletor ainda não foi retirado e os pesquisadores ainda estudam sobre a possibilidade de reaproveitar ao menos parte da estrutura no futuro.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164154359271.jpg" alt="A instalação dos cabos originais, em 1963." /><figcaption>A instalação dos cabos originais, em 1963.</figcaption></figure>



<p>Cordova ainda citou que uma resposta em definitivo pode nem ser encontrada, já que a causa do desabamento pode envolver uma enorme quantidade de fatores que podem passar despercebidas pelas investigações.</p>



<p>A estrutura de 900 toneladas caiu sobre o prato do refletor do telescópio. O equipamento estava em funcionamento desde 1963 e era de responsabilidade da Universidade Central da Flórida (UCF).</p>


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Arecibo: relatório culpa falha de fabricação como causa de acidente

Imagem de Astrofísico defende criação de colônia espacial artificial em 15 anos no megacurioso

Pesquisador imagina sistema formado por vários satélites capaz de extrair recursos do planeta-anão Ceres


<p>Se o sonho de empresários como Elon Musk <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113706-elon-musk-teme-nao-estar-vivo-quando-a-humanidade-chegar-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envolve colonizar Marte</a> e estabelecer uma base fixa no Planeta Vermelho, a ideia de outros entusiastas da área é um pouco diferente — e, mesmo que mais embasada na ciência, tão difícil quanto de ser colocada em prática.</p>



<p>O astrofísico Pekka Janhunen, do Instituto Meteorológico de Helsinque, na Finlândia, enviou para publicação um artigo com uma proposta de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103391-confira-as-colonias-espaciais-imaginadas-por-fisicos-dos-anos-70.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colônia artificial</a> no formato &#8220;mega satélite&#8221;, construída ao redor de Ceres.</p>



<p>O corpo celeste Ceres é considerado um planeta-anão e fica no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Ele foi escolhido por diversos motivos, desde a distância próxima da viagem em relação ao Planeta Vermelho até a presença em abundância de nitrogênio, elemento essencial para a manutenção de uma atmosfera própria para a vida humana.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://solarsystem.nasa.gov/planets/dwarf-planets/ceres/overview/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/20/20181641294328.jpg" alt="Ceres." /></a><figcaption>Ceres.</figcaption></figure>



<p>O asteroide seria utilizado como uma espécie de fonte de recursos, com minerais e outros elementos sendo extraídos em massa e enviados por uma espécie de elevador espacial até a colônia.&nbsp;</p>



<p>A estrutura de satélites em si é composta de várias unidades com capacidade para 50 mil pessoas cada, conectados magneticamente ao &#8220;vizinho&#8221;. Alguns dos locais seriam utilizados apenas como espaços de entretenimento e agricultura, com viagens fáceis de um local para o outro.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://arxiv.org/pdf/2011.07487.pdf"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/20/20181309877327.jpg" alt="Uma representação dos satélites." /></a><figcaption>Uma representação dos satélites.</figcaption></figure>



<p>Esse tipo de ideia, com habitats cilíndricos, foi proposto inicialmente na década de 1970 e é conhecido como &#8220;cilindro de O&#8217;Neill&#8221; — e são ideias como essa que ilustram esta matéria, já que Janhunen publicou apenas uma ilustração mais visual do que ele imagina ser a composição de satélites.</p>



<p>Um conjunto de espelhos seria o responsável por refletir a luz solar, garantindo a iluminação e a energia do local. Já a questão da gravidade seria resolvida facilmente ao girar o satélite na velocidade correta para simular a mesma intensidade encontrada na Terra.</p>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://nasa.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/20/20181813047331.jpg" alt="O interior de um cilindro de O'Neill." /></a><figcaption>O interior de um cilindro de O&#8217;Neill.</figcaption></figure>



<p>O mais curioso da proposta é o prazo. Embora sejam vários os desafios e o próprio Musk teme que não esteja vivo para pisar em solo marciano, o pesquisador acredita que os primeiros humanos podem se mudar para os arredores de Ceres já nos próximos 15 anos.</p>



<h2>Os problemas</h2>



<p>Apesar do otimismo e de trazer soluções para algumas dúvidas sobre a colonização espacial, como a questão da gravidade e da mineração de recursos, Janhunen ainda não abordou algumas questões relevantes. Segundo um especialista consultado pela LiveScience, não há menções no artigo sobre como obter fósforo, elemento importante para o desenvolvimento celular, ou o quão distantes estamos da obtenção da tecnologia necessária para construir uma estrutura como essa — desde os satélites-colônia até os mecanismos de mineração.</p>



<p>O paper está no arquivo de artigos científicos em processo de revisão por pares e ainda sem previsão de publicação. <a href="https://arxiv.org/pdf/2011.07487.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Clique aqui para conferir</a> (em inglês).</p>


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