
Estilo de vida
28/01/2021 às 12:00•2 min de leitura
O desabamento da estrutura do radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico, aconteceu em dezembro de 2020 e ainda segue sem uma explicação definitiva. Entretanto, relatórios produzidos em duas investigações paralelas que foram exigidas pelo Congresso dos Estados Unidos já apontam para algumas possibilidades sobre a causa do acidente.
Uma das investigações focou nos chamados cabos auxiliares, que são 12 estruturas de ligação que foram adicionados em 1990 junto com a instalação do domo do radiotelescópio.
O problema seria um defeito de fabricação nos cabos, mais precisamente no processo de encaixe de componentes. Com esse defeito, os materiais acabaram se degradando de forma acelerada e não foram capazes de cumprir a função de sustentação.
Essa hipótese é embasada também em acontecimentos passados: em agosto de 2020, foi o rompimento de um desses cabos que abriu um buraco de 30 metros no prato e danificou parte do domo.
Já a outra investigação foca nos cabos principais da estrutura, instaladas ainda no começo da década de 1960. Um desses cabos rompeu em novembro — e essa foi a gota d’água para a estrutura ser aposentada, algo que nem chegou a ser formalizado por causa do próprio acidente.
A especulação é de que o cabo não estava mais suportando o peso do equipamento, embora os pesquisadores aleguem que ele operava naquele momento com apenas 60% da capacidade máxima.
Segundo o diretor do observatório, Francisco Cordova, a limpeza da área e a remoção dos escombros está em andamento seguindo as metas da instituição, levando em conta os cuidados ambientais da região. O prato refletor ainda não foi retirado e os pesquisadores ainda estudam sobre a possibilidade de reaproveitar ao menos parte da estrutura no futuro.
Cordova ainda citou que uma resposta em definitivo pode nem ser encontrada, já que a causa do desabamento pode envolver uma enorme quantidade de fatores que podem passar despercebidas pelas investigações.
A estrutura de 900 toneladas caiu sobre o prato do refletor do telescópio. O equipamento estava em funcionamento desde 1963 e era de responsabilidade da Universidade Central da Flórida (UCF).
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