Imagem de Como animais de diferentes espécies conseguem se comunicar? no megacurioso

A comunicação animal revela um mundo rico e complexo, desafiando nossas concepções sobre quem realmente compartilha a capacidade de se expressar

<head></head><body>Muitos acreditam que apenas seres humanos têm o dom da comunicação, mas ao observar com mais atenção, descobrimos que diversas espécies animais se comunicam de maneiras surpreendentes.Essa revelação foi confirmada por estudiosos de várias universidades e entidades em conjunto, como da Universidade de York e de Sheffield, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva na Alemanha e do Instituto Max Planck de Psicolinguística na Holanda.<h2>Troca de turnos no reino animal</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10215904899002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A troca de turnos na comunicação, frequentemente considerada uma característica distintiva dos humanos, é, na verdade, prevalente em várias espécies animais. O estudo revelou que elefantes africanos, ratos-toupeira pelados e até <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99337-descubra-por-que-os-vaga-lumes-estao-sumindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vaga-lumes</a> praticam essa troca ordenada de sinais comunicativos. A análise destaca a importância do timing adequado na <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39400-5-coisas-que-voce-provavelmente-desconhece-sobre-a-linguagem-dos-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comunicação animal</a>, com exemplos que variam de intervalos de milissegundos, em pássaros canoros, à segundos, como nos cachalotes.Além disso, a questão dos sotaques regionais entre animais de diferentes áreas geográficas revisita debates fascinantes sobre a natureza genética da comunicação. Embora a maioria das espécies exiba uma comunicação inata, evidências sugerem que sotaques regionais podem emergir em espécies que aprendem vocalizações por meio da interação com outros membros da mesma espécie.Em outras palavras, assim como alguns grupos humanos desenvolvem variações na pronúncia de sua língua devido à interação social, certas espécies animais podem adquirir nuances específicas em seus padrões de comunicação ao aprender com membros de sua comunidade. Esse fenômeno destaca a complexidade e a adaptabilidade das formas de comunicação entre os animais.<h2>Diálogo interespécies</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10220055566003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Diferentes espécies de animais, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127272-caes-e-gatos-sao-realmente-inimigos-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães e gatos</a>, têm a capacidade de entender e responder à linguagem uns dos outros. Contudo, a comunicação entre animais de espécies diferentes é complexa e envolve uma variedade de sinais e comportamentos. Apesar de não compartilharem a mesma linguagem vocal, algumas espécies estabeleceram formas eficazes de se entender.A linguagem corporal desempenha um papel crucial. No caso de cães e gatos domésticos, por exemplo, expressões como abanar o rabo ou curvar as costas comunicam seus estados emocionais. Além disso, odores e feromônios são utilizados para transmitir informações sobre território e emoções. Animais que coexistem desde jovens desenvolvem melhor a capacidade de interpretar e responder às nuances da linguagem da outra espécie.A comunicação animal é um campo vasto e fascinante, desafiando nossas preconcepções sobre quem realmente compartilha a capacidade de se expressar. Desde a troca de turnos ordenada até a compreensão entre diferentes espécies, os animais revelam uma complexidade de linguagem que merece nossa atenção e respeito. Ao entender melhor a comunicação animal, podemos estabelecer laços mais profundos com o reino que compartilhamos, promovendo uma apreciação mais ampla pela diversidade de formas de expressão no mundo.</body>

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Como animais de diferentes espécies conseguem se comunicar?

Imagem de Psicodélicos há 67 milhões de anos: a evolução misteriosa dos cogumelos  no megacurioso

Pesquisa revela que os cogumelos alucinógenos estiveram presentes nos últimos milhões de anos da era dos dinossauros

<head></head><body>Novas descobertas revelam que os cogumelos "mágicos" existem desde antes da extinção dos dinossauros, mas por que esses fungos desenvolveram a capacidade de produzir compostos psicodélicos permanece um enigma.&nbsp;Ao rastrear a história dos genes responsáveis pela substância psicoativa psilocibina, os pesquisadores descobriram que o gênero de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127715-dermatite-de-shiitake-a-reacao-na-pele-causada-por-cogumelos-malcozidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cogumelos</a>&nbsp;Psilocybe&nbsp;evoluiu pela primeira vez as enzimas necessárias para sintetizar o composto há quase 70 milhões de anos.<h2 style="text-align: justify;">O mistério da evolução psicodélica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14204609879003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Com 165 espécies diferentes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127568-jesus-foi-uma-alucinacao-causada-por-cogumelos-afirma-teoria-criada-por-arqueologo-em-1960.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cogumelos</a> Psilocybe&nbsp;identificadas em todo o mundo, a maioria delas sendo psicoativas, a identificação dos genes por trás da biossíntese da psilocibina só ocorreu em 2017. A substância é sintetizada por um quarteto de enzimas que convertem o aminoácido triptofano em psilocibina, e seus genes estão agrupados em um chamado cluster&nbsp;de genes biossintéticos — o BGC. &nbsp;Na genômica comparativa, a análise de clusters&nbsp;de genes — ou grupos de genes — é essencial para a compreensão da relação entre a organização dos genomas e a evolução de características adaptativas complexas nos organismos. Antes desta pesquisa, o BGC só havia sido identificado em cinco espécies de Psilocybe, dificultando o rastreamento da história evolutiva desses genes.<h2 style="text-align: justify;">Uma viagem na era dos dinossauros</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14205033276004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Ao comparar os genomas de 71 cogumelos Psilocybe&nbsp;diferentes, os pesquisadores criaram uma árvore genealógica genética, conhecida como filogenia, analisando a distribuição de 2.983 genes. A filogenia revelou que o BGC da psilocibina apareceu pela primeira vez há cerca de 67 milhões de anos. Isso significa que os cogumelos mágicos estiveram presentes nos últimos milhões de anos da era dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128492-novo-estudo-controverso-diz-que-t-rex-adolescente-e-de-uma-especie-totalmente-nova.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>!&nbsp;Apesar dos efeitos profundos da psilocibina na consciência humana, este estudo mostra que os cogumelos mágicos evoluíram muito antes do surgimento de nossos primeiros ancestrais. Portanto, é altamente improvável que a função ecológica da psilocibina tenha alguma relação com os humanos.<h2 style="text-align: justify;">O enigma não resolvido da psilocibina</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14205313416005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A pesquisa sugere que a interação fungo-inseto pode ser uma hipótese mais lógica para o desenvolvimento da psilocibina como uma defesa química nos cogumelos. No entanto, a teoria é desafiada pelo fato de que insetos frequentemente se alimentam ou depositam ovos nesses cogumelos, indicando ou imunidade desenvolvida, ou que o composto não foi destinado para afastar insetos.&nbsp;No final, os pesquisadores não conseguem explicar por que os cogumelos se tornaram <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128061-psicodelicos-podem-ser-a-solucao-para-os-disturbios-alimentares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psicodélicos</a>, mas, seja qual for o motivo, essas descobertas revelam que foi uma longa viagem.&nbsp;</body>

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Psicodélicos há 67 milhões de anos: a evolução misteriosa dos cogumelos 

Imagem de Como é a vida sexual dos insetos? no megacurioso

Em seu livro 'Sexus Animalis', Emmanuelle Pouydebat promove um guia da vida sexualmente multifacetada dos insetos

<head></head><body>A natureza que engloba a Terra é definitivamente planejada para funcionar de uma maneira completamente orgânica, porém é inegável dizer que muitas coisas que acontecem nela parecem fantasticamente estranhas. Um exemplo disso é a vida sexual surpreendente de criaturas como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120282-os-7-insetos-mais-surpreendentemente-irados-do-reino-animal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insetos</a>. Em seu livro Sexus Animalis, a pesquisadora Emmanuelle Pouydebat disserta sobre o tema.&nbsp;No reino animal, podemos encontrar os mais variados tipos de comportamento, desde heterossexuais a animais homossexuais, bem como monogamia, poligamia e poliandria — fêmeas que se relacionam com múltiplos machos —, sem mencionar a grande variedade de "modelos" sexuais entre as espécies. Contudo, embora tudo seja extremamente fascinante, alguns seres chamam mais atenção do que outros.<h2>Sexo mortal dos piolhos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10183438811360.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em sua obra, Pouydebat destaca como as fêmeas de Nicrophorus vespilloides castram quimicamente os machos para torná-los monogâmicos. No entanto, os piolhos do gênero Neotrogla usam uma estratégia ainda mais radical. Esses pequenos insetos, com cerca de 3 milímetros de comprimento, vivem em cavernas secas no Brasil, onde parecem se alimentar de guano e carcaças de morcegos. Até aí tudo normal.Contudo, esse é um dos poucos casos na natureza que temos sobre inversão sexual: os órgãos genitais dos machos e mulheres funcionam ao contrário. Nesse caso, as fêmeas são as responsáveis por penetrar os machos com uma espécie de "pênis falso", chamado ginossomo. O objetivo desse órgão é justamente obter nutrientes e esperma de seu parceiro, em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127448-6-fatos-surpreendentes-sobre-o-sexo-animal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acasalamento</a> que dura entre 40 e 70 horas.Essa técnica, contudo, é mortal. Quando o ginossomo é removido do macho, o abdômen do parceiro também é arrancado, criando uma ferida mortal. Os nutrientes obtidos, por sua vez, são vitais para que ela consiga conceber óvulos. Logo, é quase como se os machos atuassem como bancos de esperma para garantir que sua espécie sobreviverá mais um dia.<h2>'Dança' das libélulas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/10/10183514594362.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Outro comportamento sexual bastante curioso citado por Pouydebat acontece entre as libélulas do gênero Zygoptera. Entre muitos insetos, a morfologia do pênis dos machos combina perfeitamente com a anatomia interna dos órgãos genitais femininos. Para acasalar, o macho muitas vezes monta em sua parceira — ou vice-versa. Porém, não é nada anormal que o casal adote outras posições sexuais.O que é notável nessas libélulas é que elas produzem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128418-contagem-de-espermatozoides-esta-diminuindo-em-todo-o-mundo-o-que-fazer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espermatozoides</a> em uma extremidade do seu abdômen, enquanto seu órgão copulador está localizado na base. Para remediar a situação, o macho dobra seu corpo antes do acasalamento para encher seu órgão de espermatozoides. Durante o sexo, essas criaturas podem se unir numa figura em forma de coração, o que pode parecer poético, mas também representa seus riscos.A competição entre machos é ferrenha na época de acasalamento, algo que é extremamente bom para as fêmeas, mas perigoso para eles. Como forma de otimizar a transmissão dos genes, as fêmeas apresentam espinhos e farpas em seus órgãos. Então, por alguns minutos, os machos passam boa parte do tempo basicamente "raspando" o sêmen deixado por outro parceiro que veio antes. Dentro da espécie, quem copular por último basicamente garantirá que seus genes sejam passados para frente.A supressão do espermatozoide de rivais é algo que acontece por meios químicos em outras espécies. Inclusive, alguns mosquitos possuem substâncias que atuam para expelir qualquer espermatozoide depositado posteriormente, numa prova bizarra de como a natureza sexual das criaturas que existem em nosso mundo pode ser magnificamente curiosa.&nbsp;</body>

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Como é a vida sexual dos insetos?

Imagem de 9 curiosidades sobre o raríssimo peixe que vive no Vale da Morte no megacurioso

Condições extremas do deserto não impediram que a espécie fixasse moradia por lá

<head></head><body>A natureza já mostrou que a vida é surge nos ambientes mais improváveis. Por isso, um lago subterrâneo dentro de uma caverna no meio do deserto não vai ser um obstáculo tão grande assim. Porém, o peixinho que prosperou por lá é único no mundo! Confira algumas curiosidades sobre ele:<h2>1. Habitat inusitado</h2>A caverna Devil's Hole, localizada no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116298-vale-da-morte-recebe-turistas-em-busca-de-calor-extremo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Parque Nacional do Vale da Morte</a>, é o único lar da espécie mais ameaçada de peixes: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/99408-peixinho-do-buraco-do-diabo-e-uma-das-especies-mais-solitarias-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cyprinodon diabolis</a>. O local tem 130 metros de profundidade, com boa parte coberta de água, mas a espécie raramente nada abaixo dos 25 metros.Inclusive, o peixinho prefere ficar na parte superior, onde se forma uma piscina rasa que capta raios solares. A temperatura da água é de 33 °C durante o ano todo. Para a maioria das espécies de peixe, isso é mortal.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14155030590005.jpg" alt="Entrada da caverna Devils Hole. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)">Entrada da caverna Devils Hole. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)<h2>2. Contagem de peixes</h2>Desde 1952, pesquisadores entram na caverna para contar a quantidade exata da de Cyprinodon diabolis. Em 2022, o número foi de 175 indivíduos, o maior em mais de duas décadas. As contagens populacionais ocorrem duas vezes por ano, e os mergulhos seguem rigorosos padrões para não interferir no ambiente.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14154411176002.jpg" alt="Contagem visual feita sem entrar na água. (Foto: National Partk Service)">Contagem visual feita sem entrar na água. (Foto: National Partk Service)<h2>3. População em queda</h2>Até os anos 1990, a população de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121802-6-dos-tipos-de-peixe-mais-lindos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixes</a> ficava na faixa dos 200 indivíduos, mas passou a cair drasticamente, chegando ao mínimo histórico de 35. Com isso, a espécie estava severamente ameaçada de extinção.<h2>4. Aparência</h2>O Cyprinodon diabolis tem o tamanho de um peixinho-dourado, mas ostenta um azul prateado brilhante, que, nas fêmeas, também puxa para tons de oliva. Sua cabeça é achatada e seu corpo não possui nadadeiras pélvicas, algo que o diferencia de outras espécies.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14154836564004.png" alt="O brilho do Cyprinodon diabolis. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)">O brilho do Cyprinodon diabolis. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)<h2>5. Descoberta</h2>Com pouco mais de 30 mm, a espécie foi descrita de maneira autônoma pela primeira vez em 1930. Determinar sua idade tem sido um desafio, com pesquisas indicando entre mil e 60 mil anos.&nbsp;<h2>6. Alimentação</h2>O Cyprinodon diabolis é pequenininho e se alimenta de algas das cavernas, invertebrados menores e pequenas migalhas deixadas por corujas que dividem o mesmo esconderijo dentro da caverna.<h2>7. Instabilidade genética</h2>O Cyprinodon diabolis não tem ancestralidade em comum com nenhuma outra espécie, tendo uma evolução isolada. Assim, os casos de endogamia levaram a uma severa instabilidade genética. Por conta disso, desde sua descoberta são feitas medidas para que a espécie não desapareça.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14155319430006.jpg" alt="Piscina rasa na entrada da caverna é o lugar preferido do peixinho. (Foto: Wikimedia Commons)">Piscina rasa na entrada da caverna é o lugar preferido do peixinho. (Foto: Wikimedia Commons)<h2>8. Batalha judicial</h2>Na década de 1960, fazendeiros passaram a bombear águas subterrâneas da região, impactando no nível interno da caverna. Como o Cyprinodon diabolis utiliza piscinas e plataformas superiores para se alimentar e reproduzir, o impacto foi significativo na população.&nbsp;Assim, após uma longa batalha nos tribunais, que só acabou em 1976, o bombeamento de água e a construção de novos poços passaram a ser extremamente controlados para não afetar os peixinhos.<h2>9. Atração turística</h2>O acesso à caverna é proibido, com uma cerca de 3 metros de altura no entorno da entrada. Ainda assim, foi construída uma plataforma de observação de peixes sobre o local. Com ajuda de binóculos (e sorte!), é possível ver o peixinho mais raro do planeta. A visitação é gratuita.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/14/14154640116003.jpg" alt="Plataforma de observação para turistas. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)">Plataforma de observação para turistas. (Foto: Reprodução/Smithsonian MAG)</body>

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9 curiosidades sobre o raríssimo peixe que vive no Vale da Morte

Imagem de Crustáceo transparente de olhos gigantes é descoberto nas Bahamas no megacurioso

Cientistas descobriram nova espécie bizarra que desempenha um papel importante na manutenção da saúde dos oceanos

<head></head><body>Utilizando luzes LED e bastões luminosos, cientistas nas Bahamas recentemente descobriram um antigo crustáceo do fundo do mar com olhos gigantes e um corpo transparente. Embora a espécie, chamada de Booralana nickorum, tenha sido identificada só agora, essas criaturas existem no planeta há mais de 300 milhões de anos e desempenham um papel vital na manutenção do seu ecossistema.&nbsp;Conforme relatado pelos pesquisadores na revista Zootaxa, a nova espécie possui um exoesqueleto rígido, um corpo segmentado e olhos grandes e compostos para encontrar presas em potencial. Como vivem nas profundezas do oceano, onde há pouquíssima luz, eles não precisam de cor ou pigmentação. Por esse motivo, apresentam um corpo branco ou até levemente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128476-madeira-transparente-a-alternativa-ecologica-que-dominara-a-arquitetura-e-a-tecnologia-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">translúcido</a>.<h2>Características físicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23173407561367.jpeg" alt="(Fonte: OceanX/Divulgação)">(Fonte: OceanX/Divulgação)Apresentando cerca de 55 a 76 milímetros de comprimento, essas pequenas criaturas são muito maiores do que seus primeiros terrestres da família dos tatus-bolinha — que medem aproximadamente 14 milímetros. O grande tamanho do B. nickorum dá ao necrófago do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127033-ecossistema-ate-entao-desconhecido-e-descoberto-no-fundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fundo do mar</a> uma vantagem enquanto espera o alimento cair de cima.&nbsp;"Quanto maior eles forem, mais poderão obter qualquer refeição", disse o diretor de pesquisa e inovação do Instituto Cape Eleuthera, Nicholas Higgs, em entrevista ao site WordsSideKick.com. Segundo o pesquisador, essa é uma vantagem que permite a esses animais conseguir ficar mais tempo sem uma refeição, o que é importante dentro de um ambiente onde a comida é escassa.&nbsp;A equipe descobriu o B. nickorum em profundidades entre 540 e 560 metros em uma encosta subaquática no Exuma Sound, nas Bahamas. Os espécimes foram observados de perto ao longo de duas expedições: em abril de 2014 e fevereiro de 2019, operadas pela OceanX e pelo Instituto Cape Eleuthera. Em 2019, graças às armadilhas luminosas de LED, novas informações cruciais foram levantadas.<h2>Estudando a nova espécie</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23173709516372.jpg" alt="(Fonte: OceanX/Divulgação)">(Fonte: OceanX/Divulgação)Assim que os pesquisadores conseguiram examinar os espécimes recolhidos nos estudos, ficaram confiantes de que a espécie era "definitivamente diferente de tudo que já vimos antes", disse Higgs. Outros testes confirmaram que o animal se tratava de uma espécie nova, sendo nomeada em homenagem a dois membros da família do autor sênior Edward Brooks, ambos chamados Nicholas Brooks.Estes isópodes desempenham um papel crítico no ecossistema, acelerando a decomposição de matéria vegetal ou animal para que o ecossistema mais amplo possa beneficiar destas fontes de energia. De acordo com os pesquisadores, se eles não realizassem tal função, esse material simplesmente afundaria e permaneceria preso no sedimento.Esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115730-inseto-gigante-darth-vader-e-descoberto-nas-aguas-da-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crustáceos</a> também garantem que o carbono contido na matéria orgânica que cai das águas rasas seja capturado nas profundezas do oceano durante milhares de anos. Segundo os cientistas, encontrar novas espécies como estas nos ajuda a compreender se os animais nas profundezas do oceano são endêmicos ou se se dispersam de uma região para outra ao longo do tempo.&nbsp;Com mais países como as Bahamas considerando a exploração de petróleo em alto mar, Higgs acredita que expedições como as que revelaram a nova espécie são vitais para ajudar os governantes a entenderem como a perfuração pode afetar esses preciosos ecossistemas no futuro.&nbsp;</body>

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Crustáceo transparente de olhos gigantes é descoberto nas Bahamas

Imagem de Matar 470 mil corujas de uma espécie realmente irá ajudar a salvar outra da extinção? no megacurioso

Maiores, menos exigentes e de reprodução mais rápida, as corujas-barradas se apropriaram aos poucos do habitat das corujas-pintadas do norte

Uma matan&ccedil;a iminente de 470 mil corujas-barradas est&aacute; dividindo a popula&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s estados americanos, al&eacute;m de bi&oacute;logos e conservacionistas. A proposta, feita pelo Servi&ccedil;o de Pesca e Vida Selvagem dos EUA (USFWS) para os pr&oacute;ximos 30 anos,&nbsp;seria <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128177-dodo-ave-extinta-esta-mais-proxima-de-ser-ressuscitada-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a &uacute;nica alternativa vi&aacute;vel para salvar a extin&ccedil;&atilde;o</a> de outra fam&iacute;lia, a das corujas-pintadas do norte.
Por enquanto na forma de um processo de Avalia&ccedil;&atilde;o de Impacto Ambiental, a proposta do USFWS est&aacute; aberta no site de seu escrit&oacute;rio em Sacramento, na Calif&oacute;rnia, para coment&aacute;rios p&uacute;blicos at&eacute; 16 de janeiro. Listadas como "em perigo cr&iacute;tico" pela Lei de Esp&eacute;cies Amea&ccedil;adas, as popula&ccedil;&otilde;es de coruja-pintada do norte "est&atilde;o diminuindo rapidamente devido &agrave; perda de habitat", diz a consulta p&uacute;blica.
Embora intimamente ligadas, somente as corujas-pintadas s&atilde;o nativas da regi&atilde;o noroeste do Pac&iacute;fico. J&aacute; as corujas-barradas s&atilde;o consideradas uma esp&eacute;cie invasora, oriunda do leste da Am&eacute;rica do Norte. Devido ao seu tamanho superior, maior adaptabilidade e r&aacute;pida taxa de reprodu&ccedil;&atilde;o, as "imigrantes" levaram vantagem na competi&ccedil;&atilde;o pelo habitat comum. &nbsp;
<h2>O decl&iacute;nio das corujas-pintadas do norte</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11164340184310.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A chegada das corujas-barradas durante o &uacute;ltimo s&eacute;culo teve forte impacto na vida de suas colegas pintadas do norte, cuja popula&ccedil;&atilde;o despencou cerca de 75% apenas nos &uacute;ltimos 20 anos, segundo o USFWS.&nbsp;
A estimativa atual dos cientistas &eacute; de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45464-5-fatos-interessantes-sobre-corujas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existam apenas 3 mil a 5,2 mil corujas-pintadas</a> nas terras federais dos estados de Washington, Oregon e no norte da Calif&oacute;rnia. Na mesma regi&atilde;o, as corujas-barradas totalizam mais de 100 mil.
Essa competi&ccedil;&atilde;o desigual por habitat preocupa os bi&oacute;logos h&aacute; muito tempo. Em um experimento divulgado em 2021, cientistas promoveram a elimina&ccedil;&atilde;o de 2.485 corujas-barradas em cinco &aacute;reas de estudo. Em cinco anos, as taxas de sobreviv&ecirc;ncia das corujas-pintadas aumentaram em m&eacute;dia 10% nos locais testados.
<h2>A rea&ccedil;&atilde;o dos conservacionistas &agrave; matan&ccedil;a de corujas-barradas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11172537668327.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora os cientistas do governo defendam o abate das corujas-barradas como a &uacute;nica alternativa poss&iacute;vel para que as corujas-pintadas tenham chance de se recuperar, nem todos concordam com a solu&ccedil;&atilde;o. Para a diretora do grupo Friends of Animals, Jennifer Best, "n&atilde;o achamos que seja &eacute;tico sair e chamar corujas-barradas e atirar nelas com uma espingarda, porque atualmente elas est&atilde;o se saindo melhor no ambiente existente", disse ela &agrave; NBC.
Kessina Lee, supervisora do USFWS em Oregon, argumenta em entrevista ao Oregon Public Broadcasting&nbsp;que n&atilde;o se trata "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127434-ave-muito-ameacada-na-europa-esta-se-recuperando-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de escolher conservar uma ave em vez de outra, trata-se de conservar as duas esp&eacute;cies</a>". Para ela, ainda que o servi&ccedil;o remova toda a popula&ccedil;&atilde;o de corujas prevista em 30 anos, o total representaria apenas 1% da popula&ccedil;&atilde;o de corujas-barradas da regi&atilde;o.

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Matar 470 mil corujas de uma espécie realmente irá ajudar a salvar outra da extinção?

Imagem de Orquídea vermelha descoberta em vulcão extinto surpreende pesquisadores no megacurioso

Ela pode até estar escondida num vulcão agora bem sossegadinho, mas as suas cores avermelhadas são explosivas

<head></head><body>Encontrar algo raro é definitivamente uma experiência especial, mas quando se trata de orquídeas, esperar 80 anos por uma e, de repente, se deparar com duas é uma reviravolta surpreendente! Uma recente expedição científica ao topo do Monte Nok, na remota ilha de Waigeo, na Indonésia, não apenas redescobriu a orquídea azul Dendrobium azureum, mas também tropeçou em uma nova espécie, brilhantemente vermelha.No ano de 2020, um time de cientistas liderado pelo orquidólogo Dr. André Schuiteman, dos Jardins Botânicos Reais de Kew Gardens, perto de Londres, partiu em busca dessa orquídea azul, não vista há oito décadas. Ao escalarem o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128554-por-que-os-vulcoes-da-america-central-sao-ideais-para-estudar-a-evolucao-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão&nbsp;</a>extinto, não apenas encontraram a desaparecida D. azureum, mas também se depararam com uma segunda espécie, completamente nova para a ciência.<h2>Flores vermelhas brilhantes</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16210105208014.jpg" alt="(Reprodução Yanuar Ishaq Dwi Cahyo/BRG Kew/Reprodução)">(Reprodução Yanuar Ishaq Dwi Cahyo/BRG Kew/Reprodução)A recém-descoberta espécie de orquídea, identificada como Dendrobium lancilabium, não só estava relacionada à orquídea azul, como também exibia flores vermelhas vibrantes. Ela foi nomeada em homenagem à Sra. Wury, esposa do vice-presidente da Indonésia, em reconhecimento às suas contribuições para a conservação de orquídeas e outras flores locais na província de Papua Ocidental.&nbsp;A orquídea vermelha se junta a outras nove subespécies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128466-planta-lanterna-de-fada-reaparece-no-japao-apos-30-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a> nomeadas desde dezembro de 2022 por Schuiteman e seus parceiros, abrindo novos horizontes para a compreensão da flora do Sudeste Asiático. A busca por espécies "perdidas", como a D. azureum, é uma tendência global entre cientistas, que procuram por segredos da natureza em meio às ameaças do clima.Apesar de ser mais do que obrigação celebrar essas descobertas incríveis, o cientista Dr. Martin Cheek, líder de pesquisa sênior na equipe africana dos Jardins Botânicos Reais de Kew Gardens, destaca a importância de documentar cientificamente as espécies.<div data-message-author-role="assistant" data-message-id="9d27973e-d358-495b-ba4c-5e74d90b80d2">Em um comunicado ao site IFLScience, Cheek afirma que é crucial realizar todos os esforços possíveis para explorar o campo com parceiros e identificar as plantas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128470-por-que-o-queijo-mofado-nao-faz-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungos&nbsp;</a>que ainda não foram cientificamente descritos. "Sem isso, corremos o risco de perder essas espécies sem sequer saber de sua existência", explica.&nbsp;</div><h2>A ciência em meio às ameaças ambientais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16212309526018.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Neste emocionante período para a ciência, a descoberta simultânea de uma espécie perdida e de uma completamente nova ressalta a importância do trabalho científico em meio às <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128432-lagos-rosados-podem-ser-criados-pelas-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudanças climáticas</a>. Dr. Cheek destaca que é um ótimo momento para ser um cientista, mas mesmo fazendo essas maravilhosas descobertas, devemos lembrar que a natureza está sob ameaça. "Temos o poder de fazer algo a respeito, e isso se torna ainda mais crucial diante dos desafios enfrentados pelo meio ambiente", finaliza.&nbsp;O trabalho científico não apenas revela a incrível diversidade da vida, mas também destaca a responsabilidade que temos na preservação e proteção dessas espécies em um cenário de mudanças climáticas.&nbsp;</body>

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Orquídea vermelha descoberta em vulcão extinto surpreende pesquisadores

Imagem de 4 espécies fascinantes que são parentes dos gatos no megacurioso

Apesar de pertencerem ao mesmo grupo taxonômico, e até mesmo sua aparência relativamente similar, esses animais estão longe de serem gatinhos

<head></head><body>Biologicamente falando, esses animais estão relativamente próximos dos gatos. Ou melhor, estão no mesmo grupo taxonômico que eles, considerando que dentro da ordem dos carnívoros, existem duas divisões: a subordem caniformia, a qual pertencem os cães, focas, e pandas; e a subordem feliformia, onde temos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127136-qual-e-a-diferenca-entre-gatos-domesticos-e-selvagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos domésticos</a>, hienas, e outros mamíferos.Apesar de lembrar dos nossos queridos felinos na aparência, os animais dessa lista cultivam características bem distintas entre si.<h2>1. Fossa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16153337016252.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Animal nativo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123043-passaro-elefante-a-ave-gigante-que-habitou-madagascar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Madagascar</a>, e também o maior predador da ilha, em geral, a fossa se alimenta de lêmures, pequenos roedores, porcos selvagens e aves. Capaz de escalar árvores e com uma cauda bastante longa que auxilia no seu deslocamento, pode-se dizer que é bem difícil escapar dela. Outra curiosidade é que é um animal bastante ativo tanto durante o dia, quanto à noite.Por outro lado, a fossa está entre os animais mais caçados e consumidos pelo homem e, portanto, trata-se de uma espécie em risco de extinção, protegida em áreas de reserva. Inclusive, o que dificulta o trabalho de preservação é a falta de informação precisa sobre quantas fossas ainda sobrevivem.<h2>2. Binturong</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152607394246.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Esse animal possui hábitos noturnos e passa a maior parte do seu tempo em árvores, sobretudo no topo delas. Inclusive, sua aparência pode fazer parecer que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123348-urso-gato-asiatico-6-fatos-sobre-o-mamifero-com-xixi-que-cheira-pipoca" rel="noopener noreferrer" target="_blank">binturong</a> é uma mistura de gato com urso, mas não é o caso. Com uma cauda preênsil, com músculos resistentes e bastante flexível, ele se move com extrema facilidade em áreas vegetais, fazendo parecer que o animal possui cinco patas.A dieta do binturong consiste principalmente no consumo de frutas, embora ele seja carnívoro e possa se alimentar de ovos, insetos e peixes. Trata-se de um animal que também é vítima da atividade humana, a exemplo da expansão de áreas agrícolas, do desmatamento, e mesmo da caça.<h2>3. Mangusto</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152204544241.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Não é difícil achar vídeos de felinos se protegendo do ataque de cobras com uma incrível velocidade, e pode-se dizer que os mangustos são especialistas nisso.Cultivando hábitos noturnos, e podendo ser encontrados na África, sul da Ásia e Europa, os mangustos correspondem a 29 espécies da família Herpestidae. Além disso, eles têm características bastantes especiais: possuem pelos espessos e desfrutam de um campo visual amplo, facilitando a identificação daquilo que está na sua frente e em outras direções também.Presentes tanto em savanas, quanto em florestas, os mangustos são ágeis e se aproveitam disso para potencializar o poder do seu ataque quando mordem cobras. Eles costumam se alimentar de insetos, mas vertebrados podem se tornar o seu alvo. O mesmo vale para ovos, filhotes de mamíferos e frutas silvestres.<h2>4. Geneta</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/16/16152110772240.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Esse animal é mais biologicamente próximo dos mangustos, mas ainda assim é bastante relacionado aos gatos, dada a sua aparência. Presente na Europa, sobretudo na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120811-6-batalhas-esquecidas-que-ajudaram-a-moldar-o-mundo-moderno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">península ibérica</a>, e na África, a geneta é um animal noturno, solitário, de médio porte e cauda longa.Além de utilizar as garras para capturar suas presas, é bastante ágil. A geneta é capaz de se adaptar a diferentes habitats, sejam eles influenciados por climas mais frios ou quentes, e também ocupa abrigos de outros animais, como tocas de coelhos e texugos.</body>

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4 espécies fascinantes que são parentes dos gatos

Imagem de 6 fatos sobre o gato-bravo-de-patas-negras, o felino mais mortal do mundo no megacurioso

Vistos como criaturas adoráveis, esses pequenos felinos ameaçados de extinção são conhecidos como os 'gatos mais mortais do mundo'

Recentemente, o Zool&oacute;gico Hogle, nos Estados Unidos, anunciou a chegada de Gaia, uma gata-brava-de-patas-negras. A f&ecirc;mea faz parte de um programa de cria&ccedil;&atilde;o norte-americano organizado pela Associa&ccedil;&atilde;o de Zool&oacute;gicos e Aqu&aacute;rios que visa ajudar a popula&ccedil;&atilde;o dessa esp&eacute;cie a se recuperar &mdash; uma vez que est&atilde;o amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o.
Embora <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108712-grandes-felinos-tambem-cospem-bolas-de-pelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grandes felinos</a>, como tigres e le&otilde;es, ganharam a reputa&ccedil;&atilde;o de serem alguns dos predadores mais ferozes do planeta, os gatos-bravos-de-patas-negras s&atilde;o conhecidos por serem os "felinos mais mortais do mundo inteiro". Na natureza, esses ador&aacute;veis e perigosos gatinhos conseguem capturar suas presas em 60% das vezes e comem entre oito e 14 refei&ccedil;&otilde;es todos os dias. Aqui est&atilde;o mais seis fatos sobre eles!
<h2>1. Ca&ccedil;ada implac&aacute;vel</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12010927658007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Embora os gatos-de-patas-negras (Felis nigripes) possuam uma apar&ecirc;ncia extremamente delicada e encantadora, eles n&atilde;o s&atilde;o gatos dom&eacute;sticos e tampouco deveriam ser levados na brincadeira. Como dito anteriormente, esses incr&iacute;veis predadores t&ecirc;m uma taxa de sucesso de 60% quando o assunto &eacute; capturar suas presas.
Outros gatos selvagens frequentemente vistos no safari africano, como le&otilde;es e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/55542-conheca-alguns-fatos-interessantes-sobre-os-leopardos.htm#:~:text=Leopardos%20s%C3%A3o%20capazes%20de%20ouvir,animais%20que%20acabamos%20de%20apresentar." rel="noopener noreferrer" target="_blank">leopardos</a>, raramente conseguem mais de 20 ou 40% de sucesso. Sendo assim, eles s&atilde;o chamados de os gatos mais mortais do planeta.
<h2>2. Tamanho diminuto</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12010944792010.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Essa esp&eacute;cie de felino talvez seja a menor de todas as esp&eacute;cies de gatos selvagens da &Aacute;frica. Para se ter ideia, seu corpo tende a medir entre 50 e 72 cent&iacute;metros de comprimento &mdash; incluindo a cauda. Os machos pesam entre 1,7 e 2,4 kg, enquanto as f&ecirc;meas ficam apenas entre 1 a 1,6 kg. Os filhotes, ainda mais surpreendentemente, t&ecirc;m apenas 60 gramas quando nascem.
Eles s&atilde;o t&atilde;o pequenos que nem mesmo acionam armadilhas fotogr&aacute;ficas convencionais, dificultando seu estudo. Por esse motivo, investigadores n&atilde;o sabem dizer ao certo quantos gatos-bravos-de-patas-negras ainda existem na natureza.
<h2>3. Jornada solit&aacute;ria</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12011002878012.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Conhecido por suas atividades noturnas, o gato-bravo-de-patas-negras pode caminhas mais de 35 km em uma mesma noite para encontrar uma presa. Logo, s&atilde;o predadores oportunistas que pegam tudo que conseguem dominar. Alguns machos s&atilde;o capazes at&eacute; mesmo de derrubar lebres.
Contudo, esses s&atilde;o animais bastante solit&aacute;rios, com ambos os sexos marcando seus territ&oacute;rios ao urinar. Sendo assim, voc&ecirc; dificilmente encontrar&aacute; v&aacute;rios deles andando em conjunto.
<h2>4. Vis&atilde;o agu&ccedil;ada</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12011017973014.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A vis&atilde;o do gato-bravo-de-patas-negras &eacute; at&eacute; seis vezes melhor do que a dos seres humanos. Esse sentido &eacute; especialmente agu&ccedil;ado por conta de seus olhos enormes &mdash; um dos aspectos de sua apar&ecirc;ncia que os tornam ainda mais encantadores para os nossos olhos.
Esses felinos tamb&eacute;m s&atilde;o equipados com uma excelente <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112157-tecnologia-pode-criar-visao-noturna-injetavel-nos-olhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vis&atilde;o noturna</a> e audi&ccedil;&atilde;o impec&aacute;vel, capaz de captar at&eacute; mesmo o menor som na calada da noite. Por isso, eles s&atilde;o t&atilde;o facilmente perturbados e dif&iacute;ceis de achar durante um safari.&nbsp;
<h2>5. Colora&ccedil;&atilde;o diferenciada</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12011050903016.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Apesar do nome, o gato-bravo-de-patas-negras possui apenas as almofadas e a parte inferior das patas na cor preta. Sua pelagem, por sua vez, varia do fulvo avermelhado at&eacute; uma cor mais p&aacute;lida. O queixo e a garganta desses gatos s&atilde;o brancos, com faixas escuras distintas e uma cauda com ponta preta.
Inclusive, essa descri&ccedil;&atilde;o do seu corpo &eacute; o que ajuda os pesquisadores a diferenci&aacute;-los de um gato selvagem africano padr&atilde;o.
<h2>6. Hor&aacute;rios da ca&ccedil;a</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/12/12011116496018.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Esses grandiosos predadores trabalham predominantemente durante a noite. Por&eacute;m, isso n&atilde;o significa que n&atilde;o est&atilde;o atentos em outros hor&aacute;rios do dia. Sobretudo no per&iacute;odo crepuscular, eles come&ccedil;am a se movimentar em busca de uma nova refei&ccedil;&atilde;o.
Isso significa que podem ser vistos fora de suas tocas logo ap&oacute;s o p&ocirc;r do sol e antes do nascer do sol. Durante o dia, eles aproveitam para descansam em suas tocas escavadas por outras esp&eacute;cies, em cupinzeiros ocos ou entre rochas.

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6 fatos sobre o gato-bravo-de-patas-negras, o felino mais mortal do mundo

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Acredite: até mesmo o cérebro de um rato pode surpreender por conta de sua capacidade de memorização em situações adversas

<head></head><body>O reino animal conta com diversos representantes, cada um com características bem peculiares. Há aqueles que se destacam pela força, outros pela velocidade e também os considerados inteligentes por conta de algumas de suas capacidades.Na sequência, listamos alguns dos animais mais inteligentes que você pode encontrar no planeta e os motivos pelos quais eles entram na relação. Confira alguns deles e prepare-se para se surpreender!<h2>6. Orangotangos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11004837851002.jpg" alt="Orangotangos são animais capazes de criar ferramentas para usar na natureza. (Fonte: Getty Images)">Orangotangos são animais capazes de criar ferramentas para usar na natureza. (Fonte: Getty Images)Macacos estão entre os animais que mais compartilham características com os seres humanos, e evidentemente uma delas é a inteligência. Isso é algo mais notável quando falamos de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120767-6-fatos-interessantes-sobre-os-orangotangos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orangotango</a>.Orangotangos apresentam excelente memória e habilidades de planejamento, além de usar ferramentas, linguagem de sinais e até mesmo criar estruturas complexas.<h2>5. Golfinhos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11004934816003.jpg" alt="Golfinhos estão entre os animais aquáticos mais inteligentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Golfinhos estão entre os animais aquáticos mais inteligentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Se observarmos os animais marinhos, vamos perceber que uma das criaturas mais inteligentes que vivem submersas são os golfinhos.Falando especificamente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128226-golfinhos-nariz-de-garrafa-e-o-seu-surpreendente-setimo-sentido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golfinho-nariz-de-garrafa</a>, essa espécie consegue se reconhecer em espelho e identificar imagens na televisão. Outro detalhe importante é que este tipo de golfinho também possui um dialeto próprio, mas é capaz de mudar para uma linguagem comum quando quer se comunicar com os demais animais do tipo.<h2>4. Elefantes</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11005011209004.jpg" alt="Memória do elefante é uma de suas características mais marcantes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Memória do elefante é uma de suas características mais marcantes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Elefantes sempre foram conhecidos como animais que possuem boa memória, sendo capaz de lembrar um rosto mesmo que passe anos sem vê-lo. Porém, não é apenas neste campo que nossos amigos de tromba se destacam.Além de possuírem estrutura social e participarem de funerais para membros do rebanho que morreram, os elefantes também conseguem usar ferramentas e até comer as ervas corretas para se curar caso estejam com alguma doença.<h2>3. Corvos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11005049438005.jpg" alt="Corvos possuem o maior cérebro se comparado com as demais aves existentes na natureza. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Corvos possuem o maior cérebro se comparado com as demais aves existentes na natureza. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Corvos são citados como alguns dos animais mais inteligentes do planeta, possuindo o maior cérebro entre as aves. Dentre as suas principais habilidades temos a capacidade de reconhecer alguns rostos humanos, falar e memorizar caminhos e horários.Outro ponto referente a essas aves é que elas estão entre os poucos seres do planeta capazes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/85562-por-que-os-corvos-realizam-o-velorio-de-seus-semelhantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fazer uma espécie de "velório"</a> para outros membros de seus grupos. Aliás, é neste momento em que analisam a possível causa da morte e tentam tirar lições importantes para a vida.<h2>2. Porcos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11005138000007.jpg" alt="Porcos possuem a capacidade de resolver alguns problemas mais complexos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Porcos possuem a capacidade de resolver alguns problemas mais complexos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Diferente do que muitos imaginam, porcos também apresentam um nível de inteligência elevado se comparado a outros animais. Para se ter uma ideia, eles são muito parecidos com os cachorros nesse quesito, apresentando diversas habilidades em seu pacote.Com apenas seis semanas de vida, por exemplo, um porco já é capaz de reconhecer seu próprio reflexo, além de responder a diversas emoções. Animais do tipo também são capazes de resolver problemas e até mesmo aprender a manipular alguns tipos de objetos.<h2>1. Ratos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/11/11005222774008.jpg" alt="Apesar do cérebro pequeno, ratos estão entre as criaturas mais inteligentes do reino animal. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Apesar do cérebro pequeno, ratos estão entre as criaturas mais inteligentes do reino animal. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Muitos olham para os ratos como criaturas asquerosas ou que servem apenas como cobaias, mas acredite: eles estão entre os mais inteligentes do reino animal.Ao contrário do que muitos imaginam, eles possuem diversos comportamentos muito similares aos dos seres humanos. O cérebro destes pequenos, por exemplo, consegue memorizar labirintos e até mesmo executar ações com ordens definidas, bem como apresentar sinais de solidão e depressão caso fiquem sozinhos.</body>

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