Imagem de Tilikum: a triste história da baleia que expôs o problema das orcas em cativeiro no megacurioso

Tilikum foi capturado com cerca de dois anos e ficou conhecido por matar sua própria treinadora

<head></head><body>Durante muito tempo, a orca Tilikum foi uma das estrelas dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122756-seaworld-um-longo-historico-de-maus-tratos-aos-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">shows aquáticos do SeaWorld</a>, junto à sua treinadora Dawn Brancheau. Mas o animal também ficou conhecido por matá-la de forma violenta. Até que, depois do lançamento do documentário Blackfish (2013), Tilikum se tornou um símbolo da luta pela libertação das orcas em cativeiro.Tilikum, um macho de sua espécie, foi capturado em 1983 próximo à costa da Islândia, com cerca de dois anos. Até ser transportado para seu primeiro "emprego", num parque do Canadá, ele foi mantido em um tanque tão pequeno que mal conseguia nadar. Principalmente porque, sendo um animal tão jovem, ele cresceu muito.Quando chegou ao Sealand of the Pacific, em Vancouver, Tilikum foi colocado em um tanque com apenas oito metros de largura — praticamente o tamanho de um macho adulto. Como se não bastasse, ele teve que dividir esse espaço com duas orcas fêmeas que frequentemente o agrediam. Tilikum desenvolveu úlceras gástricas e precisava constantemente ser removido para tratamentos.Foi nesse local que ele se envolveu em uma morte humana pela primeira vez, em 1991. Antes do lançamento do documentário Blackfish, acreditava-se que Tilikum só havia se envolvido na morte de uma pessoa — sua treinadora. Mas o filme revelou outras duas fatalidades.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124659-conheca-as-3-orcas-que-viveram-por-mais-tempo-em-cativeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça as 3 orcas que viveram por mais tempo em cativeiro</a><h2>As mortes envolvendo Tilikum</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22013157317017.jpg" alt="Orca Tilikum em show no SeaWorld. (Fonte: Wikimedia Commons)">Orca Tilikum em show no SeaWorld. (Fonte: Wikimedia Commons)A primeira pessoa a ser morta por essa orca — embora sua culpabilidade seja questionável — foi a estudante canadense Keltie Byrne, que trabalhava no Sealand of the Pacific.Ela caiu no pequeno tanque que Tilikum dividia com as outras fêmeas. Testemunhas contaram que, durante vários minutos, a jovem foi praticamente usada como um brinquedo pelos animais. Ela tentava se salvar e sair do tanque, mas logo era puxada pelas orcas novamente.Frente a tamanho desastre, o parque Sealand of the Pacific acabou fechando 18 meses depois — e as três baleias foram enviadas para o SeaWorld. Foi lá que, em 6 de julho de 1999, Tilikum se envolveu em uma segunda morte humana.&nbsp;O visitante Daniel Dukes enganou a segurança e ficou no parque durante a noite para visitar o tanque de Tilikum. Os funcionários do SeaWorld só encontraram os restos mortais de Dukes no dia seguinte, junto ao animal. O parque argumentou que nenhuma câmera registrou o acontecimento e que não era possível determinar como o visitante acabou morto.<h2>A morte da treinadora e a justiça por Tilikum</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/22/22011944681016.jpg" alt="Dawn Brancheau com a orca Katina, no Sea World. (Fonte: Wikimedia Commons)">Dawn Brancheau com a orca Katina, no Sea World. (Fonte: Wikimedia Commons)Depois da morte do visitante, o parque continuou apresentando a baleia Tilikum em shows — e dizem que ele desenvolveu um vínculo especial com sua treinadora, Dawn Brancheau.&nbsp;Ela trabalhava no SeaWorld desde 1994 e ficou conhecida como uma treinadora competente, chegando a ser uma espécie de garota-propaganda do parque. Mas tudo mudaria em fevereiro de 2010, quando, logo após um show, Tilikum puxou a treinadora para a água.O resultado foi uma morte horrível: a orca arrancou o braço, o cabelo e parte da pele de Dawn, além de quebrar vários de seus ossos. Os funcionários do SeaWorld só conseguiram resgatar os restos mortais da treinadora após 45 minutos, pois Tilikum não saiu de perto dela. Depois da tragédia, a opinião pública começaria a mudar — mas o parque não parou com seus shows e Tilikum só ficou fora deles por um tempo.&nbsp;Até que o documentário de 2013 mostrou o outro lado dessa história: as orcas são capturadas, maltratadas e exploradas em situações que levam os animais ao limite do estresse. Tilikum foi uma das únicas orcas que realmente matou alguém após anos de maus tratos — tornando-se um símbolo da luta pelo fim desse tipo de show.Há quem diga que Tilikum matou essas três pessoas sob efeito do estresse — sem intenção —, mas também há quem defenda que essa foi uma maneira da orca se defender das agressões.<h2>Depois de Blackfish</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fLOeH-Oq_1Y" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Com a repercussão do documentário, o público do Sea World diminuiu de forma substancial. A orca Tilikum foi retirada dos shows até sua morte, em 2017. Isso renovou as críticas ao parque, que anunciou o fim do seu programa de criação de orcas em cativeiro — do qual Tilikum era um dos principais participantes. Ao todo, ele teve mais de 21 filhos.&nbsp;Depois do fim da criação das orcas em cativeiro, o público do parque voltou a aumentar. Na década de 2020, algumas orcas que já estavam presas desde os anos 1970 – como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124837-orca-lolita-vai-voltar-para-o-mar-apos-50-anos-em-cativeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lolita</a>, que vivia no Miami Seaquarium – foram soltas na natureza.</body>

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Tilikum: a triste história da baleia que expôs o problema das orcas em cativeiro

Imagem de A invasão de grilos que acabou com um show de Elton John há 30 anos no megacurioso

Saiba mais sobre a noite em que grilos roubaram a cena em um concerto de Elton John em Melbourne

<head></head><body>Em um evento inusitado ocorrido há três décadas, o renomado cantor <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125418-7-presentes-incriveis-de-casamento-dados-a-personalidades-historicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elton John</a> foi forçado a interromper um concerto devido a uma invasão de grilos. O incidente ocorreu na sexta-feira, 19 de fevereiro de 1993, no National Tennis Centre em Melbourne, Austrália, onde John e sua banda foram surpreendidos por uma nuvem de insetos.As criaturas pousaram no cabelo, roupas e até na boca da estrela. Além disso, eles se espalharam pelos cantores de apoio, instrumentos musicais e público. Diante do cenário caótico, Elton foi obrigado a encurtar o concerto em 30 minutos e sair sem fazer um bis.A publicitária do artista, Patti Mostyn, defendeu a decisão de encerrar o show mais cedo, dizendo: "Tente trabalhar com sua mesa coberta de insetos". Ela argumentou que a situação estava sendo tirada de proporção, lembrando que ele é um dos principais artistas do mundo e que ele não abandonaria um show sem um bom motivo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19144537843261.jpg" alt="Teleogryllus commodus. (Fonte: Wikimedia Commons)">Teleogryllus commodus. (Fonte: Wikimedia Commons)O culpado pela perturbação daquela noite foi o Teleogryllus commodus (conhecido lá como black field cricket, ou "grilo-preto-do-campo" em tradução direta). As condições climáticas do verão de 1993 foram perfeitas para esses insetos, já que o tempo úmido no início da temporada deu lugar a um clima quente e ventoso que animou as criaturinhas, conforme relatado pelo jornal The Age.A razão pela qual o reconhecido <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124765-5-coliseus-milenares-bem-preservados-que-voce-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cantor</a> virou o grande alvo foi bastante simples: o palco estava bem iluminado. Antes do concerto de John no mesmo local na noite seguinte, uma equipe de especialistas em controle de pragas fumigou o local. Isso foi principalmente uma medida preventiva, já que o clima incomum de sexta-feira foi a causa do incidente, e não uma infestação subjacente. Felizmente, o segundo show parece ter ocorrido sem a presença de insetos.Curiosamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117370-21-fotos-de-celebridades-transformadas-em-personagens-da-pixar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elton John</a> e sua equipe de estrada tinham planejado participar de um jogo de Críquete no dia do segundo concerto. No entanto, após o incidente com os grilos (crickets em inglês) no primeiro show, o britânico decidiu cancelar o jogo. Embora não tenha sido especificado o motivo exato dessa escolha, é possível inferir que a experiência inusitada com os bichinhos pode ter sido uma grande influência, criando uma coincidência linguística bem irônica.</body>

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A invasão de grilos que acabou com um show de Elton John há 30 anos

Imagem de 5 coisas incríveis que animais fazem em velocidades bizarras no megacurioso

Se para os humanos superar as barreiras da velocidade parecem um grande desafio, na natureza ser rápido pode ser mais fácil do que parece

<head></head><body>Já imaginou como seria para nós, seres humanos, termos uma habilidade semelhante à super velocidade de personagens fictícios como o Flash? Embora isso seja algo que nós podemos apenas sonhar, tal conquista não é tão anormal assim para outras espécies que dividem o planeta com a gente.Nesse sentido, não estamos falando sobre as estrondosas <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/98551-voce-tem-ideia-de-com-qual-velocidade-estamos-viajando-pelo-universo.htm#:~:text=No%20entanto%2C%20conforme%20contamos%20para,orbitando%20ao%20redor%20do%20Sol." rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidades</a> de caça atingidas por animais como guepardos e falcões, mas níveis ainda mais absurdos. Ficou curioso para saber mais sobre o que estamos falando? Veja só cinco coisas incríveis que outras espécies conseguem fazer em velocidades completamente bizarras!<h2>1. Camarão-de-estalo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20015546981027.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Ao longo dos anos, os camarões-de-estalo evoluíram garras com molas que podem se partir tão rápido debaixo d'água que disparam uma bolha de ar. Quando elas estouram, as bolhas produzem uma luz brilhante e um som potente capaz de atordoar qualquer uma de suas presas.O mais incrível disso tudo é que esse processo acontece tão rápido que a bolha não pode ser vista a olho nu, apesar do seu som ser ouvido. Quanto mais jovem um camarão é, mais rápido ele consegue ser. Para registrar tal ação, cientistas precisaram utilizar câmeras que capturam vídeos em 300 quadros por segundo (fps).<h2>2. Caramujos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20015612493029.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/41772-conheca-o-caramujo-gigante-capaz-de-furar-pneus-e-devorar-casas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caramujos</a> sejam mundialmente conhecidos por serem extremamente lentos, isso não é uma verdade universal. O caracol cone, por exemplo, que habita o fundo dos oceanos, possui uma habilidade surpreendente e super veloz. Essas criaturas atingem suas presas com arpões que viajam tão rápido que são um dos ataques mais velozes do reino animal.Esses arpões venenosos viajam a velocidades tão extremas que alguns cientistas os comparam com balas disparadas de um revólver. Portanto, é basicamente impossível para peixes lentos escaparem de um tiro que viaja a 400 m/s².<h2>3. Peixe-rã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20015631281030.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Com sua aparência quase alienígena, o peixe-rã costuma ser encontrado à espreita no fundo do mar na Austrália e na Nova Zelândia. Ele se camufla entre corais e rochas para emboscar quase qualquer coisa que tiver o azar de cruzar seu caminho. Isso inclui polvos, caranguejos, camarões e mariscos.Surpreendentemente, o peixe-rã tem a mordida mais rápida de qualquer ser vertebrado, mesmo mordendo em água — que é 800 vezes mais densa que o ar. Suas bocas se expandem em velocidades comparáveis a balas de um fuzil, deixando poucas chances para que a presa consiga escapar.<h2>4. Ácaro-da-califórnia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20015648658033.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125279-demodex-o-acaro-que-acasala-nos-poros-da-pele-pode-estar-em-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ácaro</a>-da-califónia é um minúsculo aracnídeo que pode se mover a velocidades completamente inacreditáveis. Para se ter ideia, essas criaturas podem chegar a 0,9 km/h, o que é muito impressionante quanto notamos que eles possuem menos de 1 centímetro de comprimento corporal.Comparativamente, é quase como se um humano conseguisse correr a 2,3 mil km/h. Nessas medidas justas, eles ultrapassam qualquer outro animal terrestre. Inclusive, pesquisadores acreditam que estudar a biomecânica dessa espécie pode nos ajudar a atingir velocidades maiores no futuro.<h2>5. Mosca-de-cavalo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20015718008035.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Comumente encontradas em florestas, pântanos e praias durante o verão, as moscas-de-cavalo possuem mordidas extremamente dolorosas — principalmente as fêmeas em busca de se reproduzir. No entanto, quem se destaca por ser uma das criaturas mais rápidas do planeta são os machos.Estudos mostram que machos em busca de uma companheira podem voar a 144 km/h, o que é rápido demais para os padrões de qualquer animal. Porém, traduzindo para o comprimento do corpo por segundo, seria o equivalente a um humano viajar a 6,5 mil km/h. Que loucura, não é mesmo?</body>

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5 coisas incríveis que animais fazem em velocidades bizarras

Imagem de Por que não vemos grandes tubarões-brancos em aquários? no megacurioso

Predador do topo da cadeia alimentar, o tubarão-branco viajam longas distâncias no oceano, mas podem se estressar quando em cativeiro

<head></head><body>O filme Tubarão, <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/257249-tubaroes-steven-spielberg-lamenta-impacto-filme-ecossistema-marinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dirigido por Steve Spielberg</a>, foi lançado há 48 anos e inaugurou um fenômeno de culto por esses peixes cartilaginosos, principalmente ao tubarão-branco, que se tornou o vilão da história em 1975. Vistos em sequências, documentários e programas de TV, esses grandes predadores só não podem ser observados em um local: atrás das paredes de vidro de um aquário.Não é que os grandes aquários restrinjam a presença desse tipo de peixe. Na verdade, é até relativamente fácil observar <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125469-ovo-de-tubarao-chifre-com-aparencia-inusitada-viraliza-no-tiktok.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjH3NGz8tT_AhWIFFkFHX4ID0QQFnoECAcQAg&amp;usg=AOvVaw2Nt8lcua-Z6KE-6B-Y-SZB" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alguns tipos de tubarões em aquários</a>. Entre os mais comumente observados, estão o tubarão-touro, o tubarão-martelo, o tubarão-de-recife, o tubarão-bambu, o tubarão-lixa e o tubarão-cabeça-chata.O mais curioso é que a ausência do tubarão-branco, mesmo em aquários oceânicos, não ocorre por falta de tentativas. Com o sucesso do filme na década de 1970, aquários do mundo inteiro buscaram levar o “astro dentuço de Hollywood” para suas instalações, mas as tentativas foram 100% frustradas.<h2>Quais aquários já exibiram tubarões-brancos?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21145705305214.jpg" alt="Fonte: GettyImages/Reprodução.">Fonte: GettyImages/Reprodução.Algumas instituições mundialmente reconhecidas como o SeaWorld e o Steinhart Aquarium, nos EUA, levaram para seus tanques alguns exemplares da espécie tubarão-branco (Carcharodon carcharias) nas três décadas que se seguiram ao fenômeno da “tubarãomania”. Mas, em nenhum dos casos, o peixe durou mais do que uma semana.Em 2004, o Aquário da Baía de Monterey se tornou o único até hoje <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124928-ameacados-de-extincao-tubaroes-zebra-se-reproduzem-sem-macho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a manter um grande tubarão-branco vivo</a> por mais tempo — seis meses — graças a um tanque gigantesco e suporte intensivo. Mas o animal que bateu esse recorde teve que ser solto após 198 dias, depois de atacar dois “colegas”. A instituição desistiu do projeto, chamado de "Open Ocean", em 2011.<h2>Por que os tubarões-brancos não sobrevivem em aquários?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21151051857220.jpg" alt="Fonte: GettyImages/Reprodução.">Fonte: GettyImages/Reprodução.Embora a maioria dos animais marinhos — inclusive os próprios tubarões —&nbsp;consiga se adaptar até com certa facilidade à vida confinada dentro dos tanques de aquário, essa instalação pode ser mortífera para os tubarões-brancos. Isso porque nenhum aquário foi capaz de fornecer comida suficiente, nem espaço suficiente ou mesmo um ambiente livre de estresse do qual <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123790-5-comportamentos-incomuns-de-tubaroes-que-te-deixariam-surpreso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os tubarões-brancos necessitam para sobreviver</a>. &nbsp;Assim que confinados em aquários, os tubarões-brancos começam a bater nas paredes e se ferir. Em alguns casos, eles até param de nadar, o que pode ser fatal para um organismo que necessita de água fluindo pelas brânquias para extrair o oxigênio. Outro mecanismo vital, o sistema de eletrorrecepção usado pelos tubarões-brancos para detectar sinais elétricos de presas em mar aberto, também não funciona dentro de caixas de vidro.O fato é que, independentemente do animal selvagem capturado, o cativeiro não apenas restringe o espaço e o comportamento natural das espécies, como também suas necessidades sociais. Dessa forma, é pouco provável que possamos voltar a ver um belo e assustador tubarão-branco dentro de um aquário.&nbsp;A espécie é considerada vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).</body>

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Por que não vemos grandes tubarões-brancos em aquários?

Imagem de Cientistas têm nova hipótese sobre origem dos humanos: uma avançada miscigenação no megacurioso

Pesquisadores acreditam que o Homo sapiens é o fruto de uma grande mistura de outras espécies de hominídeos

<head></head><body>A origem da espécie humana segue sendo um mistério. A hipótese científica mais aceita é a de que o Homo sapiens tenha surgido no continente africano,&nbsp;fruto da evolução natural de uma única espécie ancestral de hominídeo. Contudo, novas pesquisas incluem peças nesse quebra-cabeça que ainda não existiam, como a existência de outras populações de hominídeos na origem dos primeiros humanos.Novas hipóteses sugerem que o Homo sapiens teria surgido do cruzamento de várias espécies ancestrais, como criaturas semelhantes aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109045-conheca-7-fatos-surpreendentes-sobre-os-neandertais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">homens de neandertal,</a> que habitavam o hemisfério norte. Assim, teria acontecido no continente africano um processo de miscigenação semelhante ao que ocorreu na Eurásia.<h2>Somos resultado de uma grande miscigenação?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13122609476167.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesBrenna Henn, geneticista populacional do Departamento de Antropologia e do Centro de Genoma da Universidade da Califórnia em Davis e coautora principal da pesquisa explicou o tema em entrevista à revista da Universidade McGill: "Em diferentes épocas, as pessoas que adotaram o modelo clássico de uma única origem para o Homo sapiens sugeriram que os humanos surgiram pela primeira vez na África Oriental ou Austral"."Mas tem sido difícil reconciliar essas teorias com os registros fósseis e arqueológicos limitados da ocupação humana de locais tão distantes quanto Marrocos, Etiópia e África do Sul, que mostram que o Homo sapiens foi encontrado vivendo em todo o continente desde pelo menos 300 mil anos atrás", explicou Henn.Sendo assim, tanto a ocupação do continente pela espécie quanto suas origens podem ser diferentes das hipóteses mais aceitas atualmente.<h2>Algoritmos computacionais têm ajudado cientistas a entenderem o passado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13122652265168.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesO professor associado do Departamento de Genética Humana na Universidade McGill e coautor sênior do artigo Simon Gravel explica que sua equipe tem usado algoritmos para calcular e analisar diferentes cenários possíveis para o surgimento da espécie humana no continente africano: "Usamos um novo algoritmo para testar rapidamente centenas de cenários possíveis. Aqueles com fluxo gênico entre populações em várias partes do continente ao longo de centenas de milhares de anos forneceram uma explicação muito melhor da variação genética que vemos hoje".Ele concluiu: "Escrevemos esse algoritmo para entender como o risco de doenças genéticas varia entre as populações e isso nos levou a um mergulho profundo nas origens humanas. Tem sido muito divertido unir a pesquisa aplicada e fundamental dessa maneira".Dessa forma, os cientistas analisaram dados genéticos de diversos grupos que já haviam sido catalogados, como os nama (coissãs da África do Sul); os mende (da Serra Leoa); os gumuz (descendentes recentes de um grupo de caçadores-coletores da Etiópia); e os amhara e oromo (agricultores da África oriental). A esses grupos de análise também foi incluído material genético de hominídeos da Eurásia para identificar possíveis interações entre os hominídeos da antiguidade.Até agora, não há uma conclusão do estudo. O que se sabe é que há uma nova linha de investigação sobre a origem da humanidade na Terra. Nela, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107127-fosseis-de-pegadas-indicam-que-homens-cacavam-preguicas-gigantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homo sapiens</a> seria o resultado do cruzamento de hominídeos que já foram extintos — e, talvez, a população de Homo sapiens só tenha prosperado graças a essa grande herança genética, que ainda pode estar em nosso DNA.</body>

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Cientistas têm nova hipótese sobre origem dos humanos: uma avançada miscigenação

Imagem de A Pequena Sereia: seria Úrsula um polvo mesmo?  no megacurioso

Segundo pesquisadores, a vilã da animação infantil possui hábitos parecidos com o dos polvos, mas também compartilha características com outras criaturas marinhas

<head></head><body>Se o filme A Pequena Sereia já era um sucesso quando foi lançado em 1989 pela Disney, a nova versão em live-action de 2023 colocou a história da jovem sereia Ariel mais uma vez em evidência. Porém, outro personagem desse mesmo filme que costuma roubar a cena nas telonas é justamente a vilã Úrsula.Afinal, que tipo de criatura do oceano ela realmente é? Para quem vê os oito tentáculos que substituem as pernas da bruxa do mar, existe apenas uma resposta possível: um polvo. Mas até que ponto essa afirmação é verídica? Embora Úrsula apresente traços óbvios de um polvo, especialistas destacam que ela também compartilha algumas características com outras criaturas marinhas.<h2>Anatomia da vilã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21191632739396.jpg" alt="(Fonte: Walt Disney Pictures/Reprodução)">(Fonte: Walt Disney Pictures/Reprodução)Se os tentáculos de Úrsula fazem ela parecer um polvo, eles também podem ser usados como argumento contrário para essa hipótese. Um fato curioso é que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125318-octlantis-a-cidade-subaquatica-construida-por-comunidade-de-polvos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">polvos</a> possuem oito tentáculos, enquanto a bruxa do mar foi animada pela Disney no filme original de 1989 com apenas seis tentáculos.Estima-se que os artistas de animação que trabalhavam na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121045-5-fatos-fascinantes-sobre-a-disney-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a> naquela época teriam sido inspirados por peixes-leão, enguias, baiacus, peixes-escorpião e arraias para produzir o visual da antagonista. Como Úrsula tinha um papel muito menor no conto original de Hans Christian Anderson, de 1837, os artistas receberam uma liberdade gigantesca para criar o que quisessem.&nbsp;"Os tentáculos simplesmente dão uma sensação assustadora para a personagem", afirmou o supervisor de animação Ruben Aquino em entrevista concedida à revista Premiere em 1989. Segundo Aquino, a ideia dos seis tentáculos era simplificar o design da vilã para tornar o processo de animação mais eficiente.<h2>Semelhança com outras espécies</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/21/21191729249398.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Na visão da dubladora norte-americana Pat Carroll, que interpretou Úrsula no filme original, os seis tentáculos da personagem fariam com que ela estivesse mais perto de uma lula do que um polvo. No entanto, Carroll esqueceu que, embora as lulas realmente possuam seis braços, a maioria delas também apresentam dois tentáculos e duas pernas — usadas para se mover e nadar.No filme de 2023, a versão de Úrsula interpretada por Melissa McCarthy foi finalmente reformulada e recebeu oito tentáculos com ventosas bioluminescentes. Mais uma vez, a vilã aproximou-se do visual de um polvo, mas barreiras continuaram existindo pelo caminho. A bioluminescência é comum em lulas e chocos, mas muito rara nos polvos.&nbsp;Em termos de habitat, Úrsula certamente é um polvo. Afinal, a antagonista vive no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123921-as-10-criaturas-mais-bizarras-do-fundo-do-mar-encontradas-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fundo do oceano</a>, esconde-se em seu covil e costuma permanecer isolada. Porém, alguns especialistas também argumentam que a coloração dos tentáculos da personagem é muito mais comum em chocos do que em polvos.Então, qual a resposta final? Certamente, Úrsula possui muito mais traços de polvo do que o contrário, mas isso não acaba com o fato que algumas características foram claramente inspiradas em outras criaturas marinhas.&nbsp;</body>

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A Pequena Sereia: seria Úrsula um polvo mesmo? 

Imagem de Moscas que presenciam morte envelhecem mais rápido, diz estudo  no megacurioso

Pesquisadores acreditam que dados recentes podem ajudar a examinar a ligação entre a percepção de estímulos e o bem-estar físico em outros animais

<head></head><body>Um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que moscas-das-frutas expostas aos cadáveres de outras moscas de sua espécie tendem a envelhecer mais velozmente, morrer mais rapidamente e até mesmo serem evitadas por outras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120759-como-as-moscas-sabem-para-onde-estao-indo.htm#:~:text=Curtiu%3F,guia%20mesmo%20em%20situa%C3%A7%C3%B5es%20adversas." rel="noopener noreferrer" target="_blank">moscas</a>.Na visão dos cientistas, tal descoberta pode ajudar a revelar como a percepção de um animal pode influenciar sua saúde física. Inicialmente, o intuito dos estudiosos era descobrir se as moscas-das-frutas desenvolviam imunidade aumentada após entrarem em contato com moscas doentes. No entanto, a pesquisa acabou trazendo dados surpreendentes. Entenda mais sobre o caso!<h2>Morte das moscas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19003733160009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Ao perceberem que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122617-4-equivocos-sobre-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> de uma mosca tinha uma influência muito maior na vida de outros indivíduos de sua espécie do que anteriormente era entendido, os pesquisadores não tiveram dúvidas ao mudar o tema central do seu artigo. “Nosso laboratório há muito se interessa em saber como o cérebro controla o envelhecimento”, afirmou o biólogo da Universidade de Michigan Scott Pletcher ao The New York Times.Para iniciar o experimento, os cientistas decidiram matar um grupo de moscas-das-frutas de come e posteriormente coletaram seus corpos. “Há um lugar muito especial no inferno das moscas para mim”, ironizou o autor do estudo, Christi Gendron. Após essa etapa, os cadáveres foram expostos à moscas-das-frutas vivas, que tiveram suas funções cerebrais registradas em laboratório.De acordo com o documento publicado na revista PLOS Biology, a equipe registrou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124595-mapa-cerebral-de-inseto-mostra-mais-de-3-mil-neuronios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neurônios</a> específicos ativados no cérebro das moscas ao verem outros membros de sua espécie mortos. A atividade no corpo elipsoide foi a que mais aumentou, que é uma parte do cérebro que processa qualquer informação visual.<h2>Interpretando os dados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/19/19003748290011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Como próximo passo, os pesquisadores optaram por usar corante fluorescente para isolar os neurônios específicos envolvidos no processamento da morte por parte das moscas-das-frutas vivas. Quando esses neurônios eram disparados durante a exposição à morte, as moscas perdiam gordura armazenada e morriam mais cedo do que deveriam.Para deixar a análise ainda mais interessante, essas moscas expostas também ficaram "marcadas" fisicamente, sendo evitadas por outros membros de sua espécie — como se elas fossem um presságio da morte. Quando esses mesmos neurônios foram desativados em laboratório, a visão das moscas-das-frutas mortas não afetou o tempo de vida de outras moscas.Na visão dos estudiosos, é possível que o fato de ver moscas-das-frutas mortas encoraje outras moscas a se reproduzirem mais rapidamente, o que encurtaria sua vida útil em prol do sucesso da espécie. O próximo passo desse teste é experimentar o impacto das interações sociais na expectativa de vida desses insetos.Enquanto o planejamento não progride, a ideia é que os novos estudos nos aproximem da compreensão do impacto da percepção dos animais na sua saúde física e na longevidade, o que também poderia nos trazer uma visão sobre como esses mesmos fatores afetam os seres humanos.&nbsp;</body>

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Moscas que presenciam morte envelhecem mais rápido, diz estudo 

Imagem de 5 animais com sistemas digestivos completamente intrigantes no megacurioso

Conheça algumas das espécies agraciadas com sistemas digestivos extremamente curiosos

A evolu&ccedil;&atilde;o mexeu com os seres vivos do nosso planeta de formas curiosas, sendo mais simplista com algumas esp&eacute;cies do que outras. Em termos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122367-6-truques-para-melhorar-sua-digestao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">digest&atilde;o</a>, enquanto algumas criaturas desenvolveram maneiras maravilhosas de absorver os nutrientes de sua alimenta&ccedil;&atilde;o, outras possuem sistemas digestivos t&atilde;o bizarros que fica at&eacute; dif&iacute;cil explicar.
E &eacute; justamente sobre esses animais que falaremos hoje! De criaturas capazes de ejetar seus est&ocirc;magos a p&aacute;ssaros que engolem rochas para processar suas dietas, explorar os sistemas digestivos mais intrigantes existentes na natureza &eacute; uma forma de entendermos melhor o mundo ao nosso redor. Veja s&oacute; as cinco digest&otilde;es mais curiosas no reino animal que separamos para voc&ecirc;!
<h2>1. Baiacu</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/14/fonte-getty-images-14152310454258.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O fato dos baiacus inflarem seus est&ocirc;magos &eacute; uma das peculiaridades evolutivas mais curiosas de toda a natureza. O motivo? Esses peixes podem rapidamente encher suas barrigas com &aacute;gua salgada quando amea&ccedil;adas, triplicando instantaneamente de tamanho at&eacute; parecerem enormes bal&otilde;es com olhos.
Essa habilidade &eacute; &uacute;til para a sobreviv&ecirc;ncia, mas possui alguma rela&ccedil;&atilde;o com a digest&atilde;o? Os baiacus inflam justamente porque perderam um de seus esf&iacute;ncteres respons&aacute;veis por manter os alimentos e os &aacute;cidos g&aacute;stricos no est&ocirc;mago. Logo, todo seu sistema digestivo precisou se adaptar para compensar tal fun&ccedil;&atilde;o. Seus intestinos e o reto s&atilde;o os &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis por secretar &aacute;cido e funcionar como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104106-como-e-que-o-nosso-estomago-nao-digere-ele-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">est&ocirc;mago</a> substituto.
<h2>2. Ornitorrinco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/14/fonte-getty-images-14152332012260.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
H&aacute; quem diga que os ornitorrincos s&atilde;o uma das maiores aberra&ccedil;&otilde;es da natureza, sendo um dos poucos mam&iacute;feros que p&otilde;em ovos &mdash; e possuem um bico semelhante ao dos patos. Inclusive, esses animais s&atilde;o t&atilde;o diferentes do restante que s&atilde;o um dos poucos vertebrados que n&atilde;o contam com um est&ocirc;mago.
Para digerir os alimentos, o ornitorrinco usa sua garganta, que se liga diretamente aos intestinos. Ningu&eacute;m sabe ao certo o porqu&ecirc; dessas criaturas terem evolu&iacute;do para serem assim, mas a verdade &eacute; que essa natureza bizarra segue sendo efetiva para a esp&eacute;cie.
<h2>3. Pepino-do-mar</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Getty Images)" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/large-sea-cucumber-feeding-on-the-sand-of-a-imagem-royalty-free/1191362283?phrase=sea+%E2%80%8B%E2%80%8Bcucumber" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/14/fonte-getty-images-14152353622261.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Os pepinos-do-mar s&atilde;o criaturas estranhas com uma forma de prote&ccedil;&atilde;o mais estranha ainda: para se defender de predadores, eles conseguem ejetar seu aparelho digestivo inteiro pelo &acirc;nus ou pela boca. Por meio dessa fun&ccedil;&atilde;o, esses animais cobrem seus rivais de entranhas e os deixam confusos o suficiente para conseguirem escapar ilesos.
Ao mesmo tempo, essa auto-eviscera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o significa morte certa para esses animais. Os pepinos-do-mar conseguem absorver oxig&ecirc;nio e compostos org&acirc;nicos por meio de sistemas respirat&oacute;rios conectados ao &acirc;nus, os permitindo sobreviver enquanto regeneram seu sistema digestivo.
<h2>4. Avestruz</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/14/fonte-getty-images-14152425544263.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para compensar a falta de dentes na boca, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104167-sera-verdade-que-os-avestruzes-enterram-a-cabeca-na-terra-quando-tem-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avestruzes</a> costumam engolir pedras afiadas e areia para ajudar na digest&atilde;o de alimentos. Esses sedimentos s&atilde;o chamados de gastr&oacute;litos, que s&atilde;o mantidos na moela das aves para ajudar a quebrar o alimento e facilitar todo o processo digestivo.&nbsp;
Quando as pedras ficam lisas, os avestruzes simplesmente as vomitam e as substituem por novas. Em m&eacute;dia, um avestruz adulto pode ingerir at&eacute; 1% do seu peso corporal total em pedras. Isso significa que os maiores esp&eacute;cies carregam cerca de 1,4 kg de pedras em seus est&ocirc;magos.
<h2>5. Estrela-do-mar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/14/fonte-getty-images-14152447903264.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A estrela-do-mar pode n&atilde;o ser o animal mais complexo do universo, mas uma coisa &eacute; fato: seu sistema digestivo &eacute; impressionante. Essas criaturas come&ccedil;am todas as suas refei&ccedil;&otilde;es liberando seus est&ocirc;magos para fora da boca. Depois que o &oacute;rg&atilde;o sai de seus corpos, ele come&ccedil;a a engolir todas as partes comest&iacute;veis de uma presa &mdash; entrando at&eacute; em conchas, se necess&aacute;rio.
Por fim, o est&ocirc;mago se retrai para dentro da boca, levando consigo alimentos semi-digeridos em forma de sopa. Todo esse movimento &eacute; exercido pelo horm&ocirc;nio da oxitocina, que tamb&eacute;m &eacute; crucial para a reprodu&ccedil;&atilde;o sexual nos humanos. Curioso, n&atilde;o?

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5 animais com sistemas digestivos completamente intrigantes

Imagem de Os 5 olhos mais estranhos do mundo animal no megacurioso

Confira animais que possuem olhos bem peculiares e os motivos para eles serem dessa forma

Todo ser vivo em nosso planeta possui caracter&iacute;sticas &uacute;nicas, seja seu tamanho, anatomia interna, peles diferentes e at&eacute; mesmo texturas. E, de todos esses elementos, um que certamente chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o formato ou o estilo do olho de alguns animais.
Afinal, vai dizer que nunca achou curiosa a forma com que os olhos de um camale&atilde;o se movimentam? Ou mesmo o olho em formato de "w" de um choco?
Se ficou interessado, veja a seguir alguns dos olhos mais incomuns que podemos encontrar no reino animal!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124851-6-fenomenos-realmente-unicos-do-mundo-animal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 fen&ocirc;menos realmente &uacute;nicos do mundo animal</a>
<h2>1. Aranha saltadora</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/fonte-getty-images-13135350399221.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A aranha saltadora possui oito olhos, tal como suas demais parentes. Entretanto, essa esp&eacute;cie possui alguns privil&eacute;gios, se considerarmos que parte da sua vis&atilde;o fica alocada atr&aacute;s da cabe&ccedil;a.
&Eacute; comum que praticamente todas as esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124745-nova-especie-de-aranha-gigante-e-descoberta-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranha</a> tenham uma vis&atilde;o mais limitada por conta do posicionamento de seus olhos, mas a aranha saltadora enxerga&nbsp;quase 360 graus ao seu redor.&nbsp;Os olhos maiores ficam na parte da frente, enquanto os menores localizados atr&aacute;s ajudam a detectar movimentos.
<h2>2. Choco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13135521195226.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Um dos diferenciais do olho de um choco &eacute; o seu formato em desenho de W. Dessa forma, ele consegue equilibrar um campo de luz considerado verticalmente irregular, extremamente importante para as profundezas aqu&aacute;ticas em que habita.
Outro ponto &eacute; que os chocos enxergam apenas em preto e branco, mas podem girar seus olhos para ter um campo de vis&atilde;o ainda maior daquilo que acontece ao seu redor.
<h2>3. Tralhoto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/12/12003037601004.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: <a class="mui-19sk0fy-a-underline-inherit-linkContainer" href="https://www.shutterstock.com/pt/g/gallimaufry">gallimaufry</a>/Shutterstock)
Ainda falando sobre peixes, outro animal com olhos bem peculiares &eacute; o tralhoto. Encontrado em rios e lagoas da Am&eacute;rica do Sul, ele possui olhos que o permitem enxergar tudo que acontece n&atilde;o apenas nos ambientes aqu&aacute;ticos, mas tamb&eacute;m o que est&aacute; na superf&iacute;cie.&nbsp;
Isso acontece porque sua pupila &eacute; divida em duas partes, com uma o permitindo enxergar o que est&aacute; submerso e outra o que fica acima das &aacute;guas. Por isso, alguns pesquisadores tamb&eacute;m o chamam de "peixe de quatro olhos".
<h2>4. Camale&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/fonte-getty-images-13140011041227.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40118-8-curiosidades-sobre-os-camaleoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camale&otilde;es</a> conseguem mover cada um de seus olhos de maneira independente em um eixo de 360 graus quase completo.
Al&eacute;m disso, ele pode processar tanto a vis&atilde;o monocular quanto a binocular, permitindo&nbsp;enxergar o que acontece de maneira individual em cada um dos olhos ou us&aacute;-los de forma conjunta.
<h2>5. Camar&atilde;o louva-a-deus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/fonte-getty-images-13140259904231.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Por fim, o olho mais complexo existente dentro do reino animal certamente &eacute; o do camar&atilde;o louva-a-deus. Um dos fatores que contribuem para isso &eacute; que ele pode ver literalmente tudo ao seu redor, gra&ccedil;as a 16 fotorreceptores&nbsp;&ndash; a t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s, humanos, temos apenas quatro.
Com esses receptores extras, o camar&atilde;o louva-a-deus &eacute; capaz de enxergar cores invis&iacute;veis para outros animais, indo do ultravioleta ao infravermelho.&nbsp;Como se ainda n&atilde;o fosse suficiente, esse animal tamb&eacute;m consegue ver a orienta&ccedil;&atilde;o das oscila&ccedil;&otilde;es das ondas de propaga&ccedil;&atilde;o da luz.&nbsp;
O motivo pelo qual essa esp&eacute;cie precisa de olhos t&atilde;o complexos &eacute; algo que pesquisadores tentam descobrir at&eacute; hoje.

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Os 5 olhos mais estranhos do mundo animal

Imagem de Por que os pêssegos possuem pelinhos na casca? no megacurioso

O sistema pode servir como um bom mecanismo de defesa para que as frutas possam crescer livres de ameaças

<head></head><body>A natureza nos permite entrar em contato com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116361-conheca-4-frutas-que-eram-bem-diferentes-no-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">frutas</a> de diversos formatos e estilos, sendo que algumas apresentam características bem peculiares. Uma delas é o pêssego, que traz alguns pelinhos em sua casca.Entretanto, acredite: esses pelos estão ali por uma boa causa, e falaremos um pouco mais sobre o assunto a seguir.<h2>Mecanismo de defesa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13154436943269.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Antes de tudo, é válido lembrar que os pêssegos estão entre as poucas frutas encontradas na natureza capazes de criar esse tipo de "penugem" em sua casca. E um dos motivos para isso é bem simples: se defender do ataque de predadores.Os pelos encontrados no pêssego ajudam a protegê-lo, tal como os espinhos e venenos vistos em algumas plantas. Dessa forma, os insetos que tentarem pousar na casca da fruta vão ficar irritados rapidamente, fazendo com que desistam de atacá-la ou de colocar seus ovos dentro dela.Outro ponto importante é que os pelinhos funcionam como uma espécie de preservativo natural para a fruta. Diferente das maçãs, por exemplo, que possuem cascas mais espessas que as mantém conservadas por mais tempo, a casca vista no pêssego é um pouco mais fina.Por conta dessa característica, os pelinhos ajudam a preservar a casca da umidade do ar, que pode ser bastante convidativa para bactérias e ajudar a fruta a apodrecer mais rápido.Vale lembrar, entretanto, que mesmo com todos esses mecanismos o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118863-7-vegetais-que-o-homem-ajudou-a-criar-junto-com-a-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pêssego</a> não é uma fruta que dura muito tempo. Do momento em que ele é colhido até o apodrecimento, temos um espaço de aproximadamente duas semanas para o seu consumo.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119584-como-escolher-as-melhores-frutas-e-legumes-no-supermercado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como escolher as melhores frutas e legumes no supermercado</a><h2>Ajuda humana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13154615764270.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Você já deve ter percebido que os pêssegos encontrados em supermercados não costumam ter tantos pelos em sua casca, e isso acontece graças à mão amiga dos produtores, que acabam removendo um pouco desses "cabelinhos" durante o processamento.Aliás, a remoção desses pelinhos não chega a afetar a durabilidade da fruta, já que eles possuem uma função mais clara durante o crescimento do pêssego, e não depois que ele já está pronto para ser colhido.</body>

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