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Tentamos comer bem o ano inteiro, mas será que vale a pena meter o pé na jaca nestas datas comemorativas de final de ano?

Na vida tudo é equilíbrio. Do que adianta manter uma dieta super-rígida durante o ano inteiro para ficar com o corpo em forma e manter um padrão saudável, se em datas comemorativas, especialmente no Natal e no Ano Novo, sempre exageramos e enfiamos o pé na jaca? Assim fica realmente difícil manter a restrição alimentar nessas ocasiões, não é mesmo?&nbsp;



Então, como devemos nos comportar nestas situações diante de tantas tentações? Com certeza há várias estratégias para saciar sua vontade com responsabilidade!



<h2>Ano Novo, mesma dieta</h2>



Fim de ano não significa abandonar os velhos hábitos como muitos pensam. O exagero e o desvio da rotina fazem com que tenhamos maiores dificuldades para que, depois de passadas essas datas, consigamos voltar ao costume alimentar.&nbsp;



De maneira nenhuma você deve deixar de aproveitar as comidas de Natal e Ano Novo — comer&nbsp;Chester,&nbsp;Tender, a farofa de bacon, amêndoas e castanhas, e aquela sobremesa que você espera o ano inteiro para desfrutar, porque ninguém é de ferro. A grande &#8220;graça&#8221; da comida é sentir o prazer que esses alimentos nos proporcionam juntamente com o momento de união familiar.



<figure class="mt-2"><a href="https://pixabay.com/photos/cookies-bake-christmas-advent-3881860/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/21/21174551241252.jpg" alt="Doces Natalinos" /></a><figcaption>Doces Natalinos</figcaption></figure>



Sendo assim, tenho certeza que você não quer ganhar uns quilinhos a mais neste final de ano e ter que &#8220;correr atrás do prejuízo&#8221; depois. Aqui estão algumas dicas de como você pode frear sua vontade de comer e não abusar nas datas comemorativas:



<ul><li>Coma sempre a salada antes, mesmo que o pensamento seja: &#8220;É Natal, não vou comer salada&#8221;;</li><li>Coma devagar para ficar saciado mais rapidamente;</li><li>Escolha alimentos mais saudáveis;</li><li>Evite beliscar durante o dia. Coma apenas na hora que for fazer a refeição;</li><li>Não coma mais do que costuma comer habitualmente no seu dia-a-dia;</li><li>Coloque pouca comida no prato e, se tiver vontade de repetir, sirva-se novamente;</li><li>Escolha a sobremesa com menos açúcar refinado e a que for mais leve;</li><li>Não exagere na quantidade de álcool e refrigerantes.</li></ul>



No fim das contas, sabe qual é o grande segredo? Comer de tudo com moderação e evitar o exagero!



Aproveite as datas comemorativas e não se cobre tanto, nem fique neurótico se não conseguir seguir todas essas dicas. Faça deste momento um momento de prazer!



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Marcela Andrade, colunista semanal do Mega Curioso, é bacharel em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, bacharel em Nutrição, perita judicial na área da Nutrição e pós-graduanda em Saúde Pública com ênfase em Estratégia Saúde da Família.

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O período de festas chegou, e agora? O que comer?

Imagem de Boas festas com dicas de ortografia e criatividade no Megacurioso

Conheça uma ferramenta capaz de auxiliar no desenvolvimento e na expressão de ideias 

Aproveitando que estamos em dezembro, época de festas tradicionais, vamos começar a coluna desta semana lembrando que datas comemorativas e feriados devem ser escritos com iniciais maiúsculas. Então, ficam assim: Natal, Dia de Ação de Graças, Dia de Finados, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Páscoa, Carnaval etc.



No caso de Ano-Novo, além das iniciais maiúsculas, é preciso lembrar do hífen, ok? É um pouco estranho? Sim. Entretanto, é como está cadastrado no sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (ou apenas <a href="http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario">VOLP</a>), da Academia Brasileira de Letras.



Outra dica de ortografia é com relação à palavra pisca-pisca, que admite duas formas de plural: pisca-piscas e&nbsp;piscas-piscas. Você pode escolher, então aproveite para caprichar na concordância — e na decoração.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/15/15070344665004.gif" alt="(Fonte: Giphy)" /><figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption></figure>



<h2>É criatividade que você quer?</h2>



Um site bem interessante (e gratuito) para pesquisar palavras e aprender mais é o <a href="https://dicionariocriativo.com.br/">Dicionário Criativo</a>. Embora ele seja elaborado com foco maior em pessoas que lidam bastante com textos — como jornalistas, estudantes, publicitários, tradutores etc. —, todos podem se beneficiar das funcionalidades, é claro!&nbsp;



Depois que determinado termo é inserido no campo de busca, os resultados trazem significados, sinônimos, palavras relacionadas, dicionário de expressões, de citações e até rimas! Ou seja, é uma ferramenta que auxilia bastante quem precisa desenvolver ideias e encontrar a melhor forma de expressá-las. Vale testar, hein?!



Tenha um feliz Natal e até semana que vem!



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Debora Capella, colunista semanal do Mega Curioso, é mestre em Estudos da Linguagem e atua nas áreas de revisão, edição, tradução e produção de textos há 15 anos.

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Boas festas com dicas de ortografia e criatividade

Imagem de Alimentos que melhoram o sistema imunológico, isso existe? no megacurioso

É possível aumentar a imunidade através de alimentos? O que vitaminas e minerais são capazes de fazer?

Você já deve ter ouvido por aí que esse ou aquele alimento “fortalece o sistema imunológico”, mas, para começo de conversa, o que é isso? É simplesmente o sistema de defesa do nosso corpo contra bactérias, vírus, fungos ou qualquer corpo estranho que se aproveite da falta de proteção e da baixa imunidade para atacar o nosso organismo.



E como sabemos que nossa imunidade está baixa? Isso é revelado através de milhares de reações e sinais, como maiores propensões a gripes, herpes, amigdalites e abcessos. Sabe quando dizem que o corpo fala? Quando a imunidade está comprometida ou debilitada, o corpo demonstra através de problemas de pele, queda de cabelo ou unhas fracas.



<h2>Por que nossa imunidade cai?</h2>



A resposta é simples: uma vida desregrada, sem qualidade de sono, sem a prática de exercícios físicos, com o uso de muitos medicamentos, consumo de álcool, stress, maus hábitos e o mais importante, sem uma boa alimentação, o que acarreta deficiência de nutrientes e minerais. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/14/14222728225007.jpg" alt="Não ter qualidade de vida, principalmente de sono, faz seu sistema imunológico ficar fraco ."/><figcaption>Não ter qualidade de vida, principalmente de sono, faz seu sistema imunológico ficar debilitado</figcaption></figure>



Uma dieta balanceada e saudável com vitaminas e minerais é a grande responsável pelo fortalecimento do sistema imunológico. E, claro, para isso, a vida regrada tem que continuar para que você tenha resultados significantes. 



Os alimentos que são famosos por melhorarem o sistema imunológico são frutas cítricas, como a laranja e o limão, pois possuem vitamina C e fibras, além de propriedades anti-inflamatórias; alimentos verde-escuros, como brócolis (vitaminas A e C) e couve (vitaminas A, B9 e C), além de feijão e cogumelos; somam-se a esses os alimentos ricos em zinco, como carnes, oleaginosas e leguminosas.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/14/14223005396008.jpg" alt="Vegetais verdes escuros, como no exemplo, o brócolis, contendo: Vitamina A e C."/><figcaption>Vegetais verdes escuros, como no exemplo, o brócolis, contendo: Vitamina A e C</figcaption></figure>



Também reforçam o nosso sistema imunológico os alimentos ricos em vitamina E, como nozes, castanhas e óleos vegetais; o tomate, que é rico em licopeno; os alimentos ricos em ômega3, como o salmão e o azeite.



Além de terem também função anti-inflamatória, cúrcuma e gengibre possuem vitaminas C e B6 e são ótimos para as nossas defesas. Para finalizar a lista, a pimenta, que é rica em vitaminas A e C, o alho (contendo vitaminas C e E), a cebola e a própolis.



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="626" height="417" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/12/5fd83331a63b6.jpeg" alt="" class="wp-image-127692"/><figcaption>O alho é importantíssimo para ajudar na melhora do sistema imunológico, pois, possui vitamina C, Selênio e Manganês</figcaption></figure>



Então, sim, existem alimentos que melhoram a nossa imunidade, mas o conjunto de uma vida constantemente saudável é realmente o grande segredo — e não apenas tomar aqueles famosos shots com substâncias que você desconhece ou uma água com limão em jejum. Essas coisas, sozinhas, não resolvem nada.



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Marcela Andrade, colunista semanal do Mega Curioso, é bacharel em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas, bacharel em Nutrição, perita judicial na área da Nutrição e pós-graduanda em Saúde Pública com ênfase em Estratégia Saúde da Família.

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Alimentos que melhoram o sistema imunológico, isso existe?

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Com o tempo e a prática, essa tarefa vai ficando cada vez mais automática

Você já deve ter reparado que é bem comum a presença do termo “sujeito” nas regras reunidas em gramáticas. Porém, convenhamos: sem saber exatamente (ou como descobrir) do que se trata, não é possível compreender a regra, certo?



Pois bem. Vamos considerar a frase Chegou ontem o meu guarda-roupa novo.&nbsp;



Para apontar o sujeito, a forma mais fácil é, basicamente, fazer uma pergunta para o grupo verbal (neste caso, “chegou”). Então, ao questionarmos “Quem/O que chegou?”, percebemos que a resposta é “o meu guarda-roupa novo”. Esse é o sujeito. Mistério solucionado!



É claro que, em sentenças mais extensas, talvez você encontre um pouco mais de dificuldade a princípio. Contudo, acredite: não é preciso se desesperar. Resumidamente, é sempre uma questão de localizar os verbos e buscar, naquele contexto, quem/o que está efetuando as ações descritas.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/08/08184536298281.gif" alt="(Fonte: Giphy)" /><figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption></figure>



Na frase <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116845-mulher-com-dor-na-barriga-descobre-que-baco-saiu-do-lugar.htm">Mulher com dor na barriga descobre que baço saiu do lugar</a>, existem dois verbos: “descobrir” e “sair”. Aplicando o que explicamos acima, a primeira pergunta seria: “quem/o que descobre?”. Resposta: “Mulher com dor na barriga”. Já no caso do segundo verbo, caberia indagar “o que saiu do lugar?”. Resposta: “baço”.&nbsp;



E aqui vale ressaltar a importância dessa identificação para que seja possível fazer os ajustes relativos a concordâncias — afinal, os verbos concordam com o sujeito. Com o tempo e a prática, essa tarefa vai ficando cada vez mais automática.



Vamos para outro exemplo. Pensemos sobre “família”. Apesar de acomodar uma ideia de “grupo de pessoas”, a palavra em si é singular e feminina, portanto é isso que vale do ponto de vista sintático e assim segue a concordância: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=j97g02PY5zQ">É uma família muito unida</a>. Sim, terminamos a coluna com música.



Até semana que vem!



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Debora Capella, colunista semanal do Mega Curioso, é mestre em Estudos da Linguagem e atua nas áreas de revisão, edição, tradução e produção de textos há 15 anos.

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Como identificar o sujeito de uma frase?

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Que atire a primeira pedra quem nunca disse algo como “odeio gramática”

É comum que muitas pessoas tenham dificuldades — e até alguma aversão — às regras de uso da língua portuguesa, o que acaba criando uma barreira para o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades de escrita, principalmente. Porém, existem meios para superar isso, pouco a pouco.



Nesse sentido, a boa notícia é que agora é possível encontrar aqui no Mega Curioso um espaço dedicado a tratar de temas que envolvem o uso da língua portuguesa nos mais variados contextos de comunicação. De uma maneira leve e objetiva, a cada semana abordaremos dúvidas frequentes, dicas, curiosidades etc.



<h2>Vamos começar?</h2>



Que atire a primeira pedra quem nunca disse algo como “odeio gramática”, “gramática é muito difícil” ou “gramática pra quê?”. Porém, você sabia que há mais de um tipo de gramática?



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/04/04090633930438.gif" alt="(Fonte: Giphy)" /><figcaption>(Fonte: Giphy)</figcaption></figure>



A história é bem longa, mas vamos tentar resumir para facilitar, claro. De acordo com a lógica defendida por Sírio Possenti, um linguista brasileiro conceituado, o que acontece é basicamente o seguinte: em geral, as pessoas se irritam porque creem que as gramáticas são conjuntos de regras inventadas pelos gramáticos e que todos devem seguir. No entanto, a situação é inversa. As regras são descobertas pelos gramáticos a partir de análise de dados, que nesse caso nada mais são do que textos.&nbsp;



Mas vamos às definições em si. Aquela que a maioria conhece é a chamada normativa: traz uma ideia de obrigação (é o que deve ser), com regras baseadas somente na modalidade escrita (critério literário). Há, ainda, a internalizada, que todo falante possui: conhecimentos/usos linguísticos, com regras implícitas (sem que se tenha consciência delas, muitas vezes). Por fim, existe a descritiva, que busca as regularidades da língua, entendendo que não há línguas uniformes e que é preciso considerar mais critérios (não somente o literário).&nbsp;



Só que não para por aí. Como a língua é bastante impactada pela passagem do tempo e pelas novas formas de interação e mídia que vão surgindo nas sociedades, é natural que existam diferentes interpretações, ruídos e mesmo dificuldades de adequação.&nbsp;



De qualquer modo, a ideia é a seguinte: escrevemos abreviações como “pq” e “vc” em perfis pessoais de redes sociais e apps de mensagens (e elas funcionam perfeitamente bem nesse contexto), mas isso não significa que essa prática deve ser uma realidade também em textos didáticos e jornalísticos, por exemplo. É aquela velha história de prezar pelo contexto, analisando os pontos-chave: o que, quem, onde, como e quando.



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Debora Capella, colunista semanal do Mega Curioso, é mestre em Estudos da Linguagem e atua nas áreas de revisão, edição, tradução e produção de textos há 15 anos.

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