Imagem de Como Maurício de Sousa criou a Turma da Mônica? no megacurioso

Veja aqui quais foram as inspirações por trás de alguns dos personagens mais famosos das histórias em quadrinhos de Mônica, Cebolinha e companhia

&Eacute; dif&iacute;cil encontrar algu&eacute;m que n&atilde;o conhe&ccedil;a a <a href="https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/99941-25-personagens-da-turma-da-monica-e-seus-nomes-verdadeiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turma da M&ocirc;nica</a>. Criada pelo desenhista Maur&iacute;cio de Sousa, a turminha ajudou gera&ccedil;&otilde;es variadas no aprendizado da leitura, al&eacute;m de proporcionar muitas horas de divers&atilde;o a crian&ccedil;as de todo o nosso pa&iacute;s.
Sendo essa uma jornada antiga (afinal, estamos falando de algumas d&eacute;cadas de hist&oacute;ria), uma curiosidade que muitos podem ter &eacute; referente &agrave; origem dos personagens. Caso esteja nesse grupo, confira como tudo isso aconteceu nas linhas a seguir.
<h2>Como nasceu cada personagem da Turma da M&ocirc;nica?</h2>
O grupo que protagonista a maioria das hist&oacute;rias (e tamb&eacute;m aqueles que possuem gibis pr&oacute;prios) &eacute; composto por M&ocirc;nica, Cebolinha, Casc&atilde;o e Magali. Veja a seguir a inspira&ccedil;&atilde;o por tr&aacute;s de cada um deles.
<h3>M&ocirc;nica</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29102433000083.jpg" alt="(Fonte: MSP/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MSP/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A l&iacute;der do grupo foi criada em 1963. Ela &eacute; uma homenagem direta &agrave; M&ocirc;nica Sousa, filha do desenhista, e no in&iacute;cio apareceu como coadjuvante nas hist&oacute;rias de Cebolinha. Por&eacute;m, ganhou um destaque t&atilde;o grande com o p&uacute;blico que acabou roubando o posto de protagonista do garoto.
Tal como a sua vers&atilde;o que vemos no papel, M&ocirc;nica Sousa, quando jovem, era uma pessoa com g&ecirc;nio forte, al&eacute;m de n&atilde;o levar desaforo para casa.
<h3>Cebolinha</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29102934125088.jpg" alt="(Fonte: UOL/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: UOL/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O simp&aacute;tico garoto que troca o R pelo L foi o primeiro do quarteto a ser criado, em 1960. Nessa &eacute;poca, suas caracter&iacute;sticas principais, em especial os cinco fios de cabelos espetados, j&aacute; estavam presentes em seus tra&ccedil;os.
Tal como sua "rival", o dono dos planos infal&iacute;veis mais engenhosos do Bairro do Limoeiro tamb&eacute;m teve uma inspira&ccedil;&atilde;o real: um amigo de inf&acirc;ncia de M&aacute;rcio de Sousa, irm&atilde;o do "pai" da turminha.
<h3>Casc&atilde;o</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29103747875096.jpg" alt="(Fonte: UOL/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: UOL/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O melhor amigo de Cebolinha foi o segundo da turminha a ser criado. Ele "nasceu" em 1961 e tamb&eacute;m foi inspirado em um amigo de M&aacute;rcio de Sousa que o desenhista conheceu em Mogi das Cruzes. O homenageado, tal como a vers&atilde;o em desenho, n&atilde;o era muito f&atilde; de tomar banho.
Dentre suas caracter&iacute;sticas, podemos destacar seu amor por futebol e pelo Corinthians, o que inclusive fez com que ele batesse uma bola com grandes personalidades do esporte, como Ronaldinho Ga&uacute;cho.
<h3>Magali</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/29/29103837922097.jpg" alt="(Fonte: Canguru News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Canguru News/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A menina mais gulosa da Turma da M&ocirc;nica tamb&eacute;m foi inspirada em uma filha de Maur&iacute;cio de Sousa. Tal como sua vers&atilde;o das HQs, Magali Spada tamb&eacute;m tinha um apetite insaci&aacute;vel em sua inf&acirc;ncia, al&eacute;m de comer melancia como se n&atilde;o houvesse amanh&atilde;.
Magali surgiu nas hist&oacute;rias apenas em 1964, e n&atilde;o demorou para ganhar um lugar de destaque nas hist&oacute;rias at&eacute; o momento em que recebeu seus pr&oacute;prios gibis.
<h2>Expandindo horizontes</h2>
Para al&eacute;m das hist&oacute;rias em quadrinhos, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/56647-adeus-inocencia-estes-27-quadrinhos-da-turma-da-monica-sao-perturbadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turma da M&ocirc;nica</a> deu cara em diversas outras m&iacute;dias, como desenhos animados, jogos de videogame (muitos deles produzidos para Master System e Mega Drive pela Tectoy) e at&eacute; mesmo cinema.
Essa saga &eacute; mais recente e j&aacute; rendeu dois filmes live action (La&ccedil;os e Li&ccedil;&otilde;es), al&eacute;m de uma s&eacute;rie nos mesmos moldes que estreia agora no segundo semestre na Globoplay e ter&aacute; seu primeiro epis&oacute;dio exibido na TV Globo nessa sexta-feira (29), &agrave;s 15h30.
Quanto ao futuro da turminha, isso &eacute; incerto. Eles j&aacute; ganharam uma saga durante a adolesc&ecirc;ncia (<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/desenhos-animados-da-turma-da-monica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Turma da M&ocirc;nica</a> Jovem), e o pr&oacute;prio Maur&iacute;cio j&aacute; indicou o desejo de v&ecirc;-los na fase adulta em algum momento. Se isso vai acontecer, &eacute; algo que apenas o tempo pode responder.

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Como Maurício de Sousa criou a Turma da Mônica?

Imagem de Como as linguagens mudaram nos últimos 200 anos no megacurioso

A mudança de linguagem geralmente começa aos poucos, mas com o tempo, ganha grandes mudanças de significado

Voc&ecirc; &eacute; a mesma pessoa que era h&aacute; 10 anos? E a 15 anos atr&aacute;s? E se vivesse por 250 anos? N&oacute;s sabemos a resposta: nada permanece o mesmo por s&eacute;culos, e isso inclui a linguagem. A mudan&ccedil;a de linguagem geralmente come&ccedil;a aos poucos, mas com o tempo, ganha grandes mudan&ccedil;as de significado. Isso &eacute; natural, pois a linguagem &eacute; viva e est&aacute; a servi&ccedil;o das nossas necessidades de comunica&ccedil;&atilde;o. Assim como nossas comunidades, culturas, leis e direitos mudam e evoluem, nossa linguagem se adapta &agrave;s realidades e mudan&ccedil;as do nosso tempo.
Por exemplo, a palavra "histeria" foi criada no in&iacute;cio do s&eacute;culo XIX para descrever uma suposta doen&ccedil;a que atingia as mulheres e as deixava perturbadas e emotivas. A palavra vem do nome grego para &uacute;tero (como a palavra "histerectomia"), mas essa palavra anat&ocirc;mica deu origem ao nome da doen&ccedil;a atribu&iacute;da &agrave;s pessoas com o &oacute;rg&atilde;o, que por sua vez passou a ser associada &agrave; emo&ccedil;&atilde;o extrema e n&atilde;o &agrave;quela velha doen&ccedil;a do s&eacute;culo XIX. Hoje, muitas pessoas usam "histeria" ou o adjetivo "hist&eacute;rico" em portugu&ecirc;s para "emo&ccedil;&atilde;o extrema" (como chorar histericamente ou rir histericamente) e provavelmente n&atilde;o percebe que a palavra tem ra&iacute;zes mis&oacute;ginas.
<h2>Novas maneiras de falar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/a-28180950214446.jpg" alt="a" />(Fonte: gettyimages)
Novas palavras s&atilde;o criadas o tempo todo, muitas vezes para preencher uma lacuna: h&aacute; uma nova situa&ccedil;&atilde;o, contexto, avan&ccedil;o ou evolu&ccedil;&atilde;o na forma como pensamos e cuidamos uns dos outros, e uma palavra in&eacute;dita nos permite fazer refer&ecirc;ncia r&aacute;pida &agrave; nossa nova realidade. Muitas vezes, a nova palavra se refere a algo que nem nossos ancestrais poderiam imaginar, gera&ccedil;&otilde;es ou s&eacute;culos atr&aacute;s.
Tamb&eacute;m &eacute; muito comum que palavras existentes adotem novos significados. Muitas vezes uma palavra tem mais de um significado ou interpreta&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel, e um deles se torna mais forte, levando a outros. Como um jogo de telefone sem fio que dura s&eacute;culos, as mudan&ccedil;as no significado podem ser realmente surpreendentes - mas assim como nossa cultura e sensibilidade evoluem, o mesmo acontece com o significado das palavras!
<h2>Tudo muda o tempo todo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/a-28181129715448.jpg" alt="a" />(Fonte: gettyimages)
A mudan&ccedil;a lingu&iacute;stica e a inova&ccedil;&atilde;o lingu&iacute;stica s&atilde;o inevit&aacute;veis, e isso &eacute; bom. Assim como n&oacute;s evolu&iacute;mos, os idiomas e a maneira como falamos tamb&eacute;m passam por esse processo. Muitas vezes, pessoas mais velhas n&atilde;o entendem algumas express&otilde;es e g&iacute;rias que estamos acostumados a falar. E em outras vezes, a linguagem pode ser diferente at&eacute; mesmo para pessoas que est&atilde;o na mesma gera&ccedil;&atilde;o, mas em grupos ou localidades diferentes, ocupando uma ''bolha'' lingu&iacute;stica regional.
Portanto, lembre-se: cada palavra em seu vocabul&aacute;rio conta uma hist&oacute;ria, ent&atilde;o &eacute; sempre interessante estar atento &agrave;s palavras que voc&ecirc; escolher, seja na sua pr&oacute;pria l&iacute;ngua ou quando estiver aprendendo um novo idioma. No Duolingo, levamos sempre em considera&ccedil;&atilde;o estes significados, para ensinar o idioma de forma mais did&aacute;tica e verdadeira, condizente com a realidade dos nativos. No app, os alunos t&ecirc;m a chance de experienciar hist&oacute;rias que retratam o dia a dia, com palavras em diferentes contextos.
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<li>Com colabora&ccedil;&atilde;o de Cindy Blanco</li>
</ul>
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Analigia Martins &eacute; diretora de Marketing no Brasil de Duolingo, a maior plataforma de aprendizado de idiomas do mundo e o aplicativo mais baixado na categoria de Educa&ccedil;&atilde;o no iTunes e na Google Play. Respons&aacute;vel por aumentar a notoriedade e o crescimento do Duolingo no Brasil, segundo maior mercado da empresa, a executiva tem 20 anos de experi&ecirc;ncia em marketing de servi&ccedil;os, especialmente na &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o no Brasil e nos Estados Unidos. Analigia &eacute; p&oacute;s-graduada em Administra&ccedil;&atilde;o de Empresas pela Universidade Harvard e bacharel em Publicidade pela Funda&ccedil;&atilde;o C&aacute;sper L&iacute;bero.

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Como as linguagens mudaram nos últimos 200 anos

Imagem de Por que o musical "Funny Girl" continua popular 60 anos depois? no megacurioso

Nova versão do musical Funny Girl tem gerado polêmica e chamado a atenção para o filme estrelado por Barbra Streisand em 1965

<head></head><body>Recentemente, uma polêmica em torno da remontagem do musical&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/80547-top-10-os-musicais-que-fizeram-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Funny Girl</a>esquentou os ânimos na internet. A nova versão seria estrelada pela atriz Beanie Feldestein, substituída por Lea Michele, famosa pela série <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/glee" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Glee</a>. A saída de Beanie envolve brigas de bastidores e críticas pesadas sobre sua performance como a protagonista deste clássico.A notícia causou comoção entre os fãs do musical, especialmente aos que acreditavam desde o início que Lea Michele seria uma opção melhor para o papel outrora vivido no cinema por <a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/78203-de-sex-and-the-city-para-os-anos-70-filme-antigo-assunto-atual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Barbra Streisand</a>. Beanie recebeu críticas severas pela sua versão de Fanny Brice. A revista Vulture, por exemplo, escreveu o seguinte: “música após música, a voz de Beanie Feldstein desaponta. Anasalada e desagradável todas as vezes que ela usa sua voz de peito, sumindo e ficando desafinada quando cai alguns tons. Simplesmente não é o que você espera ver na Broadway".Mas o que será que tem nessa história que ela continua angariando fãs depois de quase 6 décadas? A questão envolve saber o que há de tão cativante na verdadeira Funny Girl que inspirou o musical.<h2>A história da verdadeira Funny Girl</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21143928456407.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A primeira versão de Funny Girl&nbsp;estreou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122086-broadway-5-curiosidades-sobre-a-meca-do-teatro-norte-americano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Broadway</a> em 1964 e virou filme em 1968. Mas a história que inspirou o espetáculo é da década de 1910. O musical conta a vida de Fanny Brice, uma moça judia nascida em 1891 que sonhava em ser uma estrela de teatro, mas não era tão bonita quanto precisaria ser para esta carreira. Por conta disso, ela passa a esbanjar humor e atitude.A trajetória de Fanny Brice se inicia após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm#:~:text=Curtiu%3F,quais%2010%20milh%C3%B5es%20eram%20civis." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, quando ela ingressa no Ziegfeld Follies, uma companhia de shows. No grupo, que era especializado em shows de variedades, Fanny se apresentou por décadas e alcançou a fama. Esta companhia abriu espaço para a consolidação do circuito da Broadway, com seus espetáculos megalomaníacos, com performances exageradas e figurinos chamativos.Fanny Brice iniciou lá sua carreira em busca de seu sonho e recebeu a ajuda de outros artistas que a alçaram para o sucesso. Ela começa a chamar muita atenção por ter talento para a música, mas ainda assim continuar fazendo esquetes cômicos - em um deles, aparecia vestida como uma noiva grávida, o que era bastante inusitado para a época.Fanny era, portanto, uma mulher ousada, que não aceitava sofrer repressão ou obedecer a padrões estabelecidos. Ela iniciou novos formatos dentro do seu espetáculo, abrindo caminho para outras atrizes que a sucederam. A artista, portanto, começou a angariar feitos que antes eram restritos apenas aos homens de sua época.<h2>Uma garota engraçada apaixonada por um homem desonesto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21144044909408.jpg" alt="(Fonte: Plano Crítico)">(Fonte: Plano Crítico)Por outro lado, Fanny era apaixonada por um homem chamado Nick Arnstein, um vigarista e apostador que se sentia diminuído pelo seu sucesso. Nick – que, na verdade, usava vários pseudônimos para dar seus golpes - ganhou muito dinheiro com jogo de azar, e acabou preso várias vezes em Nova York por fraude.&nbsp;O musical foca sobretudo no relacionamento entre Nick e Fanny, ficcionalizando alguns elementos da história do casal. O show se inicia quando Nick está preso pela segunda vez, e Fanny tenta analisar o casamento dos dois e decidir pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121708-divorcio-medieval-casais-lutavam-ate-a-morte-para-se-separarem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divórcio</a>.Na história contada nos teatros e no cinema, Fanny só se casou com Nick, que teria sido seu grande amor. A verdadeira Fanny Brice se casou uma vez na adolescência e, depois do divórcio com Nick, voltou a se casar com um homem chamado Billy Rose. Nick também foi casado outras vezes, até falecer em 1965. Já Fanny morreu em 1951.Mesmo que o relacionamento entre Fanny e Nick não tenha vingado, ele gerou dois filhos, William e Frances. O musical Funny Girl,&nbsp;estrelado por Barbra Streisand, foi produzido pelo marido de Frances.</body>

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Por que o musical 'Funny Girl' continua popular 60 anos depois?

Imagem de Artemisia Gentileschi: pintora se vingou de seu estuprador pela arte no megacurioso

A artista barroca Artemisia Gentileschi canalizou sua raiva a partir de sua obra

<head></head><body>A pintora <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121316-quem-foi-aleijadinho-o-mestre-da-arte-barroca-brasileira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">barroca</a> italiana Artemisia Gentileschi, que viveu durante o século XVII, produziu uma obra contundente e que retratava seguidamente a vingança das mulheres diante da opressão causada por homens. Suas obras, portanto, não focavam na beleza e na delicadeza, temas que costumam ser considerados "femininos".Ousada, Artemisia criou pinturas que expressavam violência e raiva. O que nem todo mundo sabe é que essa temática foi inspirada por sua própria história. A artista foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107842-como-a-biblia-influencia-a-cultura-do-estupro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estuprada</a> aos 18 anos por seu professor. Após ser preso e julgado em 1612, ele foi libertado, e Artemisia passou toda a sua carreira canalizando sua angústia sobre esse fato em sua arte.<h2>A história de Artemisia Gentileschi&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22103746511137.jpg" alt="(Fonte: Tete a Tete)">(Fonte: Tete a Tete)Artemisia Gentileschi nasceu em Roma em 8 de julho de 1593, e aprendeu arte com seu pai. Crescendo num ambiente profícuo como a Itália, a menina cresceu vendo a obra dramática do mestre do barroco <a href="https://www.megacurioso.com.br/luxo/81886-especialistas-descobrem-novas-obras-de-caravaggio-na-italia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caravaggio</a>, que era amigo do seu pai — e que inclusive deu algumas orientações sobre o seu trabalho.Seu pai contratou um artista chamado Agostino Tassi para dar aulas para a filha, mas nunca imaginaria que, um dia, o pintor estupraria a adolescente, causando um trauma insuperável em Artemisia.Durante o julgamento do estuprador, que durou sete meses, a jovem testemunhou: "ele então me jogou na beirada da cama, me empurrando com a mão no meu peito, e colocou um joelho entre minhas coxas para me impedir de fechá-las. Levantando minhas roupas, ele colocou a mão com um lenço na minha boca para me impedir de gritar".Artemisia, inclusive, reagiu ao estupro, agredindo o órgão sexual de Tassi e jogando uma faca no criminoso, que conseguiu se esquivar. No entanto, durante o julgamento, a jovem foi novamente revitimizada e chamada de "<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45364-conheca-5-das-prostitutas-mais-famosas-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prostituta</a> insaciável". O Papa Inocêncio X interveio em prol do artista e ele foi solto.<h2>A obra gerada a partir da raiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22101458307114.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mesmo com a liberdade de seu estuprador, Artemisia Gentileschi achou outra maneira de se vingar: ela dedicou o resto de sua carreira pintando mulheres fortes e que revidavam a violência que sofriam.Um dos grandes quadros de Artemisia foi gerado a partir do estudo da história bíblica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116038-admiradora-decide-recriar-pinturas-famosas-todo-os-dias-durante-um-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Judite e Holofernes</a>. Ela conta o caso de uma viúva que entra furtivamente na tenda do general Holofernes. Após embebedá-lo, Judite decapita o homem para conseguir libertar o seu povo.A história é muito conhecida e gerou várias versões artísticas, como as pinturas feitas por Caravaggio e <a href="https://www.megacurioso.com.br/roteiros/82161-exposicao-em-istambul-reune-230-obras-de-goya.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Goya</a>. A obra de Artemisia Gentileschi, que é bastante explícita, data de 1620.&nbsp;Ela criou um retrato violento e cheio de sangue, diferente das visões de outros pintores. Diferente da obra de Caravaggio, na de Artemisia, Judite não demonstra qualquer hesitação em seu rosto. Pelo contrário: ela parece raivosa e decidida.Noutra obra conhecida, chamada Suzana e os Anciãos, Artemisia enfatiza a angústia de uma jovem que está sendo perseguida por dois velhos. Ela aborda outra história bíblica, também retratada por outros artistas — que, ao contrário da pintora, exibiam uma Suzana paqueradora e até oferecida. No quadro de Artemisia, a mulher está claramente apavorada pelo assédio dos homens.<h2>A vingança pela arte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22103554808133.jpg" alt="(Fonte: Das Artes)">(Fonte: Das Artes)Ao longo de sua carreira, Artemisia Gentileschi seguiu retratando mulheres fortes, incluindo assassinas. Ela retratou Jael, uma mulher que matou Sísera para libertar Israel, e Lucrécia, que cometeu suicídio após ter sido estuprada. A artista também pintou Cleópatra, Maria Madalena e a Virgem Maria, além de fazer vários autorretratos.No século XVII, Artemisia era considerada a artista mais famosa de toda Europa. Em 1616, ela foi convidada para a Accademia del Disegno, a mais prestigiosa associação de artistas de Florença. Foi a primeira mulher a obter este feito.Assim, por meio da arte, Artemisia Gentileschi obteve poder e autonomia sobre sua própria história, rebelando-se sobre o destino triste que poderia estar restrito a ela.</body>

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A história de Artemisia Gentileschi, uma das primeiras pintoras bem sucedidas que se vingou de seu estuprador pela arte

Imagem de Anel do humor: a farsa que gerou milhares de dólares ao seu inventor no megacurioso

E principalmente porque foi motivada por um dos maiores momentos de individualismo dos Estados Unidos

<head></head><body>Calça jeans de cintura alta, roupas tie-dye, sapatos de plataforma, óculos de armação circular e estampas. Se você viveu bem a década de 1970, então, provavelmente, em algum momento, entrou para algumas dessas tendências citadas — ou até mesmo outras que tomaram conta do período.Então é possível que você tenha ouvido falar dos anéis do humor, inventados nessa época, que prometiam mudar de cor com base nas alterações de seu estado emocional. Apesar de ser algo do século passado, a ideia surgiu devido a um assunto muito atual: estresse no trabalho. Em meados de 1975, Joshua Reynolds vivia uma rotina infernal no movimentado centro empresarial do Wall Street, em Nova York, Estados Unidos, quando começou a estudar biofeedback – um método que mede os estímulos corporais controlados pelo cérebro em determinadas situações. Ou seja, um medidor automático de nossas reações.Foi assim que ele criou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122473-por-que-os-aneis-de-saturno-estao-desaparecendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anel</a> como uma forma de avaliar as emoções dos indivíduos para ajudá-los a meditar e controlar sua ansiedade. Ao colocar o anel, se a cor preta surgisse, significava seriedade, intensidade, depressão, estresse recuo ou mistério; o roxo indicava felicidade e romance; o azul, calma e tranquilidade; verde significava que nada estava acontecendo; amarelo era tensão ou animação; já o marrom ou cinza apontavam para nervosismo e ansiedade.<h2>O despertar do individualismo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22084011819024.jpg" alt="(Fonte: SuperRadNow/Reprodução)">(Fonte: SuperRadNow/Reprodução)Nada ironicamente, no ano seguinte à invenção de Reynolds, o ensaísta Tom Wolfe cunhou o termo “década do eu” ao publicar seu ensaio A&nbsp;Década do Eu e Terceiro Grande Despertar, se referindo exatamente ao momento de extremo individualismo dos norte-americanos, que estavam se afastando totalmente do comunitarismo, em claro contraste com os valores sociais predominantes da década anterior, em sua maioria motivado pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114962-turismo-atomico-testes-nucleares-na-las-vegas-de-1950.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">período atômico</a> do país e o cenário da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120180-quando-o-mundo-quase-entrou-numa-guerra-nuclear-em-1983.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Fria</a>. E isso tinha tudo a ver com o anel do humor.Esse novo senso de independência em um dos momentos mais desastrosos dos EUA, oriundo de um fatalismo, fez os americanos externarem que nada estava bem, e que eles queriam que todo mundo soubesse disso, ainda que fosse carregado de um extremo sensacionalismo.O designer de joias Marvin Wernick até teve a mesma ideia que Reynolds ao ver um amigo médico usar fita termocrômica na testa de um dos pacientes, porém apenas Reynolds conseguiu a patente para o anel, visto que era o único que tinha as melhores conexões comerciais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22084210506025.jpg" alt="(Fonte: Ripley's/Reprodução)">(Fonte: Ripley's/Reprodução)O inventor vendeu anéis do humor folheados a prata e ouro por US$ 45 e US$ 500, respectivamente. Apesar dos preços altos, o público amou a proposta – claro – e não hesitou em adquirir o seu, passando a tendência adiante até que celebridades, como Barba Streisand, estivessem usando um.Em 1 ano, Reynolds abandou seu trabalho estressante de Wall Street ao acumular mais de US$ 20 milhões em sua conta bancária com o novo produto que ninguém tirava do dedo, vendendo cerca de 40 milhões de peças. E como sempre acontece, replicadores e imitadores se interessaram pelo anel e inundaram o mercado com eles, vendendo a preços de bugigangas em qualquer local possível, dando acessibilidade para às massas, mas fazendo Reynolds assinar sua declaração de falência 2 anos após o lançamento de sua invenção.<h2>A verdade por trás do fenômeno</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22084318944027.jpg" alt="(Fonte: The Banner Newspaper/Reprodução)">(Fonte: The Banner Newspaper/Reprodução)Demorou até 1992 para que Reynolds se reerguesse na indústria, só que, dessa vez, ao lançar um aparelho de ginásticas chamado Thighmaster. Até lá, os anéis de humor que ele havia inventado já estavam ficando para trás, muito embora tenham feito sucesso durante os anos 2000.Os anéis perderam a força quando a ciência passou a estudá-los, deixando claro que os efeitos emocionais tinham pouca influência no comportamento da pedra colocada no objeto, que era feita de um cristal líquido de colesterol sensível ao calor, envolto em quartzo ou vidro e projetado para responder à temperatura.Portanto, os anéis eram sujeitos a serem mais sensíveis aos fatores externos, como o tempo, do que internos, como o humor. E isso foi lucrativo o suficiente para um tempo em que as pessoas estavam cansadas de explicações.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:19.047Z

Anel do humor: a farsa que gerou milhares de dólares ao seu inventor

Imagem de 5 pontes incomuns no mundo para você precisa conhecer no megacurioso

Conheça algumas das pontes mais inusitadas do mundo para você conhecer em sua próxima viagem

<head></head><body>Pontes são construções relativamente comuns, presentes no dia a dia de muitas pessoas. Em alguns casos elas se destacam pelo seu visual gigantesco, como é o caso da Golden Gate em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116257-quarentena-modificou-o-canto-dos-passaros-em-sao-francisco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">São Francisco</a>. Porém, algumas pontes chamam a atenção por seu visual incomum ou pela beleza da sua construção.Abaixo nós apresentamos cinco pontes bastante diferentes para você conhecer.<h2>1. Ponte Moisés, Holanda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22104835293154.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Diferente da maioria das pontes, que são construídas sobre a água, a Ponte Moisés se destaca por estar dentro do rio. Ela foi construída como uma trincheira para servir de acesso ao Fort De Roovere. Para não prejudicar a aparência do local, a solução foi “esconder” a ponte no meio do fosso que cerca o forte.Ela foi construída em 2010 e recebeu o nome de Loopgraafbrug, mas com o tempo ela passou a ser conhecida como Ponte Moisés, em referência ao profeta bíblico. &nbsp;Para evitar que a ponte seja inundada durante uma chuva, a altura da água é controlada por barragens que mantém a linha d’água sempre na altura correta.<h2>2. Ponte Dourada, Vietnã</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22105052059158.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A Ponte Dourada foi projetada para parecer que está sendo sustentada por duas mãos gigantes de pedra. A construção está localizada no resort Bà Nà Hills, perto da cidade de Da Nang, e liga os jardins a uma estação de teleférico. As mãos que parecem segurar a ponte foram acrescentadas apenas em 2018, e foram feitas com tela de arame e fibra de vidro, mas sua construção faz parecer que elas existem há séculos.<h2>3. Ponte Bastei, Alemanha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22105302840159.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Bastei é uma formação rochosa de 194 metros de altura que está localizada sobre o rio Elba, na Alemanha. O Castelo de Neurathen costumava ficar no topo das torres naturais até ser incendiado em 1484. Mesmo assim, o local recebe muitos turistas que querem contemplar as impressionantes rochas, e para isso elas utilizam uma ponte construída no início de 1800. O visual dos pilares, com o panorama das montanhas e do vale abaixo fazem com que o local pareça ter saído diretamente de O Senhor dos Anéis.<h2>4. Santuário de Las Lajas, Colômbia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22105435621161.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura-e-engenharia/102219-10-templos-religiosos-incriveis-que-existem-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Santuário de Las Lajas</a> é uma igreja gótica em estilo renascentista que fica em um desfiladeiro na Colômbia e foi construída entre 1916 e 1949. Ela foi construída ao lado de um cânion com 100 metros de altura e para acessá-la, os turistas atravessam uma ponte de 49 metros de comprimento sobre o rio Guáitara.De acordo com uma lenda local, em 1754 uma mulher e a sua filha surda-muda procuraram abrigo durante uma tempestade em uma caverna e testemunharam a aparição da Virgem Maria. Após essa aparição, a criança teria voltado a ouvir e a falar. Essa lenda tornou o local muito famoso, sendo o destino de diversos peregrinadores todos os anos.<h2>5. As pontes de raízes vivas, Índia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22105635465162.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Construir pontes em regiões de mata fechada é uma tarefa praticamente impossível. Para contornar o problema, comunidades tribais no estado indiano de Meghalaya utilizam a própria vegetação <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/36155-pontes-vivas-sao-cultivadas-na-india-a-partir-das-raizes-de-figueiras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para criar pontes de raízes</a>. Elas são formadas esticando bambus ao longo do rio e depois colocando as raízes aéreas na posição correta. Conforme as árvores crescem ao longo dos anos, as pontes se tornam mais fortes e podem suportar um número cada vez maior de pessoas atravessando.Atualmente existem mais de 100 pontes vivas em Meghalaya, e elas estão atualmente na lista provisória da Unesco para o status de patrimônio mundial porque demonstram “uma jornada etnobotânica distinta enraizada em uma profunda reciprocidade e síntese cultura-natureza”.</body>

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5 pontes incomuns no mundo para você precisa conhecer

Imagem de 4 fenômenos que ficaram virais muito antes da internet no megacurioso

Conheça alguns casos reais que viralizaram muito antes da criação dos memes

<head></head><body>A palavra "viral" costuma descrever algum fenômeno que passou a ser compartilhado coletivamente, "contaminando" a sociedade com bastante rapidez, tal como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122409-como-novos-virus-surgem-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vírus</a>. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memes</a> são os maiores exemplos que temos de conteúdos virais, e sua existência está restrita ao âmbito do digital.Mas muito antes de haver internet, já tínhamos acontecimentos que viralizavam entre as pessoas. Neste texto, trazemos 4 exemplos de como isso acontecia.<h2>1. As competições de dança durante a Grande Depressão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21224123846755.jpg" alt="(Fonte: History Daily)">(Fonte: History Daily)Ao longo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120202-panico-de-1873-a-primeira-crise-economica-da-historia-dos-eua.htm#:~:text=A%20maioria%20das%20pessoas%20conhece,do%20pa%C3%ADs%20por%20muitos%20anos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Depressão</a> americana, a grande crise econômica que quebrou os Estados Unidos, muitas pessoas tiveram que se submeter a várias coisas para ganhar algum dinheiro. Um exemplo disso eram as maratonas de dança, em que os competidores se submetiam a jornadas exaustivas em troca de algum prêmio em valor, de comida ou mesmo de publicidade.As regras destas competições focavam bem pouco na qualidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dança</a>: o principal objetivo era gastar o mínimo de energia para permanecer em pé se movendo por muitas horas. Os competidores tinham direito a alguns minutos de intervalo em que podiam dormir, mas eram muitos os que acabavam cochilando em pé e eram desclassificados.Houve muito questionamento sobre o quão ético era submeter pessoas indigentes a este tipo de situação, o que fez com que as competições de dança fossem desaparecendo aos poucos. No fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, elas estavam praticamente extintas.<h2>2. A moda do peixinho dourado</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Mag&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/XuCaKpsf8Yv6Yc5Qygec2I79Cho=/1000x750/filters:no_upscale():focal(1618x627:1619x628)/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/d9/4c/d94c9649-8891-4ae0-8223-9c1bd1b8a1a0/be027625.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21224934128762.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Mag)">(Fonte: Smithsonian Mag)Em 1939, um calouro de Harvard chamado Lothrop Withington Jr. se gabou para seus amigos de ter engolido um peixinho dourado vivo. Seus amigos não acreditaram, e apostaram 10 dólares que ele não faria novamente. O jovem Lothrop não quis dar o braço a torcer, e realizou a infame performance em frente aos amigos.O que talvez ninguém imaginasse é que essa brincadeira boba viraria uma febre entre universitários do país inteiro. No dia 3 de março de 1939, uma multidão de estudantes se reuniu para ver Lothrop Withington bater o seu recorde de "maior engolidor de peixes dourados" do mundo - posto em que ele foi rapidamente desbancado por outros concorrentes. Lothrop, no entanto, chegou a estrelar campanhas publicitárias por conta deste feito.<h2>3. A moda de arrancar chapéu da cabeça dos outros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21230159050771.jpg" alt="(Fonte: UTA Libraries)">(Fonte: UTA Libraries)Durante o século XIX, muitos homens usavam <a href="https://www.megacurioso.com.br/street-fashion/79117-as-novas-tendencias-em-chapeus-para-o-verao-2012.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chapéus de palha</a> no verão, especialmente em eventos ocorridos perto do mar ou dos rios. Normalmente, se estabelecia que seria até o dia 1º de setembro que os chapéus de palha estariam "permitidos" (posteriormente, a data foi mudada para 15 de setembro). Depois deste dia, esperava-se que os homens usassem chapéus mais grossos para proteger suas cabeças.Por conta disso, passou-se a difundir uma tradição chamada de "Felt Hat Day". Segundo este rito, homens que usassem chapéus de palha estariam propensos a que eles fossem retirados por pessoas aleatórias. No começo, era tudo uma grande piada, mas quando estranhos começaram a cada vez mais a arrancar chapéus de pessoas desconhecidas, o resultado foi o aumento da violência e de tumultos.<h2>4. &nbsp;Os motins de Natal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21231018619773.jpg" alt="(Fonte: Bowery Boys History)">(Fonte: Bowery Boys History)Embora o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120701-5-crencas-erradas-que-temos-sobre-o-natal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Natal</a> seja conhecido como época de celebração e reunião familiar, a data festiva já foi conhecida especialmente como um momento do ano em que havia muitos motins nas ruas, com brigas de bêbados e crimes generalizados pelas ruas. Por isso, muitos locais passaram a criminalizar o Natal.Nos anos 1600, a Colônia da Baía de Massachusetts considerou a data como criminosa - levando menos em consideração as tradições religiosas e mais a tentativa de fugir da desordem e da onda de crimes. Isto se deu porque homens e mulheres - especialmente os solteiros - encaravam o feriado natalino como uma época de enlouquecer, tal como um carnaval. Os jovens se embriagavam, se vestiam de mulher, usavam máscaras ou faziam <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/153772-7-filmes-hollywood-considerados-racistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">blackface</a>, e acabavam se envolvendo em brigas que se tornavam motins. Ou seja, era uma diversão pouco familiar e acolhedora.</body>

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4 fenômenos que ficaram virais muito antes da internet

Imagem de As 8 moedas comemorativas mais legais do Brasil no megacurioso

Com o lançamento da primeira moeda colorida no Brasil, vamos lembrar algumas outras peças limitadas que também marcaram suas épocas?

<head></head><body>Na última terça-feira (26), o Banco Central do Brasil lançou <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/242349-bc-lanca-1-moeda-cores-lembranca-200-anos-independencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duas moedas comemorativas para celebrar os 200 anos da independência do Brasil</a>. Para homenagear o fato histórico, a autarquia federal fabricou a primeira peça colorida, estampada com R$ 2, custando R$ 34 — valor de venda ao público e em embalagem especial — e desenhada em cuproníquel (liga metálica de cobre com até 30% de níquel), e a disponibilizou ao lado de uma versão alternativa em prata, trazendo o valor de R$ 5 e vendida por R$ 420.Essa é mais uma aposta do Sistema Financeiro Nacional para estampar símbolos importantes em seu mecanismo de compra. A prática é comumente utilizada a fim de valorizar marcos históricos e homenagear pessoas, épocas e eventos relevantes para a formação sociocultural do país, e tanto já foi levada a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121147-as-moedas-de-1-real-mais-raras-que-existem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moedas de R$ 1</a> quanto a peças mais valiosas e com tiragens limitadas.Confira abaixo algumas das moedas comemorativas mais legais já lançadas em território nacional:<h2>1. Moeda Comemorativa pelos 500 anos do Descobrimento da América em 1992</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27122208685205.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)Lançada em celebração ao descobrimento da América, a moeda fez parte de uma tiragem conjunta e contou com o suporte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122179-a-cidade-espanhola-onde-a-agua-desafia-a-gravidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Espanha</a>, Portugal e países ibero-americanos. Seu valor monetário é de 500 cruzeiros e pouco mais de 40 mil unidades foram fabricadas, antes de ter esgotamento decretado pelo Banco Central<h2>2. Moeda Comemorativa do Campeonato Mundial de Futebol de 1994</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27123228888213.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)A moeda comemorativa do tetracampeonato de futebol mundial foi fabricada em um total de 11 mil unidades, sendo nove mil de R$ 4 (prata) e dois mil de R$ 20 (ouro). Ambas já estão esgotadas e exibem a icônica taça do campeonato em um dos versos e a textura de uma bola de futebol no outro.<h2>3. Moeda Comemorativa em Homenagem a Ayrton Senna</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27124727810237.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)Assim como a do tetracampeonato, a moeda comemorativa de Ayrton Senna homenageia um dos maiores atletas brasileiros em um formato de dupla fabricação. Já esgotadas, as moedas de prata traziam o valor de R$ 2, enquanto as de ouro eram de R$ 20. Lançadas em 1995 e fabricadas em 15 mil unidades, as moedas celebravam o tricampeonato de Fórmula 1, conquistado em 1991.<h2>4. Moeda Comemorativa do Centenário de Ary Barroso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27130605675244.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)Cunhada em 2003, a moeda do centenário de Ary Barroso foi fabricada para homenagear um dos maiores compositores e artistas brasileiros, responsável por trilhas como "Aquarela do Brasil", "No Tabuleiro da Baiana", "Na Baixa do Sapateiro" e "É Luxo Só". No total, pouco menos de 10 mil unidades foram fabricadas, com peças de ouro (R$ 20) e prata (R$ 2) sendo distribuídas pelo país.<h2>5. Moeda Comemorativa do Centenário de Jucelino Kubitschek de Oliveira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27131131037245.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)O ex-presidente da República Juscelino Kubitschek também teve sua face estampada em uma moeda comemorativa. Mais de 15 mil unidades foram inicialmente disponibilizadas no mercado, com as peças de prata de R$ 2 e de ouro de R$ 20. As moedas também se destacam pelo visual moderno, fazendo referência ao período acelerado de desenvolvimento e de integração nacional entre 1956 e 1961.<h2>6. Moeda Comemorativa do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27131609835250.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)Em 2008, foram comemorados os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil, um período de grande contribuição social, formação da riqueza cultural no país e acolhimento ao maior contingente de japoneses e descendentes fora do Japão. Cerca de duas mil unidades foram inicialmente cunhadas, com cada trazendo o valor de R$ 2. Atualmente, as peças estão esgotadas.<h2>7. Moeda Comemorativa de Salvador - Patrimônio da Humanidade - UNESCO</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27132406132257.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)A moeda que homenageia Salvador foi uma sequência da série numismática “Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil” cunhada em um modelo de prata. Já esgotadas, as peças tinham valor de R$ 5 e traziam estampados, em seus versos, o icônico Elevador Lacerda e a baiana de acarajé.<h2>8. Moeda Comemorativa do Centenário de Carlos Drummond de Andrade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27132937117259.jpg" alt="(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)">(Fonte: Banco Central do Brasil / Reprodução)Em 2002, o Banco Central do Brasil lançou duas moedas para comemorar o centenário de Drummond, um dos grandes destaques da literatura nacional e produtor de um rico acervo cultural. As peças, cunhadas em prata (R$ 2) e ouro (R$ 20), simbolizavam o artista no seu ofício de escrita e tiveram tiragem inicial limitada a menos de 10 mil unidades.</body>

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As 8 moedas comemorativas mais legais do Brasil

Imagem de 5 dos livros de ficção científica mais premiados do mundo no megacurioso

Alguns livros de ficção científica são tão bons que já venceram os prêmios Nebula e Hugo, dois dos mais respeitados reconhecimentos do gênero

Os pr&ecirc;mios Nebula e Hugo s&atilde;o reconhecimentos dados &agrave;s melhor obras de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica produzidas em determinados per&iacute;odos. O Nebula, que surgiu em 1966, &eacute; concedido pela Science Fiction and Fantasy Writers of America (SFWA). J&aacute; o pr&ecirc;mio Hugo (cujo nome homenageia Hugo Gernsback, o fundador da revista de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica Amazing Stories) foi lan&ccedil;ado em 1953.
Alguns livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121667-5-vezes-que-a-ficcao-cientifica-previu-o-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</a> s&atilde;o t&atilde;o incr&iacute;veis que j&aacute; foram vencedores dos dois pr&ecirc;mios. Conhe&ccedil;a 5 obras que receberam esta honra.
<h2>1. Duna, de Frank Herbert (1965)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14085449960008.jpg" alt="(Fonte: Quora)" />(Fonte: Quora)
O romance cl&aacute;ssico de Frank Herbert &eacute; t&atilde;o importante que j&aacute; gerou duas vers&otilde;es cinematogr&aacute;ficas &mdash; uma em 1984, dirigida por David Lynch, e outra em 2021, dirigida por Dennis Villeneuve.&nbsp;
Duna se passa no futuro distante e mostra um imp&eacute;rio intergal&aacute;ctico feudal que &eacute; controlado em que casas nobres est&atilde;o em guerra. Neste contexto, o livro se centra na hist&oacute;ria de Paul Atreides, da Casa Atreides, cuja fam&iacute;lia se transfere ao planeta Arrakis, &uacute;nica fonte do universo de uma especiaria chamada m&eacute;lange. A &nbsp;obra segue cultuada no mundo todo pois fala, de uma forma l&uacute;dica e instigante, sobre o contexto das disputas da pol&iacute;tica.
<ul>
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</ul>
<h2>2. Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke (1973)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14090038133015.jpg" alt="(Fonte: Aleph)" />(Fonte: Aleph)
Arthur C. Clarke (autor tamb&eacute;m do cl&aacute;ssico <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118342-2001-uma-odisseia-no-espaco-5-fatos-que-podem-ter-passado-batido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2001: uma odisseia no espa&ccedil;o</a>) conta uma hist&oacute;ria que se inicia quando um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120919-como-saber-se-encontrei-um-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoro</a> gigantesco atinge a Terra e destr&oacute;i boa parte da Europa. Para evitar uma nova cat&aacute;strofe, l&iacute;deres mundiais e cientistas criam um novo sistema de monitoramento espacial chamado Spaceguard.
Cinquenta anos depois, uma nova miss&atilde;o &eacute; incumbida de descobrir mais sobre um novo meteoro que se aproxima, chamado Rama. Mas, diferentemente do que se imaginava, Rama se revela uma constru&ccedil;&atilde;o complexa e misteriosa, com enigmas que desafiam os conceitos humanos.
<ul>
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</ul>
<h2>3. Neuromancer, de William Gibson (1984)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14090637039028.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Neuromancer &eacute; um cl&aacute;ssico famos&iacute;ssimo, e deu origem ao conceito de <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/4232-o-que-e-cibercultura-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciberespa&ccedil;o</a>, prevendo como seria posteriormente o ambiente da internet. O romance conta a hist&oacute;ria de Case, que &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122254-os-controversos-habitos-de-higiene-no-velho-oeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cowboy</a> do ciberespa&ccedil;o e atua como <a href="https://www.megacurioso.com.br/hacker/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hacker</a>.&nbsp;
Quando seus crimes s&atilde;o descobertos, ele &eacute; punido com a inser&ccedil;&atilde;o de uma toxina em seu sistema nervoso que o impede de entrar no mundo virtual. Vira, ent&atilde;o, um andarilho. Para sobreviver, Case acaba entrando em uma jornada que mudar&aacute; para sempre o mundo e a percep&ccedil;&atilde;o que se tem sobre a realidade.
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<h2>4. Deuses Americanos, de Neil Gaiman (2001)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14091238649032.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Deuses Americanos &eacute; uma obra densa e inovadora, que mistura a mitologia de v&aacute;rias culturas. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118589-5-livros-e-as-series-de-sucesso-que-eles-inspiraram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neil Gaiman</a> cria uma trama centrada em Shadow Moon, que foi solto recentemente da pris&atilde;o e descobre que sua mulher morreu em um acidente de carro um tanto obscuro.&nbsp;
Mas logo Shadow come&ccedil;a a ver que h&aacute; muito mais coisa acontecendo na terra, o que envolve uma disputa entre diversos deuses que aqui habitam - embora nem sempre sejam reconhecidos como divindades. A obra gerou uma s&eacute;rie com tr&ecirc;s temporadas, dispon&iacute;vel na StarZ e no Amazon Prime.
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<h2>5. O Sindicato dos Policiais I&iacute;diche, de Michael Chabon (2007)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14092040977039.jpg" alt="(Fonte: LW Currey)" />(Fonte: LW Currey)
No romance O Sindicato dos Policiais I&iacute;diche, Michael Chabon prop&otilde;e um revisionismo hist&oacute;rico: ap&oacute;s a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122330-as-flatulencias-de-hitler-influenciaram-no-fim-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, um assentamento de refugiados judeus foi estabelecido no Alasca e o estado de Israel foi destru&iacute;do. Neste local, ocorre um assassinato, e o detetive Meyer Landsman recebe a tarefa de desvendar o crime.
A obra, que &eacute; um thriller, traz uma trama repleta de g&acirc;ngsters que se enfrentam em um contexto imagin&aacute;rio que provoca a pensar sobre poss&iacute;veis desdobramentos de uma grande guerra.

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5 dos livros de ficção científica mais premiados do mundo

Imagem de Conheça as "esquisitices" da vida cotidiana dos romanos no megacurioso

As pessoas no Império Romano mantinham alguns hábitos meio bizarros, ou até mesmo nojentos

<head></head><body>A vida durante o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a> não era exatamente como muitos historiadores a retrataram em seus relatos. É bem comum que tenhamos contato com histórias sobre os grandes nomes dessa época, como Cícero, <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101872-caligula-fatos-e-mitos-sobre-o-imperador-romano-mais-infame-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Calígula</a>, Nero e Augusto, mas o fato é que a mera vida cotidiana dos romanos já era bem interessante por si mesma.Quer uns exemplos? Algumas das atividades que conhecemos hoje eram bem diferentes nos tempos de Roma antiga. Era o caso dos funerais. Diferente de como tendemos a nos comportar quando vamos em um, os romanos não priorizaram a sobriedade ou o recato na hora de louvar seus mortos. Se ninguém chorasse o defunto, era um claro sinal de desprestígio. Por isso, os romanos contratavam <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108023-em-gana-mulheres-sao-pagas-para-chorar-em-velorios-de-desconhecidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carpideiras</a> profissionais para chorar nos velórios de seus parentes.Inclusive, havia uma espécie de "performance" especial feita por esses profissionais do choro - que geralmente eram mulheres. Para convencer que realmente estavam tristes, as carpideiras muitas vezes arrancavam os cabelos, sujavam as roupas e coçavam o rosto até sair sangue.<h2 data-pbjs-key="728x90" data-sizes="[[728,90],[1,1]]">Os símbolos fálicos dos romanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/25/25194131168001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outra questão bastante curiosa da cultura romana era que eles louvavam um deus chamado Fascinus, cuja representação era um falo divino voador que o poder de restaurar a masculinidade. Sua imagem envolvia um membro ereto e dois testículos com asas - para que, dessa forma, o deus pudesse jorrar suas bênçãos sobre os mortais. Os adoradores de Fascinus carregavam sua imagem como pingentes em torno do pescoço — mais ou menos como os cristãos fazem com a cruz de Cristo.Acreditava-se também que Fascinus poderia engravidar mulheres. A donzela mais famosa que teria sido engravidada por ele foi Ocrísia, mãe do rei Sérvio Túlio. Segundo a lenda, Ocrísia era uma mulher virgem que foi visitada pelo deus alado e ficou grávida. Ela acabou por se casar por Túlio, filho do rei, e deu à luz o herdeiro da monarquia.<h2 data-pbjs-key="728x90" data-sizes="[[728,90],[1,1]]">Hábitos de higiene pouco ortodoxos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/25/25202419864014.jpg" alt="(Fonte: Aventuras na História)">(Fonte: Aventuras na História)Os romanos também tinham alguns hábitos para conservar a higiene e a saúde que hoje seriam considerados simplesmente nojentos. Por exemplo, eles usavam <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118856-6-contribuicoes-curiosas-do-xixi-para-a-sociedade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">urina</a> para clarear os dentes e para fazer limpezas em geral (o princípio era se beneficiar da amônia presente na secreção humana). Até as roupas eram lavadas na urina — processo que era normalmente executado pelos escravos.Além disso, eles cultuavam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121723-6-curiosidades-desconhecidas-sobre-os-gladiadores-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gladiadores</a>, embora eles fossem bastante mal-tratados, já que treinavam sob condições péssimas. Mas o fato é que a sociedade romana os considerava como um misto entre atletas de primeira linha e estrelas do rock.&nbsp;Por conta desse culto, alguns fluidos corporais dos gladiadores eram comercializados. Mulheres romanas ricas pagavam bastante dinheiro para receber o suor e a sujeira saída de seus corpos, que eram armazenados em pequenos frascos.Outro elemento importante desta importância dada aos gladiadores é que até o seu sangue era aproveitado. Algumas pessoas misturavam seu suor a cremes faciais e perfumes, mas algumas mulheres aplicavam seu sangue sobre suas joias, pentes, perucas e outros utensílios de beleza. O sangue, inclusive, era bebido puro ou misturado com vinho, já que se acreditava que tinha propriedades afrodisíacas.<h2>Os banheiros com descarga de Roma</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/25/25202157551013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se todas estas informações pareceram no mínimo inusitadas, saiba que os romanos chegaram a desenvolver banheiros que armazenavam e descarregavam resíduos. Algumas cidades gregas tinham inclusive banheiros públicos com grandes salas com bancos, conectados a um sistema de drenagem.Estes banheiros eram coletivos e não tinham cabines privadas. Todas as pessoas, independente do sexo, faziam suas necessidades na frente dos outros. Para se limpar, usavam esponjas reutilizáveis. No mínimo, eram hábitos bem nojentos.</body>

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