Imagem de 1984: como uma das maiores obras da ficção matou George Orwell no megacurioso

Publicado em 1949, a distopia 1984 destacou-se por levar Orwell à exaustão, dedicando seus últimos instantes de vida para concluir a obra

<head></head><body>Publicado em 1949 por George Orwell, 1984&nbsp;tornou-se um livro atemporal e uma consagração da arte moderna, descrevendo, em forma de crítica social, contextos de alienação social e vigilância. Além de ter elevado o patamar do autor, o texto também absorveu todas as suas forças, exigindo que o britânico se esforçasse acima de seu limite e encontrasse a morte após um período de escrita obsessiva.Colaborador do Observer, de seu colega David Astor, desde 1942, George Orwell se destacou como revisor de livros e correspondente, beneficiando-se de uma carreira voltada à escrita para dar início ao célebre A Revolução dos Bichos, de agosto de 1945. À medida que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> chegava ao fim, o autor encontrava novas inspirações na relação entre moralidade e linguagem, conferindo fortes influências na atmosfera de terror londrina e em sua própria vida familiar.Com um filho adotivo e a mulher morta durante uma operação de rotina, Orwell se dedicou exclusivamente à literatura e chegou a escrever 110 mil palavras para várias publicações, incluindo 15 resenhas de livros, em pouco menos de um ano. Assim, Astor decidiu intervir na vida do amigo e sugeriu uma mudança de Islington para a remota ilha escocesa de Jura, próxima a Islay. A dura viagem ocorreu em maio de 1946.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25105607897115.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Mal de saúde e ainda recolhendo os cacos da tragédia vivenciada, o escritor aproveitou a paz do isolamento para lidar com um novo material. Sufocado pelo jornalismo e vendo um mundo se deleitar com sua genialidade — especialmente após o sucesso de A Revolução dos Bichos —, Orwell jurou se livrar das distrações e reencarnar cada aspecto de sua luta pessoal para produzir sua obra-prima, prosperando na adversidade autoinfligida."Escrever um livro é uma luta horrível e cansativa, como um longo surto de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121443-6-doencas-causadas-por-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença</a> dolorosa. Nunca se empreenderia tal coisa se não fomos conduzidos por algum demônio a quem não podemos resistir ou entender. Pois todos sabem que o demônio é o mesmo instinto que faz um bebê gritar por atenção. E, no entanto, também é verdade que não se pode escrever nada legível a menos que se lute constantemente para apagar a personalidade de alguém", comentou o britânico.<h2>Os últimos instantes de Orwell</h2>Com vista para o mar e em uma simples casa, sem eletricidade, Orwell passou a viver como um espectro na névoa. Utilizando gás de cozinha para se aquecer e desenvolvendo aspectos cadavéricos devido às más condições, o autor recuperou parte de sua alegria ao se reencontrar com seu filho Richard e a irmã Avril, que se provaram essenciais na vida de Eric Blair — nome verdadeiro do britânico — e forneceram as condições para o retorno à escrita.Com o novo regime estabelecido, o "Último Homem da Europa", como foi chamado posteriormente pelo escritor Dennis Glover, pôde concluir os primeiros rascunhos de 1984. Porém, já cansado e com sintomas de "inflamação nos pulmões", Orwell foi diagnosticado com tuberculose e admitiu estar "mortalmente doente", deixando de ir ao médico para "continuar com o livro que estava escrevendo."&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25105854850123.jpg" alt="(Fonte: Companhia das Letras / Reprodução)">(Fonte: Companhia das Letras / Reprodução)Sem conseguir digitar bem e datilografando o livro em uma "máquina de escrever decrépita", Orwell abusou de medicamentos enviados por Astor. No início do tratamento, ele presenciou terríveis efeitos colaterais — úlceras na garganta, bolhas na boca, queda de cabelo, descamação da pele e desintegração dos dedos dos pés e unhas —, mas sentiu os sintomas da tuberculose se extinguirem em um período de três meses. Assim, o tempo provou ser suficiente para que 1984&nbsp;fosse encerrado em 30 de novembro de 1948.Orwell foi internado em um sanatório para tuberculosos no alto de Cotswolds, mas viu seu livro ser publicado, em 8 de junho de 1949. Envolvido na publicidade da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obra</a>, o lendário escritor teve a sensação de um momento fugaz de felicidade, mas tornou-se vítima de uma hemorragia massiva no hospital e morreu sozinho na madrugada de 21 de janeiro de 1950, aos 46 anos.</body>

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1984: como uma das maiores obras da ficção matou George Orwell

Imagem de Campus Party Brasília tratou dos riscos do mau uso da internet no megacurioso

O palestrante Dr. Fabiano de Abreu Agrela abordou os problemas que a sociedade pode sofrer com o mau uso de dispositivos conectados e redes sociais

A quarta edi&ccedil;&atilde;o da Campus Party Bras&iacute;lia aconteceu na &uacute;ltima semana e entre os assuntos debatidos durante as palestras do Dr. Fabiano de Abreu Agrela estavam os riscos do mau uso da internet. De acordo com o professor, na palestra, que teve todas as cadeiras ocupadas, foi not&oacute;rio que mais da metade do p&uacute;blico que assistia n&atilde;o era composto por jovens, mas sim por pais e professores preocupados.
"O mais gratificante foi ser abordado por jovens que gostariam de entender como funcionam as pesquisas cient&iacute;ficas e onde publicar. Isso mostra a car&ecirc;ncia nacional de locais para publica&ccedil;&atilde;o. Ofereci o suporte da minha equipe e meu peri&oacute;dico que &eacute; gratuito e logo que der in&iacute;cio a revista cient&iacute;fica Campus Party, muitos jovens poder&atilde;o se tornar investigadores, pesquisadores e quem sabe formamos mais cientistas".
Ainda segundo o neurocientista, na plateia tamb&eacute;m estava uma minoria de jovens preocupados com o pr&oacute;prio futuro e com as condi&ccedil;&otilde;es psicol&oacute;gicas.
&ldquo;Isso tem rela&ccedil;&atilde;o com o uso excessivo de redes sociais onde a regi&atilde;o da preven&ccedil;&atilde;o e tomada de decis&otilde;es no c&eacute;rebro est&aacute; afetada. O virtual, sem&acirc;ntico ao irreal, &eacute; uma cultura de rede social formatada onde muitos desses jovens acreditam ter raz&atilde;o, n&atilde;o percebem a necessidade de ajuda e mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos. O narcisismo, fora de homeostase, &eacute; um sintoma dos transtornos de personalidade dram&aacute;tica que j&aacute; configura um problema, derivado desta cultura de uso excessivo de celular&rdquo;, disse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/29/a-29145637846370.jpg" alt="a" />O palestrante Dr. Fabiano de Abreu Agrela na Campus Party Bras&iacute;lia. (Fonte: Arquivo Pessoal / Divulga&ccedil;&atilde;o)
Fabiano afirmou que o grande problema tamb&eacute;m acontece pela falta de percep&ccedil;&atilde;o dos jovens sobre a necessidade de ajuda ou na vontade de aprender sobre esses riscos.
&ldquo;Existe uma dificuldade na vontade de aprender porque existe a regi&atilde;o da tomada de decis&otilde;es, que &eacute; mesma da preven&ccedil;&atilde;o e da l&oacute;gica. Ent&atilde;o, ela pode estar afetada. Tamb&eacute;m devemos levar em considera&ccedil;&atilde;o que essa regi&atilde;o ainda n&atilde;o est&aacute; formada nos jovens, pois s&oacute; termina de se formar dos 24 aos 30 anos e que est&aacute; afetada por esse uso excessivo de redes sociais&rdquo;, disse.
Entre o p&uacute;blico presente, conforme Fabiano, estavam pais, professores, psic&oacute;logos, j&aacute; que s&atilde;o os mais preocupados sobre a tem&aacute;tica.
&ldquo;Os jovens que estavam l&aacute; s&atilde;o todos acad&ecirc;micos e vieram falar comigo. Pediram dicas sobre a carreira de pesquisador e estavam preocupados consigo mesmo&rdquo;, contou.
<h2>Tour na Bol&iacute;via</h2>
O professor Fabiano de Abreu tamb&eacute;m &eacute; um dos palestrantes do maior evento de medicina da Bol&iacute;via, o XI Congreso Internacional de Medicina de La Universidad de Aquino, que acontecer&aacute; nas cidades de La Paz, Santa Cruz, Cochabamba e Oruro.
O neurocientista vai falar sobre os riscos das redes sociais para a intelig&ecirc;ncia, transtornos e doen&ccedil;as mentais e leva consigo o nome da Logos University International onde &eacute; Chefe do Departamento de Ci&ecirc;ncias e Tecnologia, da Universidad Santander onde &eacute; professor, cientista e embaixador do primeiro curso de neuroci&ecirc;ncia da hist&oacute;ria do M&eacute;xico, do Centro de Pesquisas e An&aacute;lises Her&aacute;clito - CPAH, da Redilat, rede de cientistas latino-americanos e da Society for Neuroscience dos Estados Unidos.

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Campus Party Brasília tratou dos riscos do mau uso da internet

Imagem de Taylorismo: a criação da teoria da administração científica no megacurioso

Entenda como o engenheiro Frederick Taylor se tornou o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores de gestão empresarial

<head></head><body>Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor decidiu publicar sua monografia&nbsp;Os Princípios da Administração Científica,&nbsp;onde argumentava que todas as falhas de um processo de trabalho poderiam ser resolvidas através de soluções científicas criadas por métodos de gerenciamento aprimorados.Dessa forma, empresas poderiam aumentar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106037-os-10-segredos-de-produtividade-de-elon-musk-para-um-sucesso-insano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">produtividade</a> do trabalho apenas por otimizar a maneira como ele era feito. Essa pesquisa se tornou tão relevante para o mercado que o Taylorismo — como foi batizado — ainda pode ser identificado nas empresas até os dias de hoje, nas forças armadas e até mesmo no meio esportivo. Entenda!<h2>O que é a administração científica?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25110824304124.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O taylorismo, ou a teoria da administração científica, foi uma teoria de administração criada e defendida pela primeira vez por Frederick Taylor. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118880-roger-boisjoly-o-engenheiro-que-tentou-impedir-o-desastre-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engenheiro</a> argumentava que era tarefa dos gerentes do local de trabalho desenvolver o sistema de produção adequado para alcançar a eficiência econômica.&nbsp;Foi então que Taylor desenvolveu os quatro princípios para que a gestão científica funciona. São eles:<ul><li>Metodologia científica: no taylorismo, cada trabalhador não deve usar uma "regra geral" para concluir suas tarefas, mas basear suas decisões na ciência para determinar qual o melhor caminho para seguir;</li><li>Trabalho baseado em aptidão: em vez de designar cada trabalhador aleatoriamente para determinado trabalho, o taylorismo defende que eles sejam divididos de forma que atuem na área que mais são capazes e utilizando sua capacidade máxima;</li><li>Monitorar o desempenho: cada empresa deve avaliar a eficiência de seus funcionários e fornecer instruções adicionais para que eles possam desempenhar seus cargos com eficiência máxima;</li><li>Dividir a carga de trabalho: no método taylorista, os gerentes devem saber planejar o dia a dia da empresa e treinar os outros funcionários. Enquanto isso, os trabalhadores devem desempenhar o que foram treinados para fazer.</li></ul><h2>História do taylorismo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/File:Bundesarchiv_Bild_183-19361-006,_Chemnitz,_Normierung_im_Frasmaschinenwerkes_Fritz_Heckert.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25111109554130.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A teoria da administração científica passou a surgir na época em que Frederick Taylor era funcionário da fabricante de aço dos Estados Unidos, Bethlehem Steel. Na siderúrgica, ele observou que os gerentes mal sabiam nada sobre como os trabalhos específicos eram realmente executados.&nbsp;Foi então que passou a projetar experimentos no local de trabalho que influenciariam seus famosos princípios de gerenciamento, principalmente um experimento envolveu melhorar a eficiência da escavação projetando novas escavadeiras otimizadas para diferentes materiais.&nbsp;Percebendo o sucesso das suas técnicas de estudo, Taylor passou a criar uma base para sua teoria, que seria finalizada alguns anos depois.&nbsp;<h2>Taylorismo x Fordismo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25111223632134.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Alguns anos mais tarde, o engenheiro mecânico <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/59833-aliados-do-nazismo-ford-e-as-ideias-antissemitas-que-inspiraram-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Henry Ford</a> passou a desenvolver o método de produção em massa usando tecnologia de linha de montagem. Logo, as máquinas poderiam realizar o trabalho humano de forma mais rápida e eficiente, algo que não agradou muito a visão de Frederick Taylor.O termo "fordismo", inclusive, nasceu quando Taylor acusou Ford de remover o orgulho que os seres humanos tinham em seus empregos e criar uma força de trabalho de trabalhadores não qualificados que eram apenas engrenagens da máquina. Muitas vezes o taylorismo é visto como base para o fordismo, mas qualquer fator em comum entre os dois acaba sendo muito mais uma coincidência.</body>

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Taylorismo: a criação da teoria da administração científica

Imagem de A incrível história da Esmeralda Bahia no megacurioso

A gigantesca esmeralda retirada da Bahia está em uma disputa judicial envolvendo o Brasil e os Estados Unidos

<head></head><body>Uma pedra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121459-antigos-romanos-podem-ter-perdido-mina-de-esmeraldas-para-nomades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esmeralda</a> de cerca de 400 quilos, retirada da Serra da Carnaíba, na Bahia, passou anos trancada um cofre localizado em Los Angeles, no estado norte-americano da Califórnia. O tamanho da pedra é mais ou menos o de um frigobar. A grande questão é que ninguém sabia quem era o seu dono.A história cinematográfica da Esmeralda Bahia envolve mentiras, traições, e até um furacão. A pedra foi encontrada em 2001 no povoado da Marota, na Bahia, e foi avaliada em cerca de US$ 400 milhões — aproximadamente R$ 1,9 bilhão.&nbsp;O governo brasileiro entrou na briga pela posse da pedra desde 2011, alegando que a esmeralda teria sido extraída ilegalmente no território brasileiro e contrabandeada para os Estados Unidos. Em 2014, a Advocacia Geral da União (AGU) tentou interromper o julgamento sobre a pedra. A disputa colocada pelo governo era contra uma empresa americana chamada FM Holdings.<h2>Quem vendeu a Esmeralda Bahia?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;El País&nbsp;" data-fonte-url="https://imagens.brasil.elpais.com/resizer/qTLvteBMIKc2YdPv1rADCPZnaqo=/1200x0/arc-anglerfish-eu-central-1-prod-prisa.s3.amazonaws.com/public/A7UIHZ6UBM5QEIGG7HYOTXR2QA.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24222141512009.jpg" alt="(Fonte: El País)">(Fonte: El País)A AGU contratou um advogado americano para intervir na corte que julga o processo. O objetivo era defender os interesses brasileiros e "repatriar" a pedra. Mas como ela foi parar nos Estados Unidos?A história dessa pedra, segundo a AGU, envolve o comércio ilegal de <a href="https://www.megacurioso.com.br/economia/69402-os-10-materiais-mais-caros-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bens minerais</a> entre os países. O diretor substituto do Departamento Internacional da AGU, Marconi Costa Melo, chegou a afirmar que "essas vendas acontecem sem nenhuma titularidade e os valores que são colocados são bem irrisórios". Por isso, a disputa pela esmeralda tinha também o objetivo de servir de exemplo e coibir este tipo de prática.Há pelo menos três versões sobre a venda da pedra. A primeira delas é contada por Darcy Carvalho, um comerciante de pedras preciosas em Campo Formoso, na Bahia. Ele teria comprado a Esmeralda Bahia por 10 mil reais e a vendido por 45 mil.A segunda versão, investigada pela justiça americana, é a dos comerciantes brasileiros Elson Ribeiro e Ruy Saraiva Filho. Ribeiro alega que a pedra pertencia à sua família, e que, de suas terras na Bahia, ela teria sido levada para São Paulo, onde foi vendida para o americano Anthony Thomas. A compra teria saído por cerca de 190 mil reais, mas a pedra nunca foi entregue na Califórnia, conforme o combinado.A intermediação desta venda havia sido feita por outro americano, chamado Keneth Conetto. Segundo Thomas, que alegava ser o dono da pedra, Keneth teria dito que a pedra havia sido roubada durante o trajeto do aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas.<h2>O Furacão Katrina entra na história</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24222729590017.jpg" alt="(Fonte: UOL)">(Fonte: UOL)Depois de desaparecer, a pedra teria sido levada para Nova Orleans, onde se perderia em 2005, por conta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/85469-10-incriveis-e-desconhecidas-curiosidades-sobre-os-furacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">furacão Katrina</a>. Ela estava trancada em um cofre que foi inundado, o que deixou a pedra presa no subsolo. Posteriormente, ela foi resgatada por mergulhadores e roubada por mafiosos, que a levaram para <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106534-como-a-frase-o-que-acontece-em-vegas-mudou-as-ferias-de-toda-uma-geracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Las Vegas</a>.Em 2008, a pedra foi descoberta em Vegas por dois detetives americanos, Mark Gayman e Scott Miller. Segundo os policiais, por ter sido reivindicada por várias pessoas e empresas, ela foi deslocada para Los Angeles. Foi aí que Anthony Thomas, o suposto comprador, viu a notícia da pedra apreendida e desconfiou que pudesse ser a sua Esmeralda Bahia. Ele começou a acusar o ex-amigo Keneth Conetto de ter sumido com a pedra e ter queimado a sua casa, o que levou à destruição de um documento que comprovaria a sua propriedade.Havia, por fim, uma terceira versão que foi investigada pela justiça americana, relatada pelos sócios da FM Holdings. Eles alegaram ter comprado a Esmeralda Bahia em 2009, em Las Vegas.<h2>De quem é a pedra?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24222939325019.jpg" alt="(Fonte: Pedras Preciosas)">(Fonte: Pedras Preciosas)Em 2015, a disputa da pedra foi resolvida e, infelizmente, o Brasil não foi o vencedor. A justiça americana decidiu favoravelmente à FM Holdings, encerrando assim a odisseia da Esmeralda Bahia.Independente do resultado deste julgamento, e do fato de que não conseguimos recuperar um tesouro nacional, uma coisa é certa: sua história é tão maluca que daria um bom filme.</body>

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A incrível história da Esmeralda Bahia

Imagem de Andy Warhol, um dos grandes artistas do movimento pop art no megacurioso

O retrato de Marilyn Monroe feito por Andy Warhol será leiloado em breve, e a expectativa é de que se torne a mais valiosa obra artística do século XX

Em mar&ccedil;o de 2022, a casa de leil&otilde;es Christie anunciou que vai colocar em leil&atilde;o uma das obras mais ic&ocirc;nicas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/moda/82213-ilustrador-mistura-icones-do-entretenimento-em-pop-art.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pop art</a>:&nbsp;o famoso retrato da atriz <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/44558-marilyn-monroe-teria-sido-assassinada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marilyn Monroe</a> feito pelo artista norte-americano <a href="https://www.megacurioso.com.br/moda/82272-a-influencia-e-o-legado-de-andy-warhol-para-o-mundo-da-moda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Andy Warhol</a>&nbsp;(1928-1987).&nbsp;
Estima-se que o leil&atilde;o deve chegar a US$ 200 milh&otilde;es &mdash; o que equivale, na moeda atual, a cerca de R$ 1 bilh&atilde;o. A obra se tornar&aacute; a mais valiosa realizada por um artista no s&eacute;culo XX.
Para muitos, talvez seja dif&iacute;cil entender como uma fotografia pode chegar a um valor t&atilde;o alto no mercado da arte. Para explicar isto, &eacute; preciso compreender a trajet&oacute;ria de Andy Warhol no campo art&iacute;stico &mdash; e, em especial, na pop art,&nbsp;estilo que ele influenciou profundamente.&nbsp;
<h2>&nbsp;Vida e obra de um artista pop</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/22190125303761.jpg" alt="(Fonte: B9)" />(Fonte: B9)
Seria injusto definir Andy Warhol como um artista pl&aacute;stico, pois sua obra transcendeu os limites dos g&ecirc;neros art&iacute;sticos: ele atuou como pintor, designer, fot&oacute;grafo e cineasta. Ele estudou Design na Universidade Carnegie Mellon, e logo come&ccedil;ou a trabalhar como ilustrador.
Seu talento foi logo reconhecido, e ele passou a colaborar com v&aacute;rias revistas famosas, como The New Yorker, Vogue e Harper&rsquo;s Bazaar. Ao mesmo tempo, Warhol tamb&eacute;m trabalhava na cria&ccedil;&atilde;o de an&uacute;ncios para marcas c&eacute;lebres, como Tiffany's e Columbia Records.
Warhol dizia sempre se lembrar do conselho de um professor de arte, que lhe disse que os artistas devem pintar sempre o que gostam, e n&atilde;o para agradar os outros. A partir disto, ele come&ccedil;ou a se dedicar a ilustra&ccedil;&otilde;es de objetos de sua predile&ccedil;&atilde;o (como sapatos e latas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/39086-coca-cola-10-curiosidades-sobre-uma-das-bebidas-mais-consumidas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coca-Cola</a>) e a desenvolver t&eacute;cnicas particulares para o seu trabalho, como o de aplicar tinta no papel e pintar linhas borradas.
Mas a verdade &eacute; que a maior contribui&ccedil;&atilde;o de Andy Warhol ao mundo foi al&eacute;m do seu trabalho: ele passou a questionar o conceito de arte e a forma como os artistas eram vistos.
<h2>A participa&ccedil;&atilde;o na pop art</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/22/22185626162760.jpg" alt="(Fonte: CNN Brasil)" />(Fonte: CNN Brasil)
O movimento da pop art,&nbsp;surgido na Inglaterra na d&eacute;cada de 1950, propunha uma cria&ccedil;&atilde;o de uma est&eacute;tica para as massas, elaborando obras art&iacute;sticas a partir de produtos da sociedade de consumo capitalista. Assim, questionava que a arte n&atilde;o estava restrita a locais espec&iacute;ficos e excludentes, como os museus ou galerias, mas poderia circular em todo lugar.
Andy Warhol come&ccedil;ou a se envolver com esse movimento a partir dos anos 1960, quando passou a investir mais em sua carreira como artista pl&aacute;stico. Sua obra se direcionou a uma tem&aacute;tica que misturava embalagens famosas, publicidade e celebridades.&nbsp;
Em 1962, ele desenvolveu uma t&eacute;cnica chamada de serigrafia fotogr&aacute;fica, que se tornaria a mais marcante de seu trabalho. Foi a partir da&iacute; que criou obras cultuadas at&eacute; hoje, como os retratos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105712-25-coisas-surpreendentes-sobre-a-vida-de-elvis-presley.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elvis Presley</a>, Elizabeth Taylor, e o mais famoso, de Marilyn Monroe, que ir&aacute; a leil&atilde;o.&nbsp;
Ao usar a t&eacute;cnica da serigrafia &mdash; criada h&aacute; s&eacute;culos pelos chineses &mdash;, fundamentada no uso da reprodu&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica, em vez de pinc&eacute;is, ele queria justamente criticar a frieza da produ&ccedil;&atilde;o de massa t&iacute;pica do s&eacute;culo XX.&nbsp;
Sua grande sacada foi ressignificar este tipo de trabalho: normalmente usada para criar coisas descart&aacute;veis, a serigrafia foi empregada para produzir uma obra art&iacute;stica marcante, mas sem a "habilidade" manual de um pintor. Algo, por fim, que tinha a cara do seu tempo &mdash; assim como todo o trabalho de Andy Warhol, continuamente homenageado mesmo depois de 35 anos de sua morte.

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Andy Warhol, um dos grandes artistas do movimento pop art

Imagem de As 7 obras que melhor definem a arte contemporânea no megacurioso

Conheça alguns dos principais trabalhos mundiais que definiram a arte contemporânea como uma expressão plural

<head></head><body>Período marcado pelo pós-guerra, a arte contemporânea trouxe uma verdadeira revolução para a expressão cultural global e permitiu a adaptação de diversas peças distintas, combinando elementos clássicos com novos estilos, visuais, conceitos e estéticas. A tendência, que apresentou o Pop Art e o minimalismo para o mundo, destacou-se pela grande aproximação com públicos atuais e a maior capacidade de interação já vista no meio artístico.Conheça abaixo algumas das peças que mais definiram o nascimento e ascensão da arte contemporânea e descubra como suas simbologias foram interpretadas para darem vida a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121079-modernismo-brasileiro-as-caracteristicas-das-obras-do-movimento-artistico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conceitos modernos</a>.<h2>1. Latas de Sopa Campbell, de Andy Warhol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25010426823000.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Famosa peça Pop Art do artista Andy Warhol, Latas de Sopa Campbell simboliza a cultura consumista norte-americana e a relevância dos meios de comunicação na propagação de produtos mercantis. Através da repetição do objeto, o material julga os exaustivos ciclos produtivos e a lógica capital por trás do excesso.<h2>2. Maman, de Louise Bourgeois</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25011134980001.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Inspiração para vários conceitos de ficção científica, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121197-afinal-a-aranha-de-jardim-e-venenosa-ou-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranha</a> gigante de Louise Bourgeois, apresentada em 1990 nas ruas norte-americanas, é uma escultura íntima e simbólica. A peça, com versões de até 30 metros criadas em uma gama diversificada de materiais, é uma homenagem à mãe da artista, que morreu quando Bourgeois tinha 21 anos.<h2>3. Eu Ainda Encaro Você, de Njideka Akunyili Crosby</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25011247511003.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Com ampla experiência cultural, a nigeriana Njideka Akunyili Crosby une projetos conceituais com traços tradicionais e cotidianos. Em Eu Ainda Encaro Você, é possível observar cenas e mosaicos se estendendo para duas mulheres africanas, à medida que a expansão das raízes contrasta com reflexos brilhantes e pessoas de menor destaque.<h2>4. Garota com Balão, de Banksy</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25011704464007.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Produzida pelo icônico artista de rua londrino Bansky, Garota com Balão é uma comunicativa obra que revela um contraponto com as cinzentas paredes inglesas. A produção surgiu em 2014 durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121094-refugiados-no-brasil-uma-realidade-critica-e-preocupante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crise dos refugiados</a> sírios e se repetiu em várias cidades, reforçando o apoio a campanhas políticas e causas humanitárias.<h2>5. Olhe, Mickey, de Roy Lichtenstein</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25011803027008.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Considerada uma das obras pioneiras do Pop Art, Olhe, Mickey consagrou Roy Lichtenstein, que desenvolveu sua própria assinatura em estilo cartum para dar vida não somente a personagens, mas a elementos de cena — como o balão. O trabalho, realizado sobre uma cena já existente, foi classificado como insulto às artes plásticas, mas abriu portas para novos padrões dialógicos nos quadrinhos.<h2>6. Bola Florida, de Takashi Murakami</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25011851652009.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Bola Florida, de Takashi Murakami, é uma obra que representa o universo 2D japonês, inspirado em produções clássicas de anime e mangá da década de 1990 e início dos anos 2000. Integrante do movimento "superflat", o projeto defende um legado histórico do país e aborda a sociedade do pós-guerra, com destaque para a euforia e revolução perceptiva.<h2>7. Porta 84, de Dorothea Tanning</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25012002730010.jpg" alt="(Fonte: The New York Times / Reprodução)">(Fonte: The New York Times / Reprodução)Com traços soltos, dinâmicas vivas e uso de técnicas de aquarela, o quadro Porta 84, de Dorothea Tanning, marcou o início do surrealismo figurativo em composições mais abstratas. O material apresenta um diálogo mental onde a única coisa que tem molde concreto é a porta, já que pensamentos e o contraste entre as duas mulheres — ligadas pela sola do pé — mostram um conflito aparente com predomínio de cores quentes.</body>

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As 7 obras que melhor definem a arte contemporânea

Imagem de Betty Brosmer: de modelo pin-up a ícone da indústria fitness no megacurioso

Conhecida por sua 'cintura impossível' e pelas dicas de exercícios, Betty também era uma mulher muito inteligente

<head></head><body>Betty Weider construiu seu império na indústria fitness ao lado do marido, o fisiculturista Joe Weider — criador do famoso concurso Mr. Olympia, que revelou <a href="https://www.megacurioso.com.br/esportes/41752-schwarzenegger-e-seus-musculos-no-bale.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Arnold Schwarzenegger</a>. Mas a história de Betty começa bem antes do casamento, em sua adolescência nos anos 1950.Nascida em 1935, na Califórnia, Betty Brosmer foi criada por um pai fã de esportes e aprendeu a gostar de todo tipo de exercícios. Descoberta por um fotógrafo aos 13 anos, se mudou aos 15 para trabalhar em Nova York, como modelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/75725-as-verdadeiras-mulheres-por-tras-das-ilustracoes-de-pin-ups.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pin-up</a> — aquele estilo clássico de fotos, com belas mulheres em poses provocantes, mas que podem até parecer inocentes hoje.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120748-e-possivel-ficar-mais-forte-apenas-atraves-da-imaginacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">É possível ficar mais forte apenas através da imaginação?</a></li></ul>Em pouco tempo, a beleza e o carisma da jovem Betty Brosmer a ajudaram a conquistar muito espaço na mídia norte-americana. Ela apareceu em todo lugar, de outdoors e capas de revista a caixas de leite. Mesmo que ainda fosse adolescente, Betty posava para fotos em que parecia um mulherão de 20 e tantos anos.&nbsp;Mas o que mais destaca a história de Betty de outras modelos de sua época é que a garota era muito inteligente. Ela sempre buscou contratos que, além de lhe pagar bem, lhe dessem direito sobre suas fotos, por exemplo. Assim, ela poderia receber um percentual por cada reprodução — até porque, na época, uma foto de pin-up poderia parar em milhões de pôsteres pelo país.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/27/27171126064008.jpg" alt="Betty Brosmer em sua época pin-up (Fonte: The Teal Mango / Reprodução)">Betty Brosmer em sua época pin-up (Fonte: The Teal Mango / Reprodução)<h2>Primeira dama da indústria fitness</h2>A entrada de Betty Brosmer no mundo fitness aconteceu quando ela foi convidada para posar nas revistas do fisiculturista Joe Weider, pioneiras nos Estados Unidos. Joe se apaixonou pela bela modelo, então conhecida por sua "cintura impossível" de tão fina, e começou a chamá-la cada vez mais para fotos. Em 1961, se casaram.A partir disso, Betty Weider começou a escrever as próprias colunas com dicas de musculação para mulheres, tornando-se uma das principais referências no assunto no mundo, por décadas. Diferente de diversas pessoas de sua indústria, ela defendia que as modelos deveriam sempre parecer saudáveis, por exemplo.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106617-relembre-os-padroes-de-beleza-feminina-e-masculina-de-cada-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Relembre os padrões de beleza feminina e masculina de cada década</a></li></ul>Schwarzenegger, que além de ganhador do concurso Mr. Olympia era amigo do casal, diz que a influência de Betty sobre o marido foi importantíssima para que seus negócios se tornassem um império do mundo fitness. Entre outras questões, ela aconselhou seu marido a trazer dicas para homens que só queriam entrar em forma, sem virar fisiculturista — o que expandiu muito o público das revistas e os transformou em celebridades.&nbsp;Ao longo das décadas, Betty Weider se tornaria muito mais conhecida por sua carreira como "a primeira dama da musculação", com suas origens pin-up quase esquecidas. Mas sua influência na época que foi tão grande que as fotos de Betty são relembradas até hoje — como no ensaio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117994-grammy-2021-quem-sao-os-maiores-vencedores-da-historia-da-premiacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Billie Eilish</a> para a revista Vogue, em 2021. A história de Betty e Joe Weider também inspirou o filme "Bigger", em 2018. &nbsp;</body>

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Betty Brosmer: de modelo pin-up a ícone da indústria fitness

Imagem de 6 fatos curiosos sobre George Orwell no megacurioso

Se você é um dos incontáveis fãs do autor de '1984'e 'A revolução dos bichos', este texto é para você

<head></head><body>O escritor inglês George Orwell&nbsp;(1903-1950) é até hoje muito cultuado pela sua obra. Dentre seus livros mais famosos, estão <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121036-quem-e-o-grande-irmao-no-programa-big-brother-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a>&nbsp;(distopia sobre um regime totalitário marcado pela vigilância a todos os cidadãos) e A Revolução dos Bichos&nbsp;(uma sátira com bichos de uma fazenda que faz uma crítica ácida ao socialismo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120308-as-atrocidades-cometidas-por-josef-stalin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stalin</a>).&nbsp;Sua obra, no entanto, é apenas uma parte da vida deste talentoso artista. Se você é um dos seus incontáveis fãs, então confira esta lista que preparamos com seis curiosidades sobre Orwell.<h2>1. Seu nome não era George Orwell</h2><span class="img-fc" data-fonte="ullstein bild DTL/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornal%C3%ADstica/george-orwell-george-orwell-writer-great-britain-foto-jornal%C3%ADstica/541780735?adppopup=true"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24193859515508.jpg" alt="(Fonte: ullstein bild Dtl./Getty Images)">(Fonte: ullstein bild Dtl./Getty Images)Nem todo mundo sabe, mas George Orwell não era seu nome de fato. Seu verdadeiro nome era Eric Arthur Blair. Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pseudônimo</a> teria surgido por conta de uma grande reviravolta na vida do escritor, após ter passado por alguns conflitos armados enquanto servia ao exército. Ele tirou seu sobrenome do Rio Orwell, que percorre o sudeste da Inglaterra.<h2>2. Ele tinha vários fãs famosos</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/EJORm7Hgt94" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>O texto crítico de George Orwell gera novos admiradores até hoje. Mas ele também teve fãs emblemáticos — que, inclusive, homenagearam seus livros em suas obras. O escritor Anthony Burgess, autor de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105635-nao-e-sempre-que-cenas-de-sexo-dao-certo-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Laranja Mecânica</a>,&nbsp;disse que seu romance (também um clássico) foi influenciado por 1984,&nbsp;obra que considera uma das cinco maiores distopias da ficção científica.<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114451-david-bowie-inspira-nome-de-dinossauro-recem-descoberto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">David Bowie</a> foi outro fã célebre. Ele sonhava em transformar <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/209934-1984-conheca-6-edicoes-especiais-obra-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a>&nbsp;em um musical, mas isto nunca aconteceu. Entretanto, Bowie homenageou o livro em seu disco Diamond Dogs,&nbsp;de 1974,&nbsp;que contém as músicas "1984" e "Big Brother".&nbsp;<h2>3. Ele faz vários bicos durante a vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24194441437511.jpg" alt="(Fonte: Flickr)">(Fonte: Flickr)Por mais que ele tenha vindo de uma classe abastada, Orwell ralou durante toda a sua vida, e trabalhou em vários bicos enquanto escrevia seus livros. Ele foi policial na Birmânia, professor de ensino médio, balconista de livraria, propagandista da BBC, editor e correspondente de guerra.&nbsp;Orwell também teve trabalhos mais "simples", como lavador de pratos em Paris e coletor de lúpulo para cervejarias na Inglaterra. Ele usaria depois essas experiências para escrever o livro Na pior em Paris e Londres&nbsp;(1933).<h2>4. George Orwell tinha tatuagens</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24194057812509.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Enquanto trabalhava como policial na Birmânia, George Orwell tatuou os dedos. Um homem que o conheceu disse ao biógrafo Gordon Bowker que as tatuagens eram pequenas manchas azuis e ficavam nas juntas dos dedos.A inspiração teria saído das tribos birmanesas, que acreditavam que as tatuagens os protegiam. As tatuagens de Orwell são certamente mais um detalhe que se associa à rebeldia ao status quo&nbsp;que o escritor sempre manifestou em sua obra.<h2>5. Ele teve uma amante brasileira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24191538795492.jpg" alt="(Fonte: GZH)">(Fonte: GZH)Segundo Jeff Meyers, biógrafo e autor de Orwell: Wintry Conscience of a Generation, Orwell teria conhecido a gaúcha Mabel Lilian Sinclair Fierz, filha de um casal inglês, que se mudou para Londres aos 17 anos.Eles se envolveram emocionalmente, mas Mabel também teve grande importância na sua vida profissional. Isto porque foi ela que convenceu o editor Leonard Moore a publicar, em 1933, o primeiro livro do escritor, Na pior em Paris e Londres. Mabel morreu em 1990, aos 100 anos.<h2>6. O manuscrito de A Revolução dos Bichos quase foi destruído</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Folha Vitória&nbsp;" data-fonte-url="https://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/vem-ler-comigo/wp-content/uploads/2020/09/revolucao-dos-bichos-resumo-e-licoes-da-obra-venha-conferir.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/24/24193625061503.jpg" alt="(Fonte: Reprodução)">(Fonte: Reprodução)Em 1944, a casa de George Orwell em Londres foi atingida por uma bomba alemã. Por sorte, Orwell, sua esposa e seu filho estavam fora no momento. O escritor trabalhava no jornal britânico Tribune e, ao voltar para casa, ficou horas e horas revirando os escombros procurando o manuscrito do seu livro A Revolução dos Bichos.&nbsp;Para nossa sorte, ele o encontrou.</body>

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6 fatos curiosos sobre George Orwell

Imagem de 4 obras de arte inspiradas em terríveis acontecimentos no megacurioso

Nem sempre a arte surge de coisas belas. Preparamos uma lista de obras famosas criadas a partir de acontecimentos históricos trágicos

<head></head><body>A inspiração para a arte, muitas vezes, tem raízes misteriosas. Pois acredite: alguns artistas tiraram ideias para suas obras mais famosas de eventos tenebrosos que aconteceram pelo mundo.É difícil saber se essas obras fazem pensar ou apenas perpetuam o sofrimento causado por estes episódios. De todo modo, preparamos esta lista para você também as conheça.<h2>1. Tumbling Woman II, do escultor Eric Fischl</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian American Art Museum&nbsp;" data-fonte-url="https://s3.amazonaws.com/assets.saam.media/files/styles/x_large/s3/files/images/2013/SAAM-2013.86_6.jpg?itok=v6a4UHqP"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21223558578008.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian American Art Museum)">(Fonte: Smithsonian American Art Museum)A escultura de bronze de Eric Fischl, Ten Breaths: Tumbling Woman II&nbsp;(2007-2008), mostra, aparentemente, algo óbvio: uma mulher caindo. Mas basta ler mais sobre a obra ou as declarações do artista para entender a sua verdadeira intenção.Tumbling Woman II&nbsp;usa uma figura feminina para representar a dimensão humana da tragédia vivenciada em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119877-11-de-setembro-ataque-as-torres-gemeas-completa-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">11 de setembro de 2001</a>, com o ataque terrorista da Al-Qaeda às Torres Gêmeas, em Nova York. Fischl explica: “nós assistimos, incrédulos e desamparados, naquele dia selvagem. As pessoas que amamos começaram a cair, desamparadas e incrédulas.”&nbsp;Quando o ataque ocorreu, algumas pessoas que estavam dentro dos prédios pularam deles para evitar morrerem queimadas. Elas, obviamente, acabaram morrendo. Esta obra é bem sucedida no retrato do sofrimento humano passado por esses indivíduos.<h2>2.&nbsp;Human Laundry, de Claire Zinkeisen</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21224708781013.jpg" alt="(Fonte: Imperial War Museum)">(Fonte: Imperial War Museum)Poucos acontecimentos banalizaram tanto a existência humana quanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119888-holocausto-como-um-judeu-preso-enviava-cartas-a-esposa-secretamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto</a> perpetrado pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116850-como-um-dono-de-motel-na-espanha-ajudou-a-derrotar-o-nazismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nazistas</a> contra os judeus. A pintura Human Laundry, criada pela artista Doris Clare Zinkeisen, em 1945, quer retratar justamente o horror deste episódio.No quadro, vemos uma fila de mesas de madeira com várias pessoas, de aparência esquelética. Cada uma delas está sendo limpa por um homem ou uma mulher em uniforme branco, que as lavam com sabão e depois depositam a água em um balde.&nbsp;Dois sujeitos no quadro têm uma posição diferente: não sabemos se eles estão trazendo uma pessoa ou removendo um corpo de alguém que morreu depois do sofrimento extremo de um campo de concentração.Uma análise da obra diz que, na pintura, “Zinkeisen encontra um motivo eficaz no contraste entre os corpos arredondados e bem alimentados da equipe médica alemã e os corpos esqueléticos de seus pacientes”. Cada detalhe da obra é importante: observe, por exemplo, as posturas resignadas e mesmo indiferente das enfermeiras e o ar desesperançoso dos prisioneiros.<h2>3. Guernica, de Pablo Picasso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21230009102019.jpg" alt="(Fonte: Chema Moya/EFE)">(Fonte: Chema Moya/EFE)Aqui estamos diante de um dos quadros mais famosos da história da arte. A Guernica foi criada em 1937 pelas mãos do pintor espanhol <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118594-6-costumes-bastante-peculiares-de-artistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pablo Picasso.</a> A obra evidencia a dor, a angústia, o pânico e a tristeza do povo espanhol por consequência do bombardeio ocorrido na cidade de Guernica, em 1937, durante a Guerra Civil Espanhola.&nbsp;No quadro, vemos um touro, um cavalo, partes de corpos, rostos com expressões aterrorizadas, uma espada quebrada nas mãos de um sujeito quase morrendo, uma mulher que agoniza. Tudo no quadro expressa desespero e sofrimento.O mural foi pintado a óleo em tons de preto, azul e branco. A falta de cores é intencional, pois remete às consequências do bombardeio na vida daquela população após a tragédia.<h2>4. A coluna partida, de Frida Kahlo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/21/21231219243024.jpg" alt="(Fonte: Museo Dolores Olmedo Patiño)">(Fonte: Museo Dolores Olmedo Patiño)<a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/103146-10-curiosidades-sobre-a-vida-de-frida-kahlo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Frida Kahlo</a> pintou o quadro A coluna partida&nbsp;em 1944, logo após ter passado por uma cirurgia na coluna cerebral, que a deixou acamada e presa a um espartilho metálico. Frida sentia dores intensas nas costas e no resto do corpo por conta de ter sofrido <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121431-poliomielite-baixa-vacinacao-traz-novos-casos-e-sinal-de-alerta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poliomelite</a> na infância e, depois, por ter se envolvido em um acidente de ônibus terrível em que fraturou vários ossos.No quadro, ela retrata a si mesma. Está de pé em meio a uma paisagem árida. Seu tronco está envolvido por faixas que impedem a ruptura do seu corpo, pois seu torso está aberto. Um pilar quebrado substitui sua coluna vertebral, e seu rosto está banhado em lágrimas. O corpo está cravado com pregos.Por mais que essa obra represente o sofrimento da artista, ela tem elementos impressionantes. Note, por exemplo, que por mais que chore, seu rosto não expressa dor. Na verdade, sua expressão é forte e desafiadora. Ao ser perguntada por que se retratava em seus quadros com tanta frequência, Frida respondeu que era porque estava sempre sozinha e se conhecia melhor que qualquer um.</body>

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4 obras de arte inspiradas em terríveis acontecimentos

Imagem de Por que os norte-americanos são tão ruins de geografia? no megacurioso

Entenda porque é tão comum assistir vídeos de habitantes dos Estados Unidos mostrando desconhecimento sobre outros países

Os Estados Unidos podem at&eacute; ser uma superpot&ecirc;ncia em v&aacute;rios segmentos, mas em uma coisa a internet internacional parece concordar: eles n&atilde;o sabem absolutamente nada de geografia. Basta uma breve pesquisa no Youtube e voc&ecirc; ver&aacute; norte-americanos chamando a Europa de pa&iacute;s, dizendo que a R&uacute;ssia fica na &Aacute;frica ou qualquer tipo de absurdo que voc&ecirc; possa imaginar.
Em 2010, inclusive, a Avalia&ccedil;&atilde;o Nacional do Progresso Educacional dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">EUA</a> revelou que menos de um ter&ccedil;o dos estudantes norte-americanos s&atilde;o de fato proficientes em geografia. Isso sugere que existe uma falta de &ecirc;nfase na alfabetiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica nos curr&iacute;culos escolares e outros problemas estruturais. Vamos entender mais sobre o tema!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120519-por-que-tantos-brasileiros-tem-o-mesmo-sobrenome.htm#:~:text=Isso%20porque%20os%20sobrenomes%20existentes,na%20Espanha%20ou%20em%20Portugal." target="_blank">Por que tantos brasileiros t&ecirc;m o mesmo sobrenome?</a>
<h2>Falhas no ensino</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25150207141303.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Quando paramos para analisar, a dificuldade da popula&ccedil;&atilde;o norte-americana em interpretar mapas &eacute; algo gritante. Uma pesquisa feita pelo National Geographic, em 2006, mostrou que 63% dos jovens americanos n&atilde;o conseguiam encontrar o Iraque no mapa &mdash; apesar de os EUA terem um conflito de longa data com o pa&iacute;s asi&aacute;tico.
Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, 50% dos entrevistados n&atilde;o conseguiram achar Nova York, uma das cidades mais relevantes do pa&iacute;s. Mas a explica&ccedil;&atilde;o para isso parece ser bem simples: menos de 30% desse grupo acha necess&aacute;rio saber localizar os pa&iacute;ses que aparecem nos notici&aacute;rios.
Inclusive, a alfabetiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica tende a diminuir at&eacute; os estudantes chegarem no ensino m&eacute;dio da grade curricular norte-americana. Portanto, &eacute; de se imaginar que o n&iacute;vel de conhecimento dos estudantes diminua consideravelmente at&eacute; a vida adulta. Dessa forma, a pergunta que n&atilde;o quer calar &eacute;: por que os norte-americanos acham a geografia t&atilde;o irrelevante assim?
<h2>Desd&eacute;m pela geografia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/25/25150210125305.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Embora a tecnologia pare&ccedil;a ser o primeiro inimigo a ser culpado pelas falhas nos processos de aprendizagem dos estudantes, os primeiros dados falam o contr&aacute;rio. Segundo o National Geographic, jovens adultos que usaram a internet para se informar sobre not&iacute;cias globais se sa&iacute;ram melhor do que os outros estudantes nas quest&otilde;es geogr&aacute;ficas.
Sendo assim, a internet parece mais aprimorar o conhecimento do que atrapalh&aacute;-lo. Um dos grandes problemas, na realidade, talvez seja o fato do mundo ter se dedicado &agrave;s disciplinas mais t&eacute;cnicas. Dessa forma, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39387-geografia-maluca-tv-americana-erra-feio-e-poe-hong-kong-dentro-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">geografia</a> teria perdido espa&ccedil;o para a matem&aacute;tica, f&iacute;sica, inform&aacute;tica e por a&iacute; vai, pois essas s&atilde;o mais relevantes na vis&atilde;o do mundo corporativo.
Mas isso gera problemas s&eacute;rios de interpreta&ccedil;&atilde;o. Por exemplo, 75% dos entrevistados n&atilde;o conseguiram identificar Israel em um mapa. Em amplo contexto, isso significa que os estudantes norte-americanos jamais conseguiriam notar que esse pa&iacute;s foi esculpido em territ&oacute;rio predominantemente mu&ccedil;ulmano e que isso fala muito sobre os conflitos com a Palestina.
Por esse e outros motivos, a geografia n&atilde;o pode ser vista apenas como um atalho para encontrar as coisas no mapa, mas tamb&eacute;m como um guia para disputas contempor&acirc;neas, aprendizado sobre outras culturas e compreens&atilde;o refinada sobre o mundo em que vivemos.

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