Várias companhias aéreas evitam incluir o número 13 nas fileiras de seus voos, mas superstição não é a única causa.

<p>Que o número 13 não costuma ser visto com bons olhos por muitas pessoas, isso não é surpresa para ninguém. Porém, há quem possua uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127716-de-onde-surgiram-algumas-das-supersticoes-mais-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">superstição</a> tão grande relacionada a esse número — sobretudo se estiver relacionado com uma sexta-feira — ao ponto de evitar qualquer relação com ele. Um exemplo bem incomum é que, em algumas companhias aéreas, as aeronaves não possuem as fileiras de número 13.</p><p>Existem exemplos desse tipo no mundo da aviação em diversos países, mas especialistas garantem que a superstição não é o único fator determinante. Geralmente, tudo indica que <strong>a ausência de algumas fileiras nas aeronaves é justificada por motivos de padronização</strong> — e não apenas para evitar o azar.&nbsp;</p><h2>Ausência da fileira 13</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/13/13002201725456.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>De acordo com informações obtidas pelo portal <i>Travel + Leisure</i>, uma das principais motivações para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124119-as-companhias-aereas-mais-e-menos-seguras-em-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">companhias aéreas</a> pularem os números das linhas é apresentar uniformidade em suas acomodações. O Boeing 737 não tem filas 4,5 ou 6 para fornecer mais espaço para as filas 1, 2 e 3 — as quais normalmente acomodam passageiros da primeira classe.</p><p>Outras fileiras são "puladas" para facilitar a reserva e a localização de assentos e para manter um número de linhas final redondo e uniforme, como 30 ou 40. Todo esse salto de assentos torna mais fácil ignorar um número percebido como "azarado", como o 13. Companhias aéreas internacionais como a Lufthansa e a Ryanair são alguns exemplos que evitam essa numeração em sua contagem.&nbsp;</p><p>No Brasil, a Latam e a Azul não têm qualquer restrição em relação ao uso do número 13 em suas aeronaves, mas o mesmo não pode ser dito sobre a Gol — que não conta com a fila deste número. E quem pensa que 13 é o único número a ser esnobado por superstição está totalmente enganado. Na Itália, por exemplo, é mais comum que as fileiras de número 17 não existam, uma vez que essa numeração tem conotação adversa no país.&nbsp;</p><h2>A superstição do número 13</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/13/13002222586459.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Como dito anteriormente, basta uma breve pesquisa e você encontrará várias empresas voltadas para o cliente que evitam utilizar o número 13. Ou seja, não apenas companhias aéreas têm problema com essa numeração. Em alguns hotéis, por exemplo, o 13º andar é simplesmente ignorado.&nbsp;</p><p>Toda <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/39045-voce-sabe-qual-e-a-origem-das-superticoes-ao-redor-da-sexta-feira-13.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sexta-feira 13</a> também é basicamente vista como "data internacional do azar", o que faz com que os mais supersticiosos evitem participar de eventos importantes nessas datas. Mas qual o motivo de todo esse medo?</p><p>Dentro da mitologia nórdica, o deus da travessura Loki uma vez invadiu um jantar em Valhalla, trazendo o caos em seu rastro e elevando o número de divindades para 13 — desequilibrando a harmonia de um reino sagrado. Já no cristianismo, o número 13 representa a chegada do último participante da Última Ceia, Judas Iscariotes, o homem que traiu Jesus Cristo.&nbsp;</p><p>Naturalmente, não há nenhuma evidência objetiva de que um avião com a fileira 13 esteja mais propenso a sofrer um acidente. De qualquer forma, às vezes é melhor se prevenir.</p>

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Por que a fileira 13 não existe em alguns aviões?

Localizada em Nevada, nos EUA, a caverna Lovelock é alvo de lendas misteriosas.

<p>Algumas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123343-as-6-lendas-mais-antigas-sobre-monstros-e-seres-mitologicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lendas</a> sobre gigantes que ganharam destaque no século passado têm relação com a caverna Lovelock. Localizada perto da cidade homônima em Nevada, nos Estados Unidos, ela teria sido o lar de <strong>pessoas com tamanho maior que a média e cabelos ruivos</strong>, conforme as histórias contadas na região.</p><p>Usada como abrigo em séculos anteriores, a caverna foi redescoberta em 1911 quando dois mineiros a exploraram em busca de fezes de morcego para vender como fertilizante. Porém, a dupla encontrou muito mais do que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118857-guano-o-segredo-trazido-pelas-fezes-de-morcego.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guano</a> durante as escavações, se deparando com <strong>objetos que aparentavam ter milhares de anos</strong>.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/21/21105819229078.jpg" alt="Entrada da caverna Lovelock. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Entrada da caverna Lovelock. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>A descoberta chamou a atenção de arqueólogos, que deram sequência ao trabalho. Nos anos seguintes, eles encontraram ainda mais <strong>artefatos milenares e grandes quantidades de ossos</strong>, incluindo esqueletos inteiros e até alguns com pelos preservados e de coloração avermelhada.</p><p>Foi nesse período que começaram os primeiros boatos a respeito de supostos ossos de gigantes encontrados na caverna Lovelock. De acordo com o <i>IFLScience</i>, alguns relatos sugeriam <strong>esqueletos de pessoas com mais de 2,30 m de altura</strong>, enquanto outros apontavam seres ainda maiores.</p><h2>Lenda indígena</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/21/21110326427080.jpg" alt="A escritora Sarah Winnemucca descreveu a lenda indígena em um livro lançado em 1882. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>A escritora Sarah Winnemucca descreveu a lenda indígena em um livro lançado em 1882. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Com os boatos se espalhando, muitas pessoas passaram a acreditar que se tratava dos <strong>restos mortais de uma suposta raça de gigantes descrita pelos paiutes do norte</strong>, povo nativo do estado de Nevada. Segundo os indígenas, esses homens de tamanho avantajado, chamados “Si-Te-Cah”, eram cruéis e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120602-3-paises-onde-tribos-ainda-praticam-o-canibalismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canibais</a>.</p><p>Eles teriam sido exterminados durante uma violenta batalha na área que se transformou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125221-6-das-cavernas-mais-impressionantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caverna</a> Lovelock, levando a especulações de que a lenda indígena era real, após a descoberta das ossadas. Mas para a historiadora Adrienne Mayor, <strong>a história verdadeira é bem diferente dos mitos que cercam a região</strong>.</p><p>De acordo com ela, <strong>empresários locais se aproveitaram da história indígena para espalhar as lendas de seres gigantes que viviam na caverna com o objetivo de atrair turistas</strong>. Além disso, o sítio arqueológico de Lovelock possuía esqueletos de animais como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/empresa-diz-ter-descoberto-como-ressuscitar-mamutelanoso" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamutes</a> e ursos que podem ter sido confundidos com ossadas de humanos.</p><h2>Relíquias arqueológicas da caverna Lovelock</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/21/21110800273081.jpg" alt="Artefatos encontrados em Lovelock. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Artefatos encontrados em Lovelock. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Os restos mortais dos supostos seres mitológicos gigantes não são os únicos materiais encontrados em Lovelock. Foram achados em torno de <strong>10 mil objetos</strong>, incluindo ferramentas, cestas e armas — entre os destaques estão enfeites com pele e penas de patos, sandálias com 38 cm de comprimento e um calendário primitivo.</p><p>Estima-se que <strong>a ocupação da caverna tenha iniciado por volta de 1500 a.C.</strong>, com os paiutes do Norte sendo os últimos habitantes. Estudos feitos por universidades americanas sugerem que os restos mortais não eram tão grandes quanto se afirmava, embora alguns pudessem medir quase 1,90 m de altura.</p>

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Lovelock: a caverna que teria sido lar de seres gigantes ruivos e canibais

Do Post-It ao Kinder Ovo, relembre itens emblemáticos que marcaram época, estão no imaginário coletivo e celebram 50 anos em 2024.

<p>Ah, os anos 1970. Período de efervescência cultural, transformações na sociedade, mas também do surgimento de itens icônicos que marcaram a história. Agora, em 2024, alguns muito conhecidos de nós, brasileiros, celebram a impressionante marca de 50 anos.</p><p>Ainda vivos no nosso imaginário e, parcela considerável, firmes no cotidiano de muita gente, trouxemos suas histórias para relembrarmos o surgimento deles. Saídos de garagens, pequenos escritórios ou laboratórios, certamente você também tem eles na sua trajetória. Confira.</p><h2>1. Post-It</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/19/19210037425020.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Um post-it ajuda muita gente na organização das tarefas. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Seja para lembrar de passar na padaria na saída do trabalho, para não esquecer de tomar um remédio ou deixar um recado fofo uma pessoa querida, todos nós já utilizamos o Post-It, aqueles bloquinhos de anotações com cola para afixação em superfícies. Marca registrada da 3M, ela se tornou símbolo do real produto, a nota adesiva.</p><p>Seu surgimento se deu quando um funcionário da empresa, Art Fry, usou um adesivo de pressão criado por seu colega, Spencer Silver, para afixar uma página de seu hinário da igreja sem danificá-la. Daí surgiu a ideia de lançar essa invenção como um produto. A cor tradicional, amarela, foi escolhida ao acaso, já que era a cor das páginas de rascunho do laboratório.</p><h2>2. Cubo Mágico</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/19/19210245487021.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>As crianças costumam adorar o Cubo Mágico. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Popularmente chamado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/233731-veja-montar-cubo-magico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cubo Mágico</a>, o Cubo de Rubik é outro a celebra 50 anos em 2024. Desenvolvido pelo húngaro Erno Rubik, um apaixonado por quebra-cabeças, foi lançado visando fazer crianças aprenderem sobre objetos tridimensionais.</p><p>Todavia, Rubik criou o cubo em virtude de seu fascínio pela geometria. Ele queria apenas ser desafiado a solucionar o objeto.</p><h2>3. Código de barras</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20073046508000.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>É impossível imaginar um comércio que não use código de barras. (Fonte: GettyImages)</figcaption></figure></figure><p>Poucas coisas são tão universais quanto o código de barras. Agora, esse que você encontra de embalagens de pão a livros é o padrão conhecido como UPC, que completa cinco décadas este ano.</p><p>Criado por Joe Woodland quando este curtia um dia na praia, passou por testes e protótipos até que, em 1974, convenceu uma empresa de chicletes a inseri-la em sua embalagem. Relatos afirmam que ele sabia que aquilo revolucionaria as compras - e não estava errado.</p><h2>4. <i>Carrie, a Estranha</i>, primeira obra de Stephen King</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20073327247001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Carrie, de Stephen King, segue assustando muita gente. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123349-stephen-king-5-fatos-desconhecidos-sobre-o-rei-do-horror.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a> é conhecido como mestre do terror, mas nada disso seria possível sem <i>Carrie, a Estranha</i>, sua primeira obra literária publicada e que daria origem ao também cultuado filme de terror.</p><p>O livro conta a história de Carrie White, uma jovem garota bastante tímida, nada popular e um tanto desajustada. Vítima de <i>bullying&nbsp;</i>dos colegas e de abusos da mãe, ela passa a retaliar com poderes telecinéticos.</p><h2>5. Lipoaspiração</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20073455716002.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>A lipoaspiração foi a esperança de muita gente de ter um corpo mais magro e modelado. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Convenhamos, por muitas décadas era difícil encontrar uma celebridade que não tivesse recorrido à lipoaspiração - que, hoje, deu espaço à <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120986-harmonizacao-facial-o-que-e-como-e-feita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">harmonização facial</a> no panteão das intervenções cirúrgicas das estrelas.</p><p>Pois o procedimento chega à marca de 50 anos de seu método moderno, adaptado pelos médicos (e pai e filho) Arpad e Giorgio Fischer a partir da forma "original", primeiramente documentada em 1921.</p><h2>6. Kinder Ovo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20073822362003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>O Kinder Ovo continua sendo um objeto de desejo dos pequenos. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>Dá para afirmar sem muito risco de erro que o Kinder Ovo passa de geração para geração há cinco décadas. Criado em 1974, o "ovo de chocolate com uma surpresa dentro" é sucesso entre quase todas as crianças, bastante pelo chocolate, mas especialmente pelo brinquedo que o acompanha.</p><p>Nem mesmo o custo elevado é capaz de impedir que os ovinhos da Kinder desapareçam das gôndolas de supermercado. Curiosamente, nos Estados Unidos, a marca vive um embate de quase 30 anos com órgãos de proteção do consumidor. Eles consideram a surpresa um risco à vida das crianças, podendo causar asfixia por seu pequeno tamanho.</p><h2>7. <i>Dungeons &amp; Dragons</i></h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20074140846004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Dungeons &amp; Dragons animou muitos jogadores pelo mundo todo. (Fonte: GettyImages)</figcaption></figure></figure><p><i>Dungeons &amp; Dragons</i> é o RPG mais popular do mundo, elemento da cultura pop presente em séries, livros, brinquedos e filmes. Concebido para ser um jogo de tabuleiro que simulava um combate medieval, tornou-se uma brincadeira de fantasia por conta do pequeno guia incluído na caixa que detalhava como <i>Dungeons &amp; Dragons&nbsp;</i>poderia ser usado para este propósito.</p><p>Sucesso imediato, esgotou em cerca de um ano após seu lançamento. E se você não sabe, o desenho <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/271696-40-anos-caverna-dragao-7-curiosidades-desenho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><i>Caverna do Dragão</i></a> é inspirado no universo do jogo.</p><h2>8. Volkswagen Golf</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20074248412005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>O Volkswagen Golf segue popular na Europa. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure><p>As gerações mais novas podem até não saber, já que o Volkswagen Golf foi descontinuado no Brasil em 2019, após alguns anos de quedas expressivas nas vendas. No entanto, o carro lançado em 1974 reina na Europa, o que garante a ele que siga sendo o carro de maior sucesso de vendas da história da montadora. Curiosamente, ele foi criado para substituir o Fusca, do qual também tomou o posto de maior vendedor.</p>

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8 itens icônicos que comemoram 50 anos em 2024

Se você é fã de queijos franceses como o camembert, pode ter que se despedir deles em breve.

<p>Se você é muito fã de queijos, pode começar a preparar a despedida de alguns. Os mais tradicionais queijos franceses — como o brie, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128470-por-que-o-queijo-mofado-nao-faz-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camembert</a> e o queijo azul (feito de leite de cabra) — correm o risco de desaparecer por conta de uma crise na diversidade microbiana.</p><p>A informação foi dada em um comunicado do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS) na França, com base em pesquisas de investigadores da Universidade Paris-Saclay. O camembert, especificamente, estaria em vias de ser extinto, de acordo com o CNRS.</p><h2>O queijo e a crise na identidade francesa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/10/10193555486010.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Vale lembrar que um possível fim dos queijos tem a ver não apenas com a extinção dos sabores que eles carregam, mas com aspectos importantes da identidade dos franceses. O camembert, por exemplo, é um queijo macio e cremoso que leva esse nome por ser de Camembert, na Normandia, no norte do país.</p><p>A queijeira Anne-Marie Cantin declarou à <i>CNN&nbsp;</i>que o camembert é um símbolo francês. "Qual é a imagem típica da França? Uma garrafa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/101648-voce-sabe-por-que-vinho-tinto-da-dor-de-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vinho tinto</a>, uma baguete e um camembert. É o nosso queijo nacional", pontuou.</p><p>O problema está nas cepas presentes nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115828-10-fungos-que-parecem-ter-saido-direto-da-ficcao-cientifica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungos</a>. Ao longo da história, vários queijeiros usaram cepas do fungo <i>Penicillium biforme</i> para fazer o camembert. Cada cepa usada, por ser um pouco diferente, criava novos sabores específicos desse queijo.</p><p>Muito tempo depois, os profissionais passaram a usar apenas a <i>Penicillium camemberti,&nbsp;</i>uma cepa albina. “Acredita-se que seja um mutante branco selecionado da espécie cinza-verde<i>&nbsp;Penicillium commune&nbsp;</i>por sua cor no início do século XX”, lê-se em estudo da Universidade Paris-Saclay.</p><p>Acontece que ela foi se tornando tão popular que virou o "padrão ouro" para a criação do brie e camembert. Isso fez com que o camembert, principalmente, fosse ficando uniforme.</p><h2>O problema da padronização dos fungos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/10/10193457324004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Ocorre uma questão delicada: a<i>&nbsp;Penicillium camemberti</i> já não é capaz de se reproduzir a partir de outros fungos. Por conta disso, os queijeiros tiveram que "cloná-la". Só que esse processo levou ao desenvolvimento de mutações no genoma da cepa e, por consequência, ela perdeu a capacidade de produzir esporos assexuados.</p><p><strong>Em razão dessa ação humana, a indústria queijeira tem cada vez mais dificuldades de encontrar esporos do&nbsp;</strong><i><strong>Penicillium camemberti.</strong>&nbsp;</i>“A indústria alimentar exerceu tanta pressão sobre a seleção de fungos que a diversidade microbiana entre os queijos produzidos industrialmente tornou-se extremamente empobrecida”, afirmou o relatório do CNRS.</p><p>O risco se estende a outros queijos tradicionais, como o brie, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118772-comer-alimentos-mofados-realmente-faz-mal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gorgonzola</a> e o roquefort. Ainda assim, haveria uma chance de salvação: "Os produtores de queijo poderiam simplesmente inocular o leite de vaca com outros fungos<i>&nbsp;P. biforme,</i> que está intimamente relacionado com a cepa albina, embora possa dar aos queijos uma aparência e aroma ligeiramente diferentes", escreveu Benji Jones, em artigo no portal <i>Vox</i>.</p><p>Apesar disso, Bruno Lefèvre, diretor-geral da associação de produtores de queijo Les fromageries de Normandie, declarou que há um exagero no temor dos queijeiros. “Nunca ouvi falar desta situação antes”, pontuou à <i>CNN</i>.</p>

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Camembert e outros queijos franceses podem estar perto da extinção

Você pode ser um verdadeiro adorador de uma macarronada, mas já se perguntou como o formato da massa dela surgiu?

<p>Independente do país em que você nasceu, é bem provável que você já tenha saboreado e se apaixonado por algum tipo de massa ao longo da sua vida. Além disso, é de senso comum que os italianos abraçaram as massas como parte de sua cultura e tornaram-se verdadeiros especialistas nessas receitas.</p><p>Afinal, o ambiente da região torna-a perfeita para o cultivo de trigo, principal ingrediente das massas, juntamente com ovos ou água. Mas será que todos os formatos de macarrão realmente surgiram na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128361-aquifero-de-6-milhoes-de-anos-e-descoberto-no-sul-da-italia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Itália</a>? Pensando nisso, nós separamos uma lista para contar a origem surpreendente de seis delas!</p><h2>1. Lasanha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235607957036.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>A lasanha, um dos primeiros formatos de massa conhecidos, remonta à Roma Antiga, bem como a Grécia Antiga. Porém, a receita original era um tanto quanto diferente. Como o tomate só chegou à Europa no século XVI, alguns ingredientes interessantes foram utilizados nas suas primeiras versões.</p><p>Uma das primeiras receitas pedia que o molho de barriga de porco cozida, vinho de passas e peitos de pica-paus fossem colocados em camadas entre as "panquecas" finas.</p><h2>2. Tortellini</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235558730034.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>As origens dos formatos de massa mais antigos são difíceis de rastrear. Tanto Bolonha quanto Modena foram cidades que reivindicaram a criação do tortellini, mas ninguém sabe realmente onde essa massa recheada em forma de anel surgiu de verdade.&nbsp;</p><p>Segundo uma lenda, a receita foi criada por um estalajadeiro de Castelfranco Emilia, uma cidade italiana situada entre Bolonha e Modena. Certo dia, quando a deusa romana Vênus hospedou-se em sua pousada, ele a espiou pelo buraco da fechadura da porta e teve um vislumbre de seu umbigo. Essa visão teria o inspirado a correr para a cozinha e inventar uma massa de formato semelhante.</p><h2>3. Espaguete</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235547621032.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>O espaguete é indiscutivelmente o formato de massa mais famoso da Itália, e talvez do mundo, mas sua história inicial também não é clara. Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113707-qual-e-a-verdadeira-origem-do-macarrao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macarrão</a> já era feito na Sicília por volta de 1100, mas só alcançaria tamanha fama até chegar aos Estados Unidos anos depois. No final do século XIX, o espaguete era um dos poucos pratos italianos disponíveis na América do Norte.</p><p>Os milhões de italianos que imigraram para a região nesta época também tinham acesso à carne e tomates enlatados. Foi assim, então, que o espaguete e as almôndegas se tornaram um alimento básico nas famílias e restaurantes ítalo-americanos.</p><h2>4. Penne</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235535549029.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Você pode se surpreender ao descobrir o quão recente são alguns dos melhores formatos de massa, como o caso do penne. Esse formato de macarrão em "canudinho" surgiu em 1865, quando o fabricante de massas italiano Giovanni Battista Capurro fez uma máquina que cortava tubos finos de massa em ângulo.</p><p>Ele <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127751-cinto-de-seguranca-fosforo-e-5-patentes-de-invencoes-revolucionarias-que-foram-renunciadas-pelos-seus-criadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">patenteou</a> sua máquina de penne no dia 11 de março daquele ano, o que fez esse formato de massa ser uma das poucas massas com aniversário verificável.</p><h2>5. Cavatappi</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235504115027.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>O macarrão cavatappi só entrou em cena na década de 1960, quando a marca italiana de massas Barilla lançou uma nova massa tubular em formato de saca-rolhas. Originalmente, o produto deveria se chamar "cellentani", em referência ao cantor pop italiano Adriano Celentano.</p><p>O nome cavatappi, no entanto, foi cunhado anos mais tarde como um termo genérico para o formato de massa, uma vez que "cellentani" era marca registrada da Barilla.</p><h2>6. Vermicelli</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/11/11235403069026.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>(Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Uma das primeiras referências feitas à massa aletria, também chamada de vermicelli, veio de um livro de receitas compilado pelo gigante da culinária do século XV, Martino da Como. Em primeiro momento, a massa foi batizada de "vermicelli", que se traduz literalmente para "pequenos vermes".</p><p>Posteriormente, os ocidentais decidiram aplicar o nome a qualquer macarrão asiático que parecesse semelhante. Desde então, o macarrão fino passou a ser usado em pratos como pho e bun bo hue — famosos nos cardápios asiáticos.</p>

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A origem surpreendente de 6 formatos famosos de macarrão

Apresentando um conjunto exclusivo de cores, a Páscoa é um feriado com diversos significados profundos enraizados.

<p>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124822-a-historia-por-tras-de-4-tradicoes-de-pascoa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Páscoa</a>, de modo geral, é conhecida por ser um feriado colorido, apresentando uma explosão de tons da primavera que adornam o artesanato, as roupas e a decoração das casas ao redor do mundo. Mas além dessa paleta de tons pastéis que provavelmente vem à mente, existem cores consideradas oficias da Páscoa?</p><p>A resposta mais curta para essa pergunta é sim! Este feriado cristão tem seu próprio esquema de cores muito específico, embora algumas das mais proeminentes não sejam o que você imagina. Veja só quais são os tons mais simbólicos dessa data e como eles podem tornar essa festividade ainda mais significativa!</p><h2>A explosão de cores da Páscoa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/05/05004002075009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>A Páscoa tem muitos significados. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Sendo um dos feriados cristãos mais importantes, a Páscoa tem muitos significados — e nem todos são religiosos. Esse feriado também tem um significado histórico, cultural e pessoal, especialmente porque está interligado com a primavera no Hemisfério Norte. Por esse motivo, esse feriado apresenta cores mais simbólicas do que outras datas importantes.</p><p>As cores exclusivas também ajudam as empresas a comercializar e marcar produtos relacionados a um feriado. E não há dúvidas sobre a mudança dos corredores vermelhos das lojas cheias de presentes na época de Natal em relação aos corredores repletos de tons pastéis demonstrando guloseimas na Páscoa.</p><p>Porém, se o Natal tem o vermelho e verde, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127819-halloween-quando-a-festa-era-feita-para-unir-casais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Halloween</a> tem preto e laranja e o Dia dos Namorados tem vermelho e rosa como suas principais duas cores, quais são as da Páscoa? De acordo com especialistas, a resposta é vermelho e roxo. “Quando você olha para as raízes religiosas e históricas da Páscoa, o vermelho representa a paixão de Cristo e o sangue sacrificial que ele derramou para pagar a pena dos nossos pecados, enquanto o roxo é uma marca da realeza e reconhece Cristo como rei”, disse o psicólogo da Trent University Paul TP Wong em entrevista à <i>Reader's Digest</i>.</p><h2>O significado das cores da Páscoa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/05/05004032697011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Muitas tradições populares desse feriado são um legado de rituais antigos. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure><p>Como citado anteriormente, o vermelho e o roxo podem representar historicamente a Páscoa, mas as celebrações de hoje incorporam uma ampla gama de cores, principalmente aquelas que representam a primavera. Isso provavelmente se deve ao fato de os primeiros cristãos combinarem a celebração da Páscoa com celebrações pagãs centradas em torno do equinócio da primavera.</p><p>Na realidade, muitas tradições populares desse feriado são um legado desses rituais antigos, incluindo as cestas de Páscoa, coroas de flores e <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/118047-por-que-os-ovos-de-pascoa-sao-tao-caros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">caça aos ovos</a>. E muitos historiadores acreditam que a Páscoa — Easter, em inglês — recebeu o nome de uma das figuras mais populares nestas celebrações: a deusa anglo-saxônica da fertilidade, Eostre.</p><p>Portanto, o que hoje consideramos as cores tradicionais desse feriado, como rosa, amarelo, verde, branco, azul e tons pastéis de todos os tipos, são mais uma representação de temas como a plantação, o Sol, a renovação, o crescimento pessoal e a fertilidade, bem como a primavera conquistando o inverno e a escuridão.</p>

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Quais são as cores da Páscoa e o que elas significam?

Sendo o líder nacionalista negro mais conhecido do Movimento dos Direitos Civis, Malcolm X é até hoje reconhecido pelo seu vigor e política que definiram sua forma de ativismo

<p>Ativista dos direitos civis e ministro que defendeu o poder negro através de um grupo chamado Nação do Islã, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105810-10-casos-de-semelhancas-marcantes-entre-atores-e-personagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Malcolm X</a> é uma figura histórica totalmente notável. Seu nome, além de altamente conhecido nos Estados Unidos, <strong>ajudou a mostrar outro lado do Movimento dos Direitos Civis nas décadas de 1950 e 1960 que muitos não conheciam</strong>.</p><p>Não sendo exatamente um pacifista, ele acabou sendo confrontado <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120958-como-henry-d-thoreau-influenciou-martin-luther-king-jr.htm">por outros ativistas como Martin Luther King Jr</a>. — mas deixou seu nome marcado para sempre. Porém, o que Malcolm X defendia era diferente de outros ativistas da época, lutando pelo nacionalismo negro de todas as formas possíveis.</p><h2>A infância de Malcolm X</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/01/01021720027007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Fonte: Getty Images</figcaption></figure></figure><p>Nascido em Malcolm Little no dia 19 de maio de 1925, Malcolm X era o quarto de oito filhos de sua família. Sua mãe, Louise, era dona de casa, e seu pai Earl era um pregador batista e líder local da Marcus Garvey’s Universal Negro Improvement Association. Os primeiros encontros de X com o racismo começaram antes mesmo dele nascer, com grupos de ódio atormentando sua família sempre que possível.</p><p>Quando Louise Little descobriu que estava grávida de Malcolm, membros da Ku Klux Klan (KKK) invadiram sua casa armados com rifles e exigiram que Earl Little saísse da região. Por conta disso, a família mudou-se de Nebraska para Wisconsin em 1926 e depois para o Michigan em 1928. A esperança das constantes viagens era escapar da violência da KKK e de seus grupos ramificados, mas o terror sempre os seguiu.</p><ul><li><strong>Saiba também: </strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119543-como-os-carros-contribuiram-para-o-fim-da-segregacao-racial-nos-eua.htm">Como os carros contribuíram para o fim da segregação racial nos EUA?</a></li></ul><p>Em 1931, uma multidão de racistas incendiou sua casa e Earl foi encontrado morto nos trilhos do bonde local. Em 1938, Louise sofreu um colapso mental e foi internada no Hospital Estadual de Kalamazoo, onde permaneceu por quase 25 anos. Assim, seus filhos foram enviados para lares adotivos.</p><h2>Entrada na Nação do Islã</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/01/01021811123008.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Fonte: Getty Images</figcaption></figure></figure><p>Malcolm X morou em vários lares adotivos antes de começar o ensino médio em Michigan. Ele era considerado um aluno querido em uma turma com poucos negros e se destacava pela sua inteligência.&nbsp;</p><p>No entanto, depois que um professor lhe disse que seu objetivo de se tornar um advogado não era realista, ele acabou abandonando a escola aos 15 anos, em 1941. Foi então que se mudou para Boston e passou <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128345-qual-a-diferenca-entre-jogos-de-azar-e-apostas.htm">a se envolver com jogos de azar</a>, extorsão e tráfico de drogas.</p><p>Em 1946, acabou sendo preso por roubo — supostamente focando famílias brancas ricas — e foi condenado a 8 a 10 anos pelo crime. Após sair da cadeia em 1952, Malcolm substitui o sobrenome Little pelo apelido X e se tornou ministro da Nação do Islã (NOI), uma organização fundada na década de 1930 visando recuperar a identidade islâmica original dos afro-americanos, condenando o cristianismo como uma ferramenta de supremacia branca.</p><p>Nos EUA, a NOI pretendia atrair afro-americanos desprivilegiados de bairros pobres e penitenciárias, assim como alunos de universidades. A posição oficial de Malcolm X como Representante Nacional da NOI fez dele o número dois no comando da organização. Durante seu tempo, o número de membros aumentou de cerca de 400 membros para entre 25 a 50 mil membros.</p><h2>Exercendo o ativismo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/01/01021829364011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Fonte: Getty Images</figcaption></figure></figure><p>Malcolm X era um rosto público carismático, imponente e apaixonado pela NOI. Sendo um ser humano extremamente articulado, bonito e com seus mais de 1,80 de altura, ele tornou-se o membro da organização mais famoso na mídia, fazendo diversos discursos por grandes universidades, como Harvard e Oxford.&nbsp;</p><p>Porém, X também foi um contraponto ao resto do Movimento dos Direitos Civis em curso. <strong>Ele discordava das opiniões dominantes do movimento, nomeadamente aquelas relativas à integração e a não violência, que tanto eram promovidas por Martin Luther King Jr</strong>. Ele repreendeu a ideia de que os direitos civis deveriam centrar-se na capacidade de sentar-se para conversar na mesma mesa de seus agressores.</p><h2>Assassinato e legado</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/01/01021856517013.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)"><figcaption>Fonte: Getty Images</figcaption></figure></figure><p>Apesar da sua profunda ligação à NOI, Malcolm X rompeu com a organização em 1964 devido a várias diferenças ideológicas. Depois disso, acabou criando sua própria organização nacionalista negra chamada Muslim Mosque Inc., onde expressou o desejo de trabalhar com outros líderes dos direitos civis. Durante esse tempo, ele também se converteu ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107725-estas-fotos-mostram-como-os-islamicos-celebram-o-ramadan-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">islamismo</a> sunita durante uma peregrinação a Meca.&nbsp;</p><p>A ruptura de X com a NOI aumentou significativamente as tensões entre o líder e o grupo. Ameaças de violência, incluindo morte, eram comuns. Além disso, a sua conversão ao islã ortodoxo, bem como sua defesa dos direitos civis que rompeu com a organização, contribuíram para um cenário crescente de hostilidade.&nbsp;</p><p>Em fevereiro de 1965, Malcolm X foi assassinado enquanto fazia um discurso em Nova York. Sua autópsia revelou que ele sofreu 21 ferimentos de bala e três homens armados foram presos pelo crime.</p><p>Todos os três assassinos eram membros da Nação do Islã. De todo modo, X ainda é considerado um dos afro-americanos mais influentes da história, influenciando o Movimento dos Direitos Civis de uma forma que outros ativistas nunca conseguiram.&nbsp;</p><p>Ele também é creditado <strong>por criar um ar de autoestima para os negros americanos e reconectá-los à sua herança histórica</strong>. “No início da minha vida aprendi que se você quer alguma coisa, é melhor fazer barulho” é a frase que mais marca seu legado. &nbsp;</p>

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Malcolm X: a vida do homem que moldou os movimentos pelo poder negro

Descubra tradições de casamento incomuns que ultrapassam a simples troca de votos.

<p>É comum nos depararmos com situações de choque cultural ao longo da vida, até mesmo dentro do nosso próprio país. E quando pensamos nas diferentes culturas entre os países, podemos nos surpreender ainda mais. O casamento, como instituição universal, muitas vezes reflete essas peculiaridades culturais por meio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121875-3-tradicoes-de-casamento-e-a-historia-por-tras-delas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tradições</a> que, aos olhos de alguns, podem parecer estranhas e fascinantes. Descubra sete tradições de casamento que transcendem as fronteiras do convencional.</p><h2>1. A cerimônia da taça do povo Habesha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27220041193000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>No passado, o povo Habesha, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122146-6-paises-que-mudaram-de-nome-ao-longo-dos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">também conhecido como Abissínia</a>, tinha uma tradição única para selar um casamento. Após a cerimônia convencional, a aldeia se reunia para uma peculiar avaliação do matrimônio por meio de uma taça. Se o vinho escorresse quando o noivo soltasse a taça, o casamento estava cancelado, pois essa ocorrência simbolizava a revelação de "segredos" sobre a noiva antes mesmo da lua de mel.</p><h2>2. Desafios e poesias no casamento galês</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27220647377001.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>No País de Gales, os casamentos eram uma mistura de cerimônias rápidas na igreja e confrontos elaborados. Após a troca de votos, os amigos do noivo enfrentavam obstáculos armados pelos amigos da noiva, incluindo armadilhas e uma máquina para golpear o rosto dos participantes. O casamento só se concluía após poesias, canções e brigas simuladas.</p><h2>3. A tradição de despir a noiva</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27221135810002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>No extremo leste da Rússia, o povo Kamchadal tinha uma tradição única para os futuros noivos. Eles tinham que despir a noiva, enfrentando a oposição das mulheres da aldeia. Se o noivo conseguisse despi-la, era considerado um presságio de boa sorte, mas se fosse derrotado, a busca continuava.</p><h2>4. Rituais bizarros na Rússia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27221333948003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>Os casamentos na Rússia eram marcados por rituais estranhos, desde a inspeção da noiva pelas amigas do noivo até a cerimônia na igreja com <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124369-5-mitos-bastante-comuns-sobre-a-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lúpulo</a>&nbsp;jogados pelos convidados com o desejo de uma prole fértil. Após a festa, o marido escondia um chicote em sua bota, revelando-o durante a noite de núpcias. O desfecho determinava a sorte da noiva, recebendo ou não um golpe como garantia do que a esperava no futuro.</p><h2>5. Estratégias suecas de vantagens e submissões</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27222235712004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>Na Suécia, estratégias eram elaboradas para garantir que a esposa tivesse a vantagem no casamento. A noiva tentava ver o noivo antes dele vê-la, mantinha um pé à frente durante a cerimônia e sentava-se primeiro no banquete. O noivo tinha que se curvar para pegar um objeto que a noiva deixasse cair, simbolizando sua submissão.</p><h2>6. Chicote na Bielorrússia e na Colômbia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27222639345005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>Tanto na Bielorrússia quanto na Colômbia, o chicote era uma tradição que envolvia o padrinho do noivo. Na Bielorrússia, ele batia no amigo com um chicote, incentivando o casal a se beijar rapidamente, enquanto na Colômbia, o chicote acompanhava o noivo até a cabana conjugal, ordenando que levasse a mulher e aplicando um golpe.</p><h2>7. Quebrar a louça</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/27/27222711951006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Fonte: Getty Images/Reprodução</figcaption></figure></figure><p>A tradição de quebrar louça, particularmente porcelana, é uma prática enraizada em países como Grécia, Alemanha e Israel. Acredita-se que esse costume traga muita sorte aos recém-casados, simbolizando a celebração e a prosperidade que acompanham o início de uma nova vida conjugal. Além disso, há uma interpretação mais profunda associada à quebra da porcelana, considerando que esse ato também ensina aos casais sobre as dificuldades da vida.</p>

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As 7 tradições de casamento mais estranhas da história

Se há 2 milhões de anos os primeiros hominídeos se alimentavam do cérebro de animais e até o final do século XX fazíamos o mesmo, por qual motivo paramos?

<p>A questão não é sobre por qual motivo <strong>ainda existem pessoas que comem cérebros de animais</strong>, mas sim por que os humanos não comem mais<strong>&nbsp;</strong>(pelo menos não em larga escala)<strong>&nbsp;</strong>esse órgão? Afinal, em vez de usar pedras afiadas para caçar e raspar a carne dos animais, há 2 milhões de anos, os primeiros hominídeos esmagaram crânios para colher os nutrientes gordurosos contidos na medula e no cérebro dos animais.</p><p>Às margens do que hoje é o sudeste do lago Victoria, no Quênia, achados arqueológicos dos nossos antepassados forrageadores (que viviam de plantas de pastagem e da carne de mamíferos pré-históricos com os quais compartilhavam o terreno) <strong>indicaram o acúmulo de crânios de animais de pequeno e médio porte</strong>.</p><ul><li><strong>Leia mais: </strong><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260279-cerebro-vertebrado-antigo-encontrado-tem-319-milhoes-anos.htm">Cérebro mais antigo de vertebrado já encontrado tem 319 milhões de anos</a></li></ul><p>A quantidade recuperada excede significativamente o número correspondente de outros ossos. Isso indica que os crânios dos animais foram separados do restante de suas carcaças, sendo que alguns carregam marcas de uso de ferramentas humanas, provavelmente para abrir as cavidades ósseas e consumir seu conteúdo.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06112736600146.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">Achados arqueológicos, indicam que o consumo de cérebro de animais era comum, para os povos antigos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>O consumo do <strong>cérebro ainda é mais comum em algumas regiões e culturas do que em outras</strong> — normalmente em cozinhas asiáticas, como a chinesa, a indiana e a tailandesa, que desfrutam de pratos envolvendo cérebro de porco ou cordeiro.&nbsp;</p><p>No entanto, também é possível encontrar essa "iguaria" em cidades europeias famosas, como Sevilha, no sul da Espanha. Lá, em um restaurante econômico, é possível encontrar cérebro de bezerro refogado envolto por ovos acompanhado de algumas batatas.</p><p>Um cérebro típico tem cerca de 80% de água, 10% de gordura e 10% de proteína em peso, ou seja, mais magro do que muitas carnes. Além disso, um quarto de quilo de cérebro bovino contém 180% do valor diário de vitamina B12, e mais 20% de niacina e vitamina C; 16% de ferro e cobre; 41% de fósforo e mais de 1.000% de colesterol – um pouco parecido com uma gema de ovo. <strong>Então por que não comer o cérebro em vez de fazer dele apenas objeto de estudo?</strong></p><h2>Desmaiando de nojo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113305067150.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">A ‘repulsa’ pelo consumo de cérebros de animais, passou a crescer no século XXI. &nbsp;(Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>"A maioria dos miúdos é muito mais fácil de lidar, mas, por alguma razão, cérebros estão em outro nível", disse o repórter Dennis Lee em uma matéria de 2018 para o <i>The Takeout</i>, ao preparar e comer um tradicional sanduíche com cérebro bovino, comum no sul dos EUA.</p><p>Em 1935, Steven Spielberg já colocava a personagem de Kate Capshaw — Willie Scott — no clássico filme <i>Indiana Jones e o templo da perdição&nbsp;</i>(1984) para desmaiar em um banquete em que são servidos cérebros de macacos congelados. Essa reação reflete a maioria do sentimento de repulsa das pessoas do século XXI, <strong>mostrando que a quantidade de importância ética que atribuímos às funções do cérebro o coloca na mesma categoria do coração</strong>: de alguma forma, ambos os órgãos se tornaram vitais demais para serem cozidos e servidos para consumo.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113344005152.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"> Cérebros de animais apareciam com frequência nos livros de receitas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>Ironicamente, no ano em que o filme de Spielberg foi rodado, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121720-7-curiosidades-fascinantes-sobre-os-cerebros-dos-animais.htm">cérebros de animais</a> eram bastante comuns no cardápio básico estadunidense. Os miolos cerebrais eram considerados econômicos e suculentos, aparecendo em livros de receitas desde o final do século XIX como “uma boa maneira de aproveitar tudo o que um animal tem a oferecer”.</p><p>De meados dos anos 1900 até a década de 1970, quando os currais sulistas estadunidenses estavam funcionando e representavam um braço da economia local, os cérebros eram cortes que estavam prontamente disponíveis para a população. Um sanduíche de cérebro frito era perfeito para a classe trabalhadora que possuía jornadas de 12 a 14 horas de trabalho.</p><h2>O primeiro problema</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113553471157.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">Na metade do século XX, estudos que associavam o consumo da ‘iguaria’ a problemas de saúde, contribuíram para que ela fosse aos poucos retirada do cardápio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>Na década de 1950, o pesquisador Ancel Keys conduziu estudos epidemiológicos que sugeriam uma associação entre dieta rica em gordura saturada e o aumento dos níveis de colesterol no sangue, podendo desenvolver placas de gordura nas artérias, conhecidas como aterosclerose. Essa ligação começou a ser estudada no início do século XX, mas só foi compreendida décadas depois.</p><p>Em seus <i>Estudos dos sete países</i>, Keys forneceu evidências sobre os padrões alimentares e sua relação com doenças cardiovasculares. <strong>Esse foi o primeiro prego no caixão do hábito de comer cérebro</strong>. Do ponto de vista nutricional, 12 fatias de bacon com dois ovos fritos contêm, 241% da dose diária de colesterol recomendada pelos órgãos reguladores dos EUA, sendo que uma porção de 85 gramas de cérebro de porco ao molho de leite contém, 1170%.</p><p>Quando esses dados foram passados ao público, o cérebro começou a se tornar um vilão na mesa dos americanos. Afinal, a melhor maneira de degustá-lo era com ovos e batata frita – a receita perfeita para um ataque cardíaco. E isso coincidiu com o desenvolvimento de fritadeiras comerciais mais seguras, que conquistaram a preferência dos americanos em busca de maior "crocância" em seus alimentos, coisa que o cérebro não tem.</p><h2>O segundo problema</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113635607159.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">A Doença da Vaca Louca, fez com que o consumo de cérebro de animais, caísse em declínio. &nbsp;(Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>É impossível falar sobre o início do declínio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128127-4-fatos-fascinantes-sobre-o-cerebro-dos-animais.htm">consumo do cérebro de animais</a> sem passá-lo por uma peneira social. Ainda que os estudos sobre a ingestão de altas quantidades de colesterol diário tenha alertado a população, o pós-guerra do século XX também contribuiu para que as pessoas começassem a torcer o nariz para a ingestão do alimento.</p><p>Tanto na América do Norte como na Europa, a prosperidade econômica e a intensa industrialização do setor da pecuária tornaram cortes de carne antes considerados selecionados e raros cada vez mais disponíveis aos consumidores. A carne vermelha se tornou "o símbolo do sucesso americano", como definiu o antropólogo David Beriss, enquanto as carnes de órgãos, bem como outras miudezas, passaram a ser vistas como o alimento da pobreza e da luta de classes.</p><p>Até o início dos anos 2000, <strong>o cérebro bovino ainda mantinha certo nível de popularidade, apesar das circunstâncias, mas despencou de vez quando ocorreram vários casos de Doença da Vaca Louca</strong>.&nbsp;</p><p>Cientificamente conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), é um dos poucos tipos de doenças neurodegenerativas que são fatais e transmissíveis aos seres humanos por meio da carne animal infectada. Ela é causada por uma proteína anormal chamada príon, que se acumula no cérebro e na medula espinhal dos animais afetados.</p><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113744643161.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)"> O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, proíbe que cérebro e medula espinhal de animais ruminante sejam destinados à alimentação humana. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>Esses príons são proteínas que surgem naturalmente, mas na forma anormal associada à doença se tornaram capazes de induzir mudanças na conformação de outras proteínas normais, levando à formação de agregados insolúveis. Estes causam danos aos tecidos cerebrais, resultando em sintomas neurológicos graves nos animais.</p><p>Os humanos que consumiam produtos contaminados pela proteína anormal contraíram a doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ), a forma humana da EEB. Os sintomas incluem problemas neurológicos graves, como alterações no comportamento, distúrbios da marcha, deterioração da função mental e outros sinais de disfunção cerebral.&nbsp;</p><p>O caminho da doença é a degeneração generalizada do tecido cerebral, afetando múltiplas áreas do cérebro, incluindo o córtex cerebral, o tálamo e o cerebelo. Com isso, funções essenciais, como a capacidade de movimento, pensamento e controle motor, são comprometidas de maneira irreversível</p><h2>O declínio</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/06/06113843337162.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">Apesar de não ser um alimento tão popular atualmente, em alguns países, o cérebro de alguns animais, ainda marca presença do menu. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</p></figure><p>Combinando a <strong>percepção que as pessoas passaram a ter do cérebro como um alimento "nojento"</strong>, a sua alta taxa de colesterol e a aterrorizante ideia de poder contrair a doença da Vaca Louca, o órgão como alimento nunca mais recuperou sua popularidade inicial no gosto público.</p><p>O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos proíbe o uso de certos tecidos de animais ruminantes, como cérebro e medula espinhal, em produtos destinados à alimentação humana, visando reduzir o risco de transmissão da EEB para os humanos. Em amplo espectro, o país também proíbe a venda de cérebros de vacas com mais de 30 meses.</p><p>Até hoje, as <strong>regulamentações sobre o uso de carne de cérebro flutuam entre cada paí</strong>s, mas, ainda que o consumo tenha saído de moda, o item aparece ainda em alguns cardápios pelo mundo. Em Takashi, no West Village de Nova York, cérebros de bezerros são espremidos de um tubo sobre blinis de caviar (um tipo de panqueca russa).<br><br>E você, teria coragem de experimentar essa iguaria?&nbsp;</p>

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Por que os humanos quase não comem mais cérebros de animais?

Descubra um mundo de sabores únicos e tentadores na culinária de rua japonesa

<p>Quando se trata de comida de rua, é fácil pensar nos clássicos carrinhos de cachorro-quente, nas barracas de pastel, churrasquinho ou salgados variados. Assim como a nossa, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123940-com-brasil-em-12-premio-divulga-ranking-das-melhores-culinarias-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">culinária</a> japonesa também oferece uma experiência totalmente única e deliciosa.</p><p>Conheça dez comidas de rua japonesas incríveis que certamente despertarão seu apetite e curiosidade culinária.</p><h2>1. Karaage</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14233223892024.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>De frango marinado à perfeição, o Karaage é um delicioso prato de frango frito japonês. Sua marinada única, com molho de soja, saquê, gengibre e alho, confere um sabor umami irresistível.</p><p>Versátil, pode ser aplicado a frutos-do-mar e outras carnes, tornando-o um favorito entre os cidadãos japoneses e uma escolha popular de comida de rua.</p><h2>2. Tako Tamago</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14233321841025.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>O Tako Tamago combina ovos de codorna e polvo em um espeto, resultando em uma iguaria visualmente deslumbrante e deliciosa. Com uma mistura única de sabores, esse prato é um exemplo perfeito da criatividade culinária japonesa e é facilmente transportável graças ao espeto.</p><h2>3. Korokke</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14233417841026.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Inspirado no croquete ocidental, o Korokke é uma adaptação japonesa com recheios como purê de batata, carne moída e vegetais. Sua versatilidade o torna uma opção popular em escolas e na comida de rua japonesa, podendo ser acompanhado de molho tonkatsu ou até mesmo entre dois pedaços de pão.</p><h2>4. Okonomiyaki</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14233817573028.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Diferente das panquecas tradicionais, o Okonomiyaki é uma delícia saborosa e personalizável. Sua massa é misturada com repolho, ovos e uma variedade de complementos, criando uma sinfonia de texturas e sabores.</p><p>A interatividade de prepará-lo à frente do cliente contribui para sua popularidade global.</p><h2>5. Yakitori</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234051052029.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Simples e delicioso, o Yakitori é um espeto de frango marinado em molho tarê, grelhado até atingir uma textura suculenta e defumada. Sua simplicidade e versatilidade o tornam um prato recreativo, muitas vezes desfrutado com uma cerveja gelada.</p><h2>6. Taiyaki</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234441201034.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Com a forma encantadora de um peixe, o Taiyaki é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115869-amezaiku-a-arte-japonesa-de-esculturas-de-doce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doce japonês</a> recheado com uma variedade de opções, desde pasta doce de feijão-vermelho até queijo. Sua massa crocante, assemelhada a panqueca, torna-o uma delícia visual e saborosa.</p><h2>7. Yakisoba</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234604651035.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>O Yakisoba destaca-se entre os pratos de macarrão japonês, sendo frito e temperado com molho saboroso e adocicado. Essa deliciosa receita inclui macarrão, carne, legumes e, muitas vezes, é enriquecida com ingredientes como repolho, cenoura e cebolinha, em uma combinação de sabores e texturas.</p><h2>8. Onigiri</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234655249036.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Conhecido como "bolinho de arroz", o Onigiri é um lanche de mão popular, personalizável com diversos recheios, de ameixas a salmão grelhado. Sua presença frequente em animes e versatilidade o tornam um alimento muito popular nos almoços japoneses e no mundo.</p><h2>9. Dango</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234734070037.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Dango é uma iguaria composta por bolinhos de massa feitos de farinha de arroz glutinoso. Esses bolinhos oferecem uma ampla variedade de sabores, desde os mais tradicionais, como o recheio de Anko (pasta de feijão-vermelho), até opções mais extravagantes e coloridas, como o Hanami Dango, especialmente apreciado durante a temporada das flores de cerejeira no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118627-7-fatos-curiosos-que-provam-que-o-japao-e-um-pais-unico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Japão</a>.</p><h2>10. Takoyaki</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><p style="text-align:center;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/14/14234843178038.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">&nbsp;<br>(Fonte: Getty Images)</p></figure><p>Um dos favoritos da culinária de rua japonesa, o Takoyaki, é uma bola perfeitamente circular de massa, polvo e acompanhamentos, como gengibre e cebolinha. Cozido e revestido com molho especial, feito com maionese e flocos de peixe bonito seco, o Takoyaki é um tesouro culinário que conquistou corações no mundo todo.</p>

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