Imagem de 13 fatos que iriam surpreender Marty McFly se ele chegasse hoje [vídeo] no megacurioso

O dia 21 de outubro de 2015 é aguardo por cinéfilos do mundo inteiro, pois é nele que Marty McFly desembarca em 'De Volta Para o Futuro 2'

O futuro chegou! O dia 21 de outubro de 2015 sempre foi um dos mais aguardados pelos f&atilde;s de cinema, j&aacute; que &eacute; nele que Marty McFly desembarca em &ldquo;De Volta Para o Futuro 2&rdquo;. O filme foi lan&ccedil;ado em 1989 e trouxe uma vis&atilde;o bem curiosa de como seria o &ldquo;futuro&rdquo; dali 26 anos.
Pensando nisso, a nova anima&ccedil;&atilde;o do Mega Curioso mostra justamente aquilo que os roteiristas n&atilde;o previram: mudan&ccedil;as tecnol&oacute;gicas, geopol&iacute;ticas e na &aacute;rea da sa&uacute;de s&atilde;o alguns dos temas abordados neste divertido v&iacute;deo. Apertem os cintos e embarquem nessa viagem!
Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; da trilogia&nbsp;&ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/71813-30-curiosidades-nos-30-anos-do-filme-de-volta-para-o-futuro.htm" target="_blank" title="30 curiosidades nos 30 anos do filme 'De Volta Para o Futuro'">De Volta Para o Futuro</a>&rdquo; e curtiu a nossa homenagem, n&atilde;o deixe de seguir o <a href="https://www.youtube.com/channel/UCsg11Ullu0dBrNXTrDBKOXA" target="_blank">canal do Mega Curioso no YouTube</a> e a <a href="https://www.facebook.com/megacurioso?ref=ts&amp;fref=ts" target="_blank">fanpage no Facebook</a> &ndash; voc&ecirc; ficar&aacute; sempre antenado nas maiores novidades e curiosidades que o pr&oacute;prio presente traz pra voc&ecirc;.

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13 fatos que iriam surpreender Marty McFly se ele chegasse hoje [vídeo]

Imagem de Descoberta reforça tese de mega tsunamis gerados por erupções vulcânicas no megacurioso

Pesquisas realizadas na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, revelam indícios que um tsunami de proporções catastróficas gerado por colapso vulcânico já atingiu a região

Uma descoberta realizada na Ilha de Santiago, a maior do arquip&eacute;lago que constitui a Rep&uacute;blica do Cabo Verde, indica que a regi&atilde;o pode ter sido atingida por um enorme tsunami com mais de 170 metros de altura. A constata&ccedil;&atilde;o foi estimada por pesquisadores, ap&oacute;s encontrarem grandes pedregulhos, de quase 8 metros de altura e com peso de mais de 770 toneladas, ilha adentro.
As grandes rochas estavam a cerca de 200 metros acima do n&iacute;vel do mar e a 610 metros longe da costa. Ao analisar os objetos com mais propriedade, os cientistas verificaram que o tipo de material que comp&otilde;e essas grandes pedras &eacute; muito diferente do solo vulc&acirc;nico onde elas se encontram. Somado a isso, eles constataram que a composi&ccedil;&atilde;o bate com as forma&ccedil;&otilde;es rochosas e de calc&aacute;rio que envolvem toda a faixa litor&acirc;nea da ilha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/15/15145927630355.jpg" />As pedras encontradas no interior da Ilha de Santiago possuem cerca de 8 metros de altura e mais de 700 toneladas
O ge&oacute;logo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e autor principal do estudo, Ricardo Ramalho, explicou que em um primeiro momento a equipe se perguntou como aquelas rochas se encontravam no local. &ldquo;N&oacute;s ficamos realmente muito empolgados quando percebemos que a explica&ccedil;&atilde;o para a origem daquelas pedras s&oacute; podia ser um enorme impacto provocado por um tsunami&rdquo;, completou o pesquisador.
Com a ajuda de modelos de computador, os cientistas estimaram a altura da onda em 170 metros. Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, os tsunamis recentes que mais causaram estragos foram o de 2004 (v&iacute;deo abaixo), que matou mais de 220 mil pessoas nas costas do oceano &Iacute;ndico, e o do Jap&atilde;o, em 2011, que deixou mais de 20 mil mortos. Em ambas as ocasi&otilde;es, a altura m&aacute;xima atingida pelas ondas foi de 30 metros.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/FjXSkUEnMUs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

Outro ponto descoberto pelos pesquisadores, analisando os is&oacute;topos de h&eacute;lio presentes nas perdas, foi o tempo em que esse fen&ocirc;meno ocorreu. Com as mudan&ccedil;as que ocorrem nos &aacute;tomos desse elemento a partir da exposi&ccedil;&atilde;o aos raios c&oacute;smicos provenientes do espa&ccedil;o, a equipe estimou que a onda atingiu a regi&atilde;o h&aacute; 73 mil anos.
<h2>A origem da onda</h2>
Ramalho e sua equipe acreditam que o que originou a onda foi um deslizamento de terra na Ilha do Fogo, local de um dos maiores e mais ativos vulc&otilde;es do planeta. Foram pelo menos 160 km&sup3; de terra afundando no oceano para desencadear a grande onda estimada pelos pesquisadores. Fogo est&aacute; localizada a 55 km da Ilha de Santiago, e a cavidade vulc&acirc;nica fica a mais de 2,8 mil metros de altitude, entrando em erup&ccedil;&atilde;o uma vez a cada 20 anos. Na &uacute;ltima vez em que estourou, o vulc&atilde;o destruiu um centro de visita&ccedil;&atilde;o novo, diversas constru&ccedil;&otilde;es e deixou aproximadamente 1,2 mil desabrigados.
Atualmente, a maior ilha de Cabo Verde abriga cerca de 250 mil pessoas, mas mesmo o evento que levou as enormes pedras para o interior de Santiago tendo acontecido h&aacute; mais de 70 mil anos, a descoberta gerou certa apreens&atilde;o entre os cientistas. Isso porque at&eacute; o momento n&atilde;o se tem informa&ccedil;&otilde;es precisas sobre o tamanho do estrago que um tsunami causado por colapsos vulc&acirc;nicos pode causar nos mares abertos. Os eventos de 2004 e 2011, por exemplo, tiveram origem em grandes terremotos cujo epicentro aconteceu no fundo dos oceanos em quest&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/15/15150110715356.jpg" />Vista a&eacute;rea do Vulc&atilde;o da Ilha do Fogo
&ldquo;Essa descoberta mostra uma nova linha de evid&ecirc;ncias de que colapsos flancovulc&acirc;nicos podem acontecer de repente e de forma catastr&oacute;fica, originando grandes tsunamis. Logo, n&oacute;s n&atilde;o podemos subestimar o perigo e o poder desses eventos e a amea&ccedil;a que representam para a nossa sociedade&rdquo;, afirmou Ricardo Ramalho em entrevista ao Live Science. Pesquisas anteriores questionavam se os vulc&otilde;es seriam capazes de colocar a quantidade de massa nos mares para proporcionar essas cat&aacute;strofes como esse estudo sugere.
<h2>Os locais de risco e a continuidade da pesquisa</h2>
Baseados na ideia de que uma erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica pode acontecer a qualquer momento, outro grupo de cientistas h&aacute; algum tempo argumenta que a ilha espanhola de La Palma tem potencial para gerar ondas t&atilde;o grandes ou maiores do que as j&aacute; vistas. O pesquisador Simon Day e sua equipe, da University College de Londres, sugerem que, em caso de erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o ativo Cumbre Vieja, situado no local, o deslizamento pode ocasionar uma cat&aacute;strofe inimagin&aacute;vel.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/15/15150310181359.jpg" />A ilha espanhola de La Palma vista de cima
A onda seria o chamado megatsunami por alcan&ccedil;ar uma incr&iacute;vel altura de aproximadamente 900 metros. Ela seria desencadeada por um desmoronamento no lado oeste da ilha, devastando as comunidades pr&oacute;ximas e se direcionando para a regi&atilde;o da Fl&oacute;rida e do mar do Caribe, al&eacute;m de atingir a costa oeste da &Aacute;frica. Mesmo atravessando ilhas e uma grande extens&atilde;o de oceano, a onda chegaria a esses locais com cerca de 50 e 100 metros, respectivamente.
Ricardo Ramalho afirma que n&atilde;o conhece a geologia de La Palma e prefere n&atilde;o comentar, mas acredita que, se realmente houver um deslizamento de terra como o descrito, a onda pode atingir mais de 900 metros de altura. No entanto, ele tamb&eacute;m lembra que os colapsos vulc&acirc;nicos nem sempre geram tsunamis ou s&atilde;o catastr&oacute;ficos e que o estudo dele e da sua equipe n&atilde;o quer dizer que esses desastres realmente v&atilde;o acontecer.
Para o cientista, o trabalho apenas mostra que &eacute; preciso se manter alerta, com cada vulc&atilde;o sendo monitorado e analisado separadamente. Por isso, como continuidade, o grupo pretende iniciar o monitoramento da Ilha do Fogo e de outros vulc&otilde;es, a fim de levantar se uma erup&ccedil;&atilde;o pode ocorrer e quando. &ldquo;H&aacute; uma crescente apreens&atilde;o sobre a possibilidade de cat&aacute;strofes dessa magnitude um dia acontecerem. Por isso, de forma real&iacute;stica e fria, n&oacute;s devemos analisar o que pode ser feito para amenizar os efeitos dessas situa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, concluiu o pesquisador.

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Descoberta reforça tese de megatsunamis gerados por erupções vulcânicas

Imagem de 10 fatos que você provavelmente não sabe sobre os terremotos no megacurioso

Transformar água em ouro, mudar o curso de rios e diminuir o tempo do dia: saiba fatos interessantes sobre os terremotos e do que eles são capazes

Voc&ecirc; naturalmente deve saber que os terremotos s&atilde;o grandes tremores de terra capazes de destruir grandes regi&otilde;es e pa&iacute;ses inteiros. Talvez voc&ecirc; saiba at&eacute; que eles tamb&eacute;m s&atilde;o chamados de abalos s&iacute;smicos e podem ser ocasionados por falhas geol&oacute;gicas, atividade vulc&acirc;nica ou pelo encontro de diferentes placas tect&ocirc;nicas.
Neste ano, os jornais foram tomados por not&iacute;cias sobre pelo menos dois grandes eventos desse tipo: o do Nepal, que aconteceu em abril, e, mais recentemente, o do Chile, em setembro. Ambos causaram grandes estragos, sendo o primeiro com milhares de pessoas mortas, e o segundo com muitos desabrigados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/14/14115625413431.jpg" />O terremoto que atingiu o Nepal em abril de 2015 deixou mais de 9 mil mortos
Se voc&ecirc; acompanha o Mega Curioso, certamente tem pelo menos uma pequena bagagem no assunto, pois&nbsp;sabe <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/32648-como-os-grandes-terremotos-podem-afetar-o-planeta-.htm" target="_blank" title="Como os grandes terremotos podem afetar o planeta?">como os grandes terremotos podem afetar o planeta</a>&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/71416-terremoto-o-que-aconteceria-se-o-big-one-acontecesse-de-verdade.htm" target="_blank" title="Terremoto: e se o Big One acontecesse de verdade?">quais seriam as consequ&ecirc;ncias se o Big One, da falha de San Andreas, na Calif&oacute;irnia, EUA, acontecesse de verdade</a>. Entretanto uma lista publicada pelo site Fact Slides traz pelo menos 10 fatos interessantes que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabe sobre os grandes tremores de terra.&nbsp;Confira:
1. O maior e mais potente terremoto registrado na hist&oacute;ria foi o ocorrido no Chile, em 1960. O tremor atingiu 9.5 de magnitude na escala Richter. Para saber mais informa&ccedil;&otilde;es sobre esse desastre e os outros 4 dos 5 maiores tremores de que se tem not&iacute;cia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/42744-saiba-quais-foram-os-5-terremotos-mais-poderosos-de-que-se-tem-noticia.htm" target="_blank" title="Saiba quais foram os 5 terremotos mais poderosos de que se tem not&iacute;cia">clique aqui</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/14/14115117186422.jpg" />Terremoto no Chile em 1960: o maior e mais poderoso que se tem registro em todos os tempos
2.&nbsp;Desde 2011, os seus dias est&atilde;o quase 2 microssegundos mais r&aacute;pidos. Isso porque o terremoto que atingiu a regi&atilde;o pr&oacute;xima ao Jap&atilde;o naquele ano aumentou a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o da Terra.
3.&nbsp;S&oacute; o Jap&atilde;o sofre com cerca de 1,5 mil terremotos por ano.
4.&nbsp;Os Incas e sua arquitetura surpreendem pela riqueza e pela complexidade. Projetadas para resistir aos terremotos, as constru&ccedil;&otilde;es de alvenaria Inca suportam at&eacute; mesmo os maiores tremores de terra.
5. Terremotos transformam &aacute;gua em ouro. Acredite se quiser, pois &eacute; s&oacute; dar uma olhada&nbsp;na <a href="https://www.megacurioso.com.br/minerais/35971-mais-de-80-dos-depositos-de-ouro-da-terra-sao-formados-durante-terremotos.htm" target="_blank" title="Mais de 80% dos dep&oacute;sitos de ouro da Terra s&atilde;o formados durante terremotos">mat&eacute;ria que publicamos sobre isso, aqui no Mega Curioso</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/14/14114701141412.jpg" width="666" height="579" />
6.&nbsp;Em 1985, um terremoto de magnitude 8.0 atingiu a Cidade do M&eacute;xico, causando muita devasta&ccedil;&atilde;o. Entre os lugares atingidos, estava um hospital que acabou desmoronando e onde aconteceu um fato incr&iacute;vel: depois de sete dias sem alimenta&ccedil;&atilde;o, &aacute;gua, calor ou contato humano, quase todos os beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos foram resgatados com vida dos escombros.
7.&nbsp;Um terremoto j&aacute; fez o famoso rio Mississipi, nos EUA, ter partes do seu curso invertidas, fluindo para tr&aacute;s. O fen&ocirc;meno aconteceu em 16 de dezembro de 1811.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/14/14115743460433.jpg" />Vista a&eacute;rea do Rio Mississipi, nos Estados Unidos
8.&nbsp;O terremoto de abril, no Nepal, fez com que o Monte Evereste diminu&iacute;sse de tamanho. Ele ficou 2,5 cm menor ap&oacute;s o desastre.
9.&nbsp;Um inventor chin&ecirc;s criou um sism&oacute;grafo no m&iacute;nimo interessante em 132 d.C. No momento em que ocorria um terremoto, uma bola de cobre era expelida pelas bocas de drag&atilde;o no topo e ia direto para a de um sapo na base do aparelho.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/14/14115918839434.jpg" />Sism&oacute;grafo curioso inventado por chin&ecirc;s em 132 d.C.
10.&nbsp;Achou muito os 1,5 mil terremotos que ocorrem no Jap&atilde;o por ano? Pois saiba que, no mundo, s&atilde;o em torno de 500 mil detect&aacute;veis nesse per&iacute;odo. Desse montante, 100 mil podem ser sentidos, e apenas 100 causam estragos de verdade.
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Sabe mais alguma curiosidade sobre os terremotos que n&atilde;o apareceu por aqui? Aproveite para dizer quais s&atilde;o elas nos coment&aacute;rios!

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10 fatos que você provavelmente não sabe sobre os terremotos

Imagem de As 5 coisas mais curiosas encontradas no fundo do mar no megacurioso

De navio pirata a motor de espaço: descubra algumas curiosidades encontrada nos mares de todo o mundo

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As 5 coisas mais curiosas encontradas no fundo do mar

Imagem de BBC divulga vídeo impressionante de 'tempestade suja' no megacurioso

Fenômeno ocorre quando raios são vistos sobre a cratera de um vulcão

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BBC divulga vídeo impressionante de 'tempestade suja'

Imagem de Nepal deve se preparar para terremotos com muito mais força, diz estudo no megacurioso

Desastre ocorrido em abril deixou quase 10 mil mortos, mas foi considerado fraco perto do que a região ainda pode sofrer

O Nepal foi atingido por um terremoto de propor&ccedil;&otilde;es devastadoras em abril deste ano. Foram mais de 9 mil mortos, milhares de feridos e regi&otilde;es habitadas inteiras colocadas abaixo. Uma cat&aacute;strofe que afetou e comoveu o mundo inteiro. Passados alguns meses da grande trag&eacute;dia, o pa&iacute;s continua tentando se reerguer, recuperando as fam&iacute;lias desabrigadas e reconstruindo ruas, casas e cidades inteiras. De qualquer maneira, o trabalho n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil, mas a descoberta de uma equipe de pesquisadores pode (e deve) deixar a popula&ccedil;&atilde;o nepalesa mais atenta e at&eacute; retardar todo o processo de reconstru&ccedil;&atilde;o as &aacute;reas afetadas.
A constata&ccedil;&atilde;o, feita pelo geof&iacute;sico Jean-Philippe Avouac e sua equipe, da Universidade inglesa de Cambridge, revelou que o terremoto de abril pode ter sido apenas uma &ldquo;amostra&rdquo; do que pode acontecer no futuro. Os cientistas acreditam que o tremor, de magnitude 7,8 na escala Richter e que atingiu a regi&atilde;o de 80 quil&ocirc;metros a noroeste da capital Katmandu, foi originado na falha tect&ocirc;nica conhecida como Impulso Principal dos Himalaias. Segundo o l&iacute;der do estudo, essa falha produz enormes terremotos a cada s&eacute;culo.
Segundo Avouac, na realidade, o desastre de abril foi relativamente pequeno. &ldquo;Embora tenha se tratado de uma trag&eacute;dia, pois teve quase 10 mil mortos, esse tremor n&atilde;o est&aacute; inserido na fam&iacute;lia dos maiores terremotos que podem acontecer na regi&atilde;o&rdquo;, declarou ao site Live Science o pesquisador.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/13/13152258440726.jpg" />Mudan&ccedil;as na concentra&ccedil;&atilde;o de energia ficam evidentes no local onde aconteceu o terremoto de 7,8 graus na escala Richter em abril de 2015
A observa&ccedil;&atilde;o, feita sobre a regi&atilde;o do Impulso dos Himalaias, mostrou que a o tremor n&atilde;o liberou toda a tens&atilde;o que est&aacute; concentrada nas placas. Dessa forma, a energia preservada no local &eacute; suficiente para causar um desastre inimaginavelmente maior do que o ocorrido em abril. Na verdade, a tens&atilde;o liberada em abril representa apenas uma pequena fra&ccedil;&atilde;o da energia total concentrada na falha tect&ocirc;nica. &ldquo;H&aacute; uma faixa da falha com aproximadamente 120 quil&ocirc;metros de largura que est&aacute; totalmente bloqueada de uma extremidade do Himalaia a outra, em uma dist&acirc;ncia de 2 mil quil&ocirc;metros&rdquo;, revelou Avouac.
Os cientistas conseguiram estimar que a propaga&ccedil;&atilde;o do tremor aconteceu em dire&ccedil;&atilde;o ao leste e percorreu uma extens&atilde;o de 140 km com velocidade aproximada de 10,8 mil km/h. De acordo com Avouac, a libera&ccedil;&atilde;o aconteceu na parte mais baixa do Impulso Principal dos Himalaias, por baixo do local onde est&atilde;o constitu&iacute;das as montanhas que formam a cordilheira do Himalaia.
Para os pesquisadores, a tens&atilde;o de propor&ccedil;&otilde;es catastr&oacute;ficas &eacute; liberada em falhas ou rachaduras na terra, em lugares propensos a deslizamentos e nos quais h&aacute; rochas bloqueadas. S&atilde;o em locais desse tipo que aconteceram <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/42744-saiba-quais-foram-os-5-terremotos-mais-poderosos-de-que-se-tem-noticia.htm" target="_blank" title="Saiba quais foram os 5 terremotos mais poderosos de que se tem not&iacute;cia">os maiores terremotos registrados no mundo</a>. Para realizar a investiga&ccedil;&atilde;o de quanta energia foi liberada e quanto ainda restou na falha do Impulso do Himalaia ap&oacute;s o terremoto de abril, os pesquisadores usaram sism&ocirc;metros, no ch&atilde;o, e imagens de radar, enviadas por sat&eacute;lites no espa&ccedil;o, para analisar as consequ&ecirc;ncias e todo o efeito do desastre. Dessa maneira, os cientistas conclu&iacute;ram que a energia n&atilde;o liberada no Impulso dos Himalaias tem for&ccedil;a para causar estragos muito maiores que os ocorridos neste ano.
Avouac afirmou que &eacute; muito prov&aacute;vel que o terremoto de abril tenha se propagado em dire&ccedil;&atilde;o ao leste, e n&atilde;o ao oeste. Se tivesse acontecido o contr&aacute;rio, os danos poderiam ser muito piores, pois, atualmente, h&aacute; uma enorme quantidade de pessoas vivendo na regi&atilde;o frontal do Himalaia. O pesquisador lembrou que essa habita&ccedil;&atilde;o &eacute; relativamente recente e se tornou maior depois da d&eacute;cada de 60, quando foi iniciado um desmatamento na regi&atilde;o. Hoje quase n&atilde;o h&aacute; mais florestas. Antes dessa situa&ccedil;&atilde;o, a incid&ecirc;ncia de mal&aacute;ria era grande, ent&atilde;o poucas pessoas se instalavam no local.
<h2>Outro estudo</h2>
Em outra linha de pesquisa, a equipe de Avouac constatou que o tremor ocorrido em abril n&atilde;o produziu a ondas s&iacute;smicas de alta-frequ&ecirc;ncia que derrubam pr&eacute;dios mais baixos, os quais, em sua maioria, possuem pessoas morando. O l&iacute;der do estudo contou que quando ouviu que o terremoto possu&iacute;a magnitude 7,8 e aconteceu t&atilde;o perto de Katmandu, ficou transtornado. &ldquo;Eu estava preparado para mais de 300 mil mortes, quem sabe at&eacute; 400 mil&rdquo;, ressaltou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/13/13152745654733.jpg" />Como ficou a superf&iacute;cie do monte Everest ap&oacute;s o terremoto: o antes, em 23 de abril, e o depois, em 28
Avouac citou o terremoto de 2005, ocorrido na regi&atilde;o da Caxemira, outro ponto do Himalaia. Ele lembrou que a regi&atilde;o &eacute; menos habitada e que o tremor alcan&ccedil;ou 7,6 pontos na escala Richter. Mesmo assim o n&uacute;mero de mortos foi de 85 mil pessoas, um n&uacute;mero quase nove vezes maior que o total ocorrido em abril no Nepal. &ldquo;Esse tremor (...) n&atilde;o matou tantas pessoas justamente em fun&ccedil;&atilde;o da aus&ecirc;ncia de ondas s&iacute;smicas de alta-frequ&ecirc;ncia&rdquo;, explicou.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, Avouac e sua equipe monitoraram como foi exatamente a ruptura da falha, utilizando redes de GPS na &aacute;rea afetada pelo terremoto. Eles viram que o movimento para cima aconteceu com velocidade, mas a descida era mais suave, devagar. Por isso, n&atilde;o ocorreram ondas s&iacute;smicas de alta-frequ&ecirc;ncia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/13/13155151176860.jpg" height="598" width="387" />A torre de Dharahara antes do terremoto de abril
Entretanto, ao mesmo tempo em que n&atilde;o atingiu tanto as constru&ccedil;&otilde;es mais baixas, o terremoto de abril causou grandes estragos nas mais altas devido &agrave; grande incid&ecirc;ncia de ondas s&iacute;smicas de baixa-frequ&ecirc;ncia. Conforme explicou o pesquisador, essas ondas ressoaram na parte de fora da bacia da pedra-base de Katmandu e as vibra&ccedil;&otilde;es originadas foram mandadas para cima, derrubando os pr&eacute;dios altos e deixando os menores em p&eacute;.
Entre as constru&ccedil;&otilde;es atingidas est&aacute; a torre de Dharahara, monumento hist&oacute;rico e a edifica&ccedil;&atilde;o mais alta do Nepal. Ela foi constru&iacute;da por um antigo monarca nepal&ecirc;s para ser uma torre de rel&oacute;gio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/13/13155458517868.jpg" />Os destro&ccedil;os da Torre de Dhararahara: Ondas s&iacute;smicas de baixa-frequencia derrubaram constru&ccedil;&otilde;es mais elevadas
Um terremoto ocorre pela a&ccedil;&atilde;o de duas placas tect&ocirc;nicas, que, ao se movimentarem acabam indo de encontro. Enquanto uma vai para cima, a outra vai para baixo, causando os tremores e deformando a superf&iacute;cie terrestre. Sobre isso, as conclus&otilde;es do estudo realizado pela equipe do sism&oacute;logo Jean-Philippe Avouac podem significar um avan&ccedil;o na an&aacute;lise desse tipo de desastre, como o que aconteceu em abril no Nepal. De acordo com ele, isso pode significar uma boa not&iacute;cia, na medida em que &eacute; poss&iacute;vel deduzir a exist&ecirc;ncia de alguma propriedade nos grandes terremotos que impe&ccedil;a a ocorr&ecirc;ncia de muitas ondas s&iacute;smicas de alta-frequ&ecirc;ncia nas extremidades das zonas de ruptura.
<h2>O futuro</h2>
Avouac aproveitou para alertar que as pessoas que moram nessas regi&otilde;es pensem em se preparar para um desastre em grandiosas propor&ccedil;&otilde;es. &ldquo;&Eacute; importante que Os residentes nessas &aacute;reas fiquem cientes do s&eacute;rio risco da ocorr&ecirc;ncia de grandes terremotos e se preparem, construindo casas mais fortes&rdquo;, ressaltou.
Ele lembrou que, na parte oeste da falha do Himalaia, n&atilde;o h&aacute; uma libera&ccedil;&atilde;o de tens&atilde;o deste tipo desde o in&iacute;cio do s&eacute;culo XVI, portanto, a energia est&aacute; sendo concentrada no local desde a &uacute;ltima ocorr&ecirc;ncia, h&aacute; mais de 500 anos. &ldquo;Em algum momento futuro, vai ocorrer um terremoto ali e pode ser assustador&rdquo;, declarou.
Entretanto, os pesquisadores n&atilde;o conseguem estimar quando haver&aacute; o pr&oacute;ximo grande terremoto. &ldquo;Pode levar uma ou mais d&eacute;cadas para acontecer&rdquo;, completou Avouac.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/1390864-voce-acha-que-a-area-que-pode-ser-afetada-por.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; acha que a &aacute;rea que pode ser afetada por novos terremotos no Nepal deve ser evacuada?">Voc&ecirc; acha que a &aacute;rea que pode ser afetada por novos terremotos no Nepal deve ser evacuada?</a> Opine no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Nepal deve se preparar para terremotos com muito mais força, diz estudo

Imagem de Tráfico de órgãos: vilarejo no Nepal é conhecido como a ‘Aldeia do Rim’ no megacurioso

Aldeões recebem quantias irrisórias para venderem seus rins no tráfico internacional de órgãos

Provavelmente voc&ecirc; j&aacute; deve ter feito a &ldquo;piada&rdquo; de que venderia um rim para poder adquirir algum artigo de luxo. Por&eacute;m, para quem n&atilde;o sabe, a venda e o tr&aacute;fico de &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o realidades que atingem diversas comunidades ao redor do mundo. No Nepal, por exemplo, existe uma comunidade em que muita gente j&aacute; vendeu o pr&oacute;prio rim para poder sobreviver.
O pequeno vilarejo de Hokse, a 50 km de Katmandu, recebe constantemente a visita de traficantes de &oacute;rg&atilde;os que prometem coisas absurdas aos moradores. O lugar ficou conhecido como a &ldquo;Aldeia do Rim&rdquo;, j&aacute; que muitos habitantes de l&aacute; venderam seus &oacute;rg&atilde;os a pre&ccedil;os bastantes abaixo at&eacute; mesmo para o padr&atilde;o do mercado negro.
J&aacute; noticiamos aqui que um rim pode <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/22503-quer-vender-o-seu-rim-saiba-quanto-ele-vale-no-mercado-negro.htm" target="_blank">chegar a at&eacute; US$ 260 mil</a> no tr&aacute;fico internacional, mas moradores de Hokse recebem apenas US$ 2 mil pelo &ldquo;com&eacute;rcio&rdquo;. Isso quando recebem: &eacute; comum haver raptos de pessoas e &oacute;rg&atilde;os na regi&atilde;o. As cirurgias normalmente s&atilde;o feitas na &Iacute;ndia, a poucos quil&ocirc;metros do vilarejo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22193331565875.jpg" />Hokse fica a 50 km de Katmandu e pertinho da &Iacute;ndia, onde s&atilde;o feitas as extra&ccedil;&otilde;es dos rins
<h2>&ldquo;Cresce outro no lugar&rdquo;</h2>
Os traficantes usam todos os tipos de argumentos para convencer os moradores a venderem seus &oacute;rg&atilde;os. Eles falam que o corpo humano s&oacute; precisa de um rim para funcionar e que uma vez retirado outro rim cresceria no lugar. Algumas pessoas acreditam nessas lorotas, como &eacute; o caso de Geeta, de 37 anos.
M&atilde;e de quatro filhos, Geeta sempre se recusou a vender um de seus rins. Mas com a fam&iacute;lia crescendo, ela acabou cedendo &agrave; press&atilde;o para poder dar mais conforto aos seus familiares. &ldquo;Eu sempre quis minha pr&oacute;pria casa e um peda&ccedil;o de terra. E com mais filhos, eu realmente precisava disso&rdquo;, explica.
A mulher vendeu seu rim por US$ 2 mil d&oacute;lares, comprou uma casinha melhor e foi morar l&aacute; com seus filhos. Por&eacute;m, o forte terremoto que atingiu o pa&iacute;s em 25 de abril destruiu o sonho de Geeta e colocou abaixo sua casa, deixando-a sem teto e sem rim. Ela agora est&aacute; morando em um barraco improvisado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22193629219876.jpg" />Geeta vendeu seu rim por US$ 2 mil para comprar uma casa, que foi destru&iacute;da pelo terremoto de 25 de abril
<h2>Aumento do alcoolismo</h2>
O terremoto no Nepal exp&ocirc;s as mazelas da regi&atilde;o, deixando o vilarejo ainda mais vulner&aacute;vel &agrave; a&ccedil;&atilde;o dos traficantes de &oacute;rg&atilde;os. &ldquo;As pessoas est&atilde;o sentindo a inseguran&ccedil;a e o medo nos lugares que est&atilde;o vivendo.&nbsp;Elas veem muitas caras novas todos os dias, mas algumas pessoas foram identificadas como traficantes de seres humanos, que est&atilde;o tentando atrair as pessoas com promessas de bons empregos e uma vida melhor em pa&iacute;ses estrangeiros&rdquo;, explica Laxman Lamichhane, advogado e coordenador do F&oacute;rum de Prote&ccedil;&atilde;o dos Direitos Humanos no Nepal.
Essas ofertas de emprego normalmente levam as pessoas &agrave; &Iacute;ndia, onde elas perdem seus rins e voltam para casa com apenas US$ 150 d&oacute;lares. &ldquo;Deram uma inje&ccedil;&atilde;o em mim que me fez ficar inconsciente por 24 horas. Quando acordei, eu estava em uma cama de hospital e haviam tomado o meu rim&rdquo;, conta Ganesh Bahamur Damai, v&iacute;tima dos traficantes.
Ao retornarem para Hokse, muitas dessas pessoas ludibriadas acabam se tornando alvo de fofocas de outros alde&otilde;es. Por causa disso, problemas como o alcoolismo est&atilde;o crescendo entre os habitantes. Mesmo o governo nepal&ecirc;s tendo aprovado uma lei em 2007 que pro&iacute;be a venda de rins, acredita-se que a pr&aacute;tica dever&aacute; aumentar ap&oacute;s o terremoto que devastou pa&iacute;s.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13725718-conheca-a-vila-do-nepal-conhecida-como-aldeia-do-rim.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Conhe&ccedil;a a vila do Nepal conhecida como " aldeia=" do=" rim=">Conhe&ccedil;a a vila do Nepal conhecida como "Aldeia do Rim".</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Tráfico de órgãos: vilarejo no Nepal é conhecido como a ‘Aldeia do Rim’

Imagem de “The Really Big One”: alerta sobre grande terremoto volta à mídia dos EUA no megacurioso

Especialistas discutem sobre a probabilidade de a região do Nordeste Pacífico seja arrasada por megatremor

O lan&ccedil;amento do filme &ldquo;Terremoto &ndash; A Falha de San Andreas&rdquo; em maio deste ano fez com que o t&atilde;o antecipado The Big One voltasse a ser discutido por especialistas &mdash; e fatalistas &mdash; mundo afora. E aqui no Mega Curioso mesmo n&oacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/71416-terremoto-o-que-aconteceria-se-o-big-one-acontecesse-de-verdade.htm" target="_blank">postamos uma mat&eacute;ria</a> na qual explicamos o que poder&aacute; acontecer quando o sismo realmente acontecer. Alerta de spoiler: o tremor real, apesar de tr&aacute;gico, ser&aacute; bem menos catacl&iacute;smico do que o do cinema.
<h2>The Big One</h2>
Conforme explicamos na nossa mat&eacute;ria sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/71416-terremoto-o-que-aconteceria-se-o-big-one-acontecesse-de-verdade.htm" target="_blank">The Big One</a>, embora a Falha de San Andreas seja a mais conhecida &mdash; bem como uma das falhas mais vastamente estudadas do mundo &mdash;, ela n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica na costa oeste dos Estados Unidos, nem a &uacute;nica caracter&iacute;stica geol&oacute;gica que oferece grandes riscos na regi&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/17/17182904269095.jpg" />
Um pouco mais ao norte, mais precisamente ao longo do norte da Calif&oacute;rnia, do Oregon, Washington e da Columbia Brit&acirc;nica, se encontra a zona de subduc&ccedil;&atilde;o Cascadia &mdash; e essa a&iacute; sim, quando resolver liberar toda a sua ira, poder&aacute; provocar um megaterremoto que sacudir&aacute; a regi&atilde;o pra valer, podendo bater entre 8,7 e 9,2 na Escala de Richter.
Nessa zona existem duas placas tect&ocirc;nicas sob o Pac&iacute;fico, e uma delas est&aacute; deslizando sob a outra. O problema &eacute; que esse movimento resulta em um enorme ac&uacute;mulo de press&atilde;o que, mais cedo ou mais tarde, precisa ser liberada. E quando isso acontecer, uma enorme por&ccedil;&atilde;o do Noroeste Pac&iacute;fico ser&aacute; &ldquo;engolida&rdquo; &mdash; provocando o que muitos especialistas acreditam que poder&aacute; ser o pior desastre natural da Hist&oacute;ria dos Estados Unidos.
<h2>The Really Big One</h2>
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Esta semana, Kathryn Schulz do <a href="http://www.newyorker.com/magazine/2015/07/20/the-really-big-one" target="_blank">The New Yorker</a> publicou um artigo que deu o que falar na m&iacute;dia norte-americana. Isso porque um novo relat&oacute;rio de levantamento de riscos foi publicado recentemente, trazendo algumas previs&otilde;es um tanto quanto alarmantes sobre a situa&ccedil;&atilde;o da zona de subduc&ccedil;&atilde;o Cascadia.
Batizado por Kathryn de &ldquo;The Really Big One&rdquo; &mdash; ou algo como &ldquo;O Grand&atilde;o Mesmo!&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &mdash;, segundo os especialistas, esse violento terremoto poder&aacute; arrasar resid&ecirc;ncias e edif&iacute;cios, destruir plantas de distribui&ccedil;&atilde;o e infraestrutura de rede el&eacute;trica, al&eacute;m de possivelmente fazer com que o limite do continente descenda quase 10 metros, liquefazendo boa parte do solo.
Os especialistas tamb&eacute;m preveem que, apenas 15 minutos depois do tremor, um gigantesco tsunami &mdash; um pared&atilde;o de &aacute;gua com mais de 1.100 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o &mdash; atinja a costa noroeste dos EUA, &ldquo;varrendo&rdquo; a &aacute;rea. E as estimativas s&atilde;o de que mais de 13 mil pessoas percam suas vidas na cat&aacute;strofe, sem falar que mais de um milh&atilde;o ficar&aacute; desabrigada, e mais de dois milh&otilde;es n&atilde;o ter&atilde;o acesso a &aacute;gua ou comida durante meses.
<h2>Exagero?</h2>
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De acordo com Kenneth Murphy, diretor da FEMA &mdash; Ag&ecirc;ncia Federal de Gest&atilde;o de Emerg&ecirc;ncias do governo dos EUA &mdash; a regi&atilde;o ser&aacute; completamente arrasada. Al&eacute;m disso, ao contr&aacute;rio do Jap&atilde;o, que desenvolveu sistemas de alerta de terremotos que automaticamente bloqueia linhas f&eacute;rreas e plantas da rede el&eacute;trica, al&eacute;m de avisar hospitais para que as cirurgias sejam interrompidas e soar alarmes para a popula&ccedil;&atilde;o, os EUA n&atilde;o contam com nada disso.
Por outro lado, apesar de todo esse falat&oacute;rio ter gerado uma &mdash; pequena &mdash; onda de p&acirc;nico, outro especialista, John Vidale, da Pacific Northwest Seismic Network, que monitora a atividade s&iacute;smica na regi&atilde;o do Nordeste Pac&iacute;fico, pediu calma. Segundo explicou, caso o The Really Big One aconte&ccedil;a em breve, o cen&aacute;rio n&atilde;o deve ser t&atilde;o devastador como o que foi descrito.
Conforme disse, podem ocorrer interrup&ccedil;&otilde;es nas comunica&ccedil;&otilde;es, e o transporte pode se tornar ca&oacute;tico. Com isso, lojas e mercados poder&atilde;o sofrer temporariamente com a escassez de produtos, mas a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o precisa temer nada apocal&iacute;ptico. Com respeito &agrave; previs&atilde;o de que o megaterremoto aconte&ccedil;a nos pr&oacute;ximos 50 anos, Vidale revelou que a probabilidade &eacute; estimada em uma chance em tr&ecirc;s.

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“The Really Big One”: alerta sobre grande terremoto volta à mídia dos EUA

Imagem de Terremoto: o que aconteceria se o Big One acontecesse de verdade? no megacurioso

A falha de San Andreas pode gerar uma catástrofe tão grande que abalaria toda a Califórnia e geraria incêndios incontroláveis 

No filme &ldquo;Terremoto &ndash; A falha de San Andreas&rdquo;, um tremor gigantesco atinge o estado da Calif&oacute;rnia, nos EUA, devastando toda a regi&atilde;o e liberando um imenso tsunami que derruba a Golden Gate &ndash; um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/44896-os-10-locais-mais-estranhos-para-se-matar.htm" target="_blank">locais favoritos dos suicidas</a>.
Embora a ideia possa parecer absurda, os produtores do filme consultaram Thomas Jordan, diretor do Centro de Terremotos do Sul da Calif&oacute;rnia, antes de come&ccedil;ar as grava&ccedil;&otilde;es. Todavia, o cientista brinca que eles n&atilde;o escutaram nenhum de seus conselhos.
Tirando os exageros de Hollywood e as sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o presentes na pel&iacute;cula &ndash; afinal, ela &eacute; protagonizada por The Rock &ndash;, a Calif&oacute;rnia n&atilde;o est&aacute; livre do terremoto Big One. Na verdade, ele est&aacute; se aproximando e causar&aacute; muitos desastres na regi&atilde;o. &ldquo;Acreditamos que o sul da Calif&oacute;rnia est&aacute; sobrecarregado e que a press&atilde;o do local est&aacute; bem grande. Quando os tremores come&ccedil;arem, eles podem durar v&aacute;rios anos&rdquo;, explica o sismologista americano Ned Field.
Segundo o ge&oacute;logo Mark Legg, existem diversas falhas com potencial para criar terremotos de magnitude 8.0 na escala Richter, os quais podem formar tsunamis a 144 quil&ocirc;metros da costa californiana. H&aacute; d&eacute;cadas que surgem evid&ecirc;ncias dos perigos causados pelas fissuras de mais de 20 milh&otilde;es de anos, localizadas na &aacute;rea conhecida pelos cientistas como California Continental Borderland.
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<h2>O risco real de um terremoto</h2>
A Calif&oacute;rnia est&aacute; situada na borda entre duas grandes placas tect&ocirc;nicas &ndash; a Pac&iacute;fica, que se move para o noroeste, e a Norte-americana, que desliza para o sudeste. As duas n&atilde;o se encontram apenas em uma linha; na verdade elas se cruzam com dezenas de falhas s&iacute;smicas. A San Andreas &eacute; a mais perigosa, pois gera os terremotos mais danosos para os californianos.
Em 1906, a parte norte de San Andreas atingiu San Francisco, mas j&aacute; faz algum tempo que a falha ao sul n&atilde;o rompe. Em geral, o Sul da Calif&oacute;rnia costuma passar por abalos a cada 110 a 140 anos. O &uacute;ltimo grande tremor ocorrido perto de Los Angeles atingiu magnitude de 7.9 e aconteceu em Fort Tejon, em 1857. Mais ao sul, pr&oacute;ximo de Palm Springs, o lapso n&atilde;o ocorre h&aacute; mais de 300 anos. &ldquo;Eventualmente ele tem que acontecer&rdquo;, revela Jordan.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/04/04112354787195.jpg" />Terremoto que abalou San Francisco, em 1906
Embora os sismologistas n&atilde;o possam prever quando isso se suceder&aacute;, eles costumam fazer predi&ccedil;&otilde;es de tempos em tempos sobre o assunto. A &uacute;ltima an&aacute;lise, publicada este ano pela <a href="http://www.usgs.gov/" target="_blank">USGS</a>, estima 7% de chances de que um terremoto de magnitude 8 aconte&ccedil;a na Calif&oacute;rnia nos pr&oacute;ximos 30 anos.
Segundo Thomas, um tremor de 8.3 s&oacute; aconteceria se a falha San Andreas rompesse inteira, desde a borda do M&eacute;xico at&eacute; o norte da Calif&oacute;rnia. Todavia, as chances de que isso ocorra s&atilde;o muito pequenas.
<h2>O que aconteceria se o Big One ocorresse?</h2>
Para descobrir de forma real&iacute;stica o que aconteceria em um cen&aacute;rio em que o Big One ocorresse, uma equipe de especialistas se juntou e criou o estudo chamado <a href="http://pubs.usgs.gov/of/2008/1150/" target="_blank">ShakeOut scenario</a>. Nele, os sismologistas modelaram como o ch&atilde;o tremeria para que outros analistas, incluindo engenheiros e cientistas sociais, usassem as informa&ccedil;&otilde;es para estimar o resultado dos danos e do impacto.
Se o &ldquo;Grand&atilde;o&rdquo; acordasse, ele atravessaria por toda a Calif&oacute;rnia, derrubando pr&eacute;dios, arrasando estradas e danificando as linhas de &aacute;gua, luz e telefone. Mas o terremoto seria apenas o in&iacute;cio da cat&aacute;strofe.
Centenas de inc&ecirc;ndios come&ccedil;ariam a acontecer, e com as rodovias bloqueadas e o sistema de &aacute;gua danificado, os servi&ccedil;os de emerg&ecirc;ncia n&atilde;o conseguiriam suprir a demanda. As pequenas queimadas se tornariam maiores, devastando se&ccedil;&otilde;es inteiras de Los Angeles.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/04/04112603378196.jpg" />Cena do filme "Terremoto &ndash; A falha de San Andreas"
Todas as redes que levam g&aacute;s, eletricidade e luz para L.A. passam pela San Andreas. Logo, elas seriam afetadas pelos tremores e n&atilde;o poderiam ser consertadas durante muitos meses. Ainda que a maioria dos pr&eacute;dios modernos sobreviva ao abalo, muitos teriam suas estruturas prejudicas e inutiliz&aacute;veis. O feito p&oacute;s-choque continuaria afetando o estado durante alguns dias, contribuindo com a destrui&ccedil;&atilde;o.
A equipe de cientistas ficou surpresa com a extens&atilde;o dos inc&ecirc;ndios que aconteceriam devido ao terremoto. Por&eacute;m, segundo a sismologista Lucy Jones, o efeito seria ainda mais devastador se as rajadas de Santa Monica estivessem ocorrendo durante a cat&aacute;strofe.
Esses ventos sazonais sopram poeira e ar seco da terra para a costa, aumentando assim o risco de fogos incontrol&aacute;veis. Al&eacute;m disso, as reservas de &aacute;gua que n&atilde;o fossem atingidas pela San Andreas durariam no m&aacute;ximo seis meses.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/04/04112846493198.jpg" />
<h2>Preju&iacute;zo e mortes</h2>
No total, um terremoto t&atilde;o grande custaria US$ 200 bilh&otilde;es (mais de R$ 600 bilh&otilde;es) em danos, deixando 50 mil feridos e 2 mil mortos. Mas o problema n&atilde;o &eacute; s&oacute; perecer durante o abalo, e sim se tornar miser&aacute;vel ap&oacute;s o acontecimento e ter de deixar seu lar &ndash; ou o que restou dele &ndash; no Sul da Calif&oacute;rnia.
Tudo o que &eacute; necess&aacute;rio para que uma cidade exista, incluindo alimenta&ccedil;&atilde;o, eletricidade, sistema de esgoto, telecomunica&ccedil;&atilde;o, rodovias e &aacute;gua, seria atingido e possivelmente n&atilde;o poderia ser restaurado durante alguns anos. Sem uma estrutura funcional, a economia local entraria em colapso e as pessoas abandonariam Los Angeles.
Pelo visto, o desastre mostrado no filme &ldquo;Terremoto &ndash; A falha de San Andreas&rdquo; n&atilde;o &eacute; t&atilde;o exagerado quanto parece, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Terremoto: e se o Big One acontecesse de verdade?

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O vulcão chileno e os recentes terremotos no Nepal dominaram os noticiários mundo afora nas últimas semanas, mas as desgraças que estão acontecendo no Planeta Azul são mais tensas ainda

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